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uma introdu0o
macro conomia
Leda Maria Paulani e M&cio Bobik Braga
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EdItora
Saraiva
www.saraivauni.com.brLeda Maria Paulani
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>5Wrcio Bobik Braga
(Professores da FEA-USP)
A Nova Contabilidade Social
uma introdu0o à macroeconomia
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ISBN 978-85-02-06430-0
CIP-BRASIL CATALOGACAO NA FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
P349 n 3.ed.
Paulani, Leda Maria
A nova contabilidade social: uma introdugao a macroeconomia / Leda Maria Paulani, Marcia Bobik Braga. - 3. ed. rev. e atualizada. - Sao Paulo : Saraiva. 2007.
Contain que005es pars revisao e exercicios de fixacao Anexos
Apendices Inclui bibliografia ISBN 978-85-02-06430-0
1. Contabilidade social. 2. Contabilidade social - Brasil. 3. Contas nacionais - Brasil. I. Braga, Marcia Bobik. II. Titulo.
07 -0 52 7 COD: 339.981 CDU: 330.534(81)
Copyright 0 Leda Maria Paulani e Marcia Bobik Braga 2007 Editors Saraiva
Todos os direitos reservados.
Diretora editorial: Flavia Helena Dante Alves Bravin Gerente editorial: Marcio Coelho
Editores: Rita de Cassia da Silva Ana Maria do Silva
ProdupPo editorial: Viviane Rodrigues Nepomuceno Juliana Nogueira Luiz &parte editorial: Rosana Peroni Fazolari Projeto grafico e editoracao: Philologus Ltda-ME Capa: Daniel Rampazzo
Ilevisao tecnica e colaboracao especial: Christy Ganzert Pato
31 edicao tiragem : 2007 tiragem : 2008
Nenhuma parte desta publicacao podera ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a previa autorizacao da Editors Saraiva.
A violacao dos direitos autorais 6 crime estabelecido as Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do COdigo Penal.
SOB RE OS AUTO RES
LEDA MARIA PAULANI
Doutora em Economia pela Faculdade de Economia, Administracao e Conta-bilidade da Universidade de Sao Paulo (FEA-USP), Leda Maria Paulani é professora titular do Departamento de Economia da FEA-USP e do curso de pos-graduacao em teoria economica do IPE-USP, presidente da Sociedade Brasileira de Economia Politica, consultora cientifica da Fapesp e pesquisadora do CNPq e da Fipe, ja ten-do tambem desenvolviten-do pesquisas para o PNPE (Ipea) e para o UNRISD ( United Nations Research Institut for Social Development), em Genebra.
Leda Paulani e membro do conselho editorial de varias publicacoes na area, como as revistas Estudos Economicos (IPE/USP), Indicadores Econo micos FEE (RS), Economia Ensaios ( UFU) e Revista de Economia ( UFPR).
Com varios artigos publicados em jornais e revistas, como a Revista de Econo-mia Politica, Pesquisa e Planejamento Economic° (Ipea), Novos Estudos Cebrap, Lua Nova (Cedec), Indicadores Economicos FEE, Andlise Economica ( UFRGS), Praga, Teoria e Debate, FIPE Informacoes, Informativo Dinamico I0B, Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, Leda Paulani ganhou em 1993 o Premio USP de Excelencia Acade-mica, pela sua tese de doutoramento "Do Conceito de Dinheiro e do Dinheiro como Conceito".
Contato corn a autora:
leda@editorasaraiva.com.br
MARCIO BOBIK BRAGA
Mestre e Doutor em Economia pela Faculdade de Economia, Administracao e Contabilidade da Universidade de Sao Paulo (FEA-USP), Marcio Bobik Braga e professor de Contabilidade Social e Macroeconomia da FEA-USP, campus de Ri-beirao Preto e co-autor do livro Manual de Economia, Equipe dos Professores da USP, da Editora Saraiva.
I V A NOVA CONTABILIDADE SOCIAL
Alem da experiencia academica, que inclui cursos de especializacao e pa,s-gra-duacao lato sensu em diversas instituiccies de pesquisa, Marcio Bobik Braga possui -ampla experiencia profissional na area de economia, tanto no setor privado como no pUblico, em empresas como Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Organizacao das Cooperativas Brasileiras (OCB). Possui inUmeras publicacijes em jornais e revistas da area, como a Estudos Econmicos, Planejamento e Politicas
blicas, do Ipea, e a Informa(dies, da Fipe.
