• Nenhum resultado encontrado

Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos. Porto de Santos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos. Porto de Santos"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos

Porto de Santos

2013

Superintendência de Saúde, Segurança e Meio Ambiente – SPM Gerência de Meio Ambiente – GPM

Agosto de 2015 Santos

(2)

Sumário

1. Introdução ... 3

2. Metodologia de Coleta de Dados ... 5

2.1. Autoridade Portuária ... 6

2.2. Arrendatárias ... 6

2.3. Embarcações ... 7

3. Resíduos Sólidos ... 7

4. Geração de Resíduos no Porto de Santos ... 8

5. Geração de Resíduos pela Autoridade Portuária ... 9

6. Geração de Resíduos nas Embarcações ... 10

7. Geração de Resíduos das Arrendatárias ... 16

(3)

1. Introdução

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 02 de agosto de 2010, por meio da Lei n° 12.305 e regulamentada pelo Decreto n° 7404, em 23 de dezembro de 2010, estabelece dentre as suas diversas diretrizes a elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que deverá ser elaborado por um Comitê Interministerial – CI, cuja previsão de conclusão e publicação da redação definitiva era em março de 2012, e até o presente momento, ainda não foi concluída.

Na regulamentação foi inserida a obrigatoriedade de realização audiências públicas para discussões sobre o plano, montado a partir de diagnósticos temáticos realizados pelo IPEA – Instituo de Pesquisas Econômicas Aplicadas, que serviram como base para a dissertação preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

Na versão preliminar do Plano são estabelecidas 3 (três) metas para os portos brasileiros: 1) Adequação do tratamento de resíduos gerados nos portos e aeroportos, conforme normativos vigentes; 2) Estabelecer coleta seletiva nas áreas de portos e aeroportos e viabilizar fluxo de logística reversa dos resíduos gerados dentro dos portos e aeroportos quanto ao recolhimento de produtos; 3) Inserção das informações de quantitativo de resíduos (dados dos PGRS) no Cadastro Técnico Federal do IBAMA.

De acordo com a versão preliminar, o Porto de Santos que teria atender essas metas até 2015.

Há também a necessidade de elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, sendo que seu conteúdo mínimo é estabelecido pelo artigo 21 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, devendo apresentar, entre as exigências, um diagnóstico dos resíduos gerados, contendo a origem, o volume e a sua caracterização.

Contudo, no Caderno de Diagnóstico, elaborado pelo IPEA, foram constatados diversos problemas como a falta de: banco de dados confiáveis; padronização na coleta de dados; divulgação anual dos dados dos resíduos sólidos gerados pelos portos, entre outras.

No final de 2012, o Ministério do Meio Ambiente lançou um portal especifico que integra o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR – http://www.sinir.gov.br), para o controle do cumprimento de metas do plano nacional e dos acordos setoriais, que entraram em vigor em agosto de 2014.

(4)

Juntamente a esse lançamento, e com o conhecimento dos problemas inerentes à falta de padronização na prestação de informações sobre o assunto, foi publicada a Instrução Normativa IBAMA Nº 13, de 18 de dezembro de 2012, que divulga a Lista Brasileira de Resíduos Sólidos.

Inspirada na Lista Européia de Resíduos Sólidos (Commission Decision 2000/532/EC), essa nova lista está sendo usada pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental e pelo Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, bem como, será utilizada por futuros sistemas informatizados do IBAMA que possam vir a tratar de resíduos sólidos.

Todas as informações sobre resíduos sólidos prestadas ao IBAMA serão disponibilizadas junto ao SINIR e ao Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (SINIMA).

Adiantando-se ao diagnóstico e a fim de sanar esta problemática, desde 2010 o Porto de Santos possui um sistema de coleta de dados mensal com as empresas geradoras e gerenciadoras de resíduos sólidos. Para isso, é enviado a esta autoridade portuária, mensalmente, Inventários de Resíduos, com dados sobre a origem, o volume, a classificação, o método de armazenamento, o destino, numeração do CADRI – Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental referente à geração de resíduos do mês anterior ao envio.

