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A importância dos herbicidas residuais no controle da tiririca / The role of residual herbicides in controlling nutsedge

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 65147-65163, sep. 2020. ISSN 2525-8761

A importância dos herbicidas residuais no controle da tiririca

The role of residual herbicides in controlling nutsedge

DOI:10.34117/bjdv6n9-084

Recebimento dos originais: 08/08/2020 Aceitação para publicação: 04/09/2020

Tamara Heck

Formação Acadêmica: Engenheira Agrônoma pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Campus Sertão

Instituição: Universidade Federal de Pelotas-UFPel

Endereço: Campus Universitário s/n, CEP: 96010-610, Capão do Leão, Rio Grande do Sul, BR E-mail: tamyheck@hotmail.com

Rafaela Cinelli

Formação Acadêmica: Acadêmica de Agronomia

Instituição: Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Campus Sertão

Endereço: Rodovia RS 135, Km 25, CEP: 99170-000, Distrito Eng. Luiz Englert, Sertão, Rio Grande do Sul, BR.

E-mail: rafacinelli@gmail.com Rubens Antonio Polito

Formação Acadêmica: Engenheiro Agrônomo pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Campus Sertão

Instituição: Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Endereço: Campus Universitário s/n, CEP: 96010-610, Capão do Leão, Rio Grande do Sul, BR E-mail: rubenspolito@gmail.com

Júlia Loss Ribas

Formação Acadêmica: Acadêmica de Agronomia

Instituição: Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Campus Sertão

Endereço: Rodovia RS 135, Km 25, CEP: 99170-000, Distrito Eng. Luiz Englert, Sertão, Rio Grande do Sul, BR.

E-mail: julia.lr.loss@gmail.com Felipe Bagnara

Formação Acadêmica: Acadêmico de Agronomia

Instituição: Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Campus Sertão

Endereço: Rodovia RS 135, Km 25, CEP: 99170-000, Distrito Eng. Luiz Englert, Sertão, Rio Grande do Sul, BR.

E-mail: felipebagnara99@gmail.com Alisson Matias Hahn

Formação Acadêmica: Acadêmico de Agronomia

Instituição: Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Campus Sertão

Endereço: Rodovia RS 135, Km 25, CEP: 99170-000, Distrito Eng. Luiz Englert, Sertão, Rio Grande do Sul, BR.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 65147-65163, sep. 2020. ISSN 2525-8761 Anderson Luis Nunes

Formação Acadêmica: Doutor em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Instituição: Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Campus Sertão.

Endereço: Rodovia RS 135, Km 25, CEP: 99170-000, Distrito Eng. Luiz Englert, Sertão, Rio Grande do Sul, BR.

E-mail: anderson.nunes@sertao.ifrs.edu.br

RESUMO

A cultura do milho é uma importante fonte de alimentação para cadeia produtiva animal do estado de Santa Catarina. A ocorrência de plantas daninhas pode reduzir drasticamente a produtividade de grãos da cultura. O objetivo do presente trabalho foi determinar o controle de plantas daninhas na cultura do milho. O trabalho foi realizado em duas safras em delineamento blocos casualizados com arranjo subdividido com três repetições. A parcela principal consistiu da primeira aplicação de herbicidas (sem sequencial) e a subparcela da aplicação sequencial do mesmo herbicida aplicado anteriormente (com sequencial). Os herbicidas utilizados foram glyphosate, paraquat + diuron, e a mistura de tanque com glyphosate com bentazon, metribuzin, imazapyr + imazapic, iodosulfuron-methyl, atrazine + S-metolachlor, 2,4-D, imazethapyr, triclopyr, halosulfuron e diuron + sulfentrazone. Avaliou-se o número de plantas de Cyperus rotundus, folha larga e folha estreita por m² e a produtividade de grãos de milho. A mistura glyphosate + imazethaphyr foi eficiente para ambas as safras no controle de plantas folha larga, folha estreita e Cyperus rotundus. Para a safra 2018/19 a mistura glyphosate + sulfentrazone + diuron apresentou controle satisfatório, entretanto esse tratamento não foi seletivo para a cultura do milho. O herbicida glyphosate e glyphosate + triclopyr não se mostrou eficiente em ambas as safras para o controle de Cyperus rotundus.

Palavras-chave: glifosato, Cyperus rotundus L., controle químico.

