FARMACOLOGIA
DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
Astria Dias Ferrão Gonzales 2017
SISTEMA CARDIOVASCULAR
A função primária do sistema cardiovascular é levar
sangue para os tecidos, fornecendo assim, os
nutrientes essenciais para o metabolismo das
células, enquanto ao mesmo tempo, remove os
produtos finais do metabolismo das células.
aporte adequado de nutrientes, O
2, remoção
dos metabólitos
Componentes do sistema:
• coração (bomba)
• vasos (sistema de dutos - fechado):
• artérias: coração ⇒ tecidos
• veias: tecidos ⇒ coração sangue
• rim ⇒ composição e volume do líquido circulante
perfusão tecidual
SISTEMA CARDIOVASCULAR
O coração atua como bombaOs vasos que conduzem o sangue para os tecidos são artérias. Os vasos que conduzem o sangue dos tecidos de volta ao
coração são as veias.
Nos tecidos interpostos as veias e artéria temos os capilares, que são responsáveis pelas trocas de produtos finais do metabolismo e líquidos.
Controle da
pressão
arterial
pelo SN
Simpático
•
arteríolas - resistência
• vênulas - capacitância
• coração - débito (fluxo)
•
rins - volume
O sistema cardiovascular também participa de diversas
funções homeostáticas:
Regulação da pressão arterial
Carrega hormônios reguladores de seus locais de secreção para seus locais de ação
Regulação da temperatura corporal
Ajustes homeostáticos em estados fisiológicos como por ex; hemorragia e exercício.
CIRCUITO CARDIOVASCULAR
débito cardíaco (DC): é a intensidade ou velocidade/min
pela qual o sangue é bombeado por qualquer dos
ventrículos.
DCVE = DCVD
retorno venoso (RV): é a intensidade ou velocidade pela
qual o sangue retorna aos átrios através das veias.
RVE=RVD
Circuito pequeno ou pulmonar: VD AE Circuito grande ou sistêmico: VE AD
PRINCIPAL PATOLOGIA SCV
HIPERTENSÃO
“É uma elevação persistente da PA” Pressão sistólica > de 139 mmHg
Pressão diastólica > de 89 mmHg
Principal conseqüência é a perfusão inadequada dos tecidos Risco aumentado de
acidentes vasculares cerebrais coronariopatias
insuficiência renal Maior causa de mortes
HIPERTENSÃO
Quando tem causas específicas (± 10% casos)
⇒ Hipertensão secundária
Quando NÃO tem causas específicas Hipertensão primária (ou essencial)
Fatores genéticos
Estresse psicológico
Hábitos e costumes (dieta, álcool, tabagismo)
HEMODINÂMICA
O termo hemodinâmica designa os princípios
que governam o fluxo sangüíneo no sistema
cardiovascular.
Conceitos de fluxo, pressão, resistência e
capacitância ao fluxo sangüíneo para o
HEMODINÂMICA
Tipos e características dos vasos sangüíneos: Artérias: paredes grossas
tecido elástico
volume de sangue pressão
Arteríolas: desenvolvimento de músculo liso resistência
HEMODINÂMICA
Circulação:Lei da pressão: é máxima nas artérias, cai bruscamente nos capilares e diminui mais nas veias, é mínima nos átrios.
Lei da velocidade: a velocidade com a qual o sangue se desloca no interior dos vasos depende da amplitude do leito vascular.
o leito vascular aumenta à medida que se afasta do coração: - é máximo ao nível dos capilares
HEMODINÂMICA
Complacência dos vasos sangüíneos:
A complacência ou capacitância de um vaso sangüíneo descreve o
volume de sangue que este vaso pode conter sob determinada pressão.
Pressões no sistema cardiovascular:
- as pressões não são iguais em todo o sistema
- para o sangue fluir deve existir uma força propulsora
HEMODINÂMICA
Pressão arterial na circulação sistêmica:Embora a pressão arterial média seja alta e constante existem oscilações ou
pulsações.
pulsações
atividade pulsátil do coração sístole diástole
Pressão sistólica: é a pressão arterial mais alta que pode ser medida durante
um ciclo cardíaco. É a pressão na artéria após o sangue ter sido ejetado pelo ventrículo esquerdo.
HEMODINÂMICA
Pressão diastólica: é a mais baixa pressão arterial
que pode ser medida durante um ciclo cardíaco. É a
pressão na artéria durante o relaxamento.
Pressão de pulso: é a diferença entre as pressões
sistólicas e diastólicas. Pode ser usada com
indicador do débito sistólico.
