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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA

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Academic year: 2021

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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E

ARQUITECTURA

ÂMBITO DOS CONCURSOS E CONSTITUIÇÃO DE JÚRIS DE

CONCURSOS PARA DIFERENTES GRAUS DA CARREIRA DOCENTE

CONSTITUIÇÃO DE JÚRIS DE PROVAS DE AGREGAÇÃO

Legislação, Comentários e Propostas

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1. CONCURSOS PARA ASSISTENTE ESTAGIÁRIO, ASSISTENTE,

ASSISTENTE CONVIDADO OU PROFESSOR AUXILIAR

Constituição dos júris

Proposta

Os júris destes concursos deverão ser propostos à Comissão Executiva pela Secção a que se destina o recrutamento, e ser compostos desejavelmente por três professores:

− um professor catedrático ou, se não existir, o professor mais sénior do grupo de disciplinas ou da área científica departamental do concurso;

− o professor coordenador da Secção, ou outro que o substitua para o efeito;

− o vice-presidente do DECivil para os assuntos pedagógicos, ou outro membro da Comissão Executiva, caso aquele coincida com um dos anteriores;

As Secções poderão propor júris mais numerosos, devendo no entanto em cada caso justificar a vantagem de tal opção.

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2. CONCURSOS PARA PROFESSORES ASSOCIADOS E CATEDRÁTICOS.

Âmbito dos concursos e constituição dos Júris

2.1. Preâmbulo

A constituição de júris académicos de concursos para professores catedráticos e associados corresponde a um acto da maior importância para o Departamento e para a Escola. Trata-se de fazer reflectir no júri, de um modo equilibrado, competências de índole científica que garantam eficácia e justiça na escolha de futuros professores, por forma a que os altos padrões de qualidade do pessoal docente da Escola sejam mantidos.

Existem normas legais que definem o âmbito dos concursos e a constituição dos júris de provas académicas. A não observância dessas normas pode colocar em risco o êxito do trabalho dos júris e provocar atrasos indesejáveis nos processos.

Com o intuito de elaborar um guia actualizado para a constituição dos júris de provas académicas, o anterior Presidente do Departamento, Prof. A. Betâmio de Almeida, solicitou ao Prof. Emídio Santos a recolha das normas legais actualmente em vigor.

Com base na legislação recolhida e tirando partido de muitas das sugestões apresentadas pelo Prof. Emídio Santos, elaborou-se o presente documento que se submete a discussão.

Não se pretende com esta proposta pôr minimamente em causa as recentes decisões do Conselho de Departamento relativas ao âmbito dos concursos para abertura de vagas a estes níveis.

2.2. Âmbito dos concursos

Legislação

A “realidade determinante da abertura dos concursos” está definida no artigo 38º do Decreto 162/80 de 16 de Julho que estipula o seguinte:

Artigo 38º

Os concursos documentais para recrutamento de professores catedráticos e associados são abertos para uma disciplina ou grupo de disciplinas, segundo a orgânica e as vagas existentes nos quadros de cada escola ou departamento.

Comentário

Parece claro que o legislador privilegia a afinidade da disciplina ou grupo de disciplinas para a abertura de concursos, considerando-as como as unidades mínimas estratégicas de desenvolvimento da Escola. Se a abertura de concurso por grupo de disciplinas se revelar impraticável por razões que resultam da escassez de vagas e da necessidade de equilibrar a igualdade de oportunidades entre potenciais candidatos, parece razoável que se proceda a agrupamentos de grupos de disciplinas, pertencentes à mesma área científica ou a áreas científicas afins.

Proposta 1. Em face do articulado do art. 38º;

2. tendo o DECivil definido os grupos de disciplinas das diferentes áreas científicas;

3. sendo fundamental fazer reflectir no júri, de um modo equilibrado, competências de índole científica que garantam eficácia e justiça na escolha de futuros professores, de forma a manter os altos padrões de qualidade do pessoal docente,

propõe-se que os concursos passem a ser abertos, prioritariamente, por grupo de disciplinas.

Se a abertura de concurso por grupo de disciplinas se revelar impraticável por razões que resultam da escassez de vagas e da necessidade de equilibrar a igualdade de oportunidades entre potenciais

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candidatos, propõe-se, em alternativa, a abertura de concurso para mais de um grupo de disciplinas, pertencentes à mesma área científica ou a áreas científicas afins.

2.3. Constituição de júris

2.3.1 Júri do concurso para professor catedrático

Legislação

A constituição dos júris de concursos para professor catedrático é regulada pelo artigo 45º do Decreto 162/80 de 16 de Julho que estipula o seguinte:

Artigo 45º

1. Obtido o despacho de admissão dos candidatos a concurso para professor catedrático, o conselho científico submeterá à aprovação do Reitor da Universidade, no prazo de 30 dias, uma proposta de júri do concurso, do qual farão parte:

a) Professores catedráticos da disciplina ou grupo de disciplinas a que se refere o concurso, afectos à Universidade em causa;

b) Professores catedráticos da disciplina ou grupo de disciplinas a que o concurso respeita, afectos a outras Universidades.

