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Fátima Alves CESAM -Centro de Estudos do Ambiente e do Mar Universidade de Aveiro, Aveiro,

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A UTILIZAÇÃO DO CONCEITO DE CAPACIDADE DE CARGA PARA A GESTÃO E ORDENAMENTO DE PRAIAS:

O exemplo do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Caminha-Espinho Carlos Pereira da Silva

e-GEO, Centro de Estudos de Geografia e Planeamento Regional, Universidade Nova de Lisboa, Avenida de Berna 26C ,1069-061 Lisboa, cpsilva@fcsh.unl.pt

Fátima Alves

CESAM -Centro de Estudos do Ambiente e do Mar Universidade de Aveiro, 3810-193 Aveiro, malves@ua.pt

Romana Rocha

DHV/FBO Consultores S.A., 1495-131 Algés, romana.rocha@dhvfbo.pt

RESUMO

A importância das áreas litorais para o recreio e lazer por parte de milhões de turistas em todo o mundo contribui para que a actividade turística, represente para os espaços litorais uma das maiores fontes de riqueza mas, simultaneamente, uma grande quota parte dos seus problemas ambientais.

O rápido crescimento que esta actividade tem vindo a registar nos últimos 30 anos é frequentemente apontado como responsável pelas grandes alterações registadas na qualidade ambiental destas áreas. Desta forma, a crescente ocupação e massificação da faixa litoral vem gerando congestionamentos e desequilíbrios cada vez maiores, contribuindo para a crescente degradação da paisagem através da destruição dos valores naturais e consequente diminuição da sua biodiversidade.

As praias desempenham, neste contexto, um papel crucial, tornando cada vez mais importante a sua gestão e ordenamento, dentro de uma filosofia do desenvolvimento sustentável. Conceitos como capacidade de carga aplicados de forma flexível e dinâmica tornam-se assim

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cruciais para estes espaços. Em Portugal, onde o turismo balnear desempenha um papel importante na economia nacional, o ordenamento destes espaços é determinante para a manutenção da sua capacidade de atracção.

Desde os anos 90, com a elaboração de Planos de Ordenamento da Orla Costeira a existência de Planos de Praia é obrigatória, sendo aí considerados vários parâmetros, desde os equipamentos, tipo e localização, até à necessidade de cálculo de capacidade de carga. No caso de estudo em análise, aplicado ao Norte de Portugal, quer a dinâmica litoral existente, quer as intervenções propostas no âmbito do Plano originalmente elaborado, alteraram algumas das características das praias, obrigando em alguns casos a necessidade de reequacionar algumas das capacidades de carga propostas, colocando assim novos desafios á sua gestão. Tenta-se assim demonstrar a validade do conceito de Capacidade de carga aplicado às praias, mas que deve porém ser utilizado de uma forma flexível e dinâmica.

Palavras-Chave: Praias, Gestão Integrada, Zona Costeira, Turismo Introdução

É cada vez mais relevante a valorização das áreas litorais para o recreio e lazer por parte de milhões de turistas em todo o mundo, sendo actualmente o sector de maior crescimento na economia global, mais de mais de 5% ao ano e 800 milhões de turistas registados em 2005 (WTO, 2005). O dinamismo deste sector é também dado pelas receitas geradas que em 2005 atingiram mais de 435 000 milhões de euros, o que dá uma receita diária de quase 1,2 mil milhões de euros!! Este crescimento que se tem registado não é conhecido em nenhuma outra actividade, o que faz com as suas receitas tenham mais que duplicado entre 1990 e 2005. Grande parte destes valores é da responsabilidade do turismo litoral que, desta forma, contribuem para que a actividade turística e outras que com ela se relacionam, representem para os espaços litorais a maior fonte de riqueza mas, simultaneamente, uma quota parte dos seus problemas ambientais.

