Mestrado em Direito
Mestrado em Comunicação, Media e Justiça
2012/2013
2.º Semestre
D
IREITO DA
C
OMUNICAÇÃO
Programa
15 Fevereiro
Apresentação do programa e dos conteúdos da disciplina, da bibliografia de apoio ao estudo e dos
métodos de ensino e de avaliação. Organização do trabalho.
21/22 Fevereiro
Introdução
1. A comunicação e a informação no centro da sociedade tecnológica contemporânea. Sociedade pós-‐industrial, sociedade da informação, sociedade do conhecimento, sociedade global, sociedade de risco. A sociedade da informação: um novo paradigma social? A sociedade em rede: um novo paradigma de comunicação?
2. Transformação social e direito. O direito na sociedade da informação e na sociedade em rede: um novo paradigma jurídico?
3. Direito da Informática, Direito da Telemática, Direito da Sociedade da Informação, Direito da Internet, Direito do Ciberespaço, Direito da Informação, Direito da Comunicação: um novo campo do direito em busca de identidade própria.
4. O quadro jurídico da informática e da Internet: o “legislado”; novos problemas e dilemas.
Bibliografia1
-‐ Barney, Darin (2004), The Network Society, Cambridge: Polity Press, pp. 1-‐32.
-‐ Gavino Morin and Edward A. Cavazos (1996), "A New Legal Paradigm from Cyberspace? The Effect of the Information Age on the Law," Volume 18, No. 0, Journal of Technology in Society, December 01.
-‐ Gonçalves, M. E. (2012), “Informação e direito na era digital: um novo paradigma jurídico?” in L. Neto e R. Perlingeiro coords, Direito e Informação: Que Responsabilidade(s)?, no prelo,
-‐ Miles, Ian (1996), "The information society: competing perspectives on the social and economic implications of information and communication technologies" in W. H. Dutton (ed.), Information
Technologies. Visions and Realities, Oxford: Oxford University Press, pp. 37-‐52.
1
A bibliografia indicada a seguir a cada sumário de aula refere-se especificamente aos temas tratados nessa aula. No final deste documento é apresentada uma bibliografia de ordem geral.
-‐ Samuelson, Pamela (2000), “Five challenges for regulating the global information society”,
http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=234743
-‐ Webster, Frank (1996), Theories of Information Society, Londres: Routledge, pp. 6-‐29. (3ª ed., 2006).
28 Fevereiro/1 Março
LIBERDADES E DIREITOS NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
1. Da sociedade industrial à sociedade pós-‐industrial, da informação e da comunicação: dos “velhos” aos “novos” direitos
1.1 Liberdades de expressão, de informação, de comunicação, liberdade e direito (de acesso) à informação.
1.2 Liberdades de imprensa, rádio e televisão. Liberdades e regulação.
1.3 Da liberdade de informação aos direitos (privativos) sobre a informação. Propriedade intelectual, liberdade de informação, direito de acesso à informação.
2. Os direitos de propriedade intelectual na sociedade da informação e da comunicação
2.1 A propriedade intelectual: direitos de autor e direitos de propriedade industrial.
2.2 A tensão entre direitos do autor e direitos de acesso de terceiros. Limites e restrições aos direitos de propriedade intelectual.
2.3 A protecção da propriedade intelectual sobre a informação e os produtos de informação: programas de computador; bases de dados; produtos multimédia.
Bibliografia
-‐ Carlsson, Ulla (2003), The Rise and Fall of NWICO – and Then? http://www.bfsf.it/wsis/cosa%20dietro%20al%20nuovo%20ordine.pdf
-‐ Declaration of Principles, World Summit on the Information Society, WSIS-‐03/GENEVA/DOC/004. -‐ Mill, S. (1854), Ensaio sobre a Liberdade, Lisboa: Arcádia (1964), pp. 67-‐124.
-‐ Papacharissi, Zizi (2004), “The virtual sphere: The Internet as a public sphere”, in F. Webster, The
Information Society Reader, Londres: Routledge, pp. 379-‐392.
7/8 Março
3. A protecção jurídica de programas de computador na União Europeia e em Portugal
3.1 A protecção pelo direito de autor (Directiva 2009/24/CE).
3.2 A protecção pelo direito de propriedade industrial/direitos de patente (A proposta da Comissão Europeia para uma directiva europeia sobre patenteabilidade de invento que implicam programas de computador).
