ECO.AP
Apresentação das linhas gerais do
Agenda
• Introdução
1
• Sistema de Qualificação de ESE’s
2
• Estrutura do concurso
3
• Bases do modelo de contrato
4
• Programa Piloto
5
• Calendário do Projecto
O Programa Eco.AP
O Programa de Eficiência Energética na Administração Pública, Eco.AP de aumentar em 30% a eficiênciaenergética nos serviços públicos, equipamentos e
organismos da
Administração pública, no
Processo de Concurso
Início Auditoria Simples
Auditoria
Detalhada Negociação Adjudicação
O Processo de Concurso tipo segue a estrutura definida no DL 29/2011
Processo de Concurso
• Todas as ESE’s qualificadas para o Nível do sistema em concurso podem apresentar proposta.
• Os agrupamentos são desejáveis, desde que uma das empresas seja qualificada.
• Os edifícios ou equipamentos podem ser agrupados em
lotes, ou conjuntos, de forma a criar escala e interesse ao
investimento.
3
Processo de Concurso
• A Instituição fornece os documentos base às ESE: plantas, projectos, facturas, planos de manutenção etc.
• As ESE efectuam a auditoria simples ao sistema e propõem medidas (quantificadas e descritas de uma forma sucinta e facilmente validadas). • Cada ESE oferece uma proposta sobre a poupança de energia
previsível e respectiva realização da medida e várias outras
condições de oferta (prazos, medidas, percentagens de partilha e de poupança).
• A análise das propostas é baseada na sua mais valia Económica e
Financeira, seguindo critérios objectivos, avaliação da melhor
contrapartida económica do projecto.
• As duas melhores propostas passam à Segunda Fase do concurso. • Na Segunda Fase, as ESE’s não podem oferecer menos poupança,
do que indicaram na Primeira Fase, podendo no entanto alterar as suas propostas.
Auditoria Simples
Processo de Concurso
• As ESE’s seleccionadas podem efectuar a auditoria
detalhada, com prazo típico de 2 meses, com
possibilidade de análise total dos sistemas, onde se
validam todas as bases de consumo e de serviço indicadas pela Instituição.
• A ESE deve entregar ou validar os métodos de M&V de cada medida proposta.
• A entrega das propostas finais deve incluir: prazo de
contrato ; % de partilhas e % de economia garantida
• A auditoria é financiada integralmente pelos concorrentes.
Auditoria Detalhada
Processo de Concurso
• Negociação individual das propostas, havendo a
aprovação das premissas base da proposta pela Instituição (exemplos de elementos sujeitos a negociação:
possibilidade de implementação das medidas, plano de M&V, regras futuras de acção).
• Está prevista a realização de entrevistas de
apresentação das soluções e análise dos CV’s dos integrantes das equipas.
• As ESE’s entregam a proposta final irrevogável e incondicional.
Processo de Concurso
• A melhor proposta será a vencedora, sendo então celebrado com a ESE o contrato de performance energética
• A análise é baseada na valia económica e financeira e na
valia técnica da proposta, seguindo critérios objectivos.
• Depois da adjudicação, a ESE tem um prazo para entregar
todos os elementos do projecto de execução, que tem
obrigatoriamente que ser aprovado pela Instituição, no prazo máximo de 3 meses. Atrasos exteriores à ESE não contam.
• A equipa que perder, terá direito a um prémio de participação para cobrir parte dos custos de auditoria.
• O prazo de contrato só começa a contar depois da recepção provisória das medidas.
Bases do Modelo –
Resumo
• Prazo e Poupança
4.1
• Remuneração da ESE
4.2
• Obrigações da ESE
4.3
• Contratos Adicionais
4.4
• Garantias e
Manutenção
4.5
• Requisitos de Serviço
4.6
Bases do Modelo –
Resumo Continuação
• Definição da Baseline
4.7
• Alteração da Baseline
4.8
• Medição e Verificação
4.9
• Acompanhamento do
Projecto
4.10
• Base Financeira Tipo
4.11
• Certificação Energética
Bases do Modelo
– Prazo de Contrato
• O prazo de contrato pode variar entre os 5 e 15 anos.
• A ESE propõe o prazo de contrato na Segunda Fase de Concurso e este inicia-se após a recepção provisória de projecto.
