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Avenida Rio Branco,
N°.s 128, 130 e 132
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DOZE MEZES.
SEIS MEZES..
UM MEZ
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16$000
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Numero avulso 100 réis
ANNO XXXIV---N. 12.096
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RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO DE 1917
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4
eu 1 m
No seu ultimo discurso, em
Nithe-roy, o eminente Sr. Olavo Bilac teve
um largo periodo quo me espantou.
Cito textualmente:
"Estamos assistindo, nas capitães
e nas grandes cidades do paiz, a um
formoso e vidente fervor de alto
pa-triotismo. Mas, ao lado deste
pátrio-tismo, ainda ha muita frivolidade,
que devemos combater, e ainda
mui-to excesso de palavras, a que
deve-mos oppor um dique previdente. E'
desejável que em breve acabo este
tumulto de discursos e de passeatas,
de concertos e de festas. Era
indis-pensave! que, no começo desta
jor-nada, fosse despertado e activado o
enthusiasmo popular com o calor da
palavra, faísca divina que inflamma
e precipita
multidões, em vozerio,
musico, movimento,
febre,
delirio,
creando heroes e levantando
mor-tos. .. Mas, depois deste necessário
desperdício de forças vitaes, é
ur-gente que se reprimam agora e se
condensem
os
fluidos, para novas
reservas de energia
mais fecunda.
Agora, o que se exige ê a modéstia
das palavras e dos gestos, a
precau-ção e a tenacidade, a força e a
cal-ma. Nos campou, nas fabricas, nus
escolus, nos quartéis, o que ora se
reclama é a serenidade do trabalho,
a austeridade da acção, a desvelada
diligencia, que nos possam dar, para
estes dias diffieeis, corpos bem
ades-trados e almas bem temperadas,
ar-mas o prio, provisões e munições,
ali-mento e caracter—nutrição physica
para as populações e nutrição
mo-• 1*1.1 para a honra do Brasil."
Que quiz dizer o grande poeta?
Bi-lac é sempre claro, directo, perfeito,
dizendo exactamente o que quer
dl-zer. Por irrso mesmo, não vendo nada
que o obrigasse a aconselhar poucas
palavras, menos festas, menos
pas-sentas, eu indago:
Francamente, onde Bilac viu o
tu-multo de discursos e passeatas?
O que não ha e devia haver para
que a faísca mantenha a capacidade
de incendiar todas as «vontades no
mesmo ardor — 6, exactamente,
ex-cesso de passeatas e discursos. Estou
mesmo tentado a acreditar que neste
paiz do oradores a guerra não agiu
como devia.
Mas Bilac parte de uma premissa
í falsa para uma conclusão quo não
póde deixar de ser impossível.
Ou-vindo o orador, a mocidade de
Ni-therou talvez acreditasse que Bilac
naquelle momento tivesse
a
justa
gloria de estar convencido da
reali-zação do apresto geral.
Ora, om nenhum paiz do mundo,
por mais òültivado7hâo se realiza o
milagre do convencer o povo de um
formidável esforço com alguns
dis-cursos, mesmo
magistraes,
mesmo
geniaes. Desde que a pressão de um
facto irrevogável como
a
guerra,
sacode uma nação—desde esse
mo-mento a academia dos silenciosos é
ridícula, o cada cidadão tem de
fa-lar, tem de animar os outros — os
mais capazes fi, massa de menos
vi-são. Dada a guerra, o governo,
mu-nido de tremendos poderes, ainda
as-sim, para haver a corrente de
sym-puthia que gera enthusiasmo e
ali-monta idéas grandes—é necessário,
antes, durante o depois estar
perma-nentemente em contacto com o
povo-P-la palavra. O estado de guerra
fór-ma ufór-ma democracia, em que os fór-mais
aptos ensinam a vencer, creando
ani-mo no povo e 'aprendendo com elle.
Tia paiz mais pratico que a
Ingla-terra? Pelo menos tem fama disso.
Que fazem os estadistas, os
escripto-ros todos o.s dias, desde que começou
a guerra, nesse paiz? Animam'o
po-vo,
fazendo
discursos.
Lloyd
Ge-onrre, a maior expressão de alegria,
activa do momento, faz pelo menos
um retumbante discurso por
sema-na. E, na America, onde tudo estava
quasi preparado para a
guerra e
onde tudo é pratico—ha terra onde
se tenha falado
mais,
depois da
guerra? O discurso é corollario da
acção—prepara, convence e anima.
Pensemds um instante na situação
do Brasil, e nas qualidades e nos
em-pecilios para fazer a grande obra,
que é impossível
adiar,
porque a
pressão se torna cada vez mais forte.
Temos um povo admirável com que
os julgadores
da
Avenida não se
incòmniodam,
üiri
povo de heroes
ingênuos, a que os governos
crimi-nosamente abandonaram, sem
estra-das, sem
meios do communicação,
som auxilio, sem defesa, sem
instru-cção. Esso povo — o isso e
assom-broso! — mantém o sentimento de
nma Pátria chamada Brasil, seja no
sul ou no norte. A noticia de um
na-vio nosso afundado produz descargas
de coleras.
