(':ONEXOS I)E DIHENSÃO < 3.
.
..
. ., n ·LcJ. ,.1 :u.; ;INTRODU_Ç.A.O ••••••••••••••••••••••••• , , •• , •••• , ••• , •• , , • • • • • 01
CAPÍTULO I
GRUPOS TOPOLÓGICOS
l .1 - Grupo TopolÓgico . . . • . . . . • . . . • . . . . • . . . • • . ·O 3 1.2 - Subgrupo TopolÓgico , • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • o • • • 07
1. 3 - A Componente Conexa o • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • 09
1. 4- - SubErupn Loc,··L~- e Grupo de Lie .•.. , • • • • • • . • • • • • 12 l. 5 - A Exponencial . , .••••.• , •.••••. , • • . . . • . 17 l. 6 - Grupo Sirnpl:-~Slf~ente Conexo • • • • • • o • • o • • • • • • o • • • • '20
CAPÍTULO II
2 .1 - Car::ünhos Difcr'O!n\~ L3.'veis
....
' ,... .
2. 2
...
.lo
2. 3 de .iLLt_;c~bra de Li c .•.• , , · ••.••..
Li e ..• -· . . . , • J7
2.5 - Crupo dv T.,ic: , ••
CAPÍTULO III CU\S:)IT' JC.:\Çi\0 DIHE;lJSi\C < 3
3
.
1 - i\lr:cbr<:l d''C I ,;i_~~ l:''" ,:_; • > d ( ) d lr:1.::-~ íl :~ --\u L. . .
,,
2--3
.
2 - Algebra dE.~ L '. (?. ·r•C,'ll ·k~ (~ ,_nit~'t,;cco-
?. . .
. . .
.
.
.
.
l~ 2 3.
3-
Í1lí~ebra de L-L.2 r'0al cli~ d im<õn~;~u'
,,
3CAPÍTULO
IV
os
GRUPOS
DE
LIE
1\.EAIS CONEXOSDE
DIHENSAO<
3!~. 1
-
Os
Grupos deLi
e reals conexos dedimensão
< 2 59lf • 2
-
Os
Grupos (b·-
Li
e reals conexos de dimen::::;ão 3...
51APÊNDICE • • • • • • • . • • • . • • • • • • • . . • • • • • • • • • • • • • . • • • • • • • • • • . • • • • • 7 8
. . - l
O estudo dos gx•upos de L1e llnearcs data do secu o passado, pr•incipalmente com os trabalhos de Sophus Lie (1878). No início do século, Cartan (1908), Heyl (l:J25) e outros, continuaram este tra-balho, dando um caráter mais geral
à
teoria. Dos r;r·upos de Li e o mais simplesé
o grupo aditivo dos nÚmeros :-oeais lR. • O grupo dastransformações .lineares inversíveis de um espaço veto:C'ial real r!e
dimensão finita constitui um grupo de Lie,este
é
o gru)!OGJ(n,IR )das matrizes quadradas das inversÍveis de ordem nxn sobre o corpo dos nl·, ... ,ros real· c. _,_ _ A sslm~ · a prLme.~_·ca · · e apa t d c um es· uc o t J d e grupos de Lieé
o estnclo de Gl (n, JR ) e seus subgrupos.A cada grupo de L:i.e podo-se a_:~soc:im• um 31r~(~hra de Ll_e e reciprocamc:nte. No c a.:-:; o acima, ,;l_ssociamos G1 (n, 1R)
à
âlr;s)y['a da::> rna·trizes nxn reais t'!(n,JR). Assim, classificando todas clf.>subáJ.-de L.-l.c da alge.ora
-
.
M(n, ::R)elos os subgt'upos de tic (fecha·los) rl.o grupo de LJ..e G1(n,JI\ ). Para grupos <:.: .... pcu.:;:tvel ,. fa;:~er 1'·-
-ma classific2ç~o completa d~ ~ndos os ssus subgrupos. Nosso objet! vo ~ classificar.os grupo de Li2 J~ dimc~s~o 1, 2 e 3. Nos2a
rafe-l
GJ ,
I . . • l
. lllClc1mOG O Cdp:l.t;u O
pa.J.S
as álgebras de Lie.
Para cada
álgebl~ade Lie
p;é
possível construir um grupo
de Lie G simplesmen·te conexo cuja álgebra de Lieé
g. Se Z(G) e-o cen-tr-o de G e
N
um subgrupo discreto de Z(G) então G/N e.•
também um grupo de Lie de álgebra g e todo grupo dG Lie. com álg~ bra g pode ser obtido por este processo.No cap:L tulo III, baseado em Jacobson - [ 4
J ,
fazemos a:classificação ·de todas as illgebras de Lie de dimensão 1, 2 e 3. Fi nalmente, no ~ap{tu~-o IV, associamos a cada uma dessas álgeb:;.."as de Lie um zrupo de I.ie G~ calculamos seu centro Z(G) e subgr'upos discretos N de Z(G) e descrevendo os gi'upos G/N obtemos a completa classificação.
CAPÍTULO I
GRUPOS TOPOLÓGICOS
Neste trabalho admitimos conhecido a noção de grupo bem c~
mo a noção de espaço topolÓgico e suas propriedades. Neste capÍtu-lo vamos recordar algumas propriedades de grupo topolÓgíco,subgru-po totopolÓgíco,subgru-polÓgico, subgrutopolÓgíco,subgru-po invariante, grutopolÓgíco,subgru-po local e gr~upo siJUplesme!!.. te conexo.
l.l - GRUPO TOPOLÓGICO
Vamos introduzir· a noção de continuidade em um grupo, obt~ mos os grupos topolÓgicos e estudaremos algumas principais propri~ dades.
L l . l - Definição : Um espaço- t?polÓgico G, com uma estru-·tura de grupo
é
um gt'upo topolÔp;i.co se a aplicação ~: G x G - > G definida por(Hx,
y) ::: xy .... 1 for contínua.Vemos· que a continuido.de. ela aplicação $ equivale
à
conti-nu idade das aplicações ~~ : G x c:; - > G e n: G - > G definidas porljJ ( x, y)
=
xy e ~(x) = x-l
, rcspecl:lvdmente..
1.1.2 ~· Definição. ; Chci!J.!<':n·emos de tr'anslaçâo
Zi
direita(à
es querda) pelo elemento a c Gà
função R,.:;. C La) dé.finida porR a : G - > G
x -··-> xa
1.1.3 - Proposição : Demons ·traç_ã.o para Lu. e similar.
(La : G --> (~ )
X - > dX
A t:t'anslação
é
umacont:i'nua.
Basta a.na.lisar a fu;;çã.o Ra. A prova __Consideremos as aplicações ~ G-·>GxG x -> (x, a) e
w
G X G - > G (x, a) - > xa-
-Vemos que · Ra e a composta que consequentemente e
contÍnua.
D
1.1~4 - Definição : Um homomorfismo entre grupos topolÓgi-cos G e G L
é
uma aplicação contínua f : G --. -> G! tal quef(xyl
=
f(x)f(y), para todo x e y ern G •.1.1.5 Definição : Um isomorfismo entre grupos topolÓgicos
e um homomorfismo bijetor.
1.1.6 - P~aposicão As translações S.J.O homE::omo-r'fismos de G
em
G.
Mostremos inicialmente que Ra-1 De fato,
Analogamente mos·tramos que
do bl]eçao contlnua, o mesm:J acontece com
. .
