Lincoln Camargo Neves Divisão Alimentos Departamento de Óleos Vegetais

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Lincoln Camargo Neves

Divisão Alimentos

Departamento de Óleos Vegetais

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Triglicerídeo (Ex : Óleo de Soja)

Álcool Catalisador Éster Éster Éster Glicerina Triglicerídeo + Álcool ( Transesterificação ) Ésteres + Glicerina

“Define-se o biodiesel como uma mistura de monoésteres de ácidos graxos de origem vegetal ou animal que apresente conformidade com

a especificação contida no Regulamento Técnico ANP / 2003 “

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Combustível apropriado as exigências atuais - Alguns

exemplos de vantagens ambientais, técnicas e econômicas

Totalmente livre de enxofre

Ausência de aromáticos / benzeno

Baixas emissões de gases do efeito estufa (Protocolo Kyoto) Na utilização de etanol, o ciclo do CO₂é equilibrado

Aumento da cetanagem

Expressiva melhora na lubricidade Térmicamente estável

Estabilidade oxidativa se armazenado corretamente Utilização dispensa alterações nos motores

Real oportunidade para aumento e desenvolvimento da

produção agrícola nacional ( Álcool Etílico / Óleos Vegetais ) Redução de gastos com importação de diesel

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Principais países produtores

• _Alemanha

• _França

• _Itália

Projetos sob estudo em outros países

• _Inglaterra

• _Malásia

• _Espanha

Existem mais de 40 plantas em funcionamento

no mundo com capacidades acima de 20.000

toneladas / ano.

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B iodies el S ales in Germany 1 2 years 1 99 1 -2 00 2 750 .0 00 500 .0 00 340 .0 00 125 .0 00 100 .0 00 100 .0 00 60 .0 00 45 .0 00 25 .0 00 10 .0 00 5 .0 00 2 00 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000 800.000 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 tonnes/yr 20 02 : est im at ed

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• 64% da demanda se concentra na região Sudeste e Sul.

• O país gasta anualmente cerca de US$ 1 bilhão

com a importação de óleo diesel.

• Preço vêm subindo nos últimos anos ( mais

de 100% desde 1997 ).

Ano Produção ( m 3 ) Im portação ( m 3 ) % Im portação x Produção 1999 32.218.183 5.830.045 18,09% 2000 32.409.969 5.800.964 17,89% 2001 33.946.967 6.585.300 19,39% 2002 35.027.259 6.388.702 18,24%

Fonte : ANP

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• O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo com cerca de 43 milhões de toneladas produzidas em 2002.

• A capacidade produtiva vêm crescendo nos últimos anos

( Área + Produtividade ! ).

• A capacidade instalada para esmagamento é cerca de 108.000 ton / ano.

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Fonte : Agrodata

Produção de Álcool Etílico no Mundo / Bilhões de Litros

1 5 ,4 9 5 ,8 9 1 4 ,1 2 6 ,4 5 1 2 ,9 8 6 ,6 1 1 1 ,4 7 ,0 5 1 1 ,9 7 ,5 8 0 2 4 6 8 1 0 1 2 1 4 1 6 B il hõ e s d e L it ro s 199 7 199 8 199 9 200 0 200 1 E u ro p a B ra s il E U A A s ia A fric a

“A utilização de Etanol não é uma alternativa ao uso de Biodisel, uma vez que o primeiro tem sua aplicação como combustível

em automóveis enquanto o Biodiesel terá esta aplicação em caminhões, ônibus e maquinários agrícolas.”

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I . Triglicerídeo (TG) + RÓH ⌠ DiglIcerídeo ( DG ) + RĆOOR₁ II. Diglicerídeo (DG) + RÓH ⌠ Monoglicerídeo (MG) + RĆOOR₂ III. Monoglicerídeo (MG) + RÓH ⌠ Glicerol (GL) + RĆOOR₃

Óleos Vegetais

• Óleo Soja, Canola, Mamona, Girassol, Canola, etc...

Álcool

• Metano, Etanol

Catalisadores

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MÉTODO

PROPRIEDADES UNIDADE LIMITE

ASTM EN/ISO

Ponto de fulgor, mín. °C 100 D 93 ISO / CD 3679

Água e sedimentos, máx. % vol. 0,050 D 2709

-Viscosid. cinemát. 40°C mm2/s 2,5 a 5,5 D 445 EN ISO 3104

Cinzas sulfatadas, máx. %m/m 0,02 D 874 ISO 3987

Enxofre, máx. %m/m 0,001 D 5453 EN ISO 14596

Corrosividade ao Cu 3h a 50°C, máx. - 1 D 130 EN ISO 2160

N.º de cetano, mín. - 45 D 613 EN ISO 5165

Ponto de entupimento de filtro a frio,

máx. °C (1) D 6371

-Resíduo de carbono, máx. %m/m 0,05 D 4530 ou D 189 EN ISO 10370

Índice de Acidez, máx. mg KOH/g 0,80 D 664 prEN 14104

Glicerina livre, máx. %m/m 0,02 D 6584 prEN 14105/14106

Glicerina total, máx. %m/m 0,38 D 6584 prEN 14105

Aparência - LII (2) - -Destilação 95% v/v do recuperado, máx. °C 360 D 1160 -Massa específica a 20ºC kg/m3 _{850 - 900} D 1298 ou D 4052 -Metanol ou Etanol, máx. %m/m 0,5 - pr EN 14110

