O
MARUJO
^°
S
A
UDOZO
RELLAQÂO
CURIOSA
DA CARTA QUE
LSCREVEO
D
£
PERNAMBUCO
HUM
MAR
V
]
O
A'
SUA MOC,A,
NA
QUAL
LHE RELATA
SAUDOZA
DESPEDIDA,
Q.UE
FIZERAM
HUM
AO
GUTftu
QUAKDO
.
eue le íoi embora, e
hum
n,imU, qUa Jlelhe nauta.
LISBOA:
M.DCC.LXXH.
O/w
licençada
Red
MezaCenJvriL
WÊÊÊÊÊÊIÊÊÊÊÊÊÊIÊÊÊÊÊ
(?)
24/
M
Inha Francifca Fagundes Brioza BriolanjaBerra-deira.
Cá
arrecebi as tuas dirias , queme
figerscesbuga-lhar quatro lagremas por eítesolhos, que íe eígalgaõpe-latuavifla.
Olha
quantoheoamor
que tetrabuto.Mal
íabesminhaFrancifca ; ora íe tu leuberas , o que eu
me
martelizo
com
fauidadestuas , íeme
virasagoraFrancif-ca, naôconheciascertamente o teugamberreas.
Ah
Fran-cifcados méispeccatíos, que paracriaro
gimbo
naalei-beira, vimabalruando eíies mares embravecidos
, iópara
veríe
em
indoparaefia terra te poílo fazera minhabazo-fia. Poramordeti cadella
me
alzenteideteisolhosxcran-doinfinitimas alembranças, e perdi a amavili viíla defla
tua gentelomeza: ay, ay; cada vez que
me
alembras,que hecaige todos osmanutos, fe
me
arregalgõeíleslu-ziosqueacompanha©a pencadeííe mizeraviJiroíto. Olha
rapariga, eu quando
me
concidro íauitíozo, íaiodezif-piradoparaforadaminha baiuca,entroagirar
em
rodato-daaCedade, correndo de LeíleaOeíle,deNorte,a Sul, e
íe encontro alguma moíloila, cuido que es tu canfada
Francifca, querofazer-lhe alguns recuncomios
, e que
fa-ço, recuncuoatraz faço três venidas decarneiro ,
ponho
o péá facaia afinco-Jhe a minha piicadella, largo as
vel-las, caíloaseicotas, e queaflucede vira atalembarcação
a proa, e pela bandeira da cara íedeíengana o gageiro
do
meu
olho, que naões tu.Ah
cadella, cadella; tucerta-mentenao ugalhas o pedaço do íffcclo, quett engranzoj
'
mas
tomaconta, quando eu for para trila terra, vçláoquefazes, que eu íempre tegardoni\ha lealdade* t)ra
pois. Cá meefcreveoo
m
doCompadre
Luiz-Caturra , eme
pedecom
muito eícaracello, que lhemande
ancHadefpedida
, porquequermofírara fua Irmã Izabel
Canho-taosnoílosafie dtos.
Eu
que le fou obrigado, aht ta re-a2meto
,(4;
meto, pois lhenao querofaltar, tuIaentregarão, enellá
tornoa rinovar oucravezos vendjvaesdzs íauidades que
me
berrao nastripas, quando
me
trabucas na mimoira'. Seacauzoalguma fajã
me
eícapar, lá lJie farás tuinteirezadafalcatrua, tíliavay.
-HEpoííivli,
queteapartasDeílecoraçãoatrito?
Mal
haja,quem
fazinceífiosPor
nenhum
homem
marinho;
Deínequeíeyque tealzentas
Chorão
mds
olhos iníindoCom
mais prúvecas correntes, Q.ieoxafariz doRexio.Sedeíne cando tamí
,
Talavera conhecido,
Efta vinorica, alegre'
ginguem
mWera
ter vifto.Cantasrazaens fe
me vem
De
íauidade asnaõ digoQneas
minhas iafucaçoens vNas
minhas queixasfravico.O' Manei, vais para bordo?
Coitado
do
porvizinho,Criáraõ-te paraClergo
,
E
vens a lerpelingrino.^Deostelevea
Fernambuco,Que
eu cá ficareipedindo,
Que
infindasfacilidadesTe
concedao Ceo profpicio.E
qus venhasparaoannoTaõ
apoquentado, e ricoCo
Rey
da Divina marca 'Naó
poílaugalharcmtigo.Bem
pódís darcreto a cantoNefta incagiaõprovico
,
Nao
cuides, quefaõlijunjas(s)
Vay
, queeucá martilizadaDe
tromentosinceílivíosXorard
tuasmimoriasSem
omais inimealivio.Sendoeíla cara
huma umage
Creio, queas-de axar-m
em
vindoHuma
eítatula da morteHum
efcaraleto vivo.Tu
lá lograrás mil grolias,
E
com
raZaô*oconíidroQue
na matéria deeítremezSempre
luvareyosvitros.Aquiaccaba Francifca
O
queixume repetido,Quando
euporeftafrazeLhe
refpondoigoaes delírios.Já quequiz minhadiígracia
Que
de/TesJuziosmaganosEu
melmo
vádandoás trancas,Sem
quefique aqui morrido.Mal
aja,quem
naófígerNa
íiáo algum dezatinoMas
queme
leveo diaxo Por eíles mares de CnriAo.1Que
vou taó diziípirado,
Que
anaõter doutrem motivoInda que euforameipay
Brigara eu
mefmo
comigo.Vou-me
eu,bem
fey porque;
SanaÒ: porém eu to digo:
Porque
meto
amaõ
no golpe,E
naõfaçonenhum
gimbo.Seeucriara agraõ, a roda ,
A
cheta, quando heprecizoComprar
noeftanqueofumelioiPagar nabaiucaopio.
