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I administração da Cuit.a Econômica desta brando palitos. (Apoiados.) publica. Não se fazem economia que-

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7

¦:V- .-,¦-»-} -«l-..~,- ••—«* -

"(ti

Sociedade anonyma.A

Época»

DIUECTOItES

Vicente de Ouro Preto

J, D. da Caninra

Canto

Vicente Pirngibe

Preço de Assignatura

Anuo

Semestre

Para o estrangeiro 50

ttojtono

lHJiinio

a mais

REDACÇÃO E ADHlHISTnAÇÃO

AVENIDA RIO BRANCO N. 151

Rio de Janeiro === Quarta-feira, 26 de Novembro de 1913

^#%f>

^-.^-^^,-,w.Btx-jj.ii.irTranT»-ineiam=agsi^irrT-Tinivirir w», ,.—_~.——~~».

m Câmara

que-publica. Não se fazem economia

brando palitos. (Apoiados.)

O orador, apus uma observação Jo

pre-sidente, abandona a

tribuna e

retira-se

bruscamente do recinto, cercado e

presti-giado por numerosos deputados da

maio-ria.

-Durante alguns minutos reinou

borbo-rinho na Câmara. Em todas as bancadas

commentavá-se o golpe do sr. Soares dos

Santos. A maior admiração foi a causada

pela insensibilidade Jo sr. Fonseca

Her-mes, que não se deu por achado.

I administração da Cuit.a Econômica desta

capital.

i

O motivo dessa

"turra" é devido a

m-tromissão do director da Contabilidade nos

negócios internos daquelle

cstabelecimcn-to, chegando a exigir informações

mimi-' ciosas sobre as despesas alli effèctuadas,

i PROPÓSITO DO ORÇAMENTO DA GUERRA

—_s^»£Of_i-O «leader» completamente desmoralisado

0 sr. Soares dos Santos fez triunipkar uma emenda contrariada

pelo presidente da Republica, pela

commissão de Finanças, pelo

chefe do P. R. C. e pelo «leader» da maioria

.

111 AVULSAS

Segundo ouvimos, acaba de se

estabe-lecer um conflicto "entre o director da

Contabilidade do Tliesouro Nacional e a

FESTAS 00 NATAL

50

dcslcs

"coupons"

dilo

direito á uma

folhinha de parede

fará 1914, cm

lindissl-mo chrolindissl-mo com

"BLOCK i\ÍlGNON".

'if/Wao)

n. 4BQ

iceníe

2jVí Ul

de

Ouro &reto

rerenc

*'.níí

Natnl 1

Na

Egreja

do

Sagrado

Coração,! Leopoldo Faria, Augusto C. Harani,

Nico-.» .. .. . j _. - i. ! Ktin lvirn ní Pprv &1uao r\r\c tíitit/^c himu..

ts rf _ __

H HE H

MB W H 9 H a Efà» fi ííEá-4 H M a Ha» «ii&

81 B%» Vi i ip V B WIB e %*2r91

DGyr^otrríí^-Afina' hontem, graças ao concurso pa- j quacs

se mostraram de accòrdo com o

pa-irloiico ila opposiçâo, i'oi conseguido nu-1 recer

do orador.

mlrn tri a votação dc algumas emeu-1

Adeantoti que estava auronsado

pelo

Si, ao orçamento da Guerra, na Canura presidente da Republica a pedir

a todos os

]Z DeDUtádos

I deputados

amigos do governo que presti-'

.Fizemos espwi.ti destaque da emenda j giassem a commissão de Finanças,

vo

votaria contra a emenda. Uma vez que

a Gamara acaba de votar a emenda 16,

auc diz:

"Supprimam-se,

por

contraria-17, porque a .-ma votação originou

uma

derrota formidável ao governo,.á

cornmis-são dc Finanças c ao

"leader" da maioria.

Não ha exemplo, na presente

legislam-ra, dc uma derrota tão vergonhosa do

sr.

Fonseca

Hermes,

assim

como não ha

exemplo, na historia do nosso

Pariamcn-10 ele uma

insensibilidade

egual ã do

actual

"leader" da maioria

governamen-tal. A emenda a que nos referimos é a

seguinte:

Os officiaes que exercerem o

car-Co de docentes, além dos que

são

vi-talicios,'êtn virtude do art. II da lei

ii.2.Uytl. ele 13 dc dezembro de 1910,

ou dc lei anteriores, terão direito ans

vencimentos de laes cargos, além do

soldo dc sua patente.

