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Sessão plenária. Destaques da sessão plenária de 27 a 30 de abril de 2015, Estrasburgo :07

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Destaques da sessão plenária de 27 a 30 de abril de

2015, Estrasburgo

Tragédias no Mediterrâneo: Eurodeputados querem medidas

concretas para evitar mais perda de vidas no mar

O Parlamento Europeu tem apelado a ações concretas da UE e dos Estados-Membros para travar a perda de vidas no mar e a uma política de migração e asilo mais humana. Num debate com Jean-Claude Juncker e Donald Tusk na quarta-feira, às 9h00, os eurodeputados vão avaliar se o plano de ação de dez pontos sobre migração apresentado pela Comissão é uma resposta adequada e suficiente a estas tragédias e os resultados da reunião dos líderes europeus de 23 de abril. Uma resolução será votada em seguida.

Nova agenda europeia para a segurança e a luta contra o terrorismo

A Comissão vai apresentar aos eurodeputados a nova agenda de segurança da UE 2015-2020 na terça-feira, às 15h00. As principais prioridades serão a luta contra o terrorismo, o crime organizado e o cibercrime. A política interna e externa da UE nesta matéria, o equilíbrio entre as medidas de segurança e o respeito pelos direitos

fundamentais, os chamados "combatentes estrangeiros" de origem europeia e a recolha e transferência de dados para países terceiros serão alguns dos assuntos em discussão.

Eurodeputados questionam Conselho e Comissão sobre "fronteiras

inteligentes"

Os eurodeputados vão perguntar ao Conselho e à Comissão se as propostas "fronteiras inteligentes", que incluem um Sistema de Entrada/Saída de nacionais de países terceiros e um Programa de Viajantes Registados, constituem uma resposta adequada à situação nas fronteiras externas da UE, atendendo ao aumento constante das passagens. A proteção de dados, o eventual acesso das autoridades policiais a estes sistemas e os respetivos custos serão outros assuntos abordados no debate de terça-feira.

eCall: Parlamento Europeu vota sistema que ajuda a salvar vidas nas

estradas

Os novos modelos de veículos ligeiros e comerciais vendidos na UE terão de estar equipados com o sistema eCall a partir de 31 de março de 2018, estipula um regulamento que deverá ser aprovado pelo Parlamento Europeu na terça-feira. A implantação deste sistema a bordo de veículos com base no número 112 visa reduzir a mortalidade nas estradas europeias e garantir uma melhor assistência às vítimas de acidentes rodoviários. Referência n.°: 20150420NEW42702 5 7 8 11

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Estratégia da UE em matéria de álcool

As recomendações dos eurodeputados para uma nova estratégia da UE em matéria de álcool, como a indicação obrigatória das calorias nos rótulos das bebidas

alcoólicas, vão ser debatidas com a Comissão na segunda-feira. Na proposta de resolução que vai ser votada na quarta-feira, a comissão parlamentar da Saúde Pública propõe uma série de medidas para reduzir os efeitos nocivos do álcool, sensibilizar os europeus para estes problemas, sobretudo os mais jovens, e promover estilos de vida saudáveis.

Novas regras europeias sobre a redução do consumo de sacos de

plástico leves

A nova legislação europeia sobre a redução do consumo de sacos de plástico leves na UE vai ser debatida e votada pelo Parlamento Europeu na terça-feira. A diretiva requer que os Estados-Membros adiram a pelo menos uma das duas seguintes opções: adotar medidas para garantir que o nível de consumo anual não exceda, em média, 90 sacos de plástico leves por pessoa até ao final de 2019 e 40 até 2025, ou garantir que até ao final de 2018 esses sacos de plástico não sejam fornecidos de forma gratuita.

Monitorização das emissões de CO2 dos navios

O Parlamento Europeu vai votar um regulamento que obriga os armadores de navios que entram e saem dos portos da UE a monitorizar e a comunicar as emissões de dióxido de carbono (CO2) a partir de janeiro de 2018. As novas regras aplicam-se aos navios com arqueação bruta superior a 5000 GT, independentemente do Estado de bandeira, e representam um primeiro passo para a redução das emissões de CO2 do transporte marítimo. O relator do PE é o eurodeputado português José Inácio Faria.

Convenção Internacional sobre Normas para os Marítimos dos

Navios de Pesca

A eurodeputada Sofia Ribeiro vai recomendar ao plenário que dê luz verde aos Estados-Membros da UE para ratificarem a Convenção Internacional da OMI sobre Normas de Formação, Certificação e Serviço de Quartos para os Marítimos dos Navios de Pesca. Estas disposições visam garantir que o pessoal embarcado possui as qualificações necessárias, a fim de reduzir as ameaças para a segurança de pessoas ou bens no mar ou para o meio marinho durante as operações a bordo dos navios de pesca.

Promover a transição para biocombustíveis avançados

Os eurodeputados vão votar novas regras para promover a transição dos

biocombustíveis clássicos, como o etanol e o biodiesel, para os de segunda geração, como os produzidos a partir de resíduos e algas. O objetivo é reduzir as emissões de gases com efeito de estufa resultantes da crescente utilização de terrenos agrícolas para a produção de biocombustíveis.

Nova estratégia da UE para as florestas e o setor florestal

O contributo de uma gestão sustentável das florestas e da silvicultura para o

crescimento, o emprego, a biodiversidade e a atenuação das alterações climáticas e dos riscos de incêndios vai ser destacado num debate sobre a nova estratégia da UE para as florestas. O relatório que vai ser votado na terça-feira salienta, por exemplo, o papel importante da produção e utilização sustentáveis de materiais como a madeira e a cortiça para a criação de emprego verde e da investigação e inovação no setor.

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Pescas: Regras mais claras sobre a obrigação de desembarque

A reforma da política comum das pescas introduziu a obrigação de desembarcar todas as capturas, gradualmente, entre 2015 e 2019. Na terça-feira, os eurodeputados vão votar um regulamento, já acordado com os governos nacionais, que clarifica as regras aplicáveis à obrigação de desembarque e concede aos pescadores um período de adaptação de dois anos (até 2017) antes de as infrações a esta obrigação serem consideradas como infrações graves passíveis de sanções.

