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LÍNGUA PORTUGUESA A humanização como dimensão pública das políticas de saúde No início de 2003, enfrentamos um debate no Ministério da Saúde defendend

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Data: 07/05/2017 • Duração: 4 horas Leia atentamente as instruções abaixo: 01 Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) Este Caderno, com 40 (quarenta) questões da Prova Objetiva, sem repetição ou falha, conforme distribuição abaixo:

b) Um Cartão de Respostas destinado às respostas das questões objetivas.

02 Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no Cartão de Respostas. Caso contrário, notifique imediatamente o fiscal.

03 Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do Cartão de Respostas, com caneta esferográfica de tinta na cor azul ou preta.

04 No Cartão de Respostas, a marcação da alternativa correta deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço interno, com caneta esferográfica de tinta na cor azul ou preta, de forma contínua e densa. Exemplo:

05 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 4 (quatro) alternativas classificadas com as letras (A, B, C e D), mas só uma responde adequadamente à questão proposta. Você só deve assinalar uma alternativa. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

06 Somente depois de decorrida uma hora do início das provas o candidato poderá entregar seu Caderno de Questões (Prova), seu Cartão de Respostas e retirar-se da sala de prova. O candidato que insistir em sair da sala de prova, descumprindo o aqui disposto, deverá assinar o Termo de Ocorrência declarando sua desistência do Concurso, que será lavrado pelo Coordenador do Local.

07 Ao candidato, será permitido levar seu Caderno de Questões, quando faltar 01 (uma) hora para o término da prova. O candidato que se retirar antes de cumprido esse prazo estará abrindo mão voluntariamente do direito de posse de seu Caderno de Questões não podendo reivindicá-lo posteriormente. Será disponibilizado um exemplar (modelo) da prova no endereço eletrônico http://www.selecon.org.br dois dias após a realização das provas, bem como o gabarito preliminar.

08 Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu Cartão de Respostas. Os rascunhos e as marcações assinalados no Caderno de Questões não serão levados em consideração.

09 Os 3 (três) últimos candidatos permanecerão sentados até que todos concluam a prova ou que termine o seu tempo de duração, devendo retirar-se juntos.

10 Ao término da prova, entregue ao fiscal o CARTÃO DE RESPOSTAS.

Língua Portuguesa 01 a 05

Conhecimentos de SUS Conhecimentos Específicos

06 a 10 11 a 40

A

B

C

D

FUNDAÇÃO ELETRONUCLEAR

DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

(2)

LÍNGUA PORTUGUESA

A humanização como dimensão pública das políticas de saúde

No início de 2003, enfrentamos um debate no Ministério da Saúde defendendo a priorização do tema da humanização como aspecto fundamental a ser contemplado nas políticas públicas de saúde. O debate se fazia a partir da tensão entre concepções diferentes. Havia escolhas, de um lado, que visavam aos “focos e resultados dos programas” e, de outro, que problematizavam os processos de produção de saúde e de sujeitos, no plano mais amplo da alteração de modelos de atenção e de gestão. Neste contexto, apresentava-se para nós não só um desafio, mas principalmente a urgência de reavaliar conceitos e práticas nomeadas como humanizadas. Identificada a movimentos religiosos, filantrópicos ou paternalistas, a humanização era menosprezada por grande parte dos gestores, ridicularizada por trabalhadores e demandada pelos usuários.

O debate ia se montando em torno das condições precarizadas de trabalho, das dificuldades de pactuação das diferentes esferas do Sistema Único de Saúde (SUS), do descuido e da falta de compromisso na assistência ao usuário dos serviços de saúde. O diagnóstico ratificava a complexidade da tarefa de se construir de modo eficaz um sistema público que garantisse acesso universal, equânime e integral a todos os cidadãos brasileiros.

Não restava dúvida: o SUS é uma conquista nascida das lutas pela democracia no país que, em 1988, ganham estatuto constitucional. Garantir o “caráter constituinte” do SUS impõe que possamos identificar os problemas contemporâneos que se dão na relação entre Estado e as políticas públicas. É esta relação que queremos problematizar neste momento que o projeto de uma Política Nacional de Humanização (PNH) retoma o que está na base da reforma da saúde do porte daquela que resultou na criação do SUS.