Em Portugal estes problemas são cada vez mais preocupantes, nomeadamente pelo facto do turismo ser um sector chave para a economia, com mais de 11 milhões de turistas registados em 2005 (DGT, 2006), com destaque para o turismo balnear, o que conduziu a uma maior intervenção do Estado, em particular através da criação de figuras de planeamento que

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permitissem um mais correcto ordenamento destes espaços, os Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC’s). Como resultado desta situação o conceito de Gestão Integrada da Zona Costeira e o estudo e definição da capacidade de carga de praias é um dos aspectos prementes a ser considerado para uma utilização sustentável destes espaços.

2. A Gestão Litoral em Portugal

Portugal tem uma faixa costeira continental com mais de 900 quilómetros, de elevado valor ambiental e paisagístico, como demonstra o facto de 35% do litoral português estar classificado como área protegida e integrado na Rede Nacional de Áreas Protegidas.

Assim não é de surpreender que esta faixa costeira se encontre sujeita a intensas pressões, assistindo-se a profundas assimetrias litoral-interior na sequência das dinâmicas territoriais registadas nos últimos 40 anos e que levaram a uma grande concentração de áreas urbanas, industriais e turísticas - comportando a faixa litoral 75% da população portuguesa, sendo responsável por 85% do PIB(CNADS, 2001).

Essas pressões podem ser traduzidas por problemas variados que resultam de aspectos como: • Ordenamento do Território – que permite a construção casuística e caótica indevida,

por vezes em áreas de risco, com todos os problemas daí inerentes, conduzindo a uma degradação da paisagem;

• Erosão – em resultado da ocupação de áreas de risco, intervenções sobre a linha de costa e diminuição do fornecimento de sedimentos pelos principais rios. Actualmente a erosão é um aspecto que afecta seriamente mais de 30% da linha de costa em Portugal (CNADS, 2001);

• Poluição – em resultado de um rápido crescimento urbano não acompanhado pela infraestruturação necessária, (falta de Estações de Tratamento de Águas Residuais) responsável pela poluição das águas costeiras e estuarinas.

Assim se compreende a importância da criação dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) (Decreto-Lei 309/93), que tinham como objectivo a definição de condicionamentos, usos e localização de infra-estruturas numa faixa costeira definida entre a batimétrica dos 30 e os 500 metros da margem continental, que foram determinante para a gestão da Zona Costeira em Portugal. Um das obrigatoriedades destes planos era a elaboração de Planos de Praia,

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onde para além da necessidade de localizar os equipamentos e infra-estruturas era igualmente necessário calcular a capacidade de carga de cada praia.

Apesar destes planos serem bastante importantes, os resultados acabaram por ficar aquém das expectativas. Este facto deveu-se por um lado, aos conflitos gerados com o poder local sempre que os POOCs entravam em colisão com os Planos Directores Municipais já aprovados pela Administração Central e, por outro, à falta de capacidade financeira para implementar muitas das acções preconizadas.

3. A importância da capacidade de carga de praias

Foi num contexto de preocupação e reconhecimento da necessidade de compreender os sistemas litorais dentro de um desenvolvimento turístico sustentável, que surgiu o conceito de Capacidade de Carga aplicado às áreas turísticas, a fim de evitar os níveis de saturação que tanto põem em risco os sistemas naturais, como perturbam a qualidade de fruição dos espaços por parte dos seus utilizadores.

O desenvolvimento de numerosos estudos sobre capacidade de carga em áreas turísticas, confirmou a importância deste conceito para a compreensão dos limites aceitáveis de desenvolvimento, começando-se então a assistir à procura de números passíveis de traduzirem níveis de saturação de utilização espacial

No caso das praias, o seu planeamento e gestão vai depender de inúmeros factores, mas um que deve ser condicionante em termos de utilização será sem dúvida, a sua capacidade de carga. A importância deste indicador é fundamental na medida em que, quanto mais se intensifica o uso recreativo de uma praia, a qualidade de fruição por parte dos seus utilizadores pode diminuir.