-Mas. se os governos não lhe deram
educaçOo, se até hoje não houve ensino
obrigatório, porque nós levamos a
dis-outir bysantinamentè a liberdade do
cidadão ser annlphabeto; se até hoje
não explicamos a nenhum delles
por-íue tem elle orgulho de ser brasileiro
e quaes os deveres que deve ter par;.
ter grandes lucros, estamos apenas
di-ante de um formidável instineto
intel-ligente. Formidável, mas sem amparo
para desenvolver-se, sem o alimento
da conipreliensão que torne o seu
in-stinato sentimento continuo. Por isso
vemos uma
grande
cólera
quando
afundam um navio, c a maior calma
em seguida, emquanto não nos
afun-dam outro. Essa é que é a verdade.
Falta o que se poderia denominar:
— o trenó do instineto.
Qual o meio de trenur o instineto dn
brasileiro, jã, intensivamente, para que
elle faça das explosões de cólera a
convicção de. que tem de trabalhar
,'nm ensauienie agora?
Como o povo é analphaheto— graças
A impagável liberdade pregada pelos
positivistas—a acção por escriptos t
infinitamente restricta. Ninguém
igno-ra que todos os jornaes do Bigno-rasil
re-unidos não tiram em um dia a terça
parte da edição de um jornal de
me-diana circulação de Paris: o Journal,
por exemplo. Toda a gente sabe que
mesmo na esphera politica ha
parla-montares que não lêem jornaes. E
dis-so é prova a immensa falta de idéas
geraes tanto nos parlamentares como
nos jornaes.
Qual o meio de agir? Só ha um:
fa-lar! Falar em cada canto do Brasil,
dizer claramente e com alegria o que
a fatalidade nos obriga a fazer,
con-vencer. Falar e mais falar.
O momento universal, de uma
im-mensa necessidade de apoios tem dois
grandes argumentos: canhões e pala-*
vras. Os allemães não se preparam de
outra fôrma:—canhões cada vez
maio-res e a palavra desde a sussurrada até
a rhetorica. Os alliados resistem para
a victoria assim. Nós
centuplicada-mente temos a urgência dos discursos,
mesmo para preparar os canhões.
O Illustre Bilac fala como se jã,
ti-vessemos traçado um programma.
Ón-de está elle? Ainda não fizemos nada
do que devemos fazer. O próprio
go-verno ainda não disse ao povo, como
deveria dizer em manifesto, quaes as
contingências da guerra e os
benefi-cios que advirão da nossa attitude.
Ao contrario do quo parece pensar
Bilac, eu acredito que são precisas
permanentemente
muitas
passeatas,
muitas festas — (leiam os jornaes da
Europa o da America e vejam a
quan-tidade de festas com intuitos de
auxi-lios de guerra)' — muitas festas para
instituições brasileiras, e muitos
dia-cursos, que inflammcm e avWJtol
o
enthusiasmo. Com os quatro oif^feço
motivos da necessidade da guerraT^B?
discursos trariam com maior rapidez
de boa vontade os homens á
coopera-ção das leis do governo, leis
economi-cas, leis de mobilização de braços
pa-ra a cultupa-ra intensiva — leis que
ainda não vieram porque disso até
agora
ha apenas
um comitê com
idéas tarifárias a ruminar em torno
do doloroso, aero
do Ministério da
Agricultura, Industria o Commercio.
E, se, agora, os discursos são
neces-sarios — durante todo o periodo da
guerra, como explicadores das
medi-das, como mediadores da boa vontade
entre governo e povo — continuam a
ser intensamente uteis e
indispensa-veis !
. Calarmo-hos neste momento ? Masy
so o silencio è üm crime entre os
po-vos de energias trenadas, quanto mais
entre nós! O que eu admiro
justa-mente é quo tantos oradores
discuti-dores de politicagem, patativas e
pa-pagalos
espontâneos
em torno
dos
nossos
estadistas sempre silenciosos
(os nossos estadistas acreditam que
não falar é muito bonito, de modo que
os intelligentes são embrulhados pelas
cavalgaduras), que o Brasil oratório,
emfim, que encheu os ares do "amor
ã liberdade", "consciência da nação"
o outras phraes feitas -- não so
di-gnifique numa cruzada santa, pela
Pátria, pela nossa independência
eco-nomica, propagando praticamente a
salvação pratica a que nos força o
destino, pondo-nos no dilemma: ou ser
colônia ainda no futuro ou ser uma
grando nação.
Não. Para a censura de Bilac, quo
seria injusta, falta infelizmente causa.
E para o que elle acha necessário
fa-zer (assim como todos nós) faltam as
medidas governamentaes — a quo os
discursos dariam, uma enorme força
diffundidora, antes, durante e depois
deste gravíssimo momento, agindo
pn-rallelamente
MS
«Iomai independente, politico,
literário o noticioso
FlíÂflGÉpitAMA
rçuo quo tanto tarda.