• No caso de entregas parcelares de várias medidas, o prazo começa a contar quando são entregues as medidas responsáveis por pelo menos 75% da poupança prevista. • O período entre adjudicação e entrega dos projectos de
execução, é de 3 meses (máximo). Prazos também para a Instituição aprovar o projecto.
• Período entre adjudicação e recepção provisória das medidas é de 12 meses (máximo) (excepto causas não imputáveis às ESE’s).
Bases do Modelo
- Economias
• A poupança é feita com base em economias energéticas, de todos
os vectores energéticos existentes, em relação a um Período Base
• O Período Base é definido no concurso, podendo ser: • o último ano de consumo, ou
• um periodo representativo da utilização normal do edifício em
função das suas características, devendo os valores de consumo
ser baseados nas facturas energéticas.
• O valor de euros pago durante este Período Base, dividido pelos
kWh consumidos nesse período dará origem ao “Preço de contrato expresso em €/kWh”
• A poupança alvo é de 30%, sendo obrigatório uma redução mínima
de 15%.
• Caso existem zonas ou sistemas que fiquem fora do contrato (i.e. um grande datacenter alugado a outra entidade dentro de um edifício ESE), o consumo será densificado pela zona incluída no projecto.
Bases do Modelo
- Economias
• A proposta de poupanças será feita pelas ESE’s durante o concurso, sendo que estão definidos os valores mínimos. • Estão previstos 3 níveis de poupança.
1
2
3
Factura Energética
Garantido para a Instituição
Partilhado entre a ESE e a Instituição (garantido)
Partilhado entre a ESE e a Instituição
%
Poupanças contratualizadas
Poupanças não contratualizadas
Bases do Modelo
- Economias
5%
2
3
Factura energética Total
Garantido para a Instituição
Partilhado entre a ESE e a Instituição (garantido)
Partilhado entre a ESE e a Instituição %
• Valor mínimo de 5% da factura anual, reverte para a Instituição, mesmo que a poupança não seja obtida.
• A ESE poderá propor no contrato uma maior remuneração para a Instituição.
Bases do Modelo
- Economias
5%
10%
3
Poupança Total Possível
Garantido para a Instituição
Partilhado entre a ESE e a Instituição (garantido)
Partilhado entre a ESE e a Instituição %
• Valor mínimo de 10% da factura anual, é partilhado entre a ESE e a Instituição
• A ESE pode propor uma parcela superior a estes 10% no contrato. Para esta parcela a ESE indica também qual o grau de partilha que propõe, que pode ir desde os 10% aos 90% para a Instituição
• A ESE garante à instituição esta % de partilha, mesmo que não exista qualquer poupança.
Bases do Modelo
- Economias
5%
10%
....%
Poupança total Possível
Garantido para a Instituição
Partilhado entre a ESE e a Instituição (garantido)
Partilhado entre a ESE e a Instituição
%
• As economias adicionais de energia, não contratualizadas, são
partilhadas entre as partes (75% para a ESE/25 % para a Instituição) • Não existe lugar a quaisquer garantias da poupança
Bases do Modelo
- Remuneração da ESE
4.2
• A remuneração da ESE pode ter duas vertentes:
i. Economia de energia obtida pelo contrato de gestão de eficiência energética.
ii. Receitas da PRE que sejam propostas para o edifício. • A remuneração será fixa para cada ano, sendo revista
anualmente. Este revisão é feita através de actualizações sobre a inflação do preço do kWh de contrato.
• A remuneração da ESE está protegida de oscilações do preço de energia ou alteração de tarifas.
Bases do Modelo
- Obrigações da ESE
• Os pagamentos devem ser garantidos à Instituição. O balanço é feito anualmente, com a medição e verificação das poupanças efectuadas no ano anterior.
• A manutenção das instalações mecânicas e eléctricas dos sistemas incluídos no projecto, durante o prazo de
garantia, após recepção provisória.
• A manutenção das condições de serviço acordadas. • A gestão, como coordenador de projecto, das alterações,
remodelações de instalações mecânicas que ocorram durante o prazo de contrato (obrigação de concurso
público, mas a ESE recebe um fee – 10 a 15% do valor de obra para gestão e coordenação).