Além disso, o Porto de Santos já realizava o cadastro e monitoramento da prestação de serviço de retirada de resíduos de embarcações, desde 2007, através da publicação da Resolução DP N° 161 (revogada), que estabelecia as documentações necessárias para prestação de tal serviço, e ainda regulamentava a necessidade de entregar a esta Superintendência de Saúde, Segurança e Meio Ambiente – SPM um relatório mensal dos serviços prestados acompanhados dos respectivos Certificados de Destinação Final dos Resíduos.

Em 28 de julho de 2011, foi publicada a Resolução ANTAQ N° 2190 que aprovou a norma para disciplinar a prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações. Atualmente, a Resolução DP nº 13, de 03 de fevereiro de 2014, regulamenta os serviços de coleta, transporte e destinação de resíduos provenientes de embarcações,

(5)

no Porto de Santos, contudo, no período de que trata este relatório, a vigência era da Resolução DP nº 12/2012.

Não obstante, o Porto de Santos está em constante crescimento aumentando sua movimentação anualmente. Em 2013 registrou a movimentação de mais de 114 milhões de toneladas de carga, sendo 79,5 milhões referentes à exportação e 34,6 milhões à importação.

O cenário operacional do Porto de Santos compreende a Autoridade Portuária, os arrendatários, operadores portuários, permissionários (empresas com Permissão de Uso ou Servidão de Passagem em áreas do Porto Organizado), autorizatários (empresas instaladas fora do Porto Organizado), embarcações, prestadores de serviços e os terminais de uso privado. Todos estes atores são geradores de resíduos, cada qual com sua particularidade.

A autoridade portuária mantém o controle de geração dos resíduos da maioria dos atores, excetuando-se apenas autorizatários, terminais de uso privado e parte dos permissionários.

Ao longo de 2013 foram inventariados dados sobre a geração de resíduos sólidos no Porto de Santos, gerando um conjunto de dados cuja compilação e tratamento corroboraram para a elaboração deste Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos.

2. Metodologia de Coleta de Dados

Este relatório utiliza-se de dados fornecidos pelos diversos atores do Porto Organizado de Santos. A confiabilidade dos dados é baseada nas quantificações apresentadas nos Certificados de Destinação de Final (CDFs) que certificam a destinação dos resíduos. Portanto, considera-se que os resíduos gerados na sua origem correspondem à quantidade destinada, desprezando assim, quaisquer tipos de variação de peso nas diferentes balanças utilizadas.

Os dados possuem diferentes classificações, pois as operações, legislações e métodos aplicáveis variam entre si.

Os resíduos foram divididos em três grades grupos, detalhados no decorrer deste relatório.

(6)

2.1. Autoridade Portuária

O quantitativo de resíduos gerados pela Autoridade Portuária foi realizado através da compilação dos Certificados de Destinação, obtidos através dos serviços prestados por empresas contratadas para a coleta e destinação dos diferentes tipos de resíduos gerados.

No período de 2013, os serviços de destinação dos resíduos de responsabilidade da Autoridade Portuária foram prestados pelas empresas Essencis

Soluções Ambientais; J.C. Tecnolimp; Hidroclean/Brasbunker; e WaterPort.

2.2. Arrendatárias

Durante o período de 2013, a CODESP utilizou um modelo padrão de Inventário de Resíduos – IR para a coleta de dados da geração das arrendatárias.

Encaminhado mensalmente à CODESP, o preenchimento dos dados quantitativos ocorreu de acordo com os valores provenientes dos CDFs, atestados de validação da destinação.