-
~ Ra-.l ? o que con-clui a nossa demonstração. Com raciocÍnio semelharrte mm:;·tra.mos queLa
ê
um homeomorfismo.[]
Desta proposição r;egue-se que as vizinhanças a c G sao -. da forma aU ondL:! ((
ê
uma vizinhança da origem.1.1.7 -Proposição grupos topolÓgicos então
Se f : G - > G'
é
homomor•fismo entref e contlnua se e somente se
-
-
f f'or con tínua em e E. G.Demonstração : Basta mostrar que se f
é
contínua em e E G então fé
contÍnua em todo ponto a de G.Seja f(al.U' uma vizinhança de f(a) em
G'
onde
'
u '
e-uma vizinhança de e' . Como f e 2ontlnua em
-
-
e o G e f(e) =.e' existe uma vizinhança U de e em G tal que f (LI)c::
U 1 ; por·tantoáU
é
vizinhanÇa de a e f(aU) C: f(a).f(U) C:: f(a).U', portanto fé
contínua em a.
o
1~1.8-
Proposição
Seja V uma vizinhança do elemento neu tro e de G. Entãov-l
= {
x-
1
o
G;
Xc
v }
i) e uma vizinhança de
-
e.ii) Existe uma vizinhança U de e ·tal que
u-
1:::U e U c:-: V.iii) Existe uma vfzinlv.1nça VJ de e tal que
W2 : WW ::: {
xy ; X EW~
y EW } C V.
Demons·traç~o i ) Seja Q : G -> G
Como V
é
aberto (considcra:remoG Genrpre neste trab<.üho vizinhan-ças abertas), $- 1Cy)=
{x s G; $(x) E V } = { x E G; x-l E V } =:: { (x-l)-l E G, x-l E V } - V-l
ê
abex>to c ta.mb;~Jrt. 'l:i_;d.nhunça dee, pois $(e)
=
e.ii) Tomando
u
=
v n v··
1 temos queu
c
v
e U -l( - 1 G V fl V-l } .. ( x-1 , · G·, (x-l)-l, V fl V-l }
= {
x e G; x-l e V n V- }=
{x e G;x e V- n V}=
U.Para demonstrar (iii) consideremos a aplicação 1~ : G x G --> G de
f in ida por tp (x, y) ::: xy. Sendo V aberto, ljJ - l (V)
é
aberto emG
XG
natopologia produto, então
w-
1
(V)
::> ul X u2 'onde Ule
u2
são vizinhanças
de
e em G. Tomemos W=
u
1 fl
u
2 fl V. Assim, se a e b estão em W então (a, b)e
U1 ou seja ab ·E V, portanto WW c V.
-1 •
x
u
2
c: 'V
(V) e dal ljl(a,b)e Vo
1.1.9 - Proposixão Sejam F um subconjunto fechado, U um a berto e P um subconjunto qualquer de um grupo topolÓgico G e at:G. Então Fa )ar e F-l são fechados enquanto que
UP, PU
e U-l são a bertos.Demonstração
Basta observar que as operaçoes em-
G saocontínuas, translações sao hojJ.eomorfis:rnos e que
UP ;;; {up;
udl,pt:P}
=
=\)
{Up} e pePPU =
U
{pU).psP
1.1.10 ·· Proposição : Uu grupo ·topolÓgico G (Hausdorff) se e someni:e se { e }
é
fechado.[]
-e s-eparado
Demonstr2çâo : Dados do.is pontos a~ b c. G~ a fim de provar o -teorema podemos sempre supo:C' que b ~ e, poi-S ·translação
é
continua.
a) Se G
é
separado en1:ão 11 sem; pont.os11 sao-
conjLlntos fe-r.::hados e em particular { e }é
fec.hac1o.b) Seja agora { e } fcchddo. Dado a em nJ sendo a ~ e,
temos fechado pois e hcmeowor:fismo.
-
Logouma vizinhança W de
e, tal que e WWc
G - {a }
o Desta forma
e vizinhança de a e
-
W 0 a Vl ::: @ , pülS caso contrário existiria b E: YJ, tal que b E aW ou seja b=ac para algum-1 ... -1 2
c E W = W • Dal, bc
=
a com o que temos a E: W CG-{a} contradição. As vizinhanças
W e aW são disjuntas, consequentemcn·te G e-separado.
o
1o2 - SUBGRUPO TOPOLÓGICO
Estudaremos aqui algumas condiçÕes para que um subconjunto de um grupo topolÓgico seja um g1~upo topolÓgico.
1~ 2.1 - Definicão : Um subgrupo H de um gx•upo topolÓgi-co G
é
wn subgrupo topolÓgico se J- com a topologia induzida,· aa-plicação
~ : H x H --> H
(x,
y) - - > "f.Y -1 for contínua.Se H
é
um subgrupo topolÓgico aber to de G então Hê
fech~do em G.Demons·trac:ão : Se H e aber•to então G-H 2 fechado e H
---
-e vizinhança d-e e. Logo existe uma vizinhança ~1 de e ·tal que e 112
c:
H. Assim, dado um elemento qualquer a de G·~Ilj aídé
vizinhança ele a e aVJn
H=
íJ ,
senão existü,ia c - ab s H, comb E: \<!; logo cb -1
=
a e clal. · a e H, o que 'é
corrtre_di(~êí.o. Port..:mtoG-H
é
aberto ou seja Hé
fechado.o
1.2.3 - Proposição Se H
é
um subgrupo tni;olÓgico de G, então a aderência Hê
um subgr'upo topolÓgico de G.Demonstração: Dado h E H, temos Hh=H
c::
H
ou seja H C::Hh -
1 .Sendo
- -1 Hhfechado, temos
flc::lih-1e
daí
flhc::
fi .
Como
valepara
todo hem
H,ternos
ITH
c:IT.
Assim
se X €IT
temos xH cIT
ouseja
H
c::
x -1-H,
sendo X -1-H fechado terr.osIT
c::
X -1He
daÍ XIT
c
H.
Como vale para todo
x,
segue-se quefi
fi
c
H.Por
outro lado, H-1 = Hc
H,
de modo que Hc
---1 Hc
H.
Con
cluimos assim
que H e Stibgrupo-
deG.
Para
ser subgrupo topolégico
basta. obserVar que a aplicacão ~ : G X G --""> G, dadapor
-1- - - •
!p(x, y)
=
xy e CO!"Jtlnua, portan·to<P/HxH
ta.ml.lém oé.
o
1. 2. 4 - Definição : Um subgrupo H de G, diz~se subgru-po invariante, se para todo t s H e para todo s E: G-1
sts E H.
tivermos
Se h
é
um homomorfismo entre doü:;- grupos topolÓgicos G e G', ent~o Kerh ~ { x E G; h(x)=
e 1 } e um subgl.,upo invariante ele-G, onde e' e o elemento neutro de
-
G'.~.2.5 - Dc~ini:5.ão ; O centro de um grupo topolÓgico G e' o conjunto Z(G) = { t c G; sts -1
=
i:, para ·todos
t: G }.É fácil verificar que Z(G)
é
um subgrupo topolÓgico lnva-riante de G.1. 2. 6 - Propos~ç:...~~ : Seja G grupo ·topolÓgico conexo. E!2_
tii.o todo subgrupo topolÓgico di:;;cre·to e inva:ei2.JYte de esta con
-tido no centro de G.Dernonstra_são : Suponhamos que H SeJa. um subg:r:>upo topo.lÓ-.r, i co discre·to e invariante. Seja ~t : G --> G a aplicação dada por ~t(s) = s·ts -1
,
para ·t fixadoem
H. Com H inva:t':Í.õln·te e ~tcontínua temos $t(G)
c
H. Sendo H discreto e G conexotemos
~t
constante. Corno
~t(e)
=
ttemos
sts-
1
=
tpara todo s
em
G, portanto Hc: Z(G).
o
l. 3 A COHPONENTE CONEXA
Um subgrupo muito Útil no estudo de grupos topolÓgicos
ê
o subgrupo co1isti tuÍdo pela componente conexa do elemento neutro e de G.1.3.1- Definição : A componente conexa neutra C
0 ·de um
grupo topolÓgico G
é
a componente conexa que contém a identidade e de G.1. 3. 2 - Proposição : A componente cone~o:a neu·tra C0 de um grupo topolÓgico G
é.
um subgrnpo topolÓgico invariante de G.DemonstraçãO a) Sejam s e t elemen-tos de C0 • Então
s t € são conexos contendo s. Seja a~~Or'a S ' E C ü
-(que e conexo); como a aplicdçi!o ~(s) ~ s -1
-1 - " -1
s C
0 e conexo e contem e; dai s C0
c:
conexo contendo a identidade. Assim s-l concluímos que C 0 b)
A
função-
.
e contJ.nua. -e um suberupo.n· c
. o xc) Como em (a)~ ~cemos
tanto C
0
é
invariante.c
o-
-e. contJ.nua ~ t<;:rno s que
-e o maior
po:etanto
dada. por
D
1. 3. 3 - Teorema : Se Gé
um grupo i;opo1Õgico conexo, en tão Gé
gerado por uma. vi :.ünhança ar'bÍ tr:íria U dêl. j d:3ntidade .da forma un, n
=
1,2,3, .•. , istoé,
todo elemento de G pode serescrito como um produto finito de elementos de
U.
