UM ESTUDO ITALIANO
SOBRE AGRO-TURISMO
AGROALIMENTARE E FLUSSI
TURISTICI:
Evoluzione della domanda e
adeguamento strategico dell’offerta in
Emiglio-Romagna e Úmbria
EMIGLIA ROMANA E UMBRIA
Emiglia-Romana - Piacenza, Parma,
Reggio Emilia, Modena, Ferrara,
Bologna, Ravena, Forli, Cesena,
Rimini, Perugia e Terni.
AGRO-TURISMO
O Agroturismo é uma atividade que, por definição, situa-se entre os setores primário e terciário. Trata-se de uma forma de agricultura multifuncional , ou seja, uma agricultura que , além, dos aspectos da produção, tem funções no social, trabalhando para o desenvolvimento das áreas rurais, fomentando o resgate das tradições e dos produtos locais nas ofertas de serviços de hospedagem, alimentos e bebidas, e ainda nas práticas recreativas, esportivas e culturais, desenvolvidas em áreas agrícolas.
Movimentou 12 milhoes de Euros em 2002, respondendo por 12% da riqueza gerada na região
No ano de 2.000 A Emilia-Romana tinha 443 fazendas com
certificado que as chancelavam como Fazendas Agro-Turísticas, sendo que deste total, 221 ofereciam alojamento e alimentação , 62 sòmente alojamento e 150 sòmente alimentação.
AGRO-TURISMO
Agregaram ao Agro-Turismo atividades tais como excursionismo, cavalgadas, atividades esportivas, recreativas, didáticas culturais, assim como culinária
A região é sede de grandes feiras no segmento agrícola, que reúnem milhares de expositores e compradores e dentre as quais se
destacam a MacFrut , o Fruta In Fiera, o Agrobiofrut, o Salão de Transporte Agro-alimentar, dentre outros
a região da Emilia Romana e Umbria, o Agroturismo é promovido por instituições como a Terra Nostra, Turismo Verde, Agroférias, com o intuito de integrar ações entre a oferta e a demanda, facilitar estraté gias de desenvolvimento de marketing e serviços comerciais, além de proporem também projetos, programas e pesquisas que promovam o agro-turismo e a produção típica local
PROJETO ESTRADA DO VINHO E DOS
SABORES
Criado em 1999 , incrementa o agro-turismo definindo os itinerários turísticos eno-gastronômicos como - “ percursos de grande
possibilidades turísticas valorizando a produção agrícola
eno-gastronômica típica e de alta qualidade, inserindo-as num contexto de atrativos paisagísticos, históricos e artísticos que juntos constituem uma original opção turística “ .
“ Entende-se que o agro-turismo, deva fomentar nas
propriedades rurais a capacidade de responder a uma demanda de roteiros que valorizem autenticidade, volta as origens,
produtos típicos, recuperação de valores culturais locais,
contato com a natureza e que os materiais de divulgação destas propriedades devem além de descrever o local, falar de suas
características próprias, dos produtos ali produzidos e vendidos, da culinária oferecida.
PROJETO ESTRADA DO VINHO E DOS
SABORES
São membros da Associação Estrada do Vinho, civis como agri cultores, vinícolas e ainda as cooperativas de produção e
fazendas com Hospedagem – que são a síntese da gastro
nomia típica da região, valorizando os valores culturais locais. Em várias comunidades, estas opções de hospedagem são
divulgadas num site da Associação que reúne as ofertas do tipo – hospedagem rural.
Criou um selo de “ Marca de qualidade” , que qualifica e auten
tica a hospedagem oferecida segundo critérios como : “ Hospe dagem recomendada pelo empenho em defesa da natureza “ ou “ Hospedagem recomendada por ser marco de qualidade ecológica “ ou “ Hotel de importância arquitetônica “, “ Hotel de gastronomia recomendada “ , “ etc.
Denominação de Origem Protegida e
Indicação de Procedência
A excelência do agro-turismo prioriza uma resposta
efetiva as expectativas dos viajantes que
procuram por autenticidade, produtos locais de
qualidade, que representem uma tradição
cultivada com esmêro .
Através de certificações de seus produtos, tanto a
Emilia-Romana, quanto a Umbria,conseguiram
Alguns Produtos Certificados com
Indicação de Procedência
Queijo parmegiano-reggiano
Queijo grana Padano
Provolone Valpadana
Prosciuto di Parma e Prosciuto di Modena
Salame Piacentino
Coppa Piacentina
Aceto Balsamico Tradizionale di Modena e
Alguns produtos certificados com
Indicação Geográfica Protegida
Mortandella Bologna
Cothecino Modena
Vitellone Bianco dell’Appennino Centrale
Fungo di Borgotaro
Marrone di Castel del Rio
Pera dell’ Emilia-Romagna
AGRO-TURISMO NO VALE DO CAFÉ
POTENCIAIS
Acessibilidade – o Vale está situado entre as tres maiores cida
des do país S.Paulo / Rio / Belo Horizonte, ligado por estradas asfaltadas que facilitam o fluxo turistico.
Mais de 100 fazendas históricas já catalogadas pelo Inventário das Fazendas do Vale do Paraíba Fluminense elaborado pelo INEPAC/ IPHAN ,
Edificações de época espalhadas por todo o Vale e de rico va lor histórico/cultural e em Vassouras, um exemplo de uma ci dade com centro histórico de arquitetura do Sec XIX razoavel mente preservado e com um plano de planejamento paisagís tico /urbanístico impar .
Varias universidades e instituições de pesquisa de porte como a EMBRAPA, SENAI, Int.Pinheiral, IPHAN, dentre outras .
AGRO-TURISMO NO VALE DO CAFÉ
POTENCIAIS
A presença de industrias de grande porte como a Nestle, a
industria de laticínos BRF recém instalada em Barra de Pirai, a cerâmica Porto Velho, fazendas de gado leiteiro reconhecidas internacionalmente, diversos haras
Culinária regional e tradições culturais de características
preservadas, os embutidos, os laticínios, os doces em conser va e de tacho, o jongo, a caninha verde, o caxambu, as folias de reis, a cestaria e as bordadeiras, a cerâmica e tantas outras coisas mais.
A reintrodução de uma cafeicultura de um café “ gourmet” nos
moldes de uma agricultura comprometida com os padrões de qualidade do Sec.XXI, com alto valor histórico-cultural agre gado, num retorno do cultivo a uma região que ao Café deve seu nome.
AGRO-TURISMO NO VALE DO CAFÉ
UMA META – Entender a região como o VALE DO CAFÉ e não
como municípios isolados e, em conjunto, estabelecer um calendário sustentável de eventos, que promovam a região durante todo ano,não só através de festivais mas também através de feiras, convenções, turismo de negócio , exposi ções, etc e estudar uma possível certificação geográfica que chancele a excelência dos produtos do Vale do Café.
UM DEVER - Resgatar e divulgar a rica herança cultural de uma
região onde a influência do negro, do indígena e dos brancos foram um marco , possibilitando que os atores locais sintam-se pertencentes àquela realidade, além de preservar e dar uso
Bernadete Braga
Bernadete.braga@agricultura.gov.br
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