As unidades de medidas dos inventários são padronizadas, utilizando-se do quilograma (transformado em toneladas neste relatório), do litro e das unidades. A classificação segue a ABNT/NBR N°10.004/2004, como Classe I para resíduos perigosos e Classe II para resíduos não perigosos, sendo esta última categoria dividida ainda em IIA e IIB (não inertes e inertes, respectivamente). Os resíduos que possuem legislação específica para sua destinação (construção civil, pilhas, baterias, resíduos eletrônicos, pneus e resíduos hospitalares), classificados como especiais, foram inseridos nas classes I e II de acordo com sua composição e a presença de componentes classificados como perigosos. Ainda nessa categoria foram classificados como recicláveis os plásticos, papéis/papelões, sucatas metálicas, vidros e pneus.

Além destes, foram registrados dados referentes à gestão ambiental da empresa, como as certificações, realização de Coleta Seletiva, número de funcionários, entre outros. Estes dados, contudo, não serão tratados neste relatório.

(7)

2.3. Embarcações

A Resolução DP N° 12.2012, vigente no período a que se refere este relatório, estabelecia os procedimentos para os serviços de coleta, transporte e destinação de resíduos provenientes de embarcações nas áreas do porto organizado de Santos, e determinava que as empresas habilitadas para este serviço apresentassem mensalmente um relatório dos serviços realizados acompanhados dos respectivos CDFs.

Por meio destes relatórios foram registrados o quantitativo e qualitativo de resíduos retirados e destinados provenientes dos navios que atracaram no porto de Santos e retiraram resíduos.

3. Resíduos Sólidos

A Resolução CONAMA N° 05, de 05 de agosto de 1993, que dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais rodoviários e rodoviários, considera a definição de resíduos sólidos conforme a NBR N° 10.004, da ABNT:

“Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível”.

Porém, a classificação dos resíduos nos dois documentos é diferente (Tabela

1).

Tabela 1: Classificação dos resíduos sólidos conforme a Resolução CONAMA N° 05/93 e a

NBR/ABNT N° 10.004/2004.

Classificação Resolução CONAMA N° 05/93 ABNT N° 10.004/2004

Perigosos Classe B Classe I

Recicláveis Classe D Classes IIA/IIB

Orgânicos Classe D Classe IIA

(8)

Em 2010, com a sanção da PNRS surgiu uma nova definição de resíduos sólidos, mantida pela Instrução Normativa Nº13. 2013 do IBAMA:

“(…) material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível (…)”

E ainda, diferenciou os resíduos dos rejeitos com a seguinte definição:

“(…) resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada (…)”

4. Geração de Resíduos no Porto de Santos

Conforme citado anteriormente, a geração de resíduos sólidos no Porto de Santos pode ser dividida entre os atores envolvidos, formados por: 1) Autoridade Portuária; 2) Arrendatárias; e 3) Embarcações. O quantitativo gerado em 2013 é apresentado na

Tabela 2.

Tabela 2: Resíduos gerados no Porto de Santos em 2013

Origem Peso (t) Volume (m³) Unidades

Arrendatárias 23.034 5.700,66 68.049

Embarcações 62.181 - -

Autoridade Portuária 3.388 1.218,36 16.639

TOTAL 88.603 6.919,02 84.688

(9)

5. Geração de Resíduos pela Autoridade Portuária

A geração de resíduos pela Autoridade Portuária compreende todo o resíduo gerado nas atividades administrativas, oficinas, operação da usina hidrelétrica de Itatinga, varrição de vias portuárias, limpeza e conservação (prédios administrativos, oficinas, sanitários, garagens, copas, etc.), obras e reformas civis, atendimento a emergências, remediação de áreas contaminadas, tratamento de água e esgoto, poda e capinação.

Também são contabilizados na geração de resíduos da Autoridade Portuária todos aqueles provenientes de empresas contratadas para a execução de obras ou serviços, bem como, todo o resíduo de fontes não definidas (descarte irregular), coletado no cais e vias portuárias.