Demonstração : Seja
U
umu vizinhança qualquer da identi dade e façamos V =U
Un, portanto aberto. Se a E V, como aU-lé
11"?i
-vizinhança de a temos aU-l I1 V
#.
rJ, Logo existe be:
aU-l O V, Como be:
V, existe um inteiro positivo m, tal que be:
um,
isto-e, b
=
outro lado
u
2o••·o um'
onde Uj_ EU,para
1=
1, 2, .•. ,m.
-1
-b
e:
a.LI , isto e, b pode ser escrito na forma b =Por
-1 au •1,
m-,·
onde um+ 1 E U. Logo, a
=
u1 o u 2 • ••• ., um. um+ 1 , onde uj E U para j
=
1, 2, ... ,
m, m+l; portanto a e: um+l C: V, o que nos permi:_ te conclu-ir quev
e fechado.-Como V e aberto, fechado e nao vazio em
-
-
G conexo,te-mos
G
=
V.
o
1. 3 .1~ - Definição : Scj a M um espaço ·topolÓgico (de Haus
dorff) e
G um grupo topolÓ?,ico.
a) Temos uma ação de G em M quando existir Luna função ( sobr'ej etor•a)
GxM-->M
(g, t ) - - > gt,
tal
quee. t ~ t, para todo g1 e g2 em G e ·todo t ern !"1.
De modo análogo, podGrÍamos dGfinir
M X G - - > H
b) Diz-se que G atua transitivamente em M, se para todo
t
1
e
t 2em
M,existir
g 8 G tal que gt 1 = t 2 .c) Diz-se que G atua continuamente em M, se a aplicação acima definida for contínua. Neste caso G
é
chamado grupo topol.§ gico de transformação em M. (observe que a aplicação H - - > Ht - - > g-t
-e homeomorfismo para cada g 8 G).
d) G
é
efetivo se, sempl''e que at = t, para todo t em M,então a
=
e.
e) Seja t Um elemento fixo de M. Então G(t) ={ geG;gt=
=
t }é
um subgrupo de G, chamado subgrupo de isotropia de G em ·t ou subgrupo que deixa fixo o ponto t.f) O conjunto G(t) = { gt E M; g E G }
é
chamado aG-Ór'-bita de t.
Se H e subgrupo de G, podemos obter o espaço quociente
G/H, d8finido por
G/H
= {
gH; g E G ),l . 3. 5
-
Propo:? ir~ão : Se H e-
um subgr1.tponormal
abe·rto-de
um grupo
topolÓgico G' ent~ão G/H e-
discreto.P~E.::2~' s traç_ ão : Se li c
-
normal e::rrt:J.o G/H po~;sul cs·Cr1l"tura de grupo. Sendo H aberto, a ti também o é~ part3_ todo a E: G.
Como a projeção canônica 1T e aberta, temos
-
rr (ali) a[-! aberto emG/H, portanto { aH }
é
aberto em G/H ou scji'!_ Gí!Jé
ctic.:;creto.[]1. 3. 6 - Pro:eos :is~o
grupo ·topolÔgico de G. Se H e G/H sao con~~xos, entclo G c cone-
-xo.
Demonstra~ Suponhamos que G pode ser decomposto na
forma
G
=
A
U B,
com
A
e
B
abertos não vazios. Como
1ré
uma
a-plicação aberta, temos TI(A)
=
AH e n(B)=
BH abertos em G/H. A lém disso, sendo 1T sobrejetora, segue-se que rr(AUB)=
(AUB)H ==
AHU
BH=
G/H, que por ser conexo admite nm elemento gH emAH
n
BH, wna vez que AH f. 0" e BH f. 0. Assim, para todo h E: H ,podemos escrever = gh 2 onde h 2 = temos gH íl B f- ~. gh
=
ah1, com a s A hh - l eH~,
Por-tanto 1 e h 1 E H; lego a=
ghhll
=
gH DA ~ 0. De modo análogoPor outro lado, H conexo implica que gH ·também o e e gH=
= gH íl G = gH íl (AUB)
=
(gE[lA)U
(gHíJB), onde gH íl A e gH íl B abertos em gH. Logo (gH D A) !l (gHn
B) f. 0, por conseguinte An
Bf.
0, o que conclui a deraonstr'ação.1. 4 - SUBGRUPO LOCAL E GRUPO DE LIE
-sao
D
Neste parágrafo abordaremos a noçã.o de grupo local e estu-daremos as condiçÕes para que doi::.l grupos topolÓgicos sejam local-mentA isomorfos.
1.4.1- Definição ~-- Dois grupos topolÓgicos G e G 1 d.izerw·
se localmen·te isomorfos, se exis·t.irem vizinhanças U e U1 das ide.n tidades e de· G e~~ de G' e UB homeomorfismo
U
emU'
tal quei) Se x, y e xy est5o em
U,
ent~o f(xy) • f(x). f(y) ii) Se x~ y' e x'y' estiJ.o emU ,
'
entao-1.4.2 - Definição
Dizemos que I! e um subgrupo local de-G se
i)
e EH
=
H- 1
ii) H está contido em algum aberto U
=
u-l tal que HI-IOU::H. H diz-se subgrupo local fechado de G, se for fechado emLI.
1.4-.3 - Proposição : Um subgrupo H de G e um subgrupo lo
-cal fechado de G se e somente se ee:
H=
H-l e Hé
aberto nofecho
HH
de HH.
Demonstração a) Seja H aberto em
HH.
EntãoU:::G-(TIH-H)
é
aberto. Assim e' E U e como temos U =u-
1'
pol'o•''"'
.
x; x
ii)
(AUBJ- 1
= {
x; x-
1
EAUB }
= {
x;
x-l E A
=A-lU B-l,
(análogo u(:i.i) ) ,
i v) Se
A
c:
B entãoA-1
'• ""B
-1v) Se F e
-
fechado então F -1 tumbém o e. -vi) p;-1 = { x; X - l c..
A
)=
{ x; X -1 c f'• l ' 'J• 1- •=
(A-f),
-1
OU X - E B};:;
Fi fechado~
(HI-I !1 (HH)0 )
V
(HH !1 H)=
HH !1 H=
H. Portanto, li e subgrupo lo -cal fechado.b) Se e aberto, com
-
ee:
H ::: H -1 , H fechado em U e HHn
U=
H, fazendo A=
G - U, temos HH=
HU(HH fl A) lportanto HH=
HU(HH !1 A)= CliVf!H
n Ãl e <HV<HH !1 A))= <HVO!!!!lA))e H U A. Logo HHnu
e(HUA)nu=
(Hn
ul\JCMUl = (HilUlV ~ =ii
nu=H fl U
=
H, po1s Hé
fechado e está con·Cido em U • Assim HF-1 fl Uc:
c::
H e como Hc:
HHn
LI, temos H=
HH
fl U ou seja Hé
aberto emHH.
o
Estenderemos um subgrupo local H de G a um. grupo topo-lÓgico
H,
de um modo natural e Único. Como grupo, H sel"a o A ' subgr~po de G geru.do por H sera dada por:
-i) Todo aberto em Hé
a.beFto emii)
Todo aberto em int:ercepta H em ura conjunto aberto. Dado um subgrupo local H de u:m r:rupo t~)polÔgico G, o snb grupoH
gerado por> H com a Única ·topologia que ::ostende o. de H, tem es·trutura de grupo topolÓgico. Se H e-
conex~JA
H tamb2m o
é .