Criação de uma Procuradoria Europeia para proteger da fraude o

dinheiro dos contribuintes

As prioridades e linhas vermelhas do Parlamento Europeu para a criação de uma Procuradoria Europeia são definidas num relatório que vai ser debatido na terça-feira e votado no dia seguinte. A Procuradoria Europeia teria como competências a investigação, a ação penal e a submissão a julgamento, nos tribunais dos Estados-Membros, de crimes que afetem o orçamento da UE. Estas fraudes lesam os contribuintes de todos os Estados-Membros, já que estes contribuem para o orçamento da União.

Atrocidades perpetradas pelo Boko Haram na Nigéria

O Parlamento Europeu vai votar uma resolução sobre as atrocidades cometidas pelo Boko Haram na Nigéria e a necessidade de lutar contra o terrorismo também neste país. A situação dos cristãos no nordeste, as eleições realizadas no final de março, a utilização de crianças como bombas humanas, o rapto de mulheres e meninas e as medidas a tomar pela comunidade internacional deverão ser alguns dos assuntos referidos na resolução. http://www.europarl.europa.eu//news/pt/agenda/briefing/2015-04-27 25 27 29 Mais informação

Agenda da sessão plenária

Pode assistir em direto à sessão plenária através do EP Live Conferências de imprensa e outros eventos

EuroparlTV

Material Audiovisual EP Newshub

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Contactos

Isabel Teixeira NADKARNI Serviço de Imprensa

(+32) 2 28 32198 (BXL) (+33) 3 881 76758 (STR) (+32) 498 98 33 36

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Tragédias no Mediterrâneo: Eurodeputados

querem medidas concretas para evitar mais

perda de vidas no mar

O Parlamento Europeu tem apelado a ações concretas da

UE e dos Estados-Membros para travar a perda de vidas no

mar e a uma política de migração e asilo mais humana.

Num debate com Jean-Claude Juncker e Donald Tusk na

quarta-feira, às 9h00, os eurodeputados vão avaliar se o

plano de ação de dez pontos sobre migração apresentado

pela Comissão é uma resposta adequada e suficiente a

estas tragédias e os resultados da reunião dos líderes

europeus de 23 de abril. Uma resolução será votada em

seguida.

Mais de 1600 refugiados e imigrantes morreram no Mediterrâneo desde o início do ano, segundo dados do Alto Comissariado da ONU para Refugiados.

O Parlamento Europeu tem instado a UE a assumir a sua quota-parte de responsabilidade e solidariedade para com os Estados-Membros que acolhem o maior número de refugiados e de requerentes de asilo, tanto em termos absolutos como proporcionais.

As obrigações de busca e de salvamento devem ser "efetivamente cumpridas" e "devidamente financiadas a médio e a longo prazo", defendeu o Parlamento Europeu numa resolução aprovada em dezembro.

Os eurodeputados destacaram "a necessidade de fazermos tudo ao nosso alcance para salvar as vidas das pessoas em perigo, bem como a necessidade de os Estados-Membros cumprirem as suas obrigações internacionais em matéria de salvamento marítimo".

Vias seguras e legais para os requerentes de asilo entrarem na UE, a cooperação com os países terceiros de trânsito e de origem, o regresso de imigrantes irregulares e o combate aos passadores e traficantes são outros assuntos abordados na resolução. (comunicado de imprensa)

Regulamento que estabelece regras obrigatórias sobre operações de busca e salvamento

Um regulamento aprovado pelo Parlamento Europeu em abril do ano passado - de que foi relator o eurodeputado português Carlos Coelho - estabelece regras obrigatórias sobre operações de busca e salvamento de imigrantes no mar, a forma como os guardas de fronteira

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que servem em operações marítimas da Frontex devem lidar com os migrantes e o local onde estes devem ser desembarcados. (comunicado de imprensa)

O primeiro considerando deste regulamento diz expressamente: "A política da União Europeia no domínio das fronteiras externas tem por objetivo assegurar um controlo eficaz da passagem das fronteiras externas, nomeadamente através da sua vigilância, e – simultaneamente – ajudar a proteger e a salvar vidas".

Trabalhos em curso sobre migração, asilo e menores não acompanhados

A comissão parlamentar das Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos está de momento a elaborar um relatório abrangente sobre migração e asilo (relatório de iniciativa estratégico sobre "A situação no Mediterrâneo e a necessidade de uma abordagem holística da UE no que respeita à migração").

Esta comissão parlamentar está também a alterar uma proposta legislativa para garantir que os menores não acompanhados que chegam à UE tenham um acesso efetivo ao procedimento de determinação do estatuto de refugiado e que o interesse superior da criança seja sempre tido em conta (alteração ao regulamento "Dublin", que estabelece os critérios e mecanismos de determinação do Estado-Membro responsável pela análise de um pedido de asilo).

Nas reuniões parlamentares, os eurodeputados questionam também frequentemente os diretores e representantes das agências europeias Frontex, Europol, do Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo e dos serviços competentes da Comissão Europeia e do Conselho sobre os últimos desenvolvimentos em matéria de migração, o combate aos traficantes e passadores, a cooperação ou falta de cooperação dos Estados-Membros, o combate às causas profundas da migração e a situação em países terceiros, como a Líbia e a Tunísia, entre outros.

Debate: 29/04/2015 Votação:29/04/2015 Processo: resolução

Mais informação

Plano de ação de dez pontos sobre migração apresentado pelo comissário Avramopoulos no dia 20 de abril

Comunicado de imprensa - Migração: Parlamento Europeu apela a uma política mais abrangente da UE para evitar mortes no mar (17/12/2014)

Comunicado de imprensa - Parlamento Europeu aprova regras para prevenir mais mortes de imigrantes no mar (16/04/2014)

Regulamento n.° 656/2014 que estabelece regras para a vigilância das fronteiras marítimas externas no contexto da cooperação operacional coordenada pela Frontex

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Nova agenda europeia para a segurança e a luta

contra o terrorismo

A Comissão vai apresentar aos eurodeputados a nova

agenda de segurança da UE 2015-2020 na terça-feira, às

15h00. As principais prioridades serão a luta contra o

terrorismo, o crime organizado e o cibercrime. A política

interna e externa da UE nesta matéria, o equilíbrio entre as

medidas de segurança e o respeito pelos direitos

fundamentais, os chamados "combatentes estrangeiros"

de origem europeia e a recolha e transferência de dados

para países terceiros serão alguns dos assuntos em

discussão.