2J>H
Se
Seeu tovera paraovulto
Arede, íeogabiofino ,
Para a bóia, paraasgambias
A
meia, e calcopolido;Seeu tovera cada vez Quequijera, tudo ifto,
Má
oxas, queeu de Lisbeo Abalaracos caximbos.E
má
oxas, que eu deixaraAugetotaõ pelingrino Por
quem
vivo marabundioPor
quem
andoinfíniiíido.A
Gora arricebe tu domeu
amoreíla oiFerfa, quete faza minha porveza, aindaque para o
meu
briohebacateJIa, mas tem paciência cora alinharia.
Tu bem
fabes
tquecá o géniodo
homem
dácom
maõ
larga,
quan-dotenhoferrona algibeira, ninguém
me
encovaem
pairarmas
na incagiad prezente queeâou
feito a-eflatula da ne!cecedade>eílou
como o
Joaquim da Piadade, masdeixe-mos
irnpre/Ioens,vamos
aoquedeixa, que heo queimpor-ta; vai ouvindo. que tudo hepor tua conta , erilco.
Efti-niarevque vá ísmavaria, que hefinal dequ=evayfreíco ,e
fe naõ goítares do penico, reparte
com
snoílàvezinhâMariaCalhordas, queeílaIhs lamberáos beiços,
Minha
Roza
fufragante ,Minha
efcrarecidaangelca ,Minha
alcaxofafrolida,Minha
almifcrada aílueena.Minha
viniraviii airora ,Que
améisolhos reprigentasAs
vidraçasmatutiniasNas
aurientae?jánelias.Cá
pi fcudínovas tuasE
cáme
dixe o manetaQjq
te posá Santa UíçaôHu
naaialdita efcanencia.(
7
>
Fiqui tanmartilizado
Que
marabundiodepenaA
fravieacorporalAcaige, quevidesfeita.
Taò
efmaiadome
puz Maiscá(nem
cá)viftoaveraOu
diabrolica avijaõ,
Ou
infernalaventefma.Bem
podes darcretoa iíloPoisfendo tua
me
deixaHuma
manicade malesA
maisinimamoleftia.He
poífivili minhajóiaQuando
afreveteatrimentaQue
padeçaoSolindíciosE
queaja clarãonstterra.He
políivilique obrabeiroTe
tirou fangue dasveiasE
naõfevioem
ternurasAo
íincar-te a xuxadella?Seja-tenovoelleachaque
Gotaarménianaõ feja
Àccidentesvitorinos
Nem
asdoresde inxaquetas DoresesféricasmenosE
femprelivre te vejasDe
virginiasno
mioloDe
aziatica nas pernas.Poisdos frautos menencoricos
S.Panunciotedefenda
Das
pontadasPriojizesE
mais decrolicas fecas.Deostelivredeinftruçoens
No
ventre;como
asdaquellasQue com
fedeiniofiaviliDe
indropigasfelamentaõ2é3
Fane-(.8)
Panegíricos nos deãos
Permita o
Co
que naótenhaszir\%
ktenáóvenhaõ
aos oliiosPataratas,
nem
ramellasNe
n nos nervos concluzoens Sintas,com
queasmãos te tremaõNem
no
pefcoçoâsparoquias Qtié asfrevésmanilhas deixao(fiandotenhas treífansdiomes
Nunca
Ciclopes padeçasE
Erculesnuncate faltemQuando
tu feridas tenhas.À/fim na imíTupoztçaó
De
que he no-nada eila queixaTe
mando
efla UnhariaA
cal peílome
arrecebasHe
mariíco, qus.opefquiPor ler
numa
boa peicaE
já que naõ he de junco Brinco de fangria ièja.Bem
póies pois íem efcrupioLambifcartoda eflafefta
Que
foi íempre iicade amantesA
Jambuge mariíqueira.E bem
que te faz amorEfta lemetadaoíferta Arrecebea, i?ija
que
fejaO
ferdad?vada porveza \Com
ift) naõfou mais largoNeílasdemenutas regias