Pressão arterial média: é a média das pressões
HEMODINÂMICA
Arteriosclerose: doença caracterizada pelo espessamento da
parede das artérias tornando-as mais rígidas e menos complacente.
- pressão diastólica inalterada
- pressão de pulso
- pressão arterial média
• Estenose aórtica: se a válvula aórtica sofrer uma estenose o
sangue a ser ejetado pelo ventrículo esquerdo será menor.
- débito sistólico - pressão sistólica - pressão de pulso - pressão arterial média
ANTAGONISTAS β-ADRENÉRGICOS
Os antagonistas β- AR têm merecido
especial atenção devido à sua eficácia no
tratamento da hipertensão, certas
ANTAGONISTAS
β-ADRENÉRGICOS
O s a n t a g o n i s t a s s ã o i m p o r t a n t e s f e r r a m e n t a s farmacológicas no estudo do mecanismo de ação de vários agonistas. A busca por antagonistas seletivos resultou na síntese de vários compostos com essa atividade como: atenolol, bisoprolol, betaxolol, etc.
O propranolol desenvolvido na década de 60, é um β-bloqueador competitivo não seletivo com afinidade pelos
β1-AR e β2-AR. Vários antagonistas β-AR mais seletivos
S ã o o s d i g i t á l i c o s , i n o t r ó p i c o s ,
a n t i a r r í t m i c o s , a n t i - h i p e r t e n s i v o s ,
vasodilatadores e antianginosos.
FÁRMACOS
CARDIOVASCULARES
As ações principais da maior parte dos fármacos
cardiovasculares serão determinadas pelos seus
efeitos adrenérgicos que podem ser:
➢alfa-adrenérgicos
➢beta-adrenérgicos
➢dopaminérgicos
FÁRMACOS CARDIOVASCULARES
Podem dividir-se em:
Efeitos alfa
1-adrenérgicos
Contração do músculo liso vascular
Efeitos alfa
2-adrenérgicos
Relaxamento do músculo liso vascular – é um efeito
muito ligeiro que acontece com doses muito baixas de
um agente alfa-adrenérgico como a epinefrina
FÁRMACOS CARDIOVASCULARES
Podem dividir-se em
Efeitos Beta1-adrenérgicos
Efeitos cardíacos diretos
-Inotropismo (aumento da contratilidade cardíaca) -Cronotropismo (aumento da frequência cardíaca) Efeitos Beta2-adrenérgicos
Vasodilatação Broncodilatação
FÁRMACOS CARDIOVASCULARES
TERAPÊUTICO
➢
Efeitos sobre a frequência e o ritmo cardíaco
(arritmias cardíacas)
➢
Efeitos sobre a contração miocárdica (insuficiência
cardíaca )
➢
Efeitos sobre o metabolismo e o fluxo sanguíneo
FÁRMACOS CARDIOVASCULARES ARRITMIAS
FÁRMACOS CARDIOVASCULARES
E F E I T O S D O S F Á R M AC O S S O B R E A
CONTRATILIDADE CARDÍACA
➢
Efeitos sobre a [Ca
2+]
✓
Interações com os canais de Ca
2+sensíveis à voltagem
✓
Com o retículo sarcoplasmático
✓
Com a bomba sódio-potássio
FÁRMACOS CARDIOVASCULARES
CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA
FATORES QUE CONTROLAM A CONTRAÇÃO
➢
Contratilidade intrínseca
✓
[Ca
2+] intracelular e disponibilidade de ATP na célula
➢
Fatores circulatórios extrínsecos
FÁRMACOS
CARDIOVASCULARES
CONTROLE AUTÔNOMO DO CORAÇÃO
SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
β1 adrenorreceptores receptores muscarínicos M2
a formação de AMPc a formação de AMPc
FÁRMACOS
CARDIOVASCULARES
SISTEMA SIMPÁTICO
-Aumento da frequencia cardíaca (efeito cronotrópico positivo)
-Aumento da força de contração (efeito ionotrópico positivo)
-Aumento da automaticidade
-Facilitação da condução no nódulo AV
-Redução da eficiência cardíaca (o consumo de oxigênio aumenta mais do
que o trabalho cardíaco)
FÁRMACOS
CARDIOVASCULARES
SISTEMA SIMPÁTICO
-ATIVAÇÃO DOS RECEPTORES β
1-Atividade simpática: Produz forte vasodilatação
coronariana
-Aumento no fluxo sanguíneo compatível com o
aumento do fluxo de O
2FÁRMACOS
CARDIOVASCULARES
SISTEMA PARASSIMPÁTICO
-Lentificação e redução da automaticidade cardíaca
-Redução da força de contração (átrios)
-Inibição da condução no nódulo AV
-Ativação dos receptores muscarínicos da acetilcolina
(átrios)
FÁRMACOS
CARDIOVASCULARES
FÁRMACOS QUE AFETAM A FUNÇÃO CARDÍACA
Fármacos que afetam diretamente as células miocárdicas
-Neurotransmissores autossômicos e fármacos relacionados
-Digitálicos: glicosídeos cardíacos
-Fármacos antiarrítmicos
-Fármacos diversos (metilxantinas, histamina,…)
FÁRMACOS
CARDIOVASCULARES
GLICOSÍDIOS CARDÍACOS
- Digitalis sp.
