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SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 2004 EXCELENTES RESULTADOS EM TRANSAÇÕES CORRENTES

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C

APITAIS

E

STRANGEIROS

Transações Correntes

No primeiro mês do ano, as transações correntes atingiram o superávit de US$ 669 milhões, bem acima do saldo de US$ 154 milhões de janeiro de 2003. Tal performance contribuiu para que o saldo da conta corrente no acumulado em 12 meses fosse superavitário em 0,9% do PIB, contrastando com o acumulado equivalente observado em janeiro/2003: déficit de 1,4% do PIB.

A balança comercial – novamente – foi o destaque: saldo positivo de US$ 1,6 bilhão, superando o resultado de US$ 1,2 bilhão do mês correspondente do ano anterior.

Outra contribuição relevante para o bom resultado do balanço de pagamentos em geral e da conta corrente em particular foi o nível mais baixo das despesas líquidas com serviços. O valor correspondente a janeiro/2004 somou US$ 84 milhões, contra US$ 190 milhões em janeiro do ano passado. Destaque-se o superávit de US$ 100 milhões em viagens internacionais – o melhor resultado da história desse item. Os dispêndios líquidos com

As transações correntes iniciaram 2004 com um superávit de US$ 669 milhões. A balança comercial contribuiu para tanto

com um superávit de US$ 1,6 bilhão.

A conta de serviços também contribuiu para o referido resultado, porém a conta de rendas atuou em

sentido contrário.

Conjuntamente, as principais fontes de financiamento, tanto as de curto quanto as de médio e longo prazos, experimentaram números ainda melhores do que

os do mês anterior.

Destaque-se o alto patamar da taxa de rolagem dos empréstimos em geral, particularmente aqueles

do setor privado.

A despeito de tanto, não custa lembrar que o endividamento externo brasileiro permanece assaz elevado para os

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transportes ficaram estáveis vis-à-vis o montante de janeiro/ 2003, enquanto os gastos líquidos referentes a aluguel de equipamentos se situaram em US$ 143 milhões.

A despeito deste resultado em serviços, a redução do déficit da conta de serviços e rendas foi de apenas 6,9%. Ou seja, as remessas líquidas de renda para fora do País não permitiram uma melhora mais substantiva nas transações correntes. Em janeiro último, o saldo ficou negativo em US$ 1,08 bilhão, nível praticamente igual ao de janeiro do ano passado: o déficit atingira US$ 1,05 bilhão.

Os dados a seguir ilustram o desempenho das transações correntes em janeiro de 2004.

Transações Correntes e Balança Comercial - US$ Milhões

-1.500 -1.000 -500 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 Transações correntes 154 -208 167 -957 872 474 740 1.217 1.327 59 -143 349 669 Balança comercial 1.155 1.115 1.536 1.721 2.518 2.354 2.055 2.673 2.667 2.541 1.731 2.759 1.588 jan-03 fev-03 mar-03 abr-03 mai-03 jun-03 jul-03 ago-03 set-03 out-03 nov-03 dez-03 jan-04

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Déficit em Transações Correntes - % PIB, Acumulado em 12 Meses 4,6 4,4 4,3 4,0 4,0 3,9 3,8 3,5 3,2 2,8 2,3 2,0 1,7 1,4 1,2 0,9 0,7 0,1 -0,3 -0,5 -0,7 -0,7 -0,7 -0,7 -0,8 -0,9 dez/ 0 1 jan/ 02 fe v/ 0 2 ma r/ 0 2 abr /0 2 ma i/0 2 jun/ 02 ju l/0 2 ago/ 02 se t/0 2 o u t/0 2 nov/ 0 2 dez/ 0 2 jan/ 03 fe v/ 0 3 ma r/ 0 3 abr /0 3 ma i/0 3 jun/ 03 ju l/0 3 ago/ 03 se t/0 3 o u t/0 3 nov/ 0 3 dez/ 0 3 jan/ 04

Fonte: Banco Central do Brasil – Série Especial do Balanço de Pagamento. Elaboração Própria.