A referida massificação turística do litoral, iniciada nos anos 60, levou à realização de vários estudos sobre capacidades de carga em praias, que procuravam essencialmente, propor índices de utilização (Pereira da Silva, 2003).

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O que deriva da análise dos estudos de capacidade de carga das praias é que o seu cálculo não pode ser, simplesmente a divisão de uma área de areia passível de utilização balnear por um valor de X m2 /pessoa, uma vez que envolve factores tão variados como:

• Envolvente – acessibilidade, capacidade de alojamento da área onde se insere, estacionamento, estruturas de apoio;

• Praia - acessos, profundidade, frente de mar, variação intertidal, limpeza, segurança, condições do mar;

• Factores exteriores - clima, altura do ano, dia, hora, expectativas dos utilizadores.

A crescente importância que tem vindo a ser atribuída a estes aspectos prende-se com o facto deles se apresentarem como determinantes para avaliar medidas de optimização das funções sociais e ecológicas das praias. Sendo elas um recurso turístico bastante importante, estando sujeitas a grandes procuras num período de tempo muito curto e integradas num mercado competitivo, os aspectos anteriormente referidos poderão, sem dúvida, servir para identificar as qualidades das praias mais apreciadas pelos utilizadores (respondendo às suas expectativas sem comprometer o equilíbrio daquelas) e avaliar a eficácia da implementação de medidas de gestão.

Com efeito, a importância económica que as praias têm hoje em dia,1 implica considerá-las como um importante factor produtivo, não deixando porém, de estar limitadas a uma determinada capacidade, que por sua vez, também é condicionante do crescimento turístico de um determinado local. Face a esta realidade, o estudo das praias torna-se crucial para a compreensão da sua utilização, com vista a conseguir uma melhor gestão.

É a combinação de todos estes factores que vai permitir calcular a capacidade de carga de uma praia. Obviamente que outros factores podem ser ainda considerados posteriormente (como é o caso da sensibilidade ecológica do Meio onde a praia está inserida e que pode limitar a sua utilização) mas é de reter a ideia que a capacidade de carga deverá ser gerida de acordo com os objectivos do planeamento.

1 Em Espanha, o turismo balnear é responsável por 74% dos turistas estrangeiros (Yepes, 1998) e nos Estados Unidos da América calcula-se que as praias sejam responsáveis por receitas anuais superiores a mais de 105 000 milhões de euros (Houston, 1995).

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4. O Caso do Norte de Portugal

A zona costeira de Portugal foi dividida em 9 troços distintos, (Figura 1 ) de acordo com características físicas distintas e a cada um deles corresponde um Plano de Ordenamento da Zona Costeira.

O Norte de Portugal foi integrado no POOC Caminha Espinho, que cobre perto de 110 kms de costa, onde existe um grande número de praias, mais de 100, com aptidão balnear, com uma procura intensa durante o período de Verão. Porém, devido á sua localização geográfica, existe uma instabilidade climática evidente e a temperatura da água do mar raramente ultrapassa os 17-18ºC, factos que condicionam em parte a actividade balnear.

Este plano, um dos primeiros a ser elaborado, foi aprovado em 1999, (RCM 25/99), mostrou que decorridos apenas 7 anos o número e as condições dos equipamentos de apoio às praias eram manifestamente insuficientes quanto à dimensão da procura destas zonas de lazer pela

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população local. Com efeito, as áreas previstas para os apoios de praia não permitiam o desenvolvimento das actividades previstas no POOC de forma economicamente sustentada, sendo por isso alterar o POOC mesmo antes de proceder à sua revisão.

Tendo em conta que a classificação das praias, foi uma das situações que gerou a alteração ao POOC, foi necessário avaliar as praias, nas suas várias componentes designadamente a caracterização da envolvente (enquadramento, acessos etc.) bem como o cálculo da capacidade de carga.

