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TEATRO MUNICIPAL DO PORTO

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Academic year: 2021

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(1)

WWW.TEATROMUNICIPALDOPORTO.PT

TEMPORADA 2016

T E A T R O

M U N I C I PA L D O

P O R T O

SET — OUT — NOV — DEZ

DANÇA • TEATRO • MÚSICA • PENSAMENTO • CINEMA

LITERATURA • MARIONETAS • NOVO CIRCO

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS • WORKSHOPS

DANCE • THEATRE • MUSIC • THOUGHT • CINEMA • LITERATURE • PUPPETRY • NEW CIRCUS ARTIST RESIDENCIES • WORKSHOPS

(2)

3, 2, 1… NOVA TEMPORADA!

O

Teatro Municipal do Porto inicia a sua nova temporada de cara lavada. A

re-novação e pintura da fachada do Teatro Rivoli fazem com que este

equipa-mento histórico da cidade se destaque ainda mais como o centro nevrálgico

da dinâmica cultural portuense.

Um dos momentos chave desta temporada é a terceira edição do FÓRUM DO

FUTURO, um grande festival de pensamento que traz até nós os mais

reco-nhecidos nomes de áreas tão diversas como a arquitetura, a literatura, o cinema e as

ar-tes plásticas, em estreito diálogo com a “Ligação”, tema do Pelouro da Cultura em 2016.

Nestes quatro meses podemos também descobrir uma forte programação internacional,

com a apresentação das mais recentes criações de importantes coreógrafos, tais como

Emanuel Gat (Israel), Lisbeth Gruwez (Bélgica) e Boris Charmatz (França), que adaptará

o espetáculo “Manger” ao 3º Piso do edifício do Palácio dos Correios (Gabinete do

Muní-cipe, na Avenida dos Aliados). Gisèle Vienne (França/Áustria) surpreende com “A

Con-venção dos Ventríloquos” no encerramento do FIMP – Festival Internacional de Marionetas

do Porto (que decorre de 13 a 22 de outubro).

A FESTA DO CINEMA FRANCÊS, o PORTO POST DOC e o QUEER PORTO 2 apresentam, como

já vem sendo usual, uma programação internacional de cinema que será um dos pontos

fortes da nossa temporada.

A vitalidade artística que os criadores nacionais atravessam está também bem presente

nas muitas coproduções do Teatro Municipal do Porto, que ajudam a concretizar os

pro-jetos que agora se apresentam, grande parte deles em estreia.

Os novos espectáculos de Vera Mantero, Victor Hugo Pontes, Joana Providência, Mala

Voadora, Teatro Experimental do Porto, Teatro Praga, Teatro de Ferro, Teatro de

Mario-netas do Porto, As Boas Raparigas e João Sousa Cardoso trazem um caráter de

desco-berta que tanto gostamos de propor.

O PORTO BEST OF continua a dar merecido destaque à música feita no Porto, propondo

noites improváveis e marcantes, desta feita com alinhamento de Tarântula/Equaleft/

Redemptus e Expensive Soul/CRU. O FESTIVAL PORTA JAZZ marca o ritmo em dois dias

imperdíveis e as Quintas de Leitura continuam com a sua regularidade mensal, dando

foco a poetas e escritores que são homenageados através da voz de diseurs convidados.

No âmbito do programa CULTURA EM EXPANSÃO, dois importantes projetos são

apresen-tados no Rivoli: a segunda edição do OUPA!, que tantas marcas tem vindo a deixar no bairro

do Cerco, e a estreia do filme de Salomé Lamas sobre vários bairros da cidade do Porto.

Aproveitem ao máximo estes quatro meses de intensa programação!

Tiago Guedes

Diretor do Teatro Municipal do Porto

3,2,1... NEW SEASON!

The Porto Municipal Theatre (TMP) will begin its new season with a fresh face. The renovation and painting of the façade of the Rivoli Theatre mean that this historical city venue stands out even more as the nerve centre of the city’s cultural scene.

One of the key events this season will be the 3rd FUTURE FORUM, a major festival of thought that will bring to the city some of the most reputed figures in areas as varied as architecture, literature, cinema and the visual arts in close dialogue with “Connection”, the theme of the Department of Culture for 2016.

Over these four months, we will have a chance to discover a rich international programme with the presentation of the latest work by important choreographers such as Emanuel Gat (Israel), Lisbeth Gruwez (Belgium) and Boris Charmatz (France) – the latter will perform the show "Manger" on the 3rd floor of the Palácio dos Correios (Gabinete do Munícipe [Citizen’s Bureau], in Avenida dos Aliados). Gisèle Vienne (France / Austria) will surprise us with "A Convenção dos Ventríloquos" (The Ventriloquist’s Convention) at the end of the Porto Inter-national Puppet Festival (FIMP) (held from 13-22 October).

The French Film Festival, PORTO POST DOC Festival and QUEER PORTO#2 will, as is custom-ary, present an international programme of films that will be one of the high points of the season.

The dynamic art scene in Portugal today is also very visible in the many co-productions by the TMP that help to make the projects presented a reality, most of them being shown for the first time.

The new shows by Vera Mantero, Victor Hugo Pontes, Joana Providência, Mala Voadora, Te-atro Experimental do Porto, TeTe-atro Praga, TeTe-atro de Ferro, TeTe-atro de Marionetas do Porto, As Boas Raparigas and João Sousa Cardoso, have an element of discovery to them that we find so appealing.

PORTO BEST OF continues to deservedly highlight local Porto music, providing improbable and remarkable nights, this time around featuring Tarântula/Equaleft/Redemptus and Expensive Soul / CRU. Festival Porta Jazz will provide two days of musical magic, and Quintas de Leitura will continue to offer its monthly focus on poets and writers through the voice of invited diseurs.

Under the Culture in Expansion programme, two important projects will be presented at the Rivoli: the second edition of OUPA!, which has left so many marks on the Cerco neighbour-hood, and the premiere of the film by Salomé Lamas about various neighbourhoods in the city.

Enjoy!

Tiago Guedes

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TEATRO

THEATRE

GISÈLE VIENNE (FR /AUS)

A CONVENÇÃO DOS VENTRÍLOQUOS

(FIMP 2016)

(PÁGS. 36 E 37)

MALA VOADORA

MOÇAMBIQUE

(PÁGS. 10 E 11)

TEATRO PRAGA

ZULULUZU

(PÁGS. 20 E 21)

TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO

CASA VAGA + WHAT A ROGUE AM I?

(PÁGS. 8 E 9 + 54 E 55)

AS BOAS RAPARIGAS...

UND

(PÁGS. 72 E 73)

RAQUEL ANDRÉ

O SEGREDO DE SIMÓNIDES

—COLEÇÃO DE COLECIONADORES

(FIMP 2016)

(PÁGS. 32 E 33)

JOÃO SOUSA CARDOSO

OS PESCADORES

(PÁGS. 52 E 53)

TEATRO DE FERRO

À PROCURA DE LEM

(FIMP 2016)

(PÁGS. 30 E 31)

TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO

KITSUNE

(FIMP 2016)

(PÁGS. 34 E 35)

PATRÍCIA PORTELA, CLÁUDIA JARDIM,

SÓNIA BAPTISTA

FÁBULAS ELEMENTARES

(PÁG. 47)

MARTIM PEDROSO

(BALLETEATRO)

AS BACANTES

(PÁG. 61)

PENSAMENTO

THOUGHT

FÓRUM DO FUTURO 2016

(PÁG. 45)

CINEMA

PORTO⁄POST⁄DOC

(PÁG. 58)

QUEER PORTO #2

(PÁG. 23)

UNIVERSO BRESSANE

É TUDO BRASIL!

