• Nenhum resultado encontrado

ANDRÉIA PATERNOLLI CAPACIDADE DE ABSORÇÃO E INOVAÇÃO EM EMPRESAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "ANDRÉIA PATERNOLLI CAPACIDADE DE ABSORÇÃO E INOVAÇÃO EM EMPRESAS"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

ANDRÉIA PATERNOLLI

CAPACIDADE DE ABSORÇÃO E INOVAÇÃO EM EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado Acadêmico em Administração, da Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Administração. Professor: Éverton Luís Pellizzaro de Lorenzi Cancellier, Dr.

(2)

RESUMO

PATERNOLLI, Andréia. Capacidade de absorção e inovação em empresas de pequeno porte. 2014. 112 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Administração – Área: Organizações, Tecnologias e Gestão) – Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Administração, Florianópolis, 2014.

A presente dissertação teve como objetivo analisar a capacidade de absorção de empresas de pequeno porte de Florianópolis em seus esforços para gerar inovação. Empresas desse porte são a maioria no estado de Santa Catarina e empregam a maioria dos trabalhadores. Uma forma de a empresa obter vantagem competitiva e garantir sustentabilidade é através da inovação, que por sua vez encontra na capacidade de absorção rotinas que facilitam a aquisição, assimilação, transformação e exploração do novo conhecimento existente no meio externo. A busca do conhecimento no meio externo e de forma colaborativa com clientes, fornecedores e até concorrentes permite reduzir custos e incertezas. As categorias estudadas foram a capacidade de absorção e a inovação. A pesquisa é qualitativa, do tipo descritivo, com delineamento de estudo de caso com corte longitudinal. Nas duas empresas analisadas foram entrevistadas pessoas ligadas ao desenvolvimento dos produtos e à gestão da organização. Os resultados demonstram que essas empresas buscam conhecimento no ambiente externo para aplicar em seu processo produtivo, embora o conhecimento relativo às tecnologias tenha surgido no período pré-empresa, por meio de estudos acadêmicos dos fundadores. Como possuem conhecimento prévio, as empresas têm a capacidade de identificar e compreender o novo conhecimento, internalizando o que interessa por meio de reuniões com os demais indivíduos. O novo conhecimento, como especificações fornecidas por clientes, é combinado com o que a empresa já possui para aplicar no processo produtivo e gerar inovação. Com isso, verificou-se que as empresas pesquisadas completam o ciclo de capacidade de absorção. A diversidade de formação dos membros das empresas enriquece as experiências do grupo e torna a influencia do indivíduo fundamental para o processo de ACAP. A ACAP contribui indiretamente com a performance, pois as empresas expandiram o portfólio de produtos para obter maior lucro.

