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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Rio Grande do Norte. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Mostruário

a ICMS - Consulta tributária

a ICMS - Infrações e

penalidades

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

23/2014

Rio Grande do Norte

/

a

Federal

IPI

Montagem fora do estabelecimento industrial . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Informações fiscais - Quadro prático . . . . 04

/

a

IOB Setorial

Federal

Informática - IPI - Benefícios fiscais - Bens de informática e auto-mação . . . . 06

/

a

IOB Comenta

Estadual

Composição da base de cálculo do ICMS . . . . 08

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

DIPJ - Apresentação fora do prazo - Penalidade . . . . 08

DIPJ - Assinatura digital . . . . 09

DIPJ - Prazo de entrega . . . . 09

ICMS/RN

Armazém-geral - Conceito . . . . 09

Arrendamento mercantil (leasing) - Diferencial de alíquotas . . . . 09

(2)

© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer

meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : montagem fora do estabelecimento industrial. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2170-8

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-04462 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Montagem fora do estabelecimento

industrial

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Caracterização da montagem como industrialização 3. Descaracterização da industrialização

4. Considerações sobre o ICMS e o ISS

1. INtRodução

Em determinadas situações, como, por exemplo, o transporte de máquinas e equipamentos industriais que, em razão de seu grande porte, precisam ser mon-tados no local do estabelecimento do

adqui-rente, a legislação prevê tratamento diferenciado para a sua execução.

Neste texto, examinaremos o tratamento fiscal previsto na legis-lação do IPI para as operações de montagem do produto fora do estabelecimento industrial.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. CaRaCtERIzação da MoNtagEM CoMo INduStRIalIzação

É caracterizada industrialização, sujeitando-se, portanto, à incidência do IPI, a operação de monta-gem que consista na reunião de produtos, peças ou partes (fornecidos pelo próprio executor) e da qual resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal.

Ao examinar a questão da espécie, a Câmara Superior de Recursos Fiscais pronunciou-se de modo favorável à incidência do imposto na operação de montagem de sistema de produção de frio central por empresa com atividade de instalação de

equipa-mentos frigoríficos, ainda quando realizada no local da obra de edificação (Acórdão nº CSRF/02.413, em sessão de 05.07.1993, divulgado no DOU de 20.02.1997).

(RIPI/2010, art. 4º, III)

2.1 Fato gerador

Na operação de montagem de produtos por esta-belecimento industrializador no próprio local onde serão utilizados, o fato gerador do IPI ocorre na conclusão da operação industrial, assim considerada:

a) a data da entrega do produto final objeto da montagem ao adquirente; ou

b) a data em que se iniciar o consumo ou a utilização do bem, caso seja

an-terior à formalização da entrega do produto.

(RIPI/2010, art. 36, caput, VII, pa-rágrafo único)

2.2 Valor tributável

Para fins de determinação do valor tributável nas operações de montagem fora do estabelecimento industrial, devem ser incluídas todas as despesas relacionadas à colocação ou à montagem do produto no local, ainda que a título de serviço.

O valor tributável compreende o preço do produto acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou ao destinatário.

(RIPI/2010, art. 190, § 1º)

2.2.1 assistência técnica

A questão da inclusão ou não das despesas a título de assistência técnica, no valor tributável do

a

Federal

Para fins de determinação do valor tributável nas operações de montagem fora do estabelecimento industrial, devem

ser incluídas todas as despesas relacionadas à colocação ou à montagem do produto no local,

ainda que a título de serviço

(4)

23-02 RN Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI, foi analisada por meio do Parecer Normativo CST nº 370/1971, em que se admitiu a exclusão de tais parcelas, quando forem inteiramente desvinculadas da operação de venda do produto montado fora do estabelecimento industrial.

Veja a íntegra do Parecer Normativo em referência:

Parecer Normativo CST nº 370/1971 01 - IPI

01.08 - CÁLCULO DO IMPOSTO 01.08.01 - VALOR TRIBUTÁVEL

Despesas a título de colocação ou montagem do produto compõem o valor tributável. Idem de assistência técnica: quando prestada como condição da venda ou a título de garantia, inclui-se no VT o preço desses serviços; somente excluído quando prestada já fora da garantia, sem que seja condição de venda, recebido ou debitado o preço após a respectiva prestação.