(PÁGS. 14 E 15)

SALOMÉ LAMAS

CULTURA EM EXPANSÃO

(PÁG. 71)

MICAR – MOSTRA INTERNACIONAL

DE CINEMA ANTI-RACISTA

(PÁG. 26)

FESTA DO CINEMA FRANCÊS

(PÁG. 40)

FAMILY FILM PROJECT 2016

BALLETEATRO

(PÁG. 46)

LITERATURA

LITERATURE

QUINTAS DE LEITURA

(PÁGS. 41 + 51 + 66)

INTERMITÊNCIAS

JOCLÉCIO AZEVEDO

(PÁG. 19)

SET

OUT

NOV

&

DEZ

SEPTEMBER, OCTOBER, NOVEMBER

& DECEMBER

DANÇA

DANCE

BORIS CHARMATZ (FR)

MANGER

(PÁGS. 64 E 65)

EMANUEL GAT (ISR)

GOLD

(PÁGS. 16 E 17)

VERA MANTERO

O LIMPO E O SUJO

(PÁGS. 48 E 49)

LISBETH GRUWEZ (BE)

AH/HA

(PÁGS. 56 E 57)

VICTOR HUGO PONTES

UNÍSSONO – COMPOSIÇÃO PARA

CINCO BAILARINOS

(PÁGS. 24 E 25)

JOANA PROVIDÊNCIA

INQUIETAÇÕES

(PÁGS. 42 E 43)

MARCO DA SILVA FERREIRA

ÍRIS (PALCOS INSTÁVEIS)

(PÁG. 75)

MARA ANDRADE

THE LONELY DINNER (PALCOS INSTÁVEIS)

(PÁG. 44)

GUSTAVO MONTEIRO

UNSETTLING GREEN (PALCOS INSTÁVEIS)

(PÁG. 59)

LUÍSA SARAIVA & ALEJANDRO RUSSO

TRIO (PALCOS INSTÁVEIS)

(PÁG. 59)

JOÃO DIAS

YERG (PALCOS INSTÁVEIS)

(PÁG. 18)

SARA BERNARDO

RUST (PALCOS INSTÁVEIS)

(PÁG. 18)

CATARINA FEIJÃO

PERSPECTIVAS (PALCOS INSTÁVEIS)

(PÁG. 18)

DUARTE VALADARES

STATE OF DOUBT (PALCOS INSTÁVEIS)

(PÁG. 18)

CRISTINA PLANAS LEITÃO

(BALLETEATRO)

UM #1

(PÁG. 61)

ENCONTROS

MEETINGS

A.D. | ARQUIVO DANÇANTE #2

CURADORIA: CRISTIANA ROCHA

⁄ NEC – NÚCLEO DE EXPERIMENTAÇÃO

COREOGRÁFICA

(PÁG. 78)

BODIED SPACES

CURADORIA: GABRIELA VAZ-PINHEIRO

(PÁG. 79)

ESCOLAS ARTÍSTICAS DO PORTO

(PÁG. 80)

WORKSHOPS

WORKSHOP

EMANUEL GAT (ISR)

(PÁG. 17)

WORKSHOP DE REVOLUÇÕES QUÍMICAS

PATRÍCIA PORTELA, CLÁUDIA JARDIM

& SÓNIA BAPTISTA

(PÁG. 47)

WORKSHOP

MARLÈNE SALDANA (FR)

(PÁG. 65)

WORKSHOP

LISBETH GRUWEZ (BE)

& MAARTEN VAN CAUWENBERGHE (BE)

(PÁG. 57)

AQUECIMENTO PARALELO

DANIELA CRUZ

VERA SANTOS

JOANA CASTRO

CRISTINA PLANAS LEITÃO

(PÁGS. 17 + 43 + 49 + 65)

RESIDÊNCIAS

ARTÍSTICAS

ARTIST RESIDENCIES

JOANA PROVIDÊNCIA

CATARINA MIRANDA

ANA RENATA POLÓNIA

AS BOAS RAPARIGAS…

MARIA RAMOS

LUÍS GUERRA

MARCO DA SILVA FERREIRA

(PÁG. 83)

MÚSICA

MUSIC

TARANTULA + EQUALEFT + REDEMPTUS

PORTO BEST OF

(PÁG. 39)

EXPENSIVE SOUL + CRU

PORTO BEST OF

(PÁGS. 68 E 69)

CAPICUA, ANDRÉ TENTÚGAL,

GISELA BORGES, VASCO MENDES

OUPA! ⁄ CULTURA EM EXPANSÃO

(PÁGS. 76 E 77)

PORTA-JAZZ 2016

(PÁGS. 62 E 63)

POP. 1280 (EUA)

UNDERSTAGE

(PÁG. 12)

PITA (UK)

UNDERSTAGE

(FIMP 2016)

(PÁG. 38)

AÏSHA DEVI (CH)

UNDERSTAGE

(PÁG. 60)

CÂNDIDO LIMA

UNDERSTAGE

(PÁG. 74)

MÃO VERDE

CAPICUA, PEDRO GERALDES

(PÁG. 67)

PEDRO COSTA

NOVOS TALENTOS

(PÁG. 13)

LOURENÇO MACEDO SAMPAIO

NOVOS TALENTOS

(PÁG. 50)

BERNARDO SANTOS

NOVOS TALENTOS

(PÁG. 70)

VENCEDOR DO PIANALE 2016

NOVOS TALENTOS

(PÁG. 22)

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TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016 TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016

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Por volta de 1840, três portugueses emigram para o faroeste norte-

-americano em busca de melhores condições de vida e de trabalho. No

Velho Oeste, são cowboys às avessas com o mito da fronteira do

so-nho americano. Leitores tão precipitados quanto entusiasmados das

primeiras utopias socialistas, entre citações, discussões, baladas,

tiro-teios, poemas, piadas, cavalgadas pelas primeiras inquietudes do

capi-talismo, os três cowboys vão ensaiando a criação de um novo mundo

onde viver. Contudo, face ao rude embate das suas utopias e projetos

revolucionários com o modelo capitalista, terão que decidir que rumo

dar à sua ação e o que fazer quando as suas mãos se sujam de sangue.

“Casa Vaga” é uma coboiada que insiste em alguns interesses e temas

presentes nos últimos anos de programação do TEP: na interpelação

às reais condições de vida e de trabalho em Portugal, e na inquirição

sobre os modos sistémicos de domínio que o modelo capitalista

exer-ce sobre os indivíduos e sobre as suas aspirações de felicidade.

Mis-turando história e ficção, desejo e utopia, pistolas e livros, neste

espe-táculo, o mundo, o velho e o novo, é uma casa vaga que vamos ocupar.

TEATRO EXPERIMENTAL

DO PORTO (TEP)

CASA VAGA

COPRODUÇÃO ⁄ REPOSIÇÃO

TEATRO

DE QUI 15 A SÁB 17 SET ⁄ 21H30

DOM 18 SET ⁄ 17H00

DE QUA 21 A SÁB 24 SET ⁄ 21H30

AUDITÓRIO • CAMPO ALEGRE

7,50 EUR • M/12

THEATRE FROM THU 15TH TO SAT 17TH SEP ⁄ 9:30PM

SUN 18TH SEP ⁄ 5PM

FROM WED 21ST TO SAT 24TH SEP ⁄ 9:30PM

Around 1840, three Portuguese emigrated to the American Far West in search of better living condi-tions and work. In the Old West, they are cowboys at odds with the frontier myth of the American dream. Hasty and enthusiastic readers about the first social-ist utopias, among quotations, discussions, ballads, shoot-outs, poems, jokes, horseback rides through the early worries of capitalism, the three cowboys try to create a new world to live in. However, their utopias and revolutionary projects come up against the capitalist model and they will have to decide the direction for their actions and what to do when their hands are stained with blood. “Casa Vaga” is a cow-boy play that focuses on interests and topics pres-ent in recpres-ent TEP programmes: a questioning of the real living and working conditions in Portugal, and an examination of the systemic methods of domina-tion that the capitalist model exerts over individuals and on their aspirations for happiness Mixing history and fiction, desire and utopia, pistols and books, in this performance, the world, the old and the new, is an empty house that we will occupy.

