A BASE
• Documento normativo.
• Define o conjunto orgânico e progressivo de
aprendizagens essenciais para todos os estudantes.
• Orienta-se pelos princípios éticos,
políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
A BASE
• Integra a política nacional da Educação Básica e contribui para o alinhamento de outras políticas e
ações. infraestrutura avaliação conteúdos educacionais formação de professores
A BASE
• Enseja o pacto federativo e o fortalecimento do
regime de colaboração entre União, Estados e Municípios.
• É balizadora da qualidade da educação.
A BASE
• É referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos estados,
do Distrito Federal e dos municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares.
OS CURRÍCULOS
• Devem garantir as aprendizagens essenciais definidas na BNCC:
– respeitando e contemplando as especificidades regionais e
locais e os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
OS CURRÍCULOS
• Devem garantir as aprendizagens essenciais definidas na BNCC adequando-as às demandas específicas das
modalidades:
• Educação Especial
• Educação de Jovens e Adultos • Educação do Campo
• Educação Escolar Indígena
A BASE – Fundamentos pedagógicos
• Compromisso com a educação integral:
– Formação e desenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social,
ética, moral e simbólica;
– Visão plural, singular e integral da criança, do
adolescente, do jovem e do adulto – considerados
sujeitos de aprendizagem.
A BASE – Fundamentos pedagógicos
• Foco no desenvolvimento de competências.
“
Na BNCC, competência é definida como a
mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas,
cognitivas e socioemocionais), atitudes e
valores, para resolver demandas complexas da
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania
EDUCAÇÃO
INFANTIL
A Educação Infantil na BNCC
• A BNCC é um passo importante no processo histórico da integração da Educação Infantil ao conjunto da
Educação Básica.
• Oportunidade para se pensar na proposta de
organização dos ambientes, espaços e materiais e dos contextos de aprendizagem promovidos na instituição.
Marcos legais:
Constituição (1988), LDB (1996), DCNEI (2009), Emenda Constitucional nº 59 (2009),
A Educação Infantil na BNCC
• Fundamentos (em consonância com as DCNEI):
– Educar e cuidar.
– Interações e brincadeira como eixos estruturantes da prática pedagógica;
– Concepção de criança como ser que observa,
questiona, levanta hipóteses, conclui, constrói
conhecimentos e se apropria do conhecimento por
meio da ação e nas interações com o mundo.
– Intencionalidade educativa nas práticas
A Educação Infantil na BNCC
• A BNCC define seis direitos de aprendizagem e
desenvolvimento para assegurar as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais
possam desempenhar um papel ativo na resolução de desafios, construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural.
CONVIVER BRINCAR PARTICIPAR
• Com base nos direitos de aprendizagem e
desenvolvimento, a
Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco
campos de experiências.
Os campos de experiências da Educação Infantil
O EU, O OUTRO E O NÓSCORPO, GESTOS E MOVIMENTOS TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Organização curricular da Educação Infantil
• Para cada campo de experiências, são definidos
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento :
comportamentos, habilidades e conhecimentos; e vivências.
Organização em três grupos por faixa etária, reconhecendo as especificidades das crianças.
Organização curricular da Educação Infantil
Transição para o Ensino Fundamental
• Processo que precisa garantir:
– Integração e continuidade dos processos de aprendizagens das crianças;
– Estratégias de acolhimento e adaptação tanto para as crianças quanto para os professores, de modo que a nova etapa se construa com base no que a criança sabe e é capaz de fazer.
Transição para o Ensino Fundamental
ENSINO
FUNDAMENTAL
• O Ensino Fundamental na BNCC está organizado em quatro áreas do conhecimento; e detalha as especificidades e os saberes construídos e sistematizados nos diversos componentes
curriculares, bem como a
sua progressão ao longo dos anos.
• Cada área de conhecimento e componente curricular
estabelece competências
específicas a serem
desenvolvidas no EF.
• Para assegurar o desenvolvimento das competências específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de
habilidades relacionadas a
diferentes objetos de
conhecimento (conteúdos,
conceitos e processos), que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas.