(3)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 13

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA ...14

1.2 OBJETIVOS ...16

1.3 JUSTIFICATIVA ...16

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 19

2.1 CAPACIDADE DE ABSORÇÃO ...21

2.1.1 Conceito ... 21

2.1.2 Dimensões da Capacidade de Absorção ... 24

2.1.3 Fatores complementares da ACAP ... 31

2.1.4 Possibilidades de pesquisas em ACAP ... 35

2.1.5 Estudos sobre o tema ... 37

2.2 INOVAÇÃO ...41

2.2.1 Conceito ... 42

2.2.2 Tipos de Inovação ... 44

2.2.3 Inovação em pequenas empresas ... 48

2.3 ACAP E INOVAÇÃO ...50

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 55

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ...55

3.2 CONTEXTO DA PESQUISA ...56

3.3 COLETA DE DADOS ...57

3.4 ANÁLISE DOS DADOS ...58

3.5 LIMITAÇÕES ...60

4 RESULTADOS DA PESQUISA ... 61

4.1 PHOTONITA...61

4.1.1 Concepção da ideia – Produto 1 (1995 – 2002) ... 63

4.1.2 Desenvolvimento – Produto 1 (2002-2013) ... 65

4.1.3 Comercialização – Produto 1 (2002-2013) ... 67

4.1.4 Concepção da ideia – Produto 2 (2006-2006) ... 70

4.1.5 Desenvolvimento – Produto 2 (2006-2013) ... 72

4.1.6 Comercialização – Produto 2 (2006-2013) ... 74

4.2 NANOVETORES...76

4.2.1 A concepção da ideia – Produto 1 (2007-2008) ... 77

4.2.2 Desenvolvimento – Produto 1 (2008 -2013) ... 81

4.2.3 Comercialização – Produto 1 (2008-2013) ... 84

4.2.4 Concepção da ideia – Produto 2 (Sem data) ... 89

4.2.5 Desenvolvimento – Produto 2 (Sem data) ... 90

4.2.6 Comercialização – Produto 2 (2013-2013) ... 92

5 DISCUSSÃO ... 95

5.1 PHOTONITA...95

5.2 NANOVETORES...97

5.3 COMPARAÇÃO DAS EMPRESAS ESTUDADAS...99

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 103

6.1 SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS...104

(4)

105

REFERÊNCIAS

ALVES-MAZZOTTI, A. J. Linguagens, espaços e tempos no ensinar e aprender. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 188 p.

BARNEY, J. Firm Resources and Sustained Competitive Advantage. Journal of Management, v. 17, n. 1, p. 99-120. 1991.

BECKER, W.; DIETZ, J. R&D cooperation and innovation activities of firms – evidence for the German manufacturing industry. Science Direct, n. 33, p. 209-223. 2004

BNDES. disponível em

<http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Ap

oio_Financeiro/porte.html acesso em 02/05/2013.> Acesso em: 10 de

junho de 2013.

BOSCH, F. A. J.; VOLBERDA, H. W.; BOER, M. Coevolution of firm absorptive capacity and knowledge environment: organizational forms and combinatives capabilities. Organization Science, v. 10, n. 5, p. 551-568. 1999.

BRETTEL, M.; GREVE, G. I.; FLATTEN, T. C. Giving up Linearity: Absorptive Capacity and Performance. Journal of Managerial Issues. v. 23, n. 2, 2011.

CAMISÓN, C.; FORÉS, B. Knowledge Absorptive Capacity: New insights for its conceptualization and measurement. Journal of Business Research, v. 63, p. 707–715. 2010.

CHESBROUGH, H. Open Innovation: A New Paradigm for Understanding Industrial Innovation. University of California, Berkeley. 2005.

CHRISTENSEN, C. M. O Dilema da Inovação: quando as novas tecnologias levam empresas ao fracasso. Tradução: Laura Prates Veiga. São Paulo: M. Books, 2012.

COHEN, W. M.; LEVINTHAL, D. A. Absorptive Capacity: a new perspective on learning and innovation. Administrative Science Quarterly, v. 35, n. 1, Special Issue: Tecnology, Organizations, and Innovation. v. 35, n. 1. p. 128-152. 1990.

(5)

106

CROSSAN, M. M.; APAYDIN, M. A Multi-Dimensional Framework of Organizational Innovation: A Systematic Review of the Literature. Journal of Management Studies, v. 47, n. 6, p. 1154-1191. 2010.

DAFT, R. L. Organizações: teoria e projetos. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 627 p.

DAVILA, T.; EPSTEIN, M. J.; SHELTON, R. As Regras da Inovação. Tradução: Raul Rubenich. Porto Alegre: Bookman, 2007. 336 p. DENG, X.; DOLL, W. J.; CAO, M. Exploring the absorptive capacity to innovation/productivity link for individual engineers engaged in IT enabled work. Information & Management, v. 45, p. 75-87. 2008. DELOITTE disponível em <

http://www.deloitte.com/assets/Dcom-Brazil/Local%20Assets/Documents/Exame%20PME%202007.pdf >.

Acesso em: 15 março de 2013.

DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. W. The iron cage revisited: institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American Sociological Rewiew, v. 48, n. 2, p. 147-160, abril de 1983.

EASTERBY-SMITH, M. et al. Absorptive Capacity: A Process Perspective. Management Learning, v. 39. 2008.

EISENHARDT, K. M.; MARTIN, J. A. Dynamic capabilities: what are they? Strategic Management Journal, n. 21, p. 1105-1121. 2000. ETZKOWITZ, H. The Triple Helix: science, technology and the entrepreneurial spirit. Journal of Knowledge-based Innovation in China, v. 3, n. 2, p. 76-90. 2011.