Teatro Experimental do Porto (TEP) is the

old-est theatre company in operation in Portugal, hav-ing presented its first performance in 1953. Under the artistic direction of António Pedro (1953-1961), TEP was a pioneer of modern theatre in Portugal. Be-tween 1998 and the end of 2009, the company was directed by Norberto Barroca, after which Júlio Gago took over. In 2012, Gonçalo Amorim, resident stage director since 2010, became its artistic director. Conceção Gonçalo

Amorim, Pedro Gil, Raquel Castro e Rui Pina Coelho • Texto Rui Pina Coelho • Encenação

e interpretação Gonçalo Amorim, Raquel Castro,

Nuno Nunes

Teatro Experimental do Porto (TEP) é a mais

anti-ga companhia teatral portuguesa em funcionamento, tendo estreado o primeiro espetáculo em 1953. Sob a direção artística de António Pedro (1953-1961), o TEP foi uma companhia precursora do teatro mo-derno em Portugal. Entre 1998 e o final de 2009, a companhia foi dirigida por Norberto Barroca, tendo Júlio Gago assumido essa função posteriormente. Em 2012, a direção artística foi assumida por Gonçalo Amorim, encenador residente desde 2010.

• Música original ao vivo

Pedro João e Ricardo Nogueira • Cenografia e

figurinos Catarina Barros

• Luz Francisco Tavares Teles • Apoio à sonoplastia

Carlos Reis

• Duração aprox. 2h

Imagens © José Caldeira

Teatro Experimental do Porto é uma estrutura em residência no Teatro Campo Alegre, no Porto, no âmbito do programa Teatro

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TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016 TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016

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MALA VOADORA

MOÇAMBIQUE

ESTREIA ⁄ COPRODUÇÃO

TEATRO

SEX 16 SET ⁄ 21H30 & SÁB 17 SET ⁄ 19H00

GRANDE AUDITÓRIO MO • RIVOLI

7,50 EUR • M/16

THEATRE FRI 16TH ⁄ 9:30PM & SAT 17TH SET ⁄ 7PM

The three oldest members of Mala Voadora (Flying Bag) were born in Mozambique. One of these is Jorge Andrade. Although he came to Portugal when he was four, in “Moçambique” he proposes the construction of an autobiography as if had spent his whole life in Mozambique. And for his story to be credible, he will have to impose it on the History of the country. As documentary theatre is only of interest if it tells lies, we will bring effectively documentary images to the fictional context of the theatre, placing them in a fictional context that does not aim to be truth-ful. Instead, like a historical novel, it aims to invent a story whose context derives from History. Jorge Andrade will be part of the history of Mozambique.

mala voadora was founded in 2003 by Jorge Andrade and José Capela, both responsible for the company’s artistic direction. It divides its activity between the creation of performances, the programming of a se-ries of activities focused on mala voadora.porto and also other activities, such as publishing and teach-ing. Besides Portugal, mala voadora has presented performances in Germany, Belgium, Bosnia Herze-govina, Brazil, Cape Verde, Scotland, United States of America, Finland, France, Greece, England, Leba-non and Poland. mala voadora continues fascinated with artifice – the counter-nature that defines what is specifically human and what can achieve the con-dition of what is artfully known as “art”.

Texto e direção Jorge Andrade • Elenco Bruno

Huca, Isabel Zua, Jani Zhao, Jorge Andrade, Matamba Joaquim, Tânia

Alves e Welkett Bungué • Cenografia José Capela

com edição de imagem de

António MV • Figurinos José Capela com execução

de Aldina Jesus • Vídeo ANIMA e Bruno Canas

• Banda Sonora Rui Lima e Sérgio Martins

Fotografias de cena José Carlos Duarte • Imagem

de divulgação António MV • Vídeo de divulgação Jorge Jácome e Marta

Simões • Assistência Francisco Campos Lima

Os três elementos mais antigos da

mala voadora nasceram em

Mo-çambique. Um é o Jorge Andrade.

Apesar de ter vindo para Portugal

com quatro anos, em

“Moçambi-que” ele propõe-se construir uma autobiografia como se tivesse

vivi-do em Moçambique toda a sua vida. E para que a sua história se torne

credível, vai ter de impô-la à História do país. Como o teatro

documen-tal só tem interesse se contar mentiras, vamos trazer imagens

efetiva-mente documentais para o contexto do teatro, ficcionando-as de um

modo que não visa a verdade. Visa antes, como um romance histórico,

inventar uma história cujo contexto advém da História. Jorge Andrade

fará parte da História de Moçambique.

A mala voadora foi fundada em 2003 por Jorge

An-drade e José Capela, ambos responsáveis pela direção artística da companhia. Divide a sua atividade entre a criação de espetáculos, a programação de um con-junto de atividades centrado na mala voadora.porto e ainda outras atividades, como a publicação ou a pe-dagogia. Para além de Portugal, a mala voadora apre-sentou espetáculos na Alemanha, Bélgica, Bósnia Herzegovina, Brasil, Cabo Verde, Escócia, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Grécia, Inglaterra, Líbano e Polónia. A mala voadora conti-nua fascinada com o artifício – a contranaturalidade que define aquilo que é especificamente humano e que pode atingir a condição daquilo a que, artificio-samente, se chama “arte”.

PARALELO

PROGRAMA DE APROXIMAÇÃO ÀS ARTES PERFORMATIVAS

TER 13 SET ⁄ 18H00

BODIED SPACES COM JOÃO MENDES RIBEIRO,

JORGE ANDRADE & JOSÉ CAPELA

Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto [PÁG. 79]

SEX 16 SET

CONVERSA PÓS-ESPETÁCULO COM AFONSO CHAMBE

Cônsul Geral do Consulado de Moçambique no Porto

SEX 16 & SÁB 17 SET

EU TAMBÉM VOU!

VIAGEM POR ÁFRICA

Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança

Monitor Ricardo Barbosa

Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia. A atividade começa 15 minutos antes do início

do espetáculo e termina após o mesmo.

Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt

• Direção de produção

Joana Costa Santos

• Apoio à produção e comunicação Jonathan da Costa • Gestão e programação cultural Vânia Rodrigues • Apoio Centro Cultural Português em Moçambique e Hotel Peninsular • Agradecimentos Agostinho Trindade • Residência Artística Espaço do Tempo • Coprodução Teatro Municipal do Porto, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Viriato

• Duração aprox. 1h

LIGAÇÃO

TEMA PELOURO DA CULTURA 2016

Espetáculo com uma forte ligação à história da ex-colónia portuguesa Moçambique.

A show with strong ties to the former Portuguese colony of Mozambique.

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TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016 TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016

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Não poucas vezes a manipulação e transformação do som atua de

for-mas insondáveis no corpo humano - do som grave das ressonâncias

meditativas aos ecos cavernosos dos dubs e a toda a modulação que

tem levado o rock da terra para o espaço. Todos estes elementos

exis-tem e são extrapolados no universo que os Pop. 1280 criaram, pejado

dos buracos negros do noise e do industrial, que preenchem de

ma-téria negra as suas melodias delicadas e as saturam até à alucinação.