Nos primeiros passos que demos imediatamente nos confrontamos com outro aspecto presente no âmbito do que se nomeava como programas de humanização: havia projetos, atividades, propostas, mas em todos era evidente o caráter fragmentado e separado dessas iniciativas não só na relação de baixa horizontalidade que se verificava entre elas, mas também no modo vertical como elas se organizavam dentro do Ministério da Saúde e do SUS. Tínhamos, então, um duplo problema: seja o da banalização do tema da humanização, seja o da fragmentação das práticas ligadas a diferentes programas de humanização da saúde. Na verdade, trata-se de um mesmo problema em uma dupla inscrição teórico-prática, daí a necessidade de enfrentarmos a tarefa de redefinição do conceito de humanização, bem como dos modos de construção de uma política pública e transversal de

Diante desse duplo problema, a Secretaria Executiva do Ministério da Saúde propôs a criação da PNH. Como política, a humanização deveria traduzir princípios e modos de operar no conjunto das relações entre todos que constituem o SUS. Era principalmente o modo coletivo e co-gestivo de produção de saúde e de sujeitos implicados nesta produção que deveria orientar a construção da PNH como política pública.

Regina Benevides Eduardo Passos Fragmento extraído de Revista Ciência & Saúde, Rio de Janeiro, 2005. (Disponível em:scielo.br/)

1.

De acordo com os autores, a urgência em reavaliar a noção de humanização se deve, entre outros fatores, a: A) visão pejorativa a respeito do tema

B) equívoco evidenciado no texto constitucional C) rejeição da nomeação por usuários do sistema D) valorização de um assunto considerado modismo

intelectual

2. No diagnóstico realizado, as ações relativas aos

programas de humanização apresentavam caráter limitado por: A) inscrever-se de maneira fragmentada nas referências

teóricas

B) corresponder a uma estrutura governamental hierarquizada

C) conceder espaço intensificado às críticas dos usuários

D) obter dotação orçamentária federal limitada

3. No quinto parágrafo, uma expectativa dos autores ainda

não realizada é reforçada pelo emprego da seguinte marca linguística:

A) pronome demonstrativo em “esse duplo problema” B) futuro do pretérito no verbo “dever”

C) presente do indicativo em “propôs” D) advérbio em “como política”

4.

No terceiro parágrafo, o emprego dos dois-pontos estabelece o seguinte sentido entre as partes da frase: A) explicar uma negação

B) introduzir uma alternativa C) ratificar um posicionamento D) apresentar uma ponderação

5. O trecho “Identificada a movimentos religiosos,

filantrópicos ou paternalistas” (1º parágrafo) pode ser introduzido por um conectivo. A expressão que introduz corretamente a relação de sentido entre esse trecho e o restante da frase é:

A) apesar de ser B) mesmo que seja C) tão logo seja D) por ser

(3)

CONHECIMENTOS DE SUS

6. De acordo com a Lei nº 8.080/90, as Comissões

Intersetoriais, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, terão a finalidade de articulação de políticas e programas que abrangerão as seguintes atividades, entre outras:

A) protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas B) vigilância sanitária e farmacoepidemiologia C) direitos do trabalhador e técnicas em educação D) ações de lazer e remanejamento de recursos

7.

De acordo com a Lei nº 8.142/90, os usuários do SUS, entre outros agentes, participarão, por meio dos Conselhos de Saúde, na discussão de políticas de saúde, possibilitando a negociação de propostas que direcionem os recursos e as ações, tendo em vista os interesses da sociedade, e terão suas decisões homologadas por: A) autoridade de saúde de âmbito municipal, do

Sistema Único de Saúde

B) diretor do Sistema Único de Saúde, sediado no Ministério da Saúde

C) delegado regional designado pelas secretarias estaduais de saúde

D) chefe do poder legalmente constituído em cada esfera de governo

8. Conforme estabelecido na Lei que regula, em todo o

território nacional, o Sistema Único de Saúde (Lei nº 8.080/ 90), as ações e serviços de saúde, as atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão cofinanciadas, entre outros, por:

A) receitas tarifárias, tributos federais e transferências constitucionais

B) universidades, órgãos de fomento e empréstimos compulsórios

C) Sistema Único de Saúde, universidades e orçamento fiscal

D) Sistema Financeiro de Habitação, contribuições sindicais e COFINS

9.

