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A Alemanha no princípio do século XX à luz da correspondência consular portuguesa

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(1)

Marllia

das Santos

Lopes, Ulrich Knefelkamp,

Peter Hanenberg CHg.1

Portugal

und

Deutschland

auf

dem Weg nach Europa

Portugal

e

a Alemanha

a caminho

para

a Europa

(2)
(3)

militar e ec&o-cientiftca e a soa liga& B a t e &1ectnai do PRP, concen- trada, a partir de 1911. no grupo gsrtidgno dissidente

-

a UrzIrlo Rt;put,li-

cano

-,

liderado pelos médicos Brito Camacho e Augusto de Vasconcelos. Mas isto nada tem a ver aom a acusa* de gemratióflia Cito é, crença na vit61ia alem@ que ibe foi feita, logo em Dexembm de 1917, pelos x g u m i 8 @ m , en4incMraW ao Governo e no Parlamento desde 1913. Os factos j6 apurades permitem refuta-la sem heSitaç6es.

A Alemanha moderna, enquanto unidade poiítica e p@mia económica e militar numa Europa em mndmp, %i, sem dúvida,

uma

construção román- tica. animada por um pangemmismo v i g o m e iaspirada no movimeato nacionalista dos meados do &c. XVIII

-

o Stium und D r w . De início apoiitiw, com

cafiz

apenas cuiturai e surgido em1 Estrasburgo B v o h do jovem Goethe, congregou intelatuais seduzidos por uma ideia nova: os vános

LanrLP

e m , ctnnal,

as

vWas partes de um todo nacional - a NaçZo Alemã. Ideia enriquecido, ap6s o encontro, em 1770, entre Goethe e Herder, pela perspectiva deste dltimo de que a tlngua a i e d e a iiterahira popuiar projectavam a qressáo inWvoca da volkgeist ((alma nacional). Foi, pois,

esta a base em que assentou a r d m o a l e , radidmente implicado na aümaçáo do nacionalismo e da tradi@o e, a partir daqui, orientado no sentido de um claro ideal pangemanisW, que H& U~h&berge~, na obra cIássica L'dUens~gne m d m e

sm

bvolution, publicada em 1909, traduziu por r c i v i h ~ ã u germtbnim* e resumiu assim: *A ~.Aleuw& estende-se por todo o lado onde reina a língua

alem%,

por todo o lado onde floresce a cul- tura aiemã EIa extravasa todas as fronteiras do Inip6rio. 1.. .] Para além das legiães onde o elemento g@co estava implantado desde longa data e em

massas

tuais ou menos compactas, a Alemânhã ideal w m p m & ainda todos os alemães que deimam o seu pafs com ou sem intençáo de regmso: sol- dados que iam otkrecer seus préstimos a senhores e s t ~ m s , m i s s i o m catblicas ou protestantes, exploradores asi8tiws ou afrkanos, emigrantes sobretudo, que perseguidos pela d e r i a ou pelo espfrito de

raauzi<FaB

procuravam forma do outro lado do Oceano. Todos as alemães que o destino semeou por todos

os

pontos da globo constituem tnmb& eles om elemento considet$veI da força g e n i c l i . . Em rigor, a P a a w a mo

pode ser cmfmdida

com

o propósito simplista de reunir n w ínneo E&o os países Onde v i m ale&&, dwendo, pelo c o m o , ser marcada @a superiotida$e *acica que legitima a tend@cia pâra o controlo @oiftico e econ6mieo da8 mgiBe.9 indiienSawis ao poderio al&o, o qae, @Qi temos p&ioas,

levw

iicriação na Eumpa Central de dois grupos temmriais -

um

polttico, c o m b ~ i a d o

na

Cortfederação

dos

Estados

Alemães

e o outro, de tndo1e econ6- o Zollwrein, união aduaneira, adoptada em 1834 sob a

&&de da Prímia e cujw multados foxam, na op& do dito Lichtenbergef, riot8vpis: %E em breve,

-

esmveu eie

-

o Z o l M n , fuadad~ sobne a base

s6W dos interesses mareriais, aparecia cama m a instihu~So definitiva, cap" de d e d k todos os &tos e de atravessat vitoslos~mente as mpa-

t&es do perfod0 revolucionatio de 1848-L84%.2 Com efeito, a ctiaçW do Za1lwdn repmentoil, de fiicto, um salto qualitativo no processo histórico da unidade afm15.~

A

predkposiÇ%o interna, dto-mental, idbol6gíCa e ecan6miea, para uma e v e d unidade pulftica remos de somar a vertiginbsa s~icesSHo de aC5nh- cimentos, despo1etados pela Revolução Francesa (1789). Em primeiro plano, corivem referir o ekito pemirbador das idem libemis, que semearam o p h i w e n b

s

fotps oame~adoms e. ultra-xealisw (desde o6 plíncípes, burocratas e *terra-tenenttg* pmt&a%Ws do riofie a@ aos reis, nobm e cl6nges atbBces do %ol). impelindo-as ao contni-Btaque. E no UBcüü p l w sobresraiem as consequ&i¢ias geo-poiítiças da asem60 e queda do l0

ImpMo NapoleBnico. A seguir vêm todas os factos ocomidos e, em @tu-

lar. os relativos ao Itnp6slo Austro-H~hgaru dos Habsbargos e aos Estados almWes, maia ou menos d o m d o s com a tutela ausanstrIace.

Numa

evooaçáo

xspida basW enumerar alguns marcos: em 1815 rio Con$tesão de Viem,

*conmladow por M e d c h

em

m e de uma rSanta Aliança* fprússia, dnsaia e

R&$&)

anti-lim, ficou adiado &e dig o eonho de

um

&tado

O mamo autor, espch1Mgr mn Hist6ria alem% e professor na I>orboane, pnbli-

o a h m&s arde

uma

eonUiuiapáo daquela obra: t'tiii-ne nrnveüe. Paris, E w t Fiamanon, 1936.

2 tdein, p. u7.

S=gmdo Jacqes Neré os efeim prátisos ds Zdlverjn resumem-se a isto: ~ro$resso ãaa trocips e wva rimo dado H indmüki&@r), que vai a& c ~ m o I<rmomo de ~ osobre as Wcumrae da so@P&de; pms ~ o ' *o da Pró5

"$

Bis, oqjes Wfatim8. tomadas fora do Bund, a 8prssenQm wmo e emeuto pr5 jgmsista aos olhos dos wtriataa siem&e~: soiida+da& c c o n 6 ~ I & ~ esWecida anue a Prúspia e ria Eqfedos do Sul, o&& a urhiencia austdill:a pas,%d, dw& d o , a muan (Idem; O Msuulo coRIcrnpordne0. Lisboa. BaieBaiem Atiw, 1976. p 1'2s).