Contato com o autor:
NOTA DOS AUTORES
A elaboracao deste livro deve-se em grande parte a experiencia dos autores nos cursos de Contabilidade Social ministrados na Faculdade de Economia, Admi-nistracao e Contabilidade da Universidade de Sao Paulo, FEA/USP, nos campi de
Sao Paulo e Ribeirao Preto. Buscou-se escrever urn livro corn destacada enfase no aspecto didatico, sem abrir mao, porem, do rigor cientifico na apresentacao dos conceitos e das diferentes visOes teoricas. 0 livro destina-se a atender nao apenas os cursos de Contabilidade Social e Macroeconomia, mas tambem os demais cur-SOS de contendo economico ministrados em outras areas das Ciencias Sociais ou mesmo cursos de extensao para nao-economistas.
Partindo da ideia de que a Contabilidade Social constitui um instrumento de afericao macroscopica do movimento economico de uma nacao, o livro contempla urn grande universo de conceitos que nao se restringe as contas nacionais. Nesse universo, tambem estao presentes inumeros conceitos ligados ao setor externo e ao sistema monetario, todos devidamente apresentados e analisados em capitulos es-pecificos. Procurou-se ainda dar contelido efetivo ao termo "social", presente no ti-tulo do livro, por meio da apresentacao e discussao critica de inumeros indicadores sociais que, do nosso ponto de vista, sao necessarios a uma adequada avaliacao acerca do verdadeiro sentido do termo "desenvolvimento".
Dividiu-se o texto em nove capitulos, alem de urn conjunto de anexos corn es-tatisticas sobre a economia brasileira. Os quatro primeiros dedicam-se a Contabi-lidade Nacional propriamente dita. No Capitulo 1, e realizada uma breve introducao acerca dos principais conceitos macroeconomicos (produto, renda e dispendio), bem como uma analise do chamado "fluxo circular da renda". No Capitulo 2, apre-sentamos, como 6 usual, a estrutura das contas nacionais, da otica de sua fun-damentacao teorica, partindo-se de uma economia simplificada, isto 6, fechada e sem governo, para uma economia mais complexa e proxima da realidade (ou seja, aberta e corn governo). Neste capitulo, procura-se tambem demonstrar o vinculo que liga a contabilidade nacional a macroeconomia, nao apenas quanto ao seu efe-tivo entrelacamento como tambern quanto a historia das ideias. No Capitulo 3, sao
VI A NOVA CONTABILIDADE SOCIAL
apresentadas algumas importantes questes relativas à mensuracao dos agregados,
algumas das quais nao costumam ser tratadas nos livros de macroeconomia e de
contabilidade social (por exemplo, o meio ambiente).
No Capitulo 4, descreve-se brevemente a experi"thIcia brasileira na
mensura-cao dos agregados e na elaboramensura-cao do sistema de contas nacionais e apresenta-se o
sistema atualmente vigente, cuja metodologia de elaboracao é de responsabilidade
da Fundacao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica — Fundacao IBGE,
se-guindo as orientaciies do System of National A ccounts (SNA) da ONU. Tal
metodo-logia, apesar de guardar os fundamentos apresentados nos Capitulos 1 e 2, difere
significativamente no que diz respeito à forma tradicional de apresentacao do
sis-tema. Sua estrutura é baseada na chamada "Tabela de Recursos e Usos" e no
"Siste-ma de Contas Econmicas Integradas", desenvolvidos recentemente pela Fundacao
IBGE para adequar o sistema brasileiro as recomendac(ies do SNA 93. Essa Ultima
mudanca na metodologia e na forma de apresentacao, realizada em 1998, ainda
nao ganhou a divulgacao necessaria, seguramente em funcao de seu grau de
com-plexidade razoavelmente mais elevado, quando comparado aos sistemas
anterio-res. Em funcao disso,fizemos um enorme esforco (que esperamos sejabem-sucedido)
na demonstracao e analise desse novo sistema, esperando facilitar a compreensao
de sua l gica interna e a utilizacao de suas informa95es por parte daqueles que
de-las necessitem. Foi ainda em funOo de objetivos didaticos que optamos por incluir,
neste capitulo, tambftn o sistema anterior, vigente de 1987 até 1998, indicando as
modificac
(5es efetuadas e mostrando as correspon&ncias entre os dois sistemas.
-Os quatro capitulos seguintes foram elaborados partindo-se da id6a, ja
des-tacada nesta nota, de que a Contabilidade Social deve ser entendida nao apenas
como o estudo do sistema de contas nacionais, mas tamb&ri como o estudo do
conjunto dos agregados macroecon micos, incluindo-se nesse universo o setor
ex-terno e o sistema monetario. 0 Capitulo 5 apresenta a estrutura do balany
pde
pa-gamentos, bem como sua mecanica contabil, e discute as questes ligadas à politica
cambial e ao ajuste das contas externas. Este mesmo capitulo traz ainda um anexo
em que sao apresentadas algumas reflexes sobre a comentada questao da
interna-cionalizacao financeira.