Englobam as fontes não definidas os seguintes atores: caminhoneiros, munícipes, turistas, trabalhadores (do Porto ou seu entorno), além de empresas que prestam serviços ao Porto e às embarcações. A contribuição de cada um destes atores dentro do contexto de fontes não definidas não foi estudada, visto que se trata de descartes primordialmente irregulares, sem um controle eficaz de fiscalização, ou seja, os infratores poucas vezes são flagrados, dificultando a identificação do gerador dentro deste contexto.

A Tabela 3 apresenta os tipos e quantitativos de resíduos destinados pela Autoridade Portuária em 2013.

(10)

Tabela 3: Quantitativo de Resíduos destinados pela Autoridade Portuária em 2013.

Resíduos Quantidade Unidade Destinação Resíduos de Varrição, Refeitório e

Comerciais (atividades de escritório) não reciclados

2.127,40 Ton

Aterro Sanitário 246,4 m³

Lodo de Tratamento de Esgoto 231,13 Ton Aterro Sanitário Sucata Metálica 869,8 Ton Leilão / Reciclagem Papel / Papelão 10.250 kg Leilão / Reciclagem

48,1 m³ Reciclagem

Plásticos 158,4 m³ Reciclagem

550 kg

Vidros 7.040 kg Aterro Sanitário

Madeiras 200 m³ Reciclagem

65 Ton

RCC - Entulhos 450 m³ Reciclagem Lâmpadas 11.643 Un Manufatura Reversa Reatores 1570 Un Manufatura Reversa Baterias Automotivas 24 Un Manufatura Reversa

Pneus 121 Un Logística Reversa

Óleo Mineral / Isolante 13.800 Litro Leilão / Rerrefino Telhas de Amianto 74.240 kg Aterro Classe I Mix de Resíduos Perigosos 115,46 m³ Coprocessamento

19,69 Ton

Resíduos de Atendimento a Emergências 2.718 kg Beneficiamento Toners de Tinta 156 Un Logística Reversa Cartuchos de Tinta 3125 Un Logística Reversa

A diferenciação de Unidades para alguns resíduos decorre do fato de as empresas contratadas pela Autoridade Portuária, para execução de obras e serviços, promoverem a destinação de seus resíduos através de empresas distintas das utilizadas pela CODESP, que certificam a destinação em volume (m³) ao invés de massa (Ton)

6. Geração de Resíduos nas Embarcações

No início de 2013 haviam 20 empresas credenciadas para a retirada de resíduos, contudo, no decorrer do ano três delas foram descredenciadas, sendo que apenas uma conseguiu se credenciar novamente. A Tabela 4 apresenta a lista das empresas credenciadas no final de 2013.

(11)

Tabela 4: Empresas credenciadas para retirada de resíduos de embarcações de acordo

com a Resolução DP nº. 12/2012, até 31/12/2013 EMPRESA

RESÍDUO TAIFA LÍQUIDO

OLEOSO

1 ANCOROLLEO TRANSPORTES E SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA.

(CNPJ: 11.164.441/0001-45) X X

2 ATLANTIC OIL TRANSPORTES E SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA.

(CNPJ: 09.221.131/0001-73) X

3 BELEM MARÍTIMA TRANSPORTES E SERVIÇOS LTDA.

(CNPJ: 08.189.780/0001-71) X

4 CAMARGOIL COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA.

(CNPJ: 04.233.542/0001-65) X

5

C.I.S. COMÉRCIO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS QUÍMICOS E OLEOSOS MARÍTIMOS LTDA.

(CNPJ: 04.069.161/0001-92)

X

6 ECCOLUB TRANSPORTES, LOCAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA.

(CNPJ: 07.041.386/0001-29) X

7 EDCLAUCIA DE FATIMA SILVA GANDINE– ME

(CNPJ: 08.944.110/0001-13) X

8

IBERÁ TRANSPORTES E SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA.

