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A REDUÇÃO DE PROPAROXÍTONAS NO SERTÃO DE PERNAMBUCO: ESTUDO COM BASE EM DADOS DO ALISPE

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A REDUÇÃO DE PROPAROXÍTONAS NO SERTÃO DE PERNAMBUCO:

ESTUDO COM BASE EM DADOS DO ALISPE

Edmilson José de Sá - AESA-CESA

Primeiras Palavras

A língua é o meio pelo qual o homem expressa as suas idéias, as de sua geração, as da comunidade a que pertence, enfim ela é um retrato de seu tempo. Cada falante é usuário e agente modificador de sua língua, nela imprimindo marcas geradas pelas novas situações com que se depara. Nesse sentido, podemos constatar que a língua é instrumento privilegiado da projeção da cultura de um povo, enquanto conjunto das criações do homem que constituem universo humano, como conceituava Câmara Jr.(1985).

Conscientes desta mudança, nossa proposta é investigar na fala de algumas regiões do Estado de Pernambuco, como essa modificação econômica e cultural tem contribuído para a diversidade no Português do Brasil e, apenas para conhecer uma das formas variáveis da língua, optamos por analisar a redução das proparoxítonas na fala dos sertanejos do estado de Pernambuco, em nove localidades, quais sejam: Arcoverde, Custódia, Floresta, Ibimirim, Manari, Petrolândia, Sertânia, Tacaratu, Tuparetama, cujo corpus foi retirado dos dados do ALISPE (Atlas Lingüístico Sonoro de Pernambuco), ainda em elaboração.

As explicações para as variações existentes nos vocábulos proparoxítonos se pautam nas perspectivas da gramática histórica de Coutinho (1970) e se apóiam nas teorias fonéticas encontradas em Bisol (1984).

1 Trilhas e Atalhos para Compreender o Português do Brasil

A preocupação com o português brasileiro estudou geolingüisticamente é famosa e tem acontecido há muito tempo. Com o fim da Primeira Guerra, produções que analisaram o pensamento brasileiro e suas manifestações culturais já interessavam. Este fato representou o primeiro passo para estudar outro aspecto do país: seu idioma.

Santiago & Dalpian (2001) destacam o trabalho de pioneiro de Mendonça. Neste trabalho, além dos períodos pré-histórico e histórico-etnográfico do idioma, ele também mostrou o aspecto dialetológico de acordo com qual, era possível classificar o idioma em um grupo de dialetos. A divisão de Mendonça para este estudo vem de 1826 para os dias atuais.

Outra contribuição para os estudos dialetológicos no Brasil mencionada por Santiago & Dalpian (op cit) foi o trabalho de Lemos chamado "A língua portuguesa no Brasil" no qual ele analisa possíveis dialetos substitutos no Brasil, o que insinua a idéia de um estudo geolingüístico no país. Ele sugeriu que algumas pesquisas fossem organizadas ao longo do Brasil, assim ele entenderia a língua falada região por região.

Não obstante, Nascentes (1958), concordando com a necessidade de uma descrição detalhada no idioma falado no Brasil, decidiu se arrefecer como se já previsse as dificuldades. Assim ele preferiu que a execução de atlas regionais e o seu projeto de Atlas Lingüístico de Brasil fossem adiados.

Esta opinião foi descrita em seu trabalho Bases para a elaboração do Atlas Lingüístico de Brasil, no qual ele informa que:

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embora seja muito vantajoso um atlas feito ao mesmo tempo no país inteiro, pois o fim não é muito distanciado do início, os Estados Unidos, país vasto com belas trilhas, preferiram a elaboração de atlas regionais, para uni-los depois no atlas geral. Igualmente nós deveríamos fazer isto em nosso país que também é vasto (NASCENTES, 1958, pág. 07).

Desde então, estão sendo desenvolvidos alguns trabalhos importantes que têm inspirado as pesquisas geolingüísticas agora. Sem esquecer o pioneirismo de Nelson Rossi em 1963 de criar o Atlas dos de Prévio Falares Baianos - APFB, vários trabalhos estão nas bibliotecas de Brasil e talvez fora dele. O Esboço de um Atlas Lingüístico de Minas Gerais - 1977, o Atlas Lingüístico da Paraíba - 1984, o Atlas Lingüístico de Sergipe - 1987, o Atlas Lingüístico de Paraná - 1994, o Atlas Lingüístico da de Etnográfico da Região Sul do Brasil - 2002, o Segundo Atlas Lingüístico de Sergipe - 2005), o Atlas Lingüístico Sonoro de Pará - 2004, o Atlas Lingüístico do Amazonas e Altino - 2007 e o Atlas Lingüístico de Paraná - II (ambos ainda sem publicação) e o Atlas Lingüístico do Mato Grosso do Sul -2007 são exemplos dos atlas concluídos no Brasil.