3.3 O direito português (Decreto-‐Lei nº 259/94).
4. A protecção jurídica de bases de dados na UE e em Portugal
4.1 Fundamentos: da protecção das colecções de obras à protecção das colecções de informação. 4.2 O direito de autor de bases de dados. O direito “sui generis” do fabricante de bases de dados (Directiva 96/9/CE).
4.3 O direito português (Decreto-‐Lei nº 122/2000). 4.4 Aplicação destes regimes aos motores de busca.
Bibliografia
-‐ Gonçalves, M. E. (2006), “O direito de autor na era digital”, Sub Judice Nº 35, pp. 43-‐55.
Legislação
-‐ Directiva 2009/24/CE CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Abril de 2009 relativa à protecção jurídica dos programas de computador.
-‐ Decreto-‐Lei n.º 252/94, de 20 de Outubro – Protecção da autoria de programas de computador. -‐ Proposta de directiva da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho relativa à patenteabilidade de inventos que implicam programas de computador, COM (2002) 92 final, Bruxelas, 20.02.2002.
-‐ Directiva 96/9/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 11 de Março de 1996 relativa à protecção jurídica das bases de dados.
-‐ Decreto-‐Lei n.º 122/2000, de 4 de Julho – Protecção jurídica de bases dados.
Jurisprudência
- Cour de Cassation. Ch. Civile 1, 9 novembre 1983, Société Microfor contre SARL Le Monde in http://www.les-‐infostrateges.com/article/060316/documents-‐de-‐reference-‐sur-‐l-‐affaire-‐microfor-‐ le-‐monde
- Tribunal de Grande Instance de Paris, Jugement du 5.9.2002. S.A. Cadre Emploi c. S.A. Keljob, in
www.droit-‐technologie.org/jurisprudences/TGI_Paris_50901.pdf
- Acórdão do Tribunal Europeu de Justiça de 9 de Novembro de 2004 no processo C-‐203/02 – The British Horseracing Board Ltd. contra William Hill Organisation Ltd.
14/15 de Março
5. A protecção dos direitos de autor na Internet
5.1 A política europeia (Directiva 2001/29/CE).
5.2 A aplicação da Directiva 2001/29/CE em diferentes Estados Membros (Portugal, França, Reino Unido…).
5.3 Downloads ilegais. Iniciativas reguladoras recentes e polémicas: ACTA, SOPA, PIPA. 5.4 A jurisprudência europeia e americana.
6. Internet, criação e difusão de informação na Internet
6.1 A criação e a difusão de obras na Internet: possibilidades tecnológicas e oportunidades sociais. 6.2 Proteger os interesses do autor e gratuitidade na Internet: problemas e dilemas.
6.3 Da protecção dos direitos do autor às novas formas de partilha do conhecimento e da informação: Free Software e Open software; as licenças de creative commons; YouTube e Wikipédia como espaços de criação e difusão colectivas.
Bibliografia
-‐ Gonçalves, Maria Eduarda (2006), “O direito de autor na era digital na Europa”, Sub Judice Nº 35, pp. 43-‐55.
Legislação/Comunicações da Comissão Europeia
-‐ Livro Verde sobre os direitos de autor e o desafio tecnológico; problemas de direitos de autor que exigem uma acção imediata, COM (88) 172, Junho de 1988.
-‐ Livro Verde – O direito de autor e os direitos conexos na Sociedade da Informação, COM(95) 382, Julho de 1995.
-‐ Directiva 2001/29/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Maio de 2001, sobre a harmonização de certos aspectos do direito de autor e dos direitos conexos na sociedade da informação, JOCE Nº L 33, 22.6.2001.
-‐ Lei n.º 50/2004, de 24 de Agosto, transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2001/29/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Maio, relativa a certos aspectos do direito de autor e dos direitos conexos na sociedade de informação.