Em dezembro, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução sobre a renovação da Estratégia de Segurança Interna da UE, recomendando que fosse adotada uma abordagem integrada em relação a domínios prioritários como a cibersegurança, o tráfico de seres humanos, a luta contra o terrorismo e questões interligadas, como a criminalidade organizada, o branqueamento de capitais e a corrupção.

Debate: 28/04/2015

Mais informação

Comunicado de imprensa - Eurodeputados definem prioridades para Estratégia de Segurança Interna da UE (17/12/2014)

Comunicado de imprensa sobre a proposta de diretiva relativa à utilização dos dados dos registos de identificação dos passageiros ("EU PNR")

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Eurodeputados questionam Conselho e Comissão

sobre "fronteiras inteligentes"

Os eurodeputados vão perguntar ao Conselho e à

Comissão se as propostas "fronteiras inteligentes", que

incluem um Sistema de Entrada/Saída de nacionais de

países terceiros e um Programa de Viajantes Registados,

constituem uma resposta adequada à situação nas

fronteiras externas da UE, atendendo ao aumento

constante das passagens. A proteção de dados, o eventual

acesso das autoridades policiais a estes sistemas e os

respetivos custos serão outros assuntos abordados no

debate de terça-feira.

Um projeto-piloto começou a ser testado no aeroporto de Lisboa no dia 15 de março. O comissário europeu com a pasta da Migração, Assuntos Internos e Cidadania, Dimitris Avramopoulos, anunciou em 3 de dezembro passado que as propostas legislativas de 2013 relativas ao pacote "fronteiras inteligentes" seriam retiradas e substituídas por novas propostas no final de 2015 ou no início de 2016.

O pacote "fronteiras inteligentes" visa melhorar a gestão das fronteiras externas do espaço Schengen utilizando tecnologias mais modernas, combater a imigração irregular, simplificar as formalidades para os viajantes frequentes e reforçar a segurança nas fronteiras da UE.

Um projeto-piloto que inclui a recolha de identificadores biométricos de cidadãos de 20 países estrangeiros começou a ser testado no aeroporto de Lisboa no dia 15 de março. O sistema vai também ser avaliado em aeroportos da Holanda, Alemanha, Espanha, França e Suécia até ao mês de setembro. Este projeto-piloto visa testar novas tecnologias nas fronteiras externas e recolher informações para auxiliar o processo decisório a nível europeu.

O proposto Sistema de Entrada/Saída (EES) registaria a hora e o local de entrada e saída dos nacionais de países terceiros que viajam para a UE. Calcularia eletronicamente o período da estada de curta duração autorizada, substituindo o atual sistema manual, e transmitiria um alerta às autoridades nacionais quando não houvesse registo da saída após o termo da estada autorizada. O sistema EES visa contribuir para resolver o problema da permanência de pessoas no espaço Schengen para além do prazo autorizado pelo seu visto de curta duração. O Programa de Viajantes Registados (RTP) permitiria que os viajantes frequentes de países terceiros entrassem na UE com recurso a controlos simplificados na fronteira, sob reserva de um controlo de segurança e de documentação prévio. O RTP prevê sistemas automatizados de

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controlo fronteiriço (ou seja, portas automáticas) nos principais pontos de passagem das fronteiras, como os aeroportos. O objetivo é simplificar e acelerar os controlos fronteiriços dos viajantes frequentes, como empresários, familiares de cidadãos europeus, investigadores, estudantes, etc.

Pergunta ao Conselho

- Considera o Conselho que o Sistema de Entrada/Saída (EES) e o Programa de Viajantes Registados (RTP) previstos constituem uma resposta adequada e satisfatória à situação atual e futura nas fronteiras externas da UE, atendendo ao aumento constante do número de passagens nas fronteiras e, em caso afirmativo, por que razão?

- Entende o Conselho que o EES é um instrumento apropriado para reduzir o número de pessoas que ultrapassam o período de estada autorizada e, em caso afirmativo, por que motivo?

- Qual é a opinião do Conselho relativamente ao acesso ao sistema e ao programa para efeitos de aplicação da lei?

- Qual é o ponto de vista do Conselho no que respeita aos fins previstos?

- Poderia o Conselho expor em linhas gerais as suas reflexões sobre o sistema e o programa, nomeadamente no que se refere à arquitetura, aos identificadores biométricos e aos períodos de conservação de dados?

- Em que medida pode o acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia sobre a conservação de dados influenciar a versão atual das propostas?

- Qual é a opinião do Conselho relativamente à modernização dos instrumentos existentes, com vista a cumprir os objetivos previstos do EES e do RTP, e à interoperabilidade e compatibilidade dos vários sistemas de TI já existentes no contexto do pacote "fronteiras inteligentes"?

- Qual é o ponto de vista do Conselho no que respeita aos custos do pacote "fronteiras inteligentes", designadamente os que não são cobertos (na íntegra) pelo Fundo para a Segurança Interna?

Pergunta à Comissão

- Tenciona a Comissão apresentar uma única proposta legislativa que venha a ser complementada por uma modificação do Código das Fronteiras Schengen, de modo a contemplar o(s) sistema(s) das fronteiras, ou duas propostas separadas que venham a ser igualmente complementadas por uma modificação do referido código?

- Quando tenciona a Comissão apresentar as propostas revistas anunciadas? Serão estas propostas acompanhadas de uma nova avaliação de impacto?

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- Considera a Comissão que o Sistema de Entrada/Saída (EES) e o Programa de Viajantes Registados (RTP) previstos constituem uma resposta adequada e satisfatória à situação atual e futura nas fronteiras externas da UE, atendendo ao aumento constante do número de passagens nas fronteiras e, em caso afirmativo, por que razão?

- Entende a Comissão que o EES é um instrumento apropriado para reduzir o número de pessoas que ultrapassam o período de estada autorizada e, em caso afirmativo, por que motivo? Qual é a opinião da Comissão relativamente ao acesso ao sistema e ao programa para efeitos de aplicação da lei? Qual é o ponto de vista da Comissão no que respeita aos fins previstos?

- Poderia a Comissão expor as suas ideias principais relativamente às propostas revistas que tenciona apresentar, nomeadamente no que se refere à arquitetura, aos identificadores biométricos e aos períodos de conservação de dados? Em que medida pode o acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia sobre a conservação de dados influenciar a versão atual das propostas?

