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Maconha re(a)presentada: Senso comum versus Ciência

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Academic year: 2021

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Maconha re(a)presentada: Senso comum versus Ciência

Anderson Neves – 5° Psicologia, UNICENTRO

Leonardo Campos – 2° Psicologia, UNICENTRO

Diego Comiran – 2° Psicologia, UNICENTRO

RESUMO: Este artigo trás uma discussão a respeito das representações sociais da maconha no Brasil, incitando a discussão entre senso comum e ciência. Parte de uma vertente médica e científica, onde as últimas descobertas a respeito dos efeitos dos diversos canabinóides, derivados da planta cannabis sativa, no corpo humano estão levantando novas possibilidades para o uso terapêutico da droga. Por outro lado à associação com o trafico, violência e pobreza, juntamente com a grande exposição dessa imagem na mídia, faz com que a droga não tenha reconhecido o seu valor medicinal. Quando pensamos na esfera social nos deparamos com um crescente uso não só da maconha, como também de outras drogas e se busca encontrar uma resposta para este acontecimento. “Uma sociedade doente” parece ser uma das razões que justificam o uso, mas a falta de informação ainda prevalece quando se discute drogas. Mesmo trabalhadores da área de saúde demonstram pouco conhecimento a respeito dos verdadeiros efeitos da maconha e até mesmo sobre uma definição do que é droga. Dessa forma a informação desempenha um grande papel na ressignificação da maconha.

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O objetivo deste artigo é realizar uma discussão sobre o conhecimento científico sobre a maconha e seus efeitos e as concepções de senso comum sobre o mesmo tema, por meio de uma revisão de artigos sobre ambos os temas.

O consumo de substâncias psicoativas é uma característica comum à maioria das civilizações. Entre estas substâncias a maconha é a mais utilizada por todos os consumidores de drogas ilícitas na realidade brasileira. Esse psicotrópico tem a capacidade de produzir alterações no funcionamento do sistema nervoso central, podendo modificar o comportamento dos indivíduos que fazem uso dele (SENAD, 2001).

Vale lembrar também que muitas das drogas que são hoje proibidas, não só eram legalizadas, como também eram receitadas por médicos para o tratamento de certas condições médicas. Nos últimos anos no Brasil essa discussão tem se intensificado, com a publicação de artigos, a realização de pesquisas e o lançamento de documentários que discutem principalmente a legalização da maconha. Tudo isso em prol de mostrar a população que é preciso repensar o assunto para se chegar a um consenso baseado em fatos científicos e não em mitos e preconceitos. A maconha faz parte da história do Brasil desde a sua descoberta, estando presente em forma de fibra nas velas e cordas das embarcações e também na forma de papel, usada nas cartas da época das navegações. A cannabis chegou a ser comercializada no Brasil como medicamento até meados de 1905 e era muito popular entre médicos e profissionais da saúde. Em contrapartida, um importante médico brasileiro da época afirma não encontrar características negativas na maconha, como o vício e crise de abstinência, comum em outras drogas, mas se diz contra o uso da droga na II Conferência Internacional do Ópio, afirmando que a maconha era mais perigosa que a heroína. Em 1938 a maconha foi totalmente proibida. (CARLINI, 2006)

Essa discrepância no discurso médico a respeito da maconha esta presente até hoje. Carlini ainda expõe no mesmo artigo sobre a história da maconha no Brasil, o fato de que já foi comprovado cientificamente o beneficio do uso da substancia em casos de câncer e AIDS e ainda assim o uso medicinal é proibido em nosso pais, enquanto que em vários outros países já foi aprovado. Hoje muito se discute a respeito dos prejuízos causados pela maconha, principalmente no caso de gestantes usuárias, onde se alega que o uso durante a gestação pode aumentar a predisposição da criança ao uso de drogas e que na vida adulta o consumo crônico pode causar déficits cognitivos principalmente

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nas áreas de aprendizado verbal, memória de curto prazo, atenção e funções executivas. (JUNGERMAN, LARANJEIRA e BRESSAN, 2005; YAMAGUCHI et al; 2011)

