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Simpósios regionais de Atividade Física & Saúde 2016: avanços apesar das dificuldades!

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Academic year: 2020

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Editores-chefe

Airton José Rombaldi

Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil

Cassiano Ricardo Rech

Departamento de Educação Física, Centro de Desportos, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil

José Cazuza de Farias Júnior

Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil

Matheus Pintanel Freitas

(Editor-Assistente)

Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil

Editores Associados

Daniel Umpierre de Moraes

Universidade Federal de Pelotas, Pelotas RS, Brasil

Fábio Yuzo Nakamura

Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil

Felipe Fossati Reichert

Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil

Giovâni Firpo Del Duca

Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil

Jorge Mota

Universidade do Porto, Porto, Portugal

Marcelo Cozzensa Silva

Universidade Federal de Pelotas, Pelotas RS, Brasil

Conselho Editorial

Dartagnan Pinto Guedes (Brasil) Kohl III (EUA)

I-Min Lee (EUA) Jorge Mota (Portugal)

Juarez Vieira do Nascimento (Brasil) Lars-Bo Andersen (Dinamarca) Olga Lúcia Sarmiento (Colômbia) Markus Vinicíus Nahas (Brasil) Michael Pratt (EUA) Mitchell Collins (EUA) Monika Takito (Brasil) Ross Brownson (EUA)

Tânia Bertoldo Benedetti (Brasil) Ulf Ekelund (Inglaterra)

Missão

Fomentar o desenvolvimento científico e

profissional no âmbito da atividade física e

saúde a fim de contribuir para a promoção de

estilos de vida fisicamente ativos e saudáveis

na população brasileira.

Expediente

Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde / Brazilian Journal of Physical Activity and Health Universidade Federal de Pelotas

Rua Marechal Deodoro, 1160 Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil CEP 96020-220

Fone/Fax 55 (53) 3284-1300 www.sbafs.org.br e-mail: rbafs@sbafs.org.br

Capa, projeto gráfico e diagramação

Café com Leite Estúdio Gráfico cafecomleite.estudio@gmail.com

Impressão

Midiograf

Normatização documentária

Patrícia de Borba Pereira - CRB10/1487

Publicação

Bimestral

A Revista Brasileira de Atividade Física

& Saúde é indexada por:

LILACS Literatura Latino-Americano

e do Caribe em Ciências da Saúde

SIBRADID Sistema Brasileiro de

Documentação e Informação

Rev Bras Ativ Fis e Saúde • Pelotas/RS • 21(s1):1-556 • Dez/2016

RBAFS

RBAFS

Revista Brasileira de

Atividade Física & Saúde

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Brazilian Journal of

Physical Activity and Health

RBAFS

Revista Brasileira de

Atividade Física & Saúde

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Brazilian Journal of

Physical Activity and Health

(2)

Com grande satisfação (e certo alívio) tenho a honra de fazer o editorial desta

edição especial da Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde que apresenta os

trabalhos publicados nos quatro simpósios regionais que foram realizados com

a parceria da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (SBAFS) em 2016.

Na verdade, o apoio da SBAFS é relativamente pequeno, e os eventos

funda-mentalmente só foram possíveis em função da dedicação e competência de seus

organizadores!

Caruaru, em Pernambuco, sediou mais uma edição do tradicional Simpósio

Nordestino, que realizou sua 13ª edição; Porto Velho, em Rondônia, sediou o 2º

Simpósio da Região Norte (como um evento paralelo ao V Congresso

Panamazô-nico de Educação Física e Esporte); Muzambinho, em Minas Gerais, sediou o 2º

Simpósio Regional (paralelo ao 3º Congresso de Educação Física daquela cidade);

e Criciúma, em Santa Catarina, sediou o 2º Simpósio da Região Sul.

Como todos sabem, 2016 foi um ano difícil, em termos políticos e

econômi-cos. Os organizadores dos eventos certamente sentiram na pele esta situação e

tiveram que multiplicar seus esforços para que os eventos fossem (como de fato

foram!) bem sucedidos.

Apesar das dificuldades, não tenho dúvida de que o saldo final é positivo. Foi

possível levar a discussão de vários temas importantes relacionados à atividade

física e saúde para muitas pessoas que pela primeira vez ouviram falar da SBAFS.

Isso não é pouca coisa! Ainda é um grande desafio da SBAFS aumentar a sua

capi-laridade e para isso, possivelmente os eventos regionais sejam uma das melhores

estratégias.

Pois bem, espero que a realização destes simpósios em 2016 tenha sido mais

um passo na consolidação dos simpósios regionais de Atividade Física e Saúde.

Registro meu sincero agradecimento aos organizadores dos eventos e um pedido

de desculpas por nem sempre a SBAFS conseguir ajudar da melhor maneira. E

de-sejo que em 2018 novos simpósios regionais sejam realizados, preferencialmente

nas cinco regiões brasileiras!

Simpósios regionais de Atividade Física & Saúde

2016: avanços apesar das dificuldades!

Mathias Roberto Loch1 RBAFS

Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Brazilian Journal of Physical Activity and Health

(3)

comissão organizadora

Profa. Dra. Priscila M Nakamura

Prof. Ms. Arnaldo Sifuentes Pinheiro Leitão

Profa. Ms. Daniela Gomes Martins Bueno

Prof. Ms. Denis Bueno da Silva

Prof. Ms. Fabiano Fernandes da Silva

Prof. Ms. Flavio Henrique Lara D Silva Zaghi

Profa. Esp. Ieda Mayumi Kawashita

Prof. Ms. Inaian P Teixeira

Prof. Ms. Januária Andrea Souza Rezende

Prof. Ms. Jean José Silva

Prof. Dr. Luiz Fabiano Barbosa

Profa. Ms. Mariana Zuaneti Martins

Prof. Esp. Thales Teixeira Bianchi

Prof. Esp.tuffy Felipe Brant

Prof. Dr. Wonder Passoni Higino

Prof. Ms. Jose Vitor Vieira Salgado

comissão científica

Marcos Neira

Nilo Okuno

Arnaldo Sifuentes Pinheiro Leitão

Bruno Smirmaul

Camila Bosquiero Papini

Cassiano Ricardo Rech

Danilo Bertucci Rodrigues

Fernando Gonzalez

Flavio Henrique Lara da Silveira Zaghi

Graziela Pascom

Guilherme Morais Puga

Inaian Pignatti Teixeira

João Paulo Borin

Kelly S Silva

Leticia Sposito

Ligia Lopes Rueda Kocian

Luis Fabiano Barbosa

Mariana Zuaneti Martins

Realização

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFSULDEMINAS), Campus Muzambinho Universidade Estadual de Minas Gerais - Campus Passos (UEMG)

Apoio

Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde FAPEMIG

PROEX- IFSULDEMINAS

iFSUlDeMiNAS/ UeMG

15 à 17 de Junho de 2016

Muzambinho|MG|Brasill

(4)

alunos do Ensino Fundamenta lI sobre a cultura de

movimento ...

2

Maurício Teodoro de Souza, Andréa Cristina Saitsu

A construção do conhecimento aliada a avaliação

lúdica: o que sei sobre um autista! ...

3

Ana Paula de Melo, Ieda Mayume Sabino Kaeashita

Análise do percentual de aulas teóricas e práticas

na disciplina de Educação Física do

IFSP – Campus Avaré...

4

Vanessa Mota Andrade de Castro

Handebol através de uma nova abordagem

do esporte ...

5

Luis Gustavo Piza

Projeto de extensão “corpo-arte”: práticas

corporais artísticas em Poços de Caldas/MG ...

6

Heidi Jancer Ferreira, Núbia Helena Pereira, Pedro Ribeiro Neves, Alexandre Janotta Drigo

A importância do lúdico na aprendizagem de

anatomia e fisiologia no ensino fundamental

com a utilização de jogos ...

7

Liliane Lima, Thiago H Pedrosa, Fabio Lucio Oliveira

Tchoukball na escola: percepção dos alunos do

ensino fundamental em relação ao esporte ...

8

Natã da Silva Figueiredo de Paiva, Renata Beatriz Klehm

Futebol no Plural: um relato de experiência

no Ensino Fundamental II ...

9

Ana Caroline Tavares Lucas,Luis Gustavo Piza

Proposta pedagógica de comunicação entre a prática

docente na educação física e conteúdos

em destaque na sociedade ...

10

Andrezza Hutiely Pires Arriel, Ana Paula Nogueira, Luis Felipe Ribolli Rodrigues, Bruna Prado Freire, Letícia Alves Martins

De livros infantis à realidade: Uma abordagem de

gênero lúdica e pedagógica na Educação Física ...