Pelos Pareceres Normativos nºs 39 e 539, de 1970, 116 e 141 de 1971, e, especialmente, pelo de nº 253, de 1970, foram examinadas questões relativas ao valor tributável no que diz respeito às parcelas a serem ou não computadas nesse valor. Reitere-se, como está dito em síntese nos aludidos Pare-ceres, que somente podem ser excluídas do referido valor tributável as despesas expressamente autorizadas na lei. 2. Irrelevante será o fato de que as despesas decorram de colocação ou montagem do produto no local, ainda que a título de serviços: se debitadas ao comprador ou desti-natário tais despesas não poderão ser excluídas do valor tributável. Admite-se, apenas, a exclusão das relativas a transporte e seguro, atendidas, ainda, as normas do inciso III do art. 20 do RIPI.

3. Despesas cobradas ou debitadas a título de assistência técnica para proporcionar o bom funcionamento do pro-duto (máquinas e aparelhos) somente podem ser excluídas do valor tributável na hipótese de ser a assistência em questão inteiramente desvinculada da operação de venda de produto, isto é, que não seja condição desta. Quando prestado como condição da venda, ou a título de garantia, inclui-se no VT o preço desses serviços.

Por isso que a lei já exclui da tributação as partes e peças fornecidas em substituição, “quando a operação for execu-tada gratuitamente em virtude de garantia dada pelo fabri-cante” (RIPI, art. 1º, § 4º, inciso II). Todavia, se a assistência for prestada já fora da garantia, sem que seja condição da venda, recebido ou debitado o seu preço após a respec-tiva prestação, não há como se cogitar de sua inclusão no valor tributável.

(Parecer Normativo CST nº 370/1971)

2.2.2 Projetos, plantas e desenhos

As despesas relativas a projetos, plantas e desenhos que precedem e são necessários a deter-minadas instalações e montagens poderão deixar de ser computadas no valor tributável do IPI, conforme entendimento exposto nos itens 8 e 9 do Parecer Nor-mativo CST nº 526/1971, que a seguir transcrevemos:

Parecer Normativo CST nº 526/1971 [...]

8 - Quanto ao valor tributável, como já foi dito, examinem--se os Pareceres Normativos nºs 141/71, 253/70 e 370/71. Entretanto, há a considerar questão ainda não examinada nesse particular, que são as despesas relativas a projetos, plantas e desenhos que precedem e são necessários a determinadas instalações e montagens. Pensamos que tais despesas poderão deixar de ser computadas no valor tributável, desde que observadas, cumulativamente, as seguintes condições relativamente aos referidos projetos, plantas e desenhos: a) que sejam referentes a instalações ou montagens fora do estabelecimento industrial; b) que sejam necessários à execução das referidas operações; c) que sejam feitos por profissional ou firma legalmente habilitados (inclusive pelo próprio executor da instalação ou montagem, nas mesmas condições).

9 - Quando o estabelecimento industrial autor da insta-lação ou montagem encomendar a terceiros a execução dos referidos projetos, plantas ou desenhos, servirá de comprovante da respectiva despesa, para efeitos de sua exclusão do VT, o respectivo recibo; no caso de ser executado esse serviço pelo próprio estabelecimento in-dustrial, o valor correspondente, para os demais efeitos, não poderá exceder do que for usualmente cobrado por serviço semelhante, independentemente da prova de sua execução nas condições descritas na alínea “c” do item precedente.

[...]

(Parecer Normativo CST nº 526/1971)

2.3 Suspensão do imposto

As matérias-primas e os produtos intermediários a serem empregados na operação de montagem, quando fornecidos pelo próprio executor, poderão sair do estabelecimento industrial com suspensão do IPI.

Conforme já examinado no subitem 2.1, o imposto se torna exigível no momento da conclusão da operação da montagem fora do estabelecimento industrial.

Na remessa dos insumos com suspensão, o estabelecimento emitirá nota fiscal na qual serão indicados, além dos demais requisitos, a classifica-ção fiscal própria de cada matéria-prima ou produto intermediário, a natureza da operação e, no quadro “Dados Adicionais” do campo “Informações Comple-mentares”, a expressão “Saído com suspensão do IPI - Art. 43, VIII, do RIPI/2010”.