Existe a possibilidade de estabelecer dois contratos adicionais entre a ESE e a Instituição:
i. Manutenção das restantes instalações mecânicas e eléctricas dos sistemas em projecto, pelo que a Instituição poderá incluir a
concurso um PMP e um contrato tipo de manutenção para valorização pela ESE. Neste caso, o valor de contrato de
manutenção proposto pela ESE não pode ser superior ao contrato existente.
ii. Produção de energia através de microgeração, cogeração etc, no âmbito da legislação em vigor, se aplicável. Neste caso, a instituição fica com 10% das receitas desta produção, sendo que a presente medida não será considerada para efeitos de contabilização das economias de energia. Este contrato pode ter prazos diferenciados dos do contrato de eficiência.
Bases do Modelo
- Manutenção e Garantias
A ESE garante:
• A Manutenção dos equipamentos afectos ao contrato decorre durante o período de garantia pela ESE e depois será incorporado nos planos de manutenção correntes do edifícios (ou sistema), para incluir no plano de manutenção geral.
• A ESE fornece os TRF’s, TIM’s, TQAI, etc.
• A ESE tem que entregar à Instituição um PMP de todos os
equipamentos, redes e sistemas afectos ao contrato.
• Os requisitos de manutenção associados aos requisitos de serviço (tempos máximos de paragem etc,) de acordo as características do
Bases do Modelo –
Resumo Continuação
• Acompanhamento do Projecto4.7
• Definição da Baseline4.8
• Alteração da Baseline4.9
• Medição e Verificação4.10
• Base Financeira Tipo
4.11
• Certificação Energética
• Existe uma Comissão de Acompanhamento (CA) para todo o projecto que actuará como árbitro, mediador, ponte de contacto rápido e de conselheiro técnico das partes. • A CA será constituída por um elemento da Instituição (se
existir o Gestor Local de Energia), um elemento da ESE e um elemento Independente (como garante de supervisão técnica do processo).
• As medições, propostas de alteração de baseline, alteração de contratos etc, serão propostas e decididas anualmente pela CA.
• A Baseline é definida como a estrutura de serviço e
equipamentos que dá origem ao consumo energético do sistema.
• Os componentes da Baseline de interesse para o
contrato, vão ser os que são afectados, que afectam, ou
são compostos pelas medidas de eficiência propostas.
• Esta definição dá origem depois à “Lista de bens afectos ao contrato” e é acrescentada também pelos Requisitos de
Serviço definidos pela Instituição e pela ESE, que retratam o funcionamento esperado dos sistemas.
As seguintes alterações no modelo podem dar origem a uma alteração da baseline:
i. Tipo de uso das instalações pela Instituição;
ii. Horas de operação no edifício, ou em algum departamento, ou em equipamentos consumidores de energia;
iii. Mudanças permanentes nos parâmetros de serviço, em relação ao descrito no caderno de encargos;
iv. Ocupação;
v. Estrutura física da envolvente do edifício;
vi. Tipo e quantidades de equipamento consumidor de energia;
vii. Modificação, através de construção, ampliação, ou demolição de zonas do edifício;
viii. Falta de manutenção ou correctiva por parte da Instituição nos equipamentos e sistemas consumidores de energia;
ix. Modificações ou alterações no sistema de GTC, nomeadamente nos horários e períodos de funcionament
• A Baseline é analisada anualmente, na altura do período
de Medição &Verificação e nessa altura (e só nessa altura) são verificadas eventuais alterações.
• As alterações são propostas pelas partes e analisadas pela Comissão de Acompanhamento. Se necessário serão
acertados retroativos de consumos energéticos para algumas medidas.
• Só existem alterações se forem alteradas as premissas base previstas no Plano de M&V de cada medida.
• A alteração será efectuada de acordo com o método
indicado para cada uma delas no Plano de M&V, de acordo com o Protocolo IPMVP.
• Cada medida de eficiência energética terá a sua métrica
proposta para Medição & Verificação, de acordo com o protocolo IPMVP.
• Não se aceitam alterações e verificações, fora do
previsto e fora do escrito nos mapas de concurso para cada medida individualmente.
• Estes protocolos de M&V serão propostos pela ESE
durante a Segunda Fase do concurso, e serão aprovadas
(ou comentadas) pela Instituição, durante a fase de
Negociação. Depois da adjudicação, é um protocolo do projecto, aceite e mantido por todas as partes.
Bases do Modelo
–
Certificação Energética
• A Certificação Energética (RSECE+QAI) será obrigatória. • A Instituição faz Auditória de QAI durante o concurso. • A ESE faz auditoria de Energia durante a auditoria detalhada. • A Instituição propõe e projeta os eventuais PACQAI’s.