-Insuficiência cardíaca congestiva
-Digoxina
Digitálicos
•Sinônimos: Glicosídeos digitálicos, Glicosídeos de Digitalis
–Glicosídeos oriundos de plantas do gênero Digitalis (Digitalis purpurea, dedaleira).
–Alguns deles são úteis como agentes cardiotônicos e anti-arrítmicos. Incluem também os derivados semi-sintéticos dos glicosídeos.
–Esse termo tem sido utilizado, algumas vezes de forma mais ampla, incluindo-se todos os glicosídeos cardíacos, mas neste caso, estão restritos apenas aqueles relacionados a Digitalis.
Estes medicamentos agem aumentando a adequação da circulação em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e para diminuir a frequência ventricular na presença de fibrilação, ou seja, têm a capacidade de aumentar a força contrátil do miocárdio.
São usados para aumentar a taxa de contração ventricular e para corrigir as arritmias por flutter ou fibrilação auricular ( aritmias supraventriculares).
Distúrbio do ritmo e frequência cardíacos em que as câmaras cardíacas superiores (os átrios) são estimuladas a contrair-se muito rapidamente e/ou desorganizadamente.
Se diuréticos e inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECAs) não forem suficientes para controlar a situação ,em casos de insuficiência cardíaca crônica.
Efeitos: aumento do débito cardíaco, redução da pressão venosa e do volume sanguíneo, redução do edema e melhora da diurese.Ex: Digoxina, digitoxina,
ouabaína,
Digitálicos
Os digitálicos inibem a bomba de sódio (ou Na+/K+ATPase),que existe nas membranas das células ,precisamente nos miócitos cardíacos. A maior quantidade de íon sódio intracelular e menor concentração de íon potássio alteram a excitabilidade de neurônios no cérebro e dos miócitos do coração.
INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA:
A causa mais frequente é a associação com
diurético que provocam perda de potássio.
O tratamento deve ser com a suspensão do
diurético ou a administração de potássio para
diminuir a ligação do digitálico ao coração,
pode ser usado ainda um antiarrítmico.
Antiarrítmicos
A arritmia cardíaca é a alteração na formação ou condução
dos estímulos elétricos do coração. Os antiarrítmicos são
usados no tratamento e profilaxia das arritmias. Ex:
Verapamil (Dilacoron)
CLASSIFICAÇÃO DAS ARRITMIAS
➢
Local de origem da anormalidade (atrial, juncional ou
ventricular)
➢
Taquicardia
CLASSIFICAÇÃO:
-CLASSE I: fármacos que bloqueiam os canais de sódio (Ia Ib e Ic)
-CLASSE II: antagonistas dos receptores β-adrenérgicos
-CLASSE III: fármacos que prolongam o período refratário do miocárdio e, assim, tendem a suprimir os ritmos de reentrada.
-CLASSE IV: antagonistas do cálcio, que bloqueiam os canais de cálcio, prejudicando a propagação do impulso em regiões nodais e em áreas lesadas do miocárdio.
Marlise Araújo dos Santos, Ph.D.
QUINIDINA
PROCAINAMIDA
Mecanismos de ação Fármacos Classe I
Classe Ia: Quinidina e procainamida. Ambas são atualmente pouco empregadas Quinidina – IV - malária
Procainamida hipersensibilidade (febre, lupus, erupções cutâneas)
Classe Ib
:
Lidocaína
Antiarrítmicos
Mecanismo de ação:
Ligam –se seletivamente a canais refratários e, portanto, bloqueiam a condução quando a célula está despolarizada, como ocorre na isquemia. São úteis
principalmente no controle das arritmias ventriculares que acompanham o infarto do miocárdio.
Infusão EV – prevenção de arritmias ventriculares após o infarto do miocárdio, em unidades coronarianas.