Atífltinci_.a a votação, rompeu o

de-.ate.

O SR. SOARES DOá SANTOS (para

Encaminhar a votação) — Um dever dc

urdem mora! c obriga a dizer algtmías

pa-lavras em defesa da emenda.

Foi professor da Escola Militar do Rio

Grande do Sul. estando hoje em

disponi-bilidade.

As. vantagens, resultantes dessa sua

si-Inação individual são, por força de

direi-tos adquiridos; eguaes ãs que percebem

ps demais professores no exercício das

respectivas cadeiras.

Não seria licito que a simples condição

dc vitaüciclade, que lhes assiste, pudesse

Influir para estabelecer uma divergência

de vantagens, reduzindo^ os vencimentos

dos que trabalham, como" pretende o

pro-jecto da commissão de Finanças.

Depois de varias considerações, em que

Estudou a emenda sob o ponto de vista

constitucional c sob o ponto de vista

fi-latido de accòrdo com os seus pareceres.

Ainda em nome do marechal, pediu a

re-jelçâo da emenda.

O SR. MAURÍCIO DE LACERDA —

Começou assignalando que o

marechal

mandara fechar a rejeição, por intermédio

do relator do orçamento da Guerra.

Criticou que a commissão de Finanças

pretenda alterar uma lei ordinária na

cau-da dos orçamentos.

Demonstra a iniqüidade da commissão,

dando parecer contrario á emenda.

O parecer não faz a mínima referencia

aos professores em disponibilidade. Quer

dizer que a comniissào exige a reducção

nos vencimentos dos professores que tra-,

balhani e conserva intactos os dos que não

funecionam, muitos dos quaes nem siquer j

deram uma aula que fosse !

O orador cita todos os professores em

disponibilidade, que

ficam

accumulando

vencimentos.

j

'Entre estes estão os gencraes Costallat, j

Serzedello Corrêa e Bezerril Fontenelle e j

os coronéis Franco Rabello, Lauro Sodré

e outros.

Durante os discursos dos srs. Mauricio

de Lacerda e João Simplicio, foram

tro-cados numerosos e violentos apartes

en-tre os partidários da emenda e os que lhe

eram contrários.

'Percebia-se.claramente que o sr.

Soa-res dos Santos dispunha de uma maioria

respeitável para derrotar o

governo,

o

"leader", o sr. João Simplicio e o chefe

do P. 'R. C.

O sr. Fonseca Hrmes, porém,

esquecen-do a lição que lhe deu, ha mezes, o sr.

Carlos Maximiliano e fingindo não

per-ceber a repulsa que lhe vota a maioria,

H B__ nHpl 'WffM i_£_ffl_l

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HflmWJatf?jff^rw1^_i__f Í*^^BBHfflri^r li ^B_^Kl:%*_^H__fP$

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9___k%' . 'IBBs?

í\m

aih-áii i1'1

-TiJ

:

Os chefes do partido republicano

cas-tilhlsta não se eançam de proclamar que

tudo quanto o Rio' Grande do Sul possue

é devido â sua acção patriótica na

admi-nistração e na politica.

Uma tal pretençãn é preciso ser

de-struida, e nós o vamos fazer com factos

irrespondíveis.

; .

Ao proclamar-sc a Republica,

continua-vaiti a reclamar'soluções urgentes os dois

problemas máximos daquelle Estado

— a

abertura da barra do Rio Grande e a

via-ção ferro-viaria. Gaspar Martins os

ha-via abordado e encaminhado com

clarivi-dencia e patriotismo. A' nova gente

ciim-pria, portanto, completar a obra. Que

fi-zeram, entretanto, os

"impollutos" filhos

eápirituaes

do

-philosopho dc

Montpel-lier ? Vejamos.

O Rio Grande do Sul sempre estivera

Pi-I

fi-litica nacional, que era c ainda é o sr.

nheiro Machado, o Rio Grande do Su

cou intransitável. Ninguém alli pode

via-jar, pelo interior, sem que em cada

ei-dade as suas malas sejam abertas c

exami-nadas rigorosamente, como si estivesse a

passara fronteira de dois paizes.

, ..v

« -

-.

-

Entretanto, o contrabando

nunca Foi, i t.lnjjo, baròneza de Maya Monteiro,

capl-,

.

