• Nenhum resultado encontrado

Tratamento cirúrgico do prolapso genital – Novas abordagens

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "Tratamento cirúrgico do prolapso genital – Novas abordagens"

Copied!
34
0
0

Texto

(1)

2012/2013

Luís Miguel Fernandes Teles

Tratamento cirúrgico do prolapso genital

Novas abordagens

(2)

Mestrado Integrado em Medicina

Área: Ginecologia/Obstetrícia

Trabalho efetuado sob a Orientação de:

Prof. Doutora Teresa Mascarenhas Saraiva

Trabalho organizado de acordo com as normas da revista:

Acta Obstétrica e Ginecológica Portuguesa

Luís Miguel Fernandes Teles

Tratamento cirúrgico do prolapso genital

Novas abordagens

(3)

Projeto de Opção do 6º ano -

D

ECLARAÇÃO DE

I

NTEGRIDADE

Eu, Luís Miguel Fernandes Teles, abaixo assinado, nº mecanográfico 070801083, estudante do 6º ano

do Mestrado Integrado em Medicina, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, declaro ter

atuado com absoluta integridade na elaboração deste projeto de opção.

Neste sentido, confirmo que NÃO incorri em plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual, ou partes dele). Mais declaro que todas as

frases que retirei de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores, foram referenciadas, ou

redigidas com novas palavras, tendo colocado, neste caso, a citação da fonte bibliográfica.

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, 20/03/2013

(4)

Projeto de Opção do 6º ano – DECLARAÇÃO DE REPRODUÇÃO

Nome: Luís Miguel Fernandes Teles

Email: mimed07083@med.up.pt

Título da Monografia: Tratamento cirúrgico do prolapso genital – Novas abordagens

Orientadora: Prof. Doutora Teresa Mascarenhas Saraiva

Ano de conclusão: 2012/2013

Designação da área do projeto: Ginecologia/Obstetrícia

É autorizada a reprodução integral desta Monografia para efeitos de investigação e de divulgação

pedagógica, em programas e projetos coordenados pela FMUP.

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, 20/03/2013

(5)

Tratamento cirúrgico do prolapso genital – Novas abordagens

Surgical treatment of genital prolapse – New approaches

Luís Teles

Aluno da Faculdade Medicina da Universidade do Porto

Morada institucional: Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

Alameda Professor Hernâni Monteiro, 4200-319 Porto

Contato eletrónico: l.teles11@hotmail.com; mimed07083@med.up.pt

Contato telefónico: 965293356

Serviço de Ginecologia/Obstetrícia do Hospital de São João

(6)

1

ÍNDICE

RESUMO ………..2

PALAVRAS-CHAVE ………...2

ABSTRACT ...3

KEY-WORDS ………...3

INTRODUÇÃO ……….4

CIRURGIA CLÁSSICA ………...5

NOVAS ABORDAGENS ……….7

REDES BIOLÓGICAS ………7

REDES SINTÉTICAS ………..8

KITS COM REDES CIRÚRGICAS ……….9

1. PROLIFT ……….10

2. APOGEE/PERIGEE ………12

3. AVAULTA ………..14

4. ELEVATE ………...15

COMPLICAÇÕES ……….16

RECOMENDAÇÕES DA FDA ……….18

CONCLUSÃO ………18

(7)

2

Resumo

O prolapso genital é uma patologia que afeta uma grande parte da população feminina. Crê-se que cerca de 30-50% das mulheres corram o risco durante a sua vida de vir a ter um prolapso de órgão pélvico, sendo que apenas 2% destas mulheres se tornam sintomáticas. Assim, existem diversas abordagens cirúrgicas para o tratamento desta patologia.

Esta revisão pretende dar a conhecer algumas novas abordagens, que surgiram no século XXI, utilizando redes concebidas especificamente para esta patologia. São, também, apresentadas as principais complicações que têm surgido, sendo mais graves que as que ocorrem com a utilização das técnicas cirúrgicas clássicas. São apresentadas, também, as recomendações da FDA na utilização destas novas técnicas. Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados da Medline e Cochrane, tendo sido também pesquisadas as listas de referências dos artigos selecionados. No total foram analisadas integralmente 128 publicações.

(8)

3

Abstract

The genital prolapse is a pathology that affects a great part of the feminine population. One believes that about 30-50 percent of the women are in risk during their life to have a pelvic organ prolapse, being that only 2% of these women become symptomatic. Thus, diverse surgical techniques for the treatment of this pathology exist.

This revision intends to specifically inform about various new approaches, which had appeared in XXI century, using meshes particularly conceived to this pathology. Also presented in this revision are the main complications that have appeared, being more serious than the occurred ones with the use of the traditional surgical techniques, as well as, the recommendations of the FDA in the use of these new techniques. A research in the databases of the Medline and Cochrane was carried out and also searched the lists of references of the selected articles from the databases. In total 128 publications had been analyzed integrally.

(9)

4

Introdução

O prolapso genital é uma patologia que afeta uma grande parte da população feminina. Crê-se que cerca de 30-50% das mulheres corram o risco durante a sua vida de vir a ter um prolapso de órgão pélvico, sendo que apenas 2% destas mulheres se tornam sintomáticas.1

Estima-se, então, que 11% das mulheres ao longo da sua vida necessitem de uma correção cirúrgica devido a esta patologia, associada, ou não, a incontinência urinária.2 Todavia, a

cirurgia não é eficaz em todos os casos, visto que, 30% das mulheres operadas são re operadas devido a recidiva do prolapso ou a complicações que surgem no follow up.3

A causa para o prolapso genital é multifatorial resultando de uma perda no suporte pélvico que é mantido, quando normal, por uma interação entre o músculo elevador do ânus, a vagina, o tecido conjuntivo, bem como, do normal funcionamento dos nervos pudendos. Entre as principais causas para esta patologia destacam-se o parto vaginal, o aumento da idade da mulher e o aumento do seu índice de massa corporal.4 Existe, também, uma predisposição

genética para o prolapso de órgão pélvico (POP) sendo mais prevalente nas mulheres de raça negra. 5

Muito embora diversas mulheres sejam assintomáticas para esta patologia, quando o prolapso se torna sintomático pode-se tomar uma atitude expectante como tratamento, apenas com vigilância, pode-se recorrer à utilização de um pessário, ou ainda, realizar tratamento cirúrgico.6 O tratamento cirúrgico tem sido alvo de alguma controvérsia após a autorização, em 2002, por parte da FDA, da utilização de redes como método de tratamento para o prolapso genital.7 Esta controvérsia advém do pouco esclarecimento, por parte das empresas vendedoras destes novos produtos, relativamente às vantagens e desvantagens da aplicação destas redes em relação à cirurgia clássica, bem como, à escassez de dados relativamente ao seguimento das doentes que se submetem a este tipo de novas técnicas, dado que se encontram no mercado apenas há uma década.

(10)

5

Assim, se ocorrer prolapso da parede vaginal anterior trata-se de um prolapso anterior ou cistocele. Se, por outro lado, acontecer o prolapso da parede vaginal posterior designa-se por prolapso posterior, ou retocele. Por fim, se ocorrer o prolapso vaginal apical designa-se por prolapso do útero, ou histerocele, ou prolapso da cúpula vaginal (após histerectomia). Os prolapsos de órgão pélvico podem ainda ser classificados de acordo com as posições das estruturas vaginais, na linha média, em relação ao anel himenial, em centímetros. Esta classificação designa-se por pelvic organ prolapse quantification (POP-Q), que constitui atualmente o método reconhecido e padronizado pela International Urogynecological Association e pela International Continence Society.8

Cirurgia clássica

A etiologia do prolapso vaginal anterior deve-se a um enfraquecimento com alongamento ou mesmo rutura da fáscia pubo cervical inviabilizando o adequado suporte da bexiga por parte desta estrutura. Existem dois tipos de abordagens para correção do prolapso anterior, a abdominal e a vaginal. Esta última abordagem cirúrgica, é de longe a mais frequente, dependendo do local a reparar, se na linha média ou nas inserções laterais da fáscia pubo cervical. Assim, para os defeitos laterais consiste numa correção para vaginal e para os defeitos da linha média numa colporrafia anterior. A abordagem é feita pelo canal vaginal onde se dissecam os tecidos e fáscias (nomeadamente a fáscia pubo cervical) desde o canal vaginal até à bexiga (exclusive). Estes tecidos são, de seguida, reforçados através da sutura dos vários planos. Estes pontos são realizados, geralmente, com material absorvível.9

(11)

6

Devido a esta elevada percentagem de recorrências ao longo da última década tem-se verificado a introdução de novas técnicas incluindo o uso de redes biológicas e sintéticas, que procuram obter melhores outcomes cirúrgicos.

O prolapso apical – uterino, também denominado histerocele, ou da cúpula vaginal (se histerectomia prévia), pode também ser corrigido através de abordagem abdominal ou vaginal. Existem diversos métodos de tratamento cirúrgico, nos quais se encontram a sacrocolpexia (consistindo na fixação da vagina ao ligamento longitudinal anterior do sacro por intermédio de material de suspensão-rede) e as técnicas de suspensão apical transvaginal como a suspensão ao ligamento uterossagrado (procedimento vaginal que une os ligamentos uterossagrados ao ápex da vagina), a suspensão ao ligamento sacro espinhoso e a fixação à fáscia ileococcígea (união do ápex da vagina à fáscia que recobre os músculos ileococcígeos). 6

A taxa de sucesso destas cirurgias é variável, podendo estar relacionada com a severidade pré operatoriamente, no entanto, revisões sistemáticas afirmam que, mais de 90% dos tratamentos cirúrgicos com suspensão ao ligamento uterossagado ou ao ligamento sacro espinhoso foram eficazes.12, 13 O encarceramento do nervo pudendo na cirurgia de suspensão ao

ligamento sacro espinhoso e a obstrução uretérica na cirurgia de suspensão ao ligamento uterossagrado são as complicações mais frequentes, no entanto, não afetam mais de 5% das doentes submetidas a estes procedimentos.12, 13

(12)

7

Novas abordagens

Nos anos 90 os ginecologistas começaram a utilizar redes para o tratamento cirúrgico da incontinência urinária e do POP. Para tal, os cirurgiões cortavam a rede com o tamanho pretendido e colocavam-na na posição pretendida através da incisão realizada. Com o tempo, fruto de uma necessidade por parte dos cirurgiões, empresas iniciaram a comercialização de redes especificamente concebidas para o tratamento da incontinência urinária e do POP. Assim, em 2002 a FDA legalizou a primeira rede especificamente concebida para uso no POP.7

Nos últimos anos surgiram novos enxertos/redes/malhas que pretenderam aumentar o sucesso anatómico da reparação. Estes novos materiais podem ser biológicos ou sintéticos (absorvíveis ou não absorvíveis) sendo que os mais recentes, que utilizam trocardes/cânulas específicas e guias fornecidas pelo fabricante da rede, também denominados kits, estão a ter

uma grande utilização.

Estes novos kits e redes têm de ser aprovados pela FDA, no entanto, até ao momento,

apenas necessitam de demonstrar que são equivalentes a técnicas já existentes, o que obriga apenas a estudos quando já implementados no mercado, para verificar e comparar a segurança e eficácia destas novas técnicas. Contudo, em janeiro de 2012 a FDA comunicou que reconsidera o tipo de aprovação pela qual estes dispositivos têm de passar de Classe II para Classe III.15

 Redes biológicas

Existem vários tipos de redes biológicas. Entre elas destacam-se os auto enxertos provenientes da bainha dos retos, fáscia lata ou mucosa vaginal; os alo enxertos de fáscia lata cadavérica, dura mater cadavérica e derme cadavérica e, ainda, os enxertos provenientes de suíno e bovino.

(13)

8

a colporrafia anterior e a colporrafia posterior, que fazem parte das cirurgias clássicas de abordagem a esta patologia 18, concluindo ainda que estas redes biológicas apresentam um

maior número de complicações, nomeadamente a extrusão da rede. A recidiva do prolapso é também descrita quando utilizado este tipo de próteses numa percentagem semelhante à colporrafia anterior19, o que levou a Sociedade Americana de cirurgiões ginecologistas a

concluir, na revisão sistemática por eles levada a cabo em 2008, que este tipo de prótese não apresenta vantagem relativamente à cirurgia tradicional.20

 Redes sintéticas

As redes sintéticas, nomeadamente as de polipropileno, são um material amplamente utilizado na cirurgia geral para correção das hérnias abdominais e inguinais.21

Em 1997, Amid classificou os materiais sintéticos utilizados nas cirurgias de correção de hérnias, tendo por base as propriedades físicas das redes, nomeadamente o tamanho dos poros e o tipo de fibras.22 As redes diferem na sua composição (monofilamentosas ou

multifilamentosas), no tamanho dos poros, na flexibilidade e na sua arquitetura. A rede de polipropileno macroporosa monofilamentosa tipo I é, atualmente a mais utilizada para o tratamento do POP visto que os poros que a constituem são de maior tamanho (>75 μm), o que facilita a infiltração da rede com os macrófagos, fibroblastos e angiogénese. Assim, promove-se o envolvimento da rede com o hospedeiro minimizando o risco de infeção. Por outro lado, as redes microporosas monofilamentosas tipo II são mais permissivas à infeção devido ao pequeno

tamanho dos poros (< 10 μm) que não permite a infiltração da rede com macrófagos e

fibroblastos e angiogénese. As redes tipo III são microporosas com componentes macroporosos

e as tipo IV são não porosas (<1 μm), sendo que estas últimas o seu uso encontra-se bastante

limitado no tratamento de POP.23

(14)

9

Contudo, surgiram no mercado diversos produtos feitos deste material, a fim de serem utilizados no tratamento do POP. As redes mais comummente utilizadas na reparação do pavimento pélvico são as redes de polipropileno macroporoso monofilamentoso.21

Kits com redes cirúrgicas

Devido à alta taxa de insucesso do tratamento existente para o POP, nomeadamente, a cirurgia clássica e as redes existentes, surgiram os kits com redes cirúrgicas, que procuraram ser

alternativa ao tratamento do POP. Estes kits com redes cirúrgicas evoluíram a partir das redes

convencionais, sendo devidamente concebidas para o prolapso a tratar (anterior, posterior ou ambos).

Assim, existem kits baseados em trocardes e kits de fixação interna. Os kits baseados em

trocardes recorrem à passagem transobturadora e transglútea de agulhas para implantarem os braços da rede na posição anatómica pretendida. Estes kits incluem o Prolift® anterior e

posterior (Gynecare®

; Ethicon Women’s Health & Urology, Somerville, NJ, USA); o Perigee®

e o Apogee®

apical e posterior (American Medical Systems®

Inc, Minnetonka MN,USA) e o Avaulta®

anterior e posterior (CR Bard®

Inc, Murray Hill, NJ, USA).

Os kits de fixação interna baseiam-se na fixação interna em tecidos moles sem

utilização de incisões perianais. O mais utilizado desta categoria de kits é o Elevate® anterior e

posterior (American Medical Systems®

Inc, Minnetonka MN,USA).

Em geral, os kits de redes sintéticas de polipropileno baseiam-se na disseção subfascial

e fixação aos ligamentos sacro espinhosos (Prolift®

posterior, Elevate®

anterior e posterior, Avaulta®

posterior) e/ou aos tecidos moles anteriormente à espinha isquiática, ao nível do arco tendionoso (Apogee®

) ou da membrana obturadora e tecidos de suporte paravaginal (Prolift®

anterior, Perigee®

, Avaulta®

(15)

10

1. Prolift®

Este método de correção do POP surgiu em 2005 descrevendo-se como tendo igual eficácia aos métodos cirúrgicos tradicionais existentes. Tem como objetivo a reparação completa dos defeitos do pavimento pélvico. Foi desenvolvido e aperfeiçoado durante 5 anos antes de entrar no mercado, fruto de 600 intervenções cirúrgicas realizadas por cirurgiões entendidos neste método de abordagem vaginal.25 Dependendo das lesões a corrigir e do

cirurgião, a reparação pode visar o pavimento pélvico anterior, posterior ou total, incluindo o prolapso apical. Esta nova abordagem de tratamento insere-se nos denominados kits. A rede a

inserir já vem cortada especificamente para aplicação vaginal, sendo feita de polipropileno macroporoso não absorvível e monofilamentoso. Juntamente com a rede a colocar, no kit, vêm

também cânulas que ajudam no ato cirúrgico a sua correta colocação.

É aconselhado o adiamento do procedimento caso se verifique infeção vaginal, erosões vaginais e infeção urinária.

Este método cirúrgico pode ser coadjuvado com a realização ou não de histerectomia vaginal aquando da correção de um POP anterior. Tal tem implicações na incisão anterior a realizar na vagina, sendo que, se não existe intenção de realizar histerectomia, realiza-se uma colpotomia sagital iniciando 1 cm abaixo do colo uterino com término 1 cm acima do colo da bexiga. Por outro lado, se se pretender realizar histerectomia vaginal está recomendada a não realização de incisões sagitais, o que implica que a disseção da bexiga, para separação da parede anterior da vagina, seja realizada através da incisão peri cervical.

Quando se pretende conservar o útero corta-se a rede no local destinado para prolapso apical e de seguida procede-se à colocação da prótese anteriormente e posteriormente em separado.

(16)

11

do buraco obturador em linha com o meato uretral e duas incisões um centímetro lateralmente e dois centímetros inferiormente às incisões anteriores. São então colocadas as cânulas que irão perfurar o músculo obturador externo e a membrana obturadora com a ajuda de uma guia. Assim que a cânula se encontre na vagina a guia é retirada. Pelas cânulas são posteriormente colocados dispositivos de recuperação que irão servir para colocar a rede no seu lugar.

Para a colocação da rede posteriormente, após a realização da incisão da vagina, procede-se à disseção posterior para separação da parede da vagina do reto, lateralmente para a abertura dos espaços para retais e profundamente para a individualização dos ligamentos sacro espinhosos. Pode ser necessária a sutura da fáscia pré rectal para a redução do retocele. A rede será colocada na fossa isquioanal inferiormente ao músculo elevador do ânus e presa ao ligamento sacro espinhoso e músculos coccígeos. Assim, são realizadas duas incisões cutâneas de quatro milímetros aproximadamente três centímetros lateral e três centímetros inferior ao ânus. São, então, inseridas as cânulas até ao ligamento sacro espinhoso e assim que se encontram no canal vaginal a guia é removida sendo introduzido o dispositivo de recuperação pela cânula como realizado para o segmento anterior.

À extremidade vaginal destes dispositivos de recuperação são presos os braços da rede que irão ficar em contacto com os músculos perineais e assim são levadas à correta posição, previamente delineada com a ajuda da cânula e da guia.

Verifica-se, então, que este método é livre de tensão sendo que, a empresa fabricante sugere que o segmento posterior poderá, opcionalmente, ser fixo com sutura, ou outros meios, aos ligamentos sacro espinhosos.

Nos últimos anos, diversos estudos procuraram corroborar a ideia defendida pela empresa responsável pelo Prolift®

(Johnson & Johnson®, Gynecare®) quanto às vantagens em

optar por um produto substancialmente mais caro em relação aos métodos tradicionais. Estudos prospetivos de curta duração (um ano) demonstram uma eficácia funcional elevada neste tipo de cirurgia, situando-se, em alguns estudos acima dos 90%26, 27. Comparativamente com as redes

tradicionais utilizadas, o Prolift®

(17)

12

superior relativamente às redes tradicionais, salvaguardando a necessidade de um maior tempo

follow up das doentes intervencionadas.29

Quando comparado com a cirurgia clássica utilizada para correção do POP – a colporrafia clássica –, o Prolift®

revelou maior eficácia, quer no tratamento, quer no risco de recorrência do prolapso da parede vaginal anterior, em comparação realizada aos 2 e 12 meses após a cirurgia.30 Contudo, a utilização do Prolift®

resultou em maiores taxas de complicações como hemorragias, perfurações da bexiga e do reto e complicações relacionadas com a rede aplicada.30

Contudo, em Junho de 2012 a Johnson & Johnson®

comunicou que iria retirar do mercado o Prolift®

por uma questão de viabilidade económica. No entanto, este anúncio seguiu-se a uma controvérsia gerada após o comunicado da FDA em Novembro de 2011, em que são relatadas as principais complicações destes novos métodos cirúrgicos, denominados kits, cuja

percentagem de erosão vaginal provocada pela rede, a principal complicação, se situa nos 7%29.

Esta complicação obriga a nova intervenção cirúrgica.

2. Apogee®/Perigee®

O sistema Apogee® (distribuído pela AMS®

) destina-se a ser utilizado para suspensão da cúpula genital no tratamento do prolapso genital posterior. Este sistema integra-se igualmente nos denominados kits. Por outro lado, o sistema Perigee® destina-se à colocação de

um enxerto sintético através da parede vaginal anterior, para tratamento do prolapso vaginal anterior.

A intervenção de reparação do prolapso anterior transobturador utilizando o Perigee®

(18)

13

com o kit) são passadas pelas incisões na pele e através do orifício do obturador. As agulhas

inferiores passam proximalmente perto da cúpula vaginal e as agulhas superiores passam distalmente ao colo da bexiga. As pontas das agulhas são palpáveis por dissecção romba quando penetram na membrana obturadora. O enxerto é colocado através da parede vaginal anterior. Os conectores, pré-fixados nas bainhas que cobrem os braços da rede, são colocados nas agulhas superiores esquerda e direita e posteriormente retraídos. Este procedimento é repetido para as agulhas inferiores. São efetuados os ajustes finais e a incisão vaginal é fechada.

Esta técnica utilizada na reparação do prolapso genital anterior reporta sucessos terapêuticos semelhantes à técnica de Prolift®, à volta dos 80%, em estudos prospetivos que

avaliaram o primeiro ano pós-operatório.31 No mesmo sentido, as complicações ocorridas nesse

período de tempo foram igualmente comparáveis, às ocorridas com a técnica de Prolift®32.

A literatura existente demonstra que o tratamento de prolapso genital anterior com Perigee® apresenta uma ligeira maior eficácia terapêutica quando comparada com o tratamento

clássico com colporrafia anterior33, o que vai de encontro ao divulgado no comunicado da FDA.

Quanto à intervenção com o Apogee®, que visa o prolapso genital da cúpula vaginal e o

posterior, pode ser feita igualmente sob anestesia local ou geral. É realizada uma incisão transversal ao longo do ápice vaginal. São também realizadas duas pequenas incisões na pele das nádegas, 3 cm lateral e 3 cm posteriormente ao ânus. As agulhas passam pelas incisões na pele das nádegas até à incisão vaginal. A ponta da agulha é palpada distal e inferiormente à espinha isquiática antes de passar pelo músculo coccígeo. Os conectores são colocados em cada extremidade da agulha. As agulhas são retraídas e a rede é posicionada. Em seguida, a rede é fixada à cúpula vaginal e as incisões são fechadas.

O sucesso deste tratamento cirúrgico, em média, é de 95% e as complicações acontecem em cerca de 18% dos casos29. Estes resultados são semelhantes aos que se obtêm aquando da

reparação com Prolift®. As principais complicações associadas a este procedimento são a erosão

(19)

14

De referir que o Apogee® e o Perigee® podem ser realizados no mesmo procedimento

cirúrgico, caso seja necessário corrigir um prolapso genital anterior, juntamente com um prolapso da cúpula vaginal e/ou um prolapso da parede vaginal posterior.

3. Avaulta®

O sistema Avaulta®

permite a correção de prolapso de órgão pélvico da parede anterior, da parede posterior e da cúpula vaginal. Este sistema integra-se nos denominados kits e a

cirurgia engloba passos muito idênticos ao Apogge/Perigee®

e ao Prolift®. Inicialmente, é

realizada uma incisão na parede vaginal, anterior ou posterior, de acordo com POP a corrigir, seguindo-se uma disseção da mucosa vaginal de modo a ser possível separar a bexiga ou o reto da parede vaginal. De seguida, identifica-se o buraco obturador, e realizam-se duas pequenas incisões em ambas a pregas genitofemumais (ao nível do clitóris) e outras duas, três centímetros inferiormente e dois centímetros lateralmente às anteriores (estas incisões destinam-se ao tratamento do POP anterior). Introduz-se uma cânula por estas incisões que passará, pela porção superior do buraco obturador (incisões superiores) ou pela porção inferior do buraco obturador (incisões inferiores), antes de saírem pela incisão realizada na parede vaginal. Aí, a cada uma das quatro cânulas é-lhes conectada um braço da rede a colocar e assim, a rede é levada ao local correto, livre de tensão, podendo, apenas, ser necessária a sutura da rede à mucosa vaginal, para garantir um melhor posicionamento. 34

Por vezes, a rede é coberta por colagénio suíno, a fim de diminuir a inflamação inicial e, assim, reduzir o risco de erosão/extrusão da rede. Este tipo de redes, denominadas híbridas, pode ser também concebido com o Prolift® e Apogee®/Perigee®. Contudo, o objetivo de

diminuir a inflamação incial não foi confirmado em ensaios clínicos realizados até à data.35

O Avaulta® apresenta um

outcome bom ou satisfatório em dois terços das doentes

intervencionadas.36 A eficácia deste procedimento situa-se nos 81%, relativamente ao

(20)

15

verificam com os procedimentos supracitados.38, 39 Comparativamente com a cirurgia clássica

(colporrafia), esta técnica cirúrgica mostrou ser mais eficaz quando aplicada a POP anterior.33

Relativamente às complicações, foram reportadas taxas de erosão da rede em 11% dos casos37, o

que vai de encontro às taxas reportadas por outros tipos de redes.40, 41

De referir, que a Bard®, empresa responsável pelo Avaulta®, decidiu, em Julho de 2012,

suspender a venda deste produto, seguindo o caminho da Johnson & Johnson® relativamente ao

Prolift®.42

4. Elevate®

O Sistema de Reparação do Prolapso Elevate® é um

kit de rede cirúrgica concebido para

o tratamento cirúrgico transvaginal para correção do prolapso da parede vaginal anterior e do prolapso vaginal apical, ou para correção do prolapso apical e posterior.

Primeiramente é realizada a incisão na parede, anterior ou posterior, da vagina, consoante a localização do prolapso. De seguida, são dissecados os vários planos aderentes à mucosa vagina, nomeadamente a fáscia pubo-cervical ou retovaginal, até que seja identificada a espinha isquiática manualmente. Após identificação da espinha isquiática, é necessária a individualização de 2-3 centímetros do ligamento sacro espinhoso, pois será neste ligamento que serão colocadas as pontas de fixação apicais, que sustentarão, em parte, a rede. De seguida, procede-se à colocação das pontas de fixação anteriores 2 centímetros proximalmente do bordo medial do ramo descendente do púbis. A rede é, de seguida, cortada de acordo com a anatomia da pelve da doente, sendo que, após serem fixadas às pontas de fixação anteriores, o centro da rede é preso ao colo da bexiga com suturas (no caso de se tratar do kit para tratamento do

(21)

16

material fornecido no kit. O excesso de ponta de fixação apical é cortado, com uma margem de

segurança de 1 centímetro.

Relativamente ao tratamento do prolapso vaginal posterior apenas são utilizadas as pontas de fixação apicais no ligamento sacro espinhoso, como descrito anteriormente. Após colocação da rede, esta é fixada de igual modo com o material fornecido no kit.

H. Azaïs et al reportaram que o Elevate® apresenta um sucesso anatómico conjunto,

para POP anterior e posterior, definido como estadio POP-Q inferior a 2, de 88,6% aos 2 meses e de 68,6% ao fim de 1 ano.43 Lukban J. et al obtiveram taxas de cura para o prolapso apical e

posterior de 88.2% e 91.5%, respetivamente.44. Comparativamente com a cirurgia clássica,

mencionada anteriormente, que apresenta recorrência em 30% a 60% dos casos, para o POP anterior 10, 11, o Elevate® apresenta melhores taxas de cura, sendo igualmente eficaz para

tratamento do POP apical e posterior.

Relativamente às complicações, visto que o Elevate® se encontra no mercado há,

sensivelmente 2 anos, os estudos são ainda escassos, no entanto, estudos não publicados fornecidos pela empresa responsável pelo produto (AMS), revelam percentagens entre 0% e 7.9% de erosão da rede, 5.6% de extrusão da rede e percentagens inferiores de dispareunia43, 45,

que serão abordados de seguida.

Complicações

A utilização destas novas abordagens no tratamento do POP trouxe consigo um aumento no número de complicações e na gravidade das mesmas, visto que, a principal complicação associada à cirurgia clássica (colporrafia) é a recidiva do POP, que ocorre em 30% a 60% dos casos. 10, 11 Relativamente às novas abordagens, pelo facto de ser introduzido um

(22)

17

Os sintomas reveladores de erosão da rede são a rigidez da vagina, odor, dor vaginal, dispareunia e dor revelada pelo parceiro sexual.46 Esta complicação pode ser tratada através da

toma de estrogénios e antibióticos, remoção da rede parcial ou total no consultório do cirurgião ou remoção no bloco operatório, consoante a gravidade da complicação.46

A complicação mais comum com a utilização do Prolift® é a erosão da rede (7%).29 A

erosão da rede ocorre predominantemente na parede anterior da vagina (65%). Os restantes 25% e 10% das extrusões ocorrem no ápice e na parede posterior da vagina, respetivamente.27

A dispareunia acontece em cerca de 2% das intervenções com Prolift®, sendo a segunda

principal complicação.29

As principais complicações com a utilização do sistema Apogee® Perigee® foram a

erosão da rede (11%) e a dispareunia (3%), resultados estes, que vão de encontro aos apresentados com o Prolift®.29

Resultados semelhantes são reportados para o Avaulta®, com 11.7% de erosões da rede

e 3.3% de dispareunia.37 Testes às propriedades mecânicas desta rede revelaram uma elevada

tensão e rigidez à flexão, sugerindo, os autores, mais estudos clínicos para avaliarem a eventual importância destas propriedades na clínica apresentada pelas doentes com este tipo de redes.47

Em estudos não publicados, fornecidos pela AMS, o Elevate® anterior revelou uma taxa

de 5.6% de extrusão da rede durante o primeiro ano, enquanto o Elevate® posterior reportou

taxas de extrusão da rede de 6.5% e 7.9% ao primeiro e segundo anos, respetivamente.44, 45, 48 Por outro lado, nos mesmos estudos, o Elevate® anterior revelou causar dispareunia em

4.3% dos casos, enquanto 2.8% das doentes com Elevate® posterior apresentaram tecido de

(23)

18

Considerações da FDA

Após várias complicações verificadas com a utilização destes novos métodos de abordagem ao tratamento do POP, a FDA, em Julho de 2011, divulgou um comunicado apresentando uma revisão sistemática que procurou evidenciar os principais problemas que advêm da utilização destes novos métodos (enunciados previamente), bem como, recomendações aos clínicos e às doentes que tencionam submeter-se a um procedimento cirúrgico para correção de POP com colocação de uma rede.

Assim, “a FDA não encontrou evidência conclusiva que o uso de redes colocadas por via transvaginal melhorem o resultado clínico em relação à reparação de POP por via de cirurgia clássica que não utiliza rede, podendo expor as doentes a um maior risco.”7

Referem, também, que existe um maior risco de complicações, nomeadamente a erosão da rede, que pode levar a doente a necessitar de várias intervenções cirúrgicas, mesmo após a remoção da rede.

Concluíram, assim, que perante a literatura existente, parece haver um benefício anatómico na reparação de POP anterior com o recurso a rede. Contudo, este benefício anatómico pode não resultar num melhor resultado clínico, sendo de considerar as complicações que poderão surgir com o recurso a estes métodos.7

Assim, a FDA refere ter encontrado diversos problemas relativamente à eficácia e segurança na utilização de redes para tratamento cirúrgico transvaginal de POP.7

Conclusão

(24)

19

preponderante com a introdução das redes de polipropileno e assistiu-se, posteriormente, ao surgimento dos kits com redes cirúrgicas.

A rede ideal permanece ainda por ser concebida.49 Ao longo da última década, o

tratamento do POP foi dominado pelo uso de redes, nomeadamente, os kits com redes

cirúrgicas. Durante este período surgiram diversos tipos de redes, associadas a diferentes técnicas cirúrgicas, que visam, contudo, uma melhoria anatómica como principal método de avaliação do sucesso da cirurgia.49

Em 2012, a revisão realizada pela Cochrane, acerca do tratamento de POP, concluiu, que o uso de redes no tratamento de POP anterior reduz o risco de recorrência, bem como, que não existe diferença no outcome anatómico e subjetivo quando comparada com a cirurgia

clássica.50

Deste modo, as redes podem vir a ter um papel importante no tratamento seguro e eficaz do POP, sendo, no entanto, necessária, maior pesquisa de materiais, de técnicas cirúrgicas e redefinição dos critérios de sucesso da cirurgia.

Esta evolução na cirurgia pélvica reconstrutiva teve como ponto de partida a cirurgia clássica, cirurgia esta, que pode tornar-se num ponto de chegada, necessitando, para tal, que seja aperfeiçoada e alterada para se poderem obter melhores resultados para benefício da doente.

Agradecimentos

(25)

20

1. Samuelsson EC, Victor FT, Tibblin G, Svardsudd KF. Signs of genital prolapse in a Swedish population of women 20 to 59 years of age and possible related factors. Am J Obstet Gynecol. 1999 Feb;180(2 Pt 1):299-305.

2. Mahran MA, Herath RP, Sayed AT, Oligbo N. Laparoscopic management of genital prolapse. Arch Gynecol Obstet. 2011 May;283(5):1015-20.

3. Olsen AL, Smith VJ, Bergstrom JO, Colling JC, Clark AL. Epidemiology of surgically managed pelvic organ prolapse and urinary incontinence. Obstet Gynecol. 1997;89(4):501-6. 4. Jelovsek JE, Maher C, Barber MD. Pelvic organ prolapse. The Lancet. 2007;369(9566):1027-38.

5. Swift S, Woodman P, O'Boyle A, Kahn M, Valley M, Bland D, et al. Pelvic Organ Support Study (POSST): the distribution, clinical definition, and epidemiologic condition of pelvic organ support defects. Am J Obstet Gynecol. 2005 Mar;192(3):795-806.

6. Abrams P, Andersson KE, Birder L, Brubaker L, Cardozo L, Chapple C, et al. Fourth International Consultation on Incontinence Recommendations of the International Scientific Committee: Evaluation and treatment of urinary incontinence, pelvic organ prolapse, and fecal incontinence. Neurourol Urodyn. 2010;29(1):213-40.

7. Food and Drug Administration. Urogynecologic Surgical Mesh: Update on the Safety and Effectiveness of Transvaginal Placement for Pelvic Organ Prolapse. Silver Spring: FDA; 2011.

8. Herrmann V, Cruz J, Mascarenhas T, Wroclawski E. Classificação e quantificação dos prolapsos genitais. In: Palma P, Netto J, editors. Uroginecologia ilustrada. São Paulo: Roca; 2005.

9. El-Nazer M, Gomaa I, Ismail Madkour W, Swidan K, El-Etriby M. Anterior colporrhaphy versus repair with mesh for anterior vaginal wall prolapse: a comparative clinical study. Arch Gynecol Obstet. 2012;286(4):965-72.

(26)

21

11. Maher C, Baessler K. Surgical management of anterior vaginal wall prolapse: an evidencebased literature review. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct. 2006 Feb;17(2):195-201.

12. Margulies RU, Rogers MAM, Morgan DM. Outcomes of transvaginal uterosacral ligament suspension: systematic review and metaanalysis. Am J Obstet Gynecol. 2010;202(2):124-34.

13. Barrington JW, Edwards G. Posthysterectomy Vault Prolapse. International Urogynecology Journal. 2000;11(4):241-5.

14. Singh K, Cortes E, Reid WMN. Evaluation of the fascial technique for surgical repair of isolated posterior vaginal wall prolapse. Obstet Gynecol. 2003;101(2):320-4.

15. Food and Drug Administration. Urogynecologic Surgical Mesh Implants; Silver Spring: U.S. Food and Drug Administration; 2012 [10 Jan 2013]. Available from: http://www.fda.gov/MedicalDevices/ProductsandMedicalProcedures/ImplantsandProsthetics/Ur oGynSurgicalMesh/default.htm.

16. Gandhi S, Goldberg RP, Kwon C, Koduri S, Beaumont JL, Abramov Y, et al. A prospective randomized trial using solvent dehydrated fascia lata for the prevention of recurrent anterior vaginal wall prolapse. Am J Obstet Gynecol. 2005 May;192(5):1649-54.

17. Handel LN, Frenkl TL, Kim YH. Results of cystocele repair: a comparison of traditional anterior colporrhaphy, polypropylene mesh and porcine dermis. J Urol. 2007 Jul;178(1):153-6; discussion 6.

18. Paraiso MFR, Barber MD, Muir TW, Walters MD. Rectocele repair: A randomized trial of three surgical techniques including graft augmentation. Am J Obstet Gynecol. 2006;195(6):1762-71.

(27)

22

20. Murphy M. Clinical practice guidelines on vaginal graft use from the society of gynecologic surgeons. Obstet Gynecol. 2008 Nov;112(5):1123-30.

21. Patel H, Ostergard D, Sternschuss G. Polypropylene mesh and the host response. International Urogynecology Journal. 2012;23(6):669-79.

22. Amid PK, Shulman AG, Lichtenstein IL, Hakakha M. Biomaterials for abdominal wall hernia surgery and principles of their applications. Langenbecks Arch Chir. 1994;379(3):168-71.

23. Shah HN, Badlani GH. Mesh complications in female pelvic floor reconstructive surgery and their management: A systematic review. Indian J Urol. 2012 Apr;28(2):129-53. 24. Maher C, Feiner B, Baessler K, Adams EJ, Hagen S, Glazener CM. Surgical management of pelvic organ prolapse in women. Cochrane Database Syst Rev. 2010 (4):CD004014.

25. Fatton B, Amblard J, Debodinance P, Cosson M, Jacquetin B. Transvaginal repair of genital prolapse: preliminary results of a new tension-free vaginal mesh (Prolift technique)--a case series multicentric study. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct. 2007 Jul;18(7):743-52. 26. Yang X, Li H. A modified anterior compartment reconstruction and Prolift-a for the treatment of anterior pelvic organ prolapse: a non-inferiority study. Arch Gynecol Obstet. 2012 Jun;285(6):1593-7.

27. Vaiyapuri GR, Han HC, Lee LC, Tseng LAA, Wong HF. Use of the Gynecare ProliftA (R) system in surgery for pelvic organ prolapse: 1-year outcome. International Urogynecology Journal. 2011 Jul;22(7):869-77.

28. Chen YS, Cao Q, Ding JX, Hu CD, Feng WW, Hua KQ. Midterm prospective comparison of vaginal repair with mesh vs Prolift system devices for prolapse. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2012 Oct;164(2):221-6.

29. Feiner B, Jelovsek JE, Maher C. Efficacy and safety of transvaginal mesh kits in the

(28)

23

30. Altman D, Vayrynen T, Engh ME, Axelsen S, Falconer C, Nordic Transvaginal Mesh G. Anterior Colporrhaphy versus Transvaginal Mesh for Pelvic-Organ Prolapse. N Engl J Med. 2011 May 12;364(19):1826-36.

31. Feiner B, O'Rourke P, Maher C. A prospective comparison of two commercial mesh

kits in the management of anterior vaginal prolapse. International Urogynecology Journal. 2012

Mar;23(3):279-83.

32. Long C-Y, Hsu C-S, Jang M-Y, Liu C-M, Chiang P-H, Tsai E-M. Comparison of

clinical outcome and urodynamic findings using “Perigee and/or Apogee” versus “Prolift

anterior and/or posterior” system devices for the treatment of pelvic organ prolapse.

International Urogynecology Journal. 2011;22(2):233-9.

33. Nguyen JN, Burchette RJ. Outcome after anterior vaginal prolapse repair: a randomized controlled trial. Obstet Gynecol. 2008 Apr;111(4):891-8.

34. Moreno Sierra J, Prieto Nogal SB, Galante Romo MI, Resel Folkersman LE, Silmi Moyano A. [New technique for the repair of anterior pelvic floor compartment defects using a synthetic implant with biological coverage: approach, fixation and transobturator anchoring]. Arch Esp Urol. 2007;60(1):45-50.

35. Huffaker RK, Muir TW, Rao A, Baumann SS, Kuehl TJ, Pierce LM. Histologic response of porcine collagen-coated and uncoated polypropylene grafts in a rabbit vagina model. Am J Obstet Gynecol. 2008 May;198(5):582 e1-7.

36. Cervigni M, Natale F, La Penna C, Saltari M, Padoa A, Agostini M. Collagen-coated polypropylene mesh in vaginal prolapse surgery: an observational study. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology. 2011;156(2):223-7.

(29)

24

38. van Raalte HM, Lucente VR, Molden SM, Haff R, Murphy M. One-year anatomic and quality-of-life outcomes after the Prolift procedure for treatment of posthysterectomy prolapse. Am J Obstet Gynecol. 2008 Dec;199(6):694 e1-6.

39. Elmer C, Altman D, Engh ME, Axelsen S, Vayrynen T, Falconer C. Trocar-guided transvaginal mesh repair of pelvic organ prolapse. Obstet Gynecol. 2009 Jan;113(1):117-26. 40. Pacquee S, Palit G, Jacquemyn Y. Complications and patient satisfaction after transobturator anterior and/or posterior tension-free vaginal polypropylene mesh for pelvic organ prolapse. Acta Obstet Gynecol Scand. 2008;87(9):972-4.

41. Baessler K, Hewson AD, Tunn R, Schuessler B, Maher CF. Severe mesh complications following intravaginal slingplasty. Obstet Gynecol. 2005 Oct;106(4):713-6.

42. Doyle Lowther. Mesh recall 2012: Defective TVM Implant: C.R. Bard Stops Selling

It’s Controversial Avaulta Mesh Implants in the U.S. San Diego: Doyle Lowther; 2012 [10 Jan

2013]. Available from: http://meshrecall.org/defective-tvm-implant/c-r-bard-stops-selling-its-controversial-avaulta-mesh-implants-in-the-u-s/.

43. Azaïs H, Charles CJ, Delporte P, Debodinance P. Prolapse repair using the Elevate® kit: prospective study on 70 patients. International Urogynecology Journal. 2012;23(10):1421-8.

44. Stanford EJ, Moore RD, Roovers JP. A prospective multi-center clinical trial evaluating Elevate Anterior and Apical in the treatment of pelvic organ prolapse: two year follow-up. 37th IUGA Annual Meeting. Abstracts 42, 83. 2012.

45. J. Lukban, D. van Drie, J. Roovers et al., “A prospective multicenter clinical trial

evaluating elevate apical and posterior in the treatment of pelvic organ prolapse: two-year follow-up,” Neurourol Urodyn, vol. 30, no. 6, pp. 871–872, 2011.

(30)

25

47. Afonso JS, Martins P, Girao M, Jorge RMN, Ferreira AJM, Mascarenhas T, et al. Mechanical properties of polypropylene mesh used in pelvic floor repair. International Urogynecology Journal. 2008 Mar;19(3):375-80.

48. J. Lukban, J. Roovers, R. D. Moore et al., “A prospective multicenter study evaluating

elevate apical and posterior for treatment of posterior and/or apical vaginal wall prolapse: twelvemonth follow-up,” International Urogynecology Journal, vol.21, supplement 1, pp. S405–

S406, 2010.

(31)
(32)

ACTA OBSTETRICA E

GINECOLOGICA PORTUGUESA

Órgão oficial da Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia Official journal of the Federation of Portuguese Societies of Obstetrics and Gynecology

REGRAS PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS

REGRAS GERAIS

1. Os artigos deverão ser submetidos exclusivamente à Acta

Obstétrica e Ginecológica Portuguesa, não podendo estar a ser simultaneamente considerados para publicação noutra revista. Serão considerados para publicação artigos que foram previamente rejeitados noutras revistas e os autores são livres de submeter os artigos não aceites por esta revista a outras publicações.

2. Todos os artigos são submetidos à revista por iniciativa dos seus

autores, excepto os artigos de revisão que poderão também ser elaborados a convite dos Editores.

3. Os dados constantes do artigo não podem ter sido previamente

publicados, total ou parcialmente, noutras revistas. Deste âmbito, exclui-se a publicação sob forma de resumo em actas de reuniões científicas.

4. Os autores poderão no prazo de 3 meses re-submeter uma única

vez os artigos rejeitados pela revista, os quais serão encarados como novas submissões.

5. Os requisitos para autoria de artigos nesta revista estão em

consonância com os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted

to Biomedical Journals, disponível em www.icmje.org/ icmje.pdf.

6. Os autores são responsáveis pela verificação cuidadosa dos textos

na primeira submissão, bem como nas eventuais versões modificadas e nas provas finais do artigo.

SUBMISSÃO ONLINE DE ARTIGOS

1. Os artigos são submetidos exclusivamente na página de

submissões da revista em www.editorialmanager.com/ aogp.

2. A revista aceita cinco tipos diferentes de artigos:

 ESTUDO ORIGINAL

 ARTIGO DE REVISÃO

 CASO CLÍNICO

 ARTIGO DE OPINIÃO

 CARTA AO EDITOR

3. Todos os artigos necessitam de um título em Inglês que não pode

exceder 150 caracteres incluíndo espaços.

4. A lista de autores deve incluir o primeiro e último(s)nome(s) de cada um, juntamente com as funções académicas e hospitalares actuais. Para os artigos de revisão, artigos de opinião e casos clínicos

não se aceitam mais do que 5 autores. Para os estudos originais são

aceites até 8 autores, podendo este número ser excedido em estudos

corporativos que envolvam mais de dois centros. Um dos autores é designado “responsável pela correspondência” e os seus contactos devem ser fornecidos na página de submissões da revista.

5. Os estudos originais, artigos de revisão, artigos de opinião e casos

clínicos necessitam de incluir um resumo em inglês que não pode

exceder 300 palavras. Este texto não pode incluir qualquer referência aos autotes ou à instituição onde o estudo foi realizado. A estrutura é diferente de acordo com o tipo de artigo:

 ESTUDO ORIGINAL – parágrafos com os títulos Overview and Aims, Study Design, Population, Methods, Results, and Conclusions.

 OUTROS – estrutura livre.

6. Os estudos originais, artigos de revisão, artigos de opinião e casos

clínicos necessitam de incluir 1 a 5 palavras-chave, segundo a

terminologia MeSH (www.nlm.nih.gov/mesh/meshhome.html).

7. Todos os artigos necessitam de um título em Português que não

pode exceder 150 caracteres incluíndo espaços.

8. É necessário indicar o nome e localização da(s) instituição(ões)

onde a investigação teve lugar.

9. É da responsabilidade dos autores informar os Editores de

possíveis conflitos de interesse relacionados com a publicação, bem

como depublicações anteriores dos dados.

INFORMATION FOR AUTHORS

GENERAL RULES FOR SUBMMITING ARTICLES

1. Manuscripts should be submitted exclusively to Acta Obstetrica e

Ginecologica Portuguesa, and may not be under simultaneous consideration for publication in other journals. Manuscripts that have been previously rejected by other journals will be considered for publication, and authors are free to submit those that have been rejected by this journal elsewhere.

2. All manuscripts are submitted to the journal on the authors’

initiative, except for revision articles that may also be submitted on invitation from the Editors.

3. Data presented in the manuscript must not have been previously

published, in whole or in part, in another journal. This does not include publications in the form of abstract in proceedings of scientific meetings.

4. Authors may re-submit a rejected article once, within 3 months of

the decision. Re-submitted articles will be considered as new submissions.

5. Requirements for authorship of manuscripts in this journal are in

accordance with Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to

Biomedical Journals, available at www.icmje.org/ icmje.pdf .

6. Authors are responsible for carefully checking their texts before

first submission, as well as with subsequent revised versions, and in the final proofs of the manuscript.

ONLINE SUBMISSION OF ARTICLES

1. Articles are submitted exclusively at the journal submission site:

www.editorialmanager.com/ aogp.

2. The journal accepts five different types of articles:

 ORIGINAL STUDY

 REVIEW ARTICLE

 CASE REPORT

 OPINION ARTICLE

 LETTER TO THE EDITOR

3. All articles must contain a title in English, which should not

exceed 150 caracters in length, including spaces.

4. The list of authors should include their first and last name(s), together with current academic and hospital positions. No more than

5 authors are accepted for review articles, opinion articles and for case

reports. For original studies up to 8 authors will be accepted, and this

number may be exceeded in corporate studies involving more than two centres. One of the authors will be designated as “responsible for correspondence” and his/her contact information should be made available at the journal submission site.

5. Original studies, review articles, opinion articles and case reports

must include an abstract in English, which should not exceed 300

words. The text must not include any reference to the authors or to the institution where research took place. The structure of the abstract varies according to the article type:

 ORIGINAL STUDY – paragraphs with the headings Overview and Aims, Study Design, Population, Methods, Results, and Conclusions.

 OTHERS – free structure.

6. Original studies, review articles, opinion articles and case reports

must include 1-5 keywords, according to MeSH terminology

(www.nlm.nih.gov/mesh/meshhome.html).

7. All articles must include a title in Portuguese, which cannot

exceed 150 caracteres in length, including spaces.

8. The names and locations of the institution(s) where research was

conducted must be supplied.

9. It is the responsability of authors to inform the Editors about

potential conflicts of interest related with the publication, as well as

(33)

PREPARAÇÃO DO TEXTO, TABELAS E FIGURAS

1. Os ficheiros submetidos com o texto principal do artigo, tabelas e

figuras não devem ter qualquer referência aos autores ou à(s) instituição(ões) onde a investigação foi realizada.

2. Todos os textos submetidos devem ter duplo espaço entre linhas,

usando a fonte Times New Roman de 11 pontos.

3. O texto principal do artigo tem estrutura e dimensão máxima (excluíndo referências) de acordo com o tipo de artigo:

 ESTUDO ORIGINAL – secções divididas com os títulos: Introdução, Métodos,

Resultados e Discussão; dimensão máxima 3000 palavras.

 ARTIGO DE REVISÃO – estrutura livre; dimensão máxima 5000 palavras.

 ARTIGO DE OPINIÃO – estrutura livre; dimensão máxima 1500 palavras.

 CASO CLÍNICO – secções divididas com os títulos Introdução, Caso Clínico e

Discussão; dimensão máxima 1500 palavras.

4. As investigações que envolvem seres humanos ou animais devem

incluir no texto uma declaração relativa à existência de aprovação

prévia por uma Comissão de Ética apropriada. Com seres humanos

é ainda necessário incluir uma declaração relativa à solicitação de

consentimento informado dos participantes.

5. As abreviaturas devem ser empregues com moderação e definidas por extenso aquando da primeira utilização, tanto no resumo como no texto principal do artigo.

6. Devem ser sempre utilizados os nomes genéricos dos

medicamentos, excepto quando o nome comercial é particularmente relevante. Neste caso, devem ser acompanhados do símbolo ®.

7. Os equipamentos técnicos, produtos químicos ou farmacêuticos

citados no texto devem ser seguidos entre parentesis do nome do fabricante, cidade e país onde são comercializados.

8. No final do texto principal os autores podem incluir os

agradecimentos que queiram ver expressos no artigo.

9. As referências deverão ser numeradas consecutivamente na ordem em que são mencionadas no texto, tabelas ou legendas de figuras,

usando números arábicos em sobrescrito; exemplo 1,2,3. Os artigos

aceites para publicação mas ainda não publicados podem ser incluidos na lista de referências no formato habitual, usando o nome

da revista seguido da expressão in press. As comunicações pessoais,

abstracts em livros de resumos de congressos, páginas web e artigos ainda não aceites não podem ser incluídos na lista de referências.

 ESTUDO ORIGINAL – máximo de 50 referências.

 ARTIGO DE REVISÃO – máximo de 125 referências.

 ARTIGO DE OPINIÃO – máximo de 20 referências.

 CASO CLÍNICO – máximo de 20 referências.

10. A lista des referências deve seguir as normas do Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals

www.icmje.org/ icmje.pdf. Os títulos das revistas são abreviados de

acordo com a lista da National Library of Medicine, disponível em ftp://nlmpubs.nlm.nih.gov/online/journals/ljiweb.pdf.

Exemplo deartigos publicados em revistas:

Grant JM. The whole duty of obstetricians. BJOG 1997;104:387-92.

Exemplo de Capítulos de livros::

Goldenberg RL, Nelson KG. Cerebral Palsy. In: Maternal-Fetal Medicine (4th

Edition). Creasy RK, Resnik R (eds). WB Saunders;1999:1194-214.

11. Os quadros são submetidos em formato digital, separadamente do texto principal. Devem ser numerados sequencialmente em numeração romana (I, II, III, IV etc.) e não apresentar linhas verticais internas; as únicas linhas horizontais a incluir são na margem superior e inferior do quadro e após os títulos das colunas. Os dados contidos nos quadros e nas legendas devem ser concisos e não devem

duplicar a informação do texto. As legendas dos quadros devem ser

submetidas nos mesmos ficheiros dos quadros.

12. As figuras devem ser numeradas sequencialmente na ordem que aparecem no texto, usando numeração arábica (1, 2, 3, etc.) e submetidas em formato digital, em ficheiros separados do texto principal e dos quadros. Podem ser submetidas figuras a preto e

branco ou a cores. As legendas das figuras devem ser submetidas

dentro do texto principal, numa página separada, após as referências.

13. Após aceitação de um artigo, mas antes da sua publicação, os

autores deverão enviar por email à revista o For mulário de Garantia

dos Autor es, disponível em ww w.aogp.com.pt/ authors_form.pdf, assinado por todos.

CARTAS AO EDITOR

1. As cartas ao Editor referem-se em principio a artigos publicados

nos últimos dois números da revista, mas poderão ocasionalmente também ser publicadas cartas sobre outros temas de especial interesse. Se for considerado relevante o Editor Chefe solicitará uma

resposta dos autores do artigo original.

2. As cartas ao Editor e as respostas dos autores não devem exceder

750 palavras nem 5 referências.

PREPARATION OF THE MANUSCRIPT, TABLES AND FIGURES

1. Uploaded files containing the main manuscript, tables and figures

must not contain any reference to the authors or to the institution(s) where research was conducted.

2. All texts should be submitted double spaced, using an 11-point

Times New Roman font.

3. The structure and maximum dimensions (excluding references) of

the main manuscript vary according to the type of article:

 ORIGINAL STUDY – separate sections with headings: Introdution, Methods,

Results and Discussion; limit of 3000 words.

 REVIEW ARTICLE – free structure; limit of 5000 words.

 OPINION ARTICLE – free structure; limit of 1500 words.

 CASE REPORT – separate sections with headings: Introduction, Case Report

and Discussion; limit of 1500 words.

4. All research involving human subjects or animals should contain a

statement in the text regarding the existance of prior approval by an

appropriate Ethics Committee. With human subjects it is also

necessary to include a statement concerning the request of informed

consent from participants.

5. Abbreviations should be used sparingly and written in full extent at first usage, both in the article’s abstract and in the full body of the text.

6. Drugs should always be referred to by their generic names, except when the trade name is of particlular relevance. In this case they should be accompanied by the symbol®.

7. Technical equipments, chemical or pharmaceutical products cited

in the text should be followed in brackets by the name of the manufacterer, city and country where they are commercialised.

8. At the end of the main text, authors may include the

aknowlegments that they would like published in the article.

9. References should be numbered consecutively in the order that they are first mentioned in the text, tables or figure legends, using

arabic numbers in superscript; i.e 1,2,3. Papers accepted for publication

but not yet published may be cited in the reference list in the usual

format, using the journal name followed by the words in press.

Personal communications, abstracts published in congress proceedings, web pages, and articles submitted for publication but still under evaluation may not be cited as references.

 ORIGINAL STUDY – maximum of 50 references.

 REVIEW ARTICLE – maximum of 125 references.

 OPINION ARTICLE – maximum of 20 references.

 CASE REPORT – maximum of 20 references.

10. The reference list should follow the guidelines of the Uniform

Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals

www.icmje.org/ icmje.pdf. Journal titles should be abbreviated

according to the National Library of Medicine list, available at ftp://nlmpubs.nlm.nih.gov/online/journals/ljiweb.pdf.

Example ofarticles published in scientific journals:

Grant JM. The whole duty of obstetricians. BJOG 1997;104:387-92.

Example of Book chapters::

Goldenberg RL, Nelson KG. Cerebral Palsy. In: Maternal-Fetal Medicine (4th

Edition). Creasy RK, Resnik R (eds). WB Saunders;1999:1194-214.

11.Tables are to be submitted in digital format, separately from the main manuscript. They should be numbered sequentially with roman numerals (I, II, III, IV etc.) and must not display internal vertical lines; the only horizontal lines that should appear are above and below the table, and following the column headings. Data contained in the tables should be concise and must not duplicate the information given

in the text. Table legends should be submitted in the same files as

the tables.

12. Figures should be numbered sequentially in the order that they appear in the text, using arabic numerals (1, 2, 3, etc.) and submitted in digital format, in separate files from those of the main manuscript and tables. Both black-and-white and colour figures may be

submitted. Figure legends should be submitted within the main

manuscript file, on a separate page, following the references.

13. After acceptance of an article, but before its publication, the

authors must send to the journal by email the Authors’ Guarantee

Form, available at www.aogp.com.pt/ authors_form.pdf, signed by

all.

LETTERS TO THE EDITOR

1. Letters to the Editor usually refer to articles published in the last

two issues of the journal, but those addressing other themes of special interest may ocasionally be published. If considered relevant, the

Editor-in-Chief will ask for a reply from the authors of the original

article.

2. Letters to the Editor and replies from the authors should not

(34)

Referências

Documentos relacionados

A cada nível, o ciclo de conectividade envolve 3 fases de desenvolvimento das conexões neuronais: primeiro no hemisfério direito, depois no esquerdo e finalmente em

glass, and the plot in Fig. 1 shows clearly the increase of the devitrification temperature of g-100 with the heating rate. Moreover, as the heating procedures employed induce

Observa-se na Figura 5.1, que a taxa de deposição decresce com o aumento do fluxo de hidrogênio tanto para as amostras depositadas com um fluxo de argônio de 30 sccm como para os

Em metais, um elétron torna-se livre quando passa para um estado de energia disponível e não preenchido acima de Ef; é pequena a energia necessária para tal mudança... 19

Resultados: Mulheres no Grupo 1 apresentaram cistocele mais proeminente, menor prevalência de sintomas de incontinência urinária de esforço (IUE), menor número de

Todos os sistemas complexos têm como um dos seus objetivos, a manutenção de sua própria estabilidade, de forma que possam sobreviver em um ambiente em

Estudos: Uma Invenção a duas vozes de J.S.Bach Uma Sonata de D.Scarlatti ou Carlos Seixas Obras: Uma Suite. Duas peças de estilo contrastante com as anteriores (ex.:

Contudo, a sua utilização, não está isenta de desvantagens, senão vejamos: (1) A análise univariada assenta na assumpção de que existe uma relação