Transações Correntes e Balança Comercial Valores Acumulados em 12 Meses - US$ Bilhões

-40 -35 -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 jan/ 99 abr /9 9 ju l/9 9 ou t/9 9 jan/ 00 abr /0 0 ju l/0 0 ou t/0 0 jan/ 01 abr /0 1 ju l/0 1 ou t/0 1 jan/ 02 abr /0 2 ju l/0 2 ou t/0 2 jan/ 03 abr /0 3 ju l/0 3 ou t/0 3 jan/ 04

Transações correntes Balança comercial Fonte: Banco Central do Brasil – Série Especial do Balanço de Pagamento. Elaboração Própria.

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Viagens Internacionais e Outros Serviços - US$ Milhões -700 -600 -500 -400 -300 -200 -100 0 100 200 Viagens internacionais 55 46 16 9 -12 -49 -14 36 13 -11 57 72 100 Outros serviços -255 -335 -338 -487 -447 -525 -388 -537 -557 -563 -272 -601 -184 jan-03 fev-03 mar-03 abr-03 mai-03 jun-03 jul-03 ago-03 set-03 out-03 nov-03 dez-03 jan-04

Fonte: Banco Central do Brasil – Série Especial do Balanço de Pagamento. Elaboração Própria.

Juros e Lucros e Dividendos - US$ Milhões

-1.800 -1.600 -1.400 -1.200 -1.000 -800 -600 -400 -200 0 Lucros e dividendos -121 -261 -512 -702 -552 -382 -306 -401 -255 -545 -625 -979 -94 Juros -935 -982 -711 -1.708 -856 -1.127 -1.042 -800 -776 -1.609 -1.285 -1.186 -1.007

jan-03 fev-03 mar-03 abr-03 mai-03 jun-03 jul-03 ago-03 set-03 out-03 nov-03 dez-03 jan-04

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Os Fluxos de Capitais

A conta de capital e financeira apresentou um notável superávit: US$ 3,8 bilhões em janeiro último. A magnitude dessa cifra colaborou destacadamente para o resultado positivo do balanço de pagamentos, de US$ 4,2 bilhões. Nesse sentido, há de se destacar os desembolsos de médio e longo prazos, de US$ 2,6 bilhões, e uma elevada taxa de rolagem da amortização das dívidas de médio e longo prazos, em particular a do setor privado. Aliás, o valor total das principais fontes de financiamento do setor externo (empréstimos de curto e de médio e longo prazos, investimentos em carteira e IDE) alcançou US$ 5 bilhões no mês, mantendo o nível alcançado em dezembro/2003 (US$ 4,9 bilhões). Em janeiro do ano passado, quando a crise do financiamento externo ainda não havia sido superada, este valor foi de US$ 2,5 bilhões. Os destaques do mês foram:

• Os empréstimos de curto prazo somaram US$ 496 milhões. Em que pese tal montante ter ficado aquém daquele registrado em janeiro 2003, representou uma recuperação digna de nota frente ao que se observou no mês anterior (dezembro de 2003). Esse desempenho favorável está bastante atrelado ao crédito comercial para fornecedores.

• Tomando-se um intervalo de 12 meses, o IDE de janeiro só não foi melhor do que os resultados líquidos de novembro e dezembro de 2002. O ingresso líquido de investimentos externos diretos foi de US$ 993 milhões no mês em questão.

• A entrada líquida de investimentos em ações e títulos de renda fixa de longo prazo totalizou US$ 433 milhões. Tirando o expressivo resultado de dezembro/2003, janeiro último logrou o maior volume de ingresso líquido desde o primeiro mês do ano passado. • Os desembolsos de médio e longo prazosexperimentaram crescimento em relação ao

resultado de dezembro de 2003, atingindo US$ 3 bilhões. Nos últimos 12 meses, apenas em abril/2003 verificou-se cifra superior.

