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Despertando a Mulher Presbiteriana para Missões

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Academic year: 2021

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Despertando a Mulher Presbiteriana para Missões

Prof.ª Léa Siqueira

INTRODUÇÃO:

Em 2002, a IPB, em sua reunião ordinária, aprovou a filosofia de missões, para nortear o trabalho missionário da Igreja em seu todo, de acordo com a Confissão de Fé de Westminster, no seu capítulo XXXV, que trata do "Amor de Deus e das Missões”.

Nós, mulheres, nos encaixamos perfeitamente neste propósito e somos colaboradoras. Mas às vezes precisamos ser despertadas e despertar outras para esta obra.

I - MOTIVAÇÃO:

o Desejo de que Deus seja adorado e Sua glória conhecida entre todos os povos da terra. Fp 2.11; 1 Co 10.31; Sl 96

o O Desejo de obedecer a Deus por amor e gratidão, por meio do cumprimento da Comissão de Cristo. Mt 28.19; Jo 14.15

o O desejo ardente de usar todos os meios legítimos para salvar os perdidos e ganhar não crentes para a fé em Cristo. 1 Co 9.19-22; Ef 2.8

o A preocupação de que igrejas cresçam e se multipliquem e de que o reino de Cristo seja estendido por meio de palavras e ações que proclamem a compaixão e a justiça de Cristo a um mundo de sofrimento e injustiça.

At 1.15; 2.41; 2.47; 4.4; 5.14; 6.1,7; 9.31; 12.24

II - CONCEITOS:

Conceito Popular → “O ato de cruzar as fronteiras nacionais e imergir em outra cultura, com o objetivo de pregar o evangelho.”

Conceito Tradicional → A atividade missionária é restrita ao evangelismo, ou seja, a proclamação das boas-novas do evangelho sobre Jesus e o convite aos povos para que creiam e se rendam a Ele.

Conceito Ecumênico → A perspectiva ecumênica padrão passa a defender a tese de que “Deus opera no processo histórico e que o propósito de Sua missão é o

estabelecimento da shalom em termos de harmonia social, a qual é exemplificada em termos de humanização,

desenvolvimentos das sociedades rurais, etc.” Deus → Mundo → Igreja.

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Conceito Reformado : A) Missão é missio Dei: “é primariamente uma obra do Deus Triuno, Criador, Redentor e Santificador, na redenção dos pecadores de acordo com os seus propósitos soberanos. É um um instrumento da ação divina na história para a consumação de seus propósitos para as criaturas humanas”

Gn. 3.8,9 e 15; Gn 12.3; Rm 15.8-13; 1Pe 1.17-21, João 4.34; 9.1-5; João 17.3; 2Co 5.17-21; Ap.5.9; 7.9

B) Missões é missiones ecclesiae Esta é uma referência a atividade missionária da Igreja cristã. “É tudo que a igreja faz a serviço do Reino de

Deus.” Ela é totalmente dependente da missio Dei, pois

nossa missão não possui nenhuma vida em si

mesmo.Mateus 28. 18-20; 24.14; Marcos 16.15; João 20.21 Lucas 24.44-48; Atos 1.8;2 Co 5.20; 1Co 9.16

Missão Bíblica na IPB envolve: Mateus 4.23

EVANGELISMO, DISCIPULADO e ENGAJAMENTO SOCIAL

IV - DESAFIOS MUNDIAIS: 1. Crescimento populacional 2. Movimento populacional 3. Portas que se abrem 4. Barreiras culturais

5. Força das Religiões não cristãs

6. Crescimento da atividade missionária a partir da Ásia, África e América Latina

7. Países do Hemisfério Norte, agora como campos missionários 8. Nova aparência da Igreja e novos centros de missões

9. O aumento da pobreza.

10. As crianças e os jovens compõem metade da população do mundo Mt 19.14

V - DESAFIOS à IGREJA BRASILEIRA:

Os 8 grupos menos evangelizados no Brasil 1- Povos indígenas:

Segundo Rev. Ronaldo Lidório, há 106 etnias sem representação missionária entre eles, a maioria no Norte e no Nordeste.

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2- Comunidades ribeirinhas:

Pesquisas apontam que são 37 mil pequenas comunidades na Bacia Amazônica e 10 mil delas sem nenhuma igreja.