O Ensino Fundamental – Anos Iniciais
• Articulação com experiências vivenciadas na Educação
Infantil, valorizando situações lúdicas de aprendizagem e interesses mais imediatos.
• Sistematização e ampliação das experiências vividas: – novas formas de relação com o mundo, incluindo
práticas de linguagem e experiência estética;
– novas possibilidades de ler, formular, testar, refutar hipóteses e elaborar conclusões.
O Ensino Fundamental – Anos Iniciais
• Alfabetização: foco em praticas de letramento nos dois primeiros anos.
– Língua Portuguesa:
• Alfabetização: como prática de análise linguística inserida nas demais práticas de letramento
(Oralidade, Leitura e Produção de textos); • Sistematização da alfabetização nos dois
primeiros anos e ortografização se estendendo para os demais anos iniciais.
LÍNGUA PORTUGUESA
• Alfabetização (objeto de conhecimento da prática de análise linguística) – critério de organização e
progressão
1º ao 5º ano Ortografização
1º ao 3º ano Fluência de leitura
LÍNGUA PORTUGUESA
• Alfabetização (objeto de conhecimento da prática de análise linguística) – critério de organização e
progressão:
Sistematização da alfabetização:
construção da consciência fonológica, do conhecimento sobre as diferentes estruturas silábicas, as regularidades
ortográficas diretas, as diferentes grafias do alfabeto.
LÍNGUA PORTUGUESA
• Alfabetização (objeto de conhecimento da prática de análise linguística) – critério de organização e
progressão:
Construção das regularidades
LÍNGUA PORTUGUESA
• Campos de atuação social : contextualização dos
gêneros nas práticas de linguagens e de letramento:
Vida cotidiana; Vida pública; Artístico-literário; Práticas de estudo e pesquisa.
• Cultura digital, novos e multiletramentos e das TDIC. • Diversidade cultural: ampliação do repertório (cultura
de massa; literatura infantil e juvenil; o cânone, o culto, o popular; cultura das mídias; culturas juvenis).
ARTE
• Estudo das Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.
• Contribuir para a interação dos alunos favorecendo o
diálogo intercultural, pluriétnico e plurilíngue.
• Propiciar a troca entre culturas e favorecer o respeito entre as semelhanças e diferenças.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Abordagem das práticas corporais em suas diversas formas
de manifestação,
como possibilidades expressivas dos
sujeitos, produzidas por diversos
grupos sociais no decorrer da história. Brincadeiras e jogos Esportes Ginásticas Lutas Danças Práticas corporais de aventura
MATEMÁTICA
Investigação
Resolução de problemas
Desenvolvimento de projetos
Modelagem
Processos
matemáticos
. Abordagem na direção do letramento matemático.
. Destaque ao uso de novas tecnologias e ao desenvolvimento do pensamento computacional.
. Objetos de conhecimento organizados em cinco unidades
temáticas: números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, probabilidade e estatística.
CIÊNCIAS
• Abordagem na direção do letramento científico.
• Tecnologias: tópicos relativos à inovação e tecnologia sem exigir recursos complexos da instituição de ensino. • Objetos de conhecimento organizados em três
unidades temáticas: Vida e evolução, Terra e Universo,
GEOGRAFIA
• Promoção do desenvolvimento do raciocínio
espaço-temporal e da alfabetização cartográfica.
• Desenvolvimento de habilidades relacionadas a
procedimentos de investigação próprios.
• Objetos de conhecimento organizados em três
unidades temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo;
Conexões e escalas; Mundo do trabalho; Formas de representação e pensamento espacial; Natureza,
HISTÓRIA
• Abordagem pautada pela contextualização das noções de tempo e espaço.
• Desenvolvimento de habilidades relacionadas a
procedimentos de investigação próprios.
• Valorização de diferentes linguagens (oral, escrita,
artística) e suportes de memória (monumento, objeto, mito, lugar, som).