Classe Ic
:
Flecainida e Encainida
Mecanismo de ação:
Associam-se e dissociam-se muito mais lentamente. Causam uma redução geral na excitabilidade e não discriminam especificamente batimentos prematuros
ocasionais .
Uso muito limitado – fibrilação ventricular após o
infarto do miocárdio
Classe II:
Antagonistas dos receptores β-
adrenérgicos
PROPRANOLOL
Marlise Araújo dos Santos, Ph.D.
Mecanismo de ação: Adrenalina pode causar extra-sístole ventriculares e fibrilação – em virtude de seus efeitos sobre o potecial de ação e a corrente lenta de orientação interna, transportada por íons de cálcio nas células miocárdicas. Há indícios de que as arritmias ventriculares após o infarto do miocárdio, decorrem parcialmente de um aumento na atividade simpática, e isto justifica a utilização de fármacos bloqueadores dos β-adrenoreceptores no sentido de reduzir sua incidência. Também podem interferir com a condução AV nas taquicardias atriais e lentificar a frequencia ventricular.
Efeitos adversos: Bronco espasmos e insuficiência cardíaca
Cl a s s e I I : A N TAG O N I S TAS D O S R E C E P T O R E S β- ADRENÉRGICOS - PROPRANOLOL
Classe III: AMIODARONA
Mecanismo de ação: Capacidade de prolongar o potencial de ação cardíaco. Este prolongamento associa-se a um aumento do período refratário,
responsável pelos profundos efeitos arritmicos e ventriculares e supreventriculares deste fármaco.
-Liga-se acentuadamente aos tecidos e apresenta uma meia-vida de eliminação muito longa – demora para ocorrer o início de ação.
-Dose de ataque IV arritmias potencialmente letais
Marlise Araújo dos Santos, Ph.D.
Classe IV: bloqueadores de canais de cálcio
VERAPAMIL DILTIAZEM
Classe IV
:
VERAPAMIL < DILTIAZEM
Mecanismo de ação:
• Relaxa a musculatura lisa vascular pelo bloqueio dos canais de cálcio sensíveis à voltagem. Encurtam a fase de platô do potencial de ação e reduzem a força de contração. Assim suprimem os batimentos ectópicos prematuros.
•Inibem também a resposta lenta.
•Também utilizado para reduzir a pressão arterial de pacientes hipertensos.
ANGINA:
Ocorre quando o fornecimento de oxigênio para o miocárdio é insuficiente para suprir as necessidades metabólicas do coração devido a um estreitamento secundário na região coronária por uma placa ateromatosa associada ou não a um trombo fibrino-plaquetário (doença ateromatosa coronariana).
TIPOS DE ANGINA CLÍNICA:
ANGINA ESTÁVEL: dor previsível ao esforço (estreitamento dos vasos coronarianos – ateroma)
ANGINA INSTÁVEL: dor aos esforços cada vez menores até dor em repouso (estreitamento dos vasos coronarianos, mas sem
obstrução completa do vaso) – risco de infarto substancial. ANGINA VARIANTE: dor ocorre dor em repouso (espasmo coronariano – doença ateromatosa)
ANTIANGINOSOS:
Os medicamentos usados no tratamento da angina do
peito objetivam reduzir a duração das crises, diminuir sua freqüência e gravidade e melhorar a tolerância do
paciente ao esforço físico. A crise é causada pela redução do calibre dos vasos sanguíneos, os medicamentos agem dilatando estes vasos melhorando o fluxo sanguíneo.
Ex: Isossorbida(Isordil), Nifedipina(Adalat), Amiodarona (Ancoron) e Propranolol.
Tratamento: melhorar a perfusão miocárdica e/ou reduzir as suas necessidades metabólicas
Nitratos orgânicos e antagonistas do cálcio: vasodilatadores – ambos os efeitos. Redução do consumo de oxigênio cardíaco secundária a uma redução da pressão arterial e do
débito cardíaco. Redistribuição do fluxo coronariano para áreas isquêmicas .Alívio do espasmo coronariano na angina variante.
ANTIANGINOSOS
Marlise Araújo dos Santos, Ph.D.
ANTIANGINOSOS
ANTIANGINOSOS
ANTAGONISTAS DOS β-ADRENORRECEPTORES:
-Ação depende totalmente da redução do consumo de oxigênio pelo coração.
-Leve redução do fluxo cardíaco, reduz bastante o consumo de oxigênio pelo miocárdio (melhora a oxigenação)
-ATENOLOL E PROPRANOLOL: Afetam a entrada de cálcio na célula mais do que suas ações intracelulares.