1 lão |o?é Lopes dc Gastro, por si e sua

nem poderá ser evitado, tanto mais que famjJla; AnU].]i() Bfún^0t pcla rrriiiíndá-i

os maiores contr.ibandisias são precisa- j de

• •

Ino Farani. Pery Alves dos Santos,

com-mandante Luiz Gomes c senhora, Raul

Gomes, Sérgio Gomes, Eduardo Gomes,

dr. Paulo Figueira dc -Mello e senhora, dr.

Antônio de 'Paula Fonseca Soares,

com-mandante Leopoldo Moreira, Aquila

Mi-randa c d. Julia G. Guerra, Jarbas

Lo-reti, baròneza dc Estrella, Anthero José

Ferreira de Brito, João Vicenzo, Jos-é

Mar-cns Romaguera Belfort, João de Deus

Fi-lho

c senhora, Mario t. de

Carvalho,

Carlos Detri -Pinheiro, Pedro Des

Schep-per, Theodoro Trindade, do

"Cruzeiro";

dr. Eduardo de Moraes, Antônio Pimentel

Brandão, por si e familia; Cassio

Wer-neck, dr.

Indalecio de

Aguiar,

Vlcior

Resse de Gouvéa, por si c por d,

Caro-( , ..,

U,UU).. lina

Resse;

capitão T. Augusto

'No-Carvalho, Antônio de

"

Maítos'

'

Carvalho. »' .Elléaí da Gama Monet e

Virgi-Maria Guerra

Peixe.

Desiderio

Guerra

Iio, '^u'ar e

,

a,l"!,í!-Peixe, João Verneck e familia, tenente

"A Hpoca fez-se reprcscilar pelos

Osvaldo Pires (Rodrigues, tV[ttorio Fal- i'«f» dir«,ore3-

dr' Vicente p,raS'be e

cone, Carlos Jorge da Gama Moret, Arthur

Gamara Canto, -que, ant

da Guina Mnret, coronel José Caetano dos

Santos, João Martins Wèndllng, dr.

Lou-em

Petropolis,

foram rezadas hontem,

missas mandadas celebrar, em intenção da

alma do nosso saudoso director presidente,

dr. Vicente de Ouro 'Prelo, pela sua

vene-rand.i progenitnra, a viscondessa de Ouro

Preto, sua desolada viuva, d. Elvira

'Bel-fort de Ouro Prelo, c mais parentes.

A esses actos de religião estiveram

pre-sentes as seguintes pessoas:

Hosannah de Oliveira e familia,

Suzaii-I na da Cunha. Pedro De Scllepper, viuva

Manglánté,

(Luiza

joscphihd

Sciiussler,

Jnditli da Cunha, Alberto José Schacffcr,

Maria da Cunha, Guilherme Augusto A.

Franco, viuva Rodolpho

Galvão,

Alzira I

Sicber, Paullha Nicòlay,

Alzira

Mattos j

antes da missa,

fo-rençn da Cunha c senhora, J. Roberto

I 'Eseragnolle e senhora, I" tenente

José

I Qtlirino de Abreu, dr. Américo Mendes de

! Oliveira Gastro e senhora, mme. Ferreira

dc Carvalho e filha, Boavèhtiiíà

Cou-mente os chefes políticos mais poderosos

do Estado. O general Salv

Machado, por exemplo, que

do

Santíssimo

Sacramento;

mine.

Eduardo Rudge e filhas, Mario Gome;

ur Pinheiro

' Carvalho. Francisco Cosenza, Arthur So

.,,,,.„ .... ,--|-res, Vicente Gagliardi, Joaquim José da

I Silva

o vice-presidente do Estado, empregava a

'

d

própria força policial, que tinha ãs suas

ordens em S. Luiz, para auxilial-o, na

..xoto o familia, Álvaro Marques

Abreu. José Marques de Abreu.