Outros fatos interessantes e divergentes do que aprendemos com nossos pais, é que a maconha não causa dependência química e que o risco de um usuário se tornar dependente dela é menor inclusive do que o risco de dependência do próprio álcool, uma droga legal e de fácil acesso. Mesmo sendo a droga ilícita mais utilizada, não existe risco de overdose e os usuários têm a tendência de interromper o uso voluntariamente por volta dos vinte e cinco anos de idade.(RIBEIRO et al, 2005)

O uso da maconha também é fortemente associado a alguns sintomas psíquicos, como ansiedade, pânico ou reações psicóticas, tendo sido inclusive considerada durante muito tempo como um fator desencadeante de surtos psicóticos. (RIBEIRO et al, p. 248) Porém Jungerman, Laranjeira e Bressan (2005) afirmam que “a maconha não é condição necessária ou suficiente para a ocorrência de quadros psicóticos” (pg. 6). Apesar disso, alguns estudos ainda defendem a idéia de que a maconha pode ser muito prejudicial quando utilizada por pessoas com transtornos mentais, seja psicose, mania ou depressão. (DIEHL, CORDEIRO, e LARANJEIRA; 2011)

O grande interesse de pesquisadores a respeito de descobrir os verdadeiros efeitos da maconha no organismo, elevou consideravelmente a quantidade de pesquisas feitas com as substancias encontradas na planta cannabis sativa. Mais de 80 canabinóides foram descobertos e a partir do isolamento desses canabinóides descobriram-se novas características e funções dessas substancias no organismo humano. (ZUARDI, CRIPPA & HALLAK; 2010)

Com o grande avanço das pesquisas com a maconha no Brasil e no mundo como dizem Zuardi, Crippa e Hallak (2010):

Estamos hoje mais próximos de conhecermos como os canabinoides exercem seus efeitos e esse conhecimento tem nos revelado o funcionamento de um sistema modulador de nossa neurotransmissão, cuja existência não se suspeitava há 20 anos. Estes avanços poderão reconciliar os achados aparentemente paradoxais obtidos com a cannabis e melhorar o nosso entendimento (p. 52)

Pesquisas recentes estão obtendo resultados satisfatórios e conclusivos no tratamento psiquiátrico. Um dos componentes químicos da planta Cannabis Sativa, o Canabidiol (CBD), tem se mostrado um bom ansiolítico e antipsicótico, contrariando a idéia de que o uso da maconha gerava ansiedade e surtos psicóticos. (CRIPPA, ZUARDI e HALLAK; 2010) Infelizmente para aqueles que se interessam pelo assunto ainda é difícil elucidar os fatos por trás dessa planta. Na procura do material necessário

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para se obter o conhecimento necessário para discutir sobre drogas, principalmente a maconha, há muitas informações equivocadas. Soares-Weiser, Weiser e Davidson (2003), por exemplo, publicaram um artigo onde, com base em uma pesquisa realizada no Brasil, discutiam a possibilidade dos jovens brasileiros estarem mais suscetíveis a apresentarem esquizofrenia devido o uso da maconha.

Não satisfeitos com o artigo publicado, os realizadores da pesquisa que serviu de argumento, Carlini et. al. (2004), publicaram uma crítica onde afirmavam que os dados de sua pesquisa tinham sido mal interpretados. Toda essa divergência de informação, enquanto por um lado experimentos demonstram características positivas, por outro ainda se vê, nos dias de hoje, aquelas pessoas que defendem quão prejudicial pode ser o uso da maconha. E esse embate continua.

Autores afirmam que o uso crônico da maconha pode causar déficits nas funções executivas e apontam direcionamentos para futuros estudos onde alegam que deve ser priorizada a avaliação das funções executivas “a partir de uma criteriosa seleção de testes padronizados”(ALMEIDA et. Al. 2008). O mal desempenho escolar, o abandono da escola, junto com depressão, ansiedade e psicose também é associado a maconha por Martin-Santos, Atakan e Mcguire (2005). Outro fato que é perceptível, a maioria dos artigos que associam maconha a psicose, como os artigos publicados por Witton e Murray (2004), Martin-Santos, Atakan e Mcguire (2005) e Soares-Weiser, Weiser e Davidson (2003), tem mais de cinco anos de idade e seu referencial teórico são artigos da década de noventa.