Classificação e capacidade das praias

De acordo com o Decreto-Lei n.º 309/93, de 2 de Setembro as praias marítimas são classificadas da seguinte forma:

a) Praia do TIPO I - praia urbana com uso intensivo; b) Praia do TIPO II - praia não urbana com uso intensivo; c) Praia do TIPO III - praia equipada com uso condicionado; d) Praia do TIPO IV - praia não equipada com uso condicionado; e) Praia do TIPO V - praia com uso restrito;

f) Praia do TIPO VI - praia com uso interdito.

No que se refere à capacidade de carga, optou-se por proceder ao seu cálculo para todas as praias, face aos seguintes factores:

• A área litoral apresentar uma dinâmica própria que, volvidos cerca de 7 anos desde a elaboração dos planos de praia em vigor, se reflectir em diferenças significativas na configuração das praias.

• Ser agora possível, recorrendo a fotografias aéreas georeferenciadas e tendo como base a cartografia à escala 1:2.000, efectuar com um maior rigor a delimitação da área útil de areal e, consequentemente, da determinação da capacidade de carga das praias. Assim a (re)avaliação da classificação e capacidade das praias foi efectuada utilizando a seguinte metodologia:

1. Definição da área útil de praia para todas as praias 2. Identificação da tipologia das alterações propostas

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3. Análise e reavaliação da classificação das praias 4. Cálculo da capacidade teórica de utilização

O objectivo desta análise foi avaliar se as questões que motivaram a alteração dependiam da metodologia utilizada ou de alterações significativas da envolvente.

4.1 Definição da área útil de praia para todas as praias

Tendo como base as fotografias aéreas de 2001 e 2002, foi redelimitada a área útil de praia de todas as praias no sentido de avaliar eventuais alterações deste descritor.

De acordo com o POOC em vigor a área útil de areal consiste na área disponível para uso balnear, medida acima da linha de limite de espraiamento das ondas, distinguindo a zona de areal seco em permanência da que se encontra parte do dia coberta pelo espraiamento das vagas, excluindo as zonas sensíveis e zonas de risco. A largura da faixa de areal utilizável é coincidente, na maioria dos casos, com a distância entre o ponto de acesso à praia e a linha limite de espraiamento das ondas.

Todavia, no POOC em vigor (1999), a delimitação da área útil de areal foi efectuada essencialmente tendo em conta a disposição dos banhistas e a existência de areal. Face à subjectividade deste critério tentou-se agora validar e uniformizar esta delimitação quer no terreno com a aferição da localização dos banhistas quer considerando uma distância máxima ao ponto de acesso de 250 metros (distância máxima que a generalidade dos banhistas estão dispostos a percorrer para se localizarem na praia, sendo um critério geralmente utilizado no âmbito do cálculo da capacidade de carga das praias).

Do cálculo da área útil das praias constatou-se que, embora em algumas praias se tenha registado uma diminuição deste descritor, se denota um aumento generalizado da mesma. Este aumento encontra-se associado ao maior rigor na delimitação baseada na existência de cartografia à escala 1:2000 e de fotografias aéreas georeferenciadas, bem como delimitação da área tendo como limite máximo os 250 m de distância ao ponto de acesso à praia.

Ou seja o aumento da área útil de areal não implica um aumento da largura da praia face a 1999, situação que tal como foi descrito anteriormente, está longe de ter ocorrido,

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inclusivamente o que se verificou na maioria dos casos foi a diminuição do areal, mas implica isso sim um aumento do comprimento da praia. Ou seja o aumento da área útil de praia (em relação ao POOC em vigor) manifesta-se não no aumento da profundidade da praia mas sim no aumento da largura da praia.

POOC 99 Foto 2001 POOC 2006 Foto 2006

POOC 99 Foto 2001 POOC 2006 Foto 2006

POOC 99 Foto 2001 POOC 2006 Foto 2006

Figura 2- Exemplo das alterações registadas entre o plano de 1999 e as alterrações propostas em 2006

4.2 Cálculo da capacidade teórica de utilização

Face aos novos elementos e após o cálculo da área útil de areal foi calculada a capacidade teórica de utilização das praias.

