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Unidade Parque Atheneu Professor (a): Kellyda Aluno (a): Série: 1ª Data: / / LISTA DE LITERATURA

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Academic year: 2021

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Unid. Parque Atheneu (62) 3273 – 0040 – www.colegiointerativa.com.br – e-mail: secretaria@colegiointerativa.com.br

1) (Unicamp) O parágrafo reproduzido abaixo introduz a crônica intitulada Tragédia concretista, de Luís Martins.

O poeta concretista acordou inspirado. Sonhara a noite toda com a namorada. E pensou: lábio, lábia. O lábio em que pensou era o da namorada, a lábia era a própria. Em todo o caso, na pior das hipóteses, já tinha um bom começo de poema. Todavia, cada vez mais obcecado pela lembrança daqueles lábios, achou que podia aproveitar a sua lábia e, provisoriamente desinteressado da poesia pura, resolveu telefonar à criatura amada, na esperança de maiores intimidades e vantagens. Até os poetas concretistas podem ser homens práticos.

(Luís Martins, Tragédia concretista, em As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 132.)

a) Compare lábio e lábia quanto à forma e ao significado. Considerando a especificidade do poeta, justifique a ocorrência dessas duas palavras dentro da crônica.

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Professor (a): Kellyda Aluno (a):

Série: 1ª Data: ____/ ____/ 2018.

LISTA DE LITERATURA

Unidade Parque Atheneu

Orientações:

- A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel almaço.

- Caso seja respondida em folha de papel almaço deverá conter cabeçalho completo (Data, nome, disciplina, nome do professor e série).

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b) Explique por que a palavra todavia é usada para introduzir um dos enunciados da crônica.

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Daí à pedreira restavam apenas uns cinquenta passos e o chão era já todo coberto por uma farinha de pedra moída que sujava como a cal.

Aqui, ali, por toda a parte, encontravam-se trabalhadores, uns ao sol, outros debaixo de pequenas barracas feitas de lona ou de folhas de palmeira. De um lado cunhavam pedra cantando; de outro a quebravam a picareta; de outro afeiçoavam lajedos1 a ponta de picão2; mais adiante faziam paralelepípedos a escopro2 e macete2. E todo aquele retintim de ferramentas, e o martelar da forja, e o coro dos que lá em cima brocavam a rocha para lançar-lhe fogo, e a surda zoada ao longe, que vinha do cortiço, como de uma aldeia alarmada; tudo dava a ideia de uma atividade feroz, de uma luta de vingança e de ódio. Aqueles homens gotejantes de suor, bêbedos de calor, desvairados de insolação, a quebrarem, a espicaçarem, a torturarem a pedra, pareciam um punhado de demônios revoltados na sua impotência contra o impassível gigante que os contemplava com desprezo, imperturbável a todos os golpes e a todos os tiros que lhe desfechavam no dorso, deixando sem um gemido que lhe abrissem as entranhas de granito. O membrudo cavouqueiro3 havia chegado à fralda4 do orgulhoso monstro de pedra; tinha-o cara a cara, mediu-tinha-o de alttinha-o a baixtinha-o, arrtinha-ogante, num desafitinha-o surdtinha-o.

A pedreira mostrava nesse ponto de vista o seu lado mais imponente. Descomposta, com o escalavrado5 flanco exposto ao sol, erguia-se altaneira e desassombrada, afrontando o céu, muito íngreme, lisa, escaldante e cheia de cordas que mesquinhamente lhe escorriam pela ciclópica6 nudez com um efeito de teias de aranha. Em certos lugares, muito alto do chão, lhe haviam espetado alfinetes de ferro, amparando, sobre um precipício, miseráveis tábuas que, vistas cá de baixo, pareciam palitos, mas em cima das quais uns atrevidos pigmeus de forma humana equilibravam-se, desfechando golpes de picareta contra o gigante.

O cavouqueiro meneou a cabeça com ar de lástima. O seu gesto desaprovava todo aquele serviço.

– Veja lá! disse ele, apontando para certo ponto da rocha. Olhe para aquilo! Sua gente tem ido às cegas no trabalho desta pedreira. Deviam atacá-la justamente por aquele outro lado, para não contrariar os veios da pedra. Esta parte aqui é toda granito, é a melhor! Pois olhe só o que eles têm tirado de lá – umas lascas, uns calhaus7 que não servem para nada! É uma dor de coração ver estragar assim uma peça tão boa! Agora o que hão de fazer dessa cascalhada que aí está senão macacos8? E brada aos céus, creia! ter pedra desta ordem para empregá-la em macacos!

O vendeiro escutava-o em silêncio, apertando os beiços, aborrecido com a ideia daquele prejuízo.