-‐ Loi n.º 2009-‐1311 du 28 octobre 2009 relative à la protection pénale de la propriété littéraire et
artistique sur internet,
http://www.legifrance.gouv.fr/affichTexte.do?cidTexte=JORFTEXT000021208046&dateTexte=&cat egorieLien=id
Jurisprudência
-‐ United States Court of Appeals for the Ninth Circuit. Leslie A. Kelly v. Arriba Soft Corporation,
Opinion by Judge Thomas G. Nelson, 2002 in
http://www.eff.org/IP/Linking/Kelly_v_Arriba_Soft/20020206_9th_cir_decision.pdf
-‐ Tribunal de Première Instance de Bruxelles, Copie Presse c. Google News, 13.02.2007, in
http://www.droit-‐technologie.org/upload/jurisprudence/doc/223-‐1.pdf
21/22 de Março
7. A protecção jurídica dos dados pessoais informatizados na Europa
7.1 Liberdade de informação, reserva da intimidade da vida privada e protecção de dados pessoais. Do direito à “privacy” ao direito à autodeterminação informática.
7.2 A Convenção do Conselho da Europa sobre protecção de dados pessoais.
7.3 As recomendações do Conselho da Europa relativas a determinados sectores e actividades. 7.4 A directiva europeia 95/46/CE relativa à protecção das pessoas singulares no que diz respeito
ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados.
7.5 A proposta de regulamento relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados (regulamento geral sobre a proteção de dados) e a proposta de directiva relativa à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais pelas autoridades competentes para efeitos de prevenção, investigação, deteção e repressão de infrações penais ou de execução de sanções penais, e à livre circulação desses dados, de 25 de Janeiro de 2012.
Bibliografia
-‐ Castro, Catarina Sarmento (2005), Direito da Informática, Privacidade e Dados Pessoais, Coimbra: Almedina.
-‐ Castro, Catarina Sarmento (2006), “Protecção de dados pessoais na Internet”, Sub Judice Nº 35, pp. 11-‐29.
-‐ Frayssinet, T. (2001), "L'Union Européenne et la protection des données personnelles circulant sur l'Internet" in A. Blandin-‐Obernesser (dir.), L'Union Européenne et Internet, Rennes: Éditions Apogée, pp. 123-‐134.
Legislação
-‐ Convenção para a Protecção das Pessoas relativamente ao Tratamento Informatizado de Dados Pessoais, de 28.I.1981, Série des Traités Européens nº 108, Conseil de l' Europe, Strasbourg, 1982; versão em português in http://www.cnpd.pt/Leis/leis.htm.
-‐ Directiva 95/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de Outubro de 1995, relativa à protecção das pessoas individuais no que se refere ao tratamento de dados de carácter pessoal e à livre circulação de dados, JOCE N.º L281/31, 23.11.1995.
-‐ Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados (regulamento geral sobre a proteção de dados), 25 de Janeiro de 2012; proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à proteção das pessoas singulares no que diz respeito
ao tratamento de dados pessoais pelas autoridades competentes para efeitos de prevenção, investigação, deteção e repressão de infrações penais ou de execução de sanções penais, e à livre circulação desses dados, COM (2012) 10 final, 25.1.2012.
-‐ Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões, Protecção da privacidade num mundo interligado. Um quadro
europeu de protecção de dados para o século XXI, COM (2012) 9 final, 25.1.2012.
4/5 de Abril
8. A protecção de dados pessoais em Portugal8.1 O regime geral (Lei nº 67/98). 8.2 Alguns regimes especiais.
8.3 A doutrina da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) no que respeita a determinados sectores ou actividades.
Legislação
-‐ Constituição da República Portuguesa – artigo 35º. -‐ Lei nº 67/98, de 26 de Outubro.
-‐ Lei n.º 12/2005, de 26 de Janeiro – Informação genética pessoal e informação de saúde. -‐ Lei 7/2007, de 05.02.2007 – Cria o cartão de cidadão e rege a sua emissão.
Doutrina e jurisprudência
-‐ Princípios, Deliberações e Pareceres da CNPD [Exemplos: Deliberação n.º 61/2004 – Princípios sobre tratamento de videovigilância; Princípios sobre a privacidade no local de trabalho; Parecer 8/2003 -‐ Parecer sobre a Proposta de Lei n.º 109/IX que regulamenta o Código do Trabalho; Parecer n.º 26/2001 – Projecto de Lei n.º 455/VIII – Informação genética pessoal].
