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OAB. expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo. PROCEDIMENTO COMUM NOS DÍSSIDIOS INDIVIDUAIS TRABALHISTAS

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Atualizada 25/06/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

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PROCEDIMENTO COMUM NOS DÍSSIDIOS

INDIVIDUAIS TRABALHISTAS

1. ORDINÁRIO: Regra geral: valor da causa acima de 40 salários mínimos

2. SUMARÍSSIMO: Art. 852-A e SS: valor da causa de 2 a 40 salários mínimos

3. SUMÁRIO: Lei 5.584/70 – Valor da causa até dois salários mínimos

PROCEDIMENTO ORDINÁRIO DISTRIBUIÇÃO:

Nas localidades em que houver apenas uma Vara do Trabalho a RT será apresentada diretamente à secretaria da Vara do Trabalho.

Nas localidades em que houver mais de uma vara do trabalho a reclamação será preliminarmente sujeita a distribuição.

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA

Art. 840, CLT: Pode ser escrita ou verbal

Escrita:

§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a

quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do

reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.

Requisitos:

Endereçamento, qualificação, fatos, pedido, data e assinatura.

Verbal:

§ 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no parágrafo anterior.

Após a distribuição, o reclamante é intimado para comparecer em secretaria para reduzir a termo a RT no

prazo máximo de 5 dias, sob pena de não poder se

ajuizar nova RT durante 6 meses.

Tem os mesmos requisitos da escrita e deve ser assinada pelo requerente/escrivão/chefe da secretaria.

NOTIFICAÇÃO DO RECLAMADO EM AUDIENCIA:

Art. 841: Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito)

horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo,

ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para

comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.

§ 1º - A notificação será feita em registro postal com aviso de recebimento. Se o reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que publicar o

expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo.

§ 2º - O reclamante será notificado no ato da apresentação da reclamação ou na forma do parágrafo anterior.

Audiência será a primeira desimpedida, a primeira data livre depois de 5 dias do recebimento presumido da

notificação.

Esse é o prazo para elaboração da defesa. Para a Fazenda Pública, é a primeira audiência desimpedida depois de 20 dias.

SUM-16 NOTIFICAÇÃO Presume-se recebida a

notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega após o

decurso desse prazo constitui ônus de prova do

destinatário. AUDIENCIA Local e horário:

Art. 813. As audiências dos órgãos da Justiça do

Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.

Atrasos do juiz:

Há uma tolerância de até 15 minutos após a hora marcada para o atraso do juiz:

Art. 815 - À hora marcada, o juiz ou presidente declarará

aberta a audiência, sendo feita pelo secretário ou

escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais

pessoas que devam comparecer.

Parágrafo único - Se, até 15 (quinze) minutos após a

hora marcada, o juiz ou presidente não houver

comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências.

Atrasos da parte:

OJ 245 SDI-1 - REVELIA. ATRASO. AUDIÊNCIA. Inexiste

previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência.

Registro e certidões das Audiências:

Art. 817. O registro das audiências será feito em livro

próprio, constando de cada registro os processos apreciados e a respectiva solução, bem como as ocorrências eventuais.

Parágrafo único. Do registro das audiências poderão ser

fornecidas certidões às pessoas que o requererem.

Obrigatoriedade da Presença do Reclamante e do Reclamado ou preposto

Art. 843. Na audiência de julgamento deverão estar

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comparecimento de seus representantes, salvo nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria.

§ 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo

gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.

Ausência do empregado por motivo poderoso:

§ 2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso,

devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato.

Ausência injustificada das partes:

Art. 844. O não-comparecimento do reclamante à

audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

Conseqüência do não comparecimento das partes em audiência INICIAL:

-reclamante: arquivamento do processo -reclamado: revelia + confissão ficta

SUM-122 REVELIA. ATESTADO MÉDICO A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração [e defesa], podendo ser

ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do

seu preposto no dia da audiência.

Conseqüência do não comparecimento das partes em audiência PROSSEGUIMENTO:

Reclamante e reclamado: confissão ficta.

SUM-74 CONFISSÃO I - Aplica-se a pena de confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. II - A prova

pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores.

SUM-9 AUSÊNCIA DO RECLAMANTE A ausência do

reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do processo.

Possibilidade de substituição

Reclamante: em caso de doença/ motivo poderoso. Por sindicato ou outro profissional da mesma profissão. Reclamado: pode ser substituído sempre, por gerente

ou outro preposto. As declarações do preposto obrigam

o reclamado.

SUM-377 PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO

Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art.