- Qual é a opinião da Comissão relativamente à modernização dos instrumentos existentes, com vista a cumprir os objetivos previstos do EES e do RTP, e à interoperabilidade e compatibilidade dos vários sistemas de TI já existentes no contexto do pacote "fronteiras inteligentes"?

Debate: 28/04/2015 Processo: perguntas orais

Relatores: Agustín Díaz de Mera (PPE, ES), sobre o Sistema de Entrada/Saída, e Tanja Fajon (S&D, SL), sobre o Programa de Viajantes Registados

Mais informação

Projeto-piloto "fronteiras inteligentes" no aeroporto de Lisboa Proposta sobre o Sistema de Entrada/Saída

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eCall: Parlamento Europeu vota sistema que

ajuda a salvar vidas nas estradas

Os novos modelos de veículos ligeiros e comerciais

vendidos na UE terão de estar equipados com o sistema

eCall a partir de 31 de março de 2018, estipula um

regulamento que deverá ser aprovado pelo Parlamento

Europeu na terça-feira. A implantação deste sistema a

bordo de veículos com base no número 112 visa reduzir a

mortalidade nas estradas europeias e garantir uma melhor

assistência às vítimas de acidentes rodoviários.

O eCall é um sistema de emergência no âmbito da segurança rodoviária que, em caso de um sinistro automóvel, efetua de modo automático através de sensores instalados no veículo uma ligação direta para o Serviço de Emergência Europeu 112 (através dos pontos de atendimento de segurança pública), enviando ao mesmo tempo um conjunto de dados sobre a localização do veículo.

O regulamento que vai ser votado em plenário na terça-feira, já acordado entre os eurodeputados e os governos nacionais, estabelece os requisitos gerais para a "homologação CE" de veículos no que se refere ao sistema eCall. As regras sobre a infraestrutura, que deverá estar operacional até 1 de outubro de 2017, foram aprovadas anteriormente.

"O serviço eCall com base no número 112 é um serviço público de interesse geral, pelo que deverá ser de acesso gratuito a todos os consumidores", lê-se no texto do regulamento. Os proprietários dos veículos continuarão a ter acesso a serviços prestados por terceiros para além do sistema eCall. No entanto, esses serviços adicionais não deverão afetar o funcionamento do sistema com base no número 112.

Proteção dos dados pessoais dos condutores

Os eurodeputados introduziram uma série de disposições em matéria de privacidade e de proteção de dados para garantir, por exemplo, que os veículos equipados com o sistema eCall, no seu estado de funcionamento normal, "não sejam rastreáveis nem estejam sujeitos a qualquer sistema de localização constante e que o conjunto mínimo de dados enviados pelo referido sistema inclua as informações mínimas necessárias para o tratamento adequado das chamadas de emergência".

Os construtores de automóveis terão de assegurar que, na memória interna do sistema eCall, "os dados sejam removidos de forma automática e contínua". Só é permitida a retenção das três últimas localizações do veículo na medida em que for estritamente necessário para

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especificar a localização atual e o sentido da marcha no momento do evento. Outras categorias de veículos

A obrigatoriedade de equipar os veículos com o sistema eCall irá aplicar-se inicialmente apenas aos novos modelos de automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros (categorias M1 e N1).

A possibilidade de alargar, num futuro próximo, a obrigatoriedade deste sistema a outras categorias de veículos, como os veículos pesados de mercadorias, os autocarros, os veículos a motor de duas rodas e os tratores agrícolas, "deverá ser mais bem avaliada pela Comissão" até 31 de março de 2021 "com vista a apresentar, se adequado, uma proposta legislativa para o efeito".

Dados sobre os acidentes rodoviários na UE

Todos os anos, milhões de pessoas sofrem acidentes rodoviários na UE. Em 2014, cerca de 25.700 pessoas perderam a vida nas estradas europeias e mais de 200.000 ficaram com ferimentos graves.

As estimativas sugerem que o eCall poderá acelerar o tempo de resposta dos serviços de emergência em 40% nas zonas urbanas e em 50% nas zonas rurais e salvar até 2.500 vidas por ano.

A proposta sobre o eCall foi apresentada pela Comissão no seguimento de um pedido feito pelo Parlamento Europeu numa resolução aprovada em julho de 2012.

Debate: 27/04/2015 Votação: 28/04/2015

Processo: codecisão (processo legislativo ordinário), segunda leitura Relatora: Olga Sehnalová (S&D, CZ)

Mais informação

Texto do acordo relativo aos requisitos de homologação para a implantação do sistema eCall a bordo com base no número 112

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Estratégia da UE em matéria de álcool

As recomendações dos eurodeputados para uma nova

estratégia da UE em matéria de álcool, como a indicação

obrigatória das calorias nos rótulos das bebidas

alcoólicas, vão ser debatidas com a Comissão na

segunda-feira. Na proposta de resolução que vai ser votada na

quarta-feira, a comissão parlamentar da Saúde Pública

propõe uma série de medidas para reduzir os efeitos

nocivos do álcool, sensibilizar os europeus para estes

problemas, sobretudo os mais jovens, e promover estilos

de vida saudáveis.

A UE é a região do mundo com o maior consumo de álcool – o dobro da média mundial, com 10,2 litros de álcool puro per capita em 2010, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde. Os custos sociais do álcool na UE foram estimados em mais de 155 mil milhões de euros.

Os eurodeputados vão questionar a Comissão Europeia sobre os seus planos para uma nova Estratégia da UE em matéria de álcool na segunda-feira e votar uma resolução sobre este assunto na quarta-feira.

Pergunta à Comissão

O consumo nocivo de álcool continua a ser a terceira principal causa de morte e de doenças evitáveis na Europa e um fator de risco relativamente a mais de 60 doenças crónicas, nomeadamente o cancro, doenças cardíacas e doenças hepáticas. O abuso do álcool está também associado à obesidade, um importante problema de saúde pública e a quarta maior causa de doenças evitáveis na Europa. Por outro lado, o abuso e a dependência do álcool estão associados a outros problemas sociais, como o absentismo no trabalho, a desagregação do núcleo familiar e a violência. A Europa tem a mais elevada taxa de consumo de álcool do mundo.