3- Ciganos:

Dos 700 mil ciganos no Brasil, espalhados por grandes e pequenas cidades e em acampamentos, apenas um por cento professam a fé cristã.

4- Povo sertanejo:

Embora nos últimos 10 anos, muita coisa boa tenha sido feita na região, ainda é grande o número de assentamentos sem presença evangélica.

5- Comunidades quilombolas:

Há cerca de 3.500 comunidades quilombolas oficialmente reconhecidas no Brasil. São compostas de afrodescendentes. Estima-se que 600 destas ainda estão sem presença evangélica.

6- Imigrantes:

Eles estão na sua maioria em cidades como São Paulo, Brasília, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro. São cerca de 300 mil pessoas que vieram de 100 países aproximadamente. Destes, 27 são países onde não há liberdade para pregação do evangelho.

7- Portadores de deficiência auditiva:

São 9 milhões de pessoas, só 1% é de confissão cristã evangélica.

8- Os mais ricos dos ricos e os mais pobres dentre os pobres.

Grupos de pessoas em condições socioeconômicas extremas são pouco evangelizados no Brasil.

VI - DESAFIOS ÀS MULHERES PRESBITERIANAS

 Continuar orando por mais obreiros  Envolver mais pessoas

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 Adotar e apoiar mais obreiros nos campos  Ajudar obreiros a se capacitarem

 Ser sensível às necessidades locais, nacionais e mundiais

VII - PRÁTICA:

A personalização em Missões. O que é?

“ É cada membro da Igreja participando pessoalmente na evangelização do mundo, com suas habilidades e dons, de tal forma que toda a Igreja esteja comprometida em executar o plano de Deus” 1 Co 12.4,5; Rm 12. 6-8

Assim as mulheres podem e devem:

1) Criar um cantinho missionário: Mural com fotos, informações e cartas de agencias missionárias e missionários, banner (APMT, JMN, APECOM etc.)

2) Colocar no boletim da Igreja pequenos anúncios missionários.

3) Promover Campanhas Missionárias ou Bazar Missionário para arrecadações e envio de roupas, materiais escolares, kits de higiene e beleza etc. para campos missionários, institutos e seminários, lugares de catástrofes etc. (a postagem ou entrega pessoal faz parte da ação)

4) Sessão de filme missionário – com jovens, adolescentes ou adultos.

5) Usar a abertura ou encerramento da EBD ou Culto, Flashes missionário, dramatização rápida, contar uma história missionária em 4 ou 5 capítulos, leitura de parte de cartas de missionários para despertamento da Igreja.

6) Reunião de oração específica por missões: IPB, Brasil, Continentes, obreiros, etc.

7) Promover Ação Social e Evangelística em um bairro carente, uma cidade próxima ou uma instituição, envolvendo toda a Igreja.

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1) Reconhecer e identificar uma pessoa chamada para a obra de missões. 2) Conduzir ao Pastor ou Conselho, e levar ao conhecimento da Igreja.

3) Proporcionar oportunidades para treinar e orientar o vocacionado (evangelização, devocionais, EBD, pregação, etc.

4) Ajudar no encaminhamento para estudo formal (Instituto, Seminário),

5) Cuidar e acompanhar dando suporte espiritual, moral e financeiro ao vocacionado em todo processo (desde os estudos até ao Campo) envolvendo toda a Igreja nesse processo.

CONCLUSÃO:

MISSÕES se faz com os joelhos dos que oram, com as mãos que contribuem e com os pés dos que vão.

Mulheres essa é nossa função.

Bibliografia:

Bíblia Sagrada

Apostila de Missões Dr. Rev. Valdeci da Silva Santos /IBEL 2002

Greenway,Roger, Ide e Fazei Discípulos ( São Paulo: Cultura Cristã,2001) Queiroz, Edson,A Igreja Local e Missões(São Paulo:Edições Vida Nova,1998) George,Sherron K.,A Igreja Missionária ( Patrocínio: CEIBEL,1990)

Pesquisas em sites da Internet.