FIESC. Disponível em:

<http://www2.fiescnet.com.br/web/pt/site_topo/pei/produtos/show/id/46 /> . Acesso em: 03 março de 2013.

FLATTEN, T. C. et al. measure of absorptive capacity: Scale development and validation. European Management Journal, v. 29, p. 98 – 116. 2011.

FÓSFURI, A.; TRIBÓ, J. A. Exploring the antecedents of potential absorptive capacity and its impact on innovation performance. Omega, v. 36, p. 173-187. 2006.

(6)

107

IBGE. Disponível em

<http://www.pintec.ibge.gov.br/downloads/pintec2011%20publicacao%

20completa.pdf>. Acesso em: 15 janeiro de 2014.

JANSEN, J. J. P.; VAN DEN BOSCH, F. A. J.; VOLBERDA, H. W. Managing potential and realized absorptive capacity: how do organizational antecedents matter? Academy of Management Journal. v. 48, n. 6, p. 999–1015. 2005.

KING, A. A.; LAKHANI, K. R. The contingent effect of absorptive capacity: an open innovation analysis. Harvard Business School Division of Research, p. 2-34. 2011.

KNIGHT, N. E. Model of the intra-firm innovation process. The Journal of Business, v. 40, n. 4, p. 478-496. 1967.

KOSTOPOULOS, K. et al. Absorptive capacity, innovation, and financial performance. Journal of Business Research, v. 64, p. 1335– 1343. 2011.

KUPFER, D.; ROCHA, F. Determinantes setoriais do desempenho das empresas industriais brasileiras. In: NEGRI (2005), J. A. de; SALERMO, M. S. (Org.) Inovações, padrões tecnológicos e desempenho das firmas industriais brasileiras. Brasília: IPEA, 2005.

LANE, P. J.; KOKA, B.; PATHAK, S. The reification of absorptive capacity: a critical review and rejuvenation of the construct. Academy of Management Review, v. 31, n. 4, p. 833-863. 2006.

LANE, P. J.; LUBATKIN, M. Relative absorptive capacity and interorganizational learning. Strategic Management Journal, v. 19, p. 461–477. 1998.

LEIFER, R.; O´CONNOR G. C.; RICE, M. A implementação de inovação radical em empresas maduras. Revista Administração de Empresas – RAE. v. 42 n. 2, 2002.

LICHTENTHALER, U.; LICHTENTHALER, E. A Capability-Based Framework for Open Innovation: Complementing Absorptive Capacity. Journal of Management Studies, v. 46, n. 8, p. 1315-1338. 2009.

(7)

108

MANCUSI, M. L. International spillovers and absorptive capacity: A cross-country cross-sector analysis based on patents and citations. Journal of International Economics, n. 76, p. 155–165.2008.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

NETTO, A. V. Gestão de pequenas e médias empresas de base tecnológica. Barueri, SP: Minha Editora; Brasília, DF: SEBRAE, 2006. P. 236.

NYBAKK, E.; JENSSEN, J. I. Innovation strategy, working climate, and financial performance in traditional manufacturing firms: An empirical analysis. International Journal of Innovation Management, v. 16, n. 2, 2012.

OCDE. Disponível em:

<http://www.oecd.org/science/inno/2367580.pdf>. Acesso em: 12

dezembro de 2012.

PAVITT, K. R&D, patenting and innovative activities: a statistical exploration. Science Policy Research Unit, UK, p. 33-51. 1982. Prefeitura Municipal de Florianópolis. Disponível em:

<http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/smctdes/index.php?cms=indicador

es&menu=4>. Acesso em 08 abril de 2013.

PORTAL CAPES. Disponível em <

http://www.periodicos.capes.gov.br/>. Acesso em 16 novembro de

2013.

QUIVY, R.; CAMPENHOUDT, L. V. Manual de investigação em ciências sociais: trajectos. 5.ed. Lisboa: Gradiva, 2008. 282 p.