Eduar-do Romaguera c senhora, Thiago GtisJeT

da Silva, Alice 'Romaguera, por si c

ir-Dr. Fonseca Hermes, leader da

maioria, derrotado na sessão

de hontem

rem a lei de vencimentos militares, salvo

tão somente os direitos adquiridos e

re-conhecidos pelo Poder Judiciário, todas as

gratficações especiaes que, a titulos

di-versos, ainda percebem officiaes em

fun-cções de caracter militar, ou que se

pren-dam a

estas";

desde que a

Câmara,

não votando essa emenda, orientou-se

per-feitamente bem peto

caminho da

eco-nomia; uma vez que a votação da emenda

<vnha trazer desequilíbrio ao orçamento

da Guerra, segundo o plano do digno

re-lator, e desde que o precedente

inaugu-rado possa abrir válvula a novas

despe-sas que desequilibrem ainda mais o

or-çamento, devo declarar que acompanho o

relator e espero do espirito dos nobres

deputados que ora se empenham pelo equi

i librio orçamentário se dignem de

acom-panhar o voto por elle expendido no seu

parecer.

Terminado o discurso do

"leader", o

(presidente deu a emenda como

rejei-tada.

Dr. Soares dos Santos, vice-presidente aix Câmara e que

derrotou o leader da maioria.

nanceiro, o orador terminou cm as

seguin-tes palavras:

"Apesar

das

declarações balbuciadas

pelo sr. João Simplicio, julgo de meu

de-iver votar a favor da emenda, que não

one-ya os cofres públicos, porque não

repre-tenta uma despesa nova e que

evitará

se)a consummado o esbulho de um

di-feito, sob o fundamento de fazer

eco-Homia, quando é certo que não foi desses

pequeninos compromissos que se

origian-xam as dificuldades financeiras da

si-tuação actual do paiz. (Muitos apoiados,

O orador é vivamente felicitado.)

Em seguida

levanta-se,

solemne

e

grave,

O SR. JOÃO SIMPLICIO

Comba-teu longamente, com intenção manifesta

de obstruir, os argumentos do sr. Soares

dos Santos.

Finalisou dizendo que sobre o assumpto

conferenciára com o presidente da

Repu-blica e com o sr. Pinheiro Machado,

os

tentou aparar o golpe do deputado

rio-grandense e commette o desastre

de

su-bir á tribuna, para fechar a questão.

O desastre foi completo. A derrota foi

estrondosa, como verão os leitores, mais

adeante.

O discurso do

"leader" foi o seguinte:

O SR. -FONSECA HERMES

— Pedi a

palavra para declarar á

Câmara dos

Depu-tados que, em conseqüência de um

accôr-do estabeleciaccôr-do entre o relator desse

or-çamento, o presidente da Republica

e o

ministro

da Guerra, eu

acompannana

s. cx. na votação de diversas emendas,

e

havíamos concertado uni meio de,

eco-nomisando nas diversas emendas, nas

di-versas dotações, naquellas em que

era

possível cortar, concordámos que

os

ex-cessos que dahi viessem se destinariam

ao

augmento do effectivo do Exercito.

-Pelas razões expostas pelo nobre

rela-tor da Guerra, eu

votaria

com s. ex;

quanto á emenda ora em votação,

isto e,

O SR. MAURÍCIO DE LACERDA

Requeiro verificação da votação.

O SR. SABINO BARROSO —

Quei-ram levantar-se os senhores que

appro-vam a emenda. (IPausa.) A* direita, 26;

á esquerda, 39.

Queiram senlar-se os que votam a favor

e levantar-se os que votam contra.

sa.) A' direita, 21; á esquerda, 27.

(Pau-sa.) Votaram a favor 65 e contra 48.

(Sen-

sação.)-O SR. PEDRsação.)-O Msação.)-OACYR — sação.)-O

"lea-der" derrotado I

O SR. MAURÍCIO DE LACERDA

-Em uma questão

fechada pelo

maré-chal 1 .

0 SR. FONSECA HERMES — Agora

quero ver como os senhores arranjam o

equilíbrio orçamentário !

Vozes — Oh !

Um deputado — Ora, bolas I Pensei

que o

"leader" ia renunciar...

O SR. SOARES DOS SANTOS (após

a sua victoria) — Bem sei o

compro-misos que assumi, quando, desta

tribtt-na, sem paixões, lendo palavras

medita-das (apoiados), defendi aquillo que

con-siderava ser direito (muito bem), contra

as soluções fallazes da politica

partida-ria (muito bem !).

iEstou convencido dc «qite resolvi uma

causa governamental. (Muito bem!

Apoia-dos.)

Ninguém, neste governo, tem dado

pro-vas mais inequívocas de que quer que o

marechal Hermes conclua em paz e ordem

a sua administração.

Sei que estas questões politicas me tem

trazido muito constrangimento.