54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

TRAMITE DA AUDIENCIA 1. 1° tentativa conciliatória 2. Leitura petição inicial 3. Defesa

4. Depoimentos das partes 5. Oitiva das testemunhas 6. Oitiva do perito

7. Oitiva dos técnicos

8. Razões finais

9. 2° tentativa conciliatória 10. Sentença

Audiência contínua

CLT 849 - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida,

independentemente de nova notificação. Primeira tentativa conciliatória

Art. 846 - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação.

§ 1º - Se houver acordo lavrar-se-á termo, assinado pelo presidente e pelos litigantes, consignando-se o prazo e demais condições para seu cumprimento.

§ 2º - Entre as condições a que se refere o parágrafo anterior, poderá ser estabelecida a de ficar a parte que não cumprir o acordo obrigada a satisfazer integralmente o pedido ou pagar uma indenização convencionada, sem prejuízo do cumprimento do acordo.

CLT, Art. 831, Parágrafo único: No caso de conciliação,

o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às

contribuições que lhe forem devidas.

SUM-259 TERMO DE CONCILIAÇÃO. AÇÃO

RESCISÓRIA Só por ação rescisória é impugnável o termo de conciliação previsto no parágrafo único do art. 831 da CLT.

SUM-100 AÇÃO RESCISÓRIA. DECADÊNCIA. V - O acordo homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831 da CLT. Assim sendo, o

termo conciliatório transita em julgado na data da sua homologação judicial.

OJ-SDI1-376 CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. ACORDO HOMOLOGADO EM JUÍZO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INCIDÊNCIA SOBRE O VALOR

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HOMOLOGADO É devida a contribuição previdenciária

sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas de natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo.

SUM-418 MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO À CONCESSÃO DE LIMINAR OU HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO A concessão de liminar ou a homologação de

acordo constituem faculdade do juiz, inexistindo direito

líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.

Art. 832, § 6o O acordo celebrado após o trânsito em

julgado da sentença ou após a elaboração dos cálculos de liquidação de sentença não prejudicará os créditos da União. RESPOSTAS DO RÉU 1. EXCEÇÕES 2. RECONVENÇÃO 3. DEFESA

EXCEÇÕES A) Exceção de Incompetência

Via de regra, a RT deve ser ajuizada no local da prestação dos serviços (651 CLT). No entanto, a competência territorial é de interesse das partes, e deve ser argüida pela parte ré. Se não houver a argüição, há a prorrogação da competência.

Petição em separado das outras respostas (e até mesmo de outras exceções). Deve ser apresentada em audiência, no juízo a priori incompetente. Não fica em apenso. O juiz recebe a petição, suspende o feito, abre o prazo de 24 horas para o exceto se manifestar e dá a decisão, que é decisão interlocutória, ou seja, irrecorrível de imediato.

SUM-214 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.

IRRECORRIBILIDADE Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de

incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.

B) Exceção de Suspeição

De acordo com a CLT, o juiz deve receber a exceção de suspeição ou incompetência e se não se der por suspeito ou incompetente, suspender o feito e designar audiência em 48h.

Segundo o CPC, se o juiz não se reconhecer suspeito ou impedido, deve encaminhar sua manifestação para o Tribunal para este julgar.

RECONVENÇÃO

É ação do réu em face do autor. Não está prevista na CLT. Fundamentação: Arts. 315 a 318 do CPC.

Requisitos:

Legitimidade – ativa (réu) e passiva (autor). Ex: A x B; é possível B x A.

O juízo deve ser competente para ambas as ações. Ambas as ações devem estar sujeitas ao mesmo procedimento.

Deve haver conexão (=causa de pedir ou pedido)

DEFESA

Art. 847, CLT - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes

Art. 300 CPC – Princípio da impugnação especificada e da eventualidade (toda matéria de defesa deve ser alegada).

Pede-se a compensação até o valor da condenação. CLT - Art. 767 - A compensação, ou retenção, só poderá ser argüida como matéria de defesa.

SUM-18 COMPENSAÇÃO A compensação, na Justiça do Trabalho, está restrita a dívidas de natureza trabalhista.

SUM-48 COMPENSAÇÃO A compensação só poderá ser argüida com a contestação.

INSTRUÇÃO DO PROCESSO

Art. 848 - Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes.

§ 1º - Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante.

§ 2º - Serão, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se houver.

PROVAS

Art. 818, CLT: A prova das alegações incumbe à parte que as fizer.

Aplica-se também o CPC:

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I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

SUMULAS IMPORTANTES

SUM-12 CARTEIRA PROFISSIONAL As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção "juris et de jure", mas apenas "juris tantum".

SUM-338 JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA.

I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário.

II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho,

ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser

elidida por prova em contrário.

III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às

horas extras, que passa a ser do empregador,

prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir.

SUM-212 DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.