Ainda há em curso cinco Atlas Regional nos estados do Maranhão, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rondônia e Pará, além de outras dissertações e teorias já concluídas ou em elaboração, focalizando atlas micro-regionais.

2 A Língua Portuguesa no Nordeste: caminhos a seguir

Todos nós sabemos que o idioma português ancorou primeiro no Nordeste, pelos recipientes das capitanias, quando a Velha Terra de Vera Cruz era só uma faixa estreita, limitada pelo Tratado de Tordesilhas. Acompanhados pelos catequistas jesuítas, houve, então, uma preferência em usar o latim para aprender o idioma geral da costa - o tupi - para divulgar melhor a fé Cristã.

Na região Nordeste, o idioma foi adaptado a hábitos fonéticos novos, sendo preenchido por termos emprestados por índios e, mais adiante, por africanos, e esta modalidade de idioma transplantado permaneceu em uso, quase sem modificá-lo, estando em conflito com o idioma de Sudeste, porque não recebeu grandes quantias de falantes de outros idiomas.

O livro “A língua do Nordeste” de Marroquim, escrito em 1936, foi um das primeiras publicações nesta área. Além de um olhar retrospectivo histórico, o autor analisa alguns fatos específicos na fonologia, aspectos relacionados à dicção, ao léxico e à sintaxe encontrados na fala do Nordeste. Foi o pontapé inicial para os trabalhos subseqüentes.

Mas apesar da riqueza cultural mencionada acima, há poucos documentos relacionados à fala do Nordeste. Entre os anos 60 e 80, de acordo com Aragão (1996), em sua pesquisa sobre trabalhos nas áreas de Dialetologia, Sociolingüística e Etno-lingüística no Brasil, foram feitos somente 35% destes trabalhos no Nordeste ou sobre a fala dos Nordestinos. Considerando o total de 550, havia menos de duzentos trabalhos.

O Projeto ALiMA, por exemplo, semelhante a um atlas lingüístico, procurou selecionar um grande corpus para descrever o Português falado no Maranhão, considerando os diferentes níveis da análise de idioma: a pronúncia, o sotaque, o vocabulário, os conteúdos semânticos e a organização da oração.

Como mencionamos previamente, Bahia, Ceará, Paraíba e Sergipe têm seus atlas completos, elaborados por grupos das respectivas universidades federais. Em Pernambuco, não há, até agora, nenhum mapeamento completo de usos lingüísticos a despeito das pesquisas de Fred Navarro, com o Dicionário do Nordeste, e os trabalhos de Pereira da Costa, Mário Souto Maior, José Brasileiro Vilanova e Geraldo Lapenda, além de outros trabalhos mais regionais.

Recentemente Sá (2008) apresentou a proposta de um Atlas Lingüístico Sonoro de Pernambuco, com uma pesquisa ainda embrionária em cidades do Agreste e Sertão do estado, cuja estrutura metodológica se apóia no ALISPA, conforme orientações encontradas em Rasky (2004) e, pelo

continuum, no ALIB, que já se encontra em adiantado estado de elaboração e preparação para

publicação.

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3 Estudos Preliminares sobre as Proparoxítonas

Há muito se tem discutido sobre a redução das palavras no português do Brasil, decorrentes de processos diacrônicos por que os idiomas vêm passando, muitas vezes, graças os empréstimos que línguas aparentadas têm realizado ou a partir de sua própria constituição etimológica.

A princípio, é conveniente verificar a passagem do latim para o português, como ocorreu de

calidu para caldo, de littera para letra; de viride para verde, de apicula para abelha (COUTINHO

1970; CÂMARA JR. 1976). Além disso, as paroxítonas já eram percebidas diacronicamente no latim vulgar. Os exemplos oculus que reduziu para oclus, altera para altra; socerus para socrus também encontrados na gramática histórica. Câmara Jr. (op cit) ainda reforça que “os vocábulos portugueses de acentuação na antepenúltima sílaba raramente provêm da evolução no latim vulgar”. É possível também verificar que as proparoxítonas no português decorrem do empréstimo em massa de palavras do latim clássico, de maneira mais acentuada a partir do séc. XVI. Vale salientar ainda a inserção de vocábulos do grego que o latim adaptou a sua estrutura. Essa situação já tem sido abordada há muito tempo na literatura referente ao português do Brasil. Nascentes (1953, p. 64), por exemplo, em seu estudo sobre a linguagem carioca, reforça que a “síncope das postônicas se deu na passagem do latim para o português, mas continua atuando na classe inculta com grandes alterações na estrutura da palavra.” Na região Nordeste, Marroquim (1936) destacou formas como: briba (víbora), Cirço (Cícero), coigo ou corgu (córrego), musga (música), isprito (espírito), secro (século), Amerca (América), entre outras. Vale destacar os trabalhos de Seraine (1984), que se dedicou durante muito tempo ao estudo da língua e da cultura nordestinas, especialmente a cearense, tanto a nível fonético-fonológico, quanto ao léxico da língua, além de enfatizar os regionalismos e arcaísmos. Houve também a descrição e análise realizadas no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. Mais recentemente o trabalho de Silva (2006) ao pesquisar a vogal postônica não-final em vocábulos proparoxítonos numa comunidade paraibana, que procurou identificar a interferência de restrições lingüísticas e sociais na manutenção ou redução da referida vogal.