Ainda mais, s·e
G
é
erur)Q topol6gico Sdtj_sfazent.lo o segu.nd:.1 a.xioma da enumerabilidade, Hé
um su.l.:.~;::J'UPO locaj_ fechado dec ('.
~ H e o sub -g:cupo r;erado por I-I, então dddo 11m ;-Jubconjunto A c',e II,localmen.-te conexo na. -topologia de G, temos que C\S topol,.:>g:i ,"1'~ ).nduzid,J.S em
.
A por G e por H coincidem.
1. ~~. Lf - Definição: Dizemos qne. M
é
uma. var>iedade -topuJ..Ógii)
M
e-
um espaço topolÓgicode Hausdorff.
i
i)
Atopologia de
M
tem base enumerável,
iii)
Para cada X EM, existe
uma
vizinhança
v
de
Xe
um
homeomoz'fismo f :
v
-->u
,
ondeu
e um
-
abe:r•tode
IRn.As
aplicações fsao
chamadas cartas locaisde
M.
1.4.5 - Definição: Uma estrutura diferenciável de classe Cr numa variedade topológica M, de dimensão n,
é
uma coleçãoJO,
de cartas locais<)e
M tal
que:i)
Os
domíniOs das
car-tasde
J0
cobremM,
ii)
Se
h"
ehs
sao
dois elementosde
JO,
então a compostah
=hs
h
-1 ae
-
diferenciávelde
classecr,
· Ba
o
iii)
J[) e-
maximalcom
relação
a(ii).
A coleção
{(Ua' h")}"
é
chamada atlas de M.
1.4.6 - Definição: Uma variedade diferenciável de classe cr e dimensão n
é
uma variedade topolÓgica de dimensão n,jun-tamente com uma es·trutura diferenciável.
Se M e N são variedadeS diferenciáveis de classe Cr e dimensão rn e n respec·tivamente, com atlas { (U , h ) } e { (U .. L', hl.) }l.
a o, a
respectivamente, então o produ·to H x N com a topologia produto e
-uma variedade dif'er·enc:i.ável de dimensão m + n, c11jo atlas e-{(U
a
xU.,h'xh.)}(
.,
~
a
~ a,~J onde h o. X h. l e-dada por
com dimensão me n respectivamente, e f uma aplicação de M em
N. Dado
X EM, tomemos
ha : V
a---> Ua' carta local de
M e ha
1 :v•.--->
U', ,
carta local de N, tais que f(x) e V' ea a ct 1
c:
V~ 1 • Dizemos que h' a'.f.
fé
diferenciável de classe
c ,
s s <r,
u
a ---> U'a'
for diferenciável de
se a classe aplicaçãoc5 , onde ua e u~, são abertos de IRm e 1Rn respectivamente.
1. 4. 7. - Definição:- Um grupo topolÓgico G
é
chamado Grupo de Lie, se for uma variedade diferenciável e a aplicação~ ;"GxG -->-·-> G dada ~(x, y)
=
xy -1for diferenciável.
NÓs não precisamos aqui, a noção de diferenciabilidade po!:
que em virtude do teorem_a de Gleason-Hontgomery-Zippin (que dá uma respos·ta positiva para o quinto problema de Hilbert) cadà grupo de Lie de classe C0 admite uma estrufura diferenciável de qualquer•
ordem, compatlvel com sua estrutura de grupo.
1.4.8 - Lema: Se f
é
um homomorfismo local entre grupos de Lie G e G 1 com G cpnexo, então existe n.o máximo um homomorfisrr..o f : G - - > G t que coincide com f em uma vizi.nhança de e.
Demonstração: A demonstração ser;ue da definição ( 1. !.t. 7) , do teorema (1.-3. 3) e do fato de um homomorfismo ser determinado p~
la imagem de um conjunto de geradores pura o grupo.
o
a) O grupo aditivo dos números reais, com a estrutur•a de variedade diferenciável usual
é
um grupo de Lie de dimensão um.b) Se G
1 e G2 são grupos de Lie de dimensão m e n :r.espe.s:, tivamente, então o produto direto G
e G
2 }, com a operaçao usual (a1, a2) . Cb1, b2)
=
Ca1b1, a2b2) ~ um grupo de Lie de dimensão m + n. Assim pné
um grupo de Lie de dimensão n.c) O grupo s1, dos números complexos de norma igual a 1, com a multiplicação,
é
um grupo de Lie dimensão um.d) O grupo G1(n,JR) das matrizes reais inversÍveis de or dcm n x n, com a operação multiplicação de matrizes
é
umgrupo
de Lie. Em particular, para n=
1, temos o grupo m.ultipli!=!ativo,,
J R = J R - ( 0 } .
e)
O
grupo real afim A(n), atuando emmn,
é
o conjunto de todas as transformaçÕes de :u:zn em :Rn da forma v·---> Av + !,onde A E: Gl(n, JR e
,e
E: JRn Denotaremos uma tal transformação por< A, t >. O ~rupo
afim
pode ser considerado como um subgrupo deGl(n+l,JR)
se colocarmos
.t
como um vetor coluna e
identificar-mos<A,
i:> com a matriz(A
l)
,Desta forma, temoso
1 .i)
<A,
l>.< B, k
> = ( AB O· - <AB,
Ak. +.t
> e .. -1 -1 -1 lJ.) < A, l > ::::< A , A (-f..) >. l . 5 - A EXPONENCIALSeja V u_rn espaço vetorial normaclo, de dimensão n, sobre um corpo k, de caracterÍstica ze:t'O (]{ ou C). O conjunto :t::nd(V) das
aplicações lineares de
V em V
é
uma álgebra,se definirmos as
op~raçÕes de adição,·multiplicação por escalar e a multiplicação de o
peradores pormado.
i) (A
+
B)x=
Ax+
Bx,ii) (ÀA)x = À(Ax),
iii)
(AB)x
=
A(Bx), Vx,
yc V, VÀ e: K, respectivamente.
Definindo
IAI
=
supIAxl
obtemos um espaço vetorialnor-lxl .9
1. 5.1 - Definição:: Dados an, a e: V, dizemos que lim· an ··
n->ro
=
a
se limlan - aj
= O n->ooque
1. 5. 2 - Definição: Dados
An, A ope-radores em
V, dizemos
lim n->oo De se lim n->oo ·I
AI . I
XI
Anx
=
Ax, para todo x de V.segue-se que todo operador linear e
-contÍnuo. Sabemos tambéffi que se Ké
completo, então End(V)é
completo. Dado As End(V), tem sentido considerarmos polinômios em A e séries de po·tências, sendo A0=
I, desde que estasconEstudaremos condição para convergência de série de potên -cias.
1.5.3- Propos~~·~: Dada a sé!'Íe de potências
00 E
n=O
a zn em
nC, com raio de convergência p e A
e:
End(V) tal que suas raÍzes caracterÍs:ticas rk satisfazem!
rk] <p, então a série depotên-w
cías E a
An
n=O
n
converge em End(V). Em particular converge a
sé-w
An
E
n=O
n!
ri e chamada exponencial de A e sera
-
denotada poro exp A ou eADemonstração: Escolhemos uma base de V de modo que a ma-triz A tem a forma (forma canônica de Jordan).