2. No número de membros do júri, não se contando, para o efeito, o Presidente, estarão, sempre que possível, pelo menos, dois professores catedráticos de outras Universidades.

3. Para dar satisfação aos requisitos exigidos no número anterior, poderão ainda integrar o júri professores catedráticos de disciplinas ou grupo de disciplinas análogas da mesma ou de diferente Universidade.

4. Poderão também ser integradas no júri investigadores de reconhecida competência na área científica a que o concurso respeita.

5. Quando tal se justifique, poderão igualmente ser admitidos a fazer parte do júri, professores estrangeiros de reconhecido mérito na área da disciplina ou grupo de disciplinas para que o concurso foi aberto.

Comentário

A inclusão no júri de professores catedráticos de grupos de disciplinas análogas da mesma ou de diferente Universidade está prevista para satisfação dos requisitos exigidos no número n.º 2. Daqui se infere que a presença no júri de membros de “disciplinas ou grupos de disciplinas análogas” se destina a cumprir um número de membros do Júri que não pode ser inferior a cinco.

Dos números 1, 2 e 3 do artº 45º, infere-se ainda que o júri poderá ter um número indeterminado de elementos desde que sejam professores catedráticos da disciplina ou grupo de disciplinas a que se refere o concurso, sendo, no mínimo, dois deles de outra Universidade. Convirá ter presente que a CCCC do IST determinou que os júris não tenham mais de quinze vogais. Conclui-se ainda que, para perfazer o número mínimo de cinco elementos, se pode recorrer a professores catedráticos de grupos de disciplinas análogas à do âmbito do concurso.

De acordo com os números 4 e 5, o júri poderá ainda integrar investigadores (da área científica em que se integra a disciplina ou grupo de disciplinas) e professores estrangeiros (da disciplina ou grupo de disciplinas).

Considera-se que existem dois aspectos fulcrais na constituição do júri:

• A definição do que são professores afectos à disciplina ou grupo de disciplinas a que respeita o concurso.

• A utilização de membros afectos a disciplina ou grupo de disciplinas análogas.

Relativamente ao primeiro aspecto, convirá ter presente que nalguns contratos de professores catedráticos se explicita a função que desempenham. Sempre que a definição de funções seja clara, deve ser respeitada.

Relativamente ao segundo aspecto, convém saber o que se entende por disciplinas análogas. Será necessária alguma latitude de interpretação, mas não parece razoável, por exemplo, que todos os

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professores catedráticos do DECivil integrem todos os júris. Sendo praticamente impossível constituir, a nível nacional, júris que incluam somente professores catedráticos da disciplina ou grupo de disciplinas a que se refere um concurso, terá que se recorrer a professores catedráticos de grupos de disciplinas análogas, parecendo razoável entender-se como tal os grupos de disciplinas da mesma área científica ou de áreas científicas com maior afinidade ao(s) grupo(s) de disciplinas em que se abre o concurso.

O entendimento conferido à noção de área científica afim deverá geralmente possibilitar a inclusão nos Júris de um ou dois Professores do DECivil e/ou de outro departamento do IST que, em sentido estrito, possam não desenvolver actividade na área científica a que pertence(m) o(s) grupo(s) de disciplinas em que é aberto o concurso.

2.3.2 Júri do concurso para professor associado

Legislação

A constituição dos júris de concursos para professor associado é regulada pelo artigo 46º do Decreto 162/80 de 16 de Julho que estipula o seguinte:

Artigo 46º

1. Do júri do concurso para professor associado farão parte professores nas condições das alíneas a) e b) do nº 1 do artigo anterior, uma vez observada a tramitação fixada nesse número.

2. No número de membros do júri, que não pode ser inferior a cinco, não se contando, para o efeito, o presidente, estarão, quanto possível, pelo menos, dois professores de outras Universidades.

3. Para dar satisfação aos requisitos exigidos no número anterior, poderão ainda integrar o júri, por ordem de prioridade:

a) Professores associados da disciplina ou grupo de disciplinas a que se refere o concurso, afectos à Universidade em causa.

b) Professores associados da disciplina ou grupo de disciplinas a que o concurso respeita, afectos a outras Universidades.

c) Professores catedráticos de disciplinas análogas, da mesma ou de diferentes Universidades.

d) Investigadores de reconhecida competência na área científica para que o concurso foi aberto.

4. É igualmente admitida a inclusão de professores estrangeiros no júri, nos termos do nº 5 do

artigo precedente.

Comentário

A filosofia subjacente à constituição de júris de concursos para professor associado é basicamente a da constituição de júris para catedrático. As diferenças são:

• Para satisfazer o mínimo de cinco membros, não havendo professores catedráticos da disciplina ou grupo de disciplinas da mesma ou de diferente Universidade, passam a ter prioridade os professores associados da disciplina ou do grupo de disciplinas da mesma ou de outras Universidades.

