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HORTA ESCOLAR: COMO ALTERNATIVA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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Academic year: 2021

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ISSN 2176-1396

HORTA ESCOLAR: COMO ALTERNATIVA PARA A EDUCAÇÃO

AMBIENTAL

Gilivã Antonio Fridrich1 - COLÉGIO SANTOS ANJOS Grupo de Trabalho – Educação e Meio Ambiente Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo

O objetivo desse trabalho, centrou-se em promover a educação ambiental através de práticas educativas utilizando horta escolar com enfoque interdisciplinar, despertando o interesse dos alunos para a alimentação saudável através da experimentação, manipulação e aproveitamento dos alimentos de maneira sustentável. As práticas de educação ambiental contribuem para o interesse e a aprendizagem do educando, especialmente quando se dá através da prática. Nesse sentido, Morgado e Santos (2008) reforçam que a horta é um “laboratório vivo”, pois, possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas e interdisciplinares, integrando o aluno ao meio ambiente, de forma teórica e prática, auxiliando no processo educacional, proporcionando trabalho coletivo e cooperado. Estas atividades realizadas na escola possibilitam incentivar uma alimentação saudável nos alunos, pois, o acesso aos alimentos produzidos por eles desperta o interesse em hábitos alimentares mais saudáveis, refletindo essas ações em sua família. As atividades ocorreram durante encontros no espaço da horta com o contato e a apresentação de ferramentas utilizadas na elaboração, manutenção e a limpeza desses locais, bem como, a organização dos canteiros para o plantio das hortaliças. Isto proporcionou resultados positivos, onde os alunos ficaram sensibilizados e perceberam a importância da preservação do ambiente escolar, bem como, de toda a comunidade. A implantação da horta possibilitou desenvolver diversas atividades, promovendo dessa forma um trabalho que contemplou teoria e prática, envolvendo os alunos de forma dinâmica e prazerosa com o meio ambiente. Ainda, a inserção da horta escolar na vida dos educandos possibilitou aos mesmos um contato maior com a natureza, bem como o conhecimento de onde provêm os alimentos e como são produzidos. Nesse sentido, estas atividades devem ser valorizadas enquanto oportunidade de construção do conhecimento ambiental dos alunos, ampliando o potencial das aulas no que diz respeito ao conhecimento sobre o meio ambiente.

Palavras-chave: Horta escolar. Educação Ambiental. Alimentação saudável.

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Mestre em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). Professor de colégio do Ensino Fundamental, Médio e Técnico. E-mail: gilivan_fridrich@hotmail.com.

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Introdução

A inserção de hortas em espaços escolares pode constituir como uma atividade experimental, interativa e vivenciada, onde o aluno encontre objetos presentes fisicamente que lhes possibilitem obter e interagir com dados do mundo natural. Pressupõe a participação do aluno em uma situação de ensino e aprendizagem em que se utiliza ou requer a análise e reflexão sobre dados primários da natureza.

A horta inserida em espaço escolar é um “laboratório vivo”, pois, possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas e interdisciplinares, integrando o aluno ao meio ambiente, de forma teórica e prática, auxiliando no processo de ensino e aprendizagem, proporcionando trabalho coletivo e cooperado entre os agentes sociais envolvidos, ainda, uma reflexão da importância dos recursos naturais para a sobrevivência dos seres vivos (MORGADO; SANTOS, 2008).

Uma horta em espaço escolar promove o resgate do cultivo da terra, a reflexão sobre a importância do consumo de alimentos orgânicos, preservação do meio ambiente, interação entre comunidades escolares e a interdisciplinaridade (SANTOS et al, 2012).

O Projeto Horta “Vida e Saúde na Escola” realizado, em um colégio particular do município de Porto União, Santa Catarina, tem em suas atividades desenvolvidas na compreensão e a aprendizagem prática na horta, o conhecimento teórico por meio do diálogo com auxílio da didática e as diversas metodologias, aliado às práticas educativas, com temas relacionados à educação ambiental e educação alimentar, com o propósito de difundir na comunidade escolar a relevância desses temas para a formação integral da criança e do adolescente, formando assim, cidadãos comprometidos com o meio ambiente.