(4)

AUhfAtdDO B. M U t P n r O M SILVA

alemão unitário, habilmente substituído pelo D w c h e Bwul (Confgdemgio), mera amcisçáo de 34 Estados pliwipescos e 4 cidades livres, todos soben- nos, sob a presidkia & Iroperador da Anstria; a aise econ6nUca eurapeia de 1845 favoreceu a agitação política, agravada pela revolugão de1848

em

Prançu; a Rrrte oposi@o anstriaca A unifioa@o a l e (liderada pela PnWa)

fez-se mtjr claramente em N o w b m de 1850 e no6 anos segainces Bis- mmk. o famoso ~chanceler de ferro,

e

artífice do II Reich pxussiano,

as

s d u a mptura a prazo com a tuteia auStrfaca, uma ~ p t u r a irreverslvel ap6s a empanba militar de l8B6, e, finalmente, em 1870 a questáo da candida-

fura a i e m de um principe Hohenaolern ao trono de Espanha, momeutama- mente v*, impeliu o Imperador NapoleKo iiia d e c k guerra B P r b i a , rewoso do poderio alemao, que acabou por sair reefotçado: Bismarck &eu de bandeja a oporninidade de quebm

as reti-as

dos Estadbs do Sol à unifica$&, formado um bloco nacionalista para ddenot a E q a . Co- mlMo 16gfco desta vit6ria foi a ~ T O C m ~ 18 de Janeiro de 1871, na ~ Q Gaíeria dos Espelhos de Versaihes, do rei da Pnbda, GuiIhemre I, c o m Impexador atem!&.

O

II

Reich, cwvo da

&cada

sob

a

coroa de Vitm Mamei 11, cuim&rau o modelo do Estado-Na& e beneficiou em pleno do desemrolvi- mento eron6mico ameguido w d h d a wtimes. Uma autentica ex- pl~SHo demogr(ifica eom a comequente forinaçio de mmiemsm cenlras urbanos. um gamle iuvestimenfo ria ~ ~ fde ác x d ~ & s a de feno (qae pasmam, entre 18M) e 1830, de 2800

Irai

pata H000 km),

um

fgpido Elo- regcimento dm i n d 6 ~ t h sididexzwrgicas, metaí&gicas e mecgnicas, mtentado pela explora@ dos rec-8 &mais (em cma0 e f m ) , uma efeotiva moderniza~ao da agricultura, entre outros factores, viab'~lham o expan- sionismo poiltico-ec~fiómico e colonial do projecto b i ~ k i í u i o .

Essa

hprAve1 expansgo Mo tardaria a

w w r

problemas & p d a s livais - em especial a Fraqa e a Inglaterra -, uameadioneme em k c a , porque a ~ & e - rada evoluçáo do sistema capitalista exigia o como10 & novas fQoW de abasmehento. Assim, a concor&mia com a hghtem tomou-se memo ineviklvel: por um ladu, as explorta@es &mSs passaram a superar as vendas britânicas na

&r

parte dos paím europeus; e. por outm, a ofensiva alem8 no continente africano privilegiou a zona 11~eridionai. onde a colisHo com

os

interessa ingleses foi evidente a&v& do apoio dado aos Wem e

onde

a presa0 sobre as posgess8es portuguesas foi crescendo ate ao ntn da I Grande ~ u e m i . ~

Para m a dpida eviocasiio das rnpvulvas causas vaja*: De Launay, Jaeques: As Gmndw ooatrov€~sias da hi&ris moderna, 1789-1914. Lisbma, Livcaria

A AI,FMAN(ih A LUZ DA CO&?STI>NDf&CIA CONSEIEAU n>UWU@SA

A gaesao colonial revelou-se, de facto, eshzifegicamente decisiva pmto pata

as

grandes p.ate-, como para OS pequem p wcom possemes ul-

uamatinas.

Bra a aaso de Portugd, @s do sui da Europa e ecronemicamente periMco, atacado nos seus i n t m e s colohiais pela pneçipd aliada e protectara

-

a Ingiaterra. O elebrs Uttinatwm ingles de 11 de Janeiro de 18905 teve, naturalmente, coasequenCias polititas em Pomgal e culminou um processo, que se fntensiífcara anos antes pelo r m s o a erpediçw &eog&icas de m~nhecimedto e de posse de vaitos temMrios em

Africa

e que

os

portuguses fmam doa primeiuos a Impulsionar com cerca de dom surti& feiras desde 1785 ate its grandes exp1or;lçBes de Capeio e Ivens em 1877. Mas isto @o foi SaficKntE para s a l v a m a soberaaia portuguWa em zonas que l&M~~meme ihe pertenciam, pmque o " p b f p i o dos direi-

tos hi$t6dcm sobre

as

tenit6rim &canos, M t a ou explicitamwe aceite até 1875, mmqou a stz preterido. a partir dessa altora, por um m o prin- cípio diplomútico emergente

-

o princfpio da oCIipçHo efectiva -, que s d u

de coberhu~~ A,aspechLctdar d d a colonial e consequeUtc p a t t i h de Africa por parte dos J&ropeas. Os Pactos o c o d o 8 ate 8 Conferência de B&, rc&za& entre 15 de Novembro de 1884 e Fevereiro de 1885 e pyomovida pelo eiunmller Bimmck

em

siaonia com o govenio fran&s de Juiules Feny, bem como as

suas mnsequ8naas

imediatas c o u d u z b A consagmç&o do direito da foqa wntra a força doa direitos hist6rícas, o que fft@Ihu imen- so a posi* porta&pesa Pomigal &o s6 foi forçado, quase no 5 da C o n f e i a (em 14 de Fevereiro de 1885), a reçenhecer a soberania tarito- rial da Associa& fnternac~onal A â i w sobre uma regiXo descoberta no a&. XV pelo riave@a~ Diogo C&> mas também se viu impelido a definir

as frontellas dos seus temt6rios com os èas novas pot&dcias e a impor o seu domínio

nas

regi6es que wlamava por direito hist6rko. A p d r de 1887, sob a Qide da Sociedade de Qeografia e o empenhamento do novo Ministro

.

< --- -

.

1914-1918. m o a , E d i i e s 70.194a. p. 17-81.

-

5 Um recente e 6 1 W sobre o tenia veio contfibnir psra a sua compreeasão aitm

quadm d i de imcracgaw slsr4mím infama-poEtic& externa): Teixeirn. Nuao Severism: O ,VilinWm afm e pdEn'w in- t e m m Pom& de 1890. Lixboa, AI&,

Em 23 de ~ e v ~ r e k o era proclamado o Bstado independente do Congo. tendo por sobermo Leowldo ii da B6Mca. Sobre todo este processo ver: Negódar W e r - nos, i w . A &uqalpil ão Znire

n.

Lbboa, M w n o Negócios Esbrangeiros,

e.

(5)

dos Neg6cim Emangebs, Barros Gomes, Foi dada prioridade tnaxima

a

*poEtica de ligação das duas costa* (da angoEana b&da pelo AtlBntico

a

moçmbicana banhada pelo Índico), que fiem ~ontrecída por Mapa Cor-de- Rose e que levan ao confIito abaw com o governo ingI!l&s, profandamente empenhado no projecto contrário de Ceçil Rhodes de ligar o Cabo ao Cairo.

O

U i $ m a m em, pois, inevitável

...