RICHARDSON, R. J. et al. Métodos quantitativos e qualitativos. In:______. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1999. Cap.5, p.70-89.

RITALA, P.; HURMELINNA-LAUKKANEN, P. Incremental and Radical Innovation in Coopetition—The Role of Absorptive Capacity and Appropriability. J PROD INNOV MANAG, v. 30, n. 1, p. 154-169. 2013.

SCHUMPETER, J. A. Teoria do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

(8)

109

SEBRAE. Disponível em

<http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/45465B1C66A6772D

832579300051816C/$File/NT00046582.pdf>. Acesso em 03/03/2013.

SOUZA, D. N.; SOUZA, Y. S. Comunidades de Prática e Desenvolvimento de Capacidade Absortiva: uma análise no contexto de Serviços de Tecnologia da Informação. XXXVI Encontro da ANPAD. Rio de Janeiro, 2012.

STOCK, G. N.; GREIS, N. P.; FISCHER, W. A. Absorptive capacity and new product development. Journal of High Technology Management Research, v. 12, p. 77-91. 2001.

TAVANI, S. N.; SHARIFI, H.; ISMAIL, H. S. A study of contingency relationships between supplier involvement, absorptive capacity and agile product innovation. International Journal of Operations & Production Management, v. 34, n. 1, p. 65-92. 2014.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da Inovação. Tradução: Elizamari Rodrigues Becker, Gabriela Perizzolo, Patrícia Lessa Flores da Cunha, Sara Viola Rodrigues, Semíramis Teixeira Bastos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 600 p.

TODOROVA, G.; DURISIN, B. Absorptive capacity: valuing a reconceptualization. Academy of Management Review, v. 32, n. 3, p. 774–786. 2007.

WINTER, S. G. Understanding Dynamic Capabilities. Strategic Management Journal, v. 24, p. 991-995. 2003.

VARIS, M.; LITTUNEN, H. Types of innovation, sources of information and performance in entrepreneurial SMEs. European Journal of Innovation Management, v. 13, n. 2, p. 128-154, 2010.

VEGA-JURADO, J.; FERNANDEZ-DE-LUCIO, A.; FERNÁNDEZ-DE-LUCIO, I. Analyzing the determinants of firm’s absorptive capacity: beyond R&D. R&D Management, v. 38, n. 4, p. 392-405, 2008.

(9)

110

YIN, R.K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3.ed.Porto Alegre: Artmed, 2004. Caps. 1 e 2, p.19-77.

WISCHNEVSKY, J. D.; DAMANPOUR, F. Radical strategic and structural change: occurrence, antecedents, and consequences. Academy of Management Best Conference Paper. 2006.

XAVIER, M. Polo Tecnológico de Florianópolis: origem e desenvolvimento. Florianópolis: Insular. 2010. p. 175.

Referências

Documentos relacionados

234 ensino de desenho, pois a partir deste momento a postura dos professores de Educação Artística, em parte sem formação para atuar nesta disciplina, foi a de

Ao considerar os benefícios da Shantala tanto para o bebê quanto para o seu cuidador, este estudo tem como objetivo comparar a qualidade de vida das monitoras de

Passou-se a conferir validade a exclusão extrajudicial de sócio quotista por simples deliberação da maioria do capital social - e independentemente de cláusula

Este estudo conforme descrito no Capítulo 1.2 e consequente revisão de literatura pretende diferenciar entre Surfistas de Elite (SE) e Surfistas Recreativos (SR)

 Refletir sobre a forma como está a ser feita a coordenação entre as várias estruturas de gestão intermédia, a gestão de topo, os alunos e os pais com vista à criação

Afinal, se o marido, por qualquer circunstância, não puder assum ir a direção da Família, a lei reconhece à mulher aptidão para ficar com os poderes de chefia, substituição que

In the present study, analysis of the RANKL/OPG ratio in the epithelial lining and fibrous capsule revealed a RANKL = OPG ratio or RANKL &lt; OPG ratio in most NSOKCs and SOKCs (P

A realização de um programa de treinamento físico não se mostrou sufi- ciente para influenciar a percepção da sobrecarga dos cuidadores, não sendo observadas diferenças entre