Os Capitulos 6, 7 e 8 sao dedicados à moeda e ao sistema monetario. 0
Capi-tulo 6 trata da moeda de um ponto de vista conceitual, mostrando sua importancia
na sociedade moderna e suas funOes. Este capitulo traz tamb6m um anexo que
descreve a trajetria do conceito de moeda ao longo da histria do pensamento
econmico. 0 Capitulo 7 descreve em detalhes a estrutura e a forma de
funciona-mento do sistema monetario, dando "thlfase ao papel dos bancos comerciais
en-quanto produtores de moeda escritural, as func
(ks do Banco Central e aos
-instrumentos de controle da oferta de moeda. 0 Capitulo 8 traz algumas reflexes
NOTA DOS AUTORES VII
sobre as relacoes entre moeda, sistema monetario, nivel de atividade, inflacao e de-ficit public° e urn anexo que mostra um pouco da histOria dos bancos centrais e de seu ambiguo papel dentro do sistema monetario.
Enfim, o ültimo capitulo e dedicado a questao dos indicadores sociais, sem o que o adjetivo "social", que qualifica o termo "contabilidade", nao estaria sendo contemplado em sua verdadeira dimensao e significado. Nesse capitulo é apresen-tado urn conjunto de indicadores sociais, que consideramos indispensaveis na avaliacao do desenvolvimento de urn pals. Sem abrir mao da importancia indiscu-tivel do crescimento economic°, particularmente para paises que se encontram em niveis ainda muito reduzidos de geracao de produto, parte-se aqui da ideia de que o desenvolvimento deve ser entendido como um processo bem mais complexo do que o mero crescimento da renda, ainda que se tome esta ültima em sua versa° per
capita. Assim, uma serie de indicadores sociais sao analisados, dando-se especial
destaque ao indice de Gini (que avalia os parametros distributivos) e ao Indice de
Desenvolvimento Humano (IDH), estimado pela ONU, o qual procura levar em conta, junto corn a renda, outros indicadores de desempenho social, particular-mente aqueles associados a saude e a educacao, diretaparticular-mente responsaveis pela qua-lidade de vida.
No apendice estatistico sao apresentadas as contas nacionais do Brasil para os anos 1990, tanto pela metodologia anterior (que engloba dados para o periodo que vai de 1990 a 1995), quanto pela atual (a partir de 1996). Sao apresentadas tambem estatisticas macroeconomicas basicas da economia brasileira referentes ao setor externo e ao sistema monetario. Trata-se de uma parte fundamental do livro ja que, alem de complementar a analise presente nos capitulos, condensa uma serie bas-tante significativa de dados e informacoes sobre a economia brasileira, ajudando assim a cumprir urn dos objetivos da obra que e o de auxiliar o leitor no entendi-mento do desempenho economic° recente de nosso pals.
Por tudo que foi ate aqui colocado reputamos ser esta uma nova contabilidade social. Ela e nova na concepedo, porque toma, como peeas constitutivas da contabi-lidade social, akin do sistema de contas nacionais, outros instrumentos como as contas monetarias e o balanco de pagamentos. Ela e nova porque procura, analisan-do os indicaanalisan-dores sociais, dar vida ao social dessa contabilidade. Ela e nova porque traz, devidamente analisadas e discutidas, as mais recentes metodologias, tanto no que diz respeito ao sistema de contas nacionais, quanto no que tange ao IDH. Final-mente ela e nova porque incorpora temas absolutaFinal-mente contemporaneos, dentre os quais destacamos a mensuraedo das perdas que o processo de producao tern im-posto ao meio ambiente e a internacionalizacao do sistema financeiro, seja no que tange a suas origens, seja no que diz respeito a seus efeitos sobre as contas externas dos paises tradicionalmente importadores de capital, como o Brasil.
VIII A NOVA CONTABILIDADE SOCIAL
Os autores s" ..o especialmente gratos aos Professores Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos (FEA — Sio Paulo), que nos convidou e incentivou a desenvolver este projeto, e a Amaury Patrick Gremaud (FEA — Ribeiro Preto), pelo forneci-mento de inUmeros dados, referencias e sugestes. Os autores agradecem ainda aos alunos, principais responsveis por nossa motiva o na realiza o deste trabalho.
Leda Paulani Mthtio Bobik Braga