A defesa dos W t w e das dooq~ista~ temtoriais ficou expressa na as- simma de wnvençW ou &atados de limítes, concebidos mais paía legiti- mar a partilha colonial, do que para possibilitar wna eventual aproximaçáo político-diplomática. No manto, este último objectivo é percepMve1 na convençáB firmada cum a Aiemmh em 30 de Dezebm de 1886 (o ano de oum cooven@o símiliar - a luso-f~ancesa). Uma ligeira a d i s e dos tratados e ~onvençães~ celebrados eme o pequeng Reiso ibknco e o Império alemão mostra ter havido, na úitimo parte1 do séc. X E , uma infles& da polffica externa poaugocsa em sentido oposto ao predomínio britânico. Cam efeito, até ~Declgniçáo entre os governos de Portugal e da Alemanha, sobre a deiimitago das possessões e da esfera de infiuencia de ambos

os

paim na Aíiica meridional

I..

.

I*,

datada de finais de 1886, encontramos rweoseados

cem de onze contmtos, a maioria das pais envolvendo tambb outros pafses e incidindo prineipahnente sobre matkrias de nahxeza téeniw- cientffica: a convençáo internacional celebrada a 22 de Agosto de 1864, em Genebra. com a Alemanha, destinava-se a suavizar os males da gwrra; a de 20 de Maio de 1875 (ainada por 19 países) tinha

em

vista o aperfeigoamen- to do sistema m€tica; em 22 de Julho do mesmo ano celebrou-se a con- ven@o telegr%ca internacional (assinada por 17 p W ) ;

em

Abril de1877, a Alemanha, a hustria-~ungria e Portugal assinavam um aeordo %obm o modo de pmeder quando fossem condecondn8

os

membros de congrnrsos e de reuni& científicas e hmanikbiw a conveqáo de 3 de Julho de 1880, fimada com a A l W a , procuravz estabeleee~ sobre bases f i i e uniformes o exercício do direieb de protecçgo

em

Marrocos; em 3 iie No- vembro de 1881, Portugal, a Alemanha, a Au~tria-~ungria, a F a ç a e a Suiça celebravam a convenção fiioxeica intepmional: de 20 de Março de 1863 dadata a assinatura bilateral (Poítugai e Alemanbaj da convenção para a pmtecfão da propriedade industrial e comercial; e a 14 de Março de 1884, 26 pafses assinavam a conven@o e artigo adicional pam a pmteeçH0 dos Servimo-nos para o efeito de Earcia, José Carlm Pinto: S'ynp8c dos rr~todos w'ge~~ras em 31 de Morça d8 11811 w o d h em rirtuáe &panada do M M -

1670 dos hkgdu'os &""geims de 20 LTL Oulubro Be 1910. Lisboa, imp~easa Nacional, p. 1911. p. 5-17,

aba subodoos. A@ a wsíuatura do ~Acto g d da eonfmncia de BerUm*, em 26 de F e v m h de 1&85, por 15 países, e, sobretudo, de

con-

verno OU traíado de umim &te Portugal e a Alaaanba, em 1886,

as

re-

l w e s diploniãtiw e ewü6miw deates dois E$tadbs entrãram mom nova fase, dontinada pela &puta territoRal no wil de Angola e Moçambique e por

fmperativw de ordem ecaWc&

A

oooiprov8-10 ba4$rs cZm a&w acor- dos, çenvi%ios e wnv- YfteEas: o acordo de 14 e 18 de Maio de 1%9 eesmbeleeen a pennnta de boletins dos recemementos dos "spectivos

nacionais; em 5 de Julho de 1898 ma nmiado o wnv6do para a pubíic%%@o dm pautas adnamw ngs dim 30 de Agasto e 1 de ãetembto de 19W era condafdo, por trem de noras, um acordo parri a deIlmitaação das passes&% portvguem e alma& na h c a oriental. iegnkado dennitivamente a qumtZo suscitada pela ocnpr@o da

baia

de Kioaga; e e 30 de Novembro de 1968 celebrava-se o miado de c d ~ j i o e nav& enne

os

dois pfw,

com

uma motiva@o bem diversa da qw levara h assioatuai em Lisboa, aos 2 de Março de 1872, do l0 tratado sobre idhtim m&if:8

em

1908 psevaleceu

a

@o@tlva de abrir

um

mvo m m d o aos vínhos portugueses, hdgados peIos efeitos perversos do regime pastal de 1 8 B (8oh@o prateoeionist.3 para a c h nna8ceira de 1891), a troco da entra& de pmdutos demil=

em

Pomi- sal, sujeitos apenas aos diteitos da pauta m f ~ i m a . ~

Pode, pois, diaer-se

qw

as rel- Iuso-aitlernás &aram em

tamo

da questgio mladd e d a trocas comerciais, mas s6 aqnela merentu largo

Ver Trabdo de oo&o e nsve@@a eocm Pormgal e. i4kamb assignado em M o a aos 2 de E A q w de 1872. e bmadns es raMoaBaw em 26 & Junho do mesmo ano, i4 Castro, Jwb Femira Bwg* d% Nova CoUec@o de tramdas. eoovex@esBS eonmm e m o s publicos ealebradm entre. a s o s a de Pomigal e 8s

mais potedeias. OmpiI~dos por ordem do htbisteris dos Na$&& EsfrangeUas em wn&ua@o da eoueopào de

....

tonu 3. 1867-1812. Lisbai. Imprensa Naoional, 1893, p. 333-343; e nP1tadO de mm6mib e mPBW%a, assinado em 30 de Nwembm da 1 9 0 . e m n f d o E ratifjoudo pm caifa ae 10 de Mamo de

1910. As mtitiea@t% foram Lrocadaa em Berlún a 21 de Maio, e o twtado eo- qiy.pu a vigorar no dia 5 de Jurtho do mesmo ano, in Idem. tano 14. 1908-

1910. CBimh+a. h p m m da UnivETsW, 1917. p. 175-233.

Um eott.Jo rápidodestes deis domnentos mosua que amW8 assenIw w m m

p d p i o do livre ccn&'Cio mtrs as partr;s conhatanntes, mas o s%guti& fef ob- jmXo de uma nsgociapãa

mia

de~ffiada (eondudda pelo Ministrm boa Ne&1os Btmgairos r&@& Wen~eshu de Lima e o MWtro pledpotenc&ria alemáo em Liaboa.

T""

altsü@ch), sano se v&, p%r exemplo. pela ine1uga0. em anexo. de tabelas cem a de todos os p r d W e valores abrangidos p l o aoenio.

9 ver ~ h n d a , Sammída de: ~ormgatl: o aíicuio viciose da dcpendEncía (188% 1939). Lisboa, Edit~rial T w m . 1991, p. 68.

