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ENSINO DE QUÍMICA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: VISITA À ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE IPORÁ (GO)

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Academic year: 2021

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ENSINO DE QUÍMICA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: VISITA À ESTAÇÃO

DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE IPORÁ (GO)

Larissa Liz SousaLara, Amanda de Oliveira Souza, Daniely Santos Barros, Jordana Goulart Felício Email: lizquimica14@gmail.com, amandaoliveirasouzza@gmail.com,

daniely.barros08@hotmail.com, jordanagoulartfelicio@hotmail.com

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano Campus Iporá-GO. Eixo 1- Ensino, Aprendizagem e Práticas Pedagógicas Resumo: Nesse estudo, buscou-se desenvolver conceitos relacionados ao tratamento de água e qualidade da água com

enfoque na Educação Ambiental, bem como realizar visita técnica na Estação de Tratamento de Água do município de Iporá com alunos do Ensino Médio, para contextualizar o Ensino de Química. O trabalho foi desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Campus Iporá, com 20 alunos do 1° ano do curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas integrado ao Ensino Médio. O trabalho foi desenvolvido na forma de minicurso com aulas expositivas e dialogadas sobre conteúdos relacionados a água e seu tratamento e, visita técnica a ETA de Iporá (GO). Em relação ao conhecimento prévio dos alunos sobre a fonte de abastecimento da cidade de Iporá, observou-se que muitos alunos (40%) não sabiam a real fonte de abastecimento. Depois da visita, a maioria, sendo 80% dos alunos acertaram a fonte de abastecimento de Iporá. Com base nos resultados, a maioria dos alunos sabia que a química tinha uma relação com o tratamento de água, porém, muitos não sabiam explicar. Além disso, após a visita os alunos tiveram melhores definições sobre tratamento de água e o consumo de água com qualidade. O trabalho visou ensinar o tema água numa perspectiva ambiental, motivando o interesse dos alunos pelos conteúdos de química que são ensinados em sala de aula, além disso, conscientizar sobre a importância dos recursos hídricos para a humanidade.

Palavras-chave: educação ambiental; água; ensino de química; tratamento de água.

Introdução

A água constitui 70% da superfície do planeta terrestre, sendo essencial e indispensável à manutenção da vida vegetal e animal. A nível histórico, a presença ou escassez de água tem sido associada a fracassos e sucessos de diversas culturas, a ocupação e desocupação de territórios, a derrota e a vitória de batalhas ou mesmo a expansão ou extinção de espécies (ALMEIDA, 2013). Ainda, no campo das discussões ambientais recentes, há uma reforçada argumentação de que a diminuição de disponibilidade da água no ambiente poderá comprometer o futuro das gerações (BACCI e PATACA, 2008).

Contudo, mesmo evidenciada sua importância, nas últimas décadas a água passou a ser vista como recurso hídrico e não mais como um bem natural, necessário à sobrevivência das espécies terrestres, pois a sociedade passou a utilizá-la indiscriminadamente, sem avaliar as consequências

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A água apropriada para o consumo humano é conhecida como água potável, sendo a mesma essencial para a saúde do homem. Contudo, para ser considerada como tal, ela deve obedecer alguns parâmetros de potabilidade, necessitando passar por um tratamento para remoção de impurezas e microrganismos. É importante ressaltar ainda que, a poluição aquática na maioria das vezes é ocasionada pelas atividades antrópicas tanto urbanas quanto industriais, que por sua vez, utilizam os corpos hídricos sem devida consciência, lançando resíduos de suas atividades sem tratamento prévio (SANTOS et al., 2012).

Nesse contexto, entendemos que o desenvolvimento de práticas pedagógicas no ambiente escolar pautadas na Educação Ambiental, podem contribuir significativamente na conscientização da sociedade como um todo, reduzindo o passivo ambiental causado pelas atividades humanas. No desenvolvimento de práticas relacionadas a Educação Ambiental, o educando tem papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem, pois o mesmo participa ativamente dos problemas ambientais e da busca de soluções, “além de ser preparado para torna-se um agente transformador, por meio do desenvolvimento de habilidades, da formação de atitudes e de uma conduta ética condizente com o exercício da cidadania” (MOREIRA, 2012, p.215).