A1 r 1
o
o
A=
,
onde A.=
o
r 1o
O A2.o
lo o
r...
...
o
.
-
-
-
-'A
o o o
r psendo r ralz característica.
Para K>l, a matriz
-
AK tem a mesma forma de blocos, por-.tanto basta considerarmos uma
A soma parcial Sk(Z) nos dá
mat:r.,iz
k=
E
j oQdo tipo
a. zJ=
J A.acimn.
l 2 a 2 Z + ••• +~
]. . j-1 aJ. Z , S"(Z)-k - k E j Cj-l)a.zJ-. 2 e j=2 Jj=l
assim por diante. Logo, por indução temos k + akA =
"
1o
o
1-o -o
Sk(r)o
o
-o
o
-1 S \ ( r ) Sk(r)o
.+"
8 k (r) ---2 ! s1
~(r)o
r l O Oo r
1 Oo
o o
sm
'
( ) .< r -3! 311 (r) k...
-2 ! -() s (A):::a I+ a 1A+ •.• + k o+ •••
+ak ( k k-l r k~ · ••• O\
~ ~r~.~.. ~.~
=
Assim, se lrl<p , as sequências
{SK(r)}
vergem para S(r), S1(r), ... , o que significa quege, portanto !: aK AK converge"
K=O
l . 6 - GRUPO SH!PLESHENTE CONEXO
{SK(r)}, ••• ,co~
{SK(A)} conver
o
Neste parágrafo vamos estudar quando a existência de um ho
momorfisrno local entre dois grupos topolÓgicos implica na
existên-cia de um homeomorfismo. Estaé
a propriedade característica dos espaços simplesmente conexos.~ado M um espaço topolÓgico, conexo por caminhos e p um de seus pontos, denotamos por P, a totalidade
de
caminhos fecha-dos em M, que começam em p. Dividimos o conjunto P em classesde equivalência, colocando em cada classe todos os caminhos
homo-tópicos entre si. O ~onjunto dessas c~asses, denotado por '!Tl (1'1_, p) com a operação composição de caminhos tem estrutura de grupo e e -chamado Grupo Fundamental do espaço M. Se ·tomássemos um outro Po!l to p', em lugar de p, obteríamos um outro grupo isomorfo a n1(H,p).
1.6.1- Definição: Um espaço topolÓgico M5 conexo por
ar-cos, diz-se simplesmente conexo se seu grupo fun~amental contém s5:: mente a identidade, isto
é,
todo caminho fechado ern H,é
homotÓp_:h co a zero.1.6.2- Definicão : Um .espa·ço topolÓgico H~ diz-se local-mente simplesmen·te conexo, se para todo ponto p de M e v.izinhan-ça
U
de p, existir uma vizinhança Vc:
U,
do mesmo ponto p, tal que qualquer caminho fechado começando em p e contido em V for•homotópico a zero em U,
1.6.3 - Definição: Um espaço topolÓgico M, diz-se local-mente conexo por caminhos, se para todo ponto p e: l1 e viz~nhança
U
de p, existir uma vizinhança Vc:
U
do mesmo ponto p tal que, para todo x E· V tenhamos um caminho em U ligando x a p.Consideremos agora, um espaço topolÓgico M, conexo por ca
minhas, localmente conexo por caminhos e localmente
simpleSmente conexo. Dado Üm ponto p de M, denotemos porQ,
o conjunto de t~ dos os caminhOs fechados começando em p. Dividimos o conjuntOQ
em classes, cada uma formada pÜr todos os caminhos homotópicos en-tre si; denotando pors
esse conjunto de classes. Se A e um e- -lemento de S ·então todos os caminhos que pertencem a A t~-;rmi -narn em um mesmo ponto a. Assim, podemos definir uma aplicação~: S - > M por ~(A) = a.
Introduzimos Ulíta topologia. em S, definindo uma vizinhança arbi-trária U ·de S, a partir de uma Vizinhança. U do espaço M e um caminho
.te:
Q,
que termina em tl. Dado ull1 caminho x arbitrárioem U, cujo início
é
o término de f.., façamos y ::: .fx c denotemos-por
Y,
a totalidade de caminhos homotÓpicos a y e -porU,
o co!!_ junto de todas as classes Y obtidas de ·todas as ~~~colhasveis de x em U, Vemos que U ind,1pende da escolha elo caminho
.e.
As vizinhanças assim obi:idas for:rnam um sis-tema fur.damental de vizi nhanças paraS. O
espaço topolÓr:;ico Sé
chamado espaço recobri-menta universal para M.A
aplicação cpé
uma aplic-:'!.ção aberta e :mais aind<;t, e-
um homeomorfismo local, o que nos permite concluir que o espaçoreco-brimento universal
é
conexo por arcos, localmente conexo por arcose localmente simplesmente conexo. Temos então o seguinte
1.6.4 - Teorema: O espaço recobrimento universal de um es paço topolÓgico
é
sempre simplesmente conexo.Demonstração: (Vide - [ lO
J -
Pontrjagin - pg. 224).D
1.6.5 -Teorema: Se Me N sao espaços topolÓgicoscone-xos e T
é
o produto desses espaços, então T e conexo e seu-
gr~po fundamental
é
isomorfo ao produto direto do" grupo
fundamental
do espaço M com o grupo fundamental do espaço N. Em particular, o produTo-de dois espaços topolÓgicos simplesmente conexosé
sim-plesmente conexo.Demonstração: (Vide - [ lO
J -
Pontrj agin - pg. 2 2 4).O
Já
vimos pela proposição (1.3.2) que a componente
conexa neutraé
um subgrupo ,topolÓgico ,invariante do grupo topológico G. Assim, basta considerarmos grupos de Lie conexos. Além disso, co-mo os grupos de Lie são localmen·te homeomorfos a abertos de Rn'
têm as seguintes propriedades i) conexos por caminhos,
(I) i i) localmente conexos por caminhos, iii) localmente simplesmente conexo.
1. 6. 6 - Teorema: Pa:Pa todo gr•upo topolÓgico G, e xis te um erupo topolÓgico G simplesmen:te conexo que
é
localmen·te .Lsomorfo a G e ·tal que Gé
isomorfo ao grupo fatorG!N,
onde N e sub-grupo normal discreto de G e mais ainda, o gFupo fundamental do espaço G
ê
isomorfo· ao grupo N.Esboço da demonstração: Suponhamos G com as condições (I) e
G
o espaço recobrimento universal, onde tomamos a identidadecomo ponto fundamental. Assim, o grupo topolÓgico
G
-
temtambém as
propriedades (I). Seja N o nÚcleo da aplicação naturalcp:.
G ->G queé
contÍnua, aberta e homomorfismo. Como <Pé
tambémhomeomor-fismo local, existe uma vizinhança
[ída identidade do grupo G na
qual
<Pé
bijeção; portanto
Ne subgrupo normal discreto de
-
G • Se Aé
um elemento de N, então ~(A)=
e, isto é~ todos ·os cami ·nhos da classe A sao fechados. Reciprocamente, se todos oscami-nhos da classe A são fechados, então <fl(A)
=
e, com o que segue queA
é
um elemento de N, ou seja~ Né
constituído por todas-as cl-asses de caminhos fechados, isto e, N consider,;<_do como um conjunto, coincide com o grupo fundamental do espaço topolÓgico
G.
Finalmente, pelo teorema do isomorfismo entre grupos, temos G/N ::: ,;; G.Pela proposição (1.2.6), N está contido no centro de G; a~ sim podemos concluir que -todo grupo de Lie- G,
é
isomorfo aG!N ,
onde N
é
subr;rupo discreto contido no centro de G.O problema de classificação de grupos ·topolÓgicos agora r~ cal na classificação de todos os gru-pos simplesmente conexos e to-dos os seus respectivos subgrupos discretos. Isto consi:itui a par-· te central do nosso trabalho, quando o grupo G -t~em dit.wm;;ã.o me-nor ou igual a 3.