11/12 de Abril
9. A transferência internacional de dados pessoais
9.1 A aplicação do artigo 25º da Directiva 95/46/CE às relações entre a UE e países terceiros. 9.2 Tensões e negociações entre a UE e o Departamento de Comércio dos EUA no que respeita à aplicação da Directiva 95/ 46/CE. Os Safe Harbour Principles e a Decisão da Comissão relativa às cláusulas contratuais tipo para a transferência de dados de carácter pessoal para países terceiros.
Legislação
-‐ Safe Harbour Privacy Principles issued by the U.S. Department of Commerce on July 21, 2000 in
http://www.export.gov/safeharbor/sh_overview.html
-‐ Decisão 2004/915/CE: Decisão da Comissão, de 27 de Dezembro de 2004, que altera a Decisão 2001/497/CE no que se refere à introdução de um conjunto alternativo de cláusulas contratuais típicas aplicáveis à transferência de dados pessoais para países terceiros [notificada com o número C (2004) 5271].
18/19 de Abril
10. A protecção da vida privada e dos dados pessoais na Internet
10.1 Os riscos específicos da Internet para a protecção da intimidade da vida privada e dos dados pessoais. O caso das redes sociais.
10.2 A adaptabilidade da Directiva 95/46/CE aos desafios da Internet. A jurisprudência europeia.
Legislação
-‐ Linhas directrizes do Conselho da Europa sobre a protecção da vida privada na Internet, Recomendação n.º (99) 5 for the Protection of Privacy on the Internet (23 February 1999).
-‐ Acórdão do Tribunal de Justiça de 6 de Novembro de 2003, do Tribunal Europeu de Justiça, relativo ao processo C-‐101/01 – Bodil Lindqvuist.
26 de Abril
11. Liberdade e Segurança: valores em confronto acentuado após o 11 de Setembro de 2001
11.1 Biometria, privacidade e intimidade. Os documentos de identificação electrónicos, a biometria e a protecção de dados pessoais.
11.2 A Directiva 2006/24/CE relativa à retenção de dados.
11.3 A luta contra o terrorismo e as tensões a UE e os EUA quanto à transferência de dados pessoais de passageiros aéreos.
Bibliografia
-‐ Fróis, C. (org.) (2008), A Sociedade Vigilante. Ensaios sobre identificação, vigilância e privacidade, Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
-‐ Gonçalves, M. E., M. I. Gameiro (2012), “Security, privacy and freedom, and European law and policy for biometrics”, Computer Law and Security Review , 28, pp. 320-‐326.
-‐ Gonçalves, M. E., I. A. Jesus (2012), “Security Policies and the Weakening of Personal Data Protection in the European Union, em vias de publicação em Computer Law & Security Review. -‐ Hert, P. D., “Balancing security and liberty within the European human rights framework. A critical reading of the Court’s case law in the light of surveillance and criminal law enforcement strategies after 9/11”, http://www.utrechtlawreview.org/index.php/ulr/article/view/4/4
Legislação
-‐ Directiva 2006/24/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 15 de Março de 2006 relativa à conservação de dados gerados ou tratados no contexto da oferta de serviços de comunicações electrónicas publicamente disponíveis ou de redes públicas de comunicações, e que altera a Directiva 2002/58/CE.
-‐ Acordo entre os Estados Unidos da América e a União Europeia sobre a utilização e a transferência dos registos de identificação dos passageiros para o Departamento da Segurança
Interna dos Estados Unidos, http://eur-‐
lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2012:215:0005:0014:PT:PDF
-‐ Acórdão do Tribunal de Justiça nos processos apensos C-‐317/04 e C-‐318/04, de 30 de Maio de 2006 — Parlamento Europeu/Conselho da União Europeia (Protecção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais — Transporte aéreo).
-‐ Lei 41/2004 -‐ Regula a protecção de dados pessoais no sector das Comunicações Electrónicas Lei 32/2008 -‐ transpõe a Directiva da Retenção de Dados, relativa à conservação de dados das comunicações electrónicas.
2/3 de Maio
A ERA DO CIBERESPAÇO E A REGULAÇÃO DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
1. Modelos de regulação
1.1 Liberdades e regulação do ciberespaço. 1.2 Modelos de regulação da Internet.
1.3 Regulação pública, regulação privada, auto-‐regulação, co-‐regulação.
2. A regulação da Internet
2.1 Introdução.
2.2 A problemática dos nomes de domínio.
2.3 A regulação dos serviços da sociedade da informação e do comércio electrónico pela UE. 2.4 Regimes de responsabilidade.