POP.1280

(ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA)

UNDERSTAGE

PARCERIA COM LOVERS & LOLLYPOPS

PEDRO COSTA

NOVOS TALENTOS

PARCERIA COM CURSO DE MÚSICA SILVA MONTEIRO

MÚSICA

SEX 16 SET ⁄ 23H30

MÚSICA

SÁB 17 SET ⁄ 17H00

SUB-PALCO • RIVOLI

5,00 EUR • M/12

AUDITÓRIO IAC • RIVOLI

PREÇO ÚNICO 5,00 EUR • M/6

Pedro Costa é um pianista português especializado em

acompanha-mento de canto e música de câmara. Venceu concursos como o

Con-curso do Estoril, Helena Sá e Costa, Prémio Jovens Músicos, Santa

Ce-cília, Florinda Santos e Cidade do Fundão. Atuou como solista e músico

de câmara em várias salas europeias e festivais internacionais. Nascido

em 1989 em Macau, formou-se na Escola Superior de Música do Porto

(Portugal), no Conservatório Real de Bruxelas (Bélgica) e na

Universi-dade de Artes de Graz (Áustria).

MUSIC SAT 17TH SEP ⁄ 5PM

Pedro Costa is a Portuguese pianist who specialises in accompaniment for singers and chamber music players. He has won competitions such as Concurso do Estoril, Helena Sá e Costa, Prémio Jovens Músi-cos, Santa Cecília, Florinda Santos and Cidade do Fundão. He has performed as a soloist and cham-ber musician in various European concert halls and international festivals. Born in 1989 in Macao, he studied at the schools of Escola Superior de Música do Porto (Portugal), at the Conservatoire Royal de Bruxelles (Belgium) and at the University of Arts in Graz (Austria).

MUSIC FRI 16TH SEP ⁄ 11:30PM

It is not infrequent for manipulation and transfor-mation of sound to have unfathomable effects on the human body – from the deep sound of meditative resonances to the cavernous echoes of dubs and the whole modulation that has led rock from the earth to space. All these elements exist and are extrapolated in the universe that Pop.1280 created, studded with the black holes of noise and the industrial, which fill with black matter their delicate melodies and satu-rated them to a state of hallucination.

Imagem © Direitos Reservados

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TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016 TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016

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PROGRAMA

SEX 23 ⁄ 18H30

MEU NOME É DINDI

BRUNO SAFADI

2007 • 86’

SEX 23 ⁄ 22H00

A ERVA DO RATO

JÚLIO BRESSANE

2008 · 80’

SÁB 24 ⁄ 18H30

BELAIR

NOA BRESSANE E BRUNO SAFADI

2009 • 80’

SÁB 24 ⁄ 22H00

MEU NOME É DINDI

BRUNO SAFADI

2007 • 86’

DOM 25 ⁄ 17H00

A ERVA DO RATO

JÚLIO BRESSANE

2008 · 80’

DOM 25 ⁄ 22H00

BEDUÍNO

JÚLIO BRESSANE

2016 · 75’

(ESTREIA EM PORTUGAL)

UNIVERSO BRESSANE

É TUDO BRASIL!

CINEMA

SEX 23 A DOM 25 SET

AUDITÓRIO IAC • RIVOLI

PREÇO ÚNICO POR SESSÃO 3,00 EUR • M/12

“Universo Bressane” é um mini-ciclo que convoca a estranheza e a

be-leza do cinema de Júlio Bressane, constituído por quatro filmes que

for-mam um espaço triangular de visões num campo aberto onde a

lingua-gem é o epicentro de todo um processo criativo. Neste caso, a relação

entre mestre e discípulo é apenas um artifício para confundir o trânsito

de emoções de um cinema que quer ser “a música da luz”. E, de facto,

não podia ser mais luminosa esta associação entre Júlio Bressane e

Bruno Safadi que, através da junção de Noa Bressane, permite

explo-rar uma forte ligação umbilical com um acervo que se vai transformar

e ganhar vida própria. Através deste triângulo de visões (“A Erva Do

Rato”, “Meu Nome é Dindi” e “Belair”) é possível expor um maravilhoso

mosaico estético de uma obra absolutamente inconfundível e sedutora

no panorama do cinema brasileiro. Apesar de desafiante, é infrutífero

tentar encontrar a base deste triângulo, porque o cinema de Bressane

possui uma liberdade que não se submete às regras da geometria.

Fil-mar em liberdade é o único método usado por Bressane. E, aqui, sim,

estamos perante uma base que influi na reinvenção do seu cinema a

cada novo filme. Nesse sentido, o infinito é o limite. Destaque ainda

para a estreia nacional de “Beduíno”, novo filme do realizador brasileiro.

— Américo Santos, programador

CINEMA FROM FRI 23RD TO SUN 25TH SEP

“Universo Bressane” (Bressane Universe) is a mi-ni-cycle that draws on the strangeness and beauty of Júlio Bressane’s cinema. It comprises four films that form a triangular space of visions in an open field in which language is the epicentre of a whole creative process. In this case, the relationship be-tween master and disciple is only an artifice designed to confuse the traffic of emotions of a cinema that wants to be “the music of light”. And, in fact, this association between Júlio Bressane and Bruno Safa-di could not be any more illuminating. Through the vessel of Noa Bressane, it allows us to explore the tightly umbilical connection with an assembly that transforms and gains a life of its own. Through this triangle of visions – A ERVA DO RATO (The Herb of the Rat), MEU NOME É DINDI (My Name is Din-di) and BELAIR – one can explore the marvellous aesthetic mosaic of an entirely unmistakable and seductive work in the sphere of Brazilian cinema. Although challenging, it is ultimately frustrating to try and find the base of this triangle, because Bres-sane’s cinema has a freedom that will not submit to the rules of geometry, Bressane’s only method is to film in complete freedom. And what we have here is a base that influences the reinvention of his cinema, with each new film. In this sense, the infinite is the limit. — Américo Santos, programmer

1.

2. 3.

1. & 2. A Erva do Rato 3. O Meu Nome é Dindi

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TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016 TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016

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EMANUEL GAT

(ISRAEL)

GOLD

ESTREIA NACIONAL

DANÇA

SÁB 24 SET ⁄ 19H00

GRANDE AUDITÓRIO MO • RIVOLI

10,00 EUR • M/12

DANCE SAT 24TH SEP ⁄ 7PM

“Gold” is the story of a family. A story less interested in the narrative of the facts (of an ordinary family) and more interested in being a metaphorical commentary on the life (of a family) through an intimate vision of the complex nature of human relationships. On the stage, five dancers in a set that remains as a threshold to the tranquil ecstasy of individuals involved with each other. The work does not aim to reproduce the experience of reality, but instead uses a structural clarity that offers conditions for the spontaneity of the individual, thus proposing various observations on social structures and how individuals interact between themselves.

Emanuel Gat was born in Israel, in 1969. His first

encounter with dance was at the age of 23, during a workshop with the Israeli choreographer Nir Ben Gal. Some months after this workshop, he joined the choreographer’s company, having toured internation-ally with some of its shows. He began working as an independent choreographer in 1994. Ten years later he founded his own company, Emanuel Gat Dance, in Tel Aviv, where he created several prizewinning pieces. In 2013, he became an associate artist of the Montpellier Danse Festival where, with his compa-ny, he developed the “Up close Up” project that pro-posed two works: “The Goldlandbergs” and “Corners Etudes”, a photographic installation and a choreo-graphic event, “Danses de Cour”. He has presented his work worldwide and is currently considered one of the most important choreographers.

Coreografia Emanuel Gat

• Cocriação / Interpretação

Pansun Kim, Michael Lohr, Geneviève Osborne,

François Przybylski, Milena Twiehaus

• Música J. S. Bach, “Goldberg Variations.

Piano”, Glenn Gould

• Música adicional “The Quiet in the Land”, Glenn Gould • Desenho

de Luz Emanuel Gat, em colaboração com Guillaume Février

• Som Emanuel Gat, em colaboração com

Frédéric Duru

• Produção Emanuel Gat Dance • Coprodução

Festival Montepellier Danse 2013, Théâtre de la Ville Paris, deSingel-International

Art Campus Anvers, Lincoln Center Festival

2014 New York, CCN Roubaix Nord-Pas de Calais Carolyn Carlson. • Apoios Fundação BNP Paribas, Maison de la Danse Intercommunale

in Istres.