Nesse contexto, o presente trabalho buscou-se desenvolver nos participantes, conceitos relacionados ao tratamento de água e qualidade da água com enfoque na Educação Ambiental, bem como realizar visita técnica na Estação de Tratamento de Água do município de Iporá com alunos do Ensino Médio para contextualizar o Ensino de Química.

Metodologia

O presente trabalho está centralizado no campo das pesquisas quali-quantitativa. A pesquisa qualitativa é o contato prolongado do pesquisador com o meio e a situação que está sendo investigada. Nesse estudo a um contato direto e constante com o dia a dia escolar, sendo que os dados coletados são predominantemente descritivos, sem qualquer manipulação intencional do pesquisador (LUDKE & ANDRÉ, 2013). Além de tudo, a pesquisa qualitativa é usada para explicar os resultados obtidos pela pesquisa quantitativa.

E quantitativo, pois é uma pesquisa caracterizada pelo emprego da quantificação, das modalidades de coleta de informações e no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas. Essa pesquisa busca a validação das hipóteses mediante a utilização de dados estruturados (OLIVEIRA, 2011).

Nesse contexto, o presente estudo apresenta parte das atividades de ensino desenvolvidas em um minicurso de 8 horas sobre a temática água e que fundamentam o trabalho de curso da autora

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principal. O trabalho foi desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Campus Iporá, com 30 alunos do primeiro ano do curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio.

No primeiro momento das atividades de ensino, foi trabalhado de maneira expositiva/dialogada em sala de aula, os seguintes conteúdos: água, características físico-químicas, tratamento de água, processos de separação de misturas e densidade. Posteriormente a explanação dos conteúdos teóricos, realizou-se visita técnica na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Iporá-GO (Figura 1-A e 1-B), com a supervisão dos responsáveis técnicos da SANEAGO, para visualização de todas as etapas que constituem o tratamento de água.

Figura 1. Visita técnica a Estação de Tratamento de Água do município de Iporá-GO.

Os participantes foram avaliados por meio de observações realizadas durante a visita e também, por um questionário discursivo que avaliou o conhecimento prévio (Questões 1, 2 e 3) e final (Questões 1, 2, 3, 4 e 5) dos mesmos, cujas respostas embasam a seguinte discussão:

Questão 01). Qual a fonte de abastecimento público de água do município de Iporá? Questão 02). O que você entende por tratamento de água e qualidade da água?

Questão 03). Você consegue perceber a relação da Ciência Química com a temática estudada?

Questão 04). Quais foram as etapas de tratamento de água visualizadas na ETA?

Questão 05). Você consegue perceber a importância da ciência Química e do desenvolvimento tecnológico para humanidade quando tratamos de assuntos relacionados ao tratamento de água?

Ressalta-se ainda que, considerou-se para avaliação dos resultados e discussão, a resolução de 15 questionários escolhidos aleatoriamente.

B A

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Resultados e discussões

A análise inicial dos resultados permitiu verificar na Figura 2-A que, 40% dos participantes compreendem que a fonte de abastecimento público de água do município de Iporá seria o Rio Claro; 20% acreditam que a água que abastece o município vem do Córrego Santo Antônio; e, 40% não apresentam conhecimento sobre a mesma. Tais resultados podem estar relacionadas, por exemplo, a não realização de trabalhos no ambiente escolar que sinalizem questões hidrográficas da região, ou ainda, a falta de interesse dos participantes para com as questões relacionadas ao abastecimento público de água do município.

Nesse sentido, após a realização da visita técnica na Estação de Tratamento de Água de Iporá – SANEAGO, verificou-se mudanças significativas em relação as concepções iniciais dos participantes sobre o abastecimento público de água nesse município, como pode ser observado na Figura 2-B.

Figura 2. Conhecimentos prévio (A) e final (B) dos participantes sobre a fonte de abastecimento público de água do município de Iporá, após visita técnica na Estação de Tratamento de Água.

Nota-se que, em função da visita técnica, 80% dos participantes reconhecem o Córrego Santo Antônio como fonte de abastecimento público de água do município de Iporá. Tais resultados, demonstram de maneira geral, a importância do uso de espaços não formais de ensino ou da realização de aulas de campo na abordagem de determinados conteúdos no Ensino de Ciências/Química.

