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SEXUALIDADE E PREVENÇÃO DAS DST/AIDS NA TERCEIRA IDADE SEXUALIDADE E PREVENÇÃO DAS DST/AIDS NA TERCEIRA IDADE

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SEXUALIDADE E

PREVENÇÃO DAS DST/AIDS

NA TERCEIRA IDADE

SEXUALIDADE E PREVENÇÃO DAS

DST/AIDS NA TERCEIRA IDADE

(3)

Mar

Maríília Viana lia Viana BerzinsBerzins Secretaria Municipal da Sa

Secretaria Municipal da Saúúde /Cidade de São Paulode /Cidade de São Paulo mariliaa@prefeitura.sp.gov.br

(4)

O envelhecimento humano foi a maior

conquista e triunfo da humanidade no

último século.

(5)
(6)

“O Envelhecimento é em primeiro

lugar um destino social e depois

uma transformação funcional ou

biológica.”

(7)

ENVELHECEMOS

ENVELHECEMOS

CONFORME

CONFORME

VIVEMOS.

VIVEMOS.

Messy Messy, J, J

(8)

“Cada existência

humana é única, cada homem envelhece de uma maneira

particular. Uns saudáveis, outros

não. Não há velhice e sim velhices. O envelhecimento deve ser considerado um processo tipicamente individual, existencial e subjetivo, cujas conseqüências ocorrem de forma diversa em cada sujeito..” Braga, Pérola – 2005.

(9)
(10)
(11)

O BRASIL

DE

CABELOS

BRANCOS!

POL

POL

Í

Í

TICAS:

TICAS:

PA

PA

Í

Í

S

S

JOVEM!!

(12)

POPULAÇÃO

BRASILEIRA

PNAD 2004

IDOSOS 17.662.715

(13)

ESPERANÇA DE VIDA

AO NASCER - 2004

(14)

ESPERANÇA DE VIDA

AO NASCER - 2004

(15)

FEMINIZAÇÃO DO

ENVELHECIMENTO

(16)
(17)

preconceitos

e concepções

negativas da

velhice.

(18)

Valores culturais de

nossa sociedade

ƒ

ƒ Mulher = esposa, mãe, dona de casa e Mulher = esposa, mãe, dona de casa e cuidadoracuidadora

ƒ

ƒ VinculaVinculaçção da sexualidade ão da sexualidade àà reprodureproduççãoão

ƒ

ƒ NegaNegaçção do prazer (ão do prazer (àà mulher)mulher)

ƒ

ƒ ClimatClimatéério = rio = éépoca em que os sonhos acabampoca em que os sonhos acabam

ƒ

ƒ Menopausa:Menopausa:

. impossibilidade de ter filhos

. impossibilidade de ter filhos

. diminui

. diminuiçção da libidoão da libido . medo de desequil

. medo de desequilííbrio emocionalbrio emocional . sinaliza

. sinalizaçção do envelhecimento (estou velha)ão do envelhecimento (estou velha)

ƒ

ƒ Homem viHomem viúúvo vo ÎÎ recasarrecasar

ƒ

(19)

NAMORAR

NAMORAR

Melhora ou piora a QV?

Melhora ou piora a QV?

ƒ ƒ MelhoraMelhora 68,9%68,9% ƒ ƒ PioraPiora 8,8%8,8% ƒ

ƒ Tanto fazTanto faz 22,3% 22,3%

ƒ

ƒ Determinante positivo:Determinante positivo:

. uma das atividades prazerosas da vida

. uma das atividades prazerosas da vida

. fala maliciosa

. fala maliciosa

ƒ

ƒ Determinante negativo:Determinante negativo: . namorar

. namorar éé coisa de jovemcoisa de jovem . meu tempo passou; agora

. meu tempo passou; agora éé semsem--vergonhicevergonhice . coisa pecaminosa

. coisa pecaminosa

. não quero arranjar marido (vi

. não quero arranjar marido (viúúvas)vas) . recusa a pensar no assunto

. recusa a pensar no assunto

193 entrevistas 193 entrevistas 122 mulheres 122 mulheres 71 homens 71 homens (Paschoal, 2004)

(20)

TER RELA

TER RELA

Ç

Ç

ÃO SEXUAL

ÃO SEXUAL

Melhora ou piora a QV?

Melhora ou piora a QV?

ƒ Melhora 65,3% ƒ Piora 6,7% ƒ Tanto faz 28,0% ƒ Determinante negativo:

. experiência negativa; sujeição ao marido (mulheres)(mulheres)

. nunca ter experimento prazer . não ter = libertação

ƒ Tanto faz:

. sublimação da incapacidade (disfunção erétil)

. contentar-se com outros jogos afetivos e amorosos (estar junto, abraçar, tocar, acariciar, beijar,...)