Empréstimos de Curto Prazo (Líquido) - US$ Milhões

-2.000 -1.500 -1.000 -500 0 500 1.000

Crédito comercial - fornecedores (líquido) 12 -134 -746 719 742 -354 806 -384 -863 594 885 608 695 Empréstimos e financ. (líquido) -217 289 916 -1.070 -730 -177 -901 -903 -533 16 -304 -106 -246 Títulos de renda fixa CP - neg. no ext. 820 341 696 329 1 -515 -64 -250 -114 -315 -131 -472 48 Emprést. de curto prazo 615 496 865 -22 13 -1.046 -159 -1.537 -1.510 295 450 31 496

jan-03 fev-03 mar-03 abr-03 mai-03 jun-03 jul-03 ago-03 set-03 out-03 nov-03 dez-03 jan-04

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Investimento Estrangeiro - US$ Milhões -200 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000

Invest. estrang. direto 905 788 284 796 541 186 1.247 980 739 314 1.954 1.409 993 Invest. estrang. em carteira 133 93 -84 329 55 147 117 297 408 415 420 806 433 jan-03 fev-03 mar-03 abr-03 mai-03 jun-03 jul-03 ago-03 set-03 out-03 nov-03 dez-03 jan-04

Fonte: Banco Central do Brasil – Série Especial do Balanço de Pagamento. Elaboração Própria.

Desembolsos de Empréstimos e

Amortizações de Médio e Longo Prazo - US$ Milhões

-5.000 -4.000 -3.000 -2.000 -1.000 0 1.000 2.000 3.000 4.000 Amortiz. de m. e l. prazo -1.518 -1.181 -2.071 -2.433 -1.422 -3.052 -2.202 -4.060 -1.410 -2.033 -2.200 -3.473 -1.593 Desemb. de m. e l. prazo 875 902 762 2.216 1.993 3.248 1.423 2.734 2.181 2.475 1.539 2.652 3.049 Desembolsos menos amortizações -643 -279 -1.309 -217 571 196 -778 -1.326 771 442 -662 -821 1.456 jan-03 fev-03 mar-03 abr-03 mai-03 jun-03 jul-03 ago-03 set-03 out-03 nov-03 dez-03 jan-04

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Ainda sobre os desembolsos de médio e longo prazo, note-se que o saldo entre desembolsos e amortizações de médio e longo prazos em janeiro de 2004 foi o maior a contar de janeiro do ano passado: US$ 1,4 bilhão. Desse modo, a rolagem de vencimentos (razão amortizações/ desembolsos de novos empréstimos de médio e longo prazos) alcançou o expressivo patamar de 191,4%. Vale lembrar que no mesmo mês do ano passado, essa taxa registrara apenas 57,6%, enquanto para o ano como um todo a média atingiu 84,6%.

• Foram captados US$ 100 milhões em bônus de médio e longo prazos sem que ocorressem amortizações. A captação líquida por notes e commercial papers, por sua vez, atingiu US$ 2 bilhões. Tal montante foi devido principalmente à captação de US$ 2,3 bilhões. Isso explica a excepcional taxa de rolagem de bônus, notes e commercial papers, de mais de 820%.

• Já a taxa de rolagem do crédito de fornecedores (crédito comercial), apresentou melhora relativamente ao mês anterior, muito embora as amortizações ainda superem os desembolsos (-US$ 85 milhões).

• Os desembolsos menos amortizações dos demais empréstimos e financiamentos de médio e longo prazos também permaneceram negativos: US$ 599 milhões. A taxa de rolagem ficou em 48% em janeiro último.

Adicionalmente, o setor privado brasileiro se beneficiou bastante dos níveis de rolagem vigentes no mês em causa. A taxa de rolagem para empréstimos a médio e longo prazos das empresas chegou a 230%. No mesmo período de 2003, a referida taxa era de somente 16%, enquanto a média anual atingiu 98,9%.