No lar, eu sinto os effeitos dessas

con-trariedades, porque as injustiças

dds-hp-mens são sempre a causa dc que a

virtu-de periclite. e os bons sentimentos

nem

sempre podem sobrenadar.

O honrado

"leader" da maioria

decla-rott que esta emenda viria trazer a

fallen-cia e o desequilibrio orçamentário.

Por

honra minha, declaro que assumirei a

re-sponsabiüdadc de ser o relator do

orça-mento da Guerra, na terceira discussão,

e por honra minha, declaro mais que

esse

equilíbrio se fará e que não trarei

diffi-cuidado alguma ao presidente da

Repu-Quanto ao ministro da

Guena,

tenho

delle opinião formada.

Ora... o ministro da Guerra... Mas

passemos sobre este ponto...

O regimen é presidencial e a

respon-sabilidade vem para p presidente

da Re- [

dividido em duas zonas commerciaes bem

apesar dos entra

distinetas —- a servida pela barra, cujas verno e graças ;

principaes praças eram, e ainda hoje são,

Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, e a

das fronteiras com o Urugttay c a

Ar-gentina.

Sem meios de transporte, Impossível' se

"tornou

sempre o abastecimento da zona

das fronteiras pelas praças conmierciaes

servidas pela barra^

':nde as mercadorias

chegam oneradas' de, pesadíssimas

despe-sas, provenientes'dc ..''.s fretes e

avulta-dos seguros. Por outro lado, toaas

as-fu-cilidades se offerecem ao commercio das

fronteiras, graças ao

progresso

sempre

crescente da Argentina e Uruguay, que

se foram apparelhando de portos á

mo-derna e de estradas de ferro de

irradia-ção e ao longo da extensa zona

frontei-riça com o Rio Grande. A conseqüência

era a instituição do contrabando, que

já-mais poude e jajá-mais poderá ser evitado

com medidas directas de repressão.

Assim, porém, não entenderam os

go-vemos do chamado

"Rio Grande

Repu-blicano", que, ao envez de se

preocuppa-rem com a solução dos problemas da

via-ção e da barra, no interesse meramente

da politicagem, se propuzer.am a fazer

di-rectamente a repressão do

contrabando,

mediante uma forte contribuição da União,

que lhes permittiu instituir um outro

exer-cito estadoal, ao lado da brigada militar

do Estado.

Durante os 24 annos da Republica,

go-vernaram o Rio Grande do Sul apenas tres

homens — Júlio de Castilhos, Borges de

Medeiros e Carlos Barbosa.

Era natural que esses illustres

estadis-tas "verdes" procurassem conhecer o

Es-tado que governavam c que ainda agora

tem á testa dos seus destinos, pela

ter-ceira vez, o chefe da egrejinlia. Assim,

porém, não aconteceu, pois. jamais

qual-quer delles se abalou a um passeio,

si-quer, pelas fronteiras. Destas,

conhece o

sr. Carlos Barbosa a cidade .de Jaguarão,

porque alli nasceu e alli

tem vivido até

hoje.

Com a tal repressão do contrabando,

para a qual foram decretadas

leis de

exce-pção pela União, a pedido

do chefe da

po-I mãs; Edniond Henzinger e senhora,

Fcr-' nando Gaffrée e senhora, Carlos Pereira

I Leal c senhora, dr. Sou/.a Lima, barão de

do Rio Grande do Sul tem progredido, ma;i i Quariim c filha, d. Violeta; irmãs do

Col-tão somente devida á iniciativa individual, j legio Sadia Isabel, viuva Valle de

Almc-i-condiicçáo de tropas de gado da

Argen-tina. E' innegavèl, porém, que o Estado

traves que lhe oppõe o gp-1

ao contado com as duas j

prosperas republicas platinas, cujos capi- j

taes têm transbordado para aquellc

Esta-do; valorisando-lhe de unia maneira

des-communal os campos dc criação e a

i:i-dustria pecuária.

Quanto aos dois magnos problemas do

Rin Grande -- o da viação e o da barra,

as soluções dadas foram repeliidas pelo

próprio governo do Estado, que para ellas

concorreu com o mais vivo empenho.

A vi-.icão férrea federal foi tão hòm

or-ganisada que o

sr. Borges do

Medeiros

planeou unia outra rede estadoal para

fa-zer concorrência ao arrendatário das

es-tradas da União, a que elle conStguiu

i:n-pingir o mnnstrengo que vae de Porto

Alegre á Taquara.