CAPÍTULO II: A ÁLGEBRA DE LIE
Neste capÍtulo introduziremos o conceito de álgebra de Lie
e estudaremos sua relação com os grupos de Lie. Estudaremos em particular a relação entre a álgebra de Lie das matrizes M(n,lli.) e o grupo de Lie Gl(n,JR ).
2 .1 - CAMINHOS. DIFERENCIÁVEIS
2.1.1- Definição: Um caminho diferenciável em M (n, JR ) e
-uma função
~: lR -> M(n, R) definida por ~(t) = A(t)=
(a .. ( t ) ) ,1]
i, j = 1,2, . . . , n, onde classe C00
•
a .. ( t )
1] são funções diferenci~veis
em um ponto t 0-
é
o limite delim
-t->oA derivada de
~(t) ~(t0+t) _ ~(to)se existir;
é
um elemento de N(n,IR) e t-sera denotado por - d~ ( t )
dt o
ou
2.1.2 - Lema: Se A(t) e B(t) sao dois caminhos diferen-ciáveis em HCn,JR )~ então o produto A(t).B(t)
é
diferenciável e a -derivadaé
dada pord dt (A(t).B(t))
=
sl_!l(i:) .B(t) dt + A(t).-_cLJl(1:) ' dt Demonstração: Se A(t).B('t) = (CiK(t)), onde!l(i:) = (a .. ('t))
lJ
n C.v('t)=
E l~' .]=1
e B(t) " n l: j=l d(aij(t)) ( ) - . .bjK t n +.r.
dij ( t ) d dt ]=l dt conclui a demonstração. (lJ,. ( t ) ) l ] ' bjK(t).então
Assim,
o queD
2.1.3 - Lema: Se A(t)
é
inversÍvel e diferenciável en-tão A - l (·t)é
diferenciável e sua derivadaé
dada portemos d (A-l(t))
= -
A-l(t). dt Demonstração: Como d dt d A(t) + A(t). dt d A(t) dt (A(t). A-1(t)) = d dt dt (ld)=o,,
ou seja A(t).
=
d A(t) .A -1 ( t ) . dtPortanto d dt
(A-l(t))
= -
A-l(t). d A(t) • A-1(t). ·0
d·t2.l.lJ.- Proposisi9.:- Se A t: M(n, IR) então exp(tA)
é
di ferenciável e = A 8tA
Dernonst_ração: Imediato.
o
2 .1. 5 - Propo~:d.ção: Se A e B sã.o dois elementos de f-í(n, JR )
-tais que AB = BA, então e A+B - e A e B
Demons·tracão: Como e
tA+B
= l (tA·HJ) nAeB
n::.:O n!
tam, temos d
dt (eti\+B) =A +(-tA+B)
A+--~!
(U\.+B)2
A+ •••
=
= [ I + (t:A+B)t l ( . B)2 tf\+ + • • • . •
J
A = 8tA+B.A. 2!
comu-Assim
d dt
- A e -tA e tA+B + e -tA e (tA+B) .A =
etA+B -- O, 1"sto e-, nao d epen e d d e t •
-Logo, a matriz e -tA e tA+B e constante e como para t
=
O ela vale eB, segue-se que para t=l,
temos e • A e A+B
-A A+B B
e e
=
e .Como
(e )A -l -A
=e ,o
Seja G um subgrupo topolÓgico do grupo das matrizes reais inversiveis Gl(n, lR). Seja J((G) o conjunto de todos os caminhos
~ : V - - > Gl(n,]l.), contínuamente diferenciáveis, onde
v
e-
um intervalo uberto de JR contendo a origem, tais que:i) rp(O) = I
i i ) exis·te uma vizinha.nça H do zero tal que rp (W) C G.
Denotaremos por g o conjunto de todos os ve-tores tangen-·tes a
Jl
(G) em I. Por definição de derivada, g c:.M(n, H) e g :::{~'(0), ~ eJ\(G)}.
2.1.6 - Pr~osicão: O conjunto g pode ser como um subespaço vetorial real de H(n, [R).
identificado
Demonstração: Primeiramente o E f~, porque se. to;nc:trmos o
arco constante rp(t) :::I, teremos lf>1 (0) -O. Mostremos que g e fe
-chado para multiplicação por escalar. Sejam À ~~IR e A E g. .Cntãoexiste arco continuamente diferenciável (~ : V---> Gl(n, }:R..) tal que
(HW) C: G. Seja agora o arco .(t)
=
. ( l t ) , para l #O. Assim,. e-arco continuamente .diferenciável tal que
1jJ(O)=
.(0)=
I e1jJ(H'
I
=•<_!!_I
=I li
W'
=
-W e uma vizinhança do zero tal que
=
c; G. Como
~=À
d<P , temos que 1);1(0)=
ÀAEg.dt dt
Provemos agora que g
é
fechado com respeitoà
adição dematrizes. Sejam A. e B dois elementos de
g.Existem então, arcos
• e 1jJ emJlCGI.
e vizinhanças H1 e H2 do zero tais que •(0)=
=
1jJ(O)=
I, H=
H 1 D H2•<w
21c
G,t'(O) =A • (t:) <J;(t), vemos que e •'(O) = B. fazendo p e arco continuamente-diferenciâvel tal que p(O) = I , p(H)
=
t(H). ljJ(H)c
G e - -dp dt=
=
-~
•• (t) + t(t) _Qí_dt dt
Portanto dp
I ::
AI +IB=
A+B que dt t=Opertence a g, o que conclui a demomrtração.
o
2.1.7- Proposição: Se A E G en·tão AgA-l C! g.Demonstração: Seja Y um elemento qualquer de g. Existem
então, um arco
<Ptal que
Y
=
<fl'{O)
e <fl(O) =I e uma vizinhança W
do zero, tal que (jl(H)
c:
G. Consideremos agora o arco T~(t)=
= Arf>(t) A-1; portanto 1/J
é
derivável e 1/J'(O) eg~
Como 1/J'(O)-=
M'(O).A-l AgA-lc
g.- l
::: AYA
,
segue-se que AYA -l < g. Cons cqttcntcme ni:eo
2 . l . 8 Proposit:ão: Se X e .Y sao elementos ·de r;, (~rd:i:io
XY - YX
tambémé
um elemento de g.Demonstração: Dado X s g, existem arco rp e vizinhança ~V
- l
t ( t ) . Y.t(t) , para t E W; temos que lj!(t} E g, pols ~(t) E G e
Y E
g.
Assim lj!(t)é
arco derivâve1 emg
tal que lj!(O)=
Y, po~ tanto lji'(O) E g. !1as~
= d<!>(t) .Y.<!>(-t)-l + t(t)Y-d-(<i>(t)- 1)=dt dt dt
=
dt ( t ) .Y. t ( t ) - l - t(t).Y.~(t) -1 • dtd<l>(t) .q,(t)-1 dt
e daÍ segue-se que
lJ!'
(O) = XY - YX, portanto XY - YX E g.2 .1. 9 - .Lema: Se X F.: g então a equação
da (t)
dt
=
a(t).X,
a(O) = etem uma Única solução a(t) E G, -OO< t <+oo.
(l)
Demons-tração: Com estudo semelhante ao que se faz quaçoes diferenciais,
mostra-se
que a equaçao (l) tem umalocal proxlma
-
.
de t=O, definida parao
< t <a,
commemos esta solução de _a
1 ( t ) . Por indução, es·tend0mos ra. todo t > o: a >
o
paPa- e-soluçãoo .