• Duração aprox. 1h

“Gold” é a história de uma família. Uma história menos interessada na

narrativa dos factos (de uma família comum) mas mais interessada em

ser um comentário metafórico sobre a vida (de uma família ) através

da visão intimista sobre a natureza complexa das relações humanas.

Em palco, cinco bailarinos num cenário que permanece como um

li-miar para o êxtase tranquilo de indivíduos envolvidos uns com o outro.

O trabalho não tem um objetivo de reproduzir a experiência da

realida-de, mas usa uma clareza estrutural que permite a espontaneidade do

ser, propondo, desta forma, várias observações às estruturas sociais

e à forma como os indivíduos interagem entre si.

PARALELO

PROGRAMA DE APROXIMAÇÃO ÀS ARTES PERFORMATIVAS

QUI 22 SET ⁄ DAS 19H00 ÀS 21H00

WORKSHOP COM EMANUEL GAT

Uma oficina coreográfica para bailarinos, permitindo-lhes uma visão so-bre o processo de criação de Emanuel Gat, assim como uma oportunidade para explorar novas estratégias coreográficas. • A choreographic workshop

for dancers, allowing them an insight into the creation process of Ema-nuel Gat and an opportunity to explore new choreographic strategies.

Destinatários Artistas e estudantes • Nº máx. participantes 20

Inscrição prévia para paralelo.tmp@cm-porto.pt (até 24h de antecedência) Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Gold”

SÁB 24 SET ⁄ DAS 17H00 ÀS 18H00

AQUECIMENTO PARALELO COM DANIELA CRUZ

⁄ Sala de Ensaios • Rivoli

O Aquecimento Paralelo prepara o público para avivar os sentidos e tor-nar mais acessíveis as ideias por detrás de uma criação. Este projeto cria pontes invisíveis entre criadores convidados locais e o seu público. Não é necessária experiência para participar, basta ter bilhete para o espetáculo! Para a sessão de Setembro a escolha recai sobre Daniela Cruz. Como pon-to de contacpon-to entre os dois criadores existe uma forte fisicalidade, robus-ta e articulada com uma inteligência corporal sofisticada. • Aquecimento

Paralelo prepares its audience to refresh its senses and to make the ideas behind creativity more accessible. The project creates invisible bridges between invited and local creatives and their audience. No experience is needed to take part, just a ticket to see the show!

Daniela Cruz [Porto, 1985]. Desde 2007, trabalha como freelancer, com vários coreógrafos, nomeadamente Corneliu Ganea, David Middendorp, Jagoda Bobrowska, Liat Magnezy, Mateja Bucar, Valasia Simeon, em vá-rios projetos, com digressões nacionais e internacionais. • Daniela Cruz

[Porto, 1985]. In 2012, she began working as a choreographer, with presentations in Holland, Germany and Portugal.

Inscrição prévia para paralelo.tmp@cm-porto.pt (até 24h de antecedência) Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Gold”

SÁB 24 SET

CONVERSA PÓS-ESPETÁCULO COM SOFIA LOURENÇO

Pianista, Docente de piano da ESMAE

SÁB 24 SET

EU TAMBÉM VOU!

SOU FEITO DE METAL

Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança

Monitor Joana Espanha

Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia. A atividade começa 15 minutos antes do início

do espetáculo e termina após o mesmo.

Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt

Emanuel Gat nasceu em Israel, em 1969. O seu

pri-meiro encontro com a dança deu-se aos 23 anos, du-rante um workshop com o coreógrafo israelita Nir Ben Gal. Alguns meses após ter participado neste workshop, ingressou na companhia do coreógrafo, tendo circulado internacionalmente com alguns dos espetáculos. Começou a trabalhar como coreógrago independente em 1994. Dez anos depois fundou a sua companhia, a Emanuel Gat Dance em Telavive, onde criou vários trabalhos premiados. Em 2013, tornou-se artista associado do Montepellier Danse Festival onde, com a sua companhia, desenvolveu o projeto “Up Close Up” que propôs dois trabalhos: “The Goldlandbergs” e “Corner Etudes”, uma instala-ção fotográfica e um evento coreográfico, “Danses de Cour”. Tem apresentado os seus trabalhos em todo o mundo, sendo hoje considerado um dos coreógrafos mais relevantes da atualidade.

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TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016 TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016

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Yerg • “Male, female – I don’t even understand that anymore (...) gender

is an illusion” em Normal, de Amy Bloom. Interessa-me essencialmente

perscrutar as peculiaridades do género, sem o objetivo de conclusões

inflexíveis e, portanto, limitativas. — João Dias

RUST • “Rust” é a decadência da rockstar. As veias pútridas e

respira-ção ofegante. O appeal de uma poça de suor em palco. One-man-band.

A sensualidade crua de uma guitarra que grita. “Rust” é heavy-metal.

“Rust” é corpo. “Rust” é vida e morte.

Perspectivas • Qual é a tua Perspetiva? É preciso ter uma? Sentes

uma? Sentes frio ou calor? Perspetiva ou ponto de vista? Perspetivar,

questionar, traduzir.

State of Doubt • “State of Doubt” encontra-se na indefinição de um

corpo que flutua entre impasses, este estado de negação propõe uma

mutação não planeada de diferentes morfologias.

LITERATURA

QUA 28 SET ⁄ 19H00

CAFÉ-CONCERTO • RIVOLI

ENTRADA LIVRE • M/6

JOCLÉCIO AZEVEDO

LANÇAMENTO DE “INTERMITÊNCIAS”

INTEGRADO NA 12ª EDIÇÃO DO CIRCULAR FESTIVAL DE ARTES PERFORMATIVAS

Esta publicação reúne toda a documentação produzida à volta do

proje-to “Intermitências”, de Joclécio Azevedo, realizado em vários espaços do

Teatro Municipal do Porto entre maio de 2015 e fevereiro de 2016. O

pro-jeto desenvolveu-se através de uma série de curtas residências artísticas

intermitentes e interligadas, seguidas de apresentações em processo que

convocavam o uso de diferentes espaços do teatro, implicando diversos

materiais de construção plástica e coreográfica. O questionamento em

torno do uso do tempo e da ideia de “produção” conduziram todas as

eta-pas, construindo um labirinto de propostas de ocupação do teatro, aqui

entendido como um conjunto de lugares, como um laboratório

perma-nente do olhar e da ação. O

lança-mento contará com a presença de

Joclécio Azevedo, Jérémy Pajeanc,

Tiago Guedes e Paulo Vasques.

Joclécio Azevedo (Brasil, 1969). Vive no Porto

des-de 1990. Os seus trabalhos atravessam diferentes disciplinas artísticas, tendo-se dedicado mais in-tensamente à criação coreográfica a partir de 1999. Participa regularmente em projetos de criação e in-vestigação, desenvolvendo colaborações e integrando residências artísticas em diversos contextos, dentro e fora do país. Desde 2012 que colabora com a Cir-cular Associação Cultural como artista residente.

Coedição Circular Associação Cultural

e Teatro Municipal do Porto • Conceção e

coordenação Joclécio Azevedo • Textos Joclécio

Azevedo, Jérémy Pajeanc, Victor Afonso

(aka Kubik) e Rita Castro Neves • Design

gráfico lina&nando • Tradução Olga Machado

• Fotografias José Caldeira / Teatro Municipal do Porto

LITERATURE WED 28TH SEP ⁄ 7PM

This publication brings together all the documenta-tion generated by the “Intermitências” project, which took place in several spaces of the Teatro Municipal do Porto between May 2015 and February 2016. The project was developed through a series of short in-termittent and interconnected artistic residencies, followed by a sequence of presentations that made use of the different spaces in the theatre, implying various artistic and choreographic construction ma-terials. The questioning of the use of time and of the idea of “production” led to all the stages, building a labyrinth of proposals for occupation of the theatre, understood here as a series of places, as a permanent laboratory of the vision and action.