Desempenha um papel chave na Estratégia de Saúde da Família, pois desenvolve ações que buscam a integração entre a equipe de saúde e a população adstrita à Unidade Básica de Saúde. Trata-se do seguinte profissional:

A) agente comunitário de saúde B) conselheiro comunitário C) assistente social D) agente sanitário

10. Na Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, está

previsto que, na dificuldade para atendimento, é de responsabilidade da direção e da equipe da Unidade de Saúde a resolução das condições de acolhimento e encaminhamento do usuário do SUS, assim como a informação sobre os critérios de priorização do acesso na localidade por ora indisponível. Esses critérios devem ser baseados na:

A) complexidade dos procedimentos e tempo de recuperação, com a avaliação dos custos

B) relação custo-benefício das alternativas de tratamento, de acordo com a demanda local C) necessidade de saúde e indicação clínica, sem

qualquer tipo de discriminação ou privilégio

D) continuidade da atenção com o apoio domiciliar, com assistência religiosa e psicológica

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

11. De acordo com a Resolução nº 1.614/2001 do

Conselho Federal de Medicina, que disciplina a fiscalização praticada nos atos médicos, NÃO é correto afirmar: A) O médico, na função de auditor, tem o direito de

acessar, in loco, toda a documentação necessária, inclusive retirar dos prontuários as provas que comprovem fraudes da instituição.

B) Considerando-se que a auditoria médica caracteriza-se como ato médico, por exigir conhecimento técnico, pleno e integrado da profissão, é vedado ao médico, na função de auditor, transferir sua competência a outros profissionais, mesmo quando integrantes de sua equipe.

C) Não compete ao médico, na função de auditor, a aplicação de quaisquer medidas punitivas ao médico assistente ou à instituição de saúde, cabendo-lhe, somente, recomendar as medidas corretivas em seu relatório, para o fiel cumprimento da prestação da assistência médica.

D) É vedado ao médico, na função de auditor, divulgar suas observações, conclusões ou recomendações, exceto por justa causa ou dever legal.

12. Na visita de auditoria externa aos pacientes internados

em hospital credenciado ao plano de saúde, o médico auditor discordou do pedido de uma ressonância nuclear magnética solicitada pelo médico assistente para um dos pacientes. A Resolução CREMERJ nº 182/2002 determina que o auditor deve:

A) autorizar o exame e posteriormente glosá-lo B) substituir o pedido do exame para tomografia, mais

adequada em sua avaliação

C) comunicar ao paciente que não concorda com a solicitação

D) cientificar o médico assistente por meio de relatório confidencial

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13. A Resolução do Conselho Federal de Medicina

nº 1.821/2007 que trata sobre as normas técnicas sobre a digitalização de documentos e prontuário eletrônico estabelece:

A) a autorização de uso de sistemas informatizados para a guarda e manuseio de prontuários de pacientes e para a troca de informação identificada em saúde, eliminando a obrigatoriedade do registro em papel, desde que esses sistemas atendam integralmente aos requisitos do “Nível de garantia de segurança 2 (NGS2)”, estabelecidos no Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde

B) a autorização para a eliminação do papel quando da utilização somente do “Nível de garantia de segurança 1 (NGS1)”

C) o prazo mínimo de 5 (cinco) anos, a partir do último registro, para a preservação dos prontuários dos pacientes em suporte de papel, que não foram arquivados eletronicamente em meio óptico, microfilmado ou digitalizado

D) que, no caso de microfilmagem, os prontuários microfilmados só poderão ser eliminados com autorização do paciente ou familiares, de acordo com a legislação específica que regulamenta essa área

14. A Classificação Brasileira Hierarquizada de

Procedimentos Médicos – CBHPM foi criada com o objetivo de facilitar a troca de informações entre os diversos sistemas e atores envolvidos, uma vez que a função precípua é estabelecer padrões de remuneração para realização de procedimentos médicos. As entidades a seguir auxiliam na elaboração e atualização da CBHPM, EXCETO:

A) Associação Médica Brasileira e Sociedades de Especialidades Médicas

B) Conselho Federal de Medicina

C) Agência Nacional de Saúde Suplementar D) Federação Nacional dos Médicos

15. Dentre os documentos utilizados pelos médicos

auditores em suas atividades diárias, destacam-se os seguintes, com EXCEÇÃO de:

A) tabela de honorários médicos

B) tabela de informações em saúde suplementar C) Brasíndice

D) tabela de materiais descartáveis, taxas e diárias

16. Sobre as normas éticas para o reconhecimento de

procedimentos e terapias médicas pelo Conselho Federal de Medicina contidas na Resolução nº 1.982/2012, considera-se que:

A) os procedimentos médicos inéditos, experimentais ou considerados novos devem ser reconhecidos pelas sociedades médicas de especialidades B) os procedimentos e terapias de alto risco e

complexidade poderão ser aprovados para serem realizados em instituições credenciadas e autorizadas pelo CFM para pesquisa médica em seres humanos, que atendam às normas vigentes de funcionamento da ANVISA e CRM, por um período de acompanhamento de até dez anos

C) o CFM e a ANVISA devem avaliar e aprovar a capacitação técnica necessária do médico que realiza novos procedimentos e as condições adequadas para que eles ocorram

D) os novos procedimentos propostos para uso no Brasil, mas em uso corrente no exterior, devem ser avaliados e podem ser aprovados pelo CFM

17. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

apresenta como prioridade de intervenção a redução de cesarianas no setor de saúde suplementar. NÃO é uma ação que faça parte das iniciativas para redução de cesarianas a:

A) implementação do padrão para Troca de Informações de Saúde Suplementar – TISS

B) presença de acompanhante no pré-parto, parto e puerpério

C) inclusão no rol de procedimentos e eventos em saúde do parto realizado por enfermeira obstetra D) participação no Comitê da Rede Cegonha

coordenado pelo Ministério da Saúde

18. Na troca de Informações em Saúde Suplementar –

TISS, estabelecida como padrão obrigatório para as trocas eletrônicas de dados de atenção à saúde dos beneficiários de planos de saúde, NÃO se incluiu:

A) comitê de padronização das informações em saúde suplementar

B) sistema de autorização de internação hospitalar – SIH C) rol de procedimentos e eventos em saúde

D) tabela única de procedimentos da saúde suplementar – TUSS

19. No Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), encontram-se contemplados diversos procedimentos executados por diferentes profissionais de saúde, limitados por consultas ou sessões, EXCETO por:

A) psicólogos B) nutricionistas

C) terapeutas ocupacionais D) fisioterapeutas

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20. Os serviços de atendimento à saúde, previstos na

cobertura obrigatória dos contratos das operadoras de saúde, quando são realizados em instituições públicas ou privadas, conveniadas ou contratadas, integrantes do Sistema Único de Saúde – SUS, devem ser ressarcidos conforme legislação específica. Os valores a serem ressarcidos devem seguir a:

A) tabela única nacional de equivalência de procedimentos - TUNEP

B) terminologia única da saúde suplementar – TUSS C) tabela de honorários médicos (AMB 92)

D) tabela de órteses, próteses e materiais especiais/ implantáveis – OPME

21. Não é considerada função da agência reguladora,

a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, a garantia de:

A) cumprimento dos contratos B) atendimento em tempo hábil C) cobertura dos procedimentos do rol

D) cobertura dos procedimentos cirúrgicos realizados no exterior

22. O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde,

publicado pela ANS em 2016, atualizou e incluiu diretrizes de utilização (DUT) para cobertura de procedimentos na saúde suplementar em relação ao exame de tomografia de coerência óptica (OCT). Essa cobertura não é obrigatória para a seguinte indicação clínica:

A) edema macular diabético B) buraco macular

C) glaucoma

D) membrana epirretiniana

23. De acordo com o Código do Consumidor, Lei nº

8.078/1990 e suas alterações, todas as pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços, são denominados:

A) clientes B) fornecedores C) consumidores D) servidores

24. Segundo a Lei Federal ne— 9.656/98, é obrigatório

aos planos de saúde privados, com EXCEÇÃO da: A) cobertura de consultas médicas, em número

ilimitado, em clínicas básicas e especializadas, quando previsto atendimento ambulatorial

B) cobertura assistencial ao recém-nascido, quando previsto atendimento obstétrico

C) inscrição assegurada ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do consumidor, como dependente e sem cumprimento dos períodos de carência, desde que a inscrição ocorra no prazo máximo de 30 dias da adoção e, quando previsto, atendimento obstétrico D) cobertura de internações hospitalares em Unidade de Terapia Intensiva, a critério do médico assistente, inclusive para os planos ambulatoriais

25. Conforme as Instruções Gerais da Classificação

Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), os atos médicos deverão ser majorados em 30%, EXCETO:

A) quando o ato médico for iniciado no período normal e concluído no período de urgência/emergência, independente da quantidade do procedimento que tenha sido realizado no horário de urgência/ emergência

B) em todos os atos médicos para todas as especialidades

C) quando o ato médico for praticado entre as 19h e as 07h do dia seguinte

D) em todos os atos médicos praticados aos sábados, domingos e feriados

26. Tendo por base a CBHPM – Classificação Brasileira

Hierarquizada de Procedimentos Médicos, NÃO é possível afirmar que:

A) quando ocorrer mais de uma intervenção por diferentes vias de acesso, deve ser adicionado ao porte da cirurgia considerada principal o equivalente a 70% do porte de cada um dos demais atos praticados

B) quando um ato cirúrgico for parte integrante de outro, valorar-se-á apenas o ato principal

C) quando duas equipes distintas realizarem simultaneamente atos cirúrgicos diferentes, a cada uma delas será atribuído porte de acordo com o procedimento realizado, devendo o somatório dos honorários ser dividido entre as duas equipes D) quando ocorrerem intervenções cirúrgicas bilaterais,

deverão ser adicionados ao porte da cirurgia considerada principal, 70% (para diferentes incisões) e 50% (para mesma incisão) de cada um dos demais atos praticados

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27. Em relação à Resolução do Conselho Federal de

Medicina nº 1.819/2007, é vedado ao médico:

A) o preenchimento, nas guias de consulta e solicitação de exames das operadoras de planos de saúde, dos campos referentes à Classificação Internacional de Doenças (CID) e tempo de doença concomitantemente com qualquer outro tipo de identificação do paciente ou qualquer outra informação sobre diagnóstico B) assinar laudos periciais, auditoriais ou de verificação

médico-legal quando não tenha realizado pessoalmente o exame

C) deixar de esclarecer ao trabalhador sobre as condições de trabalho que ponham em risco sua saúde, devendo comunicar o fato aos empregadores responsáveis

D) receber remuneração ou gratificação por valores vinculados à glosa ou ao sucesso da causa, quando na função de perito ou de auditor

28. A Resolução do Conselho Federal de Medicina

nº1.638/2002, determina a responsabilidade pela guarda dos prontuários, com EXCEÇÃO de:

A) do médico assistente e dos demais profissionais que compartilham do atendimento

B) da hierarquia médica da instituição, nas suas respectivas áreas de atuação

C) da hierarquia médica constituída pelas chefias de equipe, chefias da Clínica, e do setor até o diretor da Divisão Médica e/ou diretor técnico

D) da Comissão de Revisão de Prontuários

29. A Lei nº 12.880 de 12/11/2013, em seu Artigo 1º,

incluiu novos tratamentos para cobertura obrigatória pelas operadoras de saúde suplementar (OPS). Entre estes, além dos tratamentos antineoplásicos de uso oral, foram incluídos:

A) implante de marcapasso multissítio e hemoterapia B) procedimentos radioterápicos para tratamento de

câncer e hemoterapia

C) hemoterapia e tratamento ocular quimioterápico com antiangiogênico

D) procedimentos radioterápicos para tratamento de câncer e tratamento cirúrgico da epilepsia