ABSTRACT

Maize crop is an important source of food for the animal production chain in the state of Santa Catarina. The occurrence of weeds can drastically reduce the grain yield of the crop. The objective of the present work was to determine the control of weeds in the maize crop. The work was carried out in two crop seasons in a randomized block design with a subdivided arrangement with three replications. The main plot consisted of the first herbicide application (without sequential) and the subplot of the sequential application of the same herbicide applied previously (with sequential). The herbicides used were glyphosate, paraquat + diuron, and the mixture of tank with glyphosate with bentazon, metribuzin, imazapyr + imazapic, iodosulfuron-methyl, atrazine + S-metolachlor, 2,4-D, imazethapyr, triclopyr, halosulfuron and diuron + sulfentrazone. The number of plants of Cyperus

rotundus, broad leaf and narrow leaf weeds and the corn grain yield were evaluated. The glyphosate

+ imazethaphyr mixture was efficient for both crop seasons in the control of broad leaf, narrow leaf and C. rotundus plants. In the 2018/19 crop season, the mixture glyphosate + sulfentrazone + diuron showed satisfactory control, however this treatment was not selective for maize. The herbicide glyphosate and glyphosate + triclopyr was not effective in both harvests for Cyperus rotundus control.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 65147-65163, sep. 2020. ISSN 2525-8761 1 INTRODUÇÃO

O milho é um cereal de grande importância econômica, visto que além do seu uso na alimentação humana, também é destinado à produção de etanol, fabricação de ração para produção de proteína animal e exportação. Na safra 2019/20 estima-se que o plantio de milho no Brasil será realizado em uma área de 18,5 milhões de hectares, com uma produção de 102,3 milhões de toneladas, levando em consideração a primeira, segunda e terceira safra (CONAB, 2020).

Dentre os fatores que interferem na produtividade da cultura as plantas daninhas possuem grande importância, a presença das mesmas em qualquer estágio de desenvolvimento do milho causa perdas significativas na produtividade do grão (Fahad et al., 2014). As plantas daninhas possuem elevada capacidade de adaptação a ambientes e situações de estresse devido a diversos fatores, como produção de sementes viáveis e adaptações especiais para disseminá-las, eficiência na dispersão das sementes e principalmente a sua manutenção no banco de sementes. São plantas que possuem alta aptidão de competição e atributos específicos que asseguram a perpetuação, tais como dormência e germinação desuniforme (Silva et al., 2018).

A tiririca (Cyperus rotundus) é uma das mais importantes plantas daninhas do mundo, devido A sua rápida reprodução e disseminação, associada à dificuldade de controle (Kissmann & Groth, 2000). Além disso, essa espécie se destaca por apresentar multiplicação de diferentes maneiras, se reproduzindo tanto por sementes, quanto por meio de sistema vegetativo por tubérculos (Almeida & Câmara, 2012). A mesma se destaca pela sua agressividade e ampla adaptabilidade a diferentes ambientes agrícolas, provocando reduções quantitativas e qualitativas nas principais culturas de valor econômico (Almeida & Câmara, 2012).

O manejo de plantas daninhas se torna mais eficiente com o conhecimento preliminar da comunidade de plantas infestantes, assim é possível escolher o método de controle mais adequado, fazendo com que a erradicação ocorra sobre a maior parte das plantas presentes no local (Silva et al., 2018). Assim, o objetivo do presente trabalho foi determinar o controle químico eficiente de tiririca na cultura do milho.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

O experimento foi realizado em uma propriedade no município de Vidal Ramos, localizado na microrregião do Alto Vale do Itajaí-SC durante as safras agrícolas de 2017/18 e 2018/19. O solo do local se caracteriza como Cambissolo háplico com 40% de argila e pH 5,8. O híbrido de milho utilizado foi o DOW 401 com espaçamento entre linhas de 0,45 m. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC) com parcelas subdivididas com três repetições. A parcela principal foi composta por uma única aplicação dos herbicidas (sem sequencial) e a

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subparcela foi composta pela segunda aplicação dos herbicidas (com sequencial). Os herbicidas utilizados na aplicação única estão listados na tabela 1.