Bibliografia
-‐ Johnston, D. R. e D. G. Post (1997), "The rise of law in the global network", in B. Kahin e C. Nelson (1997), Borders in Cyberspace. Information Policy and Global Information Infrastructure, Cambridge, MA: The MIT Press, pp. 3-‐47.
-‐ Malden, I. (2001), "Regulating electronic commerce: Europe in the global economy", in G. Teixeira (coord.), O Comércio Electrónico. Estudos Jurídico-‐Económicos, Coimbra: Almedina, pp. 9-‐34.
-‐ Pita, Manuel António (2006), “Notas sobre o regime da contratação electrónica”, Sub Judice Nº 35, pp. 57-‐70.
-‐ Vicente, Dário Moura (2006), “ Nomes de domínio e marcas”, Sub Judice Nº 35, pp. 31-‐42.
Legislação
-‐ Directiva 2000/31/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de Junho de 2000, relativa a certos aspectos jurídicos dos serviços da sociedade de informação, nomeadamente o comércio electrónico, no mercado interno, JOCE Nº L 178/1, 17.7.2000.
-‐ Lei n.º 7/2004, de 7 de Janeiro – Lei do comércio electrónico.
-‐ Lei n. º 51/2011 de 13 de Setembro, Altera a Lei das Comunicações Electrónicas, que estabelece o regime jurídico aplicável às redes e serviços conexos e define as competências da Autoridade Reguladora Nacional neste domínio, transpondo as Directivas n.º 2002/19/CE, 2002/20/CE, 2002/21/CE, 2002/22/CE e 2009/140/CE.
-‐ Decreto-‐Lei n.º 143/2001, de 26 de Abril – Protecção dos consumidores em matéria de contratos celebrados a distância.
Jurisprudência
-‐ Acórdão do Tribunal de Justiça (Terceira Secção), 24 de Novembro de 2011, no proc. C-‐70/10, Scarlet Extended SA contra Société belge des auteurs, compositeurs et éditeurs scrl (SABAM) -‐ Inexistência de obrigação geral de vigilância sobre as informações transmitidas.
9/10 de Maio
3. A regulação dos conteúdos da informação e a liberdade de expressão na Internet
3.1 Tendências na Europa e nos Estados Unidos da América. 3.2 A regulação dos conteúdos ilícitos e prejudiciais pela UE.
3.3 A liberdade de expressão e a regulação dos conteúdos ilícitos e prejudiciais na Internet. 3.4 Redes sociais, plataformas virtuais: que regimes?
Bibliografia
-‐ Dimeglio, A., “Facebook: quelle responsabilité?”, Droit & Technologies, 07/01/10,
http://www.droit-‐technologie.org/actuality/details-‐pdf.php?id=1334
Legislação
-‐ -‐ Declaration sur la liberté de la communication sur l’Internet, Conselho da Europa, 28 de Maio de 2003.
-‐ Decisão nº 854/2005/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Maio de 2005, que adopta um programa comunitário plurianual para a promoção de uma utilização mais segura da Internet e das novas tecnologias em linha.
-‐ Decisão-‐quadro 2004/68/JAI do Conselho, de 22 de Dezembro de 2003, relativa à luta contra a exploração sexual das crianças e a pedopornografia, JOUE, 20.1.2004.
Jurisprudência
-‐ Supreme Court of the United States, Aschcroft, Attorney General v. Free Speech Coalition et al., in
http://www.droit-‐technologie.org/jurisprudences/USSC_ASCHCROFT_free_speech_00-‐ 795_opinion_160402.pdf.
-‐ Tribunal de Grande Instance de Paris, Ordonnance de Référé, de 2 juillet 2007, Familles de France
c. Linden Research (Second Life), http://www.droit-‐
technologie.org/jurisprudence/details.asp?id=230
16/17 de Maio
4. Internet, participação política e participação pública
4.1 A Internet como espaço de exercício da democracia. 4.2 Internet, jornalismo e blogosfera: problemas jurídicos. 4.3 A utilização da Internet para fins de propaganda política. 4.4 A censura na Internet.