Tendo em conta o que precede e considerando que a anterior estratégia europeia da Comissão para apoiar os Estados-Membros na minimização dos efeitos nocivos do álcool cessou em 2012:

A Comissão tenciona apresentar propostas para uma nova Estratégia em matéria de álcool? A Comissão pode informar se, para além deste plano, estão a ser tomadas outras medidas?

O novo documento vai incluir uma diferenciação adequada dos comportamentos e atitudes em relação ao consumo de álcool e entre os produtos alcoólicos?

Pode a Comissão explicar as razões pelas quais não foi ainda publicado um novo relatório distinto sobre a aplicação dos requisitos em matéria de fornecimento de

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informações referentes aos ingredientes das bebidas alcoólicas e de informações nutricionais sobre essas bebidas, que, conforme previsto no Regulamento (UE) n.º 1169/2011 relativo à prestação de informação aos consumidores sobre os géneros alimentícios, deveria ter sido apresentado em dezembro de 2014? A Comissão mantém a intenção de elaborar o referido relatório?

À luz da experiência do Fórum Europeu «Álcool e Saúde», a Comissão prevê alguma iniciativa no sentido de promover a coordenação e a participação das partes interessadas?

Debate: 27/04/2015 Votação: 29/04/2015

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Novas regras europeias sobre a redução do

consumo de sacos de plástico leves

A nova legislação europeia sobre a redução do consumo

de sacos de plástico leves na UE vai ser debatida e votada

pelo Parlamento Europeu na terça-feira. A diretiva requer

que os Estados-Membros adiram a pelo menos uma das

duas seguintes opções: adotar medidas para garantir que

o nível de consumo anual não exceda, em média, 90 sacos

de plástico leves por pessoa até ao final de 2019 e 40 até

2025, ou garantir que até ao final de 2018 esses sacos de

plástico não sejam fornecidos de forma gratuita.

"Um aspeto importante a sublinhar é o facto de, pela primeira vez em quarenta anos de legislação europeia em matéria de resíduos, dispormos de medidas vinculativas a nível da UE com vista a reduzir a produção de resíduos", disse a relatora da comissão parlamentar do Ambiente, Margrete Auken (Verdes/ALE, DK).

Na UE, os sacos de plástico são considerados embalagens, de acordo com a diretiva Embalagens e Resíduos de Embalagens, de 1994. A nova legislação altera essa diretiva a fim de reduzir o consumo de sacos de plástico leves, ou seja, os que têm uma espessura inferior a 50 micrómetros (μm), ou 0,05 milímetros.

Todos os Estados-Membros terão de tomar medidas "com o objetivo de conseguir uma redução sustentada do consumo de sacos de plástico leves nos seus territórios". Essas medidas podem incluir o recurso a metas nacionais de redução, mantendo ou introduzindo instrumentos económicos e restrições à colocação no mercado.

As medidas tomadas pelos Estados-Membros devem incluir "qualquer ou ambas as seguintes medidas":

A adoção de medidas que garantam que o nível de consumo anual não excede 90 sacos de plástico leves por pessoa até 31 de dezembro de 2019 e 40 sacos de plástico leves por pessoa até 31 de dezembro de 2025, ou metas equivalentes expressas em peso;

A adoção de instrumentos que garantam que, até 31 de dezembro de 2018, os sacos de plástico leves não são fornecidos gratuitamente nos pontos de venda de mercadorias ou produtos, a menos que sejam aplicados instrumentos igualmente eficazes.

Sacos de plástico muito leves

Os Estados-Membros podem optar por isentar os sacos de plástico com uma parede de espessura inferior a 15 μm ("sacos de plástico muito leves") fornecidos como embalagem

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primária de alimentos a granel, quando tal for necessário para efeitos de higiene ou quando a sua utilização ajudar a evitar o desperdício de alimentos.

No entanto, como o consumo destes sacos é elevado e o problema dos resíduos é especialmente relevante, o texto final da diretiva introduz uma obrigação de a Comissão avaliar os impactos do ciclo de vida das diferentes possibilidades de redução do consumo destes sacos e apresentar uma proposta legislativa, se for caso disso, no prazo de 24 meses. Sacos de plástico oxodegradáveis

Os sacos de plástico "oxobiodegradáveis" baseiam-se numa tecnologia que acrescenta um aditivo ao material plástico convencional para que este acabe por se fragmentar em micropartículas (normalmente num período de dois a cinco anos), as quais permanecem no ambiente. "Pode ser por isso enganador fazer referência a esses sacos como biodegradáveis, dado que não podem ser uma solução para a produção de lixo e podem, pelo contrário, aumentar a poluição", diz o texto.

A Comissão deverá analisar o impacto da utilização destes sacos de plástico no ambiente e apresentar um relatório ao Parlamento Europeu e ao Conselho, incluindo, se for caso disso, um conjunto de medidas destinadas a limitar o seu consumo ou a reduzir impactos nocivos.

Monitorização dos progressos nacionais

A diretiva introduz disposições específicas em matéria de acompanhamento, exigindo que os Estados-Membros, no prazo de 36 meses após a entrada em vigor da legislação, apresentem anualmente dados sobre o consumo anual de sacos de plástico, de acordo com uma metodologia comum.

 

Sacos de plástico em números

Todos os anos são consumidos na UE quase 100 mil milhões de sacos de plástico, um número que deverá aumentar para 111 mil milhões até 2020 se, até lá, não forem tomadas medidas de redução.

Em média, cada europeu utiliza 198 sacos de plástico no decurso de um ano. Nos próximos cinco minutos, mais um milhão de sacos de plástico terá sido consumido na UE. 89% são apenas utilizados uma única vez antes de se tornarem resíduos.

Por serem muito finos e leves, os sacos de plástico não têm grande valor de reciclagem. Estima-se que a atual taxa de reciclagem seja de apenas 6,6%.

Anualmente, 8 mil milhões de sacos de plástico acabam como lixo no território da UE, incluindo no mar. Juntamente com as garrafas de plástico, constituem a maior parte dos resíduos plásticos que se acumulam nos mares europeus: estes plásticos são responsáveis por mais de

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70% de todos os resíduos.

Uma vez rejeitados, os sacos de plástico podem durar centenas de anos, principalmente sob a forma de fragmentos.

Legislação em Portugal

A lei nacional que cria a contribuição sobre os sacos de plástico leves é a Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro, que aprova a Reforma da Fiscalidade Verde em Portugal. A regulamentação da contribuição sobre os sacos de plástico é estabelecida na Portaria n.º 286-B/2014, de 31 de dezembro.

