Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios
Laboratório de Ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025 sob o número CRL 0075
Relatório de Ensaio
Nº FLA 0003/2013
Período de realização dos ensaios: 25/02/2013 até 27/02/2013
Data de emissão do relatório: 27/02/2013
Parte 1 - Identificação e condições gerais
1. Requerente:
QT Equipamentos Ltda
Av. das Indústrias, 170 – Cachoeirinha - RS CEP 94930-230
2. Objeto ensaiado (amostra):
Descrição: Porta equipamento 3 blocos* Fabricante: DutoTec*
Código Interno: 112777* Referência DT-64444.10*
Matéria Prima: ABS CHEIL VH-0800 E NATURAL* Fornecedor: Uniplen*
Cor: Branca
Protocolo LABELO: 32947
* Dados fornecidos pelo requerente
2.1. Documentação que acompanha a amostra:
Sem documentação
3. Documento(s) normativo(s) utilizado(s):
International Electrotechnical Commission. IEC 1084-1/1991. Amendment 1/1993-10. Cable trunking and ducting systems for electrical installations. Part 1: General requirements. Item 11 - Resistance to flame propagation - 11.1.2 - Glow-wire test. Geneva, Switzerland, 1993.
3.1. Documento(s) complementar(es):
International Electrotechnical Commission. IEC 60695-2-11:2000 – Fire hazard testing – Part 2-11: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire flammability test method for end-products. Gevena, Switzerland, 2000.
4. Condições ambientais:
• Condições ambientais do laboratório
Conforme item 5 da norma IEC 1084-1/1991, os ensaios deverão ser realizados num ambiente com temperaturas entre 15°C e 25°C, salvo indicação em contrário.
A norma IEC 1084-1/1991. Amendment 1/1993-10, item 11.1.2 (Glow-wire test), remete a IEC 60695-2-11 que, em seu item 8, especifica que as amostras em ensaio e o anteparo a ser utilizado deverão ser mantidos por 24 h em uma atmosfera com temperatura entre 15°C e 35°C e uma unidade relativa entre 45% e 75%.
Temperatura (°C) Umidade relativa (%) Condições ambientais durante o
período de ensaio Máxima Mínima Máxima Mínima
Acondicionamento 23,2 21,1 53,0 52,0
Ensaio 23,8 23,7 51,0 51,0
Tabela 1 – Condições ambientais no período
5. Rastreabilidade das medições:
Item da norma Equipamento Modelo do equipamento Certificado de calibração Validade do certificado de calibração Laboratório emissor 8 Cronômetro HS-30W F0447/2012 09/08/2013 LABELO
11.1.2
Paquímetro Max-Cal 35025/2012 30/11/2013 CAL032511.1.2 Cronômetro HS-3 F0550/2012 17/09/2013 LABELO
11.1.2 Termohigrômetro 7663.02.0.00 T1323/2012 31/08/2013 LABELO 11.1.2 Termohigrômetro 7663.02.0.00 T0051/2013 17/01/2014 LABELO 11.1.2 Indicador/controlador
de temperatura N480D E0994/2012 18/06/2013 LABELO
Tabela 2 - Equipamentos
Padrões de medição rastreados aos padrões primários nacionais e internacionais.
6. Observações:
Os itens dos documentos normativos de referência deste relatório, não descritos como realizados, não foram solicitados pelo requerente ou considerados não aplicáveis.
A amostra foi fornecida pelo requerente, isentando o laboratório de responsabilidade quanto a sua representatividade em relação ao lote ou mesmo a sua uniformidade.
Item da
norma Ensaio/Verificação
Itens
contratados Nota
11.1.2 Glow wire test R C
Tabela 3 – Sumário dos ensaios R realizado
NR não realizado
NCT não contratado – item não contratado pelo requerente C conforme – a amostra atende às exigências da norma
NC não conforme – a amostra não atende às exigências da norma NA não aplicável
Tabela 4 - Legendas
Parte 2 – Resultados dos ensaios
7. Glow-wire test (Item 11.1.2)
Este ensaio é realizado de acordo com os itens 4 a 10 da norma IEC 60695-2-11.
7.1. Preparação da amostra
A amostra foi submetida ao pré-acondicionamento por 24 h, conforme especificação do item 8 da IEC 60695-2-11.
Observação: Antes da realização dos ensaios, as amostras foram examinadas visualmente e não apresentaram nenhuma irregularidade que pudesse interferir nos resultados dos ensaios, conforme item 9 da IEC 60695-2-11.