Cha-A
partir
de a.n(t) definida para an+l(t), definida porO < t < na, obtemos
O < ·t < na
se na < t <(n+l)a
de modo que an+l(t)
é
uma extensão de an(t).Ê
fácil ver que a n+l(t) satisfaz (1). Assim construimos uma função sa-tisfazendo (1), para t > O
,
O < t <oo eFinalmente, definimos
a~(t)=
CL+
( - t )-x
,
- 00 < t <o
e obtemos+
= d(a ( - t ) )-x
dt d= (
-1) ds= -
CL+ (-t)(-X)=
-xde modo que
a~(t)satisfaz (1) para
-oo < t <O.
a:(O), encontramos então a.x(t.) para todo t real.Como
a··co)
X
=
Nostremos agora, a uni,.~idade de a(t). Sejam et
1 ( t ) e o.2Ct) .
duas soluções da equação (1)~ Seja A= { x E. JR a
1( t ) -.=a2Ct)}.C2_ mo a.
1 e a2 sao contínuas e G
é
de Hausdorff, temos que 11.é
fe chado. Aé
aberto devido a unicidade da solução e A'/. 0, pois OE:A.-
.
-Como o conjunto dos numeras reals e conexo temos A =
JR
o
A aplicação a(t) = exp(tX)
é
sOlução (Única) de (1). Te-mos entãoe o seguinte
d
- (exp tX)
·=
(exp tX).Xct·t
2.1.10 - Teorema: Para X fixo, a aplicação t - - > exp(tX)
e
Demonstr2"!_ção: Seja s0 fixo e cons.i.del','mos a aplicação
h(t) Ternos então dh(t) dt
=
(exp - l r-=
(exp s0 X) • exp Ls0 H)XJ.
h(O)=
e exp[ (s0+t)XJ
X=
h(t)X,portanto h(t) satisfaz a equação (1). Logo h(t) :::: exp(tX),
con-sequenternente
·exp(tX.J = (exp exp [ s0 +t)XJ,
o que con-clui a demonstração.
Cl
2.1.11- Corolário: exp(tX) e exp(sX) comutam.
Demonstração: Trivial.
D
2.1.12 - Corolário: Se n
é
um número inteiro, - exp(n X). Em partic'ular, (exp X)-l·=
exp(-X).Demonstra~~: Imediato.
o
2.1.13 - Corol~rio: (exp X)X
=
X(exp X)Demonstração: Imediato.
o
2.2 - A A(GEBRA DE LIE
Vamos definir a.gora a álgebrd de~ Lie k~Ir. geY.'al e estudare .. mos algumas de suas propriedades.
2. ~l._- Definirão: Seja V um espaço vetorial sobre um cor•po K. Dizemos que 'I · e" um. a • CC ~J -o "ebra ' se estiver munido de uma
multiplicação, tal que:
i) (Àx)y = À(xy) = x(Ày) ,
ii)
(x+y)z ; xz + yz e. z(x+y)
=zx
+zy ,
Y
x, y, z
EV
e
Y
ÀE K.
Se a multi_plicação for associativa, a álgebra diz-se asso-cia·tiva. Uma subálgebra de V
é
um subespaço vetor iai
de V, que e fechado para a mul t:i_plicação.O _conjun·to M, de todas as transformações lineares de V em V, com a operação co;nposição
é
uma álgebra associativa; chamada ál gebra das transformações lineares.Dada uma álgebra A e a E
A,
a apliCação La A--> A definida por La x ~ ax
é
uma transformação linear. É fácil ver que a.L a=
L aa e que se A e associativa, vale -Mé
o conjunto dos operadores lineares em A,é
um homomorfismoent:r.,e álgebras. Se <jl(a) ::: 1/J(b), então I ·'a -- T '--'b' isto é,ax
=
bx p_a ra todo x E A. Se A possui identidade 1, temos a = b, pOI'ta.ntot/>
é
injetora. Com isso, <Pê
um isomorfismo entre . 1\ e uma subál-gebra ele M. Conscquentemente a ,~lgebra. A pode ser' representada por uma subálgebra de End, (A)=
M.K
2.2.2 - Definigão: Seja· A uma álgebra as.sociativa. Chama remos de produto de Lie em A
à
aplicação[, 1:
A - - > A, clefini-da porO produto de Lie tem as seguintes propriedades:
i)
[
xl
+ x2'y
1
=[
xl,y
l
+
[
x2' yJ
,
ii) [ X,
yl
+
y J
=[
x, yl
J
+
[
x, y .
l
,
2 2 iii)À[_
X,y
J
=[Àx, y
J
-[
x, Ày
1
,
iv) [ x, x ] = O ,v) [x, [y,zJ]
+[y, [z,xJ]
+
[z, [x,yJ]=o,
A -propriedade (v)
é
chamada identidade de J acobi.A álgebra munida de um produto de Lie
é
chamada li.LGEBHA DE
LIE da álgebra associativa. O espaço vetorial M(n, R) das matri zes reais nxn~ com o produto usualé
uma álgeb-ra de Lie.No caso geral definimos
2. 2. 3 ·- Definição: Um espaço ve·torial V, sobre um corpo. K, de caracterÍstica zero'·
é
uma álgebra .de Li e, se exis·tir em V, u-ma operaçao [,] , tal quei) [,]
é
bilinear
ii)
[ X' Xl
=o
'
vx
ov
iii)
[
X, [Y,
z
] l
+[ y' [
Z,
X )l
1[z,[x,YJ]
=o
'
vx,
y' z
" v.
2.2.4- Definição: Uma subálgebra de Li~ de uma álgebra de Li e A
é
um subespaço vetorial B de A ·tal que [ X, YJ
E: B,A partir da álgebra M, descri·ta em ( 2. 2 .1) , obtemos a ál-gebra de Lie ML ; mostra-se que toda álgebra de Lie
é
isomorfa a uma subálgebra de Lie da álgebra de Lie ML.2.2.5 -Proposição: Com a operaçao [X, Y
J :::
XY- YX , o conjunto g descrito em (2.1.6)é
uma álgebra de Lie.Demonstração:
i ) bilinear (imediato).
ii) [X, X
J
=
XX - XX =o
,
V X o g.i i i ) [ X,
[
Y,z
J]
+ [y' [ z,
X
J]
+[ z,
[ X,y
l]
=
=
[ X, YZ - ZYJ
+[ y, zx - xz
J
+[
Z,
XY - YXJ
=
= X(YZ - ZY) - (YZ - ZY)X + Y(ZX • XZ) - (ZX - XZ)Y +
+ Z(XY - YX) - (XY - YX)Z =
=
XYZ - XZY - YZX + ZYX + YZX - YXZ - ZXY + XZY+ ZXY - ZYX - XYZ + YXZ ~ O
D
2.3 - ALGUNS EXEMPLOS DE ÁLGEBRA DE LIE
a.)
O
exemplo mais simples de álgebra de Lieé
o conjunto dos números reais com as oper>ações usuais.b) O grupo de Lie Gl(n, JR), das ma:b:izes reais nxn :i.nver síveis tem por álgebra ct'e Lie, o conjunto IHn, TI\) das matrizes reais nxn, com as operações usuais.
c) Se G
1 e G2 são grupos de Lie com álgebras de Lie g1 c
r;
álgebra de Lie g
1 x g2. Assim,
JF!l
é
ále-ebra de Li e de dimensão n. Sejam {x
1,x
2, ..• , Xn} base de uma álgebra de Lie g abeliana-(isto e, [X, Y]::: O VX, Y e g ) e { e
1, e2, ••• , en} base ca
-nÔnica do IRll • A aplicação dada por $(X o) = e. e um
l l
é
um isomorfismo entre espaços vetoriais e também isomorfismo en-tre álgebras de Li e, pois ~ [ X o , X oJ
=
~ (O)=
O=
t
e o , e ol
=
l J l J
-::: [tPCXi)' tf>·(Xj)]. Portanto, .toda álgebra de Lie abeliana de
di--
isomorfa R n omensao n e a
d) A álgebra de
Li
e do grupo real afim A(n), descrito em (l.4o9) e-
o conjunto das matrizes da forma ( Ao o
R- )'
onde A e-
u-ma u-matriz real
nxn arbitrária e . i E R • Denotando por n < AI
l > um elemento genérico dessa álgebra, temosi) < A
I
R- > o < Bli<
>=
< ABI
Ak > ei i ) [ < A
I
R- > ; < BI
k > ] ·= < AI
f_ > < BI
k > . - < BI
k > o<AI f_> = < ABIAk > - <
B!I.IB.f.