(6)

mfamento. Os acordos secretos -10-alemães para a parfuhs das colónias poauguewesas sob pretexto da inçapacidade polftica, militar e econámica de Po- como

pi%ts

colonhdox, e os ePs6dios histbriw do, por vezes diffcil, Wogo diplomatrco entre Lisboa e Berlim c h m w m a a t e ~ ã o de aukxes bem difi.rentes quanto ao estilo e aos pmpósitos: Jos6 de Aimada,

Lufs Vieira de Castro,

Amu

Lopes Ribeiro, Eduado Santos. Jod de kmie- la e m e d o pimenta.Io

Esm

dois últimos envolveram-se mesmo em

poIkoica devido ao ~~o irredutfvel das $uas posiçóes: Arruela, r n ~ ~ ~ c o angl6hlo. denunciou a oobiça colonial da Alomanha ante a suposta cumplicidade da l u Repúbiica, pml- em 5 de Outubro de 1910;ll enquanto Pitnenta, gemanQnio convicto, respondeu cam um op@nilo para defender o segdute j u h : sn8n eneonitpo na FG5fória de Portugal agrava6 e q o ~ o s da ~ l e n m d m . ' ~ Em compatdda, tem sido -$a a produ@o de estudos monogckficos sobre as reIaqOes econilmíw lusa-alemiis; nos shs.

XE£-XX.13

Coimatando um pouco esta lacuna, Sacun- de Miranda, no seu a n t e e iraemmire trabalho sobre o comkcia luso-britânico @are 1890 e 1939). incluiu

um

capftulo intiNIado .O desafio do i m p d s m o alemão~, onde glosa

com

dados s611dos

o

seguinte mote: d e consideraruws Pomigal como um micmcosmo, em que se defrontam, por

um laiio. o imperaiimo b r i ~ m . que entre nbs p u i mkes fundas e

seculaes,

e, por m o , O nascente imperalimo a l m a ,

a

petfado compre- endldo entre 1&90 e I939 € ideal para o -do de um conflito de c&

econWw, a j a agvdização id desemboaar

em

duas merras mundiais. Portugal d o desempeahâ um papel mmmente passivo nessa luta e jaga, a fkn de liberta-se da &teia inpim, mrma aproximaç%o cremnte em

a

e m

no- potEnria, a mja sombra proem abrigar-se da p m a o a65xiante

da ma mais antiga aliada. Por oum lado, emb0~a esse jogo derive funda-

mentalmente. a nível oficiaI, de uma atitude pmmente t6ctiça. não podemos

esquecer que exists em Portugal por todo o s6culo XX, um corno de o p M o

Os trabalhos &todos ostw amores estão re-m em: Bmddáo. Pemando de Castro: PfKa urna b<ãliogn$@ da hisPdlm di&m&icbl de Portu@l. Lisboa.

Mbb%o dos Na&ios i%i%Ugeiro8, 1985, p. 120.

" Arruela, Jose de: A Tragédia nucfonnl. A b m n h a e Pomgal (EpM&os h& r4rim). Brnrrfa wlm as relo@e$ d i p M i c m e pdBiwa da Alem& com Porlu@ dos xéwins XQl a 1914. Coimbra, Casa Minema, 1940.

12 Pimpnia, AUrcdo: Para a hkt&a das ~arkec3rs entre Portltgrrl e a Aiomhrs (18%&19?4). Lisbw, Ediso do Autor. 1941, p. 52 (2. edi@o].

l3 Enoontrrinu8, apen8s. um trabalho e x e l w i v ~ u ~ subordinado a osts tema: Gaedea. Armarido M8rqw: R&& r6wulmioas lusoa&&. Lisboa, As-

soeia@o Cgmercial de Lisbm, 193&

imporcante, d a ex2ewão'e idutnçia 6 dincil avaliar, que mitre em rela*

a

aiemanba uma addm@o crescente,.14 E a autora pmssegue expondo

dados extmídos, sobretudo, de fontes diplo~ticBs inglesas e que excedem o pdodo de Ntissima duração, que mais nos intemsa, aqui, fouit. Colhe- mos, por isso, nas fontes disponfveis

-

as Estatístim de Cmtrcio e Nave- ga.$@ do Mlnisterio das Finanças (de 1910 e1912)

-

alguns dados num6rico& que ajudam a camcterht a apm&@o econdmica feita entre os dois pabm

C o W o com a ~ l a n t u n h a ~ ~

Os números expostos revelam que até 1908

-

ano da assinatura do referido Tratado de Com&io e Navegação

-

o valor das exportafles ficou pek metade do das importações. Nos anos seguintes, Portogal passou a exportar um pouco mais, graç~s ao escoamento do vinho do Porto para mercados altematbos aa ingIEs, mas a entrada de produto$ alemâes no nosso mercado creseeu sigdficati~~mente at6 à eclosâo da Guerrauena seudo, e m , brusca- mente interrompido. Este notório desequilíbrio da balança comercial com a Memanha iiustra o desigual perfil económco dw dois países.

A sitmgão da economia alemã,

nas

v6spents da I Grande Guena, est8 muito bem descrita num importante relatório do Governo alemKo de1924,16

-

l4 t$imda, Sacmtala de: op. cir., p. 110.

l5 Ver Pomigal; MinistMo das Qimanpas. Comércio e navcgnçt?~. Bsfatisticn e*-

&.

Ano de 1910. Lisboa, imprensa Nacianal. s.d., p. 26-27; e Idem, Ano de 1912. Lisbog, imprima Naoional. 1914, p. 16-17.

l6 IA .?iiuaii@n &onomiqrre, monitaire ez fin<ureikre de 1'AUemagne. Mdmire prBssti4, par onEre du Gouvemcment alleDmnd, aux membrcs des comir&

(7)

il luz do qual 6 mais fscil inte~~rcfar a informação econ6mica dos telW90s eonsulaws que adiante vemos. Por outro lado, a Mpressáo que o potencial

g e n i c o causou, pox exempla, em muitos políticos e intelectoais portome- ses foi eloquentemente transmitida psr Demingos Jose Ribeiro Braga (Zicker) em confen11cia lida no T mS. W d d o , de Bmga (cidade h s - tada no norte eatlrlico

e

comemador), a 1 de Dezembro de 1914 (data de elevado valor simbólico):

Tinha a A l e , desde 70. cíh menos de 44 anos, depois de les ooquistado a sua unidade poü&?~. p w s ao mscimtnlo eximordinbrio da populMo e ao 8eu d e s m ~g1vimetito mnómico. B oriem&o scientjtk~. que dava a t&s as nuas coisas. ao d o d o , Q diseipDna, aos habiifos de embalho. atin@do um tal grau de progresso. que jamais oa@o neahwa cmWSPIa, ern tarn poucv tempo. A emi~pago habiiente dirigida parn tenas. que S e h a b i â s , &lhe, devido em pazte

P

laiciativa gaz- titular e em parQ ao$ e8fSws dos governos. uma nmvel q a n s á o colonjai, que a levw a adquirir wcesaivamente o Tcgo e o Carnerum, no Golfo da Guiné: a Africa

S. O. Alemã; a Airi- Orictital AlcmH; na Oceania, a T e m do Itnoeradcr Ouü-

krme, as Carolinas e Mananas. que compraram

.%

Hespanha. em (899; ns Asia Kiao Tcheu. que cxigiram China. em seguida ao assassinato de dois missionarios; e a espreitar. com cubiça. Marrocos. onde imaginavam ver uma espécie de Algbria Alemã.