193 entrevistas 122 mulheres

71 homens

(21)

TER CÔNJUGE, COMPANHEIRO

TER CÔNJUGE, COMPANHEIRO

Melhora ou piora a QV?

Melhora ou piora a QV?

ƒ ƒ MelhoraMelhora 81,9%81,9% ƒ ƒ PioraPiora 4,1%4,1% ƒ

ƒ Tanto fazTanto faz 14,0% 14,0%

ƒ

ƒ Determinante positivo:Determinante positivo: . ter com quem contar

. ter com quem contar

. poder dividir as responsabilidades da vida

. poder dividir as responsabilidades da vida

. afetividade, companheirismo

. afetividade, companheirismo

. possibilidade de vida sexual mais cont

. possibilidade de vida sexual mais contíínua e duradouranua e duradoura (homens)

(homens)

ƒ

ƒ Determinante negativo (mulheres):Determinante negativo (mulheres): . domina

. dominaçção do maridoão do marido . ren

. renúúncia aos projetos pessoaisncia aos projetos pessoais . infidelidade masculina . infidelidade masculina 193 entrevistas 193 entrevistas 122 mulheres 122 mulheres 71 homens 71 homens (Paschoal, 2004)

(22)
(23)
(24)
(25)

OS VELHOS SÃO

ASSEXUADOS

(26)

DENTADURA DO VOVÔ

DENTADURA DO VOVÔ

(27)

QUERO VER SUAS TETAS

QUERO VER SUAS TETAS

(28)

TATUAGEM

TATUAGEM

(29)

PROTE

PROTE

Ç

Ç

ÃO NA CAMA

ÃO NA CAMA

(30)

Como usar

Como usar

uma

uma

camisinha

camisinha

depois

depois

dos 50

dos 50

Primeiro, preparar-se

para a ação Depois, selecionar a camisinha

E, finalmente,dar-lhe uso adequado

(31)

Grita mais forte que não te escuto!!!

(32)

Francisco, faz anos que já não estão a

(33)

Querido, por favor, deixe disso. Eu sei muito bem

(34)

Meu velho, façamos um trato: eu deixo de usar vestidos curtos e você deixa de usar bermudas.

(35)

Não se ofenda, Alzira, mas nós éramos amigos,

(36)

O corpo do velho, principalmente da

mulher velha,

se tornou vergonha, indigno, por

representar a feiúra do morte.

(37)

A mulher velha é pavorosa, enrugada, ignóbil,

com sua boca desguarnecida, buracos à guisa de

molares, nariz beijando o queixo; seu hálito é

fétido, é um saco de ossos, é a morte em

pessoa.

(38)
(39)

‰

‰

H

H

á

á

uma carência de estudos

uma carência de estudos

voltadas para pessoas idosas

voltadas para pessoas idosas

vivendo com aids.

vivendo com aids.

Barbosa, A . S (2006)

(40)

MITO

MITO

• O idoso se vê

como uma

pessoa afastada

da exposição ao

vírus e sente-se

pertencente a um

grupo inatingível

pela infecção do

HIV.

(41)

ENTRE AS TENDÊNCIAS QUE

ENTRE AS TENDÊNCIAS QUE

CARACTERIZAM A EPIDEMIA DE AIDS

CARACTERIZAM A EPIDEMIA DE AIDS

NO BRASIL, ESPECIALMENTE NOS

NO BRASIL, ESPECIALMENTE NOS

Ú

Ú

LTIMOS ANOS, DESTACA

LTIMOS ANOS, DESTACA

-

-

SE O

SE O

AUMENTO NA PROPOR

AUMENTO NA PROPOR

Ç

Ç

ÃO DE IDOSOS

ÃO DE IDOSOS

E DE MULHERES ENTRE OS CASOS

E DE MULHERES ENTRE OS CASOS

NOTIFICADOS.

(42)

Crescimento da população brasileira com

HIV/AIDS com 60 anos e mais, segundo o sexo e

anos de diagnóstico

1980-1991 (11anos) 1992-2003 (11 anos) TOTAL (22 anos) Crescimento

Masculino

550

3523

4073

640,54%

Feminino

415

3440

3855

828,90%

965

6963

7928

(43)

‰

Estudos apontam dois grupos nas

pessoas idosas:

a) Os que estão envelhecendo com o

HIV, devido a melhoria das

terapêuticas anti-HIV;

b) Aquele formado por pessoas que

contraíram o vírus com mais de 60

(44)

‰

‰

A porcentagem de pessoas

A porcentagem de pessoas

no momento do diagn

no momento do diagn

ó

ó

stico de

stico de

aids, na faixa et

aids, na faixa et

á

á

ria de 50 anos

ria de 50 anos

e mais foi de 7% em 1996.

e mais foi de 7% em 1996.

‰

‰

No ano de 2004,chegou a

No ano de 2004,chegou a

13%.