11

Lutas corporais na educação física escolar: um

levantamento bibliográfico ...

15

Guilherme de Moura Costa, Flavio Henrique Zaghi, Alessuze Carneiro

Influência parental em atletas de handebol

masculino participantes do JIF 2015,

Etapa Sudeste ...

16

Lucas Henrique Gonçalves de Brito, Yan Figueiredo Foresti, Luis Gustavo Piza

Investigando vídeos do youtube relacionados à

produção de materiais alternativos para o ensino

do atletismo na escola ...

17

Thiago Lucas de Castro, Sara Quenzer Matthiesen, Guy Ginciene, Andresa Carlos Santos Quadrado

A proposta de trabalho no projeto ginática para

todos desenvolvida com as crianças da frente de

apoio ao menor de Muzambinho/MG ...

18

Felipe Cesar de Morais Rocha, Tuffy Felipe Brant, Daniely Gauna Ramos Lifante

Déficit de habilidades motoras fundamentais

em adultos ...

19

Anderson dos Santos Carvalho,, Pedro Pugliesi Abdalla,, Maila Adriele Ascaino,

Ana Claudia Rossini Venturini,, Dalmo Roberto Lopes Machado

A dança criativa na escola: do conhecido para

o desconhecido ...

20

Lucas Vieira Gomes, Tuffy Felipe Brant

A corrida de orientação e o uso do celular nas aulas

de educação física escolar: opinião de professores

versus de futuros professores ...

21

Mayara de Sena CagliarI, Alexander Klein TaharA, Suraya Cristina Darido, Fernanda Moreto Impolcetto

Produção de material didático voltado ao ensino

das provas de lançamentos do atletismo ...

22

Gabriel Katayama Passini, Sara Quenzer Matthiesen

Estudo comparativo da flexibilidade em praticantes

e não praticantes da Arte Circense em São José

do Rio Pardo/SP ...

23

(5)

mulheres no brasil: entre o futsal e outra carreira ...

28

Ana Claudia Ferreira de Souza, Mariana Zuaneti Martins

A cultura corporal na educação integral:

contribuições da educação física ...

29

Wedson Guimarães Nascimento, Mariana Zuaneti Martins

Legado ou largado? Análise da manutenção dos

equipamentos de lazer esportivo de São José do

Rio Pardo/SP após os Jogos Regionais de 2015 ...

30

Rafael Castro Kocian, Tatiana de Carvalho Duarte, Afonso Antonio Machado

O que ontem me fez sofrer, hoje me faz crescer:

continuum entre o corpo fraco e forte de jovens/

adultos que buscam ser musculosos ...

31

Jean Augusto Coelho Guimarães, Mariana Zuaneti Martins

Dança: instrumento não medicamentoso para

prevenção da depressão ...

32

Bruna Ricciardi de Matos, Jean José Silva, Luis Fabiano Barbosa

Futebol, mulheres e sua realidade ...

33

Luis Gustavo Piza, Ana Caroline Tavares Lucas

Perfil do grupo de pesquisa e extensão em

ginásticas do Instituto Federal do Sul de Minas –

Muzambinho/MG ...

34

Brunno Henrique Irina dos Santos, Daniely Gauna Ramos Lifante, Tuffy Felipe Brant

Proefa e suas influências no ensino, pesquisa

e extensão no IFSULDEMINAS –

campus Muzambinho...

35

Aline Faria dos Santos, Luis Gustavo Piza, Luiz Claudio Arruda Botelho Guimaraes, Marilia Rafaela Marques de Piza, Augusto Cesar Tomaz Lunas

Avaliação da lateralidade em escolares

praticantes de judô ...

36

Alexandre A. Martins, Alcivandro S. de Oliveira

Análise da memória esportiva de alunos do

curso de educação física ...

37

Bruna Saurin Silva, Mariana Zuaneti Martins

Problematização da deficiência física na execução da

prática de queimada com alunos do curso

e adolescentes saudáveis ...

41

Vinícius Yukio Botelho Suetake, Bruna Thamyres Ciccotti Saraiva, Paulo Costa Júnior, Gabriela Oliveira Vilela, Diego Giulliano Destro Christofaro

Efeito agudo de diferentes intervalos de recuperação

no tempo em exercício, nas concentrações de

lactato e no tempo de manutenção próximo

ou no VO

2máx

em treinamento intermitente ...

42

Franciel José Arantes, Públio Freitas Vieira, Diego Licnerski Borges, João Elias Dias Nunes, Adriano Alves Pereira

Efeito de dois ritmos de dança de salão na

hipotensão pós-exercício ...

43

Nuno Manuel Frade de Sousa, Daiane dos Santos Ferreira, Ana Cláudia Silveira, Grazieli Franklin Guimarães Sarmento e Danilo Rodrigues Bertucci

Efeitos da intensidade do treinamento aeróbio

aquático sobre a dor e a incapacidade física de

indivíduos com dor lombar crônica ...

44

Denise Rodrigues Fernandes, Ana Carolina Kanitz, André Ivaniski Mello, Bruna Machado Barroso, Luiz Fernando Martins Kruel

Estratégias de pacing e a performance em corridas

de curta duração ...

45

Mariana Leandro da Rosa Castro, Mateus Junior Rosa, Jean José Silva, Karina de Almeida Brunheroti, Bruna Ricciardi de Matos, Luis Fabiano Barbosa

Identificação da intensidade do limiar anaeróbio em

teste incremental com/sem a condução da bola ...

46

Danilo Rodrigues Bertucci,, Nuno Manuel Frade de Sousa, Danilo Demarchi e

Vilmar Baldissera,

Influência da periodização ondulatória por

semana e por sessão sobre a massa gorda de

praticantes de hidroginástica ...

47

Marcelo Miranda Nascimento, Wonder Passoni Higino, Daniela Gomes Martins Bueno

Influência de dois diferentes videoclipes sobre

o balanço simpático-vagal em jovens

universitários ...

48

Oscar Alejandro Bello Beltrán, Douglas Luiz da Silva, Renato Aparecido de Souza

Método tabata: análise do efeito agudo sobre o

tempo de reação simples, pico de torque e

(6)

de cadeia cinética aberta-monoarticular e

fechada-multiarticular ...

52

Jéssica Fernanda Perle, Wagner Zeferino de Freitas, Wonder Passoni Higino, Fabiano Fernandes da Silva, Renato Aparecido de Souza

Resposta sobre a força muscular, capacidade aeróbia

e perfil lipídico após exercício combinado em

mulheres pós menopausadas ...

53

Ana Luiza Amaral Ribeiro, Igor Moraes Mariano, Jéssica Sanjulião Giolo, Juliene Gonçalves Costa, Guilherme Morais Puga

Perfil antropométrico e de capacidades físicas dos

alunos ingressantes no curso de Educação

Física-UFU: Estudo Piloto ...

54

Janaina Oliveira Alves Sousa,Bruna Thaís Gomes de Brito,Victor Hugo Vilarinho Carrijo, Breno Batista da Silva, Guilherme Morais Puga

Análise das diferenças de potência anaeróbia entre

ciclistas de estrada e ciclistas de mountain bike ...

55

Joana Roberta Aranha, Diego Lucas da Silva, Cesar Augusto Bueno Zanella, Edson Donizetti Verri, Evandro Marianetti Fioco

Análise das respostas glicêmicas e hemodinâmicas

após a realização de diferentes tipos de exercícios

físicos resistidos ...

56

Jéssica Sanjulião Giolo, Lucas Borges Santos, Guilherme Morais Puga

Associação entre o ranqueamento técnico e o

desempenho motor de jogadoras de voleibol ...

57

Maíla A Ascanío, Pedro Pugliesi Abdalla, Anderson Santos Carvalho, Pablo Llanes Leite, Dalmo Roberto Lopes Machado.

Comparação da movimentação isométrica

e isotônica na inibição reciproca através da

eletromiografia na panturrilha ...

58

Guilherme da Silva Rodrigues, Edson Donizetti Verri, Evandro Marianetti Fioco

Comparação do consumo máximo de oxigênio de

indivíduos pedalando com uma ou duas pernas em

cicloergômetro...

59

Thiago Gomes Figueira, , Gabriella Soares de Souza, , João Paulo Costa de Carli,,

Vilmar Baldissera, ,

Comparação do gasto calórico de duas sessões de

exercícios resistidos com intensidades diferentes,

Resposta neuromuscular após a realização de

treinamento intermitente de alta intensidade com

mesmo volume e razão de esforço e recuperação

diferentes ...