A riquem mimira de seu &-&'u10. tsm a@tivmme e&pIorada, o c r e s c W o de popula@o, que favoruia a mão de obra, fornecendo9 por bako prqo, o ~oncursc prestado 6s ~ I W B pelos &b&s c pelas usi~~rsidadffl e o lagar eminente ofere- cido pebs induJtrEais aos dbios. nas ofiob8, tinhzm&e dado. w mundo, o p- dmnúllo na pmduçiio tio s ~ o , nas indtishias electricas, aqucareirks. dos produatos qU4rhm. e um aunmnt~ ~opgidsnivel nas rnias vias E m s .

P&m esui actividade M a lprodigiosa, era 11b0essário urn(luistsr mer&dev co-

memkis. E esta conquista f s s s , de f&, com prejuko evidente para a hgktena e

LHP~ a Frama

Ájudados *ko pnst'&o, que ihe.9 adveio do triunfo das m a s em 70, os alemâes

mostraram na luta comemia1 as mamas qualidades h mérodo, de p a c i w a e h senso práriee. Consideraram o e o m b i o como m a sdârieia e. ao hdo dos h b

raróri~e industriais, cnkaiu os M m t o s c 0 m ~ c W . ~ e ~c m iriremse v ~ e

&m, não temim o% dscos UQ ~elrc>eio e, &te mada, oampeomvêai. em to-

dos os mercados &Levamo e & Ameriw do Sul. batendo o wmá8rcio inglês e fmn-

&, nestas parqsos, e fazendo oon-a na própria Londm e em Pada, aos prodlrmksprbprioq da In&tem e da ~rawa.f7

d'apem tmnm88 par In ~ % m M o t ~ dei. R i p a r m i m . Bttrün, Zemal-Verlag, .- 1x4, p. 35-37,

'~'

~raga.-Domingos Jwé Ribeiro: A Crise social e a guerra eumpeia. A M M M e de

Pomgal deante da guerra. CoMerência realizada, o mnvite & Acodemia. no

Teatro de S. Gemido, CEni Bmgo, no dto I a de DaZem&ro &r M14. Biaga, Tipo-

graifi a Vapor 5 o w Cruz. 1914, p 7-8.

A &s%iüyA A LUZ DA CcX?BSDNDÊNCIA CWSWLAR BORTUGLWA

%tamos perante uma sugestiva

&tese

do pm@so alem& em v8iios domfdos, eleboda a p&r de um p&ma anti-intervendoniHa. Dodw89 Braga n$o escondeu as suas p t e f w u pela comute

a

&

-

-

&

ou

neutral, onds se mi$turavam monárquka, republicanos C O ~ I S ~ N ~ ~ O I ~ S , socialistas, ana~Y@ia.s, aliad6ftlos moderadas e gemanQnlos entus'wfas.

Uma corrente simpatica

A

maiotia dos oficiais e pmps da Exhito pomt- gu@ E w prol da qual se ergueram al- figuras de proa da Ia República, como foi o caso de Bnto Camacho, que em nome do partido aníonista ataem,

nss

pgpicas do j dA L w ,

a politioa interveneionista

dos democrSticos de Afonso Costa. E

em

foiai htonia com o seu Uder @teve o major doutor Sid6nio Pais, chefe de t e m i s s ã o de IQclasse, Em Ber-

Si,

de 17 de Agosto de 1912 a 18 de Março de 1916.

Numa canjuahlra diíIc.iJ da6 relwes diplodtilcas entre Pomigal e a Ale- nianha, bllsmbrada~ pelo novo amdo ~ o - a l r ~ & o de 20 de Outubro de1913, que iinha

em

vista a partilha de quase todo o üiiramar poztuguts,

a

a y @ desenvolvida por Sidúnio Pais aguarda

um

estudo objectivo e mena, tikm das preconceitos ideol6gicos que

t&m

afectado

as

abordagens histo- r i o ~ c a s até agora @i. Em vez &e analisar a ~ $ 5mcreta do 0 di- plomata, a maioda. dos autores temptehido reladom, de

forma

abusiva e ligeira, a sua pe&nUa em Berlim eom o comportamento político que wumíu M

nnaI

da Gnena e que os seus a d m o s m t u l m &e ~ e m m 6 t i l o r e

Niio cabe aqui a ais~ussllo deste ponto conttouerso, memada para estudo de maior fblcgo, imirr apena9

um

comeptádo breve e doeumentalmente

apoiado sobre

as

ihhaede-força do desempenho dípIom8tico de Sidódo Pais

-

um discreta oficial do Exercito e lente de Makmttica em Coimbra, onde

Caiu neste logro QaPid Pamilil, rsconbeeid~ espiaiiBfa sobre a 1. UqníIrliw.

No verâte Siáónio P4& quc esore,veu p m o Diç1drio de H i W a de Patasal, dirigido por foei Senão. repetiu u q ~ juizo, que as p s . s @ ~ mals reoedcs estão

a par em causa. Amnée-se ?jw suas palavras: = P m m foca de dfividgs que, duraste a sua perman&~ia em Berlim, S i d W Pais. dasiumbrada peh p n d e z a militar a pelo aparato das parabas e Bxibi@Sw marciais, ter6 5cado d oim-

pressionado tdm% p l a eega obedibcía e pcla ddiaipbida pesdvidade de quaae tode o povo a1emão p m t e os padeíes do Estado. Deve ter derivado dd a

sua paixãn pelo 'pre8i&acialismm, que na& .no gw pasasdo a W m v a s vu-

(8)

viveu dedicado ao ensino até à implanta$80 da Rep6blica

e

que, entre 13 de Outubro de 1910 e 16 de Junho de 1912, serviu o novo regime em cargos de crescente responsabilidade: foi presidente da Ia Codssão Amninisttativa republicana da Cgmara Municipal de Coimbra, vice-reitor da Universidade,

membm do Com160 de A~~ da Companhia Caminhos de Ferro Poxtug~estm, deputado ti Assembleia Naciomd Constituinte, ministro do fomento do l0 Governo coústitucional cbefeado por João Chagas e ministro

das finanças na Ministério de Au$usto de Vaseomelos.

A mbstitd$Ho de diplomatas de &a, afectos ao regime monatquico, por políticos sem grande expd&ncia nas lides diplm&icas foi uma medida ineuit&vel, mas rodeada de agm cuidados devido ao ambiente hostil -

uma

E w p a conservadora e maioriianamente monárquica

-

que cercava a República Portuguesa. Impunha-se, por isso, a promoção de uma imagem, para consumo externo, de e o r b * e de *tole&ucia+, que thha de ser man- tida pelos nows minisuos plenipotenoi8rios. A escolha te&, nahmimente,

sobre homens Mo fervorosos no seu apego A República, quanto versáteis junto de potenciais inimigos.