Um dos principais objetivos no tratamento de água é eliminar as substâncias indesejadas, que por sua vez, podem ocasionar danos à saúde dos seres vivos que a consomem, em especial do

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ser humano. Nesse contexto, a Tabela 1 apresenta os conhecimentos prévio e final dos participantes sobre o tratamento de água e a importância de se consumir uma água de boa qualidade.

Tabela 1: Conhecimentos prévio e final dos participantes sobre tratamento e qualidade da água

após a visita técnica na Estação de Tratamento de Água no município de Iporá-GO.

Participant e

Conhecimento prévio Conhecimento final

P1

Tratamento de água seria cuidar da água a fim de dar a ela uma determinada “pureza” e consumir uma água de boa qualidade pode prevenir de doenças e disponibilizar uma vida mais saudável.

O tratamento de água se torna fundamental a partir do momento em que tirar determinada impurezas da água trás uma melhoria para a saúde da população por preveni-las de certas bactérias que podem ser transmitidas por tais meios.

P2

O tratamento da água é importante para matar as bactérias e coisas pequenas que afetam a nossa saúde, devemos beber água de boa qualidade para não pegar doenças de algumas bactérias.

Percebo que existe muitos importantes processos para fazer com que a água chegue a nossa casa em perfeito estado, e sem nenhum resíduo que afete a nossa saúde.

P3

O tratamento é essencial, é responsável pela remoção de substâncias contaminantes, como bactérias e etc. O consumo de água tratadas é importante para a preservação de doenças e contaminação.

O tratamento é essencial para a eliminação de bactérias, muito importante para prevenção de doenças e contaminantes.

P4 Não muito. Para não dar doençasou coisa assim.

O tratamento de água é um tratamento físico e químico que são aplicados na água para que a água fique em condições adequadas para o consumo se tornando potável.

P5

O tratamento da água é usado para purificar a água que usamos, deixando a água com uma qualidade melhor para ser usada. Evitando prejudicar a nossa saúde, pois usamos a água nos nossos alimentos e bebemos. Uma das principais doenças que podem ser usada por falta de tratamento da água é a leptospirose.

O tratamento da água é um processo para purificação da água, tornando ela boa para consumo e uso. O tratamento é feito em varias etapas: decantação, captação filtração, é passado por agentes químicos, entre outros.

Comparando-se os conhecimentos prévio e final, pode-se observar que os participantes já possuíam um pouco de conhecimento sobre o tratamento de água e sua importância. Em relação ao conhecimento prévio dos alunos de uma forma geral sobre tratamento de água, a maioria respondeu

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que tratamento consiste em limpar a água, retirar todas as impurezas, inclusive as bactérias, e que a importância de consumir água tratada é para não contrair doenças.

No que se refere ao conhecimento final, os participantes apresentaram a mesma linha de raciocínio, porém, expressando melhores definições, como por exemplo, o participante P4:

P4 (conhecimento prévio): “Não muito. Para não dar doenças ou coisa assim. ”

P4 (conhecimento final): “O tratamento de água é um tratamento físico e químico que são

aplicados na água para que a água fique em condições adequadas para o consumo se tornando potável. ”

Pela análise da fala do participante P4, nota-se que a visita técnica propiciou melhor relação teoria/prática, como também a contextualização do conteúdo, pois os participantes puderam visualizar todas as etapas do tratamento de água executadas pela SANEAGO em Iporá-GO.

Ao realizarmos a visita na SANEAGO, utilizamos um espaço não formal de ensino, que pode ser definido como qualquer espaço diferente da escola onde pode ocorrer uma ação educativa, ou seja, espaços que são regulamentados e que possuem equipe técnica responsável pelas atividades executadas (JACOBUCCI, 2008).

A Tabela 2 apresenta os conhecimentos prévio e final dos alunos sobre a relação da química com a temática estudada. Em relação a este questionamento, esperava-se de maneira geral, que os alunos associassem os conteúdos de química sobre separação de misturas, densidade, substâncias homogêneas e heterogêneas que foram trabalhados no início das atividades de ensino, com o tratamento de água. Sobre os conhecimentos prévios, nota-se de maneira geral, que os participantes fazem associação da Química em relação a temática estudada, com a utilização de compostos químicos para tratamento da mesma, ou ainda, com as características químicas presentes na água.