Rolagem - Desembolsos / Amortizações (Médio e Longo Prazo) - %

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

Bônus, notes e c. papers 4 160 20 63 375 597 51 52 355 197 76 106 820

Crédito comercial - forneced. 54 94 61 52 49 51 71 99 91 30 48 32 42

Empréstimos e financiam. 76 65 46 123 68 31 69 132 66 76 66 67 48

Total 58 76 37 91 140 106 65 67 155 122 70 76 191

jan-03 fev-03 mar-03 abr-03 mai-03 jun-03 jul-03 ago-03 set-03 out-03 nov-03 dez-03 jan-04

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Desembolsos Menos Amortizações (Médio e Longo Prazo) - US$ Milhões -2.000 -1.500 -1.000 -500 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 Bônus -20 0 -555 -644 1.075 1.550 3 -1.526 1.235 1.102 0 100 100

Notes e commercial papers -316 68 -97 244 -128 451 -281 -34 -159 -237 -233 -39 2.040 jan-03 fev-03 mar-03 abr-03 mai-03 jun-03 jul-03 ago-03 set-03 out-03 nov-03 dez-03 jan-04

Fonte: Banco Central do Brasil – Série Especial do Balanço de Pagamento. Elaboração Própria.

Desembolsos Menos Amortizações (Médio e Longo Prazo) - US$ Milhões

-1.900 -1.500 -1.100 -700 -300 100 500

Crédito comercial - fornecedores -62 -6 -62 -83 -90 -85 -41 -1 -12 -233 -64 -151 -85 Empréstimos e financiamentos -245 -341 -595 266 -286 -1.720 -459 235 -292 -191 -364 -730 -599 jan-03 fev-03 mar-03 abr-03 mai-03 jun-03 jul-03 ago-03 set-03 out-03 nov-03 dez-03 jan-04

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Desembolsos Menos Amortizações dos Empréstimos de Médio e Longo Prazo e Empréstimos de Curto Prazo (Líquido) - US$ Milhões

-2.000 -1.500 -1.000 -500 0 500 1.000

Emprést. de médio e l. prazo -643 -279 -1.309 -217 571 196 -778 -1.326 771 442 -662 -821 1.456

Emprést. de curto prazo 615 496 865 -22 13 -1.046 -159 -1.537 -1.510 295 450 31 496

jan-03 fev-03 mar-03 abr-03 mai-03 jun-03 jul-03 ago-03 set-03 out-03 nov-03 dez-03 jan-04

Fonte: Banco Central do Brasil – Série Especial do Balanço de Pagamento. Elaboração Própria.

As linhas de crédito interbancárias em janeiro, a exemplo do que ocorreu no mês precedente, cresceu, alcançando US$ 13,7 bilhões. No entanto as linhas para exportação sofreram ligeiro recuo comparativamente a dezembro/ 2003, ficando em US$7,7 bilhões.

Os fluxos totais de capitais estrangeiros e brasileiros experimentaram saldos positivos no primeiro mês de 2004. O fluxo total chegou a US$ 5,2 bilhões. Alia-se a tanto o aumento nas reservas internacionais líquidas ajustadas, subindo de US$ 21 bilhões para US$ 25 bilhões. Cumpre mencionar que, apesar desse incremento, tal patamar ainda está longe de ser confortável.

(10)

Evolução das Linhas Interbancárias - US$ Milhões 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 jan/ 01 fe v/ 01 ma r/ 01 abr /0 1 ma i/0 1 jun/ 01 ju l/0 1 ago/ 01 se t/0 1 ou t/0 1 nov/ 01 dez/ 01 jan/ 02 fe v/ 02 ma r/ 02 abr /0 2 ma i/0 2 jun/ 02 ju l/0 2 ago/ 02 se t/0 2 ou t/0 2 nov/ 02 dez/ 02 jan/ 03 fe v/ 03 ma r/ 03 abr /0 3 ma i/0 3 jun/ 03 ju l/0 3 ago/ 03 se t/0 3 ou t/0 3 nov/ 03 dez/ 03 jan/ 04

Exportação Importação Demais¹ Total

Fonte: Banco Central do Brasil.

Nota: 1 Inclui Resolução 2.770, antiga 63, overdrafts, time deposits, certificate of deposits e operações de repo.

Contas CC5: Saídas Líquidas de Recursos - US$ Milhões

175 392 389 272 5 91 -47 74 58 215 132 -74 110

jan/03 fev/03 mar/03 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03 dez/03 jan/04 Fonte: Banco Central do Brasil.