Concluída a operação de montagem, será emitida nota fiscal com lançamento do imposto, observando--se o valor tributável indicado no subitem 2.2.

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

3. dESCaRaCtERIzação da INduStRIalIzação

Não caracteriza industrialização a operação de montagem fora do estabelecimento industrial consis-tente na reunião de produtos, peças ou partes de que resultem:

a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes e suas coberturas); b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas,

torres de refrigeração, estações e centrais tele-fônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de distri-buição de energia elétrica e semelhantes; e c) fixação de unidades ou complexos industriais

ao solo.

O Parecer Normativo CST nº 57/1973, entre outras considerações aplicáveis à operação de montagem fora do estabelecimento industrial, esclareceu que “o que caracteriza a sua exclusão do conceito de indus-trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando assim exige o seu funcionamento”.

Em relação à exclusão citada na letra “a” (edifica-ção), o Parecer Normativo CST nº 81/1977 apresenta um extenso estudo a respeito do seu significado e da sua abrangência, sendo oportuna a sua transcrição:

Parecer Normativo CST nº 81/1977

O significado da expressão “edificação” constante da alí-nea “a” do inciso VI do § 4º do art. 1º do RIPI é o de ato

de edificar-se. Conseguintemente, “ex vi” daquela norma,

excluem-se do conceito regulamentar de industrialização não só as operações de que resultem as obras exemplifi-cadas na norma, bem como as que tenham como resultado bens semelhantes, quais sejam: pavilhões, abrigos de ter-minais ferroviários ou rodoviários, arquibancadas completas ou suas escadarias, garagens, silos, passarelas e viadutos. Esclarece-se aqui o campo de abrangência da exclusão do conceito de industrialização prevista na alínea “a” do inciso VI do § 4º do art. 1º do RIPI a que se refere o Decreto nº 70.162, de 18 de fevereiro de 1972.

2. O dispositivo em análise está assim redigido:

“§ 4º - Não se considera industrialização, para os efeitos deste artigo:

[...]

VI - a operação, ressalvado o disposto no § 6º, efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte:

a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes e suas coberturas);

b) instalação de ... c) fixação de ...”

3. Dos diversos significados da expressão “edificação” cons-tantes do Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, destacam os seguintes: 3.1 - Edifício, construção, casa, prédio.

3.2 - Construção de edifício. 3.3 - Ato ou efeito de edificar-se.

4. A primeira acepção há de ser “ab limine” recusada em face da estrutura do inciso que, nas alíneas “b” e “c”, refere-se inquestionavelmente a ações; donde a conclusão de que na hipótese da alínea “a”, edificação também deve ter o sentido de “ato de fazer algo”.

4.1. Inaceitável também “construção de edifício” de vez que não só este último vocábulo tem significado próprio em direito civil, significado inclusive emprestado pela Lei nº 5.172, de 25 outubro de 1966 (CTN), na definição do fato gerador do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, como também porque na exemplificação constante do dispositivo questionado figuram também espécies que não se enquadram necessariamente na conceituação de “edifício”.

4.2. Conseguintemente, o RIPI, no dispositivo em análise, “não considera industrialização a operação consistente na

reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte “ato de edificar-se” casas, edifícios, pontes, hangares, galpões

e semelhantes e suas coberturas”.

5. Outrossim, chamando-se à colação a Portaria nº 80, de 25 de março de 1970, ato do qual se originou o dispositivo em análise, verifica-se que o seu objetivo é o de restringir a extensão e o alcance atribuídos pelo RIPI ao conceito de montagem, o qual, “ex vi” do inciso III do § 2º do art. 1º, outro não é que reunião de produtos, peças ou partes. 6. Portanto o que realmente determina a norma analisada é que não constitui montagem (e conseqüentemente industrialização), para efeitos de incidência do imposto, a reunião de produtos, peças e partes, efetuada fora do estabelecimento industrial, e de que resulte casas, edifí-cios, pontes, hangares, galpões e semelhantes e suas coberturas.