Transição para os Anos Finais
• Os currículos e as propostas pedagógicas devem assegurar aos alunos um percurso contínuo de
aprendizagens, realizando as necessárias adaptações e
articulações para apoiar os alunos nesse processo de
transição:
“... os alunos, ao mudarem do professor generalista dos anos iniciais para os professores especialistas dos diferentes componentes curriculares, costumam se ressentir diante das muitas exigências que têm de atender, feitas pelo grande número de docentes dos anos finais” (Parecer CNE/CEB nº 11/2010).
O Ensino Fundamental – Anos Finais
• Desafios de maior complexidade: necessidade de os estudantes se apropriarem das diferentes lógicas de
organização dos conhecimentos.
– Retomada das aprendizagens dos Anos Iniciais para
aprofundamento e ampliação de repertórios.
• Fortalecimento da autonomia dos estudantes,
oferecendo-lhes condições para acessar e interagir
criticamente com diferentes conhecimentos e fontes
O Ensino Fundamental – Anos Finais
• Valorização da cultura digital e do engajamento dos jovens como protagonistas dessa cultura.
Estudantes: protagonistas (não somente consumidores)
Desafios para a instituição escolar:
compreender e incorporar novas linguagens;
educar para o uso das tecnologias e participação consciente na
cultura digital;
estimular reflexão e análise
aprofundada para atitude crítica e ética.
LÍNGUA INGLESA
• Abordagem do inglês como língua franca
Que inglês é esse que ensinamos na escola?
– desterritorialização da língua;
– “descolonização” linguística, de saberes;
– usos híbridos do inglês: miscigenado, multimodal.
Educação linguística com foco:
na interculturalidade; nos multiletramentos; na cultura digital.
MATEMÁTICA
• Consolidação dos conhecimentos matemáticos desenvolvidos nos Anos Iniciais
• Estimulo à criação de situações para que os estudantes possam fazer observações sistemáticas de aspectos
quantitativos e qualitativos da realidade,
estabelecendo inter-relações entre eles.
• Ampliação no uso de novas tecnologias e no
desenvolvimento do pensamento computacional.
• Abordagem na direção da construção da argumentação
CIÊNCIAS
• Estabelecimento de relações mais profundas entre a
ciência, a natureza, o ambiente, as tecnologias e a sociedade.
• Ênfase no protagonismo dos estudantes valorização de experiências pessoais e coletivas, do autocuidado com o corpo e o respeito ao outro, cuidado à saúde física, mental, sexual e reprodutiva.
• Atuação social com respeito, responsabilidade,
O Ensino Fundamental – Anos Finais
• Considerando o adolescente como sujeito em
desenvolvimento, com singularidades e formações
identitárias e culturais próprias, a BNCC destaca a
necessidade de diversificação das práticas escolares nos anos finais, na direção de:
– acolher as mudanças próprias dessa fase da vida; – contemplar as necessidades e os diferentes modos
de inserção social dos estudantes;
– favorecer e valorizar seu protagonismo;
– Incentivar o delineamento dos seus projetos
Desafios da Implementação
ESTRATÉGIAS:
• Fortalecimento do regime de colaboração
entre união, estados e municípios;
• Articulação de diferentes atores: MEC, Consed,
Undime, Conselhos - Nacional, Estaduais e Municipais de Educação - e Sociedade Civil;
• FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES • FORMAÇÃO DE GESTORES DOS CURRÍCULOS
Ações Prioritárias
Etapa 2018: Ações do MEC/Consed/ Undime
1. Apoio para a Elaboração e Revisão dos Currículos:
• Repasse de recursos para apoiar a construção ou revisão dos currículos por estados e municípios (PAR); • Plataforma de Construção de Currículos;
• Apoio à constituição e fortalecimento das equipes
de currículos dos Estados (consultorias).
2. Alinhamento das ações do MEC à BNCC: PNLD, Mais Alfabetização, Guia de Tecnologia,Educação
Conectada, Política Nacional de Formação, Plataforma Integrada, Avaliações etc.