• A ESE inclui os eventuais PRE’s no seu projecto, sem custos adicionais para a Instituição.
• Na certificação a ESE utiliza valores e análise QAI feitas pela
Instituição.
• Valor da certificação inicial será colocado também na oferta de
Bases do Modelo –
Financiamento
• O financiamento do Projecto é da responsabilidade da ESE. • O Programa ECO.Ap estuda e incorpora formas de
disponibilizar um possível menu de financiamento de forma a introduzir as ESE’s a este lado do mercado.
• Estão a ser avaliados diferentes sistemas de incentivos para operacionalizar este programa, embora os projectos devam ser válidos sem incentivo.
• 11.000 Pontos de fornecimento de energia na
Administração Pública (inclui Administração Central+ Institutos + Administração Local).
• Consumo anual estimado de 5 TWh/ano, factura energética estimada de 500 M€/ano.
• Diferentes Tipos de Utilização: Hospitais, quartéis, serviços, escolas etc.
• Inclui edifícios, iluminação pública e outros sistemas conexos.
• Pode ainda abranger contratos de manutenção e produção de energia em regime especial.
Nesta primeira fase do programa (2012-2015) serão abrangidos cerca de:
• 300 edifícios
• 700 GWh de energia consumida anualmente • 75 M€ de factura energética anual
Este universo corresponde à seguinte remuneração potencial para as ESE:
14 M€ de poupanças anuais +
contratos de manutenção +
produção em regime especial
Calendarização Prevista do Programa
Ano
2012
2013
2014
2015
total
#
20
50
80
150
300
GWh
50
150
200
300
700
M€
5
15
20
35
75
• Concurso com formato próprio, assumindo um carácter concessório, não ligado directamente à contratação Pública geral.
• Criação de um sistema de Pré-Qualificação para garantir a qualidade e credibilidade do sistema.
• Lançamento de um programa Piloto para teste de operação.
• Concursos transparentes e inovadores na avaliação e estrutura
20 edifícios, 6 Lotes:
• Um lote com 10 Edifícios, tamanho pequeno (até 1.5 GWh).
• 5 lotes com cerca de 8 GWh de tamanho médio. • Teste dos elementos de concurso.
• Teste do sistema de financiamento e de controlo. • Lançamento previsto no primeiro semestre.
Escolha de edifícios e sistemas é baseada em: • Adequação ao formato do programa.
• Potencial de poupança.
• Existência e qualidade dos dados de base.
• Interesse manifestado pelo Gestor do edifício em entrar no programa
• Volume de consumo adequado ao lote escolhido. • Dispersão geográfica em relação ao lote escolhido.
• Concurso pensado para o Mercado e para os seus participantes.
• Preocupação com o Financiamento e sustentabilidade financeira do programa.
• Integração de várias competências e dinamização de vários vectores da actividade económica.
• Passos curtos, reais, apoiados nos parceiros, sem ambição desfocada da realidade que atravessamos.
• Aperfeiçoar modelo técnico (caderno de encargos-tipo e programa de procedimento-tipo) e modelo de
Financiamento.
• Lançar os primeiros lotes a concurso no 1S2012
• Criar uma dinâmica de cruzeiro e de densificação do programa. Implementar um hábito concursal.
• Aproveitar o sucesso futuro para cativar novos
Financiadores e parceiros para o crescimento do modelo.
Contactos
Propostas sobre o processo devem ser
encaminhadas para:
DGEG : Eng João Bernardo ou
ADENE : Eng Paulo Santos
Queremos ouvir as propostas
do mercado
Questões em Estudo
Posse dos Equipamentos.
• Da ESE até final do contrato ? Da Instituição no momento zero ?
Garantia e manutenção dos equipamentos afectos ao contrato.
• Modelo aguenta a ESE a assumir a garantia e manutenção dos equipamentos até final do contrato ?
Manutenção dos restantes equipamentos.
• Existe interesse em juntar estes procedimentos ? Ou são mercados e plyers separados ?
Re-equilibrios de contrato.
Questões em Estudo
Financiamento
• O que se espera do Estado ? Qual a importância desta acçao ? ESE´s conseguem sozinhas ?
Certificação Energética
• 100% da responsabilidade das ESE´s ? A correr dentro do contrato normal ?
Importância deste programa para outros clientes privados
• Pode ser um bom arranque para as ESE´s ou são mercados muito diferentes ?
