• Nenhum resultado encontrado

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: DIMENÇÕES CONCEITUAIS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: DIMENÇÕES CONCEITUAIS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS"

Copied!
30
0
0

Texto

(1)

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: DIMENÇÕES

CONCEITUAIS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

(2)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Departamento Educação e Sociedade (DES)

Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc)

Por

Márcia Denise Pletsch

Marcela Francis Costa Lima

Mariana Corrêa Pitanga de Oliveira

Sheila Venancio da Silva Vieira

Tamara França de Almeida

Roberta Pires Correa

(3)

Nossos objetivos :

Apresentar o conceito de deficiência intelectual e as

dimensões que o envolvem.

Apresentar os pressupostos teóricos e metodológicos

usados pelo grupo de pesquisa para discutir o processo de

escolarização desses sujeitos.

Apresentar propostas pedagógicos no trabalho de sala de

aula com alunos com deficiência intelectual.

(4)

 OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO - A escolarização de alunos com deficiência intelectual: políticas públicas, processos cognitivos e avaliação da aprendizagem (UFRRJ, UDESC & UNIVALI, 2013-2017)

 Escolarização e desenvolvimento de alunos com deficiência intelectual e múltipla na Baixada Fluminense (2015-2017)

(5)

Para iniciar ...

Onde está a Deficiência?

O que dizer sobre um aluno com deficiência?

Seja múltipla ou intelectual, Quando vamos tomar

consciência

E enxergar que ele é mais que especial?

Analisar suas competências E entender que ele é capaz

Não depende apenas da Ciência Mas de um olhar ao que ele faz

Tratá-lo com respeito e amor Inseri-lo na sociedade

Cada sujeito tem o seu valor E pode desenvolver habilidades

Adequar o seu ambiente

Pensando sempre na inclusão Realizar um trabalho consciente Abrindo a porta do coração

Indo além da Universidade

para realmente fazer a diferença transformando com afetividade um mundo com tanta indiferença!

Ana Paula Silva

(6)

Nossa matriz teórico-metodológica

Teoria Histórico-cultural

(VIGOTSKI, LÚRIA,

LEOVTIEV, entre outros)

Pesquisas de campo

Lócus das pesquisas e sujeitos:

 Lócus: Escolas públicas de diferentes municípios da Baixada Fluminense/RJ (importante contextualizar) e escolas do RJ (2006-2009).

 Sujeitos: alunos com deficiências (intelectual e múltiplas)

(7)

Breves fundamentos da perspectiva

histórico-cultural

:

A lei fundamental do desenvolvimento humano é que os indivíduos são criados na e pela sociedade em que vivem.

A relação do individuo com a sociedade resulta na interação dialética do homem com o seu meio social e cultural.

Em outras palavras, segundo essa perspectiva o ser humano nasce apenas com recursos biológicos, mas com a convivência social, com seus valores e sua cultura, esses recursos concretizam o desenvolvimento humano, possível por meio do processo de ensino e aprendizagem. É o que Vigotski define como duplo nascimento: um biológico e outro cultural. A relação entre ambos possibilita o desenvolvimento e a apropriação do conhecimento historicamente produzido.

(8)

Segundo esse referencial teórico entendemos que:

Referencial teórico sobre:

A deficiência não está dada inicialmente, mas é “(...) uma categoria historicamente construída (...) que engloba, portanto, sujeitos que possuem características pessoais que, conjugadas às construídas nas e, até mesmo, produzidas pelas exigências sociais, interferem no seu processo de humanização” (BUENO, 2004, 69).

Isto é: a deficiência aqui é compreendida a partir do entrelaçamento dos aspectos biológicos e socioculturais. Cada um deles não pode ser pensado apenas em si mesmo, mas na sua inter-relação. As possibilidades pedagógicas surgem justamente do “choque” entre ambas e da sua relação com as condições do contexto social.

(9)

Com base nessa opção usamos os conceitos de deficiência primária e secundária de Vygostky (1997).

Deficiência primária Deficiência secundária

Engloba os aspectos orgânicos intrínsecos; são as características físicas que interferem no desenvolvimento do indivíduo.

Não ligada diretamente aos aspectos primários, traduz as limitações geradas por ela. Isto é, refere-se à leitura social que é feita sobre a pessoa em comparação com o grupo social em que ela se insere.

(10)

O processo de desenvolvimento dos seres humanos se dá por

processos denominados de elementares e superiores.

Estruturas elementares são:

(reflexos, reações automáticas, associações simples, entre outros)

condicionadas principalmente por determinantes biológicos.

Processos psicológicos superiores:

Referem-se aos processos que caracterizam o funcionamento

psicológico tipicamente humano, como, por exemplo, ações conscientemente

controladas, atenção, memoria, pensamento abstrato, etc).

(11)
(12)

 Essas estruturas por sua vez são construídas e (re)construídas com base no uso de instrumentos e de signos ao longo de toda a vida do sujeito. Os

instrumentos são elementos externos ao indivíduo usados para alcançar

objetivos (por exemplo, o uso do material dourado pela criança na resolução de problemas matemáticos constitui um instrumento que mediará o processo de apreensão das operações matemáticas).