30. A OMS lançou, em outubro de 2004, a Aliança Mundial

para a Segurança do Paciente com o objetivo de despertar a consciência profissional e o comprometimento político para uma melhor segurança na assistência à saúde. O segundo Desafio Global para a Segurança do Paciente tem o objetivo de promover a melhoria da segurança cirúrgica e reduzir mortes e complicações durante a cirurgia. Apresentam-se, a seguir, algumas maneiras para se atender a esse objetivo, com EXCEÇÃO de:

A) definir um conjunto mínimo de indicadores cirúrgicos para a vigilância nacional e internacional da assistência cirúrgica

B) identificar um conjunto simples de padrões de segurança cirúrgica que seja aplicável em todos os países e cenários e que esteja compilado em uma lista de verificação para uso nas salas de operações C) determinar que os hospitais forneçam informações sobre os padrões de segurança cirúrgica para que os pacientes possam escolher os mais seguros D) avaliar e difundir a Lista de Verificação e as medidas

de vigilância em locais-piloto em todas as regiões da OMS inicialmente e depois em hospitais pelo mundo

31. A Tabela de Honorários Médicos foi elaborada com

base em critérios uniformes para todas as especialidades e tem como finalidade estabelecer índices mínimos quantitativos para os procedimentos médicos, tornando viável sua implantação nos diversos sistemas alternativos de saúde ou convênios. Em relação a esses critérios, NÃO é correto afirmar que:

A) os honorários médicos das áreas de clínica geral e especializada, quando os pacientes estiverem internados, serão cobrados por dia de internamento, e equivalentes a uma visita hospitalar

B) todos os atos médicos, hospitalares, de consultório, diagnose e terapia terão seus valores fixados na referida tabela

C) os atendimentos serão realizados em consultório particular ou nas instituições médicas, dentro das respectivas especialidades, em dias e horários preestabelecidos

D) a entrega e a avaliação dos exames complementares serão consideradas como consulta

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32. Conforme o Código de Defesa do Consumidor (artigo

6º) são direitos básicos do consumidor, com EXCEÇÃO de: A) A facilitação da defesa de seus direitos, sem a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando mesmo não houver hipossuficiência, segundo as regras.

B) A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem. C) A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços. D) A adequada e eficaz prestação dos serviços públicos

em geral.

33. A Resolução n.º 2.149/2016 do CFM (Conselho

Federal de Medicina) dispõe sobre a regulamentação das especialidades médicas e áreas de atuação reconhecidas. Todas as especialidades ou áreas de atuação estão reconhecidas por essa resolução em:

A) Medicina Legal; Cirurgia Videolaparoscópica; Anestesiologia; Auditoria Médica

B) Medicina Legal e Perícia Médica; Oftalmologia; Anestesiologia; Medicina do Trabalho

C) Auditoria Médica e Perícia Médica; Cirurgia Videolaparoscópica; Acupuntura; Medicina do Trabalho

D) Medicina Aeroespacial; Anestesiologia; Cirurgia Videolaparoscópica; Medicina do Trabalho

34. Conforme as diretrizes de utilização (DUT) do rol de

procedimentos e eventos em saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o teste de inclinação ortostática (TILT TEST) tem cobertura obrigatória desde que seja preenchido um dos seguintes critérios:

A) quando a demonstração da susceptibilidade à síncope neuromediada e o diagnóstico diferencial entre reflexo neurocardiogênico e insuficiência autonômica possam trazer implicações no tratamento

B) síncope recorrente na ausência de doença cardíaca conhecida ou suspeita

C) síncope recorrente na presença de doença cardíaca, após exclusão de causas metabólicas

D) quando a síncope de origem cardiogênica ocorre em situação de alto risco de trauma físico ou com implicações ocupacionais

35. A Resolução do Conselho Federal de Medicina

n.º 1.956/2010 disciplina a prescrição de OPME (órteses, próteses e materiais especiais). Em consequência do alto custo dos materiais, em algumas situações podem existir divergências. Em relação a essa determinação, é possível afirmar:

A) Cabe ao médico assistente determinar as características (tipo, matéria-prima, dimensões) da OPME, bem como o instrumental compatível e o fornecedor.

B) A autorização ou negativa para aquisição do material implantável e do instrumental deve ser acompanhada de parecer do médico auditor, com identificação da operadora.