Embora sem o prestígio de

um

Teixeira Gemes, de um João Chagas, de

um Jos6 Relvas, de um Aupsto <fe Vaszoncelos ou de um Beniardioo Mdado, Sidbnio Pais fez um not6rio esforço de adapração ao estilo e aos r~quiiSitos & carreira diplomática. E a genemsa recepção que teve

na

h-

prensa alema serviu-lhe, por certo, de estfmuio. O BPrIiner L&[-heiger

de 20 de Setembro de 1912 (orgão oficioso da Cbanceiana alem8 s ddo por

imparcial] publicou

uma

entrevista com o novo Ministro de Portugal, de que extractamos estas passagem:

A

semelliari@ do que sueede nas W d o s Uaidos da America, que nomclsm para póstos Impo~antes sabios @omens de sciencia) e &o diplomatas de d ou homens politicos, Q governo de Lisbaa emlheu agora fambem para ininiSRo na Com de Berliúi um sabia. o Sr. Sidonio Paes.

...

Paes dA mais a impressãd d'um poeta que d'um Professar, ouja inteüigemia se tivease exeiusivamonte applicndo a

assampios prosaicos. cemo os que irata a mathematiwt. O seu eorpo 6 esbelto e delgado e as sua9 MÇ&P paluadas e delicadas ma8 animam-n'as dois olhos onde bglha a inreiiiganoia, e o 6eu nariz aquilino denonuia n'aquella figura uma grande

forp de va~tade.'~

A mrihilia de toda a comspond&ncia disponível, tanto oficial, como pri- vada, permite inferir que ele se empenhou em passa^ ao Govemn do Kaiser a imagem de uma República moderada e simpfica ao coavlvio harmonioso

19 ~ e g e depon4gal m Be&rn, no IS -1W191Z. o* ~istóricc do Mistério doa Neg6Wos Estmngeims.

com as p~tt?mb. Tarefa d i m devido ã campanha anti-republicana do &tro alem& em L i b . dr. Friedricb Rosen e dos correspondentes dos pfindpais peri6díeas alemães -o Berliner Luhl k e i g e r , o B e r b m Taige-

blntl, o Natimol Zaitung, o Aaml>wger hrachrickten, o Fm@mer Zpinmg, etc. Ngo admira, por isso, que, durante o exerçido das suis funçaes, tenha

privilegiado

a

conquista da cotigança gemilnica, atravbs de uma triagem dstemática e mlnudbsa de todas as notfcias desfavoPaveis ti República Portuguesa pím logo as c o mjunto do ReiebMtg. Nmte sntido, insis- tiu, por v& vezes, com ws sucessivo$ hdisucts dos Weg6cim Btran- geims portugueses para que apoiassem a publicaç%o,

na

Alemanha, de artigos de impmma e de opf15culos de propaganda a favor da poiítica tepu- blicma, escritas por autores wtraugeiros (de preferência alemães). Freocu- powe, também, com o I n m e n t o das aslaçfies ewn6dcar entre os dois paises, m o se depmde, por exemplo, do ofício de 25 de Julho de 1913 para o Dr. Ant6nio Macieira, entHo h4ini.W~ dos Neg6cioS Estrangeiros:

Por agte @ m i o t e d o a hanra de enviar b V. Bx' o relatorio do nosm CmUI em Bremen. para 1912.

N'mse e*cellenú? babaího fw squeiie fun~:iomrio, alem do esbopo hist.oríM) do &envolvimente da navsgação & Bmmn. um eSIudo muito completo do cnmmer- cio de fixaas n'aauella ciâud~,. que muito interesmd ao nosao pai2 e sobre o qual tenho a honra de chamar vivame& n amç?io de V. Exa. [...I

São inumeros os ensinameutos que este relatorio nos dá sobre a sclecçüo e classifi- cacão das f n i d a n . o seu acondicionamento e apresentação. a divisão do trabalho n'&e nuno de w&ercio pelos prodwores, eÜIpaqu&dores. agentes de leiiücs e comoradores a grosso ou a retalho. as vantagens do systhema inglcz e barnburguez. hoieadonrado - " -

aai

Brtmien. de vemtas em basta nublioit. ao que wece Pouoo do

agrado dós nossos commerciantes e sobre muitas &as qucstües inierersanres D'elle resulla a convicpão de que muito há a fazer em Poraigsl para a exploraçio do m e r c i o de

i

de qui vale a penn teatar alguma cousa n'este sentido. Q u e k e o nosso Cem11 de que, ao passo que a expom@fo bremense para Pom- gsl cresce o o m t a ~ c n t e paasaado de 7 muh8es e meio em 1910 a 12 muh6e8 em 1911 e a 13 fUllhõeS em 1912, a iapcwta@o de Pomigaloc wnrwva quad estacio- naria.

Aponia como principaes ç s w d'mte e&do de wisas. ss qghtes: a falta de

oaixeims viajantes coWntemente babiiitados. a falfa de pmpnganda, o debstavel awndicionamento d'alpüs pWuctop, wmo as uvas e laraqas, e a pessima argani- s@e dw w s w mosmanw nos muaws sommaoiaes e industriaea es~t'an@os. sob^ es@ ulfimo ponto,

em mui efti<rio No. 69, de 17 de Daeaembrn do anuo

proximo üudo, tive occastao de psoir preuideneias para a pobreza da nossa repm sentmçüo ne rScadtische Mu8e-u~. de B m e n . onde, aomo o nosso C dde novo aecentua. não encistsm amosuas de vinhw, de conservas. de fmctss, de aguw mine- ram, & costiqa,s. de ~troductos mioníaes e de outro^ genemx que eomtitriem a nossa p%illeig>nl e.xpaIta980.

(9)

FinalmW 4ppoh &da as snas q&s subís a propagaala do l u i i m , a que já

-bem me tenho ísf- e que o o m fèzer eom a maior Wp~idade, sendu eerto que &o 86 entre os alleniães %Sta hde m i t o desenvolviáo o msto pelas riagem,

como mm- alli vá0 muim e3tmng~irm e entre k bgmde qnaMidaQe de ameri- canos a quem a nessa ~ x o p q p t i a de W m o poBeria amabir.aP

Por último, urge d A w r a opiniâo do historiador David Eemka, se@o a qual Sfddnio Pais -ignorou por compBo ~ r s c o ~

eu@

ça AIaaha ~ e a Xnglatma, w decorrer de 1912 a 1914. acerca da nova pretemlo de partilharem os nossos d o ~ o s ul-09*.~~ Sem entrar em deiaihes,

que este breve ~omenf&río ac@o do diplomata portu* &o

mw,

podemos dizer que a sua atitude face a esse assunto f0"t de claro empenha- mmo na busca de infonna@es e s 1 ~ 1 p s e de

mh@m

psitivnsi coma o recontmeu o Mini8t~o dos Neg6cias $stmgeiros, Alftedo Au- Eieiie de AndraBe, no despacho pare B e r h de 19 de Junho ãe 1914:

Li com o merecido hresse o Ofíiaio 6 VE n* 55A, de 9 do cemtita, relativos $6

nsgoaiaps entre a Memanha e a IngWem, a proposito das e o l d s ponuguesas, e ao$ meios prque, no mtader de VE. pederemos pyocm9r coatrsriw o cífeito d'essas aegu&a$a$. eu porverna evlmr que e l b sejam law8as a cabo. Apradeqo a VE a promptido da sua resposta ao meu despacho de 2 do cerrem, e tanho a maior satisf&o cm ver ~errubor-ada por m a m o a som a wtoridade de VE. a opir&o que sobre o assumpto tenho exposto e ligeiramente esbooei em cunversa com o Encarregado de Negocios da Allemanha na audiencia de a n t e h o n l ~ m . ~

O acordo ãaplo-alleaiiío sobre

as

dOnbs portripms esteve m e s a

ser

divnlgado no f u h trimestre de 1913, mas a opesi* da E~wipa e a sab- entendida ofensiva diplomgtica do g m m Eernardino Mzehado

(em

fun- entre 9 de ~ e í r o de 1914 e 23 de Junho de 1914) tedto wntri- bdâo para bloquear o projeeto da ptwtib,

Visto, de relance. o c0nCribnta de Sidónio P&s B frente da L e ~ a e o Por-

tuguesa em Beriim, chegou o momanto de destacamos cerca de seis re- latúros consulares por ele recebidos e, de Imediato, enviados para

o M.N.E.

em L i o a .

