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Introdução à Filosofia

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Academic year: 2021

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Introdução à política

• Questões fundamentais da polítca:

1.Luta pelo poder  conquista, manutenção e expansão do poder;

2.As insttuições polítcas  partdos polítcos, movimentos sociais, os três poderes, por exemplo;

3.A origem, a natureza e a signifcação do poder  qual é o seu fundamento?, qual é a sua legitmidade?, qual é o critério da autoridade e o princípio da obediência?

(3)

• Discutr polítca é referir-se ao poder

• Poder é uma relação, ou um conjunto de relações pelas quais indivíduos ou grupos interferem na atvidade de outros indivíduos ou grupos

• Poder e força  força fsica, coerção, violência, persuasão, discurso

• Estado e poder  o conceito de soberania e a formação do Estado moderno

(4)

• Conceito weberiano de Estado  são tpicos dos Estados modernos a presença do aparato administratvo para prestação de serviços públicos e o monopólio legítmo do uso da força fsica

• A força fsica é condição sufciente para a manutenção do poder? • Poder legítmo  princípios de legitmidade

(5)

• O exercício da democracia  o que é democracia? (confito, abertura e rotatvidade)

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A democracia grega e a democracia

moderna

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• Democracia antga = relação simbiótca com a polis

• Polis  cidade-comunidade ≠ cidade-Estado (soberania – autoridade – poder - coerção)

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• Os gregos cunhariam a expressão “Estado democrátco”?

• Diferenças geográfcas e demográfcas, mas também, de objetvos e valores

(10)

• Democracias representatvas

• Democracia direta  partcipação contnua do povo • Democracia indireta  limitação e controle do poder

(11)

• Polis  comunidade compacta unifcada por um ethos religioso, moral, polítco convergentes

(12)

“O cidadão [...] entregava-se totalmente ao Estado; dava seu sangue na guerra; seu tempo na paz; e não tnha liberdade de pôr as questões públicas de lado e cuidar de seus interesses pessoais [...] ao contrário, tnha de negligenciá-los para trabalhar pelo bem da cidade.” (S artori, 1994, p. 39)

(13)

• Hipertrofa polítca e atrofa econômica

• Produziu-se um animal polítco em detrimento do homo economicus • S istema indireto de governo  1. múltplos estágios e fltros,

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• Proporcionar uma liberdade segura a todos os indivíduos • Individualismo e liberdade:

• Espaço privado legítmo – projeção moral e jurídica da pessoa humana única

• Direitos pessoais (????) • Ostracismo

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(16)

• O homem é mais que um cidadão de um Estado • Não há a sujeição do indivíduo frente ao todo • A ideia moderna e o ideal:

(17)

• Regime perverso conduzido por muitos  democracia (res publica)

• Dissensão, diversidade, as ‘partes’ não são coisas incompatveis com a ordem social

(18)
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(20)

• Análise do Estado real (a verdade efetva das coisas)

• Questão do autor: como fazer reinar a ordem, como instaurar um Estado estável?

• História cíclica (estabilidade e caos)

• Traços humanos imutáveis - os homens “são ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante os perigos, ávidos de lucro”.

(21)

• “O mundo da polítca não leva ao céu, mas sua ausência é o pior dos infernos.”

• Poder polítco (origem mundana  malignidade).

• Ao mesmo tempo, é a única forma de enfrentar o confito, ainda que a ‘domestcação’ seja transitória.

• Estabilidade na correlação de forças • Virtù e fortuna

(22)

Thomas Hobbes (1588-1679)

(23)

• Contratualismo

• Não existe a História como transformadora dos Homens • Os Homens para Hobbes são iguais

(24)

• “Todo homem é opaco aos olhos de seu semelhante – eu não sei o que o outro deseja, e por isso tenho que fazer uma suposição de qual será a sua attude mais prudente, mais razoável” (Ribeiro, 2006, p. 55).

• Ataque + estado de guerra

(25)

• IMAGINAÇÃO (ter poder; ser respeitado\ofendido; o que o outro irá fazer)

• No estado de natureza cada um se imagina poderoso, perseguido, traído.