Debate: 28/04/2015 Votação: 28/04/2015

Processo: codecisão (processo legislativo ordinário), segunda leitura Relatora: Margrete Auken (Verdes/ALE, DK)

Mais informação

Texto do acordo sobre a diretiva relativa à redução do consumo de sacos de plástico leves Perguntas frequentes sobre a contribuição sobre os sacos de plástico leves em Portugal (Agência Portuguesa do Ambiente)

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Monitorização das emissões de CO2 dos navios

O Parlamento Europeu vai votar um regulamento que

obriga os armadores de navios que entram e saem dos

portos da UE a monitorizar e a comunicar as emissões de

dióxido de carbono (CO2) a partir de janeiro de 2018. As

novas regras aplicam-se aos navios com arqueação bruta

superior a 5000 GT, independentemente do Estado de

bandeira, e representam um primeiro passo para a redução

das emissões de CO2 do transporte marítimo. O relator do

PE é o eurodeputado português José Inácio Faria.

O novo regulamento, que vai ser debatido e votado em plenário na terça-feira, introduz um sistema a nível europeu de monitorização, comunicação e verificação (sistema MRV) das emissões de CO2 provenientes do transporte marítimo. O objetivo é aumentar a transparência sobre as emissões dos navios e criar um incentivo para a sua redução.

A partir de 1 de janeiro de 2018, os armadores terão de monitorizar e comunicar as emissões de CO2 dos navios com arqueação bruta superior a 5000 GT, que representam cerca de 55% dos navios que escalam os portos da UE e cerca de 90% das emissões associadas.

As novas regras aplicam-se às emissões de CO2 das viagens de, para e entre portos europeus. Para minimizar os encargos administrativos suportados pelos armadores e operadores, a comunicação e a publicação das informações deverão fazer-se anualmente. Ficam excluídos os navios de guerra, unidades auxiliares da Marinha, navios de pesca ou de transformação de pescado, navios de madeira de construção primitiva, navios sem propulsão mecânica ou navios do Estado afetos a serviços não comerciais.

O sistema MRV europeu abrangerá igualmente outras informações que permitam determinar a eficiência dos navios ou analisar os fatores subjacentes à evolução das emissões.

Segundo os legisladores europeus, "a introdução de um sistema MRV da União deverá permitir reduzir até 2% as emissões, comparativamente a um cenário de manutenção do status quo, e reduzir os custos líquidos agregados em cerca de 1,2 mil milhões de euros até 2030, uma vez que poderá contribuir para eliminar entraves do mercado, especialmente os relacionados com a falta de informação sobre a eficiência dos navios, fornecendo aos mercados relevantes informações comparáveis e fiáveis sobre o consumo de combustível e a eficiência energética". Verificação da credibilidade dos dados, inspeção e sanções

O controlo por verificadores independentes deverá assegurar que os planos de monitorização e os relatórios de emissões estão corretos e que cumprem os requisitos previstos neste

(19)

regulamento.

Deverá ser conservado a bordo dos navios um "documento de conformidade" emitido por um verificador para demonstrar o cumprimento destas obrigações. Caberá aos Estados-Membros inspecionar os navios que entram nos seus portos e aplicar sanções em caso de incumprimento.

Avaliação do impacto geral do setor dos transportes marítimos no clima mundial

A Comissão Europeia deverá proceder a uma avaliação, a cada dois anos, do impacto geral do setor dos transportes marítimos no clima mundial, incluindo as que não estão relacionadas com as emissões de CO2, ou com os seus efeitos.

Caso no futuro se chegue a um acordo internacional sobre um sistema MRV mundial das emissões de gases com efeito de estufa provenientes do transporte marítimo, a Comissão deverá reexaminar este regulamento e, se se justificar, propor alterações ao mesmo a fim de assegurar a sua coerência com esse acordo internacional.

O transporte marítimo internacional é o único meio de transporte que continua a não ser incluído no compromisso de redução dos gases com efeito de estufa assumido pela UE. As emissões deste setor representam atualmente 4% das emissões a nível da UE.

Debate: 28/04/2015 Votação: 28/04/2015

Processo: codecisão (processo legislativo ordinário), segunda leitura Relator: José Inácio Faria (ALDE, PT)

Mais informação

Texto do acordo sobre o regulamento relativo à monitorização, comunicação e verificação das emissões de dióxido de carbono provenientes do transporte marítimo

(20)

Convenção Internacional sobre Normas para os

Marítimos dos Navios de Pesca

A eurodeputada Sofia Ribeiro vai recomendar ao plenário

que dê luz verde aos Estados-Membros da UE para

ratificarem a Convenção Internacional da OMI sobre

Normas de Formação, Certificação e Serviço de Quartos

para os Marítimos dos Navios de Pesca. Estas disposições

visam garantir que o pessoal embarcado possui as

qualificações necessárias, a fim de reduzir as ameaças

para a segurança de pessoas ou bens no mar ou para o

meio marinho durante as operações a bordo dos navios de

pesca.

As disposições desta Convenção são obrigatórias unicamente para os navios de comprimento igual ou superior a 24 metros e com uma potência propulsora igual ou superior a 750 kW, e dizem respeito aos capitães, oficiais, oficiais de máquinas e operadores radiotécnicos. No entanto, os governos nacionais são incentivados a proporcionar formação aos marinheiros dos navios de comprimento igual ou superior a 24 metros, uma vez que a formação de base em matéria de segurança é obrigatória para todos os marítimos dos navios de pesca.

A Convenção exige que o pessoal possua um nível mínimo de conhecimentos em matérias específicas e que tenha desempenhado funções a bordo de um navio durante um período mínimo.

A UE não pode ser parte na Convenção, visto que apenas os Estados podem ser partes na mesma. O projeto de decisão que vai ser votado em plenário na terça-feira dá luz verde aos Estados-Membros da UE para ratificarem esta Convenção da Organização Marítima Internacional (OMI).

A pesca é a atividade profissional que conhece a taxa mais elevada de acidentes, estimando-se a perda de 24.000 vidas por ano no exercício da atividade.

A UE suporta financeiramente a formação no sector das pescas através do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas.