N&

induitnós neste gtupo o dó C o d

em

Bxemen, atnls ci@- do, porque falta

nas

caixas onde queIai se encontram. Mas, em contrapu- tida, d e h o s aqui uma dwáo ao <Relatório anual, referem a 1911:. do c m u i em DnwelidarL, remetido para o M.N.R., em 9 de Mdo de 1912, pelo chanoeler da Lega@ M n i o da Costa Cabrai, poaco tempo antes da

ZiJ Legaç%ade PaílygaI cm B e m , arixa no 16 -1913-1914, A.H.M.N.E.

21 F e n e b . Davi& Bais. SMMD Bomrdho Chrdm@ da Siivd (1872.19384. in ao.

A ALW~UWHA h LUZ DA C O ~ N V BDONSUIhR N ~ FO%WUGL%SA

chegada do

novo

ministro. Tala-se de um

e m m n

documento de d s de

ceni páginas, onde ise aamulafn preciosos dados eçonõmieo6 do ttit3So 1909 a 1911.

A elabam@o de tab do~umentos imcecve-se, implícitameme, no contetido iRincional dos cbnsuii%% aiáo wntGsnomeado$ ou confíriuados pelo Gover- no da República para promoverem em países estwgeb, nos seus r*&- vps distdtas, a vanfsgem, o siumento e a s e m do comerdo e da nave-

& de P- e p m f m as pw80as. os

bens

e

os

W t o s dos ci-

dadães p o r t r i $ u ~ . "

Os relatQiios dos &mula em Dusseldorf,

em

B&ck e

em

Col6nia

-

m p a i y a m n t e Clul B w , Carl S i n g e b c Ruge Ro&r -24 que Si- b6nio Pais remeten pam Lisboa, acompdados de osdo, om breve e pm- tomlar,

ora

reduxb de comidera@$ intemantes, são M i s e s que artinilam a 6-0 económica geral da Alemanha com a especffica de cada e i r d @ 0 colmlar qresaltada.

De nanyeza &vem 6 o ítnim *Relatorio Comdam que e n ç o y 1 ~ ,

greceihiado e>iprmamente

no

artigo 121 do ~@amenro Ç d a r Porhz-

guez*: reparta-se a 1913 e foi f i t o pelo enmm$ado da Chancelaria C o m - lar da bg&& da RepuMicil PoEtupsa em Btrlim, Smud Eelix Eisen- tnann.z5 Neste texto de 36 fls., escrita a m o os demais em ffmds, há m a

vas@ e pofmem- ~~o sobre

aa

trocas c o m d entm Porhtgd

-

Marrins. Armande: RrpkaneMo c m i u l m ~ m g s & . A ~ W e QmtoLEo, vol. 1. Porto, Livmria Çimów Lopes, 1949, p. 19.

Sobre esie as$um vsr, &imWm, Wüdk, Visoonda de; e P i g u M o . PeQro Pifon-

so de: Mamal dos CONtlWs de Fomgsl, 2 vols. Lisboa. Mhi&íu dos

Nap(icies EsBaogeko~. 1907-1910.

24 Sobre a identiüade deste6 h w t m amos dadus se anuemem no Wer ia's

(Q"& 6 Quem) de 1912 (consultad6 pelo nosso colega e amigo dr. WoIfgang

UUand, do Ibero-Anierikani8chc b l i l u t de Berlim). O b i c o que apresenta aí uma notlcia bioeráfi mais desenvolvida - - 6 Carl Sinaelmann. nascido em S c b w pwtedt a 17

d;r

Novembro de 1855. dondecOnrdodoaom a Ordem de ~ d s Q * e correspondem% da Sadekde de Gusgrafk de Lisboa e da WB congkme de Madrid.

25 P,ci&o da Chaneelrtria Cortsulaí pomgnesa (nia Muhlenstrassa. 6PI -Ber-

Iim): &am. v. Po-g. &qu. d. b i c b . Amtst,u.: d. preusFs. Bov. 6Tan&nn

(10)
(11)

apresenta os sdhios mfendos pelos mineims entre 1907 e 1913,

nem

de umat tabela como ~ n i s U , d a a i i i ~ o d e u m a f a m n i a d e 4 p e s s o a s

nãs diferente,! pro)rúrcias da Prltssia. @nbSia oriental e ocidental. B g r k e anedores. Bmdenbourg, PomerMa, Posen, SiIts'lil, Saxe, Sclileswig-Hd- stein, EfanBm. Watpbalía, Basse-Nassau e Remlaia) e mums parta da

Alemanha (Baviera, Reino de Saxe, Wurtemberg, Rade. Hme, Torfngia, Anhait e Aldeia-Larem) ms meses: de Janeiro de 1911,

l m h

de 1912 e Dezembro de 1915 para conchiir, de seguida, nestes m o s :

A frwi evolugo dw mgQcios na indti-seia te~t3, a diminuWo da prnours de artigos de luxo, a t&a no nCmiprn de eamentos e de nascimentos e a redu@o da pm-

psqa popular &e sintmna~ evidentes da influêa~ia nefasts do eneasaoimeao anor-

mal da vide satne todn a e~~mxnia social, ou'* prinslpal faetor 6, em smna, a mama doa s o 1 ~ ~ n m i i i o ~ , $to os iampopulmq,

40

Por h, aigmms linhas sobre a r G d c Exposipao de Dnsseldorf

-

Cem

Anos de Cuihm e de Abe*, cmtme ptevisto para 1915 (de Maio a

Novem-

bro) e em que paakipava m o colab0ra&or o Mnseu Alemão de Munique.