7. Diante do exposto, hão que se considerar excluídas do conceito de industrialização não só as operações de que resultem as obras exemplificadas na norma, bem como as que tenham como resultado bens semelhantes, quais sejam: pavilhões, abrigos de terminais ferroviários ou rodoviários, arquibancadas completas ou suas escada-rias, garagens, silos, passarelas e viadutos, sendo abso-lutamente irrelevante, “in casu”, a conceituação legal de edifício retrocitada, que exige incorporação “permanente ao solo, de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano”.

(RIPI/2010, art. 5º, VIII; Parecer Normativo CST nº 81/1977)

3.1 Fornecimento de partes e peças

Quando as partes e peças utilizadas em qualquer uma das operações referidas nas letras “a” a “c” do item 3 forem da própria fabricação ou importação do executor da montagem, será exigido o imposto sobre o fornecimento, e o valor tributável corresponderá ao valor da operação.

(6)

23-04 RN Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Na nota fiscal emitida pelo executor das opera-ções constarão, destacadamente, o valor dos produ-tos, das partes ou das peças e o valor dos serviços executados (mão de obra).

Na hipótese em que as partes e as peças utili-zadas forem adquiridas de terceiros, não há de se cogitar de incidência do IPI, inclusive em relação ao custo da mão de obra.

(RIPI/2010, arts. 5º, parágrafo único, e 409)

4. CoNSIdERaçõES SoBRE o ICMS E o ISS

Quanto ao ICMS e ao ISS, o tratamento fiscal dispensado às operações de montagem resume-se no seguinte:

a) se as mercadorias forem fornecidas pelo pró-prio executor da montagem, o ICMS incidirá

sobre o valor total da operação, ou seja, sobre o valor das mercadorias e da mão de obra; b) caso as mercadorias sejam fornecidas pelo

usuário final (autor da encomenda), a ope-ração de montagem estará sujeita ao ISS, de competência dos municípios, nos termos do item 14.06 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003, que dispõe: “14.06 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive monta-gem industrial, prestados ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido”.

(Lei Complementar nº 87/1996, arts. 2º, IV, 12, VIII, “a”, e 13, IV, “a”; Lista de Serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003, item 14.06)

N

a

Estadual

ICMS

Informações fiscais - Quadro prático

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Quadro prático 3. Penalidades

1. INtRodução

Com a instituição do ICMS no Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Lei nº 6.968/1996, foram estabelecidas as hipóteses em que o imposto

incidiria sobre a ocorrência de uma hipótese especí-fica no mundo dos fatos. Ou seja, ao considerar que um fato (a circulação de mercadoria, por exemplo) está em perfeita tipificação com a hipótese descrita no diploma legal, ocorre a incidência do imposto.

Com a ocorrência desse fato tipificado na legisla-ção tributária, surge a obrigalegisla-ção tributária principal, que tem por objeto o pagamento de tributo ou a penalidade pecuniária e se extingue juntamente com o crédito tributário decorrente dessa obrigação (CTN, art. 113, § 1º).

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Porém, devemos ressaltar, a obrigação tributária divide-se em principal e acessória. Essa última decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou fiscalização dos tributos (CTN, art. 113, § 2º).

Resumidamente, enquanto a obrigação principal relaciona-se com a constituição do crédito tributário e o respectivo pagamento, a acessória é criada

para documentar as operações e as prestações realizadas pelos contribuintes do imposto, a fim de garantir a arrecadação tributária e a fiscalização por parte do Estado.

Neste texto, traremos um quadro prático com algumas das declarações fiscais que os contribuintes do ICMS do Rio Grande do Norte estão obrigados a apresentar ao Fisco.

2. QuadRo PRátICo

GUIAS DE INFORMAÇÃO

DOCUMENTO FISCAL CONTRIBUINTE OBRIGADO À ENTREGA PRAZO DE ENTREGA FUND. LEGAL Guia de Informação

mensal do ICMS (GIM) Os contribuintes inscritos sob regime nor-mal de apuração do ICMS devem apresen-tar a “Guia Informativa Mensal do ICMS”, exclusivamente através da Internet na pá-gina da Secretaria de Estado da Tributação

a) Até o dia 15 de cada mês, referente ao mês imediatamente anterior;

b) até o dia 10 de cada mês, referente ao mês imediatamente anterior, no caso de GIM Sem Movimento.