Votação: 28/04/2015 Processo: aprovação

(21)

Mais informação

Recomendação sobre o projeto de decisão que autoriza os Estados-Membros a tornarem-se parte na Convenção Internacional da OMI sobre Normas de Formação, de Certificação e de Serviço de Quartos para os Marítimos dos Navios de Pesca

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Promover a transição para biocombustíveis

avançados

Os eurodeputados vão votar novas regras para promover a

transição dos biocombustíveis clássicos, como o etanol e

o biodiesel, para os de segunda geração, como os

produzidos a partir de resíduos e algas. O objetivo é

reduzir as emissões de gases com efeito de estufa

resultantes da crescente utilização de terrenos agrícolas

para a produção de biocombustíveis.

As novas regras sobre os biocombustíveis, já acordadas entre os eurodeputados e os governos nacionais, estipulam que a quota de energia proveniente de biocombustíveis "clássicos" ou de primeira geração (produzidos a partir de cereais e outras culturas ricas em amido e culturas açucareiras e oleaginosas, cultivadas em terra) não deve ser superior a 7% do consumo final de energia nos transportes dos Estados-Membros em 2020.

Para os biocombustíveis "avançados" ou de segunda geração, é fixado um objetivo não vinculativo com um valor de referência de 0,5 pontos percentuais em teor energético da quota de energia proveniente de fontes renováveis em todas as formas de transporte em 2020. A diretiva de 2009 relativa à promoção da utilização de energia proveniente de fontes renováveis define um objetivo vinculativo de se alcançar até 2020 uma quota de 10% de energias renováveis no setor dos transportes.

Debate: 28/04/2015 Votação: 28/04/2015

Processo: codecisão (processo legislativo ordinário), segunda leitura Relator: Nils Torvalds (ALDE, FI)

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Nova estratégia da UE para as florestas e o setor

florestal

O contributo de uma gestão sustentável das florestas e da

silvicultura para o crescimento, o emprego, a

biodiversidade e a atenuação das alterações climáticas e

dos riscos de incêndios vai ser destacado num debate

sobre a nova estratégia da UE para as florestas. O relatório

que vai ser votado na terça-feira salienta, por exemplo, o

papel importante da produção e utilização sustentáveis de

materiais como a madeira e a cortiça para a criação de

emprego verde e da investigação e inovação no setor.

O relatório destaca a oportunidade de os Estados-Membros e as regiões utilizarem os fundos disponíveis no âmbito dos respetivos programas de desenvolvimento rural para apoiar a gestão florestal sustentável e promover a agrossilvicultura, "bem como para oferecer bens públicos ambientais, como a produção de oxigénio, sumidouros de carbono e a proteção das culturas dos efeitos das alterações climáticas, além de estimular as economias locais e criar emprego verde".

Os eurodeputados exortam a Comissão Europeia a avaliar, do ponto de vista das prioridades relativas à silvicultura e à transformação de madeiras, os programas europeus de I&D (Horizonte 2020) e o programa para a competitividade das pequenas e médias empresas (COSME) e, se for caso disso, a desenvolver novos instrumentos para o setor florestal e promover a investigação de soluções eficazes em termos de custos para produtos de madeira novos e inovadores.

"Cada euro investido na investigação e na inovação no domínio da bioeconomia ao abrigo do Programa Horizonte 2020 irá gerar uma mais-valia de cerca de 10 euros", diz o relatório. Cortiça

O documento salienta também o papel importante da produção e utilização sustentáveis de materiais florestais como a cortiça para o desenvolvimento de modelos económicos sustentáveis e a criação de emprego verde.

O papel multifuncional das florestas

Os parlamentares reconhecem que a UE tem um papel a desempenhar no âmbito do apoio às políticas nacionais que visam a gestão ativa, multifuncional e sustentável das florestas e no reforço da cooperação para dar resposta a desafios transfronteiriços, como os incêndios florestais, as alterações climáticas e as catástrofes naturais, ou as espécies exóticas invasoras.

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"A estratégia florestal da UE deve focar a gestão sustentável das florestas e o seu papel multifuncional dos pontos de vista económico, social e ambiental, devendo igualmente assegurar uma melhor coordenação e comunicação das políticas da Comunidade direta ou indiretamente ligadas à silvicultura", defende o documento.

Plano de ação sobre a desflorestação

Os eurodeputados convidam a Comissão a desenvolver um plano de ação sobre a desflorestação e a degradação florestal, sublinhando a importância de prever não só a conservação e gestão das florestas existentes, mas também a reflorestação das zonas desflorestadas.

Debate: 27/04/2015 Votação: 28/04/2015

Processo: relatório de iniciativa

Relatora: Elisabeth Köstinger (PPE, AT)

Mais informação

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Pescas: Regras mais claras sobre a obrigação de

desembarque

A reforma da política comum das pescas introduziu a

obrigação de desembarcar todas as capturas,

gradualmente, entre 2015 e 2019. Na terça-feira, os

eurodeputados vão votar um regulamento, já acordado

com os governos nacionais, que clarifica as regras

aplicáveis à obrigação de desembarque e concede aos

pescadores um período de adaptação de dois anos (até

2017) antes de as infrações a esta obrigação serem

consideradas como infrações graves passíveis de

sanções.

O regulamento de base da política comum das pescas, aprovado em dezembro de 2013, impõe a "obrigação de desembarque": os pescadores serão obrigados a desembarcar todas as capturas involuntárias não comercializáveis, quer devido à ausência de uma quota, quer ao tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência de conservação. Este requisito entrará em vigor, gradualmente, entre 2015 e 2019.

Dado que esta obrigação de desembarque contraria vários regulamentos europeus atualmente em vigor, que obrigam os pescadores a devolver ao mar as capturas não comercializáveis, a Comissão propôs um regulamento denominado «omnibus» para eliminar esta contradição com a obrigação de desembarque e para clarificar como esta deve ser implementada.

Mais tempo para os pescadores se adaptarem

"Uma vez que as devoluções ao mar são um desperdício considerável e comprometem a exploração sustentável dos organismos e ecossistemas marinhos, e uma vez que o cumprimento geral pelos operadores da obrigação de desembarque é essencial para que a mesma surta os efeitos esperados, o incumprimento da obrigação de desembarque deverá ser categorizado como infração grave", diz o texto acordado entre os negociadores do Parlamento Europeu e do Conselho de Ministros da UE.