Posteriormente a visita, a maioria dos participantes associaram o emprego da Ciência Química e sua importância no tratamento da água, citando os processos envolvidos e a utilização de produtos químicos empregados nas diversas etapas visualizadas.

Importante ressaltar ainda que, por meio da análise do fragmento de fala dos parcitpantes, observa-se a relevância da contextualização no ensino-aprendizagem do aluno. A contextualização é um recurso que relaciona situações ligadas ao cotidiano com conhecimentos científicos, ou seja, um ensino de conteúdos relacionados a fenômenos que ocorrem na vida diária dos indivíduos com vistas à aprendizagem de conceitos, buscando os conhecimentos científicos teóricos numa tentativa de torna-lhes mais compreensíveis (WARTHA et al., 2013).

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Tabela 2. Conhecimentos prévio e final dos alunos sobre a relação da química com o tratamento de

água.

Participante s

Conhecimento prévio Conhecimento final

P1

Sim, pois geralmente a água é contaminada por compostos químicos e para trazer determinadas purezas devemos fazer a seleção e a remoção de coisas que podem mesmo trazer doenças para nós.

Sim, pois, por exemplo, após a inserção do ácido as impurezas acabam boiando, tudo isso por causa da densidade, conteúdo estudado em química I. Também temos as análises da água e vários outros exemplos que podem ser citados.

P2

Só com a parte de tratar a água, porque são usados produtos químicos.

Sim, água passa por vários processos químicos para ser tratada. Por exemplo a parte da decantação relacionada com a química e também os produtos químicos usados.

P3

Sim, porque a química irá estudar todos os componentes químicos e substâncias que estão na água.

Sim, a química estará sempre envolvidos nos estudos da água, pois a maioria dos produtos e etapas químicos que ocorrem na água fazem parte da química.

P4 Não me lembro muito bem Sim, para tirar as impurezas da

água usa o sulfato de alumínio.

P5

Sim, nas propriedades que formam a água (H2O), no

tratamento da água (agentes químicos), no tratamento e coleta do esgoto, densidade da água etc.

Sim, vimos a química nos processos de análise da qualidade da água, análises bacteriológicas, no processo de filtração, decantação e também quando é colocado flúor, sulfato, cal, cloro e etc.

Após a visita técnica, os participantes foram questionados sobre: “Quais foram as etapas de

tratamento de água visualizadas na ETA? De maneira geral, todos os participantes conseguiram

compreender as etapas de tratamento de água visualizadas na ETA, como pode ser observado na fala do Participante 1:

“Na saneago foi visto a coagulação, onde a água bruta entra na ETA e recebe uma

determinada quantidade de sulfato de alumínio, que se aglomera formando partículas solidas. Depois ocorre a floculação, onde em um tanque de água em movimento, as partículas sólidas se aglomeram em flocos maiores. Após ocorre a decantação em outros tanques, por ação da gravidade e de densidade, as partículas ficam no fundo dos tanques separados da água. A filtração é onde a água passa por filtros formando por carvões, areia e pedras, onde as impurezas de tamanhos pequenos ficam nos filtros. A desinfecção é aplicado o cloro, para eliminar os microrganismos. A fluoretação é aplicado o fluir e a também a correção do pH”.

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Outro questionamento para os alunos foi se os mesmos conseguiam perceber a importância

da ciência Química e do desenvolvimento tecnológico para humanidade quando tratamos de assuntos relacionados ao tratamento de água. Com base na análise dos fragmentos de falas dos

participantes, nota-se que todos conseguiram perceber essa importância. Um dos alunos cita referente a esse questionamento:

“Sim, já que a partir da ciência química podemos fazer o tratamento da água tirando dela as impurezas e também analisar se realmente ela está boa para o consumo e o desenvolvimento tecnológico auxilia no ampliamento do nível de determinadas pesquisas”.

Diante disso, destaca-se a importância da abordagem CTS, que tem como objetivo preparar o indivíduo para que ele compreenda e faça uso das informações químicas necessárias para a sua participação na sociedade em que vive (SANTOS & SCHNETZLER, 2010).

Niezer (2012, p. 45) enfoca a Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) no ensino da Química como:

Conhecer, ter noções básicas de Química, saber algumas de suas aplicações, auxilia o cidadão a se posicionar em relação a inúmeros problemas cotidianos, os quais são cada vez mais discutidos no meio social porque diretamente afetam em nosso modo de viver. Além disso, aprender acerca dos diferentes materiais, suas ocorrências, seus processos de obtenção e suas aplicabilidades, permite traçar paralelos com o desenvolvimento social, cultural e econômico do país e do mundo do qual fazemos parte e pelo qual somos responsáveis.