(13)

Por exemplo, o uso de jogos, do material dourado pela criança na

resolução de problemas matemáticos ou apropriação de algum

conceito científico constitui um instrumento que mediará o

processo de aprendizagem

Os instrumentos são elementos

externos ao indivíduo usados

para alcançar objetivos

(14)

Os signos são representações internas sobre objetos, por exemplo,

os números são signos usados para representar quantidades.

Podemos citar também a linguagem (oral, gestual, escrita), o

desenho, etc.

(15)

É com base na relação entre essas “ferramentas” internas e externas que a pessoa constrói o seu conhecimento. Em outras palavras, é por meio dessa relação que o sujeito continuamente transforma os seus conhecimentos cotidianos (experiências vividas) e conceitos científicos.

(16)

Com base nesses pressupostos analisamos o

processo escolar a partir do entendimento da

elaboração conceitual.

CONCEITOS PALAVRA ORGANIZA O PENSAMENTO ESTABELECE A COMUNICAÇÃO

(17)

CONCEITOS

Funções

superiores

Funções

(18)

A ELABORAÇÃO CONCEITUAL

Elaboração conceitual Conceitos cotidianos Conceitos científicos

Os conceitos cotidianos originam-se na vida cotidiana das crianças, em experiências concretas. De modo geral, foram apresentados pelos adultos. Já os científicos são aqueles produzidos no espaço escolar (VIGOTSKI, 1993).

Com o acesso a escola/instrução, o conhecimento passa a ser sistematizado, de maneira intencional pelo adulto (nesse caso o professor), dando aos objetos definições verbais e científicas .

“O indivíduo necessita de processos dinâmicos de “descida” aos conceitos cotidianos para compreendê-los na realidade prática e da consequente atividade de “subida” em direção à abstração, sempre com a mediação do professor” (HOSTINS & JORDÃO, 2015, p.13).

(19)

A ELABORAÇÃO CONCEITUAL

Possibilitar a compreensão do processo transitório entre

conceitos cotidianos e científicos (generalização e abstração) é

uma prática fundamental que deve ser promovida por meio da

mediação pelos professores, para que o aluno possa

apropriar-se da estrutura conceitual e dos conhecimentos difundidos pela

escola.

Nessa perspectiva, compreender os processos de elaboração

conceitual pode nos indicar pistas sobre os caminhos

pedagógicos a serem desenvolvidos junto aos alunos com

deficiência intelectual.

(20)

Atenção/ concentração Busca de solução Regras Significado Sentido Logica Discriminação Relações Interação Generalização Comparação Abstração

O jogo e a brincadeira são especialmente ricos para verificar a internalização/apropriação de determinado conceito. Vejamos:

(21)
(22)

Práticas pedagógicas/curriculares que favorecem o

aprendizagem de alunos com ou sem deficiência.

(23)
(24)

A organização de

“cantinhos” de leitura, de

atividades de compra e troca, roda literária, entre

tantas outras possibilidades.

(25)

Atividade 1:

Discutir o termo desconhecido e a sentença matemática (o conceito de reversibilidade).

(26)
(27)

2 – Pinte:

- Azul o triângulo equilátero. - Vermelho o triângulo isósceles. - Verde o triângulo escaleno.

Atividade 3:

A)

B)

(28)

Atividade 5:

Mostra o entendimento de quantidade, mas

não das regras matemáticas.

(29)

5. Procure em revistas e/ou jornais frases com pronomes possessivo e sublinhe-os: Frase que a criança recortou: EU POSSO TER TUDO QUE QUERO.

Discutir a construção do conceito de

posse elaborado pela criança e o

conceito de pronome possessivo.

(30)

Tutoria por pares ou trabalho colaborativo.

Trabalho que relacione atividades da vida diária (experiências vividas) e conceitos científicos. Trabalho por projetos.

Referências

Documentos relacionados

O Museu Digital dos Ex-votos, projeto acadêmico que objetiva apresentar os ex- votos do Brasil, não terá, evidentemente, a mesma dinâmica da sala de milagres, mas em

nhece a pretensão de Aristóteles de que haja uma ligação direta entre o dictum de omni et nullo e a validade dos silogismos perfeitos, mas a julga improcedente. Um dos

Equipamentos de emergência imediatamente acessíveis, com instruções de utilização. Assegurar-se que os lava- olhos e os chuveiros de segurança estejam próximos ao local de

Tratando-se de uma revisão de literatura, o presente trabalho utilizou-se das principais publicações sobre as modificações de parâmetros técnicos observados em corredores,

17 CORTE IDH. Caso Castañeda Gutman vs.. restrição ao lançamento de uma candidatura a cargo político pode demandar o enfrentamento de temas de ordem histórica, social e política

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

1)  Ver o gráfico: Definição de produto. 2)  1 sigma, 0 % object transmission.. 3)  Em objetos opacos e alinhamento exato

*-XXXX-(sobrenome) *-XXXX-MARTINEZ Sobrenome feito por qualquer sucursal a que se tenha acesso.. Uma reserva cancelada ainda possuirá os dados do cliente, porém, não terá