A capacidade teórica de utilização da praia consiste no valor admissível de utentes da praia, em condições adequadas de utilização. Os parâmetros de dimensionamento da capacidade de utilização da praia variam consoante o tipo de praia e têm em conta as áreas sujeitas a concessão e as áreas não concessionadas, tal como apresentado na tabela seguinte.

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Tipologia Capacidade Teórica de Utilização da Praia I -Praias urbanas com

uso intensivo

C = Área útil concessionada / 7,5 m2 + Área útil não concessionada / 15 m2

II -Praias não urbanas

Com uso intensivo

C = Área útil / 15 m2

III/IV - Praias equipadas e não

equipadas c/ uso condicionado

C = Área útil concessionada / 15 m2 + Área útil não concessionada / 30 m2

Quadro 1 – Parâmetros de dimensionamento da capacidade da Praia

Da análise destes parâmetros, conclui-se que a capacidade das praias aumentou na generalidade dos planos de praia. Deve, no entanto, ser referido que a capacidade teórica de utilização da praia pode não ser idêntica à capacidade de carga da praia, o que advém do facto de se ter constatado que em algumas praias o estacionamento existente não é suficiente para absorver a capacidade teórica da mesma, pelo que nessas situações a capacidade de carga diminuiu, tendo como ponto de partida o índice de 3,5 indivíduos por viatura e que cada uma necessita de 25 m2. (figura 3)

Figura 3 - Exemplo da Capacidade de Carga adapatada à Capacidade de Estacionamento:

Assim no caso apresentado uma praia com uma capacidade potencial de 800 utilizadores vê a sua capacidade reduzida para apenas 280 visto a sua capacidade de estacionamento apenas

- Capacidade de carga Máxima: 800 utentes

- Estacionamento necessário: 230 lugares

- Estacionamento disponível: 80 lugares

- Capacidade de Carga Proposta: 280 utentes

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comportar 80 viaturas. Obviamente este valor poderá ser alterado caso o estacionamento seja alterado ou se aposte numa política de transportes públicos.

5. Conclusão

Definir a capacidade de carga de uma praia é, sem dúvida, uma questão complexa, onde o consenso é difícil de alcançar. De tudo o que foi dito, é claro que a capacidade de carga das praias não pode ser definida apenas em função da capacidade do espaço de areia da praia, ela pode ser afectada por outros fatores, como neste exemplo as áreas de estacionamento disponíveis.

Outra questão importante é o facto da capacidade de carga de uma praia não dever ser expressa como um valor fixo e rígido, pelo contrário, tal como defendido por outros autores (De RUYK et al., 1997), ela deve oscilar entre dois limiares, o que permite a gestão de uma forma integrada, flexível e sustentável.

No caso apresentado, é interessante notar que o POOC, após terem sido implementadas as medidas preconizadas viu as condições locais mudar, o que significa que a capacidade de carga das praias também variou. Isto não só realça a importância do conceito de capacidade de carga, mas também a necessidade de que seja avaliada com cuidado e com flexibilidade.

Bibliografia

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DE RUYCK, M.C.; SOARES, A.G.; and McLACHLAN, A. (1997) Social Carrying Capacity as a Management Tool for Sandy Beaches. Journal of Coastal research (13) 3 822-830 DGT (2006) Direcção Geral do Turismo. www..dgt. pt

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MARTINS, F. (1997). Políticas de Planeamento Ordenamento e Gestão Costeira. Contributo para uma discussão metodológica. Tese de Doutoramento. Universidade de Aveiro, Aveiro.

PEREIRA da SILVA (2003) “Gestão Litoral: A Integração de Estudos de Percepção da Paisagem e Imagens Digitais na Definição da Capacidade de Carga de Praias – O Troço Litoral S.Torpes-Ilha do Pessegueiro ”. Tese de Doutoramento, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.

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Referências

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