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FARMACOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR. Astria Dias Ferrão Gonzales 2017

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(1)

FARMACOLOGIA

DO SISTEMA

CARDIOVASCULAR

Astria Dias Ferrão Gonzales 2017

(2)

SISTEMA CARDIOVASCULAR

A função primária do sistema cardiovascular é levar

sangue para os tecidos, fornecendo assim, os

nutrientes essenciais para o metabolismo das

células, enquanto ao mesmo tempo, remove os

produtos finais do metabolismo das células.

(3)

aporte adequado de nutrientes, O

2

, remoção

dos metabólitos

Componentes do sistema:

• coração (bomba)

• vasos (sistema de dutos - fechado):

• artérias: coração ⇒ tecidos

• veias: tecidos ⇒ coração sangue

• rim ⇒ composição e volume do líquido circulante

perfusão tecidual

(4)

SISTEMA CARDIOVASCULAR

O coração atua como bomba

Os vasos que conduzem o sangue para os tecidos são artérias. Os vasos que conduzem o sangue dos tecidos de volta ao

coração são as veias.

Nos tecidos interpostos as veias e artéria temos os capilares, que são responsáveis pelas trocas de produtos finais do metabolismo e líquidos.

(5)

Controle da

pressão

arterial

pelo SN

Simpático

arteríolas - resistência

• vênulas - capacitância

• coração - débito (fluxo)

rins - volume

(6)

O sistema cardiovascular também participa de diversas

funções homeostáticas:

Regulação da pressão arterial

Carrega hormônios reguladores de seus locais de secreção para seus locais de ação

Regulação da temperatura corporal

Ajustes homeostáticos em estados fisiológicos como por ex; hemorragia e exercício.

(7)
(8)
(9)

CIRCUITO CARDIOVASCULAR

débito cardíaco (DC): é a intensidade ou velocidade/min

pela qual o sangue é bombeado por qualquer dos

ventrículos.

DCVE = DCVD

retorno venoso (RV): é a intensidade ou velocidade pela

qual o sangue retorna aos átrios através das veias.

RVE=RVD

Circuito pequeno ou pulmonar: VD AE Circuito grande ou sistêmico: VE AD

(10)

PRINCIPAL PATOLOGIA SCV

HIPERTENSÃO

“É uma elevação persistente da PA” Pressão sistólica > de 139 mmHg

Pressão diastólica > de 89 mmHg

Principal conseqüência é a perfusão inadequada dos tecidos Risco aumentado de

acidentes vasculares cerebrais coronariopatias

insuficiência renal Maior causa de mortes

(11)

HIPERTENSÃO

Quando tem causas específicas (± 10% casos)

⇒ Hipertensão secundária

Quando NÃO tem causas específicas Hipertensão primária (ou essencial)

Fatores genéticos

Estresse psicológico

Hábitos e costumes (dieta, álcool, tabagismo)

(12)

HEMODINÂMICA

O termo hemodinâmica designa os princípios

que governam o fluxo sangüíneo no sistema

cardiovascular.

Conceitos de fluxo, pressão, resistência e

capacitância ao fluxo sangüíneo para o

(13)

HEMODINÂMICA

Tipos e características dos vasos sangüíneos: Artérias: paredes grossas

tecido elástico

volume de sangue pressão

Arteríolas: desenvolvimento de músculo liso resistência

(14)

HEMODINÂMICA

Circulação:

Lei da pressão: é máxima nas artérias, cai bruscamente nos capilares e diminui mais nas veias, é mínima nos átrios.

Lei da velocidade: a velocidade com a qual o sangue se desloca no interior dos vasos depende da amplitude do leito vascular.

o leito vascular aumenta à medida que se afasta do coração: - é máximo ao nível dos capilares

(15)

HEMODINÂMICA

Complacência dos vasos sangüíneos:

A complacência ou capacitância de um vaso sangüíneo descreve o

volume de sangue que este vaso pode conter sob determinada pressão.