Nesse contexto, o ensino aprendizagem se torna mais relevante quando o aluno consegue perceber a relação da ciência com a tecnologia para a humanidade. De acordo com Santos & Schnetzler (2010), a ciência deve ensinar o caráter provisório e incerto das teorias cientifica, quanto a tecnologia é aplicada das diferentes formas para atender ás necessidades sociais, desse modo, o aluno compreenderá as pressões das inovações tecnológicas para humanidade.

Considerações finais

A partir da avaliação dos resultados nota-se que a participação dos alunos nessa aula não-formal, foi importante no processo de aprendizagem, além de ter sido uma aula validada como estimulante pelos mesmos. Segundo vieira e colaboradores (2005), ao ensinar química é importante promover situações que possibilite a formação de uma bagagem cognitiva no aluno, que não privilegia somente a memorização. E um dos espaços que podem favorecer a aquisição de tal bagagem cognitiva é o espaços não-formais, onde se procura transmitir, aos alunos conteúdos de química.

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O trabalho visou ensinar o tema água numa perspectiva ambiental, motivando o interesse dos alunos pelos conteúdos de química que são ensinados em sala de aula, além disso, conscientizar sobre a importância dos recursos hídricos para a humanidade. O desenvolvimento das etapas executadas contribui positivamente no ensino-aprendizagem dos alunos, pois tiveram uma melhor compressão dos assuntos abordados. Os mesmos puderam perceber a aplicações dos conteúdos de química que são estudados em sala de aula em espaços não-formais. Contudo, perceberam a importância do tratamento e do consumo sustentável de água com qualidade.

Referências

ALMEIDA, Juliano da Silva Martins de. Condições de oxigenação e desoxigenação de um trecho do Rio Uberabinha no município de Uberlândia. 2013. 99 f. Dissertação (Mestrado em Engenharias) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2013.

BACCI, D. C.; PATACA, E. M. Educação para a água. Estudos avançados. v.22, n.63, p.211-226, 2008.

DIAS, L. S.; MARQUES, M. D. Meio ambiente e a importância dos princípios ambientais. Periódico Eletrônico: Fórum ambiental da alta paulista. v.07, n. 05, p. 548-556, 2011.

JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. Em extensão. v. 7, 2008.

LUDKE, M; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 2° ed. Rio de Janeiro: E.P.U., 2013.

MOREIRA, M. R. A. Programas e projetos: A escola fica diferente. In: HAMMES, V. S. RACHWAL, M. F. G. (Orgs). Meio Ambiente e a escola: Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável. 1° ed. Brasília, DF: Embrapa, v.7, 2012, 490 p.

NIEZER, T. M. Ensino de soluções químicas por meio da abordagem Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS). 2012. 145 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciência e Tecnologia) – Universidade Tecnológica Federal - Paraná. Ponta Grossa, 2012.

OLIVEIRA, M. F. Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em Administração. Dissertação de pós-graduação – Universidade Federal de Goiás, Catalão, 2011. 72 p.

PAZ, V. P. S.; TEODORO, R. E. F.; MENDONÇA, F. C. Recursos hídricos, agricultura irrigada e meio ambiente. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. v.4, n.3, p.465-473, 2000. SANTOS, S.; OLIVEIRA, L. C.; SANTOS, A.; ROCHA, J. C.; ROSA, A. H. Poluição aquática. In: ROSA, A. H.; FRACETO, F. L.; MOSCHINI-CARLOS, V. (Orgs). Meio ambiente e sustentabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2012, 412 p.

SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educação em Química: compromisso Com a Cidadania. 4º ed. Ijuí: Unijuí, 2010,160 p.

VIEIRA, V.; BIANCONI, M. L.; DIAS, M. Espaços não-formais de ensino e o currículo de ciências. Cienc. Cult. v.57, n.4, 2005.

WARTHA, E. J.; SILVA, E. L.; BEJARANO, N. R. R. Cotidiano e Contextualização no Ensino de Química. Química nova na escola. v. 35, n.2, p. 84-91, 2013.

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