O exame dos dados existentes no corpus já coletado para o ALISPE apresentou, a exemplo do que fora encontrado em pesquisas anteriores, uma ocorrência bastante acentuada das proparoxítonas reduzidas, seja diatopicamente ou em relação à freqüência das ocorrências. A redução da vogal nas proparoxítonas é chamada por Coutinho (1970) de síncope. Em nosso corpus, foi possível verificá-la em ocorrências na penúltima vogal da palavra como em [a}vRI], na penúltima vogal e da consoante seguinte como em [Èa}vi], na consoante da última sílaba [kalipiw] e ainda com a queda da última sílaba [kaÈlipi].

4 As Proparoxítonas no Sertão de Pernambuco

No Português Brasileiro, é comum escutar realizações do tipo “musca” ou “musga”, “sabo” ou “sabdo”, “fosfo” ou “fosco”, principalmente na fala de pessoas com pouca escolaridade e oriundas de localidades que não constituem grandes centros urbanos, conforme comprovado em pesquisas sociolingüísticas como as supracitadas.

Acreditamos que esta “redução” na sílaba postônica não-final em proparoxítonas se manifeste através do enfraquecimento da vogal da referida sílaba, resultando na conseqüente supressão dessa vogal, como, por exemplo, em abóbora > abobra; cócega > cosca; árvore > arvre. Tal processo nomeado por Coutinho (1970) de síncope consiste na queda ou eliminação de um fonema interno ou medial em determinada palavra. Tal fenômeno, já perceptível no latim vulgar como em oclus

(oculus), masclus (masculus), altra (altera), socrus (socerus), continua se difundindo na fala

espontânea dos dos brasileiros.

Para termos uma idéia desse fenômeno no Português, decidimos investigá-lo no Sertão do Estado de Pernambuco, apropriamo-nos dos dados do ALISPE (Atlas Lingüístico Sonoro de Pernambuco), que está em fase de elaboração e, até o presente momento, já contempla 18 cidades do Agreste e Sertão do Estado. A pesquisa foi realizada a partir da proposta metodológica do ALIB, segundo a qual em cada ponto lingüístico, foram selecionados como informantes dois homens e duas mulheres, situados em duas faixas etárias divididas igualitariamente entre 18 e 30 anos, e entre 50 e 65 anos. Cada informante foi escolhido conforme os critérios de ser nativo da localidade, bem como seus

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pais e cônjuge; não se ter afastado da localidade por mais de um terço de sua vida e ter um nível mínimo de escolaridade (até a quarta série do Ensino Fundamental).

Aos informantes que se encontravam nos critérios de escolha acima descritos foi aplicado um questionário fonético-fonológico (QFF) com cerca de 160 questões, que tiveram selecionadas as respostas com as palavras proparoxítonas.

Cada quarteto de falantes pertence a uma cidade das microrregiões já pesquisadas e, de acordo com o propósito deste trabalho, selecionamos os nove municípios, conforme distribuição cartográfica indicada abaixo:

Figura 1: Mapa dos municípios investigados no Sertão de Pernambuco

Na pesquisa realizada, alguns vocábulos proparoxítonos se destacaram na redução da vogal postônica não final, certamente por alguma justificativa lingüística, que mencionaremos mais adiante, embora sem um maior aprofundamento, por não ser este o objetivo do trabalho em tela.

A palavra árvore, por exemplo, foi uma das que sofreram mais flutuações na fala do sertão, fato este recorrente em outras pesquisas tanto a nível sociolingüístico quanto dialetológico.

A carta 1 abaixo apresenta como a redução dessa palavra ocorreu na fala do sertão.

Carta 1: Realizações da palavra “árvore”

Na carta acima, no que diz respeito às realizações sincopadas, alguns falantes mantiveram o /r/ da última sílaba, sob a forma de ataque complexo seguido da fricativa sonora /v. Na parte Sul da região pesquisada e em Arcoverde, houve a manutenção do /r/ na primeira sílaba, sendo que nas demais a primeira sílaba se manteve apenas com a vogal. Na cidade de Tacaratu, encontramos a

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realização [ÈawvE], ocorrendo, portanto, o lambdacismo do /r/, enquanto a vogal /e/ final se realiza com o traço [+aberto]. A distribuição permitiu que fossem estabelecidas heteroglossas (CHAMBERS & TRUDGILL, 1999), separando as construções sincopadas das não-sincopadas.