Jono do Rio,
A commissão de finanças do
be-nado Federal ainda, por assim dizer,
não iniciou o estudo do projecto tio
lei
orçamentaria
para
o
exercicio
vindouro, que a Cnmara dos
Depu-tados lhe remetteu, ha poucos dias, o
já annuncia, pela boca <lo seu relator
da receita, o illustre Sr. Leopoldo de
Bulhões, que o equilíbrio entro a rc
ceita e a despeza, verificado e
annun-ciado pela douta comniissão de
finan-ças da outra casa do Congresso
Na-cional, 6 apenas apparcnte, é, na
ver-dade, fictício. A realiver-dade, segundo
as manifestações, já divulgadas
am-piamente, do senador por Goyaz, que
fala por toda a commissão de
finan-ças do Senado com n sua proclamada
e justamente reconhecida notorieda
tle em assumptos desta natureza, em
matéria financeira e em matéria
or-çamentaria, é que ainda desta vez a
nossa lei de meios não poderá se
exi-mir á fatalidade do déficit, não
pas-'•ando o pequeno superávit, com
que
a Camara pretendeu se reeominondui
ao paiz ao elaborar a lei
orçamenta-na, de uma louvável aspiração, de
um alvo sinceramente collimado. mas,
infelizmente, innttingido.
Segundo as cifras e os algarismos
alinhados pelo relator da receita no
Senado, para o exame pnralleío da
receita c da despeza no projecto de
lei orçamentaria, o
superávit, com
que a Camara dos Deputados
man-dou ao Senado esse projeeto
trans-forma-se, ao envez disso,, num déficit
que ascende, em calculo modesto, no
mínimo, á somma de quinze mil
con-tos de réis. Este mininio deficitário
é. com a mais lógica facilidade, ele
certas rubricas da despeza que
esen-param, propositada ou
inadvertida-mente, á apreciação dos que tiveram
a responsabilidade de dizer, eni
pri-meira mão, sobre a proposta
orça-men taria apresentada pelo poder
ex-ecutivo ao Congresso Nacional,
con-forme observou o senador Bulhões,
a cuja conta correm essas
affirma-ções.
Dadas as circumstancias do
mo-mento, apreciados os
faotores
que
modificaram a normalidade econômica
dos povos e das nações, seria,
certa-niente, ingênuo pretender, de facto,
afastar de nós o espantalho do
ãe-ficit, quando elle tem sido de uma
constância por demais
normal na
nossa existência soberana, desde os
primordios da independência.
Não
seria agora, quando as relações
eco-nomicas do universo se
revoluciona-ram e se desfizerevoluciona-ram, como a
maisim-mediata das conseqüências da
con-flagração bellica em que se aclia o
mundo inteiro; não seria, por sem
duvida, neste 'momento, quando
fo-mos arrastados a aceitar um estado
de guerra que não fizemos por
me-recer ou por determinar, mas que
fo-mos obrigados a reconhecer e
procla-mnr; não seria, pois, em uma ópoea
eomo a actual, de
'terríveis
angustias
econômicas, de universaes
difficuldn-des. financeiras, quo poderíamos
as-pirar o reginien de perfeito o
abso-luto equilíbrio orçamentário, uma vez
que a utopia de receita maior do que
despeza c, para nós, uma liypothcsc
que raia pelo impossível.
Poder-se-hia, na verdade, de boa
fó, admittir -que em um estado de
guerra, quo se verifica após
umtkra-pida convalescença financeira, ainda
não definitivamente restabelecido de
agiuto abalo o organismo financeiro
do paiz, fossemos conseguir o que
jtí-mais nos foi possivel obter após
pc-riodos, mais ou menos longos, de
pa-cifica
normalidade
econômica,
de
progressiva evolução financeira?
A interrogação que ahi fica é o
melhor argumento coutra os
pessi-mistas e os timoratos, que se
íipavo-ram com o clefie.it, de quinze ou vinte
mil contos, como se devido a elle n
Republica houvesse defrontado
um
escolho que pudesse pôr em perigo a
sua existência, a existência nacional.
Um déficit de quinze,ou de vinte mil
contos, no momento presente, nãò é e
não póde ser .motivo de
apprehen-soes, mas deve ser uma advertência á
nação do que é absolutamente impro
scindivel quo se tomem em
considera-ção e que se obedeçam cegamente os
justos couselhos do Sr. p residen :o da
Republica ao concitnr .103 nosâò*-* con
cidadãos á realização de econoffiias, á
parcimônia de gastos.
O
illustre
senador Bulhões não
está, fazemos-lhe
a
devida justiça,
entre os que vera nesse déficit um
problema irresolvivcl c fatal ao paiz.
S. Ex. diagnosticou-o, apenas, e para
deixar evidente de que sc não illude
o de que não tem o intuito de illudir,
em tratando de assumpto de tanta
re-levaneia para a Nação, dando a essa
a conhecer,
dcsassombradainentc, a
-sua situação, para que ella possa
fa-zer uso^ da tberapeutiea
adequada,
que será opportunamonle
rocommen-dada pelo grande financista.