Joclécio Azevedo (Brazil, 1969). Joclécio Azevedo

has lived in Porto since 1990. His work crosses over various different artistic fields, having focused more intensely on choreographic creation since 1999. He regularly participates in creation and research pro-jects, developing collaboration and taking part in artistic residencies in various contexts, within and outside Portugal. In 2012 he began to collaborate with Circular Associação Cultural as resident artist.

COMPANHIA INSTÁVEL

PRIMEIRAS OBRAS

ESTREIA ⁄ PALCOS INSTÁVEIS

DANÇA

SÁB 24 & DOM 25 SET ⁄ 21H30

SALA ESTÚDIO • CAMPO ALEGRE

5,00 EUR • M/12

DANCE SAT 24TH & SUN 25TH SEP ⁄ 9:30PM

Yerg • “Male, female – I don’t even understand that

any more (...) gender is an illusion” in Amy Bloom’s Normal. I am particularly interested in scrutinis-ing the peculiarities of gender, without adherscrutinis-ing to the objective of inflexible and, so, limiting con-clusions. — João Dias

RUST • RUST is the decadence of the Rockstar. The

glow of putrid veins and liquorish breath. The appeal of a bunch of sweat on stage. A one-man-band. The raw sexiness of a screaming guitar.

Perspectivas • What is your perspective? Do you

need to have one? Do you feel one? Do you feel cold or heat? Perspective or point of view?

State of Doubt • “State of Doubt” is to be found in

the blurriness of a body that floats between impass-es, this state of denial proposes an unplanned mu-tation of different morphologies

João Dias has been a dancer since 2001. Co-creator

and performer of “Us – this is my body”, by André Mesquita; “A Ballet Story”, by Victor Hugo Pontes, “Now I see me underneath myself ” and “Untitled # .1981”, by Helena Oliveira, and “Psychoanalysis”, by the LABU dance company.

Sara Bernardo was a performer with the

Compan-hia de Dança do Norte (2013). She has a degree from ESD and has completed the Companhia Instável’s advanced training course.

Catarina Feijão has a degree in Management (from

the Catholic University of Porto) and Beatrice Cord-ier has a degree in Cultural Studies and Aesthetic

Practices (from the University of Hildesheim). They both trained in Choreographic Creation and Perfor-mance with Companhia Instável and Forum Dança.

Duarte Valadares was born in Porto, is 26 years

old and graduated from the Higher School of Dance in 2013. He currently lives in Belgium, where he is researching both contemporary and urban traits.

YERG

Criação, interpretação, figurino, texto e desenho de luz João Dias • Apoio

de voz Nuno Preto

• Agradecimentos Joana Von Mayer Trindade, Mara Andrade, Marco Ferreira, Luísa Reis,

Alexandre Pacheco

• Fotografia Susana Neves, José Caldeira

• Duração aprox. 20 min

RUST

Criação Sara Bernardo

• Interpretação Sara Bernardo e Pedro Leal

• Música Pedro Leal

• Duração aprox. 20min

PERSPECTIVAS

Criação e Interpretação

Catarina Feijão e Beatrice Cordier • Música Márcio Pinto

• Duração aprox. 20 mins

STATE OF DOUBT

• Criação e interpretação

Duarte Valadares

• Duração aprox. 20 mins

João Dias é bailarino desde 2001. Cocriador e

intér-prete das peças “Nós – isto é o meu corpo”, de André Mesquita; “A Ballet Story”, de Victor Hugo Pontes, “Agora vejo-me debaixo de mim mesmo” e “Unntit-led # .1981”, de Helena Oliveira e “Psicanálise”, da companhia de dança LABU. Paralelamente exerce Medicina Geral e Familiar.

Sara Bernardo foi intérprete na Companhia de

Dan-ça do Norte (2013). É licenciada na ESD e frequen-tou a Formação Avançada da Companhia Instável.

Catarina Feijão é licenciada em Gestão (pela

Uni-versidade Católica do Porto) e Beatrice Cordier é

licenciada em Estudos Culturais e Práticas Estéticas (pela Universidade de Hildesheim). Ambas formadas em Criação Coreográfica e Interpretação pela Com-panhia Instável e pelo Forum Dança.

Duarte Valadares é natural do Porto, tem 26 anos

e formou-se na Escola Superior de Dança em 2013. Reside atualmente na Bélgica onde pesquisa para-lelamente as vertentes contemporânea e urbana.

Imagem © José Caldeira

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TEATRO

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SEX 30 SET ⁄ 21H30 & SÁB 1 OUT ⁄ 19H00

GRANDE AUDITÓRIO MO • RIVOLI

7,50 EUR • M/12

TEATRO PRAGA

ZULULUZU

COPRODUÇÃO

“ZULULUZU” faz uso de um episódio relativamente obscuro da vida de

Fernando Pessoa: a sua chegada a Durban, África do Sul, em 1896,

ci-dade onde passou os primeiros anos da vida. “ZULULUZU” é o

neolo-gismo que enquadra esta passagem, dando voz a dois lugares-comuns:

uma ideia de Portugal (Luso) e uma ideia da África do Sul (Zulu). O

Tea-tro Praga tira partido da cooperação entre estes dois clichês culturais

para atacar uma instituição teatral, a caixa preta. Em “ZULULUZU”, o

edifício teatral é utilizado como bode expiatório para um discurso

con-tra todos os discursos que reclama um espaço para aqueles que são

deixados de fora, as histórias e personagens esquecidas, as vítimas do

“é assim que as coisas são” ou os que são invisíveis em frente a uma

parede preta. O espetáculo apropria-se do vocabulário da teoria

pós--estruturalista, feminista e de género e aplica-a à sua própria vida, um

espetáculo a partir da vida e obra de Fernando Pessoa.

Texto e direção Pedro Zegre Penim, José Maria Vieira Mendes e André e. Teodósio • Interpretação

André e. Teodósio, Cláudia Jardim, Diogo

Bento, Jenny Larrue, Joana Barrios, Maryne Lanaro, Gonçalo Pereira

Valves, Pedro Zegre Penim • Cenografia João

Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira

• Figurinos Joana Barrios

• Mestre costureira

Rosário Balbi • Música original Xinobi

• Luz Daniel Worm d’Assumpção • Som Sérgio Henriques

• Operação de Som João Neves • Produção Teatro

Praga Bruno Reis

• Produção Executiva

Carolina Caramelo

O Teatro Praga assume-se como um grupo ou

fede-ração de artistas com brasão e história que traba-lha enquanto coletivo, procura diferentes parcerias e deixa espaço para espetáculos com constelações criativas variadas e imprevisíveis. Como a cada es-petáculo, ou dia, é outra coisa, costuma responder à pergunta sobre quem é com uma reformulação da pergunta. De 2005 a 2015, produziu um grande nú-mero de espetáculos em diferentes contextos e espa-ços, jogando com as expectativas da tradição teatral e procurando abrir fronteiras e limites. Foi distingui-do com vários prémios em Portugal e colabora regu-larmente com as mais prestigiadas estruturas cultu-rais portuguesas, tendo-se apresentado em festivais e salas de diferentes países europeus, bem como em Israel e China, atuando em português, inglês, francês e até em hebreu. Está sediado na Rua das Gaivotas nº 6, em Lisboa.

THEATRE FRI 30TH SEP ⁄ 9:30PM & SAT 1ST OCT ⁄ 7PM

“ZULULUZU” makes use of a relatively obscure epi-sode in the life of Fernando Pessoa: his arrival in Dur-ban, South Africa, in 1896, the city where he spent the first years of his life. “ZULULUZU” is a neologism that represents this excerpt, giving voice to two com-monplaces: an idea of Portugal (Luso) and an idea of South Africa (Zulu). Teatro Praga uses the cooperation between these two cultural clichés to attack a theatrical institution, the black box. In “ZULULUZU”, the theatre building is used as scapegoat for a discourse against all the discourses that claim a space for those who are left out, the forgotten stories and characters, the victims of “that’s how things are” or those who are invisible in front of a black wall. The performance appropriates the vocabulary of post-structuralist, feminist and gender theory and applies it to their own life, a performance based on the life and work of Fernando Pessoa.