O que percebemos é que líquidas como /r/ e /l/ costumam ser enfraquecidas sendo que, no caso do /l/, comprovadamente já se percebeu a pouca realização deste segmento em trabalhos anteriores quando em posição de coda. No caso do /r/, também uma consoante que se realiza em posição de coda, o que possibilita o seu enfraquecimento, percebemos que este comportamento não ocorre só na coda, mas também em posição de onset, como em árvore, visto que o padrão silábico do Português Brasileiro permite a formação de ataque complexo desde que a segunda consoante seja uma líquida (CCV à vra, bra, tra, pla, fla)1. Vejamos como ocorreu a redução silábica de outro vocábulo em que terceira sílaba também começa por uma líquida vibrante.

Carta 2: Realizações da palavra “abóbora”

Com base nas isoglossas acima que formaram uma heteroglossa, a redução da proparoxítona abóbora se manteve mais recorrente nas áreas extremas do sertão pernambucano.

Nas realizações acima, percebemos novamente a criação de um onset ou ataque complexo formado pela bilabial + a líquida vibrante. Na pesquisa de Silva (2006), a fricativa foi a que mais favoreceu a supressão da postônica não-final, seguida da oclusiva. Daí o fato de em quase todas as microrregiões pesquisadas, a palavra lâmpada ter se realizado como lampra.

Assim como lâmpada, também analisamos respostas com as realizações de sábado e fígado. Curiosamente variações como sabo e lampa não ocorreram nas cidades pesquisadas, ao contrário da realização figo, que se manteve bastante visível. As reduções sabo e lampa foram mais encontradas na fala de habitantes da mesorregião do agreste pernambucano, cuja pesquisa já foi iniciada para o ALISPE, conforme já mencionado. Na nossa pesquisa no sertão, foi mais recorrente a redução como

sabdo, lampda e figdo. Vejamos a carta 3 com as realizações da palavra fígado.

1 Vale salientar que neste trabalho, resolvemos enfatizar apenas as realizações com a líquida vibrante, por ter se mostrado mais relevante nas entrevistas.

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Carta 3: Realizações da palavra “fígado”

Conforme a carta 3, a palavra fígado se manteve reduzida quanto à tonicidade em quase todo o

corpus, o que se comprova através da isoglossa estabelecida na carta. Na pesquisa de Silva (2006), a

oclusiva dental obteve maior índice de favorecimento das proparoxítonas em sua pesquisa na cidade de Sapé, na Paraíba. Os dados anteriores apontam tanto para a eliminação da vogal central postônica, quanto a desproparoxitonização da palavra através da eliminação da estrutura /ad/, o que parece ser uma questão de lei do menor esforço.

Se pensarmos, então, nessa lei do menor esforço, em que o falante adquire uma tendência a eliminar fonemas para reduzir o esforço articulatório durante a fala, poderíamos supor que vocábulos proparoxítonos deveriam se manter inalterados apenas na fala de escolarizados, uma vez que estes já teriam adquirido o conhecimento necessário sobre tonicidade, acentuação e grafia. Contudo o que percebemos é que até palavras do vocabulário básico como as exemplificadas acima se mantêm paroxitonizadas. Nesse sentido, Aguilera (1985) prefere tratar o processo por “desproparoxitonização”, uma vez que a sílaba tônica passa a ser a penúltima e não mais a antepenúltima.

Palavras Finais

A pesquisa para o ALISPE tem trazido resultados curiosos em cada uma das mesorregiões já pesquisadas, algumas delas já encontradas em outras pesquisas de natureza dialetológica ou mesmo sociolingüística.

No caso deste trabalho, os dados só vêm confirmar o que parece ser uma tendência do falante brasileiro, a economia na fala. A redução de fonemas não ocorre apenas nas proparoxítonas, mas em outros contextos. Além disso, o interesse perdura mais quando essa redução proporciona nos fonemas restantes outros processos fonéticos, passíveis de comparação com outros campos de pesquisa.

Esperamos explorar ainda mais as realizações da fala de Pernambucano, ainda tão pouco estudada, e a importância de tecer comparações com trabalhos já concluídos ou buscar explicações nas teorias lingüísticas torna o trabalho mais proveitoso e é a partir de trabalhos como este que podemos compreender um pouco da língua falada no Brasil.

Referências

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COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática Histórica. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1970. MARROQUIM, M. A Língua do Nordeste. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1936.

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