64

Franciel José Arantes, Públio Freitas Vieira, Diego Licnerski Borges, João Elias Dias Nunes, Adriano Alves Pereira

Risco de lesões em praticantes de

treinamento funcional ...

65

Alcivandro de Sousa Oliveira, Priscila Angelotti Simões, Jander Gonçalves Rolo, Alexandre Antônio Martins, Dalmo Roberto Lopes Machado

-Treinamento intervalado de alta intensidade com

pausas ativa e passiva: duplo produto e

percepção subjetiva de esforço ...

66

Bruno P. da Silva, Josiane F. Lino, Willian D. Silva, Jhonyson de Oliveira, Wagner Z. de Freitas

Análise do princípio da inibição recíproca no ciclo

de pedalada entre 45 e 90 graus ...

67

Diego Lucas da Silva, Joana Roberta Aranha, Evandro Marianetti Fioco, César Augusto Bueno Zanella, Edson Donizetti Verri

Caracterização dos atletas femininas universitárias

de esportes de quadra da Universidade Federal de

Uberlândia: Comparação entre capacidades

físicas e antropométricas ...

68

Camila Cândido Mariano, Janaína Oliveira Alves Sousa, Álvaro Tobias Gonçalves de Almeida e Silva, Claudio Gomes Barbosa, Guilherme Morais Puga

Comparação entre capacidades físicas e composição

corporal de atletas universitários da UFU ...

69

Guilherme Gonzaga de Souza, Álvaro Tobias Gonçalves de Almeida, Mateus Romão Pereira Escobar, Cláudio Gomes Barbosa , Guilherme Moraes Puga.

O uso da eletromiografia para o estudo do glúteo

médio na estabilização do valgo dinâmico:

estudo de caso ...

70

Maria Carolina Dalla Vecchia Vieira, Paulo Ricardo Rabelo dos Santos, Evandro Marianetti Fioco, Edson Alves de Barros Júnior, Edson Donizetti Verri

Utilizando-se o biofeedback no treinamento de

fortalecimento dos músculos extensores do

joelho em um paciente com lesão meniscal:

(7)

Relação entre prevalência de hipertensão, valores de

repouso da pressão arterial e uso de medicamentos

anti-hipertensivos em praticantes de atividade

física em Uberlândia–MG ...

75

Bruna Lucas Silva, Mateus Romão Pereira Escobar, Guilherme Gonzagade Souza, Victor Hugo Vilarinho Carrijo, Guilherme Morais Puga

Treinamento de força com oclusão vascular

promove aumento muscular e redução da

gordura em soropositivos ...

76

Thiago C. Alves,, Pedro Pugliesi Abdalla,, Ana Cláudia Rossini Venturini,, André

P. Santos,, Dalmo R. L. Machado,,

Influência do exercício físico e de um

comportamento sedentário nos estados de

ânimo de idosas fisicamente ativas ...

77

Ana Elisa Messetti Christofoletti, Priscila Missaki Nakamura, Silvia Deutsch

Variações nos sintomas do climatério após

10 semanas de treinamento com exercícios

combinados ...

78

Igor Moraes Mariano, Ana Luiza Amaral Ribeiro, Jaqueline Pontes Batista, Larissa Aparecida Santos Matias, Guilherme Morais Puga

Perfil de idosos participantes de um programa

regular de atividade física ...

79

Daniela Ambrósio de Almeida, Leonardo de Campos, Eduardo Kokubun

Associação entre atividade física de diabéticos e

hipertensos e gasto mensal com medicamentos

em Rio Claro-SP ...

80

Bruno B Campos, Leonardo Campos, Inaian P Teixeira, Priscila M Nakamura, Eduardo Kokubun

Academias ao Ar Livre: um estudo longitudinal sobre

o nível de atividade física nos quatros domínios ...

81

Jean Augusto Coelho Guimarães, Priscila Missaki Nakamura

Efeito do treinamento intermitente de alta

intensidade sobre a insatisfação da imagem

corporal de adolescentes obesos ...

82

Jefferson de Souza Dias, Bruna Thamyres Ciccotti Saraiva, Claudia Carvalho Brunholi, Diego Kanashiro Sonvenso, Ismael Forte Freitas Júnior

Respostas glicêmicas de idosos ativos durante e

após a realização de exercícios resistidos em

Nível da força em mulheres idosas de 60 a

70 anos praticantes de musculação ...

87

Izaura de Menezes Medeiros, Karla Roberta da Silva Tavares, Giselle Helena Tavares

Nível da coordenação motora em mulheres idosas

de 60 a 70 anos praticantes de musculação ...

88

Karla Roberta da Silva Tavares, Izaura de Menezes Medeiros, Giselle Helena Tavares

A variabilidade dos parâmetros do obstáculo é

capaz de classificar idosos caidores com doença de

Parkinson e neurologicamente sadios ...

89

Lucas Simieli, Lilian Teresa Bucken Gobbi, Diego Orcioli-Silva, Rodrigo Vitório, André Macari Baptista, Vinícius Ignacio Pereira Alota, Fabio Augusto Barbieri

Análise do colesterol total de camundongos

LDLR-/- submetidos em diferentes intensidades de

exercício ...

90

Gustavo de Souza Dias, Dênis Bueno da Silva, Wonder Passoni Higino, José Antônio Dias Garcia

Diferenças entre a composição corporal de

crianças praticantes de canoagem velocidade

e de crianças praticantes do programa Minas

Olímpica Geração Esporte ...

91

Yan Figueiredo Foresti, Alencar Henrique Paula Carvalho, Carolina Mara Batista, Diana Miranda Carvalho, Thales Teixeira Bianchi

Percepção atual sobre a capacidade funcional

de idosas praticantes de dança e hidroginástica

do projeto AFRID ...

92

Ludimila Ferreira, Amanda Melo Tolentino Rocha, Kamila Regina Santana, Maike Faustino Vieira, Giselle Helena Tavares

Perfil da prática de exercício físico de idosos

participantes do projeto AFRID ...

93

Maike Faustino Vieira, Kamila Regina Santana, Amanda Melo Tolentino Rocha, Ludimila Ferreira, Giselle Helena Tavares

Caracterização da saúde de idosos participantes de

um programa de atividades físicas e recreativas ...

94

Andressa Gonçalves Ferreira, Gabriela Lima de Castro, Juliana Cristina Silva, Aline Cristina Simão de Oliveira, Ana Carolina Kanitz

(8)

Ferreira

DXA para estimar Gasto Energético em Repouso

em pessoas que vivem com HIV/Aids ...

99

Ana Claudia Rossini Venturini,, Pedro Pugliesi Abdalla,, André P. Santos,, Thiago

C. Alves,, Anderson dos Santos Carvalho,, Dalmo R. L. Machado,,

Nível de atividade física de estudantes

universitários UEMG- Unidade Passos ...

100

Karina de Almeida Brunheroti, Mateus Junior Rosa, Bruna Ricciardi de Matos, Jean José Silva. Luis Fabiano Barbosa

A percepção da qualidade de vida por

acadêmicos do Curso de Educação Física ...

101

Millena Eduarda de Paulo Torres, Allysson Silva Soares de Moura, Luis Fabiano Barbosa,Jean José Silva

Aptidão física dos atletas da equipe de canoagem

do IFSULDEMINAS – Câmpus Muzambinho/MG ...

102

Yan Figueiredo Foresti, Diana Miranda Carvalho, Carolina Mara Batista, Heros Ribeiro Ferreira, Thales Teixeira Bianchi

Perfil dos Agentes Comunitários de Saúde de

uma cidade do sul de Minas Gerais ...

103

Fernando Martins de Melo, Ana Carolina Corsi Pereira, Priscila Missaki Nakamura

Publicações sobre obesidade na adolescência

na Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde ..

104

Erik Vinicius de Orlando Dopp, Priscila Missaki Nakamura

Associação entre comportamento sedentário,

nível de atividade física no lazer e no transporte

com a capacidade funcional em idosos ...

105

Henrique Franco Ferreira, Oades Alen Alves, Priscila Missaki Nakamura

Valores normativos de nível de atividade física

por meio do questionário baecke modificado

para idosos ...

106

Angélica Bonolo, Deisy Terumi Ueno, Cláudia Pedroso Ferreira, Sebastião Gobbi, Priscila Missaki Nakamura,

Tratamento Multidisciplinar em Adolescentes

Obesos: Efeito na Variabilidade da Frequência

Cardíaca ...