Solowij e Pesa (2010) após uma revisão bibliográfica com o intuito de alocar a discussão há uma realidade mais atual, escrevem mais de dez paginas com um referencial abundante de como a maconha é prejudicial a cognição humana. Em contrapartida, ao se analisar as referencias usadas, autores como Carlini, Zuardi, que são referências muito presentes em pesquisas com maconha, não são citados, o que nos faz questionar, por que pesquisas tão recentes e com resultados sólidos não estão presentes em uma atualização sobre o que é produzido cientificamente?

Concepções sobre a maconha no cotidiano: Ciência x senso comum

Quando se envolve aspectos sociais, como desempenho escolar e habilidades sociais, vemos a maconha inserida dentro de nossa sociedade, em estudos com adolescentes, universitários, usuários e trabalhadores da área de saúde. Mesmo quando

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alguns resultados positivos podiam ser explorados o que se conclui é que a maconha é prejudicial, não só ao sujeito, mas também a nossa sociedade. (WAGNER E OLIVEIRA, 2009, ARAÚJO et. al. 2006; COU TINHO, ARAÚJO e GONTIÈS, 2004; FONSECA et. al. 2007)

Neste ponto entramos em uma discussão a respeito do senso comum, ciência e como representamos a maconha na nossa sociedade. Ao discutir representações sociais Jovchelovitch (2008) afirma que “a analise desloca-se para um outro nível; ela já não se centra no sujeito individual, mas nos fenômenos produzidos pelas construções particulares da realidade social” (p.79). Desta forma a representação social do uso da maconha, recebe significados de acordo com o contexto social e grupos no qual se encontram inserida. Significados esses, resultantes da interação entre o que foi construído pelo saber popular e pela visão da ciência, na qual existe uma relação de grande influência um sobre o outro, resultando em significados diversos que “circulam através dos meios de comunicação formais e informais, assimilados e reelaborados socialmente” (COUTINHO, ARAÚJO e GONTIÈS, 2004, p. 471).

Não só pensado como individuo, o usuário sofre com as representações pré-definidas, quando uma variedade de fatores muitos grandes são associados ao uso. A inserção da maconha no cotidiano e nas diferentes esferas do social, em discussões que vem levantando questões científicas e políticas públicas de saúde, justificam-se nas conseqüências sombrias que o uso desta substância vem acarretando à sociedade, para tentar interpretar descobertas recentes, rompendo fronteiras de idade, classe socioeconômica, cultura, raça e espaço geográfico (COUTINHO, ARAÚJO e GONTIÈS, 2004, p.471).

Sabe-se da importância da representação social, tornar o não familiar em familiar e se tratando de assuntos polêmicos e pouco estudados o que se percebe é uma fundamentação de conhecimento baseado em moral, legislação e senso comum. (MOSCOVICI in OLIVEIRA e WERBA, 1998) Muitas vezes o que nos é dado por herança cultural não se baseia em fatos verídicos e tratando de drogas isso é muito comum, a maconha é comummente relacionada a violência, desvios de conduta e marginalização, mas ao analisarmos a história da maconha (CARLINI, 2006) vemos que há muito ela esta presente e essa questão da violência é atual e associada ao tráfico.

A maconha é comumente associada a quebra de expectativas dentro da família, o filho usuário passa a ser visto como a “ovelha negra”, o indesejável ou parasita. A inserção da droga dentro da família bate de frente com muitos dogmas, ao pensar a

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família como uma instituição fundada em bases cristãs. (ARAÚJO et. al. 2006) Em contrapartida no estudo de Oliveira et. al (2006) vemos que a representação de família está sofrendo com uma sociedade em que as mulheres estão assumindo novos papéis. Esta sobrecarga no cotidiano da mãe, esposa, trabalhadora está gerando um aumento no consumo de drogas por parte das mulheres. (p. 477)

Os trabalhos que focam suas atenções na representação social da maconha mesmo que ainda apresentando aquela imagem negativa sobre a droga, já começam a apresentar uma visão menos distorcida do que realmente acontece na vida das pessoas, em comparação com o que pode ser visto nas mídias atuais. O próprio interesse da ciência em redescobrir e se aprofundar nos efeitos causados pela cannabis nos mostra um novo ímpeto em relação aos efeitos do uso de uma substância presente historicamente a milhares de anos e proibida há poucas décadas. (CARLINI, 2006)