Pressões no sistema cardiovascular:

- as pressões não são iguais em todo o sistema

- para o sangue fluir deve existir uma força propulsora

(16)

HEMODINÂMICA

Pressão arterial na circulação sistêmica:

Embora a pressão arterial média seja alta e constante existem oscilações ou

pulsações.

pulsações

atividade pulsátil do coração sístole diástole

Pressão sistólica: é a pressão arterial mais alta que pode ser medida durante

um ciclo cardíaco. É a pressão na artéria após o sangue ter sido ejetado pelo ventrículo esquerdo.

(17)

HEMODINÂMICA

Pressão diastólica: é a mais baixa pressão arterial

que pode ser medida durante um ciclo cardíaco. É a

pressão na artéria durante o relaxamento.

Pressão de pulso: é a diferença entre as pressões

sistólicas e diastólicas. Pode ser usada com

indicador do débito sistólico.

Pressão arterial média: é a média das pressões

(18)

HEMODINÂMICA

Arteriosclerose: doença caracterizada pelo espessamento da

parede das artérias tornando-as mais rígidas e menos complacente.

- pressão diastólica inalterada

- pressão de pulso

- pressão arterial média

• Estenose aórtica: se a válvula aórtica sofrer uma estenose o

sangue a ser ejetado pelo ventrículo esquerdo será menor.

- débito sistólico - pressão sistólica - pressão de pulso - pressão arterial média

(19)

ANTAGONISTAS β-ADRENÉRGICOS

Os antagonistas β- AR têm merecido

especial atenção devido à sua eficácia no

tratamento da hipertensão, certas

(20)

ANTAGONISTAS

β-ADRENÉRGICOS

O s a n t a g o n i s t a s s ã o i m p o r t a n t e s f e r r a m e n t a s farmacológicas no estudo do mecanismo de ação de vários agonistas. A busca por antagonistas seletivos resultou na síntese de vários compostos com essa atividade como: atenolol, bisoprolol, betaxolol, etc.

O propranolol desenvolvido na década de 60, é um β-bloqueador competitivo não seletivo com afinidade pelos

β1-AR e β2-AR. Vários antagonistas β-AR mais seletivos

(21)

S ã o o s d i g i t á l i c o s , i n o t r ó p i c o s ,

a n t i a r r í t m i c o s , a n t i - h i p e r t e n s i v o s ,

vasodilatadores e antianginosos.

(22)

FÁRMACOS

CARDIOVASCULARES

As ações principais da maior parte dos fármacos

cardiovasculares serão determinadas pelos seus

efeitos adrenérgicos que podem ser:

➢alfa-adrenérgicos

➢beta-adrenérgicos

➢dopaminérgicos

(23)

FÁRMACOS CARDIOVASCULARES


Podem dividir-se em:

Efeitos alfa

1

-adrenérgicos

Contração do músculo liso vascular

Efeitos alfa

2

-adrenérgicos

Relaxamento do músculo liso vascular – é um efeito

muito ligeiro que acontece com doses muito baixas de

um agente alfa-adrenérgico como a epinefrina

(24)

FÁRMACOS CARDIOVASCULARES


Podem dividir-se em

Efeitos Beta1-adrenérgicos

Efeitos cardíacos diretos

-Inotropismo (aumento da contratilidade cardíaca) -Cronotropismo (aumento da frequência cardíaca) Efeitos Beta2-adrenérgicos

Vasodilatação Broncodilatação

(25)

FÁRMACOS CARDIOVASCULARES


TERAPÊUTICO

Efeitos sobre a frequência e o ritmo cardíaco

(arritmias cardíacas)

Efeitos sobre a contração miocárdica (insuficiência

cardíaca )

Efeitos sobre o metabolismo e o fluxo sanguíneo

(26)

FÁRMACOS CARDIOVASCULARES
 ARRITMIAS


(27)

FÁRMACOS CARDIOVASCULARES


E F E I T O S D O S F Á R M AC O S S O B R E A

CONTRATILIDADE CARDÍACA

Efeitos sobre a [Ca

2+

]

Interações com os canais de Ca

2+

sensíveis à voltagem

Com o retículo sarcoplasmático

Com a bomba sódio-potássio

(28)