Apêndice 1:

Filosofia de Missões da IPB

FILOSOFIA DE MISSÕES DA IGREIA PRESBITERIANA DO BRASIL – IPB I- INTRODUCÃO Fazer missão é levar o evangelho do Senhor Jesus Cristo em sua totalidade para o suprimento e resgate do ser humano em sua totalidade no Brasil e no mundo. Conforme o propósito e o alvo do Pacto de Lausanne, cuja lema foi: O Evangelho todo para o homem todo - (The Whole Gospel for the Whole Man), diz:

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1) A natureza da missão: é a comunicação das boas novas de Deus em Cristo;

2) O propósito da missão: é dar aos indivíduos e povos uma válida oportunidade de ouvir do amor de Deus por eles;

3) O alvo da missão: é introduzir homens e mulheres de todas as raças, povos e etnias na comunidade dos remidos do Senhor.

De acordo com a Confissão de Fé de Westminster, no seu capítulo XXXV, que trata do "Amor de Deus e das Missões, assim prescreve: I- Em seu amor infinito e perfeito - e tendo provido no pacto da graça, pela mediação e

sacrifício do Senhor Jesus Cristo, um caminho de vida e salvação suficiente e adaptado a toda a raça humana decaída como esta – Deus determinou que a todos os homens esta salvação de graça seja anunciada no Evangelho. Ref. Jo.3:16; Tim. 4:10; Mc. 16. 15 II- No Evangelho Deus proclama o seu amor ao mundo, revela clara e plenamente o único caminho da Salvação, assegura vida eterna a todos quantos verdadeiramente se arrependem e creem em Cristo, e ordena que esta salvação seja anunciada a todos os homens a fim de que conheçam a misericórdia oferecida e, pela ação do Seu Espírito a aceitem como dádiva da graça. Ref. Jo.3:16 e 14:6; At.4:12; I Jo.5: 12; Mc. 16:15; Ef.2:4, 8, 9. III- As Escrituras nos asseguram que os que ouvem o Evangelho e aceitam imediatamente os seus misericordiosos oferecimentos, gozam os eternos benefícios da salvação; porém, os que continuam impertinentes e incrédulos agravam a sua falta e são os únicos culpados pela sua perdição. Ref. Jo.5:24 e 3:18. IV- Visto não haver outro caminho de salvação a não ser o revelado no Evangelho e visto que, conforme o usual método de graça

divinamente estabelecido, a fé vem pelo ouvido que atende a Palavra de Deus, Cristo comissionou a sua Igreja para ir por todo o mundo e ensinar a todas as nações. Todos os crentes, portanto, têm por obrigação sustentar as

ordenanças religiosas que já estiverem estabelecidas e contribuir, por meio de suas orações e ofertas e por seus esforços, para a dilatação do Reino de Cristo por todo o mundo. Ref. Jo. 14:6; At. 4:12; Rom. 10: 1 7; Mt 28: 19, 20; 1

Cor.4:2; II Cor. 9:6, 7, 10.

A IPB como igreja em missão, através dos seus órgãos criados e aprovados pelo SC/IPB, JMN, PMC, CNE e APMT, cumpre o seu objetivo de fazer missão e cabe a nós rediscutir os objetivos dentro de uma proposta de uma filosofia de missões.

II. PRESSUPOSTOS BÁSICOS: A filosofia de missão da IPB, envolvendo esses quatro órgãos acima referidos, reafirma os seguintes pressupostos: 1) O evangelho é a mensagem a ser pregada no idioma ou na língua de cada povo e usando os veículos de comunicação adequados ao público alvo, sem alterar o conteúdo do evangelho e nem sofrer detrimento na comunicação; 2) É dever do cristão que professa a fé reformada, pregar o evangelho e viver uma vida coerente com a fé que professa;

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3) Os recursos da IPB na área de missão devem priorizar e assegurar, a médio e longo prazos, a continuidade da obra missionária, de modo a garantir a execução dos projetos e dar início a novos projetos;

4) Os órgãos da IPB envolvidos em missão devem trabalhar em harmonia, respeitadas suas respectivas vocações missionárias;

5) Envidar todos os esforços para que os trabalhos missionários adquiram sua automanutenção, autogoverno e auto propagação; Desenvolver campanhas permanentes de divulgação do trabalho missionário em todas as igrejas da IPB, conscientizando-as de que elas formam a base eclesial para a realização da missão no mundo, despertando-as para a obra missionária e motivando-as a participar financeiramente da obra;

6) Os Órgãos Missionários terão liberdade de criar programas para a captação de recursos para manter os seus projetos aprovados;