O objetivo desse trabalho centrou-se em promover a educação ambiental através de práticas educativas utilizando horta escolar com enfoque interdisciplinar, despertando o interesse dos alunos para a alimentação saudável através da experimentação, manipulação e aproveitamento integral dos alimentos de maneira consciente e sustentável.

Metodologia

Esse trabalho tem seu direcionamento voltado para as percepções do ambiente e a importância da produção e consumo de alimentos orgânicos para uma alimentação saudável através de atividades teóricas e práticas no contexto da educação ambiental.

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O Projeto Horta “Vida e Saúde na Escola” é dividido em ciclos anuais, de atividades teóricas e práticas, através de uma abordagem qualitativa de acordo com Minayo et al (2007) ainda, observacional descritiva, atividades lúdicas realizadas no decorrer dos ciclos do projeto.

As atividades ocorreram no ano letivo de 2012 até 2014 com a população alvo, alunos do 1º ao 5º do Ensino Fundamental I. Para cada turma compreendia uma aula semanal, possibilitando realizar atividades teóricas e práticas.

Como o projeto ainda não tinha nome, ocorreu uma campanha do 3º ao 5º ano para a elaboração do mesmo. A seleção para a escolha foi realizada com auxílio das professoras e coordenação do colégio e entre as várias sugestões a selecionada foi: Projeto Horta “Vida e Saúde na Escola”, elaborada pelo aluno do 3º ano. Houve ainda uma seleção de desenhos confeccionados pelos alunos, para a elaboração da logo do projeto.

As atividades deram-se, através de vários encontros no espaço da horta como o contato e a apresentação de ferramentas utilizadas para a elaboração e manutenção de uma horta e a limpeza dos espaços e organização dos canteiros para o plantio das hortaliças (as limpezas e organizações ocorreram em outros encontros também).

Outra atividade desenvolvida, foi a elaboração de um canteiro de bandejas d’água para a semeadura de verduras e legumes, possibilitando a produção das mudas e o acompanhamento de todo desenvolvimento da planta, essas observações e percepções dos alunos, foram anotadas em relatórios semanais, pelos alunos. Após todo cuidado e observações realizadas, as mudas de hortaliças eram transplantadas para os canteiros definitivos, esses, anteriormente já preparados.

Atividades lúdicas são passiveis de serem realizadas no espaço de uma horta. Atividades essas, como a reutilização de materiais descartáveis que serviu para a construção de hortas suspensas confeccionadas em “garrafas pet”. Após a elaboração e fixação das hortas no muro do colégio, ocorreu o plantio de “temperinhos verdes” (cebolinhas e salsa).

Outra atividade realizada, foi à confecção de “origami em formato de cenoura”, confeccionados com reaproveitamento de papéis colorido, que são utilizados ao longo do ano pelas professoras, possibilitando o reaproveitados para práticas educativas, desenvolvidas nas aulas da horta.

Enfatizando a sustentabilidade a conscientização ambiental, foi realizado o I Concurso de Espantalhos da Horta, onde, os alunos, confeccionaram espantalhos, com materiais recicláveis, que foram trazidos por eles para o Colégio. Os treze espantalhos criados, foram

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intitulados pelos alunos como “guardiões da horta” e houve votação de cada espantalho, através de suas fotos disponibilizadas nas redes sociais e site do Colégio, para que todos que visitassem esse recurso “curtissem” o seu preferido, e eleger o espantalho mais votado.

Outra atividade desenvolvida juntamente com os alunos, foi o I Concurso de Paródias da Horta. Nessa atividade, realizada com os alunos do 5º e 4º ano. Previamente teve todo preparo na organização dos grupos e escolha das músicas. Foram sugeridos alguns assuntos e palavras, que deveriam estar presentes na letra da paródia. Houve a seleção pelos professores, obtendo os três finalistas. Após essa seleção, houve a gravação dos vídeos para a divulgação no site e redes sociais do Colégio, possibilitando assim, a votação. No final foram computados os votos das paródias “curtidas” e houve as premiações para os alunos ganhadores.

Na medida, que iam desenvolvendo as atividades do projeto, realizavam-se as colheitas das verduras e legumes. As colheitas eram realizadas pelos alunos, embaladas e levadas para suas casas. Na colheita das cenouras, além de levar para suas casas, foi produzido brigadeiros com as cenouras e ainda a “fanta” natural, também feita a partir da cenoura produzida por eles. Após cada colheita, novos plantios eram realizados, nos mesmos espaços.