FÁRMACOS CARDIOVASCULARES


CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA

FATORES QUE CONTROLAM A CONTRAÇÃO

Contratilidade intrínseca

[Ca

2+

] intracelular e disponibilidade de ATP na célula

Fatores circulatórios extrínsecos

(29)

FÁRMACOS

CARDIOVASCULARES

CONTROLE AUTÔNOMO DO CORAÇÃO

SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO

β1 adrenorreceptores receptores muscarínicos M2

a formação de AMPc a formação de AMPc

(30)

FÁRMACOS

CARDIOVASCULARES

SISTEMA SIMPÁTICO

-Aumento da frequencia cardíaca (efeito cronotrópico positivo)

-Aumento da força de contração (efeito ionotrópico positivo)

-Aumento da automaticidade

-Facilitação da condução no nódulo AV

-Redução da eficiência cardíaca (o consumo de oxigênio aumenta mais do

que o trabalho cardíaco)

(31)

FÁRMACOS

CARDIOVASCULARES

SISTEMA SIMPÁTICO

-ATIVAÇÃO DOS RECEPTORES β

1

-Atividade simpática: Produz forte vasodilatação

coronariana

-Aumento no fluxo sanguíneo compatível com o

aumento do fluxo de O

2

(32)

FÁRMACOS

CARDIOVASCULARES

SISTEMA PARASSIMPÁTICO

-Lentificação e redução da automaticidade cardíaca

-Redução da força de contração (átrios)

-Inibição da condução no nódulo AV

-Ativação dos receptores muscarínicos da acetilcolina

(átrios)

(33)

FÁRMACOS

CARDIOVASCULARES

FÁRMACOS QUE AFETAM A FUNÇÃO CARDÍACA

Fármacos que afetam diretamente as células miocárdicas

-Neurotransmissores autossômicos e fármacos relacionados

-Digitálicos: glicosídeos cardíacos

-Fármacos antiarrítmicos

-Fármacos diversos (metilxantinas, histamina,…)

(34)

FÁRMACOS

CARDIOVASCULARES

GLICOSÍDIOS CARDÍACOS

- Digitalis sp.

-Insuficiência cardíaca congestiva

-Digoxina

(35)

Digitálicos

•Sinônimos: Glicosídeos digitálicos, Glicosídeos de Digitalis

–Glicosídeos oriundos de plantas do gênero Digitalis (Digitalis purpurea, dedaleira).

–Alguns deles são úteis como agentes cardiotônicos e anti-arrítmicos. Incluem também os derivados semi-sintéticos dos glicosídeos.

–Esse termo tem sido utilizado, algumas vezes de forma mais ampla, incluindo-se todos os glicosídeos cardíacos, mas neste caso, estão restritos apenas aqueles relacionados a Digitalis.

(36)

Estes medicamentos agem aumentando a adequação da circulação em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e para diminuir a frequência ventricular na presença de fibrilação, ou seja, têm a capacidade de aumentar a força contrátil do miocárdio.

São usados para aumentar a taxa de contração ventricular e para corrigir as arritmias por flutter ou fibrilação auricular ( aritmias supraventriculares).

Distúrbio do ritmo e frequência cardíacos em que as câmaras cardíacas superiores (os átrios) são estimuladas a contrair-se muito rapidamente e/ou desorganizadamente.

Se diuréticos e inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECAs) não forem suficientes para controlar a situação ,em casos de insuficiência cardíaca crônica.

Efeitos: aumento do débito cardíaco, redução da pressão venosa e do volume sanguíneo, redução do edema e melhora da diurese.Ex: Digoxina, digitoxina,

ouabaína,

(37)

Digitálicos

Os digitálicos inibem a bomba de sódio (ou Na+/K+ATPase),que existe nas membranas das células ,precisamente nos miócitos cardíacos. A maior quantidade de íon sódio intracelular e menor concentração de íon potássio alteram a excitabilidade de neurônios no cérebro e dos miócitos do coração.

(38)

INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA:

A causa mais frequente é a associação com

diurético que provocam perda de potássio.