(11)

Fluxo de Capitais - US$ Milhões -4.000 -3.000 -2.000 -1.000 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000

Fluxo de capitais estrangeiros 2.388 2.318 1.953 3.525 2.481 2.544 2.567 2.572 1.955 3.589 4.645 4.950 4.993 Fluxo de capitais brasileiros -487 -1.181 -279 -1.325 -555 269 -1.277 314 -1.183 -351 -3.047 -1.796 205 Fluxo líquido de capitais 1.901 1.137 1.674 2.199 1.927 2.813 1.290 2.886 772 3.239 1.598 3.154 5.198

jan-03 fev-03 mar-03 abr-03 mai-03 jun-03 jul-03 ago-03 set-03 out-03 nov-03 dez-03 jan-04

Fonte: Banco Central do Brasil – Série Especial do Balanço de Pagamento. Elaboração Própria.

Reservas Internacionais Líquidas Ajustadas - US$ Bilhões

38 51 60 52 34 24 32 28 28 28 29 29 28 27 25 23 21 18 18 16 18 17 17 16 17 18 18 18 19 21 20 21 25 Dez/ 94 Dez/ 95 Dez/ 96 Dez/ 97 Dez/ 98 Dez/ 99 Dez/ 00 Dez/ 01 Jan/ 02 Fev/ 02 Ma r/ 02 Abr /02 Ma i/0 2 Jun/ 02 Jul /02 Ago/ 02 S et/0 2 O ut/0 2 Nov/ 02 Dez/ 02 Jan/ 03 Fev/ 03 Ma r/ 03 Abr /03 Ma i/0 3 Jun/ 03 Jul /03 Ago/ 03 S et/0 3 O ut/0 3 Nov/ 03 Dez/ 03 Jan/ 04

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US$ milhões

Jan Jan-Dez Ano Jan Ano6/

Usos -1.365 -23.129 -23.129 -924 -43.700 Transações correntes 154 4.051 4.051 669 -3.900 Balança comercial 1.155 24.825 24.825 1.588 20.000 Exportações 4.805 73.084 73.084 5.800 76.000 Importações -3.650 -48.260 -48.260 -4.212 56.000 Serviços e rendas -1.246 -23.640 -23.640 -1.160 -26.400 Juros -935 -13.020 -13.020 -1.007 -13.900 Lucros e dividendos -121 -5.640 -5.640 -94 -5.800 Viagens internacionais 55 218 218 100 -600 Demais -245 -5.197 -5.197 -159 -6.100 Transferências unilaterais correntes 245 2.867 2.867 241 2.500 Amortizações de médio e longo prazos1/ -1.518 -27.180 -27.180 -1.593 -39.700

Bônus, notes e commercial papers2/ -350 -10.258 -10.258 -297 -22.200

Crédito de fornecedores -4 -352 -352 -10 -10 Empréstimos3/ -1.032 -14.956 -14.956 -1.150 -14.900

Fontes 1.365 23.129 23.129 924 43.700

Conta capital 30 498 498 39 500

Investimentos estrangeiros diretos 905 10.144 10.144 993 13.000 Participação no capital (líquido) 727 9.320 9.320 1.182 12.000 Empréstimos intercompanhias (líquido) 178 823 823 -190 1.000 Inv. em papéis domésticos de longo prazo e ações 133 3.135 3.135 433 3.000 Desembolsos de médio e longo prazos4/ 875 23.001 23.001 3.049 34.400

Bônus, notes e commercial papers 14 11.816 11.816 2.437 20.600 Crédito de fornecedores 74 1.075 1.075 62 1.400 Empréstimos 788 10.110 10.110 551 12.400 Ativos brasileiros no exterior -274 -7.197 -7.197 422 -5.000 Empréstimos ao Banco Central (FMI) 0 4.769 4.769 0 -4.400 Curto prazo e demais5/ 408 -2.725 -2.725 190 10

Ativos de reservas -713 -8.496 -8.496 -4.202 2.200 Fonte: Banco Central do Brasil - Nota para Imprensa: Setor Externo , Quadro II, 21/01/2004.

* Dados preliminares.