107

arterial ambulatorial em mulheres pós

menopausadas ...

111

Juliene Gonçalves Costa, Ana Luiza Amaral Ribeiro, Jéssica Sanjulião Giolo, Tállita Cristina Ferreira de Souza, Guilherme Morais Puga

Respostas agudas da pressão arterial após a

realização de Mat Pilates em mulheres na

pós menopausa ...

112

Larissa Aparecida Santos Matias, Jaqueline Pontes Batista, Tállita Cristina Ferreira de Souza, Priscila Aline Dias, Guilherme Morais Puga

Climatéricos, ansiedade e depressão em

mulheres no climatério ...

113

Priscila Aline Dias, Juliene Gonçalves Costa, Larissa Aparecida Santos Matias, Guilherme Morais Puga

Monitorização ambulatorial da pressão arterial

após treino agudo de mat pilates em mulheres

na pós menopausa...

114

Jaqueline Pontes Batista, Igor Moraes Mariano, Tállita Cristina Ferreira de Souza, Daniela Coelho Domingos, Guilherme Morais Puga

Dor cervical e inatividade física em escolares ...

115

Catarina Covolo Scarabottolo,, Edner Fernando Zanuto,, Leandro Dragueta

Delfino,, William Rodrigues Tebar, Diego Giulliano Destro Christofaro,,

Efeito agudo de uma sessão de treinamento de

Muay Thai sobre a pressão arterial e frequência

cardíaca de adolescentes com sobrepeso e

obesidade ...

116

Bruna Thamyres Ciccotti Saraiva, Vinícius Yukio Botelho Suetake, Claudia de Carvalho Brunholi, Jefferson de Souza Dias, Diego Giulliano Destro Christofaro

Yoga na Escola: proporcionando educação

através da prática ...

117

Marcela Pedersen, Laíssa Pierotti Avallone, Amanda Cristina Faria, Juliana Lodder Martins dos Santos, Silvia Deutsch

Ingestão calórica implica em alterações no

perfil lipídico de adolescentes obesos não

praticantes de exercício físico? ...

118

(9)

RBAFS

Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Brazilian Journal of Physical Activity and Health

Resumo

Palavras-chave

Avaliação da Lateralidade, Aspectos da Psicomotricidade, Competências da Educação Física. Introdução: Considerando a ideia de que os seres humanos em

sua caminhada histórica puderam se descobrir e construir pos-sibilidades de usar o corpo, Wallon (apud FONSECA, 1995) apresenta que o desenvolvimento psicomotor é resultado das funções mentais e funções motoras, resultantes do movimen-to como expressão do pensamenmovimen-to. A evolução da psicomo-tricidade recebeu inúmeras contribuições até ser considerada como ciência que estuda o corpo, o movimento intencional. A lateralidade é definida pela preferência em utilizar uma das partes simétricas do corpo: mão, olho, ouvido e perna. É a ca-pacidade de poder olhar, agir e movimentar-se em todas as direções, sendo a tradução de uma assimetria funcional que incide na prevalência motora de um lado do corpo (ALMEI-DA, 2009; OLIVEIRA, 2010). A possibilidade de movimentar é um das tarefas de competência da Educação Física. Desde 1996 a Educação Física é reconhecida como disciplina curri-cular, e tem por necessidade se organizar em aspectos teóri-cos, didáticos e metodológicos para desenvolver e ajustar-se às faixas etárias, oferecendo oportunidade de conhecimento do próprio corpo. Aprendizagem e desenvolvimento não aconte-cem para as crianças pela primeira vez na idade escolar, e sim desde os primeiros dias de vida (GONÇALVES, 2010), no en-tanto é a partir dos seis anos a criança inicia o reconhecimento de direita e esquerda em si mesma (OLIVEIRA, 2014).

Estu-dos evidenciam a lateralidade (NETO et al., 2011; OLIVEIRA, 1982, 2010, 2014; SANTI MARIA, 2012) como uma variável dos aspectos da psicomotricidade relevante para o processo de desenvolvimento das aprendizagens (SILVA FILHO E FERREI-RA, 2014). Nas provas de lateralidade verifica se uma criança é destra, canhota, ambidestra, se possui lateralidade cruzada ou mal definida. Objetivo: O presente estudo objetivou avaliar a lateralidade por meio do exame psicomotor de Oliveira (2014). Método: Estudo de caráter descritivo e de corte transversal. A amostra contou com 91 crianças do 2º ano do Ensino Funda-mental I que praticavam aulas de educação física duas vezes por semana. As avaliações decorreram em uma escola pública, verificando a dominância manual, ocular, pedal, o reconheci-mento em si, no outro, a reprodução de movireconheci-mentos em figu-ras esquematizadas e reconhecimento da posição de objetos. Resultados: As crianças atingiram uma pontuação total média de 19,59 cuja referência seria de 17 a 25, com predominância no lado direito. Conclusões: Os sujeitos avaliados encontram-se dentro do esperado para faixa etária de deencontram-senvolvimento psicomotor o que permiti concluir que as aulas de Educação Física estão contribuindo positivamente para que as crianças tenham experiências corporais e resultando no domínio da la-teralidade de acordo com a faixa etária.

Relato da avaliação da lateralidade sob a luz da

psicomotricidade

Joyce Marielle de Carvalho Silvério, Neide de Brito Cunhas

(10)

RBAFS

Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Brazilian Journal of Physical Activity and Health

Resumo

Palavras-chave

Prática pedagógica, Ensino Fundamental II, Cultura do movimento. Introdução: Alguns debates sobre Educação discutem a efeti-va contribuição das disciplinas para o projeto da escola, bem como, a natureza predominante do conhecimento que pos-suem (conceitos, procedimentos e atitudes). Medina, Megías y Arcos (2013) afirmam que os debates sobre Educação pos-suem mais preocupação com os meios de como fazer do que as finalidades, ou seja, para que fazer. Se perguntados sobre a fi-nalidade da educação poucos alunos responderiam formar-se como pessoas, como cidadãos. Objetivo: Essa pesquisa visou investigar a declaração de alunos e alunas sobre os conteúdos trabalhados em aulas de Educação Física, especificamente o se-movimentar. METODOLOGIA: Os procedimentos caracte-rizaram-se, quanto ao tipo, como uma combinação de pesqui-sa bibliográfica e exploratória (LAKATOS, 1987). A trajetória do raciocínio científico, compreendida como método de abor-dagem, foi embasada nos princípios da Teoria dos Sistemas Complexos (MORIN, 1990). Os procedimentos foram caracte-rizados como Qualitativo ou Interpretativo-Idealista (Santos Filho, 2001). Para todo o modo de investigação foi utilizado o método descritivo por meio da técnica de pesquisa “Survey” eletrônico (THOMAS, NELSON & SILVERMAN, 2012). Parti-ciparam do estudo 52 alunos e alunas regularmente matricu-lados no ensino fundamental II de escola pública do Estado de São Paulo, no ano de 2015. A análise das informações foi feita por meio da constituição de categorias e aplicação de

estatísti-ca descritiva (cálculo de freqüência e porcentagem). O estabe-lecimento das categorias seguiu o procedimento proposto por VELASCO e DIAZ de RADA (1997). Resultados: Observamos um alto percentual (36,5%) indicando a não compreensão so-bre os conceitos do que são as práticas corporais. É possível que esse resultado seja decorrência da leitura e interpretação da questão, mas, também, pode ser que para esses alunos os aspectos conceituais não estejam obtendo significado naquilo que se refere à essência do se-movimentar. No entanto, quan-do somadas às categorias atividades físicas, exercícios físicos e movimentos corporais totalizam 44,3%, fato que, mesmo de modo difuso, pode ser considerado indicativo de uma vi-são geral sobre a Cultura de Movimento, como demonstrou a resposta da aluna 12 “São tividades que de fato trabalham o nosso corpo, como por exemplo o exercício físico,o esporte, a ginastica, a luta e a atividade rítmica. Mas elas não so tra-balham o nosso corpo como a nossa mente como o jogo, que temos que criar estratégias”. (Grifo nosso). Em geral, para a finalidade, 63,5% das respostas indicaram para uma saúde me-lhorada seguida, de longe, pelas categorias: evitar o sedenta-rismo (11,5%); prevenir lesão (7,7%); controlar peso/obesidade (5,8%); condicionamento físico (3,8%). Apenas 5,8% indicaram a diversão como uma justificativa da prática corporal. Conclu-são: As declarações indicaram para uma tendência mais volta-da para saúde.