A aplicação sequencial ocorreu 15 dias após a primeira aplicação, utilizando o mesmo herbicida aplicado anteriormente. A parcela principal continha 8,0 m x 4,0 m e a subparcela continha 4,0 m x 4,0 m. Utilizou-se pulverizador experimental pressurizado com CO2 com volume de calda equivalente a 180 L ha-1. A aplicação dos herbicidas na primeira safra 2017/18 foi realizada com as seguintes condições: primeira aplicação a temperatura ambiente foi de 16,6 °C e umidade relativa 96%; na segunda aplicação a temperatura foi de 18,4 °C e umidade relativa de 91% e presença de palhada. Na safra seguinte 2018/19 a aplicação dos herbicidas foi realizada com as seguintes condições: temperatura ambiente 10,9 °C e umidade relativa 92,5% e na segunda aplicação a temperatura foi de 12,1 °C e umidade relativa de 96% e sem presença de palhada (INMET, 2019).

Tabela 1. Herbicidas utilizados nas safras 2017/18 e 2018/19

Ingrediente ativo (i.a.) (2017/18) Nome comercial Dose Concentração/ Fabricante (g i.a. ha-1) Formulação

Glyphosate (Gly) Roundup WG 1585 792,5 WG Bayer

Paraquat + diuron¹ Gramocil 600 + 300 200 + 100 SC Syngenta

Gly + bentazon Basagran 1585 + 720 600 CS BASF

Gly + metribuzin Sencor 1585 + 480 480 SC Bayer

Gly + imazapyr + imazapic¹ Kifix 1585 + 73,5 + 24,5 525 + 175 WG FMC Gly + iodosulfuron-methyl Hussar 1585 + 3,5 50 WG Bayer Gly + atrazine + S-metalochlor Primestra Gold 1585 + 1480 + 1160 370 + 290 SC Syngenta

Gly + 2,4-D Aminol 1585 + 2418 806 SA Adama

Gly + imazethapyr Pivot 1585 + 100 100 SA BASF

Gly + triclopyr Triclon 1585 + 340 680 SA UPL

Gly + halosulfuron² Sempra 1585 + 112,5 750 WG UPL Gly + sulfentrazone + diuron² Stone 1585 + 245 + 490 175 + 350 SC FMC

¹ Herbicidas utilizados somente na safra 2017/18. ²Herbicidas utilizados somente na safra 2018/19. Abreviações: WG, grânulos dispersíveis em água; CS, concentrado solúvel; SC, suspensão concentrada; SA, solução aquosa.

As avaliações realizadas foram contagens de plantas daninhas aos 30 dias após aplicação sequencial (DAAS), levando em consideração uma área de 1,0 m² no centro das parcelas, e a produtividade de grãos de milho por hectare. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância ANOVA, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A safra 2017/18 apresentou períodos de escassez de chuva, diferente da safra 2018/19 onde as chuvas foram mais bem distribuídas durante o ciclo da cultura (Figura 1). O acumulado de chuvas foi de 999 e 1106 mm nas safras 2017/18 e 2018/19, respectivamente. Esses valores estão próximos

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da normal climatológica pois o acumulado médio de chuvas para o período de ocorrência dos experimentos é de 1137 mm (INMET, 2019; CLIMATEMPO, 2019). A temperatura média para o período dos experimentos foi de 20,6 e 19,8 °C nas safras 2017/18 e 2018/19, respectivamente.

Figura 1. Acumulado de chuva e média de temperatura a cada dez dias (decenal) nas safras 2017/18 e 2018/19, Vidal

Ramos-SC 0 5 10 15 20 25 30 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 1 º D ec . Ag o . 2 º D ec . Ag o . 3 º D ec . Ag o . 1 º D ec . S ep . 2 º D ec. S ep . 3 º D ec . S ep . 1 º D ec . Oct . 2 º D ec . Oct . 3 º D ec . Oct . 1 º D ec . No v . 2 º D ec . No v . 3 º D ec . No v . 1 º D ec . Dec . 2 º D ec. Dec. 3 º D ec . Dec . 1 º D ec . Jan . 2 º D ec . Jan . 3 º D ec . Jan . 1 º D ec . F eb . 2 º D ec . F eb . 3 º D ec . F eb . 1 º D ec . M ar . 2 º D ec . Ma r. 3 º D ec . M ar . 1 º D ec . Ap r. 2 º D ec . Ap r. T em pera tura m édia ( C) Chuv a ( m m )

Chuva safra 17/18 Chuva safra 18/19 Temp. Safra 17/18 Temp. Safra 18/19

A interação “sem sequencial x com sequencial” foi significativa na safra 2017/18 para as variáveis número de plantas de tiririca (Cyperus rotundus), número de plantas daninhas de folhas largas, número de plantas daninhas de folha estreita e o número total de plantas daninhas. Entretanto, na safra 2018/19 a interação não foi significativa para nenhuma das variáveis analisadas (Tabela 2). Dessa forma, os resultados descritos a seguir consideram apenas os tratamentos com sequencial.