Maior ou nicuor, o déficit 6 um
facto que não causa alarma neste
mo-inento em quo preoceupaçõos de
de-fesa nacional fazem vibrar com
o
maior ardor toda a população
patri-«ia, de norte a sul e de léste a oeste
ilo
território
brasileiro, população
que confia nas virtudes
patrióticas
dos seus representantes no
Congres-so Nacional o dellas espera reCongres-solu-
resolu-ções convenientes para os pròbleiuas
que lhes estão
affectos,
entre
òs
quaes tem predominância o da
elnbo-ração da lei orçamentaria.
Aos mais desavisa.dos eia
nssiiiii-ptos desta natureza, tios que o**
con-sideram apenas com um
pouco de
bom senso, oceorre* logo, ao se
pro-clamar que ha uni desequilíbrio entre
a receita e a despeza de um
orçntnen-to, maior essa do que aqiíella, que.
para a consecução de almejado equi*
librio, ha apenas dois caminhos a se
guir: ou o augmento da receita ou ;:
diminuição da despeza. Fora dessas
rolas, só ha a solução mixta das duav
anteriores, o augmento
da
receita
com a simultânea reducção da
des-pcza.
No caso a que ora nos reportamos
parece que se applicaria com
feliei-«lado a solução mixta a que alludi
mos. Ha nos orçamentos da despeza
enviados ao Senado, como aqui
as-signsilámos por vezes, aiigmenlós dc
verbas, votados desde a segrnda
dis-cussão do prpjecto, na Camara, que
podem ser necessários, mas que não
condizem ao nosso ainda mn lauto
precário estado financeiro.
O Senado poderia, pois, no seu
trabalho de revisão do projecto da
lei de meius, aparar algumas arcslas
que ella apresenta sob este aspecto,
tornando-a mais aceorde com a
si-tuação, que não comporta
augnien-tos de verbas, que não sejam
absolu-tamente indispensáveis, como,
por
exemplo, não ó
possivel
exigir-se
economia com o que diga respeito á
defesa nacional, não considerada
ape-nas sob o ponto de vista militar, mas
sob todas as suas faces.
E' exercendo a funeção revisora,
que lhe cabe constitucionalmentc, que
o Senado terá, ainda, de prover a lei
orçamentaria de consignações
suffi-cientes ao desenvolvimento das
nos-sas forças armadas', dotando os
orça-mentos da guerra e da marinha dos,
créditos necessários, não só ao seu
apparelliamenlo material, pnra a bel
sentado dos seus effeetivos. Não ha
de ser conl as dotações de verbas
pn-ra quinze, dezoito«..ou vinte rril
hu-mens que o governo poderá manter
cincoenta e quatro mil, que é o
íiu-íhero já prefixado
para as nossas
forças de terra.
.0 trabalho
que
a
Camara dos
Deputados enviou fio Senado, sobre'a
lei orçamentaria ein elaboração para
o exercicio vindouro, é," como se vê,
laciinoso; nem podia deixar, de scl-o^
atlentas as.condições em que teve
lo-gar a sua factura, de completa
revo-lução. no mundo ATç$nomico e
finan-ceiro de todo o íiitfyerso e as circum
stõnciás especiaeS^rf^que nos viemos
.-. encontrar, relativamente á
confia-gração bellica a .que-nos vimos
ar-rastados, quando p\ respectivo
proje-eto estava ali a^ser ultimado, não
mais sendo passí-fel de modificações.
Cabe agora ad;'Senado collaborar
na feitura da lei' de modo a
harmo-iiiznl-a com ns ntissas
necessidades,
dando maior elasticidade á acção quo
teria a desenvolver.-se não se
verifi-cassem as transformações a que
va-mos sendd sujeitos- em conseqüência
da guerra. Augiuèntada em
certos
pontos, diminuída. em outros a
des-peza, a receita há. de encontrar-se na
contingência de procurar novas
fon-tes isoladas de rfflda, a menos que
não prefira ver no imposto
addicio-nal generalizado unia fôrma
mais
supportavel pelo, contribuinte c que
represente uma ephemera
aggráva-ção tributaria, determinada
império-saniento pelo estado do guerra.
;
Desta ou daquella fôrma, o déficit
é fatal. Elle não nas póde, no
entre-tanto, atemorizar. A Nação está
dis-posta a todos ós
sacrifícios
parn
•nanter-sc no posto de honra que
o-acontecimentos lhe tletenliinarem,
sa-bedora dc quo quanto maiores forem
esses
sacrificios, nV presente, mais
breve poderá regressar ao seu
paeifi-co desenvolvimento, á prosperidade
qtie lhe assegura o porvir.
ro, commemorando o glorioso feito da
nossa transformação politica, affirmoti
em patrióticas expansões o seu, júbilo
ò a sua fó acendrada nos destinos da
Republica, radicada ha consciência
há-cional e forte pelo apoio da nova
ge-ração, fervorosa è crente na victoria
dos idéaes democráticos, para cuja
ue-fessa intransigente se levanta unida—
Lauro Sodré."
S. Ex. recebeu ainda grande
nu-moro de telegrammas de
congratula-ções pela data da
proclamação
da
Republica.