No entanto, tendo em conta que a obrigação de desembarque é uma alteração fundamental para os operadores, "é conveniente adiar por dois anos a aplicação das regras que qualificam este tipo de incumprimento como grave", acrescenta o regulamento.

Para evitar o aumento dos encargos administrativos para os pescadores, o regulamento estipula também que o registo no diário de bordo só será obrigatório a partir de um determinado limiar: "sem prejuízo das disposições específicas contidas nos planos plurianuais,

(26)

os capitães dos navios de pesca da União com comprimento de fora a fora igual ou superior a 10 metros mantêm um diário de pesca das suas operações, em que indicam, para cada saída de pesca, todas as quantidades de cada espécie capturadas e mantidas a bordo acima de 50 kg de equivalente peso vivo. O limiar de 50 kg é aplicável logo que as capturas de uma espécie excedam 50 kg".

Debate: 27/04/2015 Votação: 28/04/2015

Processo: codecisão (processo legislativo ordinário), primeira leitura Relator: Alain Cadec (PPE, FR)

Mais informação

Texto do acordo relativo à obrigação de desembarque

Comunicado de imprensa - Parlamento Europeu aprova reforma da política comum das pescas (10/12/2013)

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Criação de uma Procuradoria Europeia para

proteger da fraude o dinheiro dos contribuintes

As prioridades e linhas vermelhas do Parlamento Europeu

para a criação de uma Procuradoria Europeia são definidas

num relatório que vai ser debatido na terça-feira e votado

no dia seguinte. A Procuradoria Europeia teria como

competências a investigação, a ação penal e a submissão

a julgamento, nos tribunais dos Estados-Membros, de

crimes que afetem o orçamento da UE. Estas fraudes

lesam os contribuintes de todos os Estados-Membros, já

que estes contribuem para o orçamento da União.

A futura Procuradoria Europeia deverá ter competência em matéria de infrações penais relativas à fraude lesiva dos interesses financeiros da União. Perdem-se todos os anos cerca de 500 milhões de euros em despesas e receitas da UE devido a eventuais fraudes.

"O valor acrescentado da Procuradoria Europeia deve consistir na realização de investigações e de ações penais por uma entidade única e independente a nível europeu relativamente aos casos de fraude lesiva dos dinheiros da UE, bem como no aumento do número de acusações, da recuperação desses fundos e da confiança dos contribuintes nas instituições europeias. O atual sistema, mesmo que funcione bem em alguns Estados-Membros, mostrou-se bastante ineficaz em toda a União no que respeita às acusações e à recuperação de fundos", diz a relatora da comissão parlamentar das Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos, Monica Macovei (PPE, RO).

A percentagem de acusações é baixa – aproximadamente 31% em oito anos, de 2006 a 2013 –, quando comparada com o número de recomendações judiciais do Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) aos Estados-Membros. Um dos objetivos da Procuradoria Europeia é colmatar esta lacuna.

Uma Procuradoria Europeia única, forte e independente

O relatório da comissão parlamentar das Liberdades Cívicas define as posições dos eurodeputados em relação a questões importantes como a estrutura, a independência, a separação da competência jurisdicional da Procuradoria Europeia e das autoridades nacionais, o processo de tomada de decisão, as medidas de investigação, a admissibilidade da prova, o controlo jurisdicional e os direitos dos suspeitos ou arguidos.

Os eurodeputados salientam que "a estrutura da Procuradoria Europeia deve refletir o mais elevado grau de independência em relação aos governos nacionais e às instituições da UE e

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deve ser resguardada de influências e pressões políticas".

Os parlamentares requerem também a clarificação das relações entre a Eurojust, a Procuradoria Europeia e o OLAF, para que as funções de todos os organismos responsáveis pela proteção dos interesses financeiros da UE sejam claramente destrinçadas.

Os dados recolhidos e analisados pela Comissão Europeia conduziram à identificação de suspeitas de fraude dos interesses financeiros da UE, que ascendem a uma média de cerca de 500 milhões de euros por ano, "embora existam boas razões para crer que possa estar em causa um valor anual de, aproximadamente, 3 mil milhões de euros", afirma o relatório. O regulamento que institui a Procuradoria Europeia terá de ser adotado por unanimidade pelos Estados-Membros no Conselho, após aprovação pelo Parlamento Europeu. Este relatório provisório estabelece as prioridades e as linhas vermelhas dos eurodeputados em relação às discussões em curso no Conselho de Ministros da UE.

Debate: 28/04/2015 Votação: 29/04/2015

Processo: relatório de iniciativa Relatora: Monica Macovei (PPE, RO)

Mais informação

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Atrocidades perpetradas pelo Boko Haram na

Nigéria

O Parlamento Europeu vai votar uma resolução sobre as

atrocidades cometidas pelo Boko Haram na Nigéria e a

necessidade de lutar contra o terrorismo também neste

país. A situação dos cristãos no nordeste, as eleições

realizadas no final de março, a utilização de crianças como

bombas humanas, o rapto de mulheres e meninas e as

medidas a tomar pela comunidade internacional deverão

ser alguns dos assuntos referidos na resolução.

O debate em plenário com a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini, realizou-se no dia 14 de janeiro.

Intervenção de eurodeputados portugueses no debate de 14 de janeiro

Ana Gomes (S&D): "O governo da Nigéria não tem sido capaz ou não tem querido travar a escalada de atrocidades cometidas pelo Boko Haram que massacra aldeias inteiras, rapta crianças e agora, horrendamente, as usa como bombas humanas. O combate ao Boko Haram, como o próprio nome ostenta, não pode ser isolado do que temos que travar contra outros grupos da hidra terrorista que atacou na semana passada em Paris. E contra as redes da criminalidade organizada que sustentam os terroristas.

Precisamos de ativar a Política Comum de Segurança e Defesa para assumirmos as nossas responsabilidades coletivas para ajudar o povo da Nigéria, país parceiro ACP, a erradicar o Boko Haram. Precisamos da PESC para fazer ouvir a Europa no Conselho de Segurança e o levar a determinar que a responsabilidade de proteger deve urgentemente ser exercida na Nigéria, com o apoio da União Africana e dos vizinhos também afetados. O Boko Haram é uma ameaça à paz e à segurança de África e à paz e à segurança globais".

Debate: 14/01/2015 Votação: 30/04/2015 Processo: resolução

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