O tratamento deve ser com a suspensão do

diurético ou a administração de potássio para

diminuir a ligação do digitálico ao coração,

pode ser usado ainda um antiarrítmico.

(39)

Antiarrítmicos

A arritmia cardíaca é a alteração na formação ou condução

dos estímulos elétricos do coração. Os antiarrítmicos são

usados no tratamento e profilaxia das arritmias. Ex:

Verapamil (Dilacoron)

CLASSIFICAÇÃO DAS ARRITMIAS

Local de origem da anormalidade (atrial, juncional ou

ventricular)

Taquicardia

(40)

CLASSIFICAÇÃO:

-CLASSE I: fármacos que bloqueiam os canais de sódio (Ia Ib e Ic)

-CLASSE II: antagonistas dos receptores β-adrenérgicos

-CLASSE III: fármacos que prolongam o período refratário do miocárdio e, assim, tendem a suprimir os ritmos de reentrada.

-CLASSE IV: antagonistas do cálcio, que bloqueiam os canais de cálcio, prejudicando a propagação do impulso em regiões nodais e em áreas lesadas do miocárdio.

(41)

Marlise Araújo dos Santos, Ph.D.

QUINIDINA

PROCAINAMIDA

Mecanismos de ação Fármacos Classe I

Classe Ia: Quinidina e procainamida. Ambas são atualmente pouco empregadas Quinidina – IV - malária

Procainamida hipersensibilidade (febre, lupus, erupções cutâneas)

(42)

Classe Ib

:

Lidocaína

Antiarrítmicos

Mecanismo de ação:

Ligam –se seletivamente a canais refratários e, portanto, bloqueiam a condução quando a célula está despolarizada, como ocorre na isquemia. São úteis

principalmente no controle das arritmias ventriculares que acompanham o infarto do miocárdio.

Infusão EV – prevenção de arritmias ventriculares após o infarto do miocárdio, em unidades coronarianas.

(43)

Classe Ic

:

Flecainida e Encainida

Mecanismo de ação:

Associam-se e dissociam-se muito mais lentamente. Causam uma redução geral na excitabilidade e não discriminam especificamente batimentos prematuros

ocasionais .

Uso muito limitado – fibrilação ventricular após o

infarto do miocárdio

(44)

Classe II:

Antagonistas dos receptores β-

adrenérgicos

PROPRANOLOL

(45)

Marlise Araújo dos Santos, Ph.D.

Mecanismo de ação: Adrenalina pode causar extra-sístole ventriculares e fibrilação – em virtude de seus efeitos sobre o potecial de ação e a corrente lenta de orientação interna, transportada por íons de cálcio nas células miocárdicas. Há indícios de que as arritmias ventriculares após o infarto do miocárdio, decorrem parcialmente de um aumento na atividade simpática, e isto justifica a utilização de fármacos bloqueadores dos β-adrenoreceptores no sentido de reduzir sua incidência. Também podem interferir com a condução AV nas taquicardias atriais e lentificar a frequencia ventricular.

Efeitos adversos: Bronco espasmos e insuficiência cardíaca

Cl a s s e I I : A N TAG O N I S TAS D O S R E C E P T O R E S β- ADRENÉRGICOS - PROPRANOLOL

(46)

Classe III: AMIODARONA

Mecanismo de ação: Capacidade de prolongar o potencial de ação cardíaco. Este prolongamento associa-se a um aumento do período refratário,

responsável pelos profundos efeitos arritmicos e ventriculares e supreventriculares deste fármaco.

-Liga-se acentuadamente aos tecidos e apresenta uma meia-vida de eliminação muito longa – demora para ocorrer o início de ação.

-Dose de ataque IV arritmias potencialmente letais

(47)

Marlise Araújo dos Santos, Ph.D.

Classe IV: bloqueadores de canais de cálcio

VERAPAMIL DILTIAZEM

(48)

Classe IV

:

VERAPAMIL < DILTIAZEM

Mecanismo de ação:

• Relaxa a musculatura lisa vascular pelo bloqueio dos canais de cálcio sensíveis à voltagem. Encurtam a fase de platô do potencial de ação e reduzem a força de contração. Assim suprimem os batimentos ectópicos prematuros.