13%.

Barbosa, A . S (2006)

(45)

‰

‰

Cruz realizou pesquisa em Santos para estudar o Cruz realizou pesquisa em Santos para estudar o perfil epidemiol

perfil epidemiolóógico da Pessoa Idos com HIV/AIDS.gico da Pessoa Idos com HIV/AIDS.

‰

‰ 55,7% do sexo masculino55,7% do sexo masculino

‰

‰ 62,1% acreditam que foram contaminados em 62,1% acreditam que foram contaminados em rela

relaçções ões heterosesexuaisheterosesexuais com mcom múúltiplos parceiros e ltiplos parceiros e parceiras contaminados.

parceiras contaminados.

‰

‰ Incidência de casos ocorreu em ambos os sexos Incidência de casos ocorreu em ambos os sexos entre os grupos et

entre os grupos etáários de 60 a 69 anos e 70 a 79 rios de 60 a 69 anos e 70 a 79 anos.

anos.

‰

‰ Sexo e estado civil, o grupo feminino representou Sexo e estado civil, o grupo feminino representou 46,5% de vi

46,5% de viúúvas contra 48,2% de homens solteiros.vas contra 48,2% de homens solteiros.

Barbosa, A . S (2006) Barbosa, A . S (2006)

(46)

‰ Pesquisas atribuíram o aumento da

incidência de HIV/aids entre as pessoas

idosas aos tratamentos hormonais, às

próteses e aos medicamentos que estão

ampliando a vida sexual da população idosa.

Aliado a isso, existe uma grande falta de

informação sobre a doença, preconceitos

contra o uso de preservativos e ausência de

(47)

IDOSOS: AIDS NO BRASIL

(1992-2003)

• Prevenção a AIDS com o enfoque para adolescentes e

jovens

• Campanhas não acompanham a mudança do perfil

dos riscos de grupo da doença

• É comum as pessoas idosas não usarem

preservativos

• Pesquisa apontou que 87% das pessoas idosas

sabiam os métodos de prevenção.

(48)

• Crescimento importante em ambos os sexos

• Um homem para cada mulher

• Crescimento de 600% para o sexo masculino e

800% para as mulheres em 20 anos de história

• Feminização da aids entre as pessoas idosas

• Sudeste é a região com maior número de casos

(49)

IDOSOS: AIDS NO BRASIL

(1992-2003)

‰ A reação das famílias quando

descobrem que o parente idoso está

com AIDS chega a extremos: espanto e

preconceito porque imaginam que

idosos não mantém vida sexual ativa.

(50)

‰ Preservativos paras as idosas:

‰ Elas não estão no período

pós-menopausa e sem risco de engravidarem,

acreditam que não precisam de proteção.

‰ Os homens mais velhos são

(51)

‰ Pesquisa no Instituto Emílio Ribas de

SP observou ainda mais um

complicador:

‰ A demora no diagnóstico. Na maioria

dos casos, a doença foi confundida

com outras, devido aos preconceitos

dos médicos que não solicitaram

(52)

‰ A infecção pelo HIV é

freqüentemente diagnosticada

apenas depois de uma

investigação extensa e por

exclusão de outras doenças, o que

atrasa o diagnóstico e tratamento.

(53)

“O médico me perguntou se foi transfusão de

sangue. Não acha que velho pega a doença. Minha filha, então, ficou muito revoltada comigo. Eu

namorei e achava que não precisa me cuidar porque estava velha. Mas não vou me entregar para essa doença...

Tem um senhor de 93 anos que ficou sozinho. Tem uma senhora que foi espancada pelos filhos.”

(54)

“Meu filho falou:mãe, eu nasci na época da aids e me

choca mais a senhora ser sexuada do que estar com a

doença.”

(55)

“Nós somos da geração das mulheres que se casaram virgens, nos casamos

com um príncipe encantado. Agora, descobrimos que ele transmitiu a doença para nós. E de repente nos vemos com HIV.É absolutamente cruel.

Temos que redescobrir o prazer e aprender a usar camisinha. Mas é uma

mudança social. Eu e meu marido vamos à farmácia comprar preservativo

e os vendedores riem da gente, fazem brincadeiras ofensivas, uma coisa

totalmente desnecessária.” O Estado de SP.01 de Maio de 2005.

(56)

“A gente tem de falar e falar e falar que a

doença existe e qualquer um pode pegar.

Não pode a esta altura da vida, com tudo

isso que a gente passa, ainda ficar com

vergonha e desistir. Tem de ajudar para que

não aconteça com outros.”

(57)

Medidas efetivas e imediatas

precisam ser implantadas para

controlar, promover e prevenir .

(58)
(59)

Uma sociedade boa para todas as idades é aquela que não permite que a diferença se transforme em

(60)
(61)

Obrigada

pela

atenção!

Marília Berzins

Referências

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