(26)

“Aquele que é portador dessa pessoa se chama soberano, e dele se diz que possui poder soberano. Todos os restantes são súditos.” (Hobbes, cap. XVII, p. 106).

• Contrato de associação (sociedade)

(27)

• O soberano não assina o contrato

• No intuito de proteger a sua própria vida o súdito dá totais poderes ao soberano

• Possibilidade de acabar com o pacto??

• No Estado absoluto de Hobbes, o indivíduo conserva o direito à vida sem precedentes na teoria polítca moderna

(28)

• Terras e bens são controlados pelo soberano

• Estado como monstruoso

• Homem como belicoso

• S ubordina a religião ao poder polítco

(29)

JOHN LOCKE (1632 –

(30)

• Coroa (absolutsmo) x Parlamento (liberalismo)

• Crise religiosa

• Revolução Puritana (1649)

• Em 1651, Hobbes publica o Leviatã

• Revolução Gloriosa (1688)

(31)

• Defensor da liberdade e da tolerância religiosa

• Empirismo

• Teoria da tábula rasa do conhecimento

• Descartes (ideias inatas)

(32)

O Primeiro Tratado:

• Refutação do patriarcado (Robert Filmer)

O Segundo Tratado:

• Origem, extensão e objetvo do governo civil

(33)

• Jusnaturalista

• Estado de natureza: mais perfeita liberdade e

igualdade

• Homens dotados de razão e desfrutavam da

propriedade

(34)

• Violação da propriedade (lei\árbitro\força)

• Pacto de submissão

(35)

“Em suma, o livre consentmento dos indivíduos para o

estabelecimento da sociedade, o livre consentmento

da comunidade para a formação do governo, a

proteção dos direitos de propriedade pelo governo, o

controle do executvo pelo legislatvo e o controle do

governo pela sociedade, são, para Locke, os

principais fundamentos do estado civil.” (Mello,

2006, p. 87)

(36)

• Direito de rebelar-se contra o governo (direito de

resistência)

• Dissolução do estado civil e retorno ao estado de

natureza

(37)

“Através dos princípios de um direito natural

preexistente ao Estado, de um Estado baseado no

consenso, de subordinação do poder executvo ao

legislatvo, de um poder limitado, de direito de

resistência, Locke expôs as diretrizes fundamentais

do Estado liberal.” (Bobbio apud Mello, 2006, p. 88)

(38)
(39)

• Princípios e natureza dos regimes polítcos

(40)

• Preocupação com a estabilidade dos governos (manutenção

do poder)

• Natureza e princípio dos governos

• Natureza  Quem detém o poder?

(41)

Natureza do governo

• Monarquia: um só governa através de leis fxas e

insttuições.

• República: governa o povo na maioria ou em parte.

• Despotsmo: governa a vontade de um só.

(42)

Princípio do governo

• Monarquia  honra

• República  virtude

• Despotsmo  medo

(43)

Governo Monárquico – FORÇA DA LEI

SUSTENTAÇÃO Governo Despótco – O

BRAÇO DO PRÍNCIPE S EMPRE LEVANTADO

(44)

• Na República e no despotsmo o povo é considerado de

forma igual?

• Despotsmo é o governo da paixão; República é o governo

dos homens; Monarquia é o governo das insttuições.

• Na monarquia o poder está dividido e, portanto, o poder

contraria o poder

(45)

Os três poderes

• Inglaterra  bases consttucionais da liberdade (O

Espírito das Leis)

• Análise da estrutura bicameral do Parlamento inglês e

das funções do executvo, legislatvo e judiciário

• Problema polítco – de correlação de forças – e não

um problema jurídico-administratvo

(46)

Todo homem que tem poder é tentado a abusar dele, até

onde pelo menos encontrar limites. Para que não se possa

abusar do poder é preciso que, pela disposição das coisas, o

(47)

Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo

corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo,

exercesse os três poderes: o de fazer leis, o de

executar as relações públicas e o de julgar os crimes

ou as divergências dos indivíduos.

(48)

• Governo misto (moderação e base social)

• Arranjos insttucionais que impeçam:

1.Que uma única força polítca possa prevalecer;

(49)
(50)

O pacto social

“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se

aprisionado. O que se crê senhor dos demais, não deixa de ser

mais escravo do que eles. Como se deve esta transformação?