(CREDENCIADA PARA OPERAR SOMENTE A CONTRABORDO)

(CNPJ: 03.389.313/0001-71)

X

9 LÍDER INTERNACIONAL SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA. - ME

(CNPJ: 08.694.975/0001-79) X

10 MARIM GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS LTDA. – ME

(CNPJ: 07.343.920/0001-51) X

11 MKR TRANSPORTES E SERVIÇOS LTDA.

(CNPJ: 05.146.846/0001-58) X

12 ORION OPERADORA MARÍTIMA LTDA.

(CNPJ: 00.715.937/0001-43) X

13 PORTO SANTISTA GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS LTDA.

(CNPJ: 10.866.046/0001-41) X

14 RENASCIMENTO AGENCIAMENTO & SHIPPING SERVICES LTDA.

(CNPJ: 00.759.479/0001-44) X

15 RF MALUF FIGUCCIO LTDA.

(CNPJ: 12.343.550/0001-92) X

16 RF MALUF FILHO – ME

(CNPJ: 00.713.435/0001-83) X

17

SANTISTA AMBIENTAL, FITO E DOMISSANITÁRIA, SERVIÇOS AEROPORTUÁRIO E AGRÍCOLAS LTDA.

(CNPJ: 06.019.538/0001-24)

X

18 UNIVERSO EXPRESS SERVIÇOS LTDA. ME

(12)

As Tabelas 5 e 6 apresentam a movimentação de resíduos de taifa e oleosos, respectivamente, bem como, descrevem quais empresas foram descredenciadas e em que período.

OsGráficos 1 e 2 ilustram a variação mensal de retirada destes resíduos.

Analisando o Gráfico 1, percebe-se uma nítida queda na quantidade de resíduos de taifa retirados, ao longo dos meses de abril a outubro. Esta variação decorre da baixa temporada, quando não há atracação de navios de cruzeiro. Em novembro, com os primeiros cruzeiros, a quantidade de resíduos de taifa começa a aumentar, tendo pico em janeiro. A temporada se mantém até março.

Portanto, percebe-se que os meses de abril a outubro representam a quantidade média de resíduos de taifa gerados pelos navios que movimentam cargas. Embora estes navios representem 96,4% de todos os navios que atracaram no Porto de Santos em 2013 (5.251 navios atracaram em 2013), os 3,6% restantes (189 navios de passageiros) representaram mais da metade dos resíduos de taifa retirados.

A baixa quantidade de resíduos de taifa nos navios de carga decorre da tripulação reduzida que opera estas embarcações.

(13)

Tabela 5: Quantitativo Descritivo da Geração de Resíduos Sólidos das Embarcações – Taifa (Kg) - 2013

EMPRESAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total

ANCOROLEO 1.280,00 880,00 2.550,00 2.370,00 590,00 860,00 0,00 2.380,00 4.160,00 6.610,00 7.450,00 400,00 29.530,00 EDCLAUCIA (INTERMARINNE) 3.540,00 6.130,00 3.200,00 12.390,00 5.630,00 8.940,00 51.830,00 15.880,00 7.400,00 10.320,00 7.830,00 5.560,00 138.650,00 LÍDER 880,00 2.640,00 8.010,00 1.410,00 2.450,00 130,00 3.670,00 4.630,00 2.770,00 1.620,00 4.000,00 1.160,00 33.370,00 MARIM 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 MKR 8.120,00 7.410,00 10.540,00 8.420,00 6.100,00 1.600,00 6.650,00 1.680,00 3.140,00 490,00 2.410,00 9.770,00 66.330,00 ORION 11.470,00 5.670,00 8.050,00 8.270,00 13.120,00 9.515,00 8.840,00 7.400,00 11.600,00 12.520,00 12.280,00 7.670,00 116.405,00 RENASCIMENTO 3.300,00 2.890,00 5.980,00 7.880,00 5.430,00 3.690,00 2.800,00 3.060,00 5.580,00 4.560,00 3.090,00 2.390,00 50.650,00 R.F. MALUF FIL 56.034,00 46.726,00 39.826,00 50.361,00 44.423,00 57.273,00 70.751,00 56.770,00 56.114,00 65.807,50 63.532,00 51.215,50 658.833,00 R.F. MALUF FIG 375.133,00 325.982,00 167.794,75 23.913,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 75.637,00 185.336,00 1.153.795,95 SANTISTA AMBIENTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 UNIVERSO 17.710,00 8.260,00 10.810,00 8.418,00 12.420,00 17.060,00 16.040,00 15.420,00 8.090,00 5.141,00 6.470,00 3.860,00 129.699,00 TOTAL/MÊS 477.467,00 406.588,00 256.760,75 123.432,20 90.163,00 99.068,00 160.581,00 107.220,00 98.854,00 107.068,50 182.699,00 267.361,50 2.377.262,95

(14)

Tabela 6: Quantitativo Descritivo da Geração de Resíduos Oleosos das Embarcações – m³ - 2013

EMPRESAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total

ANCOROLLEO 331,00 215 362 349 192,76 303 227,00 434,7 498,2 374,1 550,02 542,7 4.379,48

ATLANTIC OIL 856,28 848,59 1066,64 1196,26 913,18 849,15 984,76 871,97 931,36 775,75 288,32 330,24 9.912,50

BELEM 282,30 285,94 575,29 1005,9 345 518 365 468 460 523 617 296 5.741,43

CAMARGOIL 757,77 886,89 1336,19 773,47 691,15 1.320,89 1137,38 895,65 941,78 836,70 964,71 980,25 11.522,83

C.I.S. SHIP OIL 751,25 352,37 944,75 643,08 557,64 531,86 721,82 736,409 591,9 730,15 835,3 730,48 8.127,01

COMTROL 788,51 711,86 1.500,37 ECCOLUB 85,00 130,00 322,18 161,2 360,3 491,11 448,2 662,8 613,7 663,35 624,9 354,5 4.917,24 IBERÁ 50,00 924,20 1259,60 2591,7 1974,63 2269,83 2509 1964,60 13.543,56 LAZARINI 159,43 159,43 PORTO SANTISTA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL/MÊS 4.061,54 4.354,85 4.607,05 4.128,91 3.060,03 4.014,01 5.143,76 6.661,23 6.011,57 6.172,88 6.389,25 5.198,77 59.803,85 Verde - Relatório mensal recebido de acordo

Marrom - Descredenciada

(15)

Gráfico 1: Retirada de Resíduos de Taifa de Embarcações, em 2013

(16)

Analisando o Gráfico 2, percebe-se que de janeiro a junho a variação mensal esteve sempre abaixo de 5.000 m³. Já a partir de julho, esta variação esteve sempre acima.

Este aumento, a partir de julho, decorreu do recredenciamento da empresa

IBERÁ, única que realiza a retirada de resíduos oleosos à contrabordo.

Em função do descredenciamento desta empresa no início do ano, a quantidade de resíduos oleosos retirados teve um decréscimo em comparação com o ano anterior. Após o retorno da operação desta empresa, a variação mensal voltou à média observada nos anos anteriores.

No geral, a quantidade de resíduos oleosos retirados não tende a ter grande variações, visto que a maior influência sobre esta variável não está no tipo de navio que atraca no Porto, mas sim na quantidade. Nos últimos três anos houve uma queda na quantidade de navios atracados no Porto (5.874 em 2011; 5.595 em 2012; e 5.251 em 2013), contudo, a variação na quantidade de resíduos oleosos não foi grande.

A compilação desses dados mostrou que, em 2013, foram destinados 2.377 t de resíduos sólidos e 59.804 t de resíduos oleosos, totalizando 62.181 toneladas de resíduos provenientes de embarcações (Tabela 7).

Tabela 7: Resíduos gerados pelas embarcações, em 2013.

Tipos de resíduos Peso (t)

Resíduos sólidos 2.377

Resíduos oleosos 59.804

TOTAL 62.181

7. Geração de Resíduos das Arrendatárias

Este item contempla as empresas arrendatárias que realizam operações portuárias de movimentação de passageiros, e movimentação ou armazenamento de mercadorias destinadas ou provenientes do transporte aquaviário. Fazem parte deste grupo os Operadores Portuários contratados pelas arrendatárias. Neste caso, os resíduos gerados pelos Operadores Portuários são incluídos nos inventários das arrendatárias.

(17)

Em 2013 os inventários de resíduos contabilizaram, no total, 23.034 toneladas, 5.700.664 litros e 68.049 unidades de resíduos sólidos diversos (Tabela 8).

Tabela 8: Total de resíduos gerados pelas arrendatárias, em toneladas, litros e unidades.

Classificação Peso (kg) Volume (l) Unidades

Classe I 4.669.834,14 646.011 59.742

Classe IIA 12.081.702,911 5.054.653 6.828

Classe IIB 6.289.273,58 - 1.479

TOTAL 23.033.810,63 5.700.664 68.049

Dos resíduos gerados em toneladas no porto de Santos, 53% representam a Classe IIA, 27% a Classe IIB e 20% a Classe I.

Em volume, 89% do total gerado pertence à Classe IIA e %11 à Classe I.

Em unidades, 88% são compostos por resíduos Classe I, 10% por Classe IIA e 2% por Classe IIB.

Os Gráficos 3 a 5 ilustram essas porcentagens.

As Tabelas 9 a 11 apresentam as quantidades detalhadas, por tipos de resíduos, geradas pelos arrendatários do Porto de Santos, em 2013.

(18)

Gráfico 4: Proporção da geração de resíduos declarados em volume, pelas arrendatárias.

(19)

Tabela 9: Total de resíduos gerados pelas arrendatárias e declarados em quilogramas, em

2013

Classificação Proporção Resíduo Peso (kg)

IIA - Não

Inerte

53%

Resíduos de varrição 5.798.202,730

Resíduos orgânicos de processo 2.333.601,201

Resíduos de madeira - não tóxicas 920.998,500

Resíduos de materiais têxteis 2.950,000

Restos de alimentos 945.674,660

Resíduos de papel e papelão 580.013,650

RCC - Classe B e C 610.880,000

Efluente orgânico 399.154,000

Resíduos orgânicos misturados

recicláveis 291.530,000

Resíduos de plásticos 190.158,170

Resíduos de sistema

despoeiramento 2.330,000

Resíduos sólidos de ETE 6.210,000

TOTAL 12.081.702,911

IIB - Inerte

27%

RCC - Classe A 3.578.122,00 Sucata Metálica 2.679.489,61 Pneus 6.682,00 Resíduos de vidros 6.779,97 Resíduos de borracha 11.200,00 TOTAL 6.282.273,58

I - Perigoso

20%

Resíduos sólidos contaminados 569.729,00

Emulsão Aquosa 1.806.536,00

Solventes contaminados 31.660,00

Borra de ETE 11.580,00

Produto Químico Contaminado 56.300,00

Turfas 3.850,00 Resíduos oleosos 1.983.426,00 Solo Contaminado 10.260,00 Borra - CSAO 23.940,00 Resíduos de derramamento de óleo 30.060,00

Resíduos sólidos orgânicos

contaminados 41.875,00

Baterias 470,00

Óleo usado 24.787,00

Resíduo Séptico 2,00

Resíduos laboratoriais 8.884,88

Resíduos têxteis contaminados 1.864,00

Mistura de Água com Ácido

Sulfúrico 37.250,00

Resíduos ambulatoriais 796,26

Barreiras, mantas, turfa, etc. 24.210,00

Lâmpadas 2.055,00

Pilhas 299,00

TOTAL 4.669.834,14

(20)

Tabela 10: Total de resíduos gerados pelas arrendatárias e declarados em litros, em 2013.

Classificação Proporção Resíduo Volume (l)

I - Perigoso

11%

Emulsão Aquosa 9.360,00 Óleo usado 193.120,00 Borra - CSAO 200,00 Resíduos oleosos 1.620,00 Solventes Contaminados 441.711,00 TOTAL 646.011

Classificação Proporção Resíduo Volume (l)

IIA - Não

Inerte

89%

Efluente orgânico 5.054.653

TOTAL 5.054.653

TOTAL GERAL

5.700.664

Tabela 11: Total de resíduos gerados pela arrendatárias e declarados em unidades, em

2013.

Classificação Proporção Resíduo Unidades

I - Perigoso

88%

Resíduos têxteis contaminados 43.368,00 Lâmpadas 13.656,00 Cartuchos de Impressoras e Toner 1.112,00 Pilhas 1.012,00 Baterias 581,00 Resíduos sólidos contaminados 13,00 TOTAL 59.742

Classificação Proporção Resíduo Unidades

IIA - Não

Inerte

10%

Resíduos de materiais

têxteis 6.828

TOTAL 6.828

Classificação Proporção Resíduo Unidades

IIB - Inerte

2%

Sucata Metálica Pneus 1.131 348

TOTAL 1.479

(21)

8. Considerações Finais

Os dados do presente relatório permitem inferir que as embarcações representam a fonte de maior geração de resíduos sólidos dentro do Porto de Santos.

Já as arrendatárias se destacam pela variedade de resíduos gerados. Tal variedade é atribuída à diversidade de processos operacionais e cargas movimentadas por cada arrendatária.

A heterogeneidade no cenário de geração de resíduos sólidos dentro do Porto de Santos, observada no presente relatório, demonstra a emergente demanda de criação de políticas de gestão e gerenciamento integradas, entre os diversos atores do Porto de Santos, de forma que a geração seja minimizada, ações de beneficiamento dos resíduos sejam adotadas e os impactos ambientais da atual gestão descentralizada sejam reduzidos. A iniciativa e o fomento à gestão e gerenciamento integrados, dentro do Porto de Santos, deve partir da Autoridade Portuária. Para tanto, a Gerência de Meio Ambiente – GPM buscará a criação dos instrumentos necessários à instituição destas políticas.

RESPONSÁVEL TÉCNICO:

Luiz Fernando Maciel Oliva Chefe de Serviços - Meio Ambiente

Referências

Documentos relacionados

Nos últimos anos, percebeu-se grandes variações nas quantidades coletadas. Isso pode significar uma falta de incentivo nos municípios ou mesmo a ausência de preenchimento correto

Diversos fatores ambientais preocupam quanto a geração de resíduos sólidos provenientes da construção civil. A reutilização desses resíduos, como forma de agregado,

Resíduos Sólidos Domiciliares: são aqueles originários de atividades domésticas em residências urbanas, caracterizados como resíduos Classe II pela NBR 10.004/2004, bem como

De acordo com a Atualização do Plano Integral de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGIRS) do Município de Villavicencio, emitido pela Prefeitura em 2015, a gestão da

Este artigo mostra um panorama, no território nacional, da importancia de projetos de inclusão social atraves da reciclagem de resíduos sólidos doméstico em artesanato e

Diante desse problema, o município propôs dois objetivos concretos a serem atingidos a médio e longo prazo: o cuidado com o meio ambiente por meio da redução de resíduos

Partindo do princípio de que as organizações afetam e influenciam no comportamento de seus funcionários, assim como, são influenciadas e afetadas pelos mesmos, no tange ao nosso

Hoje torna-se necessário dar ênfase à educação ambiental na escola para que o mundo fique mais equilibrado, sem tantos problemas ocasionados ao meio ambiente pelo consumo