IMPLEMENTAÇÃO
Frentes de atuação para a implementação da BNCC
GOVERNANÇA E REGIME DE COLABORAÇÃO (RE)ELABORAÇÃO DOS CURRÍCULOS AVALIAÇÕES E MONITORAMENTO MATERIAIS DIDÁTICOS FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Conselhos
(CNE, FNCEE, Uncme)
Consultores Regionais Comitê de Implementação da
BNCC
(MEC, Consed, Undime)
Equipe Técnica do MEC Articulador de Regime de Colaboração (01 por seccional Undime) Coordenadores Estaduais de Currículo (1 Consed e 1 Undime) Coordenadores Curriculares de Etapa de Ensino (3 por estado) Governança Redatores do Currículo (22 por estado) Analista de Gestão e Colaboração (1 por estado, seleção Consed)
Objetivo: orientar coordenadores estaduais no planejamento e implementação das estratégias de construção do currículo
Objetivo: apoiar coordenadores estaduais em todas as atividades de implementação e viabilizar a colaboração e mobilização com municípios
Sociedade Civil (apoio) Comissão Estadual de Construção dos Currículos
IMPLEMENTAÇÃO
Disponibilização da BNCC para download em ferramenta digital
Orientações sobre como contextualizar, complementar e aprofundar as habilidades e objetivos de aprendizagem previstos na BNCC em seus currículos;
Indicações sobre relações entre habilidades e competências destacando a progressão da aprendizagem, o desenvolvimento integral e oportunidades de trabalho interdisciplinar;relatórios, etc.
.
Revisão ou construção dos currículos
• Ferramenta digital : Janeiro Março Abril Março (Re)elaboração
dos currículos Materiais didáticos monitoramento Avaliações e Formação de
professores
Governança e Regime de Colaboração
• Comitê técnico (especialistas, gestores e professores indicados
por Consed e Undime e selecionados pelo MEC);
• Orientações pedagógicas com sugestões de estratégias e
metodologias mais claras no livro do professor;
• Inclusão de materiais digitais (off-line e online, disponíveis na
plataforma integrada do MEC);
• Sugestões de planejamento, sequências didáticas e práticas
pedagógicas alinhadas à BNCC.
Avaliações e monitoramento Materiais didáticos Formação de professores
Governança e Regime de Colaboração (Re)elaboração dos currículos Governança e Regime de Colaboração
Materiais didáticos
• Aprimoramento do processo de avaliação das
obras PNLD alinhadas à BNCC
(Re)elaboração
dos currículos Materiais didáticos monitoramento Avaliações e Formação de
professores
Governança e Regime de Colaboração
FORMAÇÃO DE PROFESSORES E GESTORES
• Formação das Equipes de Currículos dos Estados
• Formação online disponível de construção do currículo;
• Formação continuada presencial e à distância para as equipes de
currículos dos Estados (bolsistas MEC);
• Apoio à distância para as equipes de currículo (bolsistas): grupos
de especialistas para tirar dúvidas, aprofundar questões, compartilhar dicas e sugestões para cada localidade.
Governança e Regime de Colaboração Governança e Regime de Colaboração (Re)elaboração
dos currículos Materiais didáticos monitoramento Avaliações e Formação de
professores Governança e Regime
• INEP estuda matrizes de
avaliação para
alinhamento à BNCC
RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2017
Art. 16. Em relação à Educação Básica, as matrizes de referência das avaliações e dos exames, em larga escala, devem ser alinhadas à BNCC, no prazo de 1 (um) ano a partir da sua publicação.
• Alinhamento das matrizes de avaliações à BNCC até 2019 (ANA, SAEB/Prova Brasil,
avaliações estaduais etc);
• Aplicação da ANA de 2019 será no 2 ano do E.F
com matriz já alinhada à BNCC;
• Apoio e fortalecimento da Gestão das Secretarias para Acompanhamento da Implementação da BNCC. Avaliações e monitoramento Formação de professores Materiais didáticos Governança e Regime de Colaboração (Re)elaboração dos currículos Governança e Regime de Colaboração
CONTEXTO INICIATIVAS DO MEC