O contrato com o engenheiro Corthtll,

para a abertura da barra e construcçào do

porto da cidade do Rio Grande, firmado

em meio a uma grande festa preparada

pela representação rio-grandense no

Con-gresso Nacional, sob a chefia do sr.

Pi-nheiro Machado, não passa, agora, na

opi-nião do sr. Borges de Medeiros, dc uma

grande bota que, para descalçar, é

pre-ciso que seja decretado caduco.

E ahi está a grande c imperecivcl obra

dos "eminentes" e

"impollutos"

executo-res da Politica Positiva, cujo lemma, no

Rio. Grande, consiste na intolerância, no

despotismo e na tyrannia e cujos

proces-sos principaes de luta são a fraude mais

descabellada e o assassinato,

friamente

planejado, dos adversários.

O Rio Grande do Sul, que gosava, no

Império, de tarifas especiaes, pois que era

o único meio dc ficar no mesmo pé de

cgualdade ás demais províncias daquelle

tempo, vae pagar duas taxas pelas

merca-dorias importadas pela barra, graças á

incompetência dos homens que o vêm

di-rigindo em meio a um oceano de sangue.

Um dia, porém, essa horda devastadora

ha dc ser varrida daquella terra

tradicio-nal de civismo, c liberdade, entregue, ha

um

quarto de

século, ao

malabaris-mo do sr. Pinheiro Machado e á

incom-petencia enfatuacia, embusteira e ridícula

do "papinha verde" de Porto Alegre.

i^ c filhas, M. Duarte Macieira, mme.

Pereira

de

Souza,

mme.

dc

Nobre-ga, mme. Màrios Frias, .Maria

Augusta

da Paixão, Clotildc- -Paixão,

Jtlllnfià

Pai-xão, barão e baròneza de Teffé, Antono

Antonino Conde, Triemlstocles Gayer de

Azevedo, Geraldino

Machado e

familia,

Delmira de Souza, viuva Américo de

Cas-tro, Arabclla dc CasCas-tro, Olga de Castro

IKudge, familia Alfredo Bastos,

Herme-linda M. da Rocha Bastos, dr. Arlindo

dc Souza, Luiz Alves Monteiro. Francisco

Poltier Monteiro, Adelaide Santos

Gani-pos, Maria Santos CamGani-pos, viuva

desem-bargador Bandeira dc Mello e filha,

Emi-üa Figueirjnlia, Ernesto Stuart e

ra, Francisco Soares de'Gouvéa e

senho-ra, dr. João Franklin dc Alvim Lima e

fa-milia, Thereza Paes Leme, Hortoncia

Fur-quim Werneck, Sylvia FurFur-quim Werneck,

Julieta dc Mayrinck, Heloísa Aguinago,

Roberto Lage c senhora, Noé de

Floram-bel, dr. Alberto de Sampaio, José

Bernar-dino Fernandes e família, Emilio

Wer-neck

Fernandes,

dr. Torquato Couto,

commendador

Schmidt de

Vasconcellos,

Cândido Martins, Galberi Caetano,

Au-relia Gomes Autran e filhos, Maria

Ame-lia Gomes Pinheiro, dr. Joaquim Moreira,

Luiz e José Tavares.Guerra, dr. Ícone!

Lorcti e senhora, dr. Viveiros de Castro

e senhora, Antônio

Moreira de

'Castro

Lima e senhora, 'Frederico Pinheiro,

Al-varo Loureiro, José H. T. Land, Lopo de

Albuquerque Diniz e senhora, dr. Sá Earp

e senhora, Balbina dc Moraes, mme. G.

Kesbbe. por si c sua familia; Jeronymo

Marques Soares, Alfredo Mattos Rudge.

Darliska Mattos de Castro, Durval Egydio

de Souza, dr. Luiz Pinto dc Albuquerque,

ram ao Cemitério Municipal dc Petropolis,

cm visita ao túmulo do seu inolvidavc)

companheiro dc directoria.

Pezames ao conde

de Affonso Celso

O conde dc Affonso Celso recebeu ainda

hontem as seguintes condolências:

João Carlos de Mello e senhora, João

Vampré, José Joaquim da Palma, barão de

Werneck. Júlio F. Werneck e senhora,

João Caldas Vianna, Álvaro de Oliveira

Castro, Maria E. de Oliveira Castro,

Del-phina de A, Lustosn, César P. de Souza

e senhora, Eduardo V.

de Loreria, dr.