>= <[ A,BJ
IAk-B.t >oConsideraremos agora~ alguns casos especiais de subálge-br'as de Lie da álgebra de Lic ML' onde M
é
a álgebraassociati-va· das transformações lineares em um espaço vetorial V de dimen-são finita sobre um corpo k.
Seja V um espaço vetorial munido de uma forma
bilinear
simétrica não degenerada < x, y > • Toda transformução linear A em V admite uma transformação adjuntaA
1·~,
relativa a < x, y > ,:': <
Ax,
y > = <x, A
y > Vx, y e V.aplicação
1~-
álgebra
A
A
-->A
e um anti-automorfismona
M,
pois ~·: 1~*
i)(A+B)
=A
+ B i i )( ÀA)
1
'
=ÀA
:': ~·~ ;': :':iii)
(AS)
= BA
,
v
A,
B EM,
'iÀ
Ek.
Seja H
= {
A < M ; A*=
-A }. Vemos que H e-
subespaço~
de M e que se
A
e B saodois
elementos de H então[
A,
BJ'"=
=
(AB -
BA)
:';=
(AB)
*
-
(BA)
:~ = B,,
A
*
-
A
;, B 1: =BA
-
AB
=
-[
A, B
]
,
isto
é,
[A, B]
EH;
portantoH
é
subálgebra de
M
1
•
Se K
é
o corpo dos nÚmeros reais, então a álgebra de Lie Hé
a álgebra de Lie do grupo ortogonal de- V, relativa a< x,y >. Esteé
o grupo das ·tranaformações lineares O em V, que são orto gonals no seguinte sentido.< Ox,
Oy
>=
< x,y >,
2. 3. 2 - Álgebra de L.~~-S.imP-_lé-tica
Seja < x,y >uma forma altei'nada na.o degGnerad"-1, isto e, _.
<
x,
X > =o;
temos quedim
v
Séja
;';
- 2n. A d
forma
adjunta deA
relativa
a·<x,
y > •Então
o conj urY!:o H = { A EN; A
~~ =-A
} o-uma subálgebra de ML. Es'ta ~lgebr>a
é
chamada álgebra d(::. Lie simplf ticaH, da forma
alternada <x,
y >.2. 3. 3 - Álgebra das deriv.'lçÕe~
der·iva-çao D em A
é
uma transformação linear de A em A tal queD(xy)
=
(Dx)y + x(Dy) ,Vx,
y o A.Denotaremos por PCA), o conjunto das derivaçÕes em A. As-sim, se D
1 e D2 são dois elementos de
fJ
(A), então+
(D2xly
+
x(D2y)=
(D1x + D2xly + x(D1y) + D2y)=
= [
<D1 + D2lx
J
y+
x [ (D1+
D2 )yJ ,
o que significa queD
1
+
D2 o J!)(A).Analogamente, se D
1 E: JO(A) e À E: K, então ÀDl E.f!J(A). Além disso, com
n
1 e
n
2 sJ.?
(A), temos(D
1D2)(xy)
=
D1 (D2 xy)=
D1[<D
2x)y + x(D2y)J
=
n
1 [ (D2x)yJ
+
+ D
1 [ x(D2y ) ]
=
(D1D2x)y+
(D2x)(D1y)+
(D1x)(D2y)+
x(D1D2y).Trocando
n
1 por D2 , vem
(D
2xl(D1yl + x(D2D1y). Logo, [ D1, D2 ] (xy) = (D1D2 - D2D1l<xy)=
=
(Dl D2) (xy) - (D2D1) (xy) c (Dl D2x)y ··· (D2D1x)y + x(D1 D2yl -- x (D
2Diy)
=
<n1n2x - o2n1xly+
x(D1D2y - D2D1yl= [
<D1D2-Assim, [ D
1, D2
J
EJD(A);. r;ortanto fOCA)ê
uma subálgebra de Lie de ML. A álgebra de Lie assim obtidaé
chamada álgebra das deriva-ções de A eé
a álgebra de Lie do grupo dos at.rtomorfismos em A, se A for uma álgebra de dimensão fini·ta sobre o corpo dosnume-
-ros reais.Seja A uma álgebra associativa e sejam Lae Ra transla-ções
à
esquerda eà
direi·ta respectivamente, determinadas pelo el!:. mento a. Fazendo Da = Ra-La' temos Da(xy)=
(xy)a - a(xy) =xay--xay + xya - axy=
(xa-ax)y + x(ya-ay) =(Dax)y + x(Day), portanto Daé
uma derivação na álgebra A, chamada derivação interna deter minada por a.Para cada elemento fixo a de uma álgebra de Lie L, consl-deremos a aplicaç~o linear
ada L - - > L
X - - >
[
x,aJ.
Como
[
[
x,y
J,a]
+ [ [y,aJ,x]+[[
a,x ],y]
= O, se-gue-se que[ x,y
J
= [ [
x,y J,a]
=-[ [
y,a
J
,x]
-- [ [ a,x ] ,y
J
= [
x,
[ y,a
J ]
+ [ [x,a ] ,y]
= [
x, ad yl
+a -t [ adax, y
.J ,
o que .nos permite concluir, que ad a5
uma deriVa-çao, que tambémé
chamada derivação interna determinada pelo ele-menta ac
L.Hostraremos neste pa.r•ágrafo, que se A e
-
ur11a
completa eum
ideal em uma álgebra deLi
e L, ent:J.o. L decomposta na soma direta L=
A @ B, onde B e-
um :ideal2.1+.1- Definição : Um subconjunto não vaz:t.o B álp,/;bra não associativa A diz-·se um ideal em A se
subálgebra· pode ser
em L.
i) B e u.rn
-
subespaço do espaço vetorial A ei i ) p ara todo a E A e todo b E ~' tem-se ab, ba E B. O subconjunto L'
= {[
a,b] E L; a,b E L} de umaálge-bra de Lie L
é
um ideal. Hais ainda, um subespaço B óe L e-
um ideal se e somente se [ a,bJ
E B, para todo a E L e todo b E B.Também o centro "GCL) = { a o L; [ a,x ]=O, Vx o L } de L e um
-ideal e vemos que· L
e abeliana se-
L= ~(L), o que equivale a L' = {0}.O conjunto das derivações internas de uma áleebra A e um
-subespaço· de A; além disso, de Dé
uma derivação em A, temosD(ax)
=
(Da)x + a(Dx),daÍ D(ax) - a(Dx) = (Da)x,
ou seja, D(Lax) - L a
Dx
= LDax'portanto
[ D'
LJ
='Lna AJ1alogamente[
D,
RJ
=R Da
Assima
a
[ D, Da
J
[
D,
L-
R aJ
=[
D,
LaJ
-[
D,
Ra]
o1
Da
-
R Da
= DD .a
, a
Des·ta forma., se I
é
derivação interna e Dé
uma deriva-çao qualquer, temos [ D, I
J
= [
D, La - R a· ]
também der•ivação interna. Podemos assim concluip que o conjunto das derivações internas de A
é
um ideal em JD(A).Dizemos que uma álgebra de Lic
é
compleota se seu centro e {O} e todas as suas derivações são internas.2.4.2 - Pr?~osição: ideal em uma álgebra de Lie soma dire·ta L ::: AffiB, onde
Se
L, B A e -então -e umuma
su b -, a.teeb:r.'a completa L pode ser decomposta ideal emL.
e