RICMS-RN/1997, art. 578

Guia de Informação das Operações e Prestações Interestaduais (GI/ICMS)

Os contribuintes inscritos sob regime nor-mal de apuração do ICMS devem apresen-tar a Guia de Informação das Operações e Prestações Interestaduais (GI/ICMS)

A GI deverá ser entregue pelo contribuinte, anualmente, relativamente a cada um de seus estabelecimentos, até o dia 15 de maio do exer-cício subsequente, através da Internet, utilizan-do programa disponibilizautilizan-do na Unidade Virtual de Tributação (UVT)

RICMS-RN/1997, art. 575

Informativo Fiscal Os contribuintes inscritos sob regime normal de apuração do ICMS deverão apresentar o Informativo Fiscal em meio eletrônico

Anualmente, até o dia 15 de maio do exercício

subsequente RICMS-RN/1997, art. 590 Guia Nacional de

Infor-mação e Apuração do ICMS Substituição Tribu-tária (GIA-ST)

A GIA-ST deve ser remetida pelo sujeito

passivo por substituição tributária Até o dia 10 do mês subsequente ao da apura-ção do imposto, ainda que no período não te-nham ocorrido operações sujeitas à substituição tributária

RICMS-RN/1997, art. 598-A Ficha de Conteúdo de

Importação (FCI) - Ar-quivo digital

O contribuinte industrializador deverá pre-encherá FCI, no caso de realizar operações com bens ou mercadorias importadas do exterior que tenham sido submetidos a pro-cesso de industrialização

A FCI será apresentada mensalmente, sendo dispensada nova apresentação nos períodos subsequentes, enquanto não houver alteração do percentual do conteúdo de importação que implique modificação da alíquota interestadual

RICMS-RN/1997, art. 317-V; Convênio

ICMS nº 38/2013; Ato Cotepe/ICMS nº

61/2012 Sistema Integrado de

In-formações sobre Opera-ções Interestaduais com Mercadorias e Serviços (Sintegra)

Ficam obrigados os usuários no sistema eletrônico de processamento de dados

Nota

Os contribuintes obrigados à EFD estão dispensados a entrega do arquivo do Sinte-gra (Portaria GS/SET nº 90/2010).

Os contribuintes do ICMS usuários de Sistema Eletrônico de Processamento de Dados ficam obrigados a entregar, mensalmente, o arquivo magnético, com o registro fiscal dos documen-tos emitidos por qualquer meio, referente à tota-lidade das operações de entradas e de saídas e das aquisições e prestações, realizadas por seus estabelecimentos, até o dia 15 do mês sub-sequente à sua ocorrência

RICMS-RN/1997, art. 662-B; Portaria GS/SET nº 90/2010,

art. 1º

Escrituração Fiscal

Digi-tal (EFD) Ficam obrigados à EFD todos os estabele-cimentos inscritos na condição de contri-buinte do tipo normal. E os estabelecimen-tos ainda não obrigados deverão se inscre-ver no Cadastro de Contribuintes do Estado (CCE-RN) antes de iniciar suas atividades

Até o dia 15 do mês subsequente ao encerra-mento do mês da apuração, mediante utilização do software de transmissão RICMS-RN/1997, art. 623-N; Portaria GS/SET nº 90/2010, art. 1º Declaração de ope-rações de crédito ou débitos dos estabeleci-mentos prestadores de serviços credenciados localizados no Município de Natal - Administrado-ras de cartões, débito ou similares

As administradoras de cartões de crédito, débito ou similares são obrigadas a reme-ter à Secretaria Municipal de Tributação declaração de operações de crédito ou débito dos estabelecimentos prestadores de serviços credenciados localizados no Município de Natal

O prazo para apresentação da declaração de operações de créditos e débitos é até o dia 30 do mês subsequente ao que se refere à apu-ração

RISS-Natal/2007, arts. 116-A e 117-A

(8)

23-06 RN Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

3. PENalIdadES

Toda ação ou omissão praticada pelo contribuinte responsável ou intermediário de negócios que importe em inobservância de normas tributárias constitui infra-ção. Dessa forma, quem, de qualquer modo, concorra para a infração por ela se responsabiliza, na medida de sua participação.