2/ Inclui projeções de exercícios de put/call de US$1,3 bilhão para 2003.

3/ Registra amortizações de empréstimos concedidos por bancos estrangeiros, compradores, agências e organismos. 4/ Exclui desembolsos de empréstimos intercompanhias.

6/ Projeção.

5/ Registra títulos de renda fixa de curto prazo negociados no País e negociados no exterior, empréstimos de curto prazo, crédito comercial de curto

prazo, derivativos financeiros, depósitos de não-residentes, outros passivos e erros e omissões.

2004* 2003*

Setor Externo: Usos e Fontes de Recursos

1/ Registra amortizações de crédito de fornecedores de médio e longo prazos, empréstimos de médio e longo prazos e papéis de médio e longo prazos

colocados no exterior. Exclui amortizações de empréstimos tomados pelo Banco Central e de empréstimos intercompanhias.

Dívida Externa

A dívida externa (exclusive empréstimos intercompanhias) estimada pelo Banco Central registrou em novembro/2003, US$ 219,7 bilhões, ficando estável em relação ao resultado do final do terceiro trimestre do ano passado.

Como vem acontecendo, o endividamento externo, medido em percentual do PIB, acusou novo recuo, atingindo 44,4% do PIB. Em percentual das exportações, a dívida externa também se retraiu e ficou em 307%.

Entretanto, apesar de todos os dados positivos arrolados até aqui, não custa lembrar que, em termos comparativos, a dívida brasileira persiste como a maior entre as economias emergentes, exigindo saldos ainda maiores nas transações correntes e no IDE. Devido a isto, os pagamentos de juros da dívida externa brasileira consomem cerca de 20% das exportações de bens e serviços do país, um percentual que é duas a três vezes superior ao da maioria dos países emergentes. Este é um fator de vulnerabilidade externa que não deixa alternativa ao

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Dívida Externa (Exclusive Empréstimos Intercompanhias) - Em % PIB 22,3 37,7 36,5 36,0 35,0 37,0 45,3 45,9 45,7 45,2 44,4 42,0 40,4 41,2 23,7 45,8 45,5 42,6 28,4 40,8 20 25 30 35 40 45 50 4T 1996 4T 1997 4T 1998 4T 1999 1T 2000 2T 2000 3T 2000 4T 2000 1T 2001 2T 2001 3T 2001 4T 2001 1T 2002 2T 2002 3T 2002 4T 2002 1T 2003 2T 2003 3T 2003 nov/ 03

Fonte: Banco Central do Brasil – Séries Temporais. Elaboração Própria.

Dívida Externa (Exclusive Empréstimos Intercompanhias) Em % Exportações 307,0 315,6 359,0 320,4 374,2 403,0 339,0 361,6 360,6 372,9 469,9 371,1 349,1 437,6 451,5 359,2 415,2 393,8 393,5 363,0 300 320 340 360 380 400 420 440 460 480 4T 1996 4T 1997 4T 1998 4T 1999 1T 2000 2T 2000 3T 2000 4T 2000 1T 2001 2T 2001 3T 2001 4T 2001 1T 2002 2T 2002 3T 2002 4T 2002 1T 2003 2T 2003 3T 2003 nov/ 03

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Dívida Externa Total (Inclui Empréstimos Intercompanhias) - US$ Bilhões 0 50 100 150 200 250 África do Sul China Coréia Indonésia Taiwan Tailândia Polônia Rússia Turquia Argentina Brasil Chile México Venezuela 2002 2003 2004

Fonte: Banco Central do Brasil, com dados do Emerging Markets – Economic Indicators, JP Morgan. Nota: Os dados são estimativas/ previsões.

Pagamento de Juros - % da Exportação de Bens, Serviços e Transferências

0 5 10 15 20 25 30 35 África do Sul China Coréia Indonésia Taiwan Tailândia Polônia Rússia Turquia Argentina Brasil Chile México Venezuela 2002 2003 2004

Fonte: Banco Central do Brasil, com dados do Emerging Markets – Economic Indicators, JP Morgan. Nota: Os dados são estimativas/ previsões.

Referências

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