•Inibem também a resposta lenta.

•Também utilizado para reduzir a pressão arterial de pacientes hipertensos.

(49)

ANGINA:

Ocorre quando o fornecimento de oxigênio para o miocárdio é insuficiente para suprir as necessidades metabólicas do coração devido a um estreitamento secundário na região coronária por uma placa ateromatosa associada ou não a um trombo fibrino-plaquetário (doença ateromatosa coronariana).

(50)

TIPOS DE ANGINA CLÍNICA:

ANGINA ESTÁVEL: dor previsível ao esforço (estreitamento dos vasos coronarianos – ateroma)

ANGINA INSTÁVEL: dor aos esforços cada vez menores até dor em repouso (estreitamento dos vasos coronarianos, mas sem

obstrução completa do vaso) – risco de infarto substancial. ANGINA VARIANTE: dor ocorre dor em repouso (espasmo coronariano – doença ateromatosa)

(51)

ANTIANGINOSOS:

Os medicamentos usados no tratamento da angina do

peito objetivam reduzir a duração das crises, diminuir sua freqüência e gravidade e melhorar a tolerância do

paciente ao esforço físico. A crise é causada pela redução do calibre dos vasos sanguíneos, os medicamentos agem dilatando estes vasos melhorando o fluxo sanguíneo.

Ex: Isossorbida(Isordil), Nifedipina(Adalat), Amiodarona (Ancoron) e Propranolol.

(52)

Tratamento: melhorar a perfusão miocárdica e/ou reduzir as suas necessidades metabólicas

Nitratos orgânicos e antagonistas do cálcio: vasodilatadores – ambos os efeitos. Redução do consumo de oxigênio cardíaco secundária a uma redução da pressão arterial e do

débito cardíaco. Redistribuição do fluxo coronariano para áreas isquêmicas .Alívio do espasmo coronariano na angina variante.

ANTIANGINOSOS

(53)

Marlise Araújo dos Santos, Ph.D.

ANTIANGINOSOS

(54)

ANTIANGINOSOS

(55)

ANTAGONISTAS DOS β-ADRENORRECEPTORES:

-Ação depende totalmente da redução do consumo de oxigênio pelo coração.

-Leve redução do fluxo cardíaco, reduz bastante o consumo de oxigênio pelo miocárdio (melhora a oxigenação)

-ATENOLOL E PROPRANOLOL: Afetam a entrada de cálcio na célula mais do que suas ações intracelulares.

(56)

FÁRMACOS ANTAGONISTAS DO CÁLCIO

Atuam impedindo a abertura dos canais de cálcio controlados por voltagem.

Afetam principalmente o coração e a musculatura lisa, gerando uma inibição da entrada de cálcio associada com a despolarização. A seletividade entre o coração e a musculatura lisa é variável

• Verapamil: relativamente cardiosseletivo

• Nifedipina: relativamente seletiva para a musculatura lisa • Diltiazem; intermediário

(57)

Antihipertensivos

HIPERTENSÃO

Pressão alta ocorre quando a pressão sistólica (pressão arterial quando o coração se contrai bombeando o sangue) em repouso é superior a 140 mm Hg ou quando a pressão diastólica

(quando o coração relaxa entre duas batidas) em repouso é superior 90 mm Hg ou ambos.

(58)

HIPERTENSÃO

Doença silenciosa: Ocorre porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem e fazem com que a pressão do sangue se eleve. Essa elevação da pressão acaba causando danos à camada interna dos vasos, fazendo com que se tornem endurecidos e estreitados, podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper-se. Isso pode levar a problemas sérios, como Angina e Infarto,"derrame cerebral" ou AVC, e a paralisação dos rins.