• Sistema de qualificação
Introdução – Objectivos e Estrutura Base
• Criar um verdadeiro Mercado, de ESE’s, de EPC, de Profissionais, de Financiamento.
• Apostar na qualidade e na Experiência, garantindo que empresas e profissionais bem
preparados estejam habilitados para o processo.
• Proteger o risco do Estado, criando ao mesmo tempo uma boa
oportunidade de negócio para a ESE.
• Garantir um processo de concurso aberto, dinâmico e transparente. • Criar boas bases para mercado de
financiamento dos projectos.
Objectivos
A base do processo será a prevista no DL 29/2011:
• Qualificação de Empresas de Serviços Energéticos para a participação em projectos de
performance energética nos edifícios (ou sistemas) detidos directa ou
indirectamente pelo Estado. • Criação de um processo tipo de
concurso, com um Programa de Procedimentos e um Caderno de Encargos Tipo.
• Lançamento de um programa Piloto, para testes do sistema e estudo eventual de melhorias ao programa
Sistema de Qualificação (1/5)
Bases do Sistema de Qualificação
Enquadramento: O enquadramento à criação de um sistema de qualificação de
empresas de serviços energéticos encontra-se estabelecido no Capítulo II do DL 29/2011 de 28 de Fevereiro;
Objectivos: Assegurar que a celebração de contratos de gestão de eficiência
energética ocorre de forma clara e transparente;
Garantir a qualidade dos prestadores de serviços (ESE) que serão convidados a celebrar contratos de gestão de eficiência energética com o Estado;
Desenvolvimento de um mercado de empresas de serviços energéticas, altamente especializadas e com valências reconhecidas pelos diferentes actores do mercado;
Estímulo ao desenvolvimento de contratos de gestão de eficiência energética no sector privado, tendo como referencial o sector Estado;
Sistema de Qualificação (2/5)
Bases do Sistema de Qualificação
Segmentação: 2 Níveis de Qualificação
Nível 1, para consumos ≤ 3 GWhe
Nível 2, para consumos > 3 GWhe, maior exigência nos requisitos técnicos e financeiros
Parceria: Possibilidade de qualificação em agrupamentos, potenciado as
parcerias entre empresas especializadas em diferentes áreas de actuação. O parceiro financeiro pode ser distinto do parceiro técnico.
Experiência: Requisitos técnicos obrigatórios baseados na experiência evidenciada
pela ESE, assim como pela existência de um corpo técnico qualificado e com experiência real e demonstrada na área de eficiência energética;
Sistema de Qualificação (3/5)
Bases do Sistema de Qualificação
Qualificações: Existe uma forte interacção com o Sistema de Certificação Energética;
Rolling System: O sistema de qualificação é aberto, permitindo que a qualquer
momento uma ESE possa requerer a sua qualificação para qualquer dos níveis;
Flexibilidade: As empresas (agrupamentos) qualificados para o Nível 2 podem
candidatar-se a projectos de Nível 1;
Acessibilidade: O sistema apresenta uma validade limitada a 2 anos, podendo ser
renovado automaticamente ou alterado em função da evolução do mercado e necessidades futuras, conferindo-lhe desta forma uma elevada flexibilidade;
Sistema de Qualificação (4/5)
Bases do Sistema de Qualificação
Responsabilidade: Possibilidade de exclusão das ESE do sistema de qualificação devido à
existência de irregularidades durante o processo de qualificação;
Credibilidade: Possibilidade de exclusão das ESE do sistema de qualificação devido à
existência de incumprimentos contratuais em contratos de gestão de eficiência energética em curso;
Exigência: Apenas as ESE qualificadas poderão celebrar contratos de gestão de
eficiência energética no âmbito do ECO.AP;
Transparência: Todas as ESE qualificadas serão convidadas a apresentar proposta
aos procedimentos concursais enquadráveis no nível respectivo. ;
Racional
Nível Cap. Técnica Cap. Financeira
1 • 2 Peritos Qualificados • 1 Auditor energético • (mínimo 2 pessoas) • VN ≥ 300.000 € • AF ≥ 15% 2 • 3 Peritos Qualificados: • 1 RCCTE • 1 RSECE-E • 1 RSECE-QAI • 1 Auditor Energético • 1 técnico CMVP • 2 Engenheiros (1 SGCIE) • (mínimo 5 pessoas) • VN ≥ 2.000.000 € • AF ≥ 20%