Prática pedagógica e o conhecimento

declarativo de alunos do ensino Fundamenta li

sobre a cultura de movimento

Maurício Teodoro de Souza

1

, Andréa Cristina Saitsu

2

1 instituto Federal do Sul de Minas Gerais – campus Muzambinho; Universidade cidade de São Paulo - UNiciD 2 escola estadual Professora Jussara Feitosa Domschke

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A construção do conhecimento aliada a

avaliação lúdica: o que sei sobre um autista!

Ana Paula de Melo, Ieda Mayume Sabino Kaeashita

instituto Federal de educação, ciência e tecnologia- iFSUlDeMiNAS, campus Muzambinho

Resumo

Palavras-chave

Autismo, Avaliação, Lúdico, Educação Física.

Introdução: Essa intervenção visa possibilitar um novo olhar sobre o processo de ensino aprendizagem com ênfase na lu-dicidade da avaliação. Vargas (2009) fala sobre a importância de se avaliar no processo de ensino-aprendizagem. Reforça como a avaliação ainda assume um caráter retrógado da edu-cação, preso a moldes antiquados. Surge então a necessida-de necessida-de criar novos métodos para avaliar o processo necessida-de ensino -aprendizagem, considerando o produto desse ensino como parte física dessa avaliação. Objetivo: Possibilitar a partir do conhecimento dos alunos uma avaliação, que contemple signos e símbolos da temática de forma lúdica. Método: Este estudo uma abordagem qualitativa que foi desenvolvida em uma escola municipal, sul de Minas Gerais. Os envolvidos na pesquisa é uma classe de terceiro ano do Ensino Fundamen-tal I, com aproximadamente dezenove alunos regulares e um aluno diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista. A classe foi pontualmente escolhida por conter um aluno Autis-ta, onde acredita-se que as vivências e resultados tenham mais significado para os mesmos. O desenvolvimento da interven-ção se deu através de atividades práticas (jogos e brincadeiras), arquivos multimídias (vídeos) e trabalhos manuais (desenhos e escrita). Os desenhos e trabalhos escritos foram utilizados em partes para compor a avaliação final, que resultou em um quebra cabeça. Resultados: O quebra cabeça, foi construído

a partir do desenho das mãos dos alunos e cada um coloriu a sua. Dentro de cada mão foi inserida frases significativas que os alunos escreveram durante o processo. É importante frisar que as frases dos alunos correspondem as características específicas do transtorno, relacionadas sempre ao comporta-mento, aos gostos restritos, a adesão exagerada as rotinas, o brincar com objetos não habituais, a fala retida ou presença de ecolalia e frases ainda sobre as possibilidades de pessoas com TEA na vida diária. A atividade ainda teve o propósito de instrumentalizar os símbolos do Autismo: Segundo a Car-tilha do Transtorno do Autista (2015) a mão que admite um símbolo internacional, a prevalência da cor azul, que explica a incidência maior em meninos, as peças de quebra cabeça para representam a complexidade do transtorno; as cores vibran-tes para representar a esperança nos tratamentos, no desen-volvimento de habilidades. Conclusão: É visível a apropriação de conhecimento por parte dos alunos e como eles assimila-ram esse conhecimento na avaliação final, com a montagem do quebra-cabeça. No momento de reunir as peças foi muito prazeroso e divertido, ainda que fosse uma avaliação eles esta-vam em constante aprendizagem pois liam a parte que tinham montado e discutiam com o grupo por vontade própria o que demonstrou ainda um livre interesse pelo assunto.

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Resumo

Palavras-chave

Educação Física, Teoria, Prática.

É consenso na literatura que a Educação Física escolar vem so-frendo constantes mudanças em seu componente curricular, tendo como o tema atual, a cultura corporal de movimento no seu mais amplo significado. Trabalhar de maneira varia-da, possibilitando a vivência prática dos conteúdos é o que se espera desta disciplina. Considerando a realidade do Ensino Técnico Integrado (ETI) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus Avaré (IFSP - Avaré), o presente trabalho busca apresentar as dificuldades em trabalhar os conteúdos teóricos e práticos na disciplina de Educação Física, considerando o reduzido número de aulas e a variedade de conteúdos propostos pelos Parâmetros Curricu-lares Nacionais da área. Para isto, observamos que nos Proje-tos Pedagógicos de Cursos de ETI do IFSP - Avaré, a disciplina de Educação Física é composta por duas aulas semanais no segundo ano do ensino médio, o que totaliza ao longo de um ano cerca de 80 aulas compostas por 50 minutos de duração. Para verificar os assuntos e o número de aulas distribuídas por cada eixo temático, foi analisado o Plano Anual de Ensino da disciplina dos anos de 2015 e 2016 e se as atividades propostas apresentavam caráter teórico ou prático. A divisão em quatro temas principais representa a organização bimestral do con-teúdo, que ficou dividido em: 1º conhecimentos sobre o cor-po, 2º esportes e lutas, 3º atividades rítmicas/expressivas e gi-násticas e 4º jogos e brincadeiras. Para análise dos resultados

foi calculado o percentual de aulas teóricas e práticas referen-tes a cada temática ao longo do ano. Ao analisarmos os con-teúdos propostos na disciplina, observamos que em um total previsto de 80 aulas, no tema “Conhecimentos sobre o corpo” 20% das aulas apresentam conteúdo de caráter teórico e 5% de caráter prático. No tema “Esportes e lutas” que são tratados em um bimestre específico, 15% das aulas são teóricas e 5% das aulas práticas. Com os temas “Atividades rítmicas/expressivas e ginásticas”, 12,5% das aulas apresentaram caráter teórico e 10% de atividades práticas, finalizando com o tema “Jogos e brincadeiras” que apresentam cerca de 17,5% das atividades teóricas e 10% práticas. Dividindo o critério apenas entre a quantidade de aulas teóricas e práticas, verificamos que 65% das aulas durante o ano são de atividades teóricas e apenas 35% apresentam conteúdos práticos. Com base nos resultados podemos concluir que, por se tratar de uma disciplina que a cultura corporal de movimento deve ser seu foco principal, onde a valorização e promoção da prática de atividade física deve ser incentivada, consideramos que 35% das aulas com ati-vidades práticas seja um número muito baixo para a execução destas. Consciente desta realidade, a fim se sanar essa defasa-gem, realizamos no Campus diferentes projetos de extensão, que auxiliam nos conteúdos da disciplina, como os projetos de dança, xadrez e tênis de mesa.

Análise do percentual de aulas teóricas e

práticas na disciplina de educação Física do iFSP

– campus Avaré

Vanessa Mota Andrade de Castro

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Resumo

Palavras-chave

Educação Física Escolar, Handebol, Nova Abordagem do Esporte. Este trabalho foi desenvolvido em uma escola da rede pública de São José do Rio Pardo – SP, localizada na zona rural, apre-sentando assim um grupo de alunos bastante heterogêneos em seus aspectos socioeconômicos e culturais. Diante desta diversidade, vários imprevistos surgem naturalmente durante o decorrer do trabalho. Ainda assim o interesse e participação dos alunos superam as dificuldades, o que torna gratificante cada evolução percebida durante o processo. Esta intervenção tem como objetivo trabalhar a modalidade handebol com alu-nos de 5° a 6° séries da escola citada, além de possibilitar aos alunos um entendimento de forma crítica sobre o que se vive através de uma nova abordagem do esporte, sendo reproduzi-do e modificareproduzi-do de acorreproduzi-do com a compreensão reproduzi-dos envolvireproduzi-dos no trabalho, e assim conseguir quebrar com a ideia de esporte de rendimento, e estimular o aprimoramento dos aspectos co-letivos e cooperativos do esporte como forma de desenvolver uma maior interação social entre os alunos. A intervenção foi realizada, partindo dos conhecimentos prévios dos alunos, le-vando-os a reflexões sobre o que sabiam sobre esta modalidade esportiva. Os alunos deveriam responder algumas perguntas durante as aulas: O que é Handebol? Como se joga? Quais são

as regras? A partir destas respostas foi organizada junto com eles toda a intervenção. Ao responderem a primeira pergun-ta foi criado alguns princípios que foram trabalhados dentro das aulas, como atividades que os permitissem adaptar com as particularidades do handebol. A partir daí foi proposto aos alunos algumas atividades usando seus conhecimentos do futsal que pudessem ser aplicados dentro do handebol, através de uma atividade recreativa. Conforme as perguntas eram res-pondidas, eram realizadas novas atividades até a construção das regras oficiais com os alunos. A maior dificuldade enfren-tada no decorrer deste trabalho foi: desmistificar a ideia de que a Educação Física é um retrato do esporte de rendimento. Até concluir que este trabalho é fruto de desafios feitos aos alunos como sujeitos pensantes do processo ensino aprendizagem, capazes de analisar, criticar e reelaborar seus conhecimentos transformando em saberes. Partindo de um saber puramente do senso comum, quando respondem questionamentos acer-ca do determinado tema, handebol, até chegar aos conheci-mentos específicos, permitindo que os alunos num trabalho coletivo sejam capazes de discutirem a concepção de esporte tida por muitos como algo pronto e acabado.