Como auxilio para a produção das hortaliças, foi elaborada no espaço da horta, uma grande estufa, coberta. Nesta, estufa, foram plantados diversos tipos de hortaliças. E realizaram-se vários estudos e observações com os alunos, conforme o desenvolvimento das plantas.

Ainda, durante as atividades da “aula de horta” foi elaborada uma composteira, para a produção de adubo orgânico. Essa atividade permitiu, aos alunos realizarem observações e análises sobre todo o processo da formação do adubo. Esse adubo era utilizado para o plantio das hortaliças.

Todas as etapas foram acompanhadas de discussões e reflexões sobre diversos conceitos necessários para a efetivação dessa prática e uma maior interação homem/natureza. Entre cada processo desenvolvido no projeto, os conhecimentos teóricos necessários, foram ministrados através de vídeos educativos e imagens. Ainda, passado aos alunos assuntos relacionados à alimentação saudável, a importância dos alimentos orgânicos, cuidado com o meio ambiente, sustentabilidade, educação ambiental, as interações ecológicas dos indivíduos no ambiente e vários assuntos relevantes dentro desta temática, de modo a auxiliar a aprendizagem em sala repassada pelos professores das disciplinas curriculares.

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Em cada visita na horta eram divididos em grupos para facilitar o trabalho e melhor controle dos materiais, sendo em cada visita retratado através de relatórios, para registrar todo o processo de aprendizagem do aluno. Esse projeto desenvolveu-se de forma interdisciplinar, abordaram-se na prática as disciplinas curriculares do Colégio.

Resultados e Discussão

A inserção do projeto na vida dos educandos possibilitou aos mesmos um contato maior com a natureza, bem como o conhecimento de onde provêm os alimentos e como são produzidos. Nesse sentido, o projeto é de grande relevância para a aprendizagem dos alunos, pois, o que é trabalhado na teoria em sala pelos professores, em suas respectivas disciplinas nas aulas da horta é aplicado na prática, facilitando a aprendizagem e fixação do conteúdo.

Ainda, as atividades desenvolvidas utilizando a horta, proporcionaram resultados positivos, onde os alunos ficaram sensibilizados e perceberam a importância da preservação do ambiente escolar, bem como, de toda a comunidade. Outro ponto observado durante o trabalho foi à busca por uma alimentação saudável, advinda de alimentos orgânicos e a importância da ingestão desses tipos de alimentos.

Nesse sentido, o uso dos alimentos orgânicos produzidos pelos alunos em espaço escolar, pode abrir possibilidades de novas abordagens educativas para estudantes, e toda comunidade escolar, pois ações desta natureza têm sustentação nas Diretrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do Ministério da Educação, na Estratégia Global para Alimentação Saudável, e para prática da educação ambiental visando à sustentabilidade (CUNHA et al, 2010).

Ainda, Bezerra (2002) e Mainard (2005) reforçam que, é atribuída à alimentação escolar a solução dos problemas nutricionais e de aprendizagem. Neste sentido, a escola e as estruturas socioeconômicas, são fundamentais para o ensino teórico e prático de assuntos relacionados a alimentações saudáveis, sobre a importância do cultivo de hortaliças pelos alunos, pois a percepção e a prática fortalece o consumo desses alimentos de modo seguro e ecológico.

Nesse cenário, Dias (2004), retrata o espaço da horta como uma alternativa de unir a teoria e prática, na qual se insere a interdisciplinaridade em diversos níveis e áreas de ensino, aliando o meio ambiente com a saúde alimentar, despertando nos alunos um encantamento frente ao ambiente criado. De acordo com algumas falas transcritas de um vídeo realizado com mães, professoras e alunos, foi possível verificar que houve a mudança nos hábitos

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alimentares, concepções ambientais, ainda a importância do projeto para o ensino prático, conforme as expressões abaixo:

a) ”desperta o interesse em ter uma alimentação saudável...” (mãe de aluno do

quarto ano).