Dentre as penalidades constantes no RICMS-RN/ 1997, destacamos as seguintes:

a) 200% do valor do imposto ao contribuinte que fraudar livros ou documentos fiscais ou utilizar, de má-fé, livros ou documentos fraudados, para iludir o Fisco e fugir ao pagamento do

im-posto, ou, ainda, para propiciar a outros a fuga ao pagamento do imposto;

b) 100% do valor do imposto não recolhido em decorrência da omissão ao contribuinte que omitir documentos ou informações necessá-rios à fixação do imposto a ser recolhido em determinado período, quando sujeito ao regi-me de estimativa;

c) R$ 220,00 ao contribuinte que deixar de entre-gar, no prazo regulamentar, a Guia Informativa Mensal do ICMS (GIM), o informativo fiscal (IF) e o Inventário de Mercadorias ou sua elabora-ção com dados falsos.

(RICMS-RN/1997, art. 340, I, “a”, “h”, e VI, “a”)

N

a

IOB Setorial

FEdERal

Informática - IPI - Benefícios fiscais -

Bens de informática e automação

Os órgãos e as entidades da administração pública federal, direta ou indireta, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as demais organizações sob o controle direto ou indireto da União darão prefe-rência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação, observada a seguinte ordem, a:

a) bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País;

b) bens e serviços produzidos de acordo com o processo produtivo básico (PPB), na forma a ser definida pelo Poder Executivo.

Para o exercício dessa preferência, serão levados em conta as condições equivalentes de prazo de entrega, o suporte de serviços, a qualidade, a padro-nização, a compatibilidade e as especificações de desempenho e preço.

A aquisição de bens e serviços de informática e automação, considerados como bens e serviços comuns nos termos do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520/2002, poderá ser realizada na modali-dade “pregão”, restrita às empresas que cumpram o PPB nos termos da Lei nº 8.248/1991 e do art. 2º da Lei nº 8.387/1991.

O Anexo I do Decreto nº 5.906/2006 relaciona os bens de informática e automação beneficiados pelo IPI, e o Anexo II, os produtos excluídos da isenção ou redução desse tributo, na forma daquele Decreto.

As empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação que investirem em atividades de pesquisa e desenvolvi-mento em tecnologia da informação fazem jus à redu-ção do imposto devido sobre bens de informática e automação, exceto os microcomputadores portáteis e outros produtos que serão tributados na forma adiante descrita, produzidos de acordo com o PPB estabele-cido em portaria conjunta dos Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia, nos seguintes percentuais:

a) quando produzidos na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em:

a.1) 95%, até 31.12.2014; a.2) 90%, de 1º.01 a 31.12.2015;

a.3) 85%, de 1º.01.2016 a 31.12.2019, quan-do será extinta a redução;

b) quando produzidos em outros pontos do terri-tório nacional, em:

b.1) 80% do imposto devido, até 31.12.2014; b.2) 75% do imposto devido, de 1º.01 a

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

b.3) 70% do imposto devido, de 1º.01.2016 a 31.12.2019, quando será extinta a redu-ção.

Os benefícios incidirão somente sobre os bens de informática e automação produzidos de acordo com PPB definido pelo Poder Executivo, condicionados à apresentação de proposta de projeto ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Os Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecno-logia estabelecerão os processos produtivos básicos no prazo máximo de 120 dias, contados da data de solicitação fundada da empresa interessada, devendo ser publicados em portaria interministerial os proces-sos aprovados, bem como os motivos determinantes do indeferimento, se for o caso.

São asseguradas a manutenção e a utilização do crédito do IPI relativo a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem empregados na industrialização dos bens amparados pela redução tributária.

Os microcomputadores portáteis classificados nos códigos 8471.30.11, 8471.30.12, 8471.30.19, 8471.41.10 e 8471.41.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e as unidades de processamento digital de pequena capacidade, baseadas em micro-processadores, classificadas no código 8471.50.10 da NCM, de valor até R$ 11.000,00, bem como as unidades de discos magnéticos e ópticos, códigos 8471.70.11, 8471.70.12, 8471.70.21 e 8471.70.29 da NCM, os circuitos impressos com componentes elétricos e eletrônicos montados, códigos 8473.30.41, 8473.30.42, 8473.30.43 e 8473.30.49 da NCM, os gabinetes, código 8473.30.1 da NCM, e as fontes de alimentação, código 8504.40.90 da NCM, reconhecí-veis como exclusiva ou principalmente destinados a tais produtos, e os bens de informática e automação desenvolvidos no País:

a) quando produzidos, na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da Sudam e da Sudene:

a.1) até 31.12.2014, são isentos do IPI; a.2) de 1º.01 a 31.12.2015, usufruem de

redu-ção de 95%;

a.3) de 1º.01.2016 a 31.12.2019, usufruem de redução de 85%;

b) quando produzidos em outros pontos do terri-tório nacional, as alíquotas do IPI ficam reduzi-das nos seguintes percentuais:

b.1) 95%, até 31.12.2014; b.2) 90%, de 1º.01 a 31.12.2015; b.3) 70%, de 1º.01.2016 a 31.12.2019.

Para fazer jus à redução do IPI na forma do art. 4º da Lei nº 8.248/1991, as empresas de desenvol-vimento ou produção de bens e serviços de infor-mática e automação deverão investir, anualmente, em atividades de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação a serem realizadas no País, no mínimo 5% do seu faturamento bruto no mercado interno, decorrente da comercialização de bens e serviços de informática, deduzidos os tributos cor-respondentes a essa operação, bem como o valor das aquisições de produtos incentivados, conforme projeto elaborado pelas próprias empresas, a partir da apresentação da proposta de projeto para essa finalidade.

Os investimentos serão reduzidos nos seguintes percentuais:

a) em 20%, até 31.12.2014; b) em 25%, de 1º.01 a 31.12.2015; c) em 30%, de 1º.01.2016 a 31.12.2019.

Tratando-se de investimentos relacionados à comercialização de bens de informática e automação produzidos na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da Sudam e da Sudene, a redução obede-cerá aos seguintes percentuais:

a) de 13%, até 31.12.2014; b) de 18%, de 1.01 a 31.12.2015; c) de 23% de, 1º.01.2016 a 31.12.2019.

Em relação aos fabricantes de microcomputado-res portáteis e de unidades de processamento digitais de pequena capacidade baseadas em microproces-sadores de valor até R$ 11.000,00, bem como de unidades de discos magnéticos e ópticos, circuitos impressos com componentes elétricos e eletrônicos montados, gabinetes e fontes de alimentação, reco-nhecíveis como exclusiva ou principalmente desti-nados a tais equipamentos, e exclusivamente sobre o faturamento bruto decorrente da comercialização desses produtos no mercado interno, os percentuais para investimentos serão reduzidos em 25% até 31.12.2014.

(Lei nº 8.248/1991, arts. 3º, 4º, 11 e 16-A; Lei nº 8.387/1991, art. 2º; Lei nº 11.484/2007, art. 4º; Lei nº 10.520/2002, art. 1º, parágrafo único; Decreto nº 5.906/2006, arts. 1º, 3º, 4º, 5º e 8º)

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23-08 RN Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

EStadual

Composição da base de cálculo do

ICMS

A base de cálculo é o valor tributável definido pela legislação para determinar o montante do imposto a ser recolhido em cada operação ou prestação. Sobre o referido valor, será aplicada a alíquota correspondente.

O montante do ICMS integra a sua própria base de cálculo, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle e cumprimento da obrigação tributária.

A legislação estabelece base de cálculo diferen-ciada para várias operações e prestações, a fim de se determinar o valor do imposto a recolher, como, por exemplo, o valor da operação em suas múltiplas modalidades, a transferência de mercadorias, a importação, o preço do serviço etc.

Neste texto, apresentamos as hipóteses em que os valores correspondentes a Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), juros, frete, bonificações e despesas debitadas ao contribuinte devem integrar a base de cálculo do ICMS.