C) Caso persista a divergência entre o médico assistente requisitante e a operadora, deverá o médico assistente escolher um médico especialista da área para dar parecer decisivo.

D) O médico assistente requisitante pode, quando julgar inadequado ou deficiente o material implantável, bem como o instrumental disponibilizado, recusá-los, oferecendo à operadora pelo menos três marcas de produtos de fabricantes diferentes, quando disponíveis e regularizados pela ANVISA.

36. Segundo as diretrizes da Agência Nacional de Saúde

Suplementar (ANS), a análise de mutação do Fator V Leiden terá cobertura obrigatória quando solicitada para: A) pacientes do sexo masculino e idade inferior a 50

anos com infarto agudo do miocárdio (IAM)

B) pacientes com idade acima de 70 anos, com qualquer forma de trombose venosa

C) pacientes gestantes ou usuárias de contraceptivos orais com trombose venosa, em qualquer idade D) familiares de pacientes com trombose venosa em

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37. Em relação à Resolução CFM nº 1.950/2010, que

estabelece critérios para a realização das cirurgias das áreas bucomaxilofacial e craniomaxilofacial, é INCORRETO afirmar:

A) Nas situações que envolvam procedimentos em pacientes politraumatizados, com lesões bucomaxilofaciais, os cirurgiões-dentistas terão prioridade no tratamento, após prestado o atendimento inicial.

B) Nos procedimentos eletivos a serem realizados conjuntamente por médico e odontólogo, visando à adequada segurança, a responsabilidade assistencial ao paciente é do profissional que indicou o procedimento.

C) É da competência exclusiva do médico o tratamento de neoplasias malignas, neoplasias das glândulas salivares maiores (parótida, submandibular e sublingual), o acesso pela via cervical infra-hióidea, bem como a prática de cirurgia estética, ressalvadas as estéticas funcionais do aparelho mastigatório. D) Os médicos anestesiologistas só poderão atender

solicitações para realização de anestesia geral em pacientes a serem submetidos à cirurgia por cirurgião-dentista quando esta for realizada em hospital que disponha das indispensáveis condições de segurança comuns a ambientes cirúrgicos.

38. Em algumas condições, é vedada a realização da

laqueadura tubária, segundo a Diretriz de Utilização (DUT), da RN 387, de 28/10/2015 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), EXCETO na seguinte condição: A) através de cesárea indicada para fim exclusivo de

esterilização

B) durante os períodos de parto ou aborto

C) quando a manifestação de vontade expressa para fins de esterilização cirúrgica (laqueadura) ocorrer durante alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente

D) em pessoas absolutamente incapazes, exceto mediante autorização judicial, regulamentada na forma da Lei

39. A Resolução n.º 1.931/2009 do CFM (Conselho

Federal de Medicina) dispõe sobre o Código de Ética Médica (CEM). O Capítulo XI, que trata das determinações para a auditoria e a perícia, considera ser vedado ao médico:

A) deixar de atuar com absoluta isenção quando designado para servir como perito ou como auditor, bem como ultrapassar os limites de suas atribuições e de sua competência

B) autorizar, vetar, bem como modificar, quando na função de auditor ou de perito, procedimentos propedêuticos ou terapêuticos instituídos, salvo, no último caso, em situações de urgência, emergência ou iminente perigo de morte do paciente, comunicando, por escrito, o fato ao médico assistente

C) receber remuneração ou gratificação por valores vinculados à glosa ou ao sucesso da causa, quando na função de perito ou de auditor

D) receber remuneração para realizar exame pericial quando se tratar de contencioso do serviço público

40. Conforme a Lei nº 9.656/98, que dispõe sobre os

planos e seguros privados de assistência à saúde, a exclusão de cobertura no plano-referência ambulatorial e hospitalar NÃO atinge:

A) os procedimentos clínicos ou cirúrgicos para fins estéticos, bem como órteses e próteses para o mesmo fim

B) a inseminação artificial

C) o fornecimento de medicamentos para tratamento hospitalar, incluindo todas as classes terapêuticas D) o tratamento de rejuvenescimento ou de emagrecimento

Referências

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