Handebol através de uma nova abordagem do

esporte

Luis Gustavo Piza

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Projeto de extensão “corpo-arte”: práticas

corporais artísticas em Poços de caldas/MG

Heidi Jancer Ferreira

1

, Núbia Helena Pereira

1

, Pedro Ribeiro Neves

1

, Alexandre Janotta Drigo

2

1 instituto Federal do Sul de Minas – campus Poços de caldas

2Universidade estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – campus de Rio claro

Resumo

Palavras-chave

Artes circenses, Tecido Acrobático, Acrobacias.

Este trabalho apresenta um relato de experiência do projeto de extensão “Corpo-Arte”, desenvolvido pelo Instituto Fede-ral do Sul de Minas (IFSULDEMINAS) junto à comunidade de Poços de Caldas-MG. O objetivo do projeto é propiciar aos participantes a vivência de práticas corporais e artísticas como opção de lazer, atividade física e de acesso à cultura. Em sua primeira edição, foi oferecida a modalidade de tecido acrobá-tico. Diante do interesse e demandas apresentadas pela co-munidade foram incluídas, na segunda edição, as acrobacias de solo, buscando o aprimoramento das capacidades físicas de força, resistência muscular, equilíbrio e flexibilidade. O tecido acrobático consiste em uma atividade que permite ao praticante fazer exibições usando um pano, com o qual rea-liza figuras, quedas, movimentos e travas sem que faça con-tato direto ou duradouro com o solo. As aulas de acrobacias de solo desenvolvem técnicas de rolamentos, pequenos saltos,

movimentos de equilíbrio em duplas e grupos, como figuras e pirâmides humanas. Essa experiência tem nos permitido perceber que a comunidade de Poços de Caldas possui gran-de interesse em participar gran-de atividagran-des gran-dessa natureza, fato indicado pelo número de inscrições superior em duas vezes ao total de 50 vagas disponibilizadas. Os participantes têm de-monstrado satisfação e prazer com a prática, além de que eles têm apresentado um bom desenvolvimento técnico, o que já culminou em produções artísticas como apresentações coreo-gráficas de tecido acrobático e na formação de um grupo acro-bático. A execução do projeto “Corpo-arte” tem possibilitado a transformação do ambiente escolar em espaço de encontro e reencontro, despertando a curiosidade de novos alunos, bem como resgatando ginastas e outros jovens potenciais artísticos que haviam abandonado suas práticas.

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Resumo

Palavras-chave

Anatofisio, Ensino-aprendizagem, Anatomia, Fisiologia. Introdução: A educação é um processo contínuo e intrínseco do ser humano. E a Anatomia e Fisiologia são áreas da bio-logia que mais despertam interesse nos alunos, pois segundo TORTORA e DIRRICKSON (2010) são a base para a com-preensão das partes que estruturam o corpo humano de forma a correlacioná-los às suas funções. Sendo assim, por meio da aplicação de atividades lúdicas pode-se viabilizar o aumento do rendimento do processo de aprendizado (Oleniki, 2002). Objetivos: Evidenciar a importância de trabalhar o lúdico na esfera escolar, para a obtenção de qualidade no processo edu-cacional da aprendizagem, de forma significativa e dinâmica, utilizando como suporte a técnica de jogos.MATERIAIS E Métodos: Foi elaborado um jogo de cartas denominado “Do-minando a anatofisio”, inserindo duas características correla-cionadas à anatomia ou fisiologia de um dos sistemas do cor-po humano e um número em cada característica. O jogo foi aplicado aos alunos de 8º ano do ensino fundamental de uma escola estadual na cidade de Guaxupé-MG, com idades entre 12 e 16 anos, onde os mesmos já possuíam conhecimento pré-vio do conteúdo. Todos os jogadores obtiveram conhecimen-to das regras do jogo e como seriam conduzidas as partidas até o surgimento do campeão. Resultados E DISCUSSÕES: A eficácia do jogo foi avaliada através de questionários com per-guntas para comparação dos resultados. Quando o jogador

errava a resposta, os demais jogadores o corrigiam, estimu-lando o conhecimento coletivo, descobrindo e solucionando suas dúvidas. Elencando as respostas dos alunos foi possível obter resultados significativos. Entre os 137 alunos partici-pantes, 51,6% consideraram ótimo, 41,93% bom, 3,23% regu-lar e 3,23% ruim, e não houve respostas nulas. Para a questão sobre melhoramento da compreensão do conteúdo 86,86% dos alunos disseram que sim, se contrapondo a 5,11% que disseram que não e 8,02% que não opinaram. E se houve in-fluência do jogo na avaliação 54,01% avaliaram positivamente, 35,03% disseram que não e 10,94% anularam a questão. E, por último, se após a aplicação do jogo eles conseguiram assimilar melhor os conteúdos teóricos com a prática onde 70,8% dos participantes afirmaram que sim, 27,73% não e apenas 1,45% anularam a questão. Conclusão: A utilização de jogos educa-tivos está em grande ascensão. Vários autores têm proposto jogos como maneira de estimular o interesse nas disciplinas e também aumentar a aprendizagem (CAMPOS et al., 2003). A partir dos resultados obtidos na pesquisa e a interação dos alunos entre si, conclui-se que o jogo contribui positivamente, sendo de fundamental importância, para o processo de ensi-no-aprendizagem dos alunos principalmentes em disciplinas complexas como Fisiologia e Anatomia Humana.

A importância do lúdico na aprendizagem de

anatomia e fisiologia no ensino fundamental

com a utilização de jogos

Liliane Lima

1

, Thiago H Pedrosa

2

, Fabio Lucio Oliveira

3

1 Discente do curso de ciências Biológicas do instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Sul de Minas Gerais -câmpus Muzambinho. 2 Graduado em educação Física pelo instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Sul de Minas Gerais -câmpus Muzambinho. 3Docente do curso de ciências Biológicas do instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Sul de Minas Gerais - câmpus Muzambinho.

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Resumo

Palavras-chave

Tchoukball, Escola, Educação física.

Introdução: O Tchoukball é um esporte coletivo que mistura princípios de três outras modalidades: o Voleibol, o Handebol e a Pelota Basca (GIGLIO, 2011). O grande diferencial desse jogo é o fato de ser um esporte criado para não haver contato físico entre os jogadores e por este motivo foi reconhecido pela ONU como “esporte da paz”. O Tchoukball possui caracterís-ticas que o faz ideal para todos os níveis de prática (Esporte de Competição, de Participação e Educacional). Atualmente é praticado em vários países e no Brasil vem crescendo rapi-damente, principalmente em São Paulo onde é política pú-blica nas escolas estaduais (ONO, 2011). Objetivo: Verificar a percepção dos alunos do 6º ano do ensino fundamental de uma escola pública da cidade de Campestre-MG em relação ao conteúdo Tchoukball nas aulas de Educação Física. Méto-do: A amostra foi composta por 89 alunos de ambos os sexos, com idades entre 10 e 12 anos, do 6º ano do Ensino Funda-mental de uma escola de Campestre-MG. A amostra e a escola pesquisada foram selecionadas por conveniência. Os dados foram coletados através de um questionário elaborado espe-cificamente para esta pesquisa, aplicado após uma sequência didática de 10 aulas. Contempla 09 questões fechadas que abordam aspectos como nível de conhecimento sobre o espor-te, grau de satisfação na prática da modalidade, possibilidade de inserção do Tchoukball como conteúdo da Educação Física escolar, etc. Para a análise dos dados foi realizada análise

des-critiva de frequência simples utilizando-se as variáveis categó-ricas por meio de suas frequências absolutas (n) e relativas (%). Foi utilizado o programa Microsoft Office Excel 2007, a fim de codificar as respostas obtidas. Resultados: O Tchoukball foi bem aceito pela maioria dos alunos (92%), alegando que gostaram de aprender o esporte. Ainda, 74% dos pesquisados consideraram que o mais importante durante as aulas sobre o Tchoukball foi a oportunidade de aprenderem um esporte novo e 21% admitiram que o fato do esporte proporcionar a participação de todos e sem a ocorrência de brigas foi fator fundamental durante as aulas. Dentre os pontos considerados negativos, 12% assinalaram a insatisfação em jogar junto com meninos, 11% acharam o jogo muito difícil de ser praticado e 3% não gostaram de jogar com as meninas. A maioria, (71%) declararam apenas aspectos positivos. Por fim, 99% relatam que o Tchoukball é um esporte possível de ser ensinado nas aulas de Educação Física, e que gostariam de ter mais aulas sobre a modalidade. Conclusão: Na percepção dos alunos pes-quisados, verificou-se um alto nível de aceitação e satisfação com relação à prática do Tchoukball na escola. Alguns princí-pios do esporte foram percebidos pelos alunos como a valori-zação da participação de todos e falta de incidência de atos de violência durante o jogo. E ainda, relataram que o Tchoukball é possível de ser ensinado no ambiente escolar.