0 OBJEGTIV^AMERICANO
—-í» (*—-——¦'¦¦¦"i rui i ,i
O tempo.
Situação geral da dimósphera ás !)
horas de hontem — A situação geral
aa atmosphcra não soffreu
modifica-çoes sensíveis. O centro do
anticyclo-ne sobre, a rctjiãc-SS do paiz continua
deslocado -go srit.f. e. o^&ias-isoeáraii
soffrem. ainda,:
deforr.iaçoes\conkidera-veis em lltiiiafi, Estsulo dò ltlo e São
lauto. Ila indícios de/Oiilro
anticyclo-ne no extremo £W-« da Argentina. O
barometro declino, no sul do
coiitincn-te. A temperatura da capital
manteve-se. 3oJo abaixo.da normal. •
•
Probabilidades do tempo das 1G
ho-ras de hontem ris 16 hoho-ras dc hoje:
Estado do Rio (previsão geral) —
Tempo, incerto c máo; temperatura,
estável ou ligeira ascensão.
Districto Federal —-Tempo, ora
in-slavel, ora mão; temperatura, estável
ou. ligeira ascensão, c ventos, normaes.
prevalecendo ainda a componente
les-le.
Os perigos tio sul.
Não ha de ter escapado ao
gover-no uma transcrlpção da "Noite"
de
'hontem,
da "Federação", órgão
offi-ciai do partido dominante
no
Rio
Grande do Sul,
A "Federação"foi ouvir o general
Mesquita, commandante daquella
re-gião militar, a respeito dos boatos de
aeroplanos voando em diversos
pon-tos do Estado sulino.
Pelas respostas do general,
segun-do informações por elle obtidas
de
pessoas fidedignas e do próprio
gene-ral Fontoura, commandante das
for-ças das fronteiras, os aeroplanos que
estão apparecendo e com fachos
lu-minosos—para signaes—--são allemães
e não argentinos, como suppuzeram
algumas pessoas, pelo facto
de
ter
aterrado em certa fazenda uma
aero-nave deixando no logar uma bexiga
do borracha com os clizeres—"A Ia
ciudad enérgica—Buenos Aires".
Os que conhecem a audácia c
os
processos allemães nãp põem a
me-nor duvida em acreditar quo os
teu-toes são capazes de tudo isso e de
muito mais.
Isso mostra geralmente que
devo-mos ter todas as nossas attenções
pa-rà as regiões do snl', ondo a
influen-cia allemã não sò & considerável,
co-mo, sobretudo, muito perigosa.
Nem nós preeisarnos de dizer mais
nada, tanta a nossa convicção na
vi-gilancia e na acção do governo.
1—o ¦O Sr. ministro da justiça recebeu
hontem dos presidentes e
governado-res dos Bstados telegrammas
com-munlcando a S. Ex. que foram
ce-lebradan, com especial solenmidade,
do acoordo com os desejos do
go-verno federal, as
festas
dedicadas
ao culto da bandeira, com a
coope-ra«*ão de todas as escolas.
Edição de hoje: 8 paginus
Hontem, pela manhã, o Sr.
presl-dente da Republica não recebeu pessoa
alguma.
A's 10 1J2 horas, S. Ex. deixou o
palácio do Cattete,
acompanhado
do
-s-eií secretario, Dr. Hélio Lobo; do
ai-mirante Alexandrino de Alencar,
mi-nistro da marinha; do general
Augus-to Sisson, chefe da casa militar da
presidência, e do capilãe-toiiento
Al-vim Pessoa, ajudante de ordens,
diri-gindo-so para o Arsenal de Marinha,
afim do visitar os navios estrangeiros
surtos em nosso porto, segundo
noti-cia que publicamos em outra local.
Do Dr. Lauro Sodré, governador do
Estado do Pará. recebeu o Sr.
presi-dente da
Republica, o seguinte
tele-.¦ —
-ci'"»*-"¦»«¦¦> «¦«<' iiuueriui, para ,"i nel
i*^"??'
mtlo a vmle mil contos, consideradas ligcruucia, como ao auirmento iá as* v'Íí,ém' }.5 ~ C^^atulo-me com
H
lu ¦*•* Ub | v k*.. no dia cm que o povo
brasilei-Dois pesos.. .*
Não seremos nos que tomaremos a
iniciativa de
manifestar
desagrado
pela censura, providencia
impresçindi-vel om um momento como o actual,
exercida pelo governo sobre a
impren-sa, nos correios e nos telegraphos e,
provavelmente, no serviço téíephonicò.
Não é, pois, contra a censura em si
quo aqui nos manifestamos, mas
con-tra o descriterio de certos censores,
isto ê, contra a desigualdade
verifica-da pela orientação que se propõem a
obedecer nesse, sentido" os
encarrega-dos da censura.
A falta de uma norma dc condueta a
ser obedecida por quantos fosaem
en-carregados desse delicado mist«*V, que
6 a tarefa de impedir a divulgação ou
a transmissão pelos fios, dá logar v
reclamações procedentes, como a que
representa o seguinte telegramma, ro
«rebido por um dos nossos
eompanhei-ros:
"Continuamos
sem
despachos,
emquanto outros jornaes reeebem-n'os.