7.2. Severidades
A norma IEC 60695-2-11 item 6, recomenda que a temperatura de ensaio deve ser escolhida entre os valores de 550°C, 650°C, 750°C, 850°C e 960°C.
P
ara as peças de material isolante, não necessárias para reter as partes condutoras de corrente em posição, mesmo que, em contato com estas, e para as peças de retenção de terminais de isolação, o ensaio deverá ser realizado a uma temperatura de 650°C7.3. Procedimento de ensaio
A amostra deve ser posicionada durante o ensaio na posição mais desfavorável susceptível de ocor-rer em uso normal (com a superfície ensaiada na posição vertical).
O teste é feito sobre uma única amostra, sendo realizada uma única aplicação.
Se os testes especificados tiverem que ser feitos em mais de um local na mesma amostra, é realiza-do de morealiza-do a assegurar que qualquer deterioração causada por testes anteriores não afetem o re-sultado do teste subsequente.
Em caso de dúvida, o teste deve ser repetido em duas novas amostras.
7.4. Resultados do ensaio
A amostra é considerada como tendo passado no ensaio de fio incandescente se: - não existir chama visível nem incandescência sustentada;
- chamas e incandescência na amostra se extinguirem dentro de 30 s após a remoção do fio incan-descente;
- não deve haver ignição do papel de seda ou chamuscamento do quadro de madeira de pinho. Observação: Os resultados obtidos estão transcritos na tabela abaixo:
Tempos de queima [s] Amostra Ti Te Te - Ti Tempo de queima após a remoção do fio incandescente [s] Altura da chama (cm) Queimou o papel de seda e/ou chamus-cou a madeira Resultado Porta
equipamentos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Não Conforme
Tabela 5 – Resultado do ensaio
8
.
Incerteza da medição:A incerteza expandida de medição relatada na tabela abaixo é declarada como a incerteza padrão de medição multiplicada pelo fator de abrangência “k”, com graus de liberdade efetivos (Veff) corres-pondentes a um nível de confiança de aproximadamente 95%. A incerteza padrão de medição foi determinada de acordo com o “Guia para Expressão da Incerteza de Medição”, Terceira Edição Brasileira, baseado no ISO Guide to the expression of uncertainty in measurement e representa a contribuição dos sistemas de medição do Laboratório empregados na realização dos ensaios.
Item da norma Mensurando Faixa de
medição Incerteza de medição Fator de abrangência (k) 8 Cronômetro 0 – 24 h ± 0,20 s 2,00 11.1.2 Paquímetro 0 – 150 mm ± 0,05 mm 2,00 11.1.2 Cronômetro 0 – 60 s ± 0,12 s 2,00 11.1.2 Indicador/controlador de temperatura 550 – 750 °C ± 9,6 °C 2,00
9. Fotos:
Foto 1 – Amostra
10. Observações Finais:
• Este relatório atende aos requisitos de acreditação pela Cgcre, que avaliou a competência do labo-ratório.
• A amostra fornecida pelo requerente isenta o LABELO-PUCRS de responsabilidade quanto à sua representatividade em relação a lotes de fabricação e comercialização.
• O presente relatório de ensaio é válido exclusivamente para a amostra ensaiada, nas condições em que foram realizados os ensaios, e não sendo extensivo a quaisquer lotes, mesmo que simila-res.
• Os ensaios foram realizados nas instalações do LABELO-PUCRS.
• A partir do momento em que a amostra é retirada do laboratório, esgota-se a possibilidade de con-testação dos resultados ou mesmo de repetição dos ensaios, já que o LABELO-PUCRS deixa de ser responsável pela sua manutenção.
• É vedada a reprodução do presente relatório de ensaio, no todo ou em parte, sem prévia autoriza-ção do LABELO-PUCRS originada por solicitaautoriza-ção formal do contratante.
• A Cgcre é signatária do Acordo de Reconhecimento Mútuo da ILAC (International Laboratory Ac-creditation Cooperation).
• A Cgcre é signatária do Acordo de Reconhecimento Mútuo da IAAC (InterAmerican Accreditation Cooperation).
Wilson Roberto Munari
Executor do Ensaio
Luiz Paulo da Silva Alfama – eng
Coordenador da Área de Ensaios em Materiais e Componentes
Signatário autorizado LUIZ PAULO DA SILVA
ALFAMA:38293846020
Assinado de forma digital por LUIZ PAULO DA SILVA ALFAMA:38293846020
DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, ou=RFB e-CPF A1, ou=(EM BRANCO), ou=Autenticado por AR BDI Brasil, cn=LUIZ PAULO DA SILVA ALFAMA:38293846020 Dados: 2013.02.27 15:36:52 -03'00'