E m

grandom projecto, concebido em 11 grandes g q o s

-

Arte e Ciencia, E a b i w e Localidades,

InrfClstiia

e Com&irio, a Mlilher, &€rcito e Ma- rinha, CaaiuniaÇ6es, Desp~rto, ExposiçSu da Caça Ai-, Agriwitura (13

divisógs), Hodcuitara e ItlsW~õps Sociais (do Estado e das Comunidades

locais) -, 6 ai

~~o

por novo apelo, mai8 \reemene:

Até aqui o mni awle ás e a m de ~xpffrtaçâo po-Bb iícm sem &o. Repito m w i m b que apoiarei, com todas as miohas ferp~,

w

expomd~res que queuani

procurar momados M WestilJia ou Prcvincia R m m . ~ '

0 interesse da- gelo c h d Carl B m p

na

projmada Exposiçáo de Dmldorf levou Sid6do Pais a

chamru

a atehç80 do Ministro, M 6 d o Macieira, para a <port&cia do certame, no oflcio de 9 de Julho de 1913,

enviado junto de

um

novo

relat6rio daquele infati&vel agente des i n m portugueses na Memanha:

AmBa cam demcia aos meus &%=i@* em que ma ocuupvi da projmada &pwlgBo de Dwseldorf, que &íi á w d m a h - s e em 1915, tenho a

~~

de passar & @OS

de V. Em., por se^ deveras iniewssanta, o M n a o refBto90 do .%r. Carl Barop, e= quv dasoreve o prodigioso desenvolvimento d'aqneIIa cidad rhemma danmte os

ultimai &e e cinco amos, isto 6, n% minado do Impenider Guilherme Ii, tarilo no canipo industrial e do cDmmercio, como sob o ponto de vista do pppesso mi-

derarei no que wpeita H imm&o publioa e H assistenbia sodal, sob tedos os seus

-8.

Lmbm que taL\ez seja con~€nieme a wa publiea@o no *Boletim Camm~mEal., E!:!

56 pela inhresse genl que pode w, senão m b e m pela epFW&&de da sua pubh-

C@O auendeotlo B prmximaezpoaição de h 4 a l d o d "

A par@pa@o poxn~gnma em iniciativas que, de alguma

f~mra,

es&mulas-

sem a ecowmia e o prggtixw getal do pafs ent encada @r Sid6Io Pais c m o

um

kmtifuento irrewrs8vel. O seu ias'ints apoio aos esfo~os poniooionais do cânsul Bamp obedecm, anual, ao p n w d a o de wtz

eientich que làe era peculiar. Enmtanto, Batop pIoWeLFuiu a Sua C a p e

nha num estilo assaz p e r d v o . O texto dedicado

a

Dnsseldorf - o &e

m

da indfisaia renana e wmttkligna

-

ulmpwa o relato demo e fdo de

um cam whano marerido por

um

rápido e intenso d m v o l ~ k ~ e n t o sóeio-

económico pata

se

KmpOr como

,uma

apolugia do U n m m g , isto 6, o regime da empresa, aa express80 miârdme dos &onomiúM~ a l m de WS do &. XM. Dawldor£ a-,

peis,

como o pmdi&ma peTfdm: 40

t o m e uma meaopOle indutnal

-

escreve ele

-,

convem-st Cambh numa cidade modelo pela6 &iras ias!i.hiiç&s sociais*. Uma comunidade &&luia que criou muitas í n s d t o i ~ ~ de beneficBnda, que coaetmh ~ l b g a ~

operárias, que

s.%ahtâw

uma &lss da trabalho* p W combater o d b m -

prego e que fnndou mustmw bibliotecas e sal@ 9e leitnrtls popularem. E&m,

uma

magistral li* de pragresso, balizado cntit E.*posições:

cou cotn a de 1880 e ia sub'tndo em flecha ate ?de i1915.

Soba a pmvinFta

R m w

v-, tambh, o intaemate ~Reht6rio do

OBnwl em Col6& para 19132. Hngo Roeder desenvolveti ai as rely6es ~ C & da P~ l m a b e m ~ortugal, dascio especial relevo

ao

Mereme

que os espoxtadom r e m tinha

em

manter boas relações poutic~s e

ecQU6miw com Pomigd

Vásas w s repanas

-

conclui Rokdtr

-

&i represemantss p e m i ~ ~ ~ ~ t c g em Bomi-

881: oinns fkzem v i a m re@ar%a a Pomi~al. A iiidJsliia r 4 M ~ goss de um9

ewelente mputaçâo ne meroa40 muadi;iI: eu não ~ B S U S&P w w a d a r Bs msas

p m p

que estreitem, reiaçüeS wm aa iáb& e as &asas de C W ~ Q rena- w.

32 m ode 9-7-1913 e ~usscidofde 1888 ò 1913. ~egnçdo de Poriugai em Ber-

h, caixa no 16 -1913-1914, A.H.M.N.E.

(12)

Sobre

as

relaçües c o m ~ s luso-alcmáa Roeder f o m e , aí, muitos dados esmtfsticos que apontavam para uma acentuada dimindgdo ddas importaçW de Pamigal na Alemanha, apbs d&UaoaF de pmgresaHo notbrk em 1880

ciínivatn-se em I,& tnilhóei de marcos, em 1885 eram 3.2 milh&a, em 1960

17,s. em 1910 21,8 e em 1912 25 miü~ões de marws. A enplica@o pam O

facto era düuida,

em

primeira l i a , ao enhqueeimenta da procura no mercado aianão. No que rocava ao w&o &.Alemanha cám as col6nias portague~as o ~ u e m a w d o implicava o seguinte circuito: uma grande parte

das

impoaaç6es alem& das pwesuães de &ca e da Asia, reeqsdi-

das de Portugal, euun mdas na Aiemanhs como memdorias portuguesa^,

passando por Lisbua e Hamburgo.

A

âreate dos artigos de wnwmo maip

importama enportados por Portugal pata a Aíernanha mantinham-se

os

vinhos

(com

destaque para o Pgno e o Madeira) e as uvas. Refeenda,

tambem,

a

importagag

das

Mfes

e do volugtbio

c

w

d d n o

a

Pmfncia

R

-

:

1913 as piiiks a.tiagulun 535 749 quintais

rn6tRcos

wntra 432

749 c$e 1912, enquanto o voIft8mio an&u pelos 4437 quintais em 1913 e os

3185 em 1912.

Mais expressivos e avoltados a o , porém,

os d o m das

exportaç6es a l e m para PoTtugal, que tbllaa~ aumentado

de

novo em 1913.

E na cina global

doS

artigos expoaados ahovfucia R e m ocupava

pai&

desta& ela fornecia o carvSo, o cimento. predntos químicos, açúcar, tecidos, âliigas em muro, papel. buw, artigos de diversos metais e

mapoinas de

tado

o &nem (antom6veis, máquinas Mdrmcas, relbgios,

pianos, e%.).

A encenar esia leitura, levemente explorat6ria. dos relatõrios coamlares remetidw por Sidbnio Pais para o M.N.E., entre 1912 e 1914, recortamos

três ligeiras conclusões:

1'- Tais docmnentos sHo ~ d i ~ v e i s para se aptofandar a componente econ6mica das rela@ies internacionais.

3'- MO caso C O I I C I ~ ~ ~ , aqui focado, ajudam a campmender as ideias-fow (0 pm$resSO eient(fiw e tk:nico, a insau@o Nbli~a, O

Nn~110,

etc.1 que d 8estimolaram Sidõaio Pais, enquanto chefe da b@@o em BeI'lim.

2'- Exibem, por v-, uma importam e interessante m g a opinativa d

deixada pelos agentes implicados mi respectivo circuito burocr6tico

Referências

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