Pedimos procurar o director dos
tele-graphos o conforenciar a respeito".
Ora, que a censura impeça a
trans-missão de quantas noticias julgue
pre-judiciaes ou inconvenientes, neste
mo-mento, está direito. Ninguém se
in-surge contra isso, nem por isso a
con-ilemna. Mas que a censura tenha dois
pesos e duas medidas, permittindo a
uns o que a outros condemna, é o que
so não comprehende.
Contra esso descriterio é que têm
cabimento as considerações que elle
nos impõe.
Hontem A tarde estiveram
conferen-ciando com o Sr. presidonte da
Repu-blica os Srs. ministro da fazenda, Dr.
Sabino Barroso, presidente da
Cama-ra, o condo de Avellar,. director do
Banco do Commercio.
Em visita ao Sr. presidente da
Re-publica esteve
hontem
â tarde
no
nalncro do Cattete, o deputado Bueno
Brandão.
Inabalável confiança
"no
triumplio.
• A entrevista *^ni que ò deputado
Sou-za e
'Siiviv
criticou .a situação dos
alliados, em conseqüência da
inva-são do norte da Itália, e apontou os
erros commettidos: e as difficuldades
a resolver, tem sido muito
commen-tada.
E, se, por um lado, são
geralmen-te gabados o golpe de vista t a
pre-steza de julgamento
do
illustre
e
competente profissional, por
outro
lado são numerosas as censuras pela
severidado da critica.
Não nos alinhamos, porém, entre
os que prefeririam ver o abalizado
commenttulor da guerra
calar
os
perigos e dissimular os erros, para
não levar o desalento aos espíritos
indecisos o tímidos. O momento não
é para condescendencias, quo *6
ser-vem para amortecer a energia com
que. deve ser feita a, reacção contra
os espasmos da
fúria
germânica.
Em situação como a que
atravessa-mos, só uma linguagem póde
com-municar ao povo o sentimento
varo-nil da defesa: è a linguagem rude
e franca, quo não occulta os perigos
e estimula a resolução do os vencer,
a linguagem viril
do
Dr.
Altino
Arantes.digno presidente de S.
Pau-lo, no discurso que iia dias
commen-támos.
Os conceitos e ob previsões do Sr.
Souza e Silva já estão cm grande
parte
confirmados
pelos
últimos
telegrammus.que demonstram a
sin-ceridado, o escrúpulo e a
competen-cia do acatado critico milltar-naval.
E é justamente a severidade
da
critica quando confirmada pelos
fa-ctos que empresta autoridade o
im-põe a confiança
nos
prognósticos
benignos.
O Sr. Souza e Silva, analysando
as conseqüências da ephemera
vi-ctoria austro-allemã na Itália,
tem
palavras de
intensa
e
inabalável,
convicção que cila será annullada
pela nova e próxima acção dos
allia-dos, augurando a derrota do
kaise-rismo. E a própria
sinceridade
e
rudeza com que reconhece a difficil
situação da frente italiana são uma
garantia de que essa convicção
do
illustre militar calará
no
espirito
publico, incutindo-lhe
uma
plena
confiança
na
victoria
commum o
eommunicando-lhe a resolução
do
não poupar esforços secundando
a
acção do governo, para que o
Bra-sil concorra segundo
entendermos
conveniente para
que
tão
grata
perspectiva se realize o mais
cedo
possivel.
O Sr. ministro da justiça
resol-veu hontem o seguinte:
Conceder ao Dr. Francisco
Mim-riclo de Abreu, inspector
sanitário
da Directoria Geral de Saude
Publi-ca, a exoneração quo pediu, do
lo-gar que exerce, em
commissão, de
secretario da mesma directoria;'
Nomear o inspector
sanliario da
referida directoria Dr.
Álvaro
Za-tnith para, em commissão, exercer
aquelle logar; o Dr. Silvino
Perei-ra, para o logar de
inspector
dri
mesma directoria, emquanto o
effe-ctivo, Dr. Álvaro
Zamith,
estiver
servindo
como
secretario:
Mario
Accioly de Almeida, para o logar dn
secretario da procuradoria da
Repu-blica, e os Drs. Caetano Gomes e
Uma serie consecutiva do factos e
circumstancias está denotando,
mes-mo aos menos avisados em matéria
militar, que a conflagração universal
a que a Aliemanha arrastou o
mun-do, vai entrar, agora, om uma phase
de acção definitiva por parte dos
que se aluaram para lhe dar
com-bate, coordenadas as acções
dispor-sas dos vários palzòs! com ella em
lueta, sob a direcção unica
advoga-da pelos Estados Unido3. .»»-..¦
Dão-nos, de facto, telegrammas do
Nova Tork informações nosso
senti-do, de que o presidente Wilson
trans-mlttiu instrucçõen ao coronel House,
delegado norte-americano á
Confe-reneias dos Alliados, a se reunir em
Paris, para quo pleiteie ahi a união
militar dos alliados pelo
estabeleci-mento de uma unica frente o um só
commando.