tchoukball na escola: percepção dos alunos do

ensino fundamental em relação ao esporte

Natã da Silva Figueiredo de Paiva

1

, Renata Beatriz Klehm

2

1 Discente do curso de educação Física do instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Sul de Minas Gerais – campus Muzambinho. Muzambinho /MG 2 Docente do instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Sul de Minas Gerais – campus inconfidentes. inconfidentes/MG

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Futebol no Plural: um relato de experiência no

ensino Fundamental ii

Ana Caroline Tavares Lucas

1

,

Luis Gustavo Piza

2

instituto Federal de educação, ciência e tecnologia- iFSUlDeMiNAS, campus Muzambinho

Resumo

Palavras-chave

Educação Física, Ensino Fundamental, Estágio, Futebol. O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Prati-cado em centenas de países, este esporte desperta interesse em função de sua forma de se disputar a bola e tornou-se tão po-pular graças a sua simples maneira de jogar; basta uma bola, duas equipes e a baliza, para que, em qualquer lugar, crianças e adultos possam divertir-se jogando futebol. Temos o obje-tivo de apresentar um relato de experiência de uma propos-ta pedagógica desenvolvida por uma dupla de espropos-tagiários do curso de Licenciatura em Educação Física, do IFSULDEMI-NAS - Campus Muzambinho, em uma turma do 9º ano de uma escola Estadual de Ensino de Minas Gerais. Neste texto, apresentamos a organização do Estágio de forma sucinta e, posteriormente, o desenvolvimento da intervenção e nossas impressões sobre a participação dos estudantes nas aulas. Na primeira aula, foi trabalhado o Futebol Bagunça, uma ativi-dade em que era desconstruída a formaliativi-dade do futsal 5x5 e do futebol 11x11, na qual os alunos notaram que mesmo sem um número fixo de jogadores em quadra, era possível jogar e se divertir. Na segunda aula, as atividades Futebol de Cegos e Gol Flutuante trouxeram outras formas de se jogar e aprender o futebol, chamando também a atenção para as pessoas com necessidades especiais. Na terceira aula, foram ministrados o Futebol de Números e Futebol de Gênero, nos quais focamos em questões sociais de gênero e para o potencial interdisci-plinar da Educação Física. Na última aula, apresentamos aos

alunos o Futebol Callejero, despertando a autonomia para criarem suas próprias regras, responsabilidade em segui-las e incutindo valores como respeito, solidariedade e coopera-ção. Durante todo o processo quisemos desconstruir a visão do futebol/futsal que seria considerado normal pelos alunos, visto que a escola tem uma cultura de somente alguns meni-nos jogarem. Trouxemos também valores e conceitos que, no começo, encontraram difícil aceitação, principalmente pelos meninos, enquanto as meninas foram mais abertas por encon-trarem (a maioria delas) a primeira chance de se inserir nes-se universo futebolístico, mesmo alegando muitas vezes que não sabiam jogar. Mostramos a eles que o convencional não é o único modo de se jogar, e que incluir os demais alunos na prática pode ser tão divertido e engrandecedor quanto o “jeito normal”. Concluímos que de modo geral, o estágio supervisio-nado no Ensino Fundamental II proporcionou um momento de fundamental importância em nossa formação. Pudemos conhecer a realidade concreta de uma escola pública, analisan-do o processo de organização e desenvolvimento analisan-do trabalho pedagógico com seus limites e possibilidades. Apesar das di-ficuldades encontradas na prática pedagógica, consideramos que a intervenção foi bastante satisfatória, visto que cumpri-mos nosso objetivo de fazer os alunos refletirem sobre uma prática comum na escola, desconstruindo estereótipos ligados à cultura em que estão inseridos.

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Resumo

Palavras-chave

Preconceito, Educação, Prática Docente.

Introdução: Percebe-se atualmente que o preconceito está em pauta nos meios de comunicação e por consequência deve ser abordado nas escolas. Ele vem sendo difundido ao longo da história por diversos grupos culturais e de diferentes formas. Sendo assim, concorda-se com Aquino (1998): “Para falarmos de diferença, precisamos falar de semelhança, de homogenei-dade, de normalihomogenei-dade, de correspondência a um dado modelo. Mas quais conceitos utilizamos para “decretar” que um obje-to, um fenômeno, alguém ou algum grupo é diferente?” Nes-se Nes-sentido, é compreensível a tarefa dos professores de fazer com que seus alunos sejam críticos e conheçam a gravidade da situação. Objetivo: apresentar uma proposta de intervenção prática e expor resultados da aplicação da mesma, onde o tema é: estereótipos e preconceitos historicamente construídos e en-raizados na sociedade. Método: Utilizou-se fotos, vídeos e diá-rio de campo. Para a aplicação da atividade foi necessádiá-rio 15 imagens estereotipadas, uma quadra de futsal, uma mesa, dois gols e uma bola de tchoukbol. Caso não seja possível a prática de tchoukbol pode se utilizar de outros esportes como futebol, queimada, basquete entre outros. A turma que participou da intervenção era composta por discentes do primeiro período do curso superior de Educação Física e somavam 14 alunos.

Resultados: Acredita-se ser possível a comunicação de uma aula na Educação Física com conteúdos atuais em destaque na sociedade. Sendo assim, aqui se encontra uma sugestão de intervenção dentre muitas outras possíveis. Foi proposto uma partida de tchoukbol, com regras oficiais e uma adaptação onde todos os jogadores deveriam marcar ponto e se marcasse, o mesmo deveria ir até uma mesa, escolher uma imagem que ali estava exposta e guardar consigo. Depois de escolher a ima-gem não seria permitido a mesma pessoa marcar mais pontos. A partida acaba quando todos os jogadores em quadra pos-suírem uma imagem. Dando sequência, os alunos formaram uma roda junto aos responsáveis pela atividade (discentes do terceiro período do curso de Educação Física, parte de um pro-jeto da disciplina Introdução a Educação Física Adaptada). No debate final as imagens foram problematizadas, alguns fa-tos sobre preconceito foram exposfa-tos e os alunos debateram o porquê da imagem escolhida por cada um ser aquela. Vale res-saltar que as imagens possuíam caráter intrigante que ia desde mulheres caminhoneiras a pessoas com vitiligo. Conclusão: :Conclui-se que é válido intervenções como essa nas escolas. Pode-se relatar também, a experiência proveitosa dos discentes do curso que participaram da atividade.

Proposta pedagógica de comunicação entre a

prática docente na educação física e conteúdos

em destaque na sociedade

Andrezza Hutiely Pires Arriel, Ana Paula Nogueira, Luis Felipe Ribolli Rodrigues, Bruna Prado Freire

Letícia Alves Martins

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Palavras-chave

Pibid, Educação Física, Gênero.

Introdução: Histórias infantis podem constituir-se como ar-tefatos para a tematização de questões sociais com as crianças. A partir dessa ideia, enfocamos a temática do gênero a partir de jogos relacionados a um livro infantil. Em nossa visão, a educação física permite não apenas que se tematize o gênero, mas também a construção de experiências que incorporem as proposições dessa tematização a partir de sua vivência corpo-ral. Objetivo: A partir disso, este trabalho visa relatar uma ex-periência realizada no PIBID sobre gênero e jogos na educação infantil e fundamental I a partir do livro “Ceci tem pipi?”, que aborda a temática da igualdade de gênero e do respeito à di-ferença. Método: Foram realizadas sete intervenções em duas turmas, uma de ensino infantil (5-6 anos) e outra de ensino fundamental I (7-8 anos), que contavam com cerca 20 alunos cada. As intervenções sobre jogos dialogavam sempre com o conteúdo do livro gerador. Para reconstrução do relato, uti-lizamos o diário de campo e os desenhos feitos pelos alunos, através dos quais pudemos ver o que se lembravam da história. Resultados: Nas aulas diagnósticas foram trabalhadas brinca-deiras de contato corporal. Nelas, notou-se certo receio, princi-palmente por parte dos meninos da turma do EF1, em realizar atividades que envolviam algum tipo de toque entre eles. Sur-giram algumas expressões como “isso é coisa de menina” ou “isso é coisa de viado”. Foi possível notar a divisão que existia entre meninos e meninas, ficando por vezes separados em filas

e em atividades distintas. A partir do que foi visto o grupo pro-pôs uma forma de intervenção a partir de uma adaptação do livro “Ceci tem pipi?”, que passou a ser “Ceci tem cueca?”. Em todas as intervenções a história era retomada para que poste-riormente a isso déssemos início ao jogo ou atividade prática. Em uma das intervenções foi feito um pega-pega “Calcinha e Cueca”, no qual o pegador e salvador usavam respectivamente uma cueca e uma calcinha feitas de tecido na cabeça. A pro-posta era desmistificar a peça de roupae suas cores, e por isso a calcinha era azul e a cueca vermelha. Nesse momento, os alu-nos ainda diziam o contrário. Em outra intervenção criamos um jogo de oposição, no qual eles juntavam suas mãos e se empurravam para sair de um círculo desenhado no chão. Uma brincadeira que envolvia futebol também fez parte das inter-venções, que chamamos de “futebol da Ceci”, transparecendo para os alunos a possibilidade de meninas e meninos jogarem este esporte juntos. Conclusão: Até o momento nota-se que a barreira em relação às questões de gênero existe, porém está sendo questionada a todo o momento, principalmente quan-do falamos de funções e atividades desenvolvidas por homens e mulheres. A história trabalhada em sala de aula teve o papel de fundamentar as discussões e tornou-se acessível às crianças devido ao seu tipo de linguagem, sendo de fácil compreensão e facilitando a apropriação do conteúdo proposto a elas.

De livros infantis à realidade: Uma abordagem de

gênero lúdica e pedagógica na educação Física

Allan Augusto dos Santos

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Resumo

Palavras-chave

Pedagogia Histórico Crítica, Deficiência Intelectual, Circo, Educação Física. A Educação Física (EF) para Daolio (2004) é uma disciplina

escolar e a escola é o lugar e o tempo de desenvolver cultu-ra, entendendo como sua tarefa principal, propiciar ao aluno a apreensão dos conteúdos culturais históricos, socialmente produzidos e acumulados. Neste contexto, consideramos o circo como parte integrante do processo de educação, pois seus conhecimentos e práticas foram moldados conforme o passar do tempo. Surge na década de 80, tendo como pre-cursor Saviani, a Pedagogia Histórico-Crítica (PHC) que leva o indivíduo a compreender a realidade que o cerca e, de for-ma crítica, perceber-se nesta realidade enquanto ser a fim de modificá-la. As pessoas com Deficiência Intelectual (DI) são apontadas como aquelas que possuem “funcionamento in-telectual significativamente inferior a média, com manifesta-ção antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas como: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho.”(CI-DADE; FREITAS, 2009). Este trabalho qualitativo verificou a contribuição da PHC na aprendizagem de crianças com DI e contou com 13 crianças de 8 a 14 anos regularmente matri-culadas em uma escola regular especial. Estas foram submeti-das a 13 aulas de duração de 45’ - 50’ com conteúdos teóricos

e práticos, seguindo a proposta da PHC que é composta por 5 momentos (Prática Social Inicial, Problematização, Instru-mentalização, Catarse, Prática Social final). Para aquisição de dados, as crianças fizeram uso de papel A4, lápis de cor e giz de cera para confeccionar desenhos de forma individual e sem nenhum tipo de instrução que pudessem retratar o conheci-mento sobre o tema apresentado. Após um sorteio randomi-zado, foram selecionados desenhos de 3 crianças para análise e através disso, verificamos que, comparando os primeiros mo-mentos de intervenção com os finais, é possível perceber que o conhecimento sobre o tema melhorou, pois apresentam maior riqueza de detalhes e maior quantidade de imagens que retra-tam a realidade do circo. Concluímos que a PHC contribui na aprendizagem de crianças com DI. A PHC leva os alunos à construção de um conhecimento aprimorado do assunto que os tornam seres críticos e autônomos capazes de transformar a realidade em que estão inseridos. Contudo, são escassos os trabalhos que evidenciam os benefícios da PHC como método de ensino para este público em específico e a sugestão é que maiores estudos que envolvam diferentes públicos sejam rea-lizados a fim de melhorar a qualidade do ensino na Educação Básica, principalmente na EF.

o circo na educação física para crianças com

deficiência intelectual: uma abordagem

histórico crítica

Douglas Luiz da Silva, Rodrigo Nunes da Silva, Ieda Mayumi Sabino Kawashita

(21)

RBAFS

Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Brazilian Journal of Physical Activity and Health

Resumo

Palavras-chave

Educação Física, Proposta curricular, Minas Gerais.

Introdução: Os Conteúdos Básicos Comuns (CBC) consti-tuem a proposta curricular do Estado de Minas Gerais (SEE -MG), que foi inserida nas escolas da rede pública mineira no Ensino Fundamental e Ensino Médio a partir de 2004. A cria-ção deste modelo de currículo escolar se baseia na importância da aquisição de níveis de conhecimentos e as habilidades uni-formizado em todo o estado, como garantia de um mínimo de qualidade. Objetivos: Este trabalho realizou uma análise documental da proposta curricular de Educação Física do Es-tado de Minas Gerais, apontando as principais concepções de EF presente e as implicações quanto ao trato pedagógico da disciplina. Métodos: A metodologia utilizada neste trabalho baseia-se nos pilares de uma investigação do tipo documental, definida por Pimentel (2001) como pesquisas que extraem de documentos sua análise, organizando-os e interpretando-os segundo os objetivos da investigação. Partindo deste pressu-posto, as fontes de coleta do nosso estudo são os documentos oficiais do Estado, da Secretaria de Educação de Minas Gerais. Para apontarmos as concepções e implicações pedagógicas as analisamos à luz das referências bibliográficas da área. Resul-tados e discussão: Sobre a proposta curricular do CBC e as suas concepções de Educação Física percebemos uma aproxi-mação do documento com os Parâmetros Curriculares Nacio-nais, bem como a ideia de tratar os conteúdos da Educação Fí-sica vinculados a uma ideia de cultura corporal proposto pelo

coletivo de autores (SOARES et al, 1992; BRASIL, 1998). Os CBC são divididos em eixos temáticos delimitados por temas e tópicos, que são parecidos para os dois níveis de ensino, porém distintos para o Ensino Fundamental II e Médio, e que deve-riam evidenciar um grau de elevação para a organização do conhecimento, porém não é possível identificar quais delas de-veriam ser trabalhadas em cada ano do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio (TENÓRIO et al., 2012). Utiliza-se de ele-mentos e diretrizes para pautar a finalidade da educação física na escola. A ideia dos CBC é de proporcionar ao aluno as mais diversas práticas apostando numa ampliação do conhecimen-to a ser ensinado na perspectiva de transformação da prática, porém, havendo um grande distanciamento entre a teoria e a prática, uma vez que a linguagem do documento é comple-xa e os exemplos de possibilidades de práticas apresentadas acentuam essa fragmentação do conhecimento. Considera-ções finais: A proposta curricular de Educação Física de Mi-nas Gerais pode contribuir para aumentar as experiências dos alunos quanto as mais diferentes práticas corporais visando superar o monopólio esportivo instaurado dentro das aulas de educação física, porém tem limitações quanto à abordagem dos conteúdos e a sequência didática, uma vez que explicitam pouco suas concepções de complexificação do conhecimento, bem como possibilidades de seu enquadramento durante os anos escolares.

A ánalise documental da proposta curricular de

educação física do estado de Minas Gerais

Fiily Francisco Carvalho Cohene¹, Mariana Zuaneti Martins²

1 instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Sul de Minas Gerais – campus Muzambinho. Muzambinho/MG 2 instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Sul de Minas Gerais – campus Muzambinho. Muzambinho /MG

Imagem

Tabela 2 –  Frequência semanal da atividade física habitual.

Referências

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