b) “esse projeto é muito educativo, pois trabalha temas referentes à Educação Ambiental... os alunos sempre comentam interessados e empolgados sobre as atividades realizadas nas aulas...” (mãe de aluno do quinto ano)

c) “o projeto é maravilhoso, pois desenvolve as crianças durante as aulas, os alunos ficam mais tranquilos, pois tem o contato com a natureza... melhorou a alimentação dos alunos, estão variando mais suas alimentações, estão comendo vários tipos de verduras e legumes... vão junto com seus pais para fazerem a compra dos legumes e verduras na feira...” (professora do terceiro ano)

d) “tudo o que eu levo para casa, da horta, eu como com minha família”(aluno do terceiro ano).

e) “eu acho muito interessante estar na horta, pois estimula a educação alimentar... sempre que chego a casa quero colocar na pratica o que aprendi nas aulas de horta... eu aprendi que com as aulas da horta devemos ter uma boa alimentação...” (aluno do quinto ano).

f) “eu e meu pai estamos construindo uma horta em casa, logo terei produtos de lá...”(aluno do quarto ano).

g) “as aulas são mais legais dessa forma e fica mais fácil de aprender e menos cansativo... entendi a importância do meio ambiente e que o ambiente não é só plantas e animais, nós fazemos parte disso tudo” (aluna do quarto ano).

h) “nas aulas de horta eu sinto, percebo que estou no meio ambiente e que eu dependo dele para sobreviver” (aluna do quinto ano).

Conforme expresso nos depoimentos acima, a implantação da horta possibilitou desenvolver diversas atividades, promovendo dessa forma um trabalho que contemplou teoria e prática, envolvendo os alunos de forma dinâmica e prazerosa com o meio ambiente, ainda, contemplando outras disciplinas curriculares, conforme prevê na legislação e contexto da educação ambiental.

É importante ressaltar que, as ações dentro dos espaços escolares, pautadas na educação ambiental possibilitam uma nova cultura alimentar, fazendo-os conhecer a importância dos alimentos, da higienização desses alimentos, do valor nutritivo. Sobretudo, desperta na comunidade escolar uma análise crítica sobre propagandas de produtos alimentícios pouco nutritivos, levando-os a consumir aqueles mais saudáveis (PIMENTA; RODRIGUES, 2011).

Na busca de ações para melhorar as condições ambientais, retratamos na educação ambiental, como um conjunto de conteúdos e práticas ambientais orientadas para a resolução dos problemas concretos do ambiente, considerando a participação ativa e responsável de cada indivíduo em comunidades, devendo alcançar as pessoas, ligadas ou não as comunidades escolares, portanto, são ações que devem ser realizadas em todos locais (TRIVELATO; SILVA, 2011).

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Ainda Dias (1992) reforça que a educação ambiental, como uma ferramenta fundamental como garantia de um meio equilibrado, em que o homem trabalhe de forma sustentável, de forma a não impactar o meio ambiente, ou de maneira equilibrada e sustentável.

A educação ambiental traz em seus objetivos, a promoção, o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; o incentivo à participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania (TRIVELATO; SILVA, 2011).

Em seus princípios, a educação ambiental, busca promover o desenvolvimento do conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. Nesse sentido, a função do trabalho didático ao envolver o tema de meio ambiente é contribuir para formação em percepção cognitiva, social e crítica do aluno, de modo que este seja capaz de atuar na realidade da sociedade enquanto ambiente comprometido com a comunidade local e global (DIAS, 1992).

Percebe-se, visivelmente, que as ações desenvolvidas em hortas escolares contribuem no processo de ensino-aprendizagem, tanto para inserção sobre o consumo das hortaliças quanto para uma consciência ambiental e sustentável, cabendo ao educador desenvolver práticas que desperte a percepção e a representação por parte dos alunos, sobre o meio que os cercam, o meio ambiente.

Nessa concepção, Loureiro (2011) traz que a percepção do ambiente (percepção ambiental) está relacionada ao pensamento do homem em sociedade vivendo e intervindo no meio ambiente, e essas relações que se estabelecem em ambientes escolares, na família, no trabalho ou na comunidade contribuem para que o indivíduo tenha uma percepção crítica de si e da sociedade onde está inserido, podendo, assim, perceber sua posição e construir a base de respeitabilidade para com o próximo.

As percepções dos agentes envolvidos podem ser retratadas através de imagens sobre o meio ambiente, reforçando a importância do cuidado com o ambiente em que estão inseridos. Nas atividades práticas no espaço da horta permite colocar em pratica e desenvolver o “poder” de percepção dos envolvidos (LOUREIRO, 2011).