Aluísio Azevedo O cortiço. São Paulo: Ática, 2009. Vocabulário:

1 lajedos - pedras

2 picão, escopro, macete - instrumentos de trabalho 3 cavouqueiro - aquele que trabalha em minas e pedreiras 4 fralda - parte inferior

5 escalavrado - golpeado, esfolado 6 ciclópica - colossal, gigantesca 7 calhaus - pedras soltas

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2) (Uerj) O texto de Aluísio Azevedo, que faz parte da estética naturalista, utiliza recursos expressivos de sonoridade, como a onomatopeia.

Considere o seguinte fragmento:

E todo aquele retintim de ferramentas, e o martelar da forja, e o coro dos que lá em cima brocavam a rocha para lançar-lhe fogo, e a surda zoada ao longe, que vinha do cortiço, (2º parágrafo)

Indique dois exemplos do emprego da onomatopeia e justifique a sua presença no texto naturalista.

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3) (Unicamp) “Os turistas que visitam as favelas do Rio se dizem transformados, capazes de dar valor ao que realmente importa”, observa a socióloga Bianca Freire-Medeiros, autora da pesquisa “Para ver os pobres: a construção da favela carioca como destino turístico”. “Ao mesmo tempo, as vantagens, os confortos e os benefícios do lar são reforçados por meio da exposição à diferença e à escassez. Em um interessante paradoxo, o contato em primeira mão com aqueles a quem vários bens de consumo ainda são inacessíveis garante aos turistas seu aperfeiçoamento como consumidores.”

No geral, o turista é visto como rude, grosseiro, invasivo, pouco interessado na vida da comunidade, preferindo visitar o espaço como se visita um zoológico e decidido a gastar o mínimo e levar o máximo. Conforme relata um guia, “O turismo na favela é um pouco invasivo, sabe? Porque você anda naquelas ruelas apertadas e as pessoas deixam as janelas abertas. E tem turista que não tem ‘desconfiômetro’: mete o carão dentro da casa das pessoas! Isso é realmente desagradável. Já aconteceu com outro guia. A moradora estava cozinhando e o fogão dela era do lado da janelinha; o turista passou, meteu a mão pela janela e abriu a tampa da panela. Ela ficouuma fera. Aí bateu na mão dele.”

(Adaptado de Carlos Haag, Laje cheia de turista. Como funcionam os tours pelas favelas cariocas. Pesquisa FAPESP no. 165, 2009, p.90-93.) a) Explique o que o autor identifica como “um interessante paradoxo”.

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4) (Unicamp 2010) A propaganda a seguir explora a expressão idiomática ‘não leve gato por lebre’ para construir a imagem de seu produto:

NÃO LEVE GATO POR LEBRE SÓ BOM BRIL É BOM BRIL

a) Explique a expressão idiomática por meio de duas paráfrases.

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b) Mostre como a dupla ocorrência de BOM BRIL no slogan ‘SÓ BOM BRIL É BOM BRIL’, aliada à expressão idiomática, constrói a imagem do produto anunciado.

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5) Leia o poema de Alberto Caeiro.

(...)

Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...

Se falo na Natureza não é ______________ saiba o que ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso,

________________ quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe _________________ ama, nem o que é amar... Amar é a eterna inocência

E a eterna inocência não pensar...]

a) Empregue, correta e respectivamente, nas lacunas do poema, as palavras: porque, por que, porquê ou por quê.

b) Transcreva o verso em que há uma figura de linguagem. Identifique-a.

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6. O texto é uma música da dupla humorístico-sertaneja Alvarenga e Ranchinho, que fez muito sucesso por cerca de quatro décadas.

Romance de uma Caveira

(Alvarenga e Ranchinho)

“Eram duas caveiras que se amavam E à meia-noite se encontravam Pelo cemitério os dois passeavam E juras de amor então trocavam. Sentados os dois em riba da lousa fria A caveira apaixonada assim dizia Que pelo caveiro de amor morria E ele de amores por ela vivia. (...)

Mas um dia chegou de pé junto Um cadáver, um vudu, um defunto. E a caveira por ele se apaixonou E o caveiro antigo abandonou. O caveiro tomou uma bebedeira E matou-se de um modo romanesco Por causa dessa ingrata caveira

Que trocou ele por um defunto fresco.”

a) Quanto ao tema, o que garante à música o seu romantismo?

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b) Há elementos no texto que quebram o espírito do romantismo, tornando a história cômica. Que elementos são esses? _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

c) Analisando a variante geográfica linguística no texto da questão anterior, responda: a linguagem é mais comum à zona urbana ou ao interior? Como isso é perceptível no texto?

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7) Adaptado para diversos formatos e épocas diferentes, o livro Drácula de Bram Stoker influenciou a todos os escritores que decidiram se aventurar pelo gênero e foi o responsável por solidificar algumas das ideias que se tem hoje em dia a respeito de vampiros. Pesquise e discorra sobre uma destas adaptações.

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Referências

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