• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS. MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS. MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO."

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE AGRONOMIA

DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS.

MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO.

G3: Uma forma mais simples de utilizar

o método GOD

Graziela Gusmao Germano

ORIENTADOR: Prof. Décio Tubbs Filho

Rio de Janeiro

2008

(2)

G3: Uma forma mais simples de utilizar o método GOD

Graziela Gusmão Germano

INTRODUÇÃO:

Os recursos hídricos subterrâneos desempenham um papel importante, quando não fundamental, para o suprimento de água potável às populações. A água subterrânea é de grande importância em termos econômicos e de saúde social para populações urbanas do mundo em desenvolvimento. Não há estatísticas exatas a respeito do volume de água utilizada para abastecimento público proveniente da captação subterrânea, embora algo em torno de 50% de toda a água urbana consumida no mundo seja captada em poços e fontes (CLARKE et al., 1995,

apud BOVOLATO, 2002).

Devido ao custo relativamente baixo e, ser geralmente de boa qualidade, as águas subterrâneas têm sido freqüentemente a fonte preferencial de suprimento em sistemas públicos, assim como intensamente explorada para usos domésticos e industriais.

A urbanização e a industrialização têm, entretanto, causado efeitos danosos nas fontes de água subterrânea em áreas urbanas, as quais estão diretamente ligadas ao suprimento de água de boa qualidade.

As mudanças na recarga dos aqüíferos causadas pela urbanização, por sua vez influenciam os níveis da água subterrânea e os regimes de fluxo nos aqüíferos. Isto pode levar muito tempo uma vez que a constante de resposta dos aqüíferos são normalmente maiores que todos os componentes do ciclo hidrológico urbano. Conseqüentemente, levarão muitos anos antes que os aqüíferos alcancem o equilíbrio com as mudanças hidrológicas induzidas pelos processos de urbanização (BOVOLATO, 2002).

Alguns processos relacionados à urbanização podem causar mudanças radicais na qualidade desta recarga. Esta tem sido a causa de severos problemas, porém essencialmente difusos, relacionados à contaminação da água subterrânea por compostos nitrogenados (normalmente nitrato, mas às vezes amônia), elevação dos níveis de salinidade (especialmente sódio e cloreto) e elevadas concentrações de carbono orgânico dissolvido que, por sua vez, causa o aumento da solubilidade do ferro e de outros metais (FOSTER et al, 1999, apud BOVOLATO, 2002). Contaminação da água subterrânea por hidrocarbonetos e compostos orgânicos sintéticos, além de bactérias patogênicas e vírus também é encontrada (BOVOLATO, 2002).

A variabilidade e a intensidade da poluição das águas subterrâneas têm relação com a vulnerabilidade do aqüífero, com as características dos contaminantes. A degradação da qualidade da água subterrânea por sua vez impactará a disponibilidade de suprimento de água.

Por isso, estudos de vulnerabilidade de aqüíferos através de mapeamento, têm sido utilizados em todo mundo com a finalidade de ajudar em programas de prevenção à contaminação da água subterrânea.

(3)

Dentre os métodos destaca-se a metodologia GOD, desenvolvida por FOSTER e HIRATA (1988, apud BARBOSA, 2007), que utiliza informações disponíveis, encontradas dispersas em vários órgãos públicos, universidades, empresas privadas e outros (FOSTER e HIRATA, 1991).

Neste trabalho será apresentada uma rotina digital que visa dinamizar o uso do GOD, fazendo com que a entrada e a manipulação dos dados obtidos em campo sejam em meio digital, agilizando o processo de obtenção dos resultados e, visando também, difundir o uso da metodologia GOD, possibilitando o uso dessa metodologia por leigos.

1.1 - Objetivos

Este trabalho tem como objetivos:

1)

a apresentação do trabalho de graduação e

2)

a utilização do método de avaliação de vulnerabilidade GOD, em meio digital.

1.2 - Justificativa

Tentar controlar todas as atividades potencialmente poluentes, estudar em detalhe os casos de contaminação ou mesmo remediar todas as áreas degradadas, é prática e economicamente impossível. Após a publicação do Comprehensive Environmental Response, Compensation and Liability Act (Superfund), na década de 1980, os Estados Unidos da América investiram muito dinheiro na limpeza de aqüíferos fortemente contaminados em seu território. Seus resultados foram pouco efetivos.

Com base em uma análise crítica, é possível deduzir que (HIRATA, 2004):

a) as áreas de estudo dos aqüíferos contaminados não eram as mais importantes para o abastecimento de água potável no país;

b) as tentativas para remediar o dano, atingindo os níveis de potabilidade da água, não tiveram êxito;

c) as novas tecnologias para limpeza de aqüíferos contribuíram pouco para a redução de custos na reparação do dano;

d) os custos dos estudos tanto para a remediação, como para sua própria prática, foram elevados e

e) a legislação tem exigido a perfuração de milhões de poços de monitoramento em milhares de indústrias por todo o país.

A criação de uma rotina digital para o método de avaliação de vulnerabilidade GOD, visa preencher uma lacuna existente, visto que todas as outras metodologias mais utilizadas, como o DRASTIC e o SINTACS, possuem programas e, o GOD é o único desses métodos que ainda não possui um programa específico, seus dados são manipulados quase que exclusivamente, de forma analógica.

(4)

1 . TRABALHOS ANTERIORES:

Vulnerabilidade de aqüíferos possui muitas definições, dentre as quais pode-se citar:

Vulnerabilidade de aqüífero é a possibilidade de percolação e difusão de contaminantes da superfície do solo para as reservas de água subterrânea, sob condições naturais (MARGAT, 1970, apud HARTER T. e WALKER L. G, 2000);

Vulnerabilidade é o grau de perigo determinado por condições naturais e independentes da presença da fonte de poluição (OLMER e REZAC, 1974, apud HARTER T. e WALKER L. G, 2000);

Vulnerabilidade é o risco de substâncias químicas – usadas ou dispostas na superfície do solo ou próxima a ele – influenciar a qualidade da água subterrânea (VILLUMSEM et

al., 1983, apud HARTER T. e WALKER L. G, 2000);

Vulnerabilidade à contaminação do aqüífero é a expressão usada para representar as características intrínsecas que determinam a suscetibilidade de um aqüífero de ser adversamente afetado por uma carga contaminante (FOSTER, 1987, apud HARTER T. e WALKER L. G, 2000);

Vulnerabilidade de um sistema hidrogeológico é a habilidade desse sistema interagir com o exterior, impactos naturais ou antropogênicos que afetam o estado e o caráter em tempo e espaço (SOTORNIKOVA e VRBA, 1987, apud HARTER T. e WALKER L. G, 2000);

A vulnerabilidade do aqüífero à contaminação, representa sua sensibilidade para ser adversamente por uma carga contaminante imposta (FOSTER e HIRATA, 1991, apud HARTER T. e WALKER L. G, 2000);

Vulnerabilidade de água subterrânea é a medida do risco localizado sobre essa reserva de água subterrânea pela atividade humana ou pela presença de contaminantes. Sem a presença de contaminantes, até a reserva de água subterrânea mais suscetível não está em risco, e desta forma, não é vulnerável (PALMIQUIST, 1991, apud HARTER T. e WALKER L. G, 2000);

Vulnerabilidade de água subterrânea é a tendência de contaminantes alcançarem uma posição específica no sistema de água subterrânea após introdução em algum ponto

(5)

sobre a parte mais superior do aqüífero (U. S. NATIONAL RESEARCH COUNCIL, 1993,

apud HARTER T. e WALKER L. G, 2000)

Vulnerabilidade é a facilidade com que um contaminante aplicado na superfície pode alcançar o aqüífero em função das práticas agrícolas empregadas, as características do pesticida, e a suscetibilidade hidrogeológica (EPA, 1991, apud AUGE, 2004);

Vulnerabilidade é uma propriedade intrínseca de um sistema de águas subterrâneas que depende da sensibilidade desse sistema ao ser humano e/ou aos impactos naturais (INTERNACIONAL ASSOCIATION OF HIDROGEOLOGISTS 1993, apud HARTER T. e WALKER L. G, 2000);

Vulnerabilidade é um conceito qualitativo que em geral se refere ao grau de proteção natural de um aqüífero frente à contaminação (AUGE, 1995, apud AUGE, 2004);

A vulnerabilidade à poluição expressa a incapacidade do sistema para absorver as alterações, tanto naturais como artificiais (CUSTODIO, 1995 apud AUGE, 2004);

O termo vulnerabilidade é usado de diversas maneiras, de acordo com HIRATA e FERNANDEZ (2004) os mais usuais são:

a)

Vulnerabilidade relativa: as vulnerabilidades de uma região são classificadas uma com relação à outra e não possuem significado absoluto;

b)

Vulnerabilidade absoluta: cada unidade possui um significado em si, ou seja, cada índice de vulnerabilidade seria associado à capacidade de degradação de contaminantes ou grupo de contaminantes.

c)

Vulnerabilidade geral ou universal: o mapa gerado envolve indistintamente todas atividades ou classes de contaminantes;

d)

Vulnerabilidade específica: o mapa é dirigido a um certo tipo de contaminante ou para uma atividade ou classe de contaminantes.

Outro conceito relacionado à vulnerabilidade é o RISCO à contaminação e, FOSTER (1987

apud AUGE, 2004) define risco como perigo de degradação na qualidade de um aqüífero pela

existência real ou potencial de substâncias contaminantes ao seu redor. Já VRBA & ZAPOROZEC, (1994 apud AUGE, 2004) assimilam risco à vulnerabilidade específica, que se refere ao perigo de contaminação da água subterrânea em função de um contaminante ou família de contaminantes de características e comportamentos similares (nitratros,hidrocarbonetos leves ou pesados, pesticidas, matéria orgânica, fenóis, metais, etc.).

(6)

De acordo com (HIRATA e FERNANDEZ, 2005), a vulnerabilidade de um aqüífero pode ser determinada em função de vários aspectos e seu emprego se diversifica com relação ao contexto de onde se insira. Assim, este termo é utilizado pelos hidrogeólogos e administradores de recursos hídricos para expressar uma das três idéias seguintes:

