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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTARIA CONSERVAÇÃO TECIDUAL PERI-IMPLANTAR ATRAVÉS DA TÉCNICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTARIA

CONSERVAÇÃO TECIDUAL PERI-IMPLANTAR ATRAVÉS DA TÉCNICA PLATFORM SWITCHING

ISABELLA CADORE OLINGER

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Prótese Dentária da Universidade Federal de Santa Catarina corno um dos requisitos para obtenção do titulo de Especialista em Prótese Dentária.

Orientador: Dra. Cláudia Maziero Volpato Co-orientador: Dr.Luis Gustavo D. Garbelotto

FLORIANÓPOLIS 2009

=4

Ex.

(2)

CONSERVAÇÃO TECIDUAL PERI-IMPLANTAR ATRAVÉS DA TÉCNICA PLATFORM SWITCHING

Esta monografia foi julgada adequada para obtenção do titulo de Especialista em Prótese Dentária e aprovada na sua versão final pelo curso de

Especialização em Prótese Dentária da Universidade Federal de Santa Catarina

Florianópolis, 06 de novembro de 2009

Banca Examinadora

Prof D ra Claudia Angela Maziero Volpato

Prof. Luis Gustavo D'Altoé Garbelotto

(3)

SUMÁRIO

RESUMO 5

ABSTRACT 6

INTRODUÇÃO 7

1.REVISÃO DE LITERATURA 9

1.1 Estética nas próteses sobre implantes 10

1.2 Reabsorção óssea peri-implantar 14

1.2.1 Fatores relacionados à reabsorção 15

1.3 Platform Switching 19

1.3.1 Mecanismos de ação 22

1.3.2 Estudos de acompanhamento clinico 24

2. DISCUSSÃO 27

CONCLUSÃO 30

(4)

Dedico este trabalho aos meus pais. Esta é mais uma conquista graças à sua dedicação e a confiança que sempre depositaram em mim.

Agradeço aos professores, aos funcionários e aos colegas de curso por terem participado e contribuído com o crescimento profissional,

(5)

RESUMO

Remodelações da crista óssea são esperadas em qualquer reabilitação

protética com implantes, e apesar de serem constantes, tais reabsorções

podem levar a efeitos indesejáveis no resultado final da restauração,

principalmente na estética.

A Platform Switching é uma técnica que busca minimizar a perda óssea

circunferencial aos implantes após a conexão protética.

Este trabalho aborda os aspectos fisiológicos desta reabsorção óssea

periimplantar e a influência da Platform Switching nos mesmos, e

consequentemente, no resultado final das próteses sobre implantes.

(6)

ABSTRACT

Crestal bone changes are expected in any implant rehabilitation, and

though being constant, such reapsorptions can result in deletery effects in the

final result of the restoration, especially in the aesthetics.

The Platform Switching is a technique that intents to minimize the

circumferential bone loss around implants after the abutment installation.

This study approaches the physiological aspects of this pen-implant bone

reapsorption and the influence of the Platform Switching on them, and

consequently, in the fixed implant retained prothesis final result.

(7)

INTRODUÇÃO

Os implantes osseointegrados são uma terapia em constante

crescimento na área odontológica. Seu uso é largamente difundido e suas

técnicas permitem que um número cada vez maior de pacientes tenha seu

sorriso reabilitado.

Seu uso foi introduzido há cerca de quatro décadas, e desde então,

técnicas tem sido estudadas para tornar a reabilitação com implantes uma

realidade acessível e previsível para muitos pacientes e cirurgiões dentistas.

Platform Switching é uma técnica que visa preservação óssea, utilizando

uma conexão protética de diâmetro menor que o do implante e portanto

transferindo a fenda entre estas pegas para uma posição mais interna

horizontalmente (GARDNER, 2005).

A terapia de reposição de dentes perdidos através da Implantodontia

pode, atualmente, ser considerada uma modalidade de tratamento previsível,

tanto para perdas parciais como totais dos elementos dentais (BECKER, 2007).

Observa-se que os resultados satisfatórios para próteses

implanto-suportadas provém uma segurança ainda maior na indicação desta técnica como opção reabilitadora para os mais diversos casos de edentulismo, seja

total ou parcial. Porém, alguns casos merecem atenção especial do cirurgião

(8)

dentista, principalmente no diz respeito a regiões onde a estética é

imprescindível.

Diferentes técnicas e procedimentos foram desenvolvidos, mas ainda

assim, uma alteração da altura óssea na área periimplantar pode ser esperada

após a fase da reabilitação protética (HURZELER, 2007).

0 conceito de Platform Switching tem tido bons resultados ao diminuir a

perda óssea periimplantar através da internalização da junção entre o implante

e a conexão protética (LUONGO, GUIDONE, COCCHETTO, 2008).

Este trabalho busca elucidar os mecanismos envolvidos na reabsorção

óssea e remodelação tecidual periimplantar, salientando a influência do

conceito de Platform Switching nos mesmos, e explorando a sua utilização na

confecção de próteses implanto-suportadas, assim como, as vantagens deste

(9)

I REVISÃO DE LITERATURA

A Implantodontia desenvolveu-se inicialmente como um tratamento

proposto especialmente para reabilitação de pacientes edêntulos, onde a

garantia da função era a expectativa primordial, em detrimento da estética.

Com a evolução desta ciência passou-se a indicar e realizar implantes

também em pacientes com perdas parciais e unitárias e como consequência,

tanto os cirurgiões dentistas quanto os pacientes passaram a ter uma

exigência estética muito maior em relação a este tratamento. Esta busca por

uma estética superior e por resultados previsíveis tem influenciado

pesquisas e avanços na área da Implantodontia, não apenas no desenho

dos implantes, superfícies e materiais, desenho das conexões e pegas

protéticas, como também na atenção para a resposta biológica dos tecidos

aos implantes, conexões e contornos protéticos (MANKOO, 2007).

Uma previsão das alterações da crista óssea ao redor dos implantes

dentários e da subsequente reação dos tecidos moles a essas alterações

precisa ser buscada para que possamos predizer o resultado estético e

orientar as expectativas dos pacientes (GARDNER, 2005).

(10)

1.1 ESTÉTICA NAS PRÓTESES SOBRE IMPLANTES

A estética dos tecidos moles periodontais e periimplantares é fator

determinante para o sucesso dos tratamentos com implantes. Isso tem

exigido grandes esforços dos profissionais na otimização dos procedimentos

cirúrgicos e restauradores, visando soluções que satisfaçam a demanda

estética dos pacientes (FRANCISCHONE, 2006).

Reabilitar um ou múltiplos elementos perdidos na região anterior da

maxila, considerada zona estética, requer uma cuidadosa consideração da

localização e do volume do osso residual, da estética do tecido mole e da

conservação de ambos pela restauração protética e pelo implante

(WHELLER, VOGEL, CASELLINI, 2000).

Existem dois fatores a serem observados e controlados no sitio de um

possível implante: o aspecto interproximal e o aspecto vestibular. 0 espaço

ósseo interproximal ao dente adjacente e a distância deste até o ponto de

contato determina a presença ou ausência de uma papila gengival

adequada. É conhecido que esta distância deve ser de 4,5 a 5 mm ou

menos para que a papila consiga preencher o espaço interdental. A

experiência clinica indica que a qualidade e espessura do tecido mole e da

tábua óssea vestibular parecem ser muito importantes na estabilidade

estética do tratamento a longo prazo (MANKOO, 2007).

(11)

O nível da crista óssea ao redor dos implantes é considerado já há

muitos anos um fator indicativo quando avalia-se o sucesso da reabilitação

com implantes. Uma perda óssea na parte coronal dos implantes é

invariavelmente notada após a instalação da conexão protética no implante,

sendo que perdas verticais de menos de 2 mm apicalmente a junção entre

implante e conexão durante o primeiro ano em função, e de 0.2 mm

anualmente após o primeiro ano, são consideradas normais e devem ser

previstas no planejamento estético da reabilitação (LUONGO, GUIDONE,

COCHETTO, 2008).

Pode-se esperar uma remodelação óssea após a instalação do

implante tanto na área vestíbulo -lingual quanto na área ápico-coronal.

Estudos mostram que esta remodelação pode chegar a 3 ou 4 mm após a

instalação do implante, sendo que ela pode influenciar a posição e o

prognóstico de um implante dental nesta área, assim como a estética de

tecidos periodontais de suporte e proteção. Muitas vezes serão necessárias

técnicas de regeneração tecidual para conseguir o resultado estético

desejado (WHELLER, VOGEL, CASELLINI, 2000).

A altura do osso de suporte e as dimensões do tecido mole

pen-implantar são fatores importantes na estética da reabilitação com implantes.

Estes fatores são influenciados por aspectos observados antes, durante e

depois da conclusão da reabilitação, como por exemplo a relação do

implante com os dentes vizinhos, a dimensão óssea vestíbulo -lingual e,

consequentemente, o planejamento da posição do implante. 0 grau de

(12)

arquitetura gengival, e esta, na estética final da prótese. Esta arquitetura tem

também influência da dimensão da coroa, posição do ponto de contato,

distancia entre dentes e implantes e diâmetro do implante (CARDAROPOLI,

LEKHOLM, WENNSTROM, 2006).

Em zonas estéticas, a localização da margem da coroa em uma

posição supragengival não é mais aceita, como ditava o protocolo

inicialmente desenvolvido para reabilitação com implantes. Portanto, para

evitar a margem metálica visível da interface implante/conexão, os implantes

começaram a ser instalados de modo que esta margem ficasse em nível

subgengival, mudando então o protocolo, que agora preconiza que quando a

reabilitação for em área estética, os implantes devem ser instalados de

maneira que a interface fique localizada 1 a 2 mm abaixo da margem

gengival (HANGGI, 2005).

Com a instalação dos implantes com a interface dente/implante

abaixo da crista óssea é possível minimizar o risco de exposição de metal do

implante ou da conexão, e ainda, possibilita espaço suficiente para um

adequado perfil de emergência da prótese. Contudo, estudos recentes

indicam que tal posicionamento resulta num grau maior de reabsorção

óssea, assim como de inflamação dos tecidos peri-implantares. Portanto,

biologicamente, o ideal seria o posicionamento da interlace

implante/conexão acima do nível da crista óssea (HERMANN, 2001).

A reabilitação com implantes tem muitas variáveis que devem ser

controladas, e a compreensão das alterações ósseas ao redor dos

implantes, assim como, da subseqüente alteração de tecidos moles nesta

(13)

área precisa ser buscada para podermos predizer orientar as expectativas

dos pacientes. 0 entendimento de como a crista óssea responde a

instalação dos implantes e a posterior conexão protética é essencial para

podermos predizer o resultado estético de uma prótese sobre implantes.

Deficiências de tecido mole na face vestibular do implante pode criar a

aparência de um dente mais longo do que o desejado e transparecer o metal

do implante e conexão, já que perdas ósseas acentuadas na face proximal

podem afastar o tecido gengival do ponto de contato interdental e dificultar o

preenchimento desta região pela papila. Quando esta distância for maior que

5 mm, provavelmente haverá a formação de um indesejável espaço escuro

entre o dente e prótese (GARDNER, 2005).

A literatura sugere que um grande foco é dado ao osso e seu

comportamento ao redor dos implantes, contudo, o tipo, espessura e

qualidade dos tecidos moles têm sido pouco enfatizados. A experiência

clinica indica que o biótipo, qualidade e espessura destes tecidos, assim

como o contorno do cicatrizador e dos demais componentes protéticos tem

um papel primordial na manutenção da estética dos tecidos moles a longo

prazo. Se um espaço de 3 mm é necessário para adaptação do espaço

biológico fica difícil calcular se haverá uma espessura gengival adequada na

época da instalação da prótese. Segundo o autor, o manejo clinico dos

tecidos é mais importante que os componentes ou o sistema de implantes

utilizado (MANKOO, 2005).

(14)

1.2 REABSORÇÃO ÓSSEA PERI-IMPLANTAR

Estudos em humanos e experimentos em animais demostraram que a

interface mucosa em implantes de titânio é composta de duas unidades,

uma porção epitelial e uma porção de tecido conectivo. Esta barreira epitelial

tem muitas características comuns ao epitélio juncional encontrado nos

dentes naturais. A forma de ligação entre estas células epiteliais e o titânio

são os desmossomos e o tecido conectivo encontrado entre a barreira

epitelial e o osso de suporte é pobre em estruturas vasculares e rico em fibras colágenas, sendo que a porção que apresenta intimo contato com a

superfície de titânio é rica em fibroblastos, sendo que esta barreira é efetiva

em proteger o tecido ósseo da nocividade do ambiente oral. Este selamento

se mantém inalterado durante a fase de cicatrização, mas com a troca do

cicatrizador para a pega protética este selamento se rompe, dando inicio a uma inflamação por trauma e contaminação por rompimento do selado, e

portanto, uma fase de perda óssea (ABRAHANSSON, 2003).

Do ponto de vista clinico, o conceito de espaço biológico em

implantes deve ser considerado como uma zona tridimensional,

representando a tentativa do organismo de criar um selamento ao redor da

restauração e a remodelação tridimensional do osso, para formar um espaço

adequado para comportar o tecido conectivo entre osso e epitélio. A

extensão desta remodelação é potencialmente influenciada por diversos fatores como: a posição da interface entre implante e conexão em relação ao

osso nas direções vertical e horizontal, o desenho da conexão utilizada, a

(15)

1JFSC/ODONTOLOGIA!

BIBLIOTECA SETORI

remoção e recolocação repetida das pegas protéticas, o material dos

componentes trans-mucosos, o seu formato e contorno e a espessura de

tecido mole (MANK00, 2007).

Depois da exposição à cavidade oral, a regeneração do tecido mole

peri-implantar passa a diferir bastante do selamento natural dos dentes,

assemelhando-se â formação de um tecido cicatricial nesta região. 0 osso

peri-implantar também sofre alterações que se comparam com a formação compatível ao espaço biológico de um dente natural. A crista óssea começa

a migrar apicalmente até encontrar a superfície rugosa do implante, sendo

que, se a distância da interface implante/conexão até a crista óssea for

menor que a requerida para formação deste espaço, ou seja, cerca de 2

mm, dar-se-6 a remodelação óssea na região até que tais dimensões sejam

alcançadas. As razões desta formação não foram totalmente esclarecidas,

porém estresse mecânico na área, e o micro espaço entre implante e

conexão protética vêm sendo muito citados como suas causas (SARMENT,

MERAW, 2008).

A barreira criada entre o implante e o tecido peri-implantar é constante

e similar para os diferentes sistemas de implantes, não apenas no que diz

respeito a composição tecidual, mas também nas dimensões do epitélio

juncional e do tecido conectivo. 0 epitélio juncional forma uma faixa de cerca

de 2 mm e apicalmente a ele há uma faixa de cerca de 1 mm de tecido

conectivo, sendo que para possibilitar a existência desta região dentro

destas dimensões é necessária a formação de uma distância minima para

(16)

acomodação tecidual. Esta distância será estabelecida independentemente da profundidade em que o implante é instalado em relação a crista óssea, ou

seja, se hover a redução da altura da mucosa livre peri-implantar, esta será

reestabelecida dentro da sua dimensão ideal, geralmente até 6 meses após a conexão protética (TODESCAN, 2002).

Piatelli et al. (2003) demonstraram que quando o limite entre implante

e conexão é posicionado em profundidade no osso, a perda óssea vertical

resultante é maior, portanto, a altura da crista óssea se posiciona em cerca

de 2 mm apicalmente a esta interface.

Quando o tecido mole ao redor do implante é muito fino, 2 mm de

espessura ou menos, observa-se maior perda óssea, o que suporta a teoria

que a mucosa peri-implantar deve ter uma espessura minima de cerca de 3

mm. Se esta espessura não for observada, o organismo irá fazer a

reabsorção óssea para tentar reestabelecer esse parâmetro (LAZZARA,

PORTER, 2006).

1.2.1 FATORES RELACIONADOS À REABSORÇÃO

A perda óssea inicial peri-implantar pode ser atribuida a muitos

fatores como o trauma cirúrgico, peri-implantite, excesso de carga oclusal,

formação de espaço biológico, características macro e microscópicas dos implantes na região de contato com osso, desenho da interface entre

(17)

implante e conexão e a posição da fenda entre estes e pode também ser

relacionado com o tempo, sendo que a perda é maior logo no período de

instalação do componente protético, do que no período seguinte de

acompanhamento e é também maior no primeiro ano de função do que nos

anos seguintes (VIGOLO, GIVANI, 2009).

A existência de um espaço entre implante e conexão em implantes de

2 pegas é constantemente citada como uma das causas da remodelação

óssea peri-implantar, sendo que a distância desta fenda até o osso é que vai

influenciar na magnitude da reabsorção observada nesta região. 0 tamanho

deste espaço é um fator que pode influenciar na remodelação, assim como,

a movimentação entre as duas pegas. Porém no presente estudo com

diferentes espessuras de fenda entre implante/conexão não houve uma

diferença estatisticamente significante na quantidade de remodelação óssea,

reforçando a hipótese de que mesmo para pequenos espaços a

movimentação entre os componentes do implante pode resultar em

acentuadas perdas ósseas (HERMANN, 2001).

Cardarapolli et a/.(2006) acompanharam as alterações teciduais

pen-implantares após as etapas cirúrgicas e de conexão protética e encontraram

acharam que o maior índice de reabsorção óssea ocorreu após a etapa de

conexão protética. Algumas hipóteses para tal evento foram levantadas

como sendo o trauma cirúrgico da manipulação tecidual para troca das

pegas protéticas assim como o trauma pela própria pega, a inflamação

decorrente desta troca e ainda sugeriu-se que como há uma perda óssea na

(18)

face vestibular haverá uma perda óssea circunferencial na tentativa de

equilibrar o contorno ósseo peri-implantar.

Foi demonstrado que a perda óssea ocorrida em implantes de 2

pegas é de cerca de 2mm dependendo da posição da interface entre

implante e conexão, no caso de implantes de 1 pega é minima ou inexistente

pois nestes implantes não haverá fendas entre as 2 peças. No caso de

implantes de 2 pegas, durante a fase de submersão, não há alteração óssea

notável, passando esta a ocorrer após a fase de reabertura e instalação do

pilar, o que sugere influência desta fase no mecanismo de reabsorção. Este

mecanismo ainda não está elucidado, mas fatores como a colonização

bacteriana da interface, micromovimentação entre as pegas e a interrupção

do suprimento sanguíneo quando implantes e conexões são dispostos

transmucosos têm sido elencados como possíveis causas. Além disso uma

zona inflamatória pode ser encontrada nesta região após a exposição do

implante, sugerindo que a contaminação ocorra na fase de reabertura

cirúrgica, aproveitando-se da fenda existente entre o implante e a conexão

instalada para colonização (PIATTELLI, 2003).

É conhecido que a distância da interface entre implante e conexão da

crista óssea dita a intensidade do processo inflamatório instalado na região

peri-implantar. Em modelos de implantes que não apresentam esta interface

observa-se a ausência ou um mínimo processo inflamatório mínimo, sendo

que na presença desta interface a inflamação é uma constante, e sua

intensidade aumenta a medida que o implante é disposto mais apicalmente à

crista óssea. Em implantes subcrestais a inflamação atinge tal grau que

(19)

interfere na fisiologia óssea da região favorecendo o processo de

reabsorção. Tal dado mostra que a intenção inicial ao instalar-se implante

subcrestais em áreas estéticas, de mascarar a margem metálica, pode ser

posteriormente invalidada visto que haverá uma reabsorção óssea

compensatória na proporção direta da profundidade do implante e uma

adaptação do tecido mole a esta remodelação. Portanto, novos desenhos de

implantes e conexões para regiões estéticas são uma busca constante, na

tentativa de preservar a altura óssea e também de possibilitar resultados

estéticos previsíveis e satisfatórios (JUNG, 2008).

Observações radiográficas mostram que a reabsorção óssea na

maioria dos implantes com diâmetro de 3.75 e 4 mm geralmente coincidem

com o nível do primeiro terço e por isso vários autores sugeriram que

quando um implante é colocado em função, as alterações da crista óssea

são resultado do estresse nesta região coronal, já outros autores

constataram que esta migração se dá devido a tentativa de reorganização do

selamento do meio externo e interno observada através da presença de

tecido inflamatório na região de tecido mole circuncidante ao topo do

implante (LAZZARA,PORTER, 2006).

1.3 PLATFORM SWITCHING

(20)

A preservação óssea vertical e horizontal durante o período

pós-instalação é fundamental para manter a estabilidade gengival e o perfil de

emergência em próteses implanto-suportadas. Muitos autores propuseram

métodos para manutenção do osso de suporte, por exemplo, diferentes

configurações entre conexão e implante (VIGOLO, 2009).

0 desejo de influenciar a remodelação biológica para minimizar a

recessão de tecido mole na face vestibular dos implantes e a perda de

volume tecidual ao redor dos implantes guiou o desenvolvimento de

desenhos diferentes de implantes e conexões na tentativa de manutenção

do nível ósseo (MANKOO, 2005).

0 conceito de Platform Switching é o uso de uma conexão de menor

diâmetro do que o implante. Este conceito já era usado há algum tempo ao

acaso. Devido a falta de conexões correspondentes ao diâmetro dos

implantes os cirurgiões dentistas estabeleciam conexões com diâmetros

menores, geralmente padronizados em 3.75 mm. Acompanhamentos

radiográficos posteriores demonstraram que com estas conexões de menor

diâmetro houve uma redução da perda óssea periimplantar, despertando o

interesse da comunidade cientifica para tal fenômeno, sendo que hoje

fabricante como Biomet/3i, Astra Tech e Ankylos já fazem uso desta técnica

em seus implantes (LUONGO, GUIDONE, COCHETTO, 2008).

A redução da perda óssea periimplantar pela instalação de peças de

diferentes diâmetros foi inicialmente notada nos implantes Implant Inovations

(21)

(31,USA). Estes foram lançados em 1991, sendo que os implantes de

diâmetro de 5.0 e 6.0 mm eram muito utilizados quando a osseointegração

dos implantes de 3. 75 mm falhava em áreas de pouca qualidade óssea,

buscando assim, estabelecer uma boa estabilidade primária. Contudo, para

estes, não havia componentes protéticos correspondentes e a maioria deles

foi restaurado com componentes de 4.1 mm (LAZZARA, PORTER, 2006).

A alteração da conexão protética na Platform Switching é promissora,

no sentido que internaliza a margem entre implante e conexão, afastando-a

do tecido ósseo circundante e localizando-a mais no eixo do implante. 0

tecido ósseo também se afasta da a zona inflamatória criada nesta região,

limitando a reabsorção óssea e obtendo benefícios clínicos como estética

superior, melhor contato entre osso e implante e maior estabilidade primária

(HURZELLER, 2007).

A técnica de Platform Switching s6 poderá ser usada com

componentes que tenham desenhos similares e onde o orifício de acesso

seja correspondente, também onde o espaço para instalação seja suficiente

para dar um perfil de emergência adequado (GARDNER, 2005).

0 beneficio da técnica de Platform Switching só é alcançado se já na

primeira conexão protética instalada realizada o diâmetro da pega for

reduzido, visto que é nesta primeira instalação que se daria a reabsorção

óssea. Portanto o tratamento deve ser planejado para que o conceito seja

aplicado desde o cicatrizador, e não so na prótese definitiva, no caso de um

implante de duas etapas (LAZZARA, PORTER, 2006).

(22)

O uso de uma conexão protética de diâmetro menor que o corpo do

implante também pode explicar em parte o sucesso obtido em implantes do

tipo Cone Morse, onde, assim como na técnica de Platform Switching,

uma proteção dos tecidos mineralizados peri-implantares e um decréscimo

no nível da reabsorção óssea (DEGIDI, 2008).

Os efeitos da Platform Switching podem ser clinicamente relevantes

em muitas situações. Em locais onde estruturas anatômicas como o nervo

alveolar ou o seio maxilar limitam a quantidade de osso residual, a Platform

Switching minimizaria a perda óssea dando maior sustentação óssea para

implantes nesta região. Outro aspecto importante desta técnica é a

preservação do tecido mole que garante a estética da restauração final, por

exemplo, em dois implantes contíguos a reabsorção óssea lateral pode

desestabilizar o tecido mole entre eles e impossibilitar a formação da papila

interdental, situação que pode ser evitada com o uso da técnica, que

ajudaria a evitar deformidades do tecido mole, problemas fonéticos e

impactação lateral de alimentos (CAPPIELLO, 2008).

1.3.2 MECANISMOS DE ACAO

A técnica de Platform Switching é capaz de reduzir a resposta imune

do organismo à interface implante/conexão. Isto é confirmado pela

diminuição da formação do infiltrado inflamatório na região periimplantar e

(23)

menor que a plataforma, em relação a conexão normal com mesmo diâmetro

(LUONGO, GUIDONE, COCHETTO, 2008).

A localização mais interna da fenda alcançada com a Platform

Switching diminui a área de processo inflamatório exposta, pois,

originalmente cerca de 180 graus das estruturas relacionadas a interface

tem uma exposição. No conceito de Platform Switching essa exposição

diminui para cerca de 90 graus na superfície com a internalização do

contato, tendo um menor contato dos tecidos sadios e das células

inflamatórias (LAZZARA, PORTER, 2006).

Com a instalação de uma conexão protética de menor diâmetro sobre

o implante uma maior área de superfície ficará disponível para a adesão

tecidual, a fim de promover o selamento biológico da região, portanto uma

menor reabsorção óssea será necessária para que este selamento se

complete, visto que as células irão se aproveitar desta superfície livre para

fazer sua inserção (BECKER, 2007).

Num estudo histológico com implantes do tipo Cone Morse

observou-se que após um período de atividade de 6 meobservou-ses, ao corte histológico da

periferia do implante, a porção mais coronal apresentava uma formação de

um novo trabeculado ósseo com a presença de osteoblastos secretando

nova matriz e ausência de osteoclastos, o que indica neoformação óssea e

foi relacionado com a ausência da fenda neste tipo de implante e

conseqüente ausência da colonização bacteriana. Na Platform Switching

uma maior exposição da porção horizontal da plataforma do implante que é

(24)

rugosa, o que facilita a chance de crescimento ósseo nesta região (DEGIDI,

2008).

Em uma perspectiva biomecânica, o estresse é concentrado ao redor

da região da crista óssea quando dois materiais com diferentes módulos de

elasticidade, neste caso osso e implante são dispostos juntos. Este estresse

no osso pode causar microfraturas ósseas e ser responsável pela perda por

saucerização após a instalação protética. Portanto a distribuição de estresse

mais interna ao corpo do implante proporcionada pela Platform Switching

poderá minimizar esta perda óssea (VIGOLO, GIVANI, 2009).

Maeda et al. (2007), estudaram o comportamento mecânico

relacionado a distribuição do estresse no sistema de Platform Switching

comparando-o ao sistema usual de conexão e encontraram algumas

diferenças na distribuição de forças para as duas amostras. No modelo

normal, as forças foram dissipadas pela periferia dos implantes e pelas suas

superficies laterais, enquanto que no modelo de Platform Switching, o

estresse dissipou-se mais pelo centro do implante. Portanto, constatou-se

que a energia afetou menos a interface entre osso e implante no sistema de

Platform Switching, diminuindo a possibilidade de desintegração e de

micromovimentação e diminuindo o potencial de contaminação bacteriana

nesta área.

1.3.2 ESTUDOS DE ACOMPANHAMENTO

(25)

UFSC/ODONTOLOGIA

3I6LIOTECA SETORIAL!

Hurzeler et al. (2007) pesquisaram a influência da Platform Switching

no nível de reabsorção óssea. Usando um grupo experimental e um de

controle, observou nas imagens radiográficas após 1 ano da instalação da

prótese. A reabsorção óssea foi significativamente menor no grupo de

estudo do que no grupo experimental, demonstrando que a Platform

Switching pode ser um recurso válido na tentativa de manutenção da altura

óssea. A média dos valores de perda óssea encontrada na literatura para

Platform Switching e conexões comuns é de 0.09 +- 0.65 mm e 1.73+- 0.46

mm, respectivamente, já no presente estudo, em um ano de

acompanhamento, os valores para o grupo experimental foram 0.22 +-0.53

mm e para o grupo controle 2.02 +- 0.49 mm.

Lazzara e Porter (2006), estudaram radiografias de implantes onde o

cicatrizador e a conexão instalados eram de diâmetro menor que o implante.

Estes implantes já estavam em atividade há mais de 13 anos e as

radiografias atuais mostraram pouca ou nenhuma reabsorção adicional da

época de instalação, em contraste com o que seria esperado para implantes

restaurados convencionalmente.

Canulo e Rasperini (2007) avaliaram a resposta dos tecidos

peri-implantares em implantes instalados logo após a extração e reabilitados com

Platform Switching em um acompanhamento clinico e radiográfico de 12 a

36 meses da instalação. Verificaram uma ótima resposta tecidual, sendo que

a Platform Switching conseguiu preservar os tecidos moles e duros provendo

assim, uma melhor estética final dos trabalhos, mesmo para implantes em

(26)

remodelação óssea extra devido ao procedimento cirúrgico e deiscência

óssea nestes sítios.

Vigolo e Givani (2009), acompanharam durante 5 anos, 144 pacientes

que receberam 182 implantes nas regiões posteriores de maxila e

mandíbula, sendo 85 implantes convencionalmente restaurados e 97

restaurados com Platform Switching. Foram encontradas diferenças

significantes na quantidade de perda óssea para os 2 grupos no primeiro

ano após instalação da conexão protética. Para o grupo controle a perda foi

em media de 0.9 mm (+- 0.3 mm) e para o teste foi em média de 0.6 mm (+-

0.2 mm). Nos anos seguintes não foram encontradas diferenças

significativas entre os 2 grupos.

Luongo (2008) acompanhou clinica e radiograficamente 131 implantes

em 45 pacientes, sendo 75 deles restaurados pela técnica de Platform

Switching e os demais restaurados convencionalmente. Radiografias e

inspeção clinica foram feitas durante as diversas etapas da reabilitação e o

resultado da perda óssea variou entre 0.6 e 1.2 mm para o grupo da

Platform Switching e 1.3 e 2.1 mm para o grupo convencional.

(27)

2. DISCUSSÃO

Capiello et al. (2008) afirma em seu trabalho que perdas ósseas após

o segundo estágio cirúrgico, para implantes de dois estágios, são

consideradas fisiológicas se atingirem até 1.5 a 2 mm de remodelação a

partir da junção entre implante e a conexão instalada e cita que, com perdas

ósseas dentro destas dimensões, o implante e a prótese podem ser

considerados exitosos. Já Gardner (2005) cita que estas perdas ósseas

podem trazer diversos efeitos deletérios na reabilitação final, como falta de

preenchimento pela papila gengival, perda do contorno e da estética

periodontal e deiscência óssea vestibular.

Apesar dos mecanismos que iniciam e que contribuem para

remodelação óssea após a instalação protética não serem totalmente

conhecidos, a formação de um microespaço entre o implante e a conexão

protética, para implantes de duas peças têm sido constantemente citado

como sendo uma das causas principais da reabsorção, como confirmado

pelo estudo de Cappiello et al. (2008), e que a localização desta junção em

relação a crista óssea influencia a quantidade de reabsorção óssea ocorrida.

Porém, Todescan et al. (2002) avaliaram a influência da profundidade óssea

onde o implante foi instalado no grau de reabsorção óssea e constataram

que uma vez em posição subcrestal, o aumento da distância entre a junção

(28)

implante/conexão não apresentou diferenças estatisticamente significantes,

já para Jung et a/. (2008) não houve diferenças estatisticamente notáveis

entre os implantes dispostos sub e transmucosos, mas houve uma menor

reabsorção nos implantes supracrestais.

Lazzara e Porter (2006) citaram que um processo inflamatório vai

sempre existir na região da junção implante/conexão, e que um dos efeitos

adversos da fenda existente entre o implante e a conexão protética é a

colonização bacteriana existente nesta area, que teria efeitos nocivos aos

tecidos circundantes. Porem, Todescan (2002) relata que em seu estudo não

observou a presença de inflamação em implantes de duas peças, portanto o

infiltrado inflamatório não pode ser considerado constante.

Mankoo (2005) relatou que a qualidade e espessura do tecido

gengival na area do implante estão intimamente relacionados com a

quantidade de reabsorção óssea peri-implantar, porem, Canullo e Rasperini

(2007) citaram em seu artigo que esta relação o biótipo gengival e a

reabsorção óssea não pôde ser feita, sendo que a espessura de gengiva

não afetaria de modo direto a quantidade de reabsorção.

Degidi et al. (2008) realizaram a avaliação histológica de implantes

inseridos em mandíbulas de macacos e concluiram que há uma influência

tanto da dimensão da fenda quanto da movimentação das partes do

implante na reabsorção. No estudo de Hermann et al. (2001), feito no

mesmo modelo do anterior, porém utilizando cães, concluiram que há uma

influência da movimentação entre as pecas do implante, porém não

conseguiu fazer uma associação com a dimensão da fenda.

(29)

Diversos estudos sobre a eficácia da técnica de Platform Switching

foram abordados neste trabalho e a maioria deles apresentou resultados

positivos quanto à possibilidade de manutenção óssea, como os trabalhos

de Hanggi et al. (2005), Abrahanson et al. (2003), Canullo e Rasperini

(2007), Maeda et al. (2007), Degidi et al. (2008), porém, o trabalho de

Becker et al. (2007), que comparou a perda óssea em implantes restaurados

convencionalmente e pela técnica de Platform Switching, não encontrou

diferenças estaticamente significantes entre a remodelação óssea dos dois

grupos.

Os resultados dos estudos de acompanhamento clinico são

favoráveis e mostram que a técnica de Platform Switching é eficaz em

reduzir a perda óssea peri-implantar.

(30)

CONCLUSÃO

Por se tratar de uma técnica que só recentemente vem sendo

estudada, deve-se buscar um maior embasamento teórico, porém, pode-se

desde já salientar que a Platform Switching poderá ser uma proposta

promissora para implantes em regiões onde a manutenção óssea é critica.

A técnica de Platform Switching parece contribuir positivamente para

a manutenção óssea na região peri-implantar para implantes de duas pegas,

contudo, estudos adicionais devem ser realizados buscando elucidar os

mecanismos fisiológicos que regem esta remodelação.

(31)

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Referências

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