Teatro Praga presents itself as a group or federation

of artists with pedigree and history who work as a collective, seeking different partnerships and leaving space for performances with varied and unpredictable creative constellation. As every performance, or day, is different, it usually answers the question about who it is with a reformulation of the question. From 2005 to 2015, it produced a large number of performanc-es in different contexts and venuperformanc-es, playing with the expectations of the theatrical tradition and seeking to break down frontiers and limits. It has received several awards in Portugal and collaborates regular-ly with the most prestigious cultural organisations in Portugal. It has appeared at festivals and theatres in various European countries, as well as in Israel and China, acting in Portuguese, English, French and even Hebrew. It is based at Rua das Gaivotas nº 6, in Lisbon.

PARALELO

PROGRAMA DE APROXIMAÇÃO ÀS ARTES PERFORMATIVAS

SEX 30 SET

CONVERSA PÓS-ESPETÁCULO COM CLARA RISO

Diretora da Casa Fernando Pessoa

SEX 30 SET & SÁB 1 OUT

EU TAMBÉM VOU!

TANTAS PALAVRAS

Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança

Monitor Ricardo Barbosa

Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia. A atividade começa 15 minutos antes do início

do espetáculo e termina após o mesmo.

Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt

• Comunicação Teatro Praga Clara Antunes

• Coprodução Teatro Praga, São Luiz Teatro

Municipal (Lisboa), Théâtre de la Ville (Paris), ÍKSV - Ístanbul Tiyatro Festivali (Istambul), Teatro Municipal do Porto (Porto), Casa Fernando Pessoa (Lisboa), Institut Français au Portugal

• Apoio à residência artística Pólo Cultural das Gaivotas Boavista, O

Espaço do Tempo

• Duração aprox. 1h15

Espetáculo falado em Português, Zulu, Inglês,

Francês, Alemão e Castelhano, legendado em

Português

Imagens © Alípio P

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A academia de piano PIANALE (Alemanha) reúne pianistas de todo o

mundo que durante duas semanas têm a possibilidade de trabalhar

com alguns dos mais destacados músicos do panorama

internacio-nal. Integrado na academia, existe um concurso cujo vencedor será o

artista que o Ciclo Novos Talentos acolherá.

VENCEDOR

PIANALE 2016

NOVOS TALENTOS

PARCERIA COM CURSO DE MÚSICA SILVA MONTEIRO

MÚSICA

SÁB 1 OUT ⁄ 17H00

CAFÉ-CONCERTO • RIVOLI

PREÇO ÚNICO 5,00 EUR • M/6

MUSIC SAT 1ST OCT ⁄ 5PM

The PIANALE piano academy (Germany) brings to-gether pianists from all over the world who have two weeks to work with some of the most notable musi-cians in the world. As part of the academy, there is a competition and its winner will be the artist hosted by the Novos Talentos cycle.

QUEER PORTO 2

FESTIVAL INTERNACIONAL

DE CINEMA QUEER

CINEMA

DE QUA 5 A DOM 9 OUT

AUDITÓRIO IAC • RIVOLI

PREÇO ÚNICO POR SESSÃO 3,50 EUR • PASSE 5 FILMES 14,00 EUR

Depois de uma primeira edição de sucesso em 2015, o Queer Porto

re-gressa com uma aposta ainda mais forte de programação. Este é um

Festival com uma identidade própria, multidisciplinar, onde a par da

apre-sentação de filmes inéditos em Portugal, é organizado um conjunto de

atividades educativas e de caráter mais lúdico. Além da Competição

Ofi-cial para a Melhor Longa-Metragem de Ficção ou Documental, o Queer

Porto 2 vai celebrar os 25 anos do New Queer Cinema. Este movimento

do cinema independente norte-americano, surgido no início da década

de 1990, veio introduzir novas negociações das subjetividades ligadas

às identidades sexuais e de

géne-ro, bem como uma revisitação das

histórias das comunidades e

reali-dades individuais de gays, lésbicas,

bissexuais, transgéneros e

transse-xuais de todo o mundo. Vão ser

exi-bidos, no âmbito desta retrospetiva,

títulos como “Mala Noche” (1985), de

Gus Van Sant, obra percursora deste

movimento, “Poison” (1991), de Todd

Haynes, “The Living End” (1992), de

Gregg Araki, “Swoon” (1991), de Tom

Kalin, “Go Fish” (1994), de Rose Troche, ou “The Watermelon Woman”

(1996), de Cheryl Dunye, a par de um conjunto de outros filmes que

inte-gram a competição e sessões especiais, que procuram um diálogo

con-temporâneo com o New Queer Cinema. Inspirado neste ciclo, o Queer

Porto desafiou vários artistas portuenses a criarem uma obra a partir

de cada um destes filmes. As obras originais resultarão numa exposição

que estará patente na Galeria WrongWeather, e as mesmas serão

edita-das numa coleção limitada de postais. Com a sua programação central

a decorrer no Teatro Rivoli, o Queer Porto 2 estende-se à mala voadora,

Maus Hábitos e Galeria WrongWeather, onde se realizarão

masterclas-ses, exposições e performances num ponto de encontro de artistas e

público do Porto.

Mais informação disponível em

www.queerporto.pt

CINEMA FROM WED 5TH TO SUN 9TH OCT

After a first successful festival in 2015, Queer Porto returns with a even stronger programme. This is a multidisciplinary Festival with its own identity, in which the presentation of films unreleased in Por-tugal, is complemented by a series of educational and more recreational activities. Besides the Official Competition for the Best Feature-Length Fiction or Documentary Film, Queer Porto 2 will celebrate the 25th anniversary of New Queer Cinema. This North American independent cinema movement, founded in the early 1990s, introduced new negotiations of the subjectivities associated with sexual and gen-der identities, as well as a revisiting of the histories of the communities and individual realities of gays, lesbian, bisexuals, transgenders and transsexuals worldwide. This retrospective will show titles such as “Mala Noche” (1985), by Gus Van Sant, a pioneering work for this movement, “Poison” (1991), by Todd Haynes, “The Living End” (1992), by Gregg Araki, “Swoon” (1991), by Tom Kalin, “Go Fish” (1994), by Rose Troche, and “The Watermelon Woman” (1996), by Cheryl Dunye, as well as a series of other films that in competition and special sessions, that seek a contemporary dialogue with New Queer Cinema. Inspired by this cycle, Queer Porto challenged several Porto artists to create a work based on each of these films. The originals works will be presented in an ex-hibition at Galeria WrongWeather and published in a limited collection of postcards. With its main pro-gramme presented at Teatro Rivoli, Queer Porto 2 will also extend to mala voadora, Maus Hábitos and Galeria WrongWeather, where there will be master classes, exhibitions and performances as a meeting point for artists and the Porto public.

Further information available at www.queerporto.pt

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TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016 TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016

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Em “Uníssono – composição para cinco bailarinos” interessa-me

mos-trar, por um lado, que nenhum objecto artístico é distinguível das

pes-soas que o compõem e, por outro, que nenhuma ocorrência

artísti-ca é essencialmente replicável, sendo antes essencialmente úniartísti-ca.