Ós despachos quo taes noticias nos
transmittem tém uma correlação
im-mediata com as informações de
Lon-dres, que relatam haver lord
Norlh-cliíe recusado A sua collaboração aci
ministério actual, por julgar de todo
procedente a allegação dos
ameriçu-nos de que a acção isolada dos
exrrr-citos e a direcção múltipla dos
ser-viços de guerra só tGm crendo
emba-raços á dlrectriz a se imprimir íi.
campanha feita em prol da
democra-cia contra o militarismo autocratico
da Aliemanha.
A anarchla em.quo so debato a
Rússia e o ophcmero insuecesso das
armas italianas
vieram contribuir
poderosissimamento
para
desfazer
quaesquer embaraços ou quaesquer
argumentos até agora oppostos aos
que sustenínrai-ri sempre, desde
Bar-tiú, na primeira cò'nferçncíp« miUte.i?
dos alliados, a necessidade
impres-ciudivel da formação de unia frente
unica, com commando singular, no
combato ao inimigo commum.
Houvesse sido essa orientação
ad-optada desdo o principio da guerra
o os revezes verificados pelos
allia-dos não poderiam lograr a
intensi-dado e a extensão que, infelizmente,
tiveram. Não seria tão fácil a
defo-c^ao russa, immunizada em parto a
tropa da frente oriental do azedo
fermento que a tornou inut.il, senão
prejudicial. A-íetirada italiana teria
bido sustada, se houvesse sido
ini-eiada
pela prompta cooperação de
forças,
movimentadas
ha
mesma
frente para os pontos em que mais
necessária se fizesse a resistência ao
•mpeto terrivel das legiões de
Gui-lhormo.
Os Estados Unidos,
coparticipan-do da lueta, não qulzeram perder
esforços com a disporsão de
ener-gias. Elles comprehenderam as
fa-lhas de organização dos- alliados e
procuram sanal-as.
Para que a formidabilissima força
do quo podem
dispor
viesse a ser
concentrada com o unico objectivo
do apressar o fim victoriosò da
guer-ra,
começaram os Estados Unidos
por verificar quaes
os
elementos
com que a America toda estaria
dis-posta a cooperar na grande causa de
«lite se fizeram "leaders". Em
segui-da, entraram a accordar com o
.Ta-pão as suas pendências, não apenas
com o objectivo do afastar qualquer
eventualidade
perigosa ou
prejudi-ciai com essa nação, mas com o fito
de, dissipando duvidas a propósito
do suas intenções com relação á
poli-tico, asiática, permittir que o
impe-rio nipponico possa contribuir mais
officazmonto do que até o presente,
para a terminação da guerra,
envi-ando, mister so faça, tropas de terra
para os "fronts" europeus ou,
me-lhor, para a frente, já então unica.
Conseguido esse "desiderutum",
os
Estados Unidos procuraram entrar
em .accordo com os paizes
scandi-novos, afim
do
conseguir delles a
cessão de suas frotas mercantes, em
permuta do abastecimento
que
a
União Americana se compromette a
fazer-lhes dos gêneros necessários á
su.a subsistência.
Cada uma das medidas acima
re-feridas, de per si, representa um
en-curtamento extraordinário do
perio-do de duração da guerra. Se o
blo-queio inglez causava A AUcmanha o
mal terrivel tle quo tanto se
queixa-va, imagine-se o quo não
representa-rá para ella o fechamento absoluto
dos mercados americanos, do norte,
do centro e do sul, ao seu
aprovisio-namento e a impossibilidade
mate-rial de transporte de mercadorias da
Sçandináyia para os seus portos do
Baltico.
Estas medidas, postas cm pr-ítica
!*elo3 Estados Unidos, não o f,orara
para vencer a Aliemanha; foram
ad-optadas para reduzil-a A impotência
no menor prazo possivel. O escopo
não foi o de ganhar a guerra,
por-que esse esteve sempre e está
perdi-da pela Aliemanha, por maiores e
menos ephemeros que sejam os seus
suecessos
militares em terra, uma
vez que o mar lho está vedado pelas
esquadras da Inglaterra, dos
Esta-¦aos Unidos, do Japão, da França e
de outras, menores, mas capazes de
prestarem áquellas os melhores
auxi-lios na policia dos oceanos contra a
pirataria tedesca.
Ainda mesmo
que a Aliemanha
dominasse pelas armas toda a Itália,
toda a França, ainda mesmo que o
kaiser conseguisse realizar uma
si-tuação idêntica ou melhor do quo a
de Napoleão ha um século, de nada
lhe valeria isso para o fim ultimo
da guerra. A guerra militar não so
decidirá senão em favor de quem
possue o domiuio dos mares. E, sem
o domínio dos mares, que poderia
pretender a Aliemanha no terreno
econômico, sem meroados
importa-dores e exportaimporta-dores, eom as
rela-ções cortadas com quasi todos os
po-vos o om estado do guerra com os
principaes paizes, com quasi todos,
das demais partes do mundo?