• A inclusão de professores catedráticos de grupos de disciplinas análogas da mesma ou de diferente Universidade só é possível depois de esgotados os professores associados da disciplina ou do grupo de disciplinas e para satisfazer um número mínimo de membros do Júri não inferior a cinco.

• A inclusão de investigadores no júri só é possível depois de esgotados os professores associados da disciplina ou grupo de disciplinas e os professores catedráticos de grupos de disciplinas análogas.

• Está prevista a inclusão de professores estrangeiros (presumivelmente da mesma disciplina ou grupo de disciplinas) em pé de igualdade com os professores associados da mesma disciplina ou grupo de disciplinas da Universidade que abre o concurso.

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Chama-se a atenção para o facto de os professores associados da disciplina ou grupo de disciplinas da mesma ou de outra Universidade terem prioridade sobre os professores catedráticos dos grupos de disciplinas análogas da mesma ou de diferente Universidade.

Continua a ser válida a resolução da CCCC que restringe a quinze o número máximo de vogais de um concurso.

Proposta

2.3.3. Em face do articulado dos artigos 45º e 46º do Decreto 162/80 de 16 de Julho,

propõe-se que a composição dos júris de professor catedrático ou de professor associado passe a respeitar os artigos referidos.

Propõe-se ainda que

1. se entenda por grupos de disciplinas análogas da mesma Universidade (artigo 45º, nº 3) os grupos de disciplinas da mesma área científica ou de área científica com maiores afinidades com o grupo de disciplinas em que se abre o concurso ou, ainda, de área científica equivalente e que, por ser de outra licenciatura, tenha designação diferente.

2. o entendimento conferido à noção de área científica afim seja tal que geralmente possibilite a inclusão nos Júris de um ou dois Professores do DECivil e/ou de outro departamento do IST que, em sentido estrito, possam não desenvolver actividade na área científica a que pertence(m) o(s) grupo(s) de disciplinas em que é aberto o concurso.

3. no caso dos concursos para professor associado, se procure evitar o recurso às alíneas a) e b) do nº 3 do art. 46º, por poder haver lugar a conflitos de interesses. Em alternativa, se for necessário, poderá recorrer-se à solução prevista no art. 46º, nº 4, isto é, à inclusão de professores catedráticos estrangeiros da mesma disciplina ou grupo de disciplinas.

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3. PROVAS DE AGREGAÇÃO.

Constituição dos Júris

3.1. Legislação

A legislação em vigor relativamente às provas de agregação consiste no Decreto 301/72 de 14 de Agosto. De acordo com o artigo 24º deste decreto,

Artigo 24º

As provas para obtenção do título de agregado, bem como as condições de admissão às mesmas, são iguais às regulamentadas neste diploma para o concurso de professor extraordinário.

No que se refere à composição do júri, aplica-se o artigo 10º do mesmo decreto, que estipula o seguinte:

Artigo 10º

1. Obtido o despacho de admissão dos candidatos ao concurso, será incumbida a Universidade de propor à Direcção-Geral do Ensino Superior, no prazo de 30 dias, o júri do concurso para professor extraordinário, dentro das seguintes normas:

a) Todos os professores catedráticos da disciplina ou grupo de disciplinas da Universidade; b) Professores catedráticos da disciplina ou grupo de disciplinas de outras Universidades; c) Professores catedráticos da mesma escola;

d) Professores estrangeiros de reconhecido mérito nessas matérias;

e) Professores extraordinários da disciplina ou grupo de disciplinas dessa ou de outra Universidade. 2. Do júri farão parte, obrigatoriamente, cinco professores.

3.2. Proposta

Em face do articulado anterior, que prevê a possibilidade de o júri integrar professores catedráticos da mesma escola sem especificar que tenham que pertencer ao mesmo grupo de disciplinas, os júris poderão ter âmbito mais alargado que no caso dos concursos para professor catedrático ou para professor associado.

Apesar disso, tendo presente a necessidade de fazer reflectir no júri, de um modo equilibrado, competências de índole científica que garantem eficácia e justiça na avaliação do candidato,

propõe-se que, futuramente, os júris de agregação do DECivil deixem de incluir, obrigatoriamente, todos os professores catedráticos do Departamento, privilegiando-se os de áreas científicas afins à do candidato.

Continua a ser válida a resolução da CCCC que restringe a quinze o número máximo de vogais de um júri.

Aceitando a equivalência entre professor extraordinário e professor associado com agregação, a legislação prevê a inclusão destes professores no júri. Podendo haver conflitos de interesses, já referidas a propósito dos concursos para professor associado, propõe-se que se procure evitar o recurso ao número 1, alínea b) do artigo 10º.

Reconhecendo-se as vantagens do melhor conhecimento pelos Professores mais seniores das actividades e das competências das diferentes áreas científicas do Departamento, e sendo a lição de agregação um momento propício a essa divulgação, recomenda-se que de futuro o Presidente e a Comissão Executiva do Decivil desenvolvam os esforços necessários para que seja muito ampla a presença dos professores catedráticos do Departamento nestas provas, ainda que não pertencendo ao júri.

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