FÁRMACOS ANTAGONISTAS DO CÁLCIO
Atuam impedindo a abertura dos canais de cálcio controlados por voltagem.
Afetam principalmente o coração e a musculatura lisa, gerando uma inibição da entrada de cálcio associada com a despolarização. A seletividade entre o coração e a musculatura lisa é variável
• Verapamil: relativamente cardiosseletivo
• Nifedipina: relativamente seletiva para a musculatura lisa • Diltiazem; intermediário
Antihipertensivos
HIPERTENSÃO
Pressão alta ocorre quando a pressão sistólica (pressão arterial quando o coração se contrai bombeando o sangue) em repouso é superior a 140 mm Hg ou quando a pressão diastólica
(quando o coração relaxa entre duas batidas) em repouso é superior 90 mm Hg ou ambos.
HIPERTENSÃO
Doença silenciosa: Ocorre porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem e fazem com que a pressão do sangue se eleve. Essa elevação da pressão acaba causando danos à camada interna dos vasos, fazendo com que se tornem endurecidos e estreitados, podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper-se. Isso pode levar a problemas sérios, como Angina e Infarto,"derrame cerebral" ou AVC, e a paralisação dos rins.
-Tontura, Sangramento nasal, Dores de cabeça
Diuréticos - hidroclorotiazida e a clortalidona - excretam a água e o sal em excesso para abaixar a pressão arterial;
Drogas anti-adrenérgicas - alfa ou beta bloqueadores - Prazosin, Terazosin, Doxazosin, Propranolol, Metoprolol e Atenolol -
bloqueiam uma parte do sistema nervoso que aumenta a pressão sanguínea;
Vasodilatadores - medicamentos como Hidralazina e o Minoxidil relaxam os vasos para abaixar a pressão arterial;
Inibidores da enzima de conversão - são vasodilatadores que previnem a produção da angiotensina (um vasoconstritor). Os mais prescritos são Captopril, Enalapril e Lisinopril;
Antagonistas do receptor do angiotensinogênio - medicamentos como o Losartan e o Valsartan são similares aos inibidores ACE, com menos efeitos colaterais, porém mais caros;
Bloqueadores dos canais de cálcio - como eles bloqueiam o fluxo de cálcio necessário para a constrição dos vasos sanguíneos,
medicamentos como o Diltiazem e o Amilodipina também agem como vasodilatadores.
ANTI-HIPERTENSIVOS:
A Hipertensão é a elevação da pressão arterial (PA),
no valor maior que 140x90mmHg. Os
medicamentos anti-hipertensivos dividem-se em 3
grupos: diuréticos, simpatolíticos e vasodilatadores.
Diuréticos: diminuem o volume plasmático, o débito
cardíaco, o fluxo sanguíneo e como consequencia
diminuem a PA.
ANTI-HIPERTENSIVOS:
Simpatolíticos: atuam no SNA, regulando a PA. Ex:
Metildopa(Aldomet)
Vasodilatadores: proporcionam melhor circulação dos
tecidos por meio do aumento do débito cardíaco.
Podem ser geral ou seletivo.
Ex: Hidroergocristina(Hydergine) – vasodilatador
periférico e cerebral; Papaverina- vasodilatador
periférico.
É um agente alfa e beta-adrenérgico
- Estado de baixo débito cardíaco
Os efeitos beta melhoram a função cardíaca
Os efeitos alfa podem e diminuir o débito cardíaco
- Choque séptico: É útil quer pelo inotropismo quer pela vasoconstrição
Os efeitos secundários incluem:
➢Ansiedade, tremores e palpitações ➢Taquicardia e taquiarritmias
➢Aumento das necessidades de oxigénio do miocárdio e potencial causador de isquémia
Os efeitos secundários incluem:
➢Ansiedade, tremores e palpitações ➢Taquicardia e taquiarritmias
➢Aumento das necessidades de oxigénio do miocárdio e potencial
causador de isquémia
Efeito agonista alfa – aumenta a resistência vascular sistémica sem aumentar significativamente o débito cardíaco
É usada em casos de baixa resistência vascular sistêmica e hipotensão.
Norepinefrina X Epinefrina : A norepinefrina geralmente aumenta a tensão arterial e a resistência vascular sistêmica, sem aumentar o débito cardíaco. Efeitos colaterais: similares aos da Epinefrina
Pode comprometer a perfusão das extremidades e pode ser necessária a
associação com um vasodilatador como a Dobutamina ou o Nitroprussiato de Sódio