»V0-so, pois, quo os grandes golpes
theatraes com que os chefes
milita-ros dos impérios centraes de voz cm
quando procuram illudir ao mundo
sobre o poder da Aliemanha, só
illu-dem a elles próprios. O problema da
guerra está posto om circumstancias
taes o do tal fôrma quo não ha meios
do desrumar-lhe a orientação fatal
.om-aue.se encontra. Nem a
"déba-ele" russa, nem o fracasso ephemera
da Itália, como antes,
os
revezes
contristadores da Servia, da
Ruma-nia, para não falar na conquista da
Bélgica, influirão no resultado
defl-nitivo cia lueta formidanda.
Os esforços dos Estados
Unidos
não são, pois, para assegurar a
vi-ctoria, mas para apressa!-a, afim de
que o mundo regresse ao periodo de
labor pacifico que usufruía antes quo
o delirio megalomaníaco de
Guilhor-me o arrastasso íi situação actual.
E' este o alvo collimado pela
Amo-rica, que o conseguirá mais depressa
do que se podo, talvez, presumir. E'
para a obtenção desse íim que os
Estados Unidos já conseguiram do
Japão, para o transporte de homens
e materiaes, como lograram obter da
Scandinavia, todos os seus vapores,
como noticiam os telegrammas, em
troca de aço, destinado,
provável-mente, ao fabrico de apparelhos do
guerra e do munições.
Dos esforços dos Estados Unidos
para abreviar
a
lueta que
ensan-guonta o velho mundo, teremos, som •
duvida, do participar, em
coadjuva-ção no terreno econômico e, mais do
quo com certeza, no terreno militar.
Ciibor-hos-ha, assim,
a
gloria de
'
contribuirmos para livrar o mundo *
dos malditos horrores do rnili
tarls-mo prussiano e, ao mestarls-mo tempo,
de estimularmos a formação do no-'
vas democracias.
Eis os objectivos dos Estados
Uni-dos, que são os objectivos de toda a
America e, por quo não o affirmar,
que são os desejos de toda a huma-
'
nidiidc.
As
democracias
do
novo
mundo vão assim á guerra não para
fazer a guerra, mas para apressar a
paz. Aos povoada velha Europa,
uni-dos por um mesmo "desideratum",
mas separados por outros idéaes
re-lalivumento secundários, não era
da-da a necessária força moral para que
tomasse um delles
a
attitude da
America, que não tem outros
intui-tos, velados ou apparentes, ao
pro-ceder por essa fôrma, senão o do
salvar o mundo contemporâneo de
um regresso á barbaria, de um
re-trocesso ás épocas do predomínio da
força bruta sobre o direito e a
jus-tiça, sobro os princípios em que se
assentaram, através de séculos
e^se-nulos, a constituição social hodierna
o a organização contemporânea dos
povos o das nações no quo elles têm
do mais nobre, de mais progressista,
do melhor.
A' pátria
das
democracias, aos
Estados Unidos, estava, assim, eomo
está, reservada a mais bella missão
que já foi dada cumprir a um povo
em toda a historia da civilização.
D'alii a nossa completa
solidarieda-do com a grande nação americana,
com a. terra por excellencia da liber-,
dado.
Francisco Affonso de Araujo, para
os logares de inspectores sanitários
marítimos.
O 2" tenente Wiggoud jòppert foi
transferido
•Sergipe"
do
contra-torpedeiro
para o couraçado
"Doo-doro".
O coronel Ontifre Moniz Iíibeir foi
transferido do quadro SÚpplfcírieÍHnr
paru o ordinário, sondo classificado no
2" regimento de Ínfanteria.
O marechal Caetano de Faria,
mi-nistro da guerra, mandou suspender
os serviços da cai-taitineraiia de
San-Ia Catharina.
Foi dispensado, pelo Sr. miniutro
da guerra, das funeções que exercia na
G. 5, o 1" tenente de Ínfanteria
Fio-riano Comes da Cruz, que passou a
servir na divisão da .«rua arma.
O titular da pasta da guerra
classi-ficou, na anua Ue artilheria, no 7"
re-gimento, b 2o tenente José Sabino
Ma-ciõl Monteiro Filho, o no 20" grupo, o
2" tenente Alberto Gloria Puget.
Talvez seja nomeado hoje
vlcc-di-réctor da directoria do tiro de guerra
o major da arma de artilheria Pedro
Frederico Leão de Souza.
Pelo Sr. ministro dà" guerra foram
nomeados hontem para 03 cargos de
gerente da revista o porteiro da
dirá-«jtoria do tiro de guerra,
respectiva-mente.os reservistas do exercito
Mau-fredo Segismundo Liberal o Carlos
Eugênio Pinto Caldeira.
1
O Sr. ministro da guerra, tendo
em vista um possivel augmento no
quadro do intvrndnntes do exercito,
determinou que o chefe do
estado-maior mandasse clasifícar em turma
supplementar, no concurso a que se
está procedendo para admissão 110
respectivo quadro, mais quarenta
can-didatos, os qur.e:-i só serão chamados
á prova oral se houver necessidade.
•.'-«¦.:
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