[...] o que poderá legitmá-la?” (Rousseau apud Nascimento,

2006, p. 194)

(51)

• Pacto legítmo  perde-se a liberdade natural, mas ganha-se

as liberdade civis

• Condição de igualdade entre as partes contratantes

• Alienação da propriedade

(52)

• O povo soberano é autônomo

• Obedecer à lei que se prescreve a si mesmo é um ato de

liberdade

(53)

Vontade e representação

• Ao nível da soberania não há representação

• A soberania é inalienável

(54)
(55)

• S urgimento da classe operária, da burguesia industrial e

fnanceira e da economia de bases monetárias

(56)

• Contestação polítca  canalizar e dar voz à oposição

• Alocação de riquezas  insatsfação (competção em forma

latente)

(57)

• Partcipação eleitoral  alargamento das bases

sociais/inclusão de setores cada vez mais amplos

• Utlitarismo radical, defensor do sufrágio universal

(censitário)

,

de reformas sociais

(cidadania restrita)

,

(58)

• Sistema eleitoral proporcional

“Um bom sistema representatvo é aquele que não permite ‘que

qualquer interesse seccional se torne forte o sufciente para

prevalecer contra a verdade, a justça e todos os outros interesses

seccionais juntos.” (Mill apud Balbachevsky, 2006, p. 196)

• Voto plural

(59)

Mill, J. S.. Considerações sobre o governo representativo. Brasília, UnB, 1981. p. 37

(60)
(61)
(62)

• Vive no momento da derrocada do mundo feudal e do fortalecimento da ordem burguesa

• A dialétca idealista e a sua concepção de Estado

(63)

As ideias socialistas

• S urgimento da classe operária

• Crítca ao liberalismo e ao princípio da livre concorrência

• Mudança de ênfase: da liberdade individual para a igualdade; do individualismo para o socialismo

• O socialistas utópicos não necessariamente reconhecem a existência de uma contradição entre burgueses e proletariado (S aint-S imon, Fourier)

(64)

O marxismo

• A contradição entre o progresso, o avanço técnico e o poder do homem sobre a natureza versus a situação da classe operária cada vez mais pauperizada

• O materialismo dialétco • O materialismo histórico • A infra e a superestrutura

(65)

• A luta de classes • A mais-valia

(66)

O anarquismo

• Proudhon e Bakunin concordam com Marx nas crítcas ao sistema capitalista, à propriedade privada dos meios de produção e à exploração da classe proletária pela burguesia

• Também estão de acordo quanto ao papel polítco das Revoluções Francesa e Americana

• A discordância surge no tocante à teoria marxista da ditadura do proletariado

(67)

• Para Marx, a ditadura do proletariado seria necessária para se evitar a contrarrevolução da classe burguesa deposta. S ó depois o poder seria dissolvido rumo a uma sociedade sem Estado

• Para Bakunin, a rígida oligarquia de funcionários públicos e tecnocratas tenderiam a se perpetuar no poder na ditadura do proletariado

(68)

• A palavra anarquia signifca “sem governante”

• O princípio defendido é o de que o Estado é nocivo e desnecessário, porque existem formas alternatvas de organização voluntária

• A religião, o Estado e a propriedade são vistas como elementos restritvos a emancipação humana (busca pela autonomia moral)

• Visa um modelo baseado na cooperação e na aceitação da comunidade (local de trabalho, os bairros)

(69)

• Autodisciplina e cooperação voluntária versus decisões hierárquicas

• Repudia-se a formação de partdos polítcos, pois eles prejudicam a espontaneidade de ação, tendem a se burocratzar e a exercer formas de poder

• Deve-se manter a partcipação, a colaboração e a consulta direta

• Critca-se a tradicional democracia parlamentar (a representação pode levar a eleição de demagogos)

• Em questões mais amplas, convoca-se uma assembleia e escolhe-se delegados por tempo limitados e com mandatos que serão revogados

(70)

• O anarcossindicalismo defende a posição de que os sindicatos não deveriam se preocupar apenas em conseguir melhores salários

• Contribuir para a transformação da sociedade, sem ter um poder centralizado e preservando pela partcipação direta dos trabalhadores

Referências

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