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A percepção alia-se a representação do ambiente por parte do aluno. No campo das representações Moscovici (2011), possibilita a investigação e a interpretação dos acontecimentos cotidianos, uma vez que explicita a ética social e a relação de um indivíduo com outro. As representações sociais interferem tanto da vida social dos sujeitos como no processo educativo, uma vez que diariamente nos deparamos com um grande número de novas informações, inclusive nas salas de aula e em espaços externo da escola.

As representações sociais são produzidas nos processos de interação social da vida cotidiana e constituem as formas de interpretar, compreender, categorizar, sentir e ler o mundo (LIMA et al., 2009).

Nesse sentido, os alunos estando no ambiente natural em especial, neste caso, a horta, possam perceber e representar a dinâmica da interação homem/ambiente, sendo que, essa relação deve ser harmoniosa, cooperada e consciente, pois somos seres integrantes do meio ambiente.

Considerações Finais

A inserção da horta escolar na vida dos educandos possibilitou aos mesmos um contato maior com a natureza, bem como o conhecimento de onde provêm os alimentos e como são produzidos. Estas atividades desenvolvidas, devem ser valorizadas enquanto oportunidade de construção do conhecimento ambiental dos alunos, ampliando o potencial das aulas no que diz respeito ao interesse despertado e a aprendizagem.

REFERÊNCIAS

BEZERRA, J. A. B. Comer na escola - significados e implicações [tese]. Fortaleza (CE): Universidade Federal do Ceará; 2002.

CUNHA E et al. A alimentação orgânica e as ações educativas na escola: diagnóstico para a educação em saúde e nutrição. Ciência & Saúde Coletiva, 15 (1): 39-49,

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

DIAS, A. A. A organização do espaço com a construção de uma horta lúdica. 130f. Monografia (Especialização em Pedagogia em Educação Infantil) – Centro de Educação a Distância, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.

DIAS, G. F. Educação Ambiental, Princípios e Práticas. São Paulo: Editora Gaia, 1992. LIMA, A. T. de; REIGOTA, M. A. dos S.; PELICIONI, A. F.; NOGUEIRA, E. J. Frans Krajcberg e sua contribuição à Educação Ambiental pautada na Teoria das Representações

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Sociais. Cad. Cedes, Campinas, vol. 29, n. 77, p. 117-131, jan./abr. 2009. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v29n77/a08v2977.pdf>. Acesso em: 15 de agosto de 2015. LOUREIRO, C. F. B. Educação ambiental e movimentos sociais na construção da cidadania planetária. In: LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. de (Org). Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

MAINARD, N. A ingestão de alimentos e as orientações da escola sobre alimentação sob o ponto de vista do aluno concluinte do ensino fundamental [dissertação]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2005.

MINAYO, M. C. de S.; DESLANDES, S. F.; CRUZ NETO, O.; GOMES, R. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 25.ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2007.

MORGADO, F. da S.; SANTOS, M. A. A. A horta escolar na educação ambiental e alimentar: Experiência do projeto horta viva nas escolas municipais de Florianópolis. EXTENSIO – Revista Eletrônica de Extensão, n. 6, p. 1-10, 2008.

MOSCOVICI, S. Representações Sociais Investigação em psicologia social. 8 ed. Petrópolis RJ, Ed. Vozes, 2011.

PIMENTA, J. C.; RODRIGUES, K. S. M. Projeto horta escola: ações de Educação

Ambiental na escola Centro Promocional Todos os Santos de Goiânia (GO). In: II SEAT – Simpósio de Educação Ambiental e Transdisciplinaridade. Goiânia, GO, 2011.

SANTOS, M. J. D. PINHEIRO, A. A.; BEZERRA, R. H.; FERREIRA, J. R. dos S.; SILVA, J. P. de O.; FREIRE, J. L. de O. Horta escolar de base agroecológica: reflexos no processo ensino-aprendizagem e nos hábitos alimentares de alunos da zona rural de Picuí, PB IFPB, campus Picuí, 2012. Disponível em:

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TRIVELATTO, S. F.; SILVA, R. L. F. Ensino de Ciências. Coleção idéia em ação. Carvalho, Anna Maria Pessoa de (Org) São Paulo: Cengage Learning, 2011.

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