Índice de iodo, máx. %m/m Anotar - prEN 14111

Monoglicerídeos, máx. %m/m 1,00 D 6584 prEN 14105

Diglicerídeos, máx. %m/m 0,25 D 6584 prEN 14105

Triglicerídeos, máx. %m/m 0,25 D 6584 prEN 14105

Teor de metais alcalinos (Na + K) ,

máx. mg/kg 10

-prEN 14108 prEN 14109

Teor de fósforo, máx. mg/kg 10 D 4951 prEN 14107

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água _{secagem a vácuo}

glicerina + água de lavagem

saída RME vapor

álcool + catalisador _{álcool + catalisador} entrada do óleo vapor água glicerina glicerina glicerina + água de lavagem

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vapor etanol + alcolato entrada do óleo Misturador ZA Glicerina (Fase Pesada) 10_{Etapa Reação} Segunda Separação Biodiesel “Cru” p/ segunda etapa ( Fase Leve )

O óleo degomado e neutralizado bombeado do tanque de armazenagem

sendo aquecido em um trocador de calor a temperatura de processo. Uma mistura com um montante definido de álcool e catalisador é adicionado ao óleo e intensamente

misturado em um misturador dinâmico tipo ZA.

Após um tempo de reação a mistura é bombeado para uma centrífuga

separadora de pratos onde a glicerina gerada é separada continuamente. O biodiesel resultante da primeira etapa de reação segue para a segunda etapa de reação.

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Na segunda etapa de reação uma nova porção de álcool mais catalisador é adicionado. Óleo, álcool e catalisador são novamente misturados por um misturador dinâmico tipo ZA garantindo uma conversão quase total.

Em um segundo separador automático de pratos a fase glicerinosa é separada do biodiesel que segue para etapa de lavagem.

Glicerina (Fase Pesada) 20_{Etapa Reação} Primeira Separação Biodiesel p/ etapa lavagem Misturador ZA

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O biodiesel deve ser lavado com água quente levemente

acidulada removendo-se traços de álcool, glicerina e sabões. Óleo e água são intensamente misturados através de um novo misturador dinâmico ZA alimentando em seguida uma nova separadora de pratos.

O biodiesel finalmente passa por um secador final para remoção do restante de etanol e traços de água acumulada no processo.

água _{secagem a vácuo}

glicerina + água de lavagem glicerina + água de lavagem saída RME Produto ( Biodiesel )

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stationary feed pipe with pumps

rotating bowl feed oil discharge heavy phase discharge

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• Processo c/ separação glicerina contínuo.

• Biodiesel de acordo com normas Brasileiras. • Automático durante operação normal.

• Fácil operação / manutenção.

• Baixas temperaturas e pressão de operação. • Faixa extensa de capacidade de plantas. • Planta é Finamizável.

• Versatilidade de matérias primas. • Várias referências na Europa.

• Recuperação de metanol / etanol. • Equipamentos normalmente usados nas refinarias.

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Crude oil Condensate Steam M Acid M Lye Vacuum Degummed oil Water Gums Separator _Claifier Sludge _Sludge Holding tank

Top-Degumming

Resultados • P < 10 PPM • Fe < 0,2 PPM

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Tanque de flotação Tanque de neutralização Borra Á gua Resfriador U nidade de saponificação Condensado Á cido sulfúrico Á cidos graxos cindidos Soda Efluente Tanque de decantação Tanque de cizão A r Vapor Á gua fria Á gua fria Regenerador A quecedor

Cizão de Borra

Esterificação de ácidos graxos Efluente: Ph 7

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ABIOVE : Associação Brasileira das Industrias de Óleo Vegetal** ( Brazilian Association of Vegetable Oils Industries )

www.abiove.com.br

ANP : Agência Nacional do Petróleo** (National Agency of Oil)

www.anp.gov.br

IBGE : Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística** ( Brazilian Institute of Geography and Statistic )

www.ibge.gov.br

Ministério da Agricultura do Brasil**

( Agriculture National Department )

www.agricultura.gov.br

CONAB : Companhia Nacional de Abastecimento ( National Company of Supply )

www.conab.gov.br

Jornal da Cana

( Cane Sugar Jornal )

www.jornaldacana.com.br

Abiquim : Associação Brasileira das Indústrias Químicas** ( Brazilian Association of Chemical Industries )

www.abiquim.org.br

Datagro Publicações**

( Publications Datagro )

www.datagro.com.br

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