Bibliografia
-‐ Rodotà, Stefano (2000), “Para uma cidadania electrónica: A democracia e as novas tecnologias da comunicação”, in Os Cidadãos e a Sociedade da Informação, Lisboa: Presidência da República/Impernsa Nacional-‐Casa da Moeda, pp. 121-‐142.
-‐ Greer, Chris e Eugene McLaughlin (2010), “Prevemos um motim? O policiamento da ordem pública, os novos ambientes mediáticos e a emergência do cidadão-‐jornalista”, in Helena Machado e Filipe Santos, Justiça, Ambientes Mediáticos e Ordem Social, V.N. Famalicão: Edições Húmus, pp. 105-‐133.
23/24 de Maio
5. A Internet e o sistema de justiça
5.1 A resolução de litígios na Internet 5.2 A questão da prova digital
5.3 O papel dos tribunais
5.4 Formas de resolução extrajudicial de litígios na Internet
Bibliografia
-‐ Pedro Verdelho, Rogério Bravo e Manuel Lopes Rocha (2003), Leis do Cibercrime, Famalicão e Lisboa: Centro Atlântico.
-‐ Lopes, José Mouraz e Carlos Antão Cabreiro (2006), “A emergência da prova digital na investigação da criminalidade informática”, Sub Judice Nº 35, pp. 71-‐79.
23/24 de Maio
6. Os desafios que a Internet coloca ao Direito e à Ciência do Direito
Doutrina
-‐ Howes, David (2001), “E-‐legislation: Law-‐making in the digital age”, Mc Gill Law Journal, Vol. 47, pp. 39-‐57.
Bibliografia geral
Direito da Informação. Novos direitos e modos de regulação na sociedade da informação/Maria
Eduarda Gonçalves, Coimbra: Almedina, 2003.
Sub Judice, N.º 35 – “Internet, Direito e Tribunais”, Coimbra: Almedina, 2006.
Outras obras
Cyberlaw em Portugal. O direito das tecnologias da informação e da comunicação/A. G. Lourenço
Martins e J. A. Garcia Marques, P. Simões Dias. Famalicão e Lisboa: Centro Atlântico, 2004.
Direito da sociedade da informação/Alberto de Sá e Mello [et al.]. Coimbra: Coimbra Editora,
desde 1999-‐0000 (vários volumes).
Direito da Informática nos Tribunais Portugueses 1990-‐1998/Manuel Lopes Rocha, Portugal:
Famalicão e Lisboa: Centro Atlântico, 1999.
A legislação e a jurisprudência europeias e portuguesas são facilmente acessíveis na Internet. Indicam-‐se seguidamente alguns sítios úteis:
http://www.europa.int/comm/internal.market/ (União Europeia)
http://curia.eu.int/jurisp/ (Tribunal Europeu de Justiça)
http://www.gda.pt/ (Gabinete do Direito de Autor)
http://www.cnpd.pt/ (Comissão Nacional de Protecção de Dados)
http://www.cada.pt/ (Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos)
http://www.legal.coe.int/dataprotection/ (Conselho da Europa)
http://www.droit-‐technologie.org/ (base de dados especializada)
http://www.itu.int/wsis/index-‐en.html (Cimeira Mundial da Sociedade da Informação)
http://www.foruminternet.org (“Fórum des Droits sur Internet”)
Na página Web da disciplina serão publicados
-‐ Os slides apresentados nas aulas; -‐ Referências bibliográficas adicionais; -‐ Cópias de legislação e jurisprudência.
Método de Ensino
As aulas serão em parte de carácter teórico e em parte de carácter teórico-‐prático ou de discussão, sendo estas últimas introduzidas por apresentações orais de alunos, seguidas de debate.
Método de Avaliação
A avaliação tomará por base: 1) o exame final (50%);
2) um trabalho de grupo (de 2 a 4 aluna/os) consistindo num texto escrito sobre um tópico da matéria (20/25 págs.), que deverá ser entregue (por e-‐mail, v. Infra) até ao final do mês de Maio (40%).
3) o trabalho referido em 2) será, em princípio, objecto de apresentação preliminar em aula, seguida de debate (o debate deverá ser útil para a formulação final do trabalho);
4) será valorizada a participação dos alunos nas aulas (10%).
Docente:
mebg2009@gmail.com