OJ-SDI1-215 VALE-TRANSPORTE. ÔNUS DA PROVA. É do empregado o ônus de comprovar que satisfaz os requisitos indispensáveis à obtenção do vale-transporte. OJ-SDI1-301 FGTS. DIFERENÇAS. ÔNUS DA PROVA. LEI Nº 8.036/90, ART. 17. Definido pelo reclamante o período no qual não houve depósito do FGTS, ou houve em valor inferior, alegada pela reclamada a inexistência de diferença nos recolhimentos de FGTS, atrai para si o ônus da prova, incumbindo-lhe, portanto, apresentar as guias respectivas, a fim de demonstrar o fato extintivo do direito do autor (art. 818 da CLT c/c art. 333, II, do CPC).

MEIOS DE PROVA A) TESTEMUNHAL

Procedimento ordinário: 3 testemunhas

Procedimento sumário e sumaríssimo: 2

testemunhas

Inquérito para a apuração de falta grave: 6 testemunhas.

Art. 820 - As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo ser reinquiridas, por seu

intermédio, a requerimento dos vogais, das partes, seus representantes ou advogados.

Art. 824 - O juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de uma testemunha não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo.

Art. 825 - As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou intimação.

Parágrafo único - As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação.

Pessoas que não podem figurar como testemunha

Art. 829 - A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.

SUM-357 TESTEMUNHA. AÇÃO CONTRA A MESMA RECLAMADA. SUSPEIÇÃO. Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador.

Proibição de descontos

Art. 822 - As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas.

B) PERICIAL

CLT Art . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.

OJ-SDI1-165 PERÍCIA. ENGENHEIRO OU MÉDICO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE. VÁLIDO. O art. 195 da CLT não faz qualquer distinção entre o médico e o engenheiro para efeito de caracterização e classificação da insalubridade e periculosidade, bastando para a elaboração do laudo seja o profissional devidamente qualificado.

As partes tem a faculdade de apresentar assistentes técnicos, com a entrega de pareceres no mesmo prazo fixado pelo juiz para o perito apresentar o laudo.

No procedimento sumaríssimo, e só nele, a manifestação das partes quanto ao laudo pericial deve ocorrer no prazo comum de 5 dias. Quanto aos demais procedimentos, não há prazo fixado em lei, prazo é fixado pelo juiz.

OJ-SDI1-278 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO. A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova.

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Honorários periciais

Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na

pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária de

justiça gratuita.

SUM-341 HONORÁRIOS DO ASSISTENTE TÉCNICO A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da perícia.

OJ98 SDI-2-MANDADO DE SEGURANÇA. CABÍVEL PARA ATACAR EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO DE HONORÁRIOS PERICIAIS. É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais, dada a incompatibilidade com o processo do trabalho, sendo cabível o mandado de segurança visando à realização da perícia, independentemente do depósito.

RAZÕES FINAIS E SEGUNDA TENTATIVA CONCILIATÓRIA

Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.

SENTENÇA

Art. 831 - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação.

Elementos integrantes da sentença:

Art. 832 - Da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão.

§ 1º - Quando a decisão concluir pela procedência do pedido, determinará o prazo e as condições para o seu cumprimento.

§ 2º - A decisão mencionará sempre as custas que devam ser pagas pela parte vencida.

§ 3o As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso

Notificação da decisão:

Art. 852 - Da decisão serão os litigantes notificados, pessoalmente, ou por seu representante, na própria audiência. No caso de revelia, a notificação far-se-á pela forma estabelecida no § 1º do art. 841 (por via postal, com aviso de recebimento).

PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO

O artigo 852-A dispõe que a utilização do rito sumaríssimo está restrita àquelas reclamatórias

trabalhistas (DISSÍDIOS INDIVIDUAIS) cujo valor da causa não exceda a 40 salários mínimos vigente na data do ajuizamento da ação

O parágrafo único deste mesmo artigo exclui a Administração Pública Direta, autárquica e fundacional, da qualidade de ré do procedimento sumaríssimo. Podemos dizer, portanto, que esta é mais uma prerrogativa atribuída a Fazenda Pública.

As sociedades de economia mista e as empresas públicas, por não estarem enquadradas na hipótese aludida neste parágrafo, poderão atuar como parte em demandas submetidas ao procedimento sumaríssimo.

Requisitos da petição inicial no sumaríssimo:

Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo

I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente;

II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado; III - a apreciação da reclamação deverá ocorrer no

prazo máximo de quinze dias do seu ajuizamento,

podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento.

§ 1º O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste artigo importará no arquivamento da

reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa.

§ 2º As partes e advogados comunicarão ao juízo as mudanças de endereço ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado, na ausência de comunicação.