Tabela 2. Resumo da análise de variância (ANOVA) para as variáveis analisadas nas safras 2018/18 e 2018/19, para

número de plantas de Cyperus rotundus, folha larga, folha estreita e plantas totais 30 dias após aplicação sequencial (DAAS), massa seca de plantas daninhas e produtividade de grãos de milho

Safra 2017/18 Safra 2018/19

Variáveis S/ seq.1 C/ seq.2 S/ seq. x C/ seq. S/ seq. C/ seq. S/ seq. x C/ seq.

Cyperus rotundus <.0001 0.0017 0.0514 <.0001 0.0241 0.4997

Folha larga 0.0175 0.0115 0.0038 <.0001 0.0864 0.1285 Folha estreita <.0001 0.8387 0.0316 <.0001 0.0051 0.1205 Plantas totais <.0001 0.0015 0.0408 <.0001 0.001 0.0943 Produtividade 0.0031 0.5274 0.2567 <.0001 0.315 0.3374

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 65147-65163, sep. 2020. ISSN 2525-8761 3.1 PLANTAS PREDOMINANTES

A planta predominante na safra 2017/18 foi tiririca (Cyperus rotundus) sendo encontrado também em menor quantidade plantas de nabo (Rapanus sativus), erva-de-são-joão (Ageratum

conyzoides), picão branco (Galinsoga parviflora), papuã (Urochloa plantaginea) e serralha

(Sonchus oleraceus). Na safra 2018/19 a população de plantas daninhas foi a mesma da descrita a cima, com o acréscimo de milhã (Digitaria horizontalis), capim arroz (Echinochloa spp) e grama seda (Cynodon dactylon).

3.2 CONTROLE DE MONOCOTILEDÔNEAS

Na safra 2017/18 apesar da ANOVA apresentar interação significativa para o controle de plantas daninhas monocotiledôneas, a mesma não apresenta efeito prático. Pois, no tratamento com glyphosate a aplicação sequencial apresentou maior densidade de plantas daninhas monocotiledôneas em comparação ao tratamento sem aplicação sequencial (Tabela 3). Isso deve-se ao fato que as plantas daninhas monocotiledôneas não eram predominantes na área, ocorrendo de maneira desuniforme.

Tabela 3. Densidade de plantas m monocotiledôneas, Eudicotiledôneas, Cyperus rotundus e plantas daninhas totais

aos 30 dias depois da aplicação sequencias (DAAS) na safra 2017/18. Vidal Ramos-SC

Tratamento/ Safra 2017/18 Monocotiledôneas Eudicotiledôneas Cyperus rotundus

Plantas daninhas totais

S/Seq.1 C/Seq.2 S/Seq. C/Seq. S/Seq. C/Seq. S/Seq. C/Seq.

Glyphosate 2 bB 12 aA 8 abA 4 abA 31 cA 18 abA 41 bcA 34 abcA Paraquat + diuron 10 aA 7 abA 12 abA 8 abA 83 aA 27 abB 105 aA 42 abB Glyphosate + bentazon 7 abA 4 abcA 5 abB 19 aA 25 cA 43 abA 37 bcA 66 aA Glyphosate + metribuzin 3 abA 4 abcA 15 abA 14 abA 40 bcA 35 abA 58 abcA 53 aA Gly3

+ imazapyc + imazapyr 6 abA 4 abcA 3 bA 2 abA 18 cA 4 bA 27 bcA 10 bcA Glyphosate + iodosulfuron 2 bA 1 cA 9 abA 3 abA 44 abcA 60 aA 55 abcA 64 aA Gly + atrazina +

S-metolachlor 5 abA 1 bcA 15 aA 8 abB 51 abcA 43 abA 71 abA 52 abA Glyphosate + 2.4-D amine 4 abA 3 adbA 4 abA 5 abA 46 abcA 25 abA 54 abcA 33 abcA Glyphosate +imazethapyr 1 bA 1 bcA 1 bA 1 bA 25 cA 2 bA 27 cA 4 cB Glyphosate + triclopyr 6 abA 10 aA 26 aA 3 abB 78 abA 47 aB 110 aA 60 aB

1 – Sem sequencial; 2 – Com sequencial; 3 – Glyphosate. Médias seguidas da mesma letra minúsculas (colunas) e

maiúsculas (linhas) não diferem segundo teste de Tukey 0.05.