III. A AÇÃO MISSIONÁRIA E AS ÁREAS DE ATUACÃO: A) APMT

1) Definir o campo de trabalho dentro da visão de Deus para o testemunho da IPB em outros países e os de caráter transcultural quando no Brasil, e não através de um ato subjetivo ou de paixão;

2) Trabalhar em parceria, dentro do possível, com as igrejas reformadas ou presbiterianas já existentes nos países, dando conhecimento a CRIE/IPB; 3) Dar ao missionário, sempre que possível, o status de reconhecimento dos órgãos públicos e corpos diplomáticos;

4) Esforçar-se para garantir o seguro de vida, saúde e seguridade;

5) Recrutar missionários oriundos da Igreja Presbiteriana do Brasil, não enviar missionários que não sejam da Igreja Presbiteriana do Brasil e não estabelecer acordo de sustento de missionário de outra denominação;

6) Estabelecer padrões de sustento missionário, baseados na realidade de cada região;

B) CNE:

1) Motivar e treinar as lideranças das igrejas locais, ensinando métodos e técnicas para evangelização de grupos específicos;

2) Produzir literatura e folhetos e estabelecer condições para uso de meios de comunicação, como rádio, TV, Internet, teatro, etc., para serem utilizados inteligentemente na evangelização. A mensagem não muda, os métodos podem e devem mudar;

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3) Apoiar o trabalho de revitalização de congregações e igrejas;

4) Promover congressos missionários de âmbito nacional juntamente com os demais órgãos missionários dando ciência à mesa da CE/SC.

C) JMN:

1) Plantar igrejas em campos pioneiros no Brasil e transferir para os

Presbitérios em momento próprio; 2) Dar ao missionário, sempre que possível, o status de reconhecimento dos órgãos públicos;

3) Esforçar-se para garantir o seguro de vida, saúde e seguridade;

4) Recrutar missionários oriundos da Igreja Presbiteriana do Brasil, não enviar missionários que não sejam da Igreja Presbiteriana do Brasil e não estabelecer acordo de sustento de missionário de outra denominação;

5) Estabelecer padrões de sustento missionário, baseados na realidade de cada região.

D) PMC:

1) estabelecer parcerias para plantação de novas igrejas, no Brasil;

2) estabelecer as condições para parcerias, a fim de atender a realidade de cada região.

IV.FUNDO MISSIONÁRIO E COMITÊ GESTOR:

1) O fundo missionário será composto, no quadriênio, 2003 - 2006, do repasse da tesouraria da IPB do valor equivalente a 55% dos dízimos arrecadados das Igrejas, acrescidos das ofertas ou doações com fins missionários, não

consignados e de outros recursos atribuídos anteriormente ao Fundo Missionário Cooperativo;

2) O fundo missionário terá um comitê gestor próprio, constituído de dois representantes de cada um dos órgãos missionários (APMT, CNE, JMN e PMC) e de dois representantes da Junta Patrimonial Econômica e Financeira. Ao Comitê Gestor caberá administrar os recursos do Fundo Missionário e aprovar os projetos oriundos dos órgãos missionários. O Presidente e o Secretário do Comitê Gestor serão eleitos dentre os seus membros com alternância anual;

3) Aos órgãos missionários caberá a execução dos projetos aprovados; 4) O Comitê Gestor prestará relatório anual à CE-SC/IPB, assim como os órgãos missionários, conforme estatuto e regimentos internos.

V. DISPOSIÇÕES TRANSITORIAS:

1-) estabelecer até a CE-SC/IPB de 2003 o prazo limite para que os órgãos missionários envolvidos se ajustem a esta filosofia missionária;

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2-) estabelecer que o Comitê Gestor normatize a sua ação;

3-) determinar que o Fundo Missionário Cooperativo seja incorporado ao Fundo Missionário respeitando os compromissos já assumidos;

4-) determinar que a Tesouraria do SC/IPB, não se utilize dos recursos pertencentes ao Fundo.

Apêndice 2:

Sites úteis para pesquisas atualizadas em Missões: SAF: www.saf.org.br/missoes APMT: www.apmt.org.br JMN: www.ipb.org.br/jmn INFOBRASIL: www.infobrasil.org. AMTB:www.amtb.org.br COMIBAM: comibam.org CBM: www.congressobrasileirodemissoes.com

Referências

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