Paula Btiarque, mr. e mine. Mello Reis,

Bernardo Arocira, Valerio Corrêa Nctto,

Alberto Porto, Olga dc Araújo, dr.

ls-mael da Rocha e famila, Mauricio da

Sil-va Araújo, Germana

Barbosa,

Emani

Lodi Balatha e senhora, dr. Pinto

Por-tella, dr. Neves da Rocha e senhora,

Edu-ardo Cròckatt de Sá c familia, Pedro de

A. Berquó, H. de Morgan Snell e

se-nhora, Anna F. Marcondes de M. Lcssa

c filhas, dr. Jayme de Vasconcellos,

Eme-rendaria L. A. de Abreu, dr. Jorge de

Gouvéa e senhora, Maximano R. de

Car-valho e famila, dr. Virgílio F. Alves, dr.

Sá Ferreira, Waldemar E. Magalhães, dr.

Benedicto VaMadares, Alberto Magalhães

c familia, José Annibal dc Azevedo, José

A. Teixeira Machado, Raul Soares,

Fran-cisco de Paula Oliveira Borges, André

Ca-valcanti de Albuquerque, Firmo Alves de

Andrade, Antônio F.

Werneck Moreira,

padre Constantino Maria Semadini, mr.

Sentrotid, T. S. Newl-ands Júnior, J. B.

de Oliveira- Penteado, Maria José e

Car-mita Diniz, General A. A.

Pereira da

Silva, Isabel Liberal dc Mattos, iAlexis de

Miranda Jordão, barão de Oliveira

&*•>-tro e senhora, dr. Raul de A. Magalhães

t senhora, F. de C. Soares Brandão e

senhora, Antônio Guimarães e senhora,

Lauro Muller, Ninita Lopes de Almeida,

mme. de Bastos Cordeiro, Luiz da Silva

Porto e senhora, dr. Carlos Portocarrero,

dr. Roberto Metz, -Heitor dc Toledo e

se-nhora, Heraciiio Graça e familia,

Francis-co de P. Monteiro de Barros Lima,

ma-rechal Francisco J. Teixeira Júnior,

Ro-bertoGomcs.Barbosadá Silva, Lincoln A.

Rollim Pinheiro, Manoel Nicomodes F.

Gi-mos, Fclix J. da Costa e Souza, Olympic

de Niemcyer, Saturnino Barbosa,

Francis-co E. Pereira, Dina P. Horta, Azevedc

Lopes, Edmundo Janos, Noemi S. Janos

Stella M. de Almeida Santos, dr. Jorge

Santos, Magdalena Luiza Berquó e

Rober-to Trompowsky Júnior.

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A propaganda do Brazi]

na Europa

LONDRES, 25 (A. H.) — O " Daily Te-legraph" publica o segiiinte: telegramma dc Manchcstcr:

O sr. Woodroffe, informador da Sociedade de Protecçfio aos Aborígenes, c que residiu durante oito annos no Amazonas, na erualida-dc erualida-dc administrador da companhia inglcza que explorava a cxtracçSo da borracha, con-tirniou as declarações que forneceu á referida sociedade relativamente ao tratamento tlispen-sado aos indigenas, citando a propósito mui-tos casos dc torturas a que assistiu.

Accrescenía o sr. Woodroff, diz o tclc-granima, que essa situação deplorável dos indigenas não existe somente nos territórios onde se faz a exploração da borracha, mas

também naquelles onde se- cultivam a canna de assucar e outros pròductos agrícolas, esten-(icnelo-se alé aos indivíduos que se empregam na industria, na construcçãi) de obras, etc." -Re-uniii-sc hontem, extraordinariamente, no edifício da Câmara Municipal de Nictheroy, a junta dc recursos eleitoraes do Estada

Jo Rio.

.Foi distribuído ao desembargador

Itarros

Pimentel, o recurso de S. Francisco de

Pau-Ia dc que é recorrente o.c°hc,or Jos^ Leite.

O dr. Arthur Pereira da Fonseca propôz

hontem, acção n0 Juízo federal da sccção do

Estado do Rio, para ser reconduzido no

car-go de juiz municipal (le S. João Marcos.

1-'.' pue o governo fluminense o exonerar!

não attendeudo a sua reclamação.

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Referências

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