Nos trabalhos realizados com aqueles estão em contato real com usuários, vemos que o preconceito parte mais da falta de informação do que na fé de que as drogas é realmente um caminho sem volta. A concepção da maconha na nossa sociedade ainda sofre com a idéia de que as drogas são todas iguais e que a partir do momento em que o contato com esse mundo acontece, a pessoa está perdida. Como o aumento do consumo está se tornando preocupante e alarmante, busca-se entender o que está motivando esse crescimento e tanto entre universitários quanto em trabalhadores se vê a droga associada ao uso na busca por prazer, como uma forma de aplacar a pressão social no cumprimento de certas obrigações. (OLIVEIRA, McMALLUM e COSTA; 2010)

Ao analisarmos um estudo sobre a maconha, um comparativo entre adolescentes usuários e não usuários, não há não há uma diferença gritante nas habilidades sociais de um grupo ou outro. Na verdade se percebe que há mais usuários que não usuários cursando o ensino superior. (WAGNER e OLIVEIRA p. 106. 2009) Mas entre universitários também se vê que as opiniões a respeito da droga sofrem muita influência do meio ao qual se insere. Estudantes de direito tem uma visão desfavorável, se atendo as leis que regem o país e praticamente desconsiderando os efeitos da droga em si. Enquanto alunos de cursos da área de saúde apresentam uma visão mais neutra e da área de tecnologia da informação são favoráveis. (COUTINHO, ARAÚJO e GONTIÈS, 2004, p.472-473)

É evidente na maioria dos artigos sobre as representações sociais da maconha que a falta de informação faz com que a droga continue sendo de forma negativa. Tanto entre universitários, quanto com trabalhadores da área de saúde e até mesmo usuários, o

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desconhecimento sobre o que essa droga realmente faz é bem grande. (COUTINHO, ARAÚJO e GONTIÈS, 2004; WAGNER e OLIVEIRA, 2009; OLIVEIRA, McMALLUM e COSTA; 2010; ARAÚJO et. al. 2006) Ao pararmos para analisar a história da maconha em si, ela só deixou de ser aceita socialmente a partir do momento em que foi proibida na década de 30 em praticamente todo o mundo. Culturalmente falando a planta esta presente durante muito tempo e desempenhando um papel importante na história da humanidade, mas a partir do momento em que ela passa a ser vista como algo fora da lei, a maconha sofreu uma ressignificação e se tornou marginalizada. Esse mesmo processo parece ocorrer na década de setenta quando a juventude passar a usar novamente, não só a maconha como também outras drogas que estavam presentes em uma espécie de filosofia de vida que surgia naquele momento. Quando os EUA declaram guerra as drogas, o cerco contra as drogas se intensificam, aumento o mito sobre quão negativo pode ser o uso. (CARLINI, 2006)

Conclusão

Por um lado vemos o esforço da ciência em descobrir o que essa droga tão usada realmente faz ao corpo humano. Do outro vemos uma sociedade “doente” que está apelando cada vez mais para o uso de drogas, numa busca por prazer na tentativa de amenizar a pressão exercida pelos papeis que devemos assumir.

É preciso ser reavaliado não só os saberes populares, mas também o conhecimento científico, já que ainda se encontra trabalhos científicos que insistem em apresentar opiniões negativas sobre a maconha, quando descobertas recentes mostram que a droga poderia estar sendo usada de forma medicinal, já que os prejuízos aos usuários são mínimos. No ambiente científico vemos avanços que a população desconhece e esse desconhecimento os leva concluir que a droga é causa para violência e pobreza, quando na verdade estes são efeitos de uma sociedade incapaz de fornecer condições de vida para todos.

Uma droga com um grande potencial, que não é explorado principalmente por preconceito. É preciso informar as pessoas sobre esse potencial para que possa ser explorada essa nova gama de possibilidades. E assim ressignificar a maconha, levando em consideração quão benéfica pode ser e quão presente esteve e está em nossa sociedade.

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