Audiência é UNA

Art. 852-C: As demandas sujeitas ao tiro sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única. . No entanto, pode ser interrompida, tendo como prazo máximo para sua continuação e prolação da sentença 30 dias.

Ata de audiência ( art. 852-F)

Na ata de audiência serão registrados resumidamente os atos essenciais, as afirmações fundamentais das partes e as informações úteis a solução da causa trazida pela prova testemunhal.

PROVAS

Art. 852-H: “Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente”.

§ 1° Prova Documental: Sobre os documentos apresentados por uma das partes, manifestar-se-a imediatamente a parte contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade.

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O número de testemunhas no procedimento sumaríssimo é de duas para cada parte, como diz o artigo 852-H, parágrafo 2º da CLT, ao contrário do procedimento ordinário, que autoriza o máximo de três.

As testemunhas devem comparecer independentemente de intimação (convidadas), sendo que a intimação só será deferida àquela testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. A comprovação deve ser feita na audiência. Do contrário, o Juiz não estará obrigado a adiar a audiência.

Prova pericial

Deve ser realizada sempre que decorrer de imposição de lei (ex. CLT 195 - insalubridade e da periculosidade), quando exigida para a prova do fato, ainda que o réu

seja revel.

Em audiência, o juiz fixa o objeto da perícia, o perito e o prazo para apresentação do laudo, sendo que as partes podem ser assistidas por assistentes técnicos – podem apresentar pareceres, no mesmo prazo em que o perito deve apresentar o laudo

Sentença:

Elementos da sentença: “A sentença mencionará os elementos de convicção do juízo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório”.

Intimação da sentença: art. 852, §3° - As partes serão intimadas da sentença na própria audiência em que prolatada.

PROCEDIMENTO SUMÁRIO

- Lei 5584/70 – Valor da CAUSA – até 2 Salários Mínimos. São chamados também de dissídios de alçada. Da sentença não cabe recurso, salvo de houver violação à CF (Rec. Extraordinário). É procedimento de única instância.

Art1º, p. 4º, lei 5584/70 § 4º - Salvo se versarem sobre matéria constitucional, nenhum recurso caberá das

sentenças proferidas nos dissídios da alçada a que se

refere o parágrafo anterior, considerado, para esse fim, o valor do salário mínimo à data do ajuizamento da ação.

NULIDADES

A nulidade é a declaração judicial que torna ineficaz um determinado ato processual.

Art. 794 - Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.

O artigo 794 da CLT consagra o princípio do prejuízo, ou seja, estas somente serão declaradas quando causarem manifesto prejuízo às partes. O prejuízo a que se refere o texto legal é o de natureza processual, atinente à defesa da parte.

Assim, a nulidade somente será decretada se houver desconformidade com a lei E prejuízo com a parte. Prevalece no Processo do Trabalho o princípio da convalidação, ou seja, se a parte prejudicada não arguir a nulidade no momento oportuno, o ato inquinado como nulo será considerado válido e eficaz.

O momento oportuno para argui-la encontra-se no artigo 795 da CLT, que assim dispõe:

Art 795: “as nulidades não serão declaradas senão

mediante provocação das partes, as quais deverão argui-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.”

O juiz declara a nulidade e os atos POSTERIORES atingidos por ela, que dela dependam ou dela sejam conseqüência:

Art. 798. A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou sejam conseqüência.

No entanto, há causas de impossibilidade de pronunciamento da nulidade:

Art. 796. A nulidade não será pronunciada:

a) quando for possível suprir- se a falta ou repetir- se o ato;

b) quando argüida por quem lhe tiver dado causa.

Nulidade absoluta pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. Pode ser argüida em qualquer grau de jurisdição.

A distribuição nos locais onde houver mais de 1 Vara do Trabalho será realizada pela rigorosa ordem de apresentação das RTs em juízo. Via de regra, não há nulidade se não for observada a regra de ordem da distribuição. Haverá, somente, se houver combinação com o servidor para vara especifica e da colusão resultar prejuízo.

Nulidade absoluta pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. Pode ser argüida em qualquer grau de jurisdição.

PRESCRIÇÃO

CF - Art. 7º: São direitos dos trabalhadores urbanos e

rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

CLT - Art. 11 - § 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social.

Art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustada de conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no art. 625-F.

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Súmulas importantes:

SUM-362 FGTS. É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento da contribuição [=não recolhimento dos depósitos] para o FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato de trabalho.

SUM-268 PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA ARQUIVADA A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos.

SUM-308 PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL DA AÇÃO TRABALHISTA

I - Respeitado o biênio subseqüente à cessação

contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato.

II - A norma constitucional que ampliou o prazo de

prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988.

CLT - Art. 440 - Contra os menores de 18 (dezoito) anos

Referências

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