A composição coreográfica que aqui se apresenta pode representar

um ritual, conceito operativo nesta peça: nas sociedades (humanas e

animais), os movimentos fundamentais, simbólicos ou funcionais, são

ritualizados, definindo à partida a norma e o desvio à norma, o padrão

e a inovação, a tendência e a contracultura. A questão é: até que

pon-to o ritual é representativo? Cinco bailarinos em palco interpretando

em uníssono movimentos ritualizados são um só corpo? Oblitera-se a

individualidade? A percepção do espectador resulta da harmonia do

todo, da especificidade de cada corpo em ação, ou de ambas?

“Unís-sono – composição para cinco bailarinos” testa três ideias principais,

a partir dos diferentes significados de declinação: a ideia de recriação

de sentidos a partir de uma matriz; a ideia de que a vida é um caminho

para a morte, ou o declínio do homem; e, finalmente, a ideia de que é

impossível declinar a representação humana na arte, sob pena de se

recusar a própria arte. — Victor Hugo Pontes

DANÇA

SEX 7 ⁄ 21H30 & SÁB 8 OUT ⁄ 19H00

GRANDE AUDITÓRIO MO • RIVOLI

7,50 EUR • M/12

VICTOR HUGO PONTES

UNÍSSONO — COMPOSIÇÃO PARA

CINCO BAILARINOS

COPRODUÇÃO

DANCE FRI 7TH ⁄ 9:30PM & SAT 8TH OCT⁄ 7PM

In “Uníssono – composição para cinco bailarinos” I am interested in showing both that no artistic object can be distinguished from the people it comprises and that no artistic occurrence is essentially replica-ble, but instead essentially unique. The choreograph-ic composition presented here can represent a ritual, an operative concept in this piece: in (human and an-imal) societies, fundamental, symbolic or functional movements are ritualised, defined based on a norm or deviation from a norm, standard and innovation, trend and counter-culture. The question is: to what extent is a ritual representative? Are five dancers on the stage interpreting ritualised movements in uni-son a single body? Is individuality obliterated? Does the spectator’s perception result from the harmony of the whole, from the specificity of each body in ac-tion, or from both? “Uníssono – composição para cinco bailarinos” tests three main ideas, from the different meanings of declension: the idea of recrea-tion of senses based on a matrix; the idea that life is a journey towards death, or the decline of the person; and, finally, the idea that it is impossible to decline human representation in art, without rejecting art itself. — Victor Hugo Pontes

Victor Hugo Pontes was born in Guimarães, in

1978. He has a degree in Art – Painting, from the Fac-ulty of Fine Arts of University of Porto. In 2001, he attended Norwich School of Art & Design, England. He completed the Balleteatro Escola Profissional and Teatro Universitário do Porto vocational courses, as well as the course on Research and Choreographic Creation at Forum Dança. As a creator, his career be-gan to develop in 2003 with the work Puzzle. Since then, he has consolidated his choreographic brand, having presented his work throughout the country, as well as in Spain, France, Italy, Germany, Russia, Austria, Brazil, and other countries. He has been Artistic Director of Nome Próprio – Associação Cul-tural, based in Porto, since 2009.

Direção Artística Victor Hugo Pontes

• Cenografia F. Ribeiro

• Direção Técnica e Desenho de Luz Wilma

Moutinho • Música Hélder Gonçalves

• Apoio Dramatúrgico

Madalena Alfaia

• Interpretação André Cabral, Bruno Senune,

Elisabete Magalhães, Teresa Alves da Silva

e Valter Fernandes

• Direção de Produção

Joana Ventura

• Coprodução Nome Próprio, São Luiz Teatro

Municipal, Teatro Municipal do Porto

• Duração aprox. 1h

Nome Próprio é uma estrutura em residência no Teatro Campo Alegre, no Porto, no âmbito do

programa Teatro em Campo Aberto.

Victor Hugo Pontes nasceu em Guimarães, em

1978. É licenciado em Artes Plásticas – Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Em 2001, frequentou a Norwich School of Art & Design, Inglaterra. Concluiu os cursos profis-sionais de Teatro do Balleteatro Escola Profissional e do Teatro Universitário do Porto, bem como o Curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Forum Dança. Como criador, a sua carreira começa a despontar a partir de 2003 com o trabalho “Puzzle”. Desde então, vem consolidando a sua marca coreográfica, tendo apresentado o seu trabalho por todo o país, assim como em Espanha, França, Itália, Alemanha, Rús-sia, Áustria, Brasil, entre outros. É, desde 2009, o diretor artístico da Nome Próprio – Associação Cul-tural, com sede no Porto.

PARALELO

PROGRAMA DE APROXIMAÇÃO ÀS ARTES PERFORMATIVAS

SEX 7 OUT

CONVERSA PÓS-ESPETÁCULO

COM INTENDENTE ANTÓNIO LEITÃO DA SILVA

Comandante da Polícia Municipal do Porto

SEX 7 & SÁB 8 OUT

EU TAMBÉM VOU!

MOVIMENTO CONJUNTO

Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança

Monitor Joana Espanha

Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia. A atividade começa 15 minutos antes do início

do espetáculo e termina após o mesmo.

Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt

(13)

TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016

MUSIC

QUA 19 OUT ⁄ 21H30

GRANDE AUDITÓRIO MO • RIVOLI

PREÇO ÚNICO 7,50 EUR • M/12

TARANTULA

+ EQUALEFT

+ REDEMPTUS

PORTO BEST OF

Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares,

Vila Nova de Gaia, pelos irmãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no

se-guimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981.

Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do

Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’.

No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984

en-cerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’,

rea-lizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz

a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse

ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos

existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte

mag-nético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o

aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro

disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e

publicado a nível nacional.

Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o

circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a

ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles,

uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos

princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a

ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma

das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os

termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.

Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014.

A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta,

dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos

ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também

por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph.

Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como

Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se

agora a apresentar o seu novo trabalho.

MUSIC WED 19TH OCT ⁄ 9:30PM

Tarantula is a Portuguese heavy metal band created

in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-lo and Luís Barros in 1985 folPau-lowing the reformula-tion of the group Mac Zac, created in October 1981. They made their debut on 19 December 1981 at the Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the “Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they recorded their only mock-up and on 15 December 1984 they bought that chapter to a close at the first “Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-duced their first demo which was presented on 10 October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.

Equaleft are one of the metal bands that best

repre-sents the Portuguese circuit underground. Founded more than 10 years ago, the band opted to follow the classical scheme issuing two singles, a demo, an EP and an LP. During this creative process, the group from north Portugal searched for its own language while, at the same time, revealing its influences.

Redemptus is a sludge/post metal band, formed at

the beginning of 2014. The band members are Paulo Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have been strongly influenced by bands such as Zozobra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.

FIMP 2016

FESTIVAL

INTERNACIONAL

DE MARIONETAS

DO PORTO

CINEMA FROM FRI 14TH TO SUN 16TH OCT

There is no paragraph large enough for all the spo-ken words spospo-ken and all the images of this last year. It is in this context that the 3rd Edition of MICAR – International Anti-Racism Film Festival assumes the challenge of giving a face to the words, of com-ing closer to the reality of those inhabitcom-ing the words and of demolishing walls. After all, film has this ca-pacity: it does not leave us indifferent and does not let the Other be ignored.

TE ATR O MUNICIP AL DO POR TO • RIV OLI • C AMPO ALEGRE • SE TEMBR O ⁄ OUTUBR O ⁄ NO VEMBR O ⁄ DE ZEMBR O 2016

Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro.

Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica.

Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação.

Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco.

Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro.

Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos.

Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu.

Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo.

Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.

Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar

to-das as palavras que foram ditas e toto-das as imagens do último ano. É

neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de

Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de

se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros.

Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não

dei-xar cair o Outro na indiferença.

Mais informação disponível em

www.micar.sosracismo.pt

CINEMA

DE SEX 14 A DOM 16 OUT

AUDITÓRIO ISABEL ALVES COSTA • RIVOLI

ENTRADA GRATUITA

MICAR

MOSTRA INTERNACIONAL

DE CINEMA ANTI-RACISTA

Referências

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