Assim, compõem a base de cálculo do imposto os seguintes valores:

a) todas as importâncias que representarem des-pesas acessórias, seguros, juros e quaisquer outros acréscimos ou vantagens pagos, rece-bidos ou debitados pelo contribuinte ao des-tinatário das mercadorias ou ao tomador dos serviços, inclusive o valor das mercadorias

for-necidas ou dos serviços prestados a título de bonificação nas operações e prestações inter-nas e interestaduais;

b) o valor do frete relativo a transporte intramuni-cipal, intermunicipal ou interestadual, caso o transporte seja efetuado pelo próprio vende-dor ou remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado;

c) o valor do IPI:

c.1) nas saídas efetuadas por contribuinte do imposto federal, com destino a consumi-dor ou usuário final, a estabelecimento prestador de serviço de qualquer nature-za não considerado contribuinte do ICMS, ou para uso, consumo ou Ativo Imobiliza-do de estabelecimento de contribuinte; c.2) nas devoluções de mercadorias, caso o

imposto federal tenha integrado a base de cálculo do ICMS na aquisição ou no recebimento;

d) o montante dos tributos federais e das despe-sas aduaneiras nas operações de importação; e) a importância cobrada a título de serviço nas

operações de fornecimento de mercadorias pelo prestador de serviço não compreendido na competência tributária dos municípios. Serão deduzidos da base de cálculo os descon-tos constantes no documento fiscal, desde que não tenham sido dispensados sob condição específica, assim entendidos os que estiverem sujeitos a eventos futuros e incertos.

(RICMS-RN/1997, arts. 70 e 71)

N

a

IOB Comenta

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

DIPJ - Apresentação fora do prazo - Penalidade

1) A que penalidade estará sujeito o contribuinte que apresentar a Declaração de Informações Econô-mico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) fora do prazo?

A apresentação da DIPJ fora do prazo regulamen-tar, ou seja, após 30.06.2014, ou a sua elaboração com incorreções ou omissões, sujeita o contribuinte às seguintes multas:

a) 2% ao mês-calendário ou fração incidente sobre o montante do Imposto de Renda da pessoa jurídica informado na DIPJ, ain-da que integralmente pago, limitaain-da a 20% no caso de falta de entrega ou entrega em atraso;

b) multa de R$ 20,00 para cada grupo de 10 in-formações incorretas ou omitidas.

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

DIPJ - Assinatura digital

2) É obrigatória a assinatura digital para a trans-missão da Declaração de Informações Econômico--Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ)?

Sim. É obrigatória, para a transmissão da DIPJ, a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital válido.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 3º, parágrafo único)

DIPJ - Prazo de entrega

3) Qual é o prazo de entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) no exercício de 2014?

As declarações deverão ser geradas pelo pro-grama DIPJ 2014 e apresentadas até as 23h59min59s, horário de Brasília, no período de 02.05 a 30.06.2014.

As pessoas jurídicas extintas, cindidas parcial-mente, cindidas totalparcial-mente, fusionadas, incorpora-doras ou incorporadas devem apresentar a DIPJ até o último dia útil do mês subsequente ao do evento, observando-se o disposto na Instrução Normativa RFB nº 946/2009.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 5º; Instrução Normativa RFB nº 946/2009, art. 1º)

ICMS/RN

Armazém-geral - Conceito

4) Qual o conceito de armazém-geral perante a le-gislação do Estado do Rio Grande do Norte?

Considera-se armazém-geral a sociedade comercial devidamente organizada e registrada na Junta Comercial, tendo como finalidade a guarda e a conservação de mercadorias e a emissão de títulos especiais que as representem, denominados conhe-cimentos de depósito e warrant.

(RICMS-RN/1997, art. 161, parágrafo único)

Arrendamento mercantil (leasing) - Diferencial de alíquotas

5) Nas operações interestaduais a título de arren-damento mercantil (leasing), será exigido o pagamento da diferença de alíquotas?

Não. Conforme dispõe a legislação do ICMS, nas operações interestaduais a título de arrendamento mercantil, não será devido o pagamento da diferença de alíquotas.

(RICMS-RN/1997, art. 3º, § 9º)

Diferimento - Conceito

6) O que se entende por diferimento do imposto?

Segundo a legislação, diferimento é a posterga-ção do lançamento e pagamento do imposto incidente sobre determinada operação ou prestação, ou seja, é adiado o recolhimento para uma etapa posterior, atribuindo-se a responsabilidade pelo pagamento do imposto diferido ao adquirente ou destinatário da mercadoria, ou ao usuário do serviço, na condição de sujeito passivo por substituição vinculado a etapa posterior.

(RICMS-RN/1997, art. 30)

Referências

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