Em ambas as safras se destacaram os tratamentos com os herbicidas glyphosate + iodosulfuron, glyphosate + atrazine + S-metolachlor e glyphosate + imazethapyr com 1 planta nos três tratamentos com sequencial para a safra 2017/18 (Tabela 3) e 5, 4 e 3 plantas, respectivamente para a safra de 2018/19 (Figura 2). Os herbicidas iodosulfuron e imazethapyr atuam inibindo a enzima acetolactato sintase (ALS), que é responsável por catalisar o primeiro estágio de

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aminoácidos de cadeia ramificada (leucina, isoleucina e valina) (Mendes et al, 2019). Esses herbicidas são amplamente utilizados, possuem baixa toxicidade, controle com doses reduzidas e amplo espectro de controle em espécies de plantas daninhas, controlando plantas monocotiledôneas e eudicotiledôneas (Yu & Powles, 2014).

A atrazine é amplamente utilizada no cultivo do milho, pois apresenta seletividade para a cultura. Pertencente ao grupo de herbicidas inibidores do fotossistema II, a atrazine atua no bloqueio do transporte de elétrons, interrompendo a fixação de CO2 e a produção de ATP e NADPH2, que são essenciais para o crescimento das plantas, além disso o herbicida também provoca a peroxidação de lipídeos (Oliveira JR, 2011). A atrazine é comumente associada ao S-metolachlor no controle de plantas daninhas no milho (Richburg et al, 2019).

O S-metolachlor caracteriza-se principalmente por sua ação em plantas monocotiledôneas, com destaque para espécies anuais (Chaves, 2018). O baixo volume de chuva observado nos meses de agosto e setembro, quando foi realizado a primeira e segunda aplicação, pode ter favorecido o desempenho do S-metolachlor, já que a precipitação e irrigação podem aumentar a taxa de percolação desse herbicida na água subterrânea (Silva, 2015). Alguns fatores edafoclimáticos como temperatura do ar, umidade relativa do ar, teor de umidade no solo e as próprias características de formação do solo podem interferir na eficiência dos herbicidas (Sosbai, 2012).

Figura 2. Densidade de plantas daninhas monocotiledôneas m na safra 2018/19. Vidal Ramos – SC

ab abc abc abc d cd cd bcd cd a 0 5 10 15 20 25 30 M o no co tiledô nea s -pla nta s (m )

Na safra 2018/19 o herbicida glyphosate + sulfentrazone + diuron se destacou por efetuar controle total de todas as espécies de plantas daninhas da área (Figura 2). Esse tratamento não havia

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sido utilizado na safra anterior. O diuron pertence ao mesmo grupo de herbicidas da atrazine, e possui ação em um amplo espectro de plantas daninhas monocotiledôneas. O mesmo pode persistir no solo por até 280 dias (FMC Corp, 1995). Dessa forma o uso dos dois herbicidas associados com glyphosate foi o único tratamento a apresentar um controle total das plantas daninhas.

A mistura glyphosate + triclopyr nas duas safras não apresentou controle eficiente para as plantas monocotiledôneas assim como o uso isolado de glyphosate. Triclopyr é uma auxina sintética utilizada para controle de plantas daninhas eudicotiledôneas em aplicação pós-emergente (Peterson et al., 2015), dessa forma o baixo controle em plantas daninhas monocotiledôneas era esperado.

3.3 CONTROLE EUDICOTILEDÔNEAS

Na safra 2017/18 a aplicação sequencial foi importante no controle de plantas daninhas eudicotiledôneas para os tratamentos glyphosate + atrazina + S-metolachlor e glyphosate + triclopyr (Tabela 3). Apresentaram destaque os tratamentos herbicidas glyphosate + imazapic + imazapyr e glyphosate + imazethapyr apresentaram densidade de plantas com 2 e 1 planta m-², respectivamente. Ainda, os tratamentos herbicidas glyphosate + iodosulfuron e glyphosate + triclopyr obtiveram bom controle de plantas daninhas eudicotiledôneas quando realizada a aplicação sequencial, ambos com 3 plantas m-2 (Tabela 3).

Os herbicidas do grupo químico das imidazolinonas (imazapic, imazapyr e imazethapyr) pode ter sido favorecido pelo pH do solo adequado (5,8). Por possuírem baixo teor de ácido, quando aplicados em solos com pH abaixo de 5, o herbicida apresenta maior adsorção no solo, prejudicando o desempenho do mesmo (Monquero et al., 2010). Além disso, os herbicidas do grupo das imidazolinonas e das sulfoniluréias (iodosulfuron) apresentam controle em um grande espectro de plantas daninhas eudicotiledôneas (Oliveira JR, 2011).

Para a safra 2018/19 os herbicidas que apresentaram menor densidade de plantas daninhas eudicotiledôneas na aplicação sequencial foram novamente, glyphosate + iodosulfuron e glyphosate + imazethapyr com 3,5; 3 plantas por m², respectivamente (Figura 3). Assim como para as plantas daninhas monocotiledôneas (Figura 2), glyphosate + sulfentrazone + diuron apresentou controle total das plantas daninhas na área (Figura 3). O clima favorável, com chuvas bem distribuídas, pode ter influenciado o desenvolvimento e o aumento do número de plantas na safra 2018/19 (Figura 1). O herbicida sulfentrazone possui atividade em pré-emergência no solo para controle de plantas daninhas eudicotiledôneas e inúmeras monocotiledôneas, possuindo meia-vida no solo de 110 e 280 dias de acordo com as condições edafoclimáticas (FMC Corp, 1995).

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Figura 3. Densidade de plantas daninhas eudicotiledôneas m-² na safra 2018/19. Vidal Ramos-SC.

a cd ab ab d d bc a cd a 0 5 10 15 20 25 Eudico tiledô nea s -pla nta s (m )

3.4 CONTROLE DE CYPERUS ROTUNDUS

As safras 2017/18 e 2018/19 apresentaram alta infestação de plantas de tiririca que chegou ao máximo de 83 e 78 plantas m-2, respectivamente (Tabela 3 e Figura 4). Para a safra 2017/18 os herbicidas glyphosate + imazapic + imazapyr e glyphosate + imazethapyr apresentaram controle satisfatório comparado com os demais herbicidas, com 18 e 25 plantas m-2 respectivamente, nos tratamentos sem sequencial, e 4 e 2 plantas m-2, respectivamente nos tratamentos com sequencial (Tabela 3).

A mistura de imazapic + imazapyr aplicada em pós emergência nas doses de 63 +21 g i.a. ha-1 foi eficiente no controle de tiririca, com controle superior a 80% (Almeida et al, 2004; Ulbrich et al, 2004). A aplicação desses dois herbicidas combinados reduziu a multiplicação e velocidade de brotação dos tubérculos, mostrando-se promissor para controle dessa espécie de difícil controle (Almeida et al, 2004).

Controle de 70% de tiririca foi observado com a aplicação de imazethapyr na dose de 75g e.a. ha-1 em pós emergência na cultura da soja (Das et al, 2013). Esse herbicida pode translocar na planta e causar danos nos tubérculos devido a ação residual (Kumar et al, 2012). O que torna o controle mais efetivo, visto que os tubérculos são a principal forma de reprodução da planta.

Na safra 2018/19 os herbicidas que obtiveram resultados satisfatórios foram novamente o glyphosate + imazethapyr com 3 plantas por m² e os tratamentos glyphosate + sulfentrazone + diuron

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e glyphosate + halosulfuron, que foram aplicados somente na segunda safra e reduziram a incidência de tiriricas para 0 e 9,5 plantas m-², respectivamente (Figure 4).

Figura 4. Densidade de Cyperus rotundus m na safra 2018/19. Vidal Ramos-SC.

a cd ab ab d d bc a cd a 0 5 10 15 20 25 Eudico tiledô nea s -pla nta s (m )

Aos 45 DAA o halosulfuron obteve um controle de 87,6% e 84,6% da população de tiririca em áreas com e sem palhada, respectivamente (Durigan et al, 2004). Porém houve uma redução significativa no controle com o passar do tempo, evidenciando a ausência de efeito residual (Durigan et al, 2004). Trabalhos evidenciam 100% de controle para Cyperus rotundus em doses utilizadas de 500, 600, 700 e 800 (g i.a ha-1) de sulfentrazone aos 7,14,21 e 28 DAA (Simplício et al., 2018).

Resultados semelhantes foram observados com a aplicação de 700 g i.a ha-¹ de sulfentrazone, controlando 68% e 94% da população de tiririca em áreas com e sem palhada (Durigan et al, 2004). A ausência de palhada na safra 2018/19 pode ter favorecido o controle de tiririca pelo herbicida sulfentrazone, já que o mesmo tem sua eficácia reduzida na presença de grande quantidade de palhada (Durigan et al, 2004; Medeiros, 2001).No que concerne o controle de plantas daninhas, para Cyperus sp., de forma geral, os tratamentos com aplicações sequenciais apresentaram maior controle de Cyperus sp. quando comparados com a aplicação única (Metz et al, 2017).

3.5 CONTROLE DE PLANTAS TOTAL

Ao analisar a densidade total de plantas aos 30 DAAS na safra 2017/18 (Tabela 3) a aplicação sequencial foi importante para os tratamentos paraquat + diuron, glyphosate +

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imazethapyr e glyphosate + triclopyr. No geral o melhor tratamento foi composto pela aplicação sequencial de glyphosate + imazethapyr que apresentou a densidade de 4 plantas m-², seguido pela aplicação sequencial de glyphosate + imazapic + imazapyr com 10 plantas m-².

Esses três herbicidas (imazethapyr, imazapic e imazapyr) pertencem ao grupo das imidazolinonas, são rapidamente absorvidos pelas folhas e raízes das plantas, sendo transportadas tanto no xilema quanto no floema (Roman et al, 2005). 80 a 90% dos herbicidas desse grupo aplicados ao solo podem se concentrar nas camadas de 10-20 cm no perfil do solo verticalmente e permanecer por longos períodos (Monqueiro et al., 2008; Kraemer et al., 2009), o que fez com que mesmo após o término do ciclo da cultura incidência de novas plantas daninhas não foram observadas. Imazapic apresenta ação em pré e pós-emergência, sendo recomendado para o controle de monocotiledôneas, eudidotiledôneas e perenes de difícil controle, como Cyperus rotundus e

Cynodon dactylon, presentes na área (Monquero et al., 2010).

Os herbicidas que apresentaram melhor controle de plantas daninhas na safra 2018/19 foram glyphosate + sulfentrazone + diuron, glyphosate + halosulfuron e novamente glyphosate + imazethapyr (Figure 5). A mistura de glyphosate + sulfentrazone + diuron foi o único tratamento que obteve controle total das plantas daninhas presentes na área. O sulfentrazone é um herbicida pré-emergente amplamente utilizado em todo o território nacional, sendo recomendado para plantas daninhas mono e eudicotiledôneas (ANVISA, 2011), possibilitando a abrangência de várias espécies. Por apresentar meia vida prolongada no solo (Shaner, 2014), possui controle efetivo por longos períodos. O diuron também apresenta amplo espectro de controle de plantas daninhas mono e dicotiledôneas, podendo ser aplicado tanto em pré quando em pós-emergência das plantas (Rodrigues & Almeida, 2011).

O halossulfuron, por possuir o mesmo mecanismo de ação das imidazolinonas, apresenta características semelhantes, absorção pelas folhas e raízes, translocação via xilema e floema e persistência no solo (Roman et al, 2005). O glyphosate é um herbicida sistêmico de amplo espectro de controle de plantas daninhas, possui baixo custo e apresenta menor efeito residual no solo quando comparado aos demais herbicidas (Silva et al., 2013). Devido a isso, esse herbicida esteve presente em quase todos os tratamentos. Ainda na safra 2018/19 os herbicidas glyphosate, glyphosate + 2,4-D e glyphosate + triclopyr que não possuem ação residual no solo não apresentaram bom desempenho, apresentando 120, 96 e 126 plantas m-2, respectivamente (Figura 5).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 65147-65163, sep. 2020. ISSN 2525-8761 Figura 5. Densidade de plantas daninhas m-² na safra 2018/19. Vidal Ramos-SC.

a bc a ab c a a a c a 0 20 40 60 80 100 120 140 P la nta s to ta is ( pla nts m )

O herbicida 2,4-D é utilizado na cultura do milho em mistura com glyphosate em aplicações de dessecação (Dias, 2015). O mesmo apresenta persistência curta a média no solo (Silva et al., 2011), com meia vida em média de 10 dias (Rodrigues & Almeida, 2005). Vê-se desta maneira a importância de aplicações sequenciais uma vez que ao verificar-se que os herbicidas citados nos parágrafos anteriores após a aplicação sequencial apresentaram redução do número de plantas (Tabela 3).

Estudos mostram que após a segunda aplicação sequencial dos herbicidas de contato glufosinate, saflufenacil e paraquat, em seus respectivos intervalos de posicionamento verificou-se melhores resultados de controle, entretanto nenhum dos tratamentos proporcionaram 100% de controle, porém a utilização na primeira aplicação de paraquat resultaram a maior redução de plantas, nas diferentes épocas de avaliação (Lopes, 2019). A aplicação sequencial com herbicidas de contato também foram importantes para garantir um controle satisfatório de buva (Conyza spp.) (Pretto et al., 2020, no prelo).

3.6 PRODUTIVIDADE

A produtividade nas duas safras se comportou de maneira diferente. Na safra 2017/2018 (Figura 6) a maioria dos tratamentos apresentaram produtividade acima dos 10000 kg ha-¹. Exceto, a mistura glyphosate + imazapic + imazapyr que apresentou produtividade inferior, com 9102 kg ha-¹, que por sua vez não diferiu da mistura glyphosate + atrazine + S-metolachlor.

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Figura 6. Produtividade da safra de milho 2017/18. Vidal Ramos-SC

bc bc ab abc e d ab a c ab 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 P ro du tiv ida de (K g ha -1 )

Na safra 2018/19 (Figura 7) as misturas que apresentaram melhor produtividade foram glyphosate + bentazon, glyphosate + metribuzin, glyphosate + atrazine + S-metolachlor, glyphosate + 2,4-D e glyphosate + triclopyr. Ainda na segunda safra a mistura glyphosate + sulfentrazone + diuron não apresentou nenhuma produtividade de grãos. A utilização de sulfentrazone causa intoxicação nas plantas que é caracterizada por necrose de epicótilo, folhas e caules, e resultam na morte das plantas (Dias, 2015). A utilização de glyphosate na dessecação não afeta o rendimento de grão de milho (Argenta et al., 2001). Em contrapartida estudos ainda na cultura do milho apresentaram redução de produtividade ocasionada pela aplicação de glyphosate na pós-emergência em híbridos resistentes ao glyphosate (Correia et al., 2017).

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Figura 7. Produtividade da safra de milho 2018/19. Vidal Ramos-SC

bc bc ab abc e d ab a c ab 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 P ro du tiv ida de (K g ha -1 ) 4 CONCLUSÃO

A mistura de glyphosate + imazethapyr foi eficiente no controle de folha larga, folha estreita e Cyperus rotundus em ambas as safras. Para a segunda safra 2018/19 a mistura glyphosate + sulfentrazone + diuron apresentou controle satisfatório para controle de plantas no geral, porém o mesmo não foi seletivo para a cultura do milho. O herbicida glyphosate e glyphosate + triclopyr não apresentaram eficiência de controle de Cyperus rotundus para ambas as safras. As menores produtividades na safra 2017/18 foram atribuídas as misturas glyphosate + imazapic + imazapyr e glyphosate + atrazine + S-metolachlor e na safra 2018/19 foram glyphosate + sulfentrazone + diuron e glyphosate + iodosulfuron.

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Tabela 1. Herbicidas utilizados nas safras 2017/18 e 2018/19  Ingrediente ativo (i.a.) (2017/18)  Nome comercial  Dose  Concentração/
Tabela 2. Resumo da análise de variância (ANOVA) para as variáveis analisadas nas safras 2018/18 e 2018/19, para  número de plantas de Cyperus rotundus, folha larga, folha estreita e plantas totais 30 dias após aplicação sequencial  (DAAS), massa seca de p
Tabela 3. Densidade de plantas m -²  monocotiledôneas, Eudicotiledôneas, Cyperus rotundus e plantas daninhas totais  aos 30 dias depois da aplicação sequencias (DAAS) na safra 2017/18
Figura 2. Densidade de plantas daninhas monocotiledôneas m -²  na safra 2018/19. Vidal Ramos – SC
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