-Tontura, Sangramento nasal, Dores de cabeça

(59)

Diuréticos - hidroclorotiazida e a clortalidona - excretam a água e o sal em excesso para abaixar a pressão arterial;

Drogas anti-adrenérgicas - alfa ou beta bloqueadores - Prazosin, Terazosin, Doxazosin, Propranolol, Metoprolol e Atenolol -

bloqueiam uma parte do sistema nervoso que aumenta a pressão sanguínea;

Vasodilatadores - medicamentos como Hidralazina e o Minoxidil relaxam os vasos para abaixar a pressão arterial;

(60)

Inibidores da enzima de conversão - são vasodilatadores que previnem a produção da angiotensina (um vasoconstritor). Os mais prescritos são Captopril, Enalapril e Lisinopril;

Antagonistas do receptor do angiotensinogênio - medicamentos como o Losartan e o Valsartan são similares aos inibidores ACE, com menos efeitos colaterais, porém mais caros;

Bloqueadores dos canais de cálcio - como eles bloqueiam o fluxo de cálcio necessário para a constrição dos vasos sanguíneos,

medicamentos como o Diltiazem e o Amilodipina também agem como vasodilatadores.

(61)

ANTI-HIPERTENSIVOS:

A Hipertensão é a elevação da pressão arterial (PA),

no valor maior que 140x90mmHg. Os

medicamentos anti-hipertensivos dividem-se em 3

grupos: diuréticos, simpatolíticos e vasodilatadores.

Diuréticos: diminuem o volume plasmático, o débito

cardíaco, o fluxo sanguíneo e como consequencia

diminuem a PA.

(62)

ANTI-HIPERTENSIVOS:

Simpatolíticos: atuam no SNA, regulando a PA. Ex:

Metildopa(Aldomet)

Vasodilatadores: proporcionam melhor circulação dos

tecidos por meio do aumento do débito cardíaco.

Podem ser geral ou seletivo.

Ex: Hidroergocristina(Hydergine) – vasodilatador

periférico e cerebral; Papaverina- vasodilatador

periférico.

(63)

É um agente alfa e beta-adrenérgico

- Estado de baixo débito cardíaco

Os efeitos beta melhoram a função cardíaca

Os efeitos alfa podem e diminuir o débito cardíaco

- Choque séptico: É útil quer pelo inotropismo quer pela vasoconstrição

Os efeitos secundários incluem:

➢Ansiedade, tremores e palpitações ➢Taquicardia e taquiarritmias

➢Aumento das necessidades de oxigénio do miocárdio e potencial causador de isquémia

(64)

Os efeitos secundários incluem:

➢Ansiedade, tremores e palpitações ➢Taquicardia e taquiarritmias

➢Aumento das necessidades de oxigénio do miocárdio e potencial

causador de isquémia

(65)

Efeito agonista alfa – aumenta a resistência vascular sistémica sem aumentar significativamente o débito cardíaco

É usada em casos de baixa resistência vascular sistêmica e hipotensão.

Norepinefrina X Epinefrina : A norepinefrina geralmente aumenta a tensão arterial e a resistência vascular sistêmica, sem aumentar o débito cardíaco. Efeitos colaterais: similares aos da Epinefrina

Pode comprometer a perfusão das extremidades e pode ser necessária a

associação com um vasodilatador como a Dobutamina ou o Nitroprussiato de Sódio

(66)

INOTRÓPICOS:

São empregados em pacientes com ICC

que não respondem aos digitálicos,

diuréticos e vasodilatadores.

Ex: Dobutamina e Dopamina

Deve ser usado pela manhã e não associar

a antiácidos, pois diminuem sua absorção.

(67)

É um produto intermédio da via enzimática de produção de

norepinefrina; portanto atua indirectamente por libertação de

norepinefrina.

Tem efeitos diretos alfa e beta adrenérgicos e dopaminérgicos,

que são dose-dependentes

As indicações baseiam-se nos efeitos adrenérgicos desejados

(68)

INOTRÓPICOS: DOBUTAMINA

➢É uma catecolamina sintética.

➢Tem feito inotrópico (aumenta o volume de ejecção) e

vasodilatador periférico

➢Tem efeito cronotrópico positivo (aumenta a frequência

cardíaca)

➢É usada em estados de baixo débito cardíaco e insuficiência

cardíaca congestiva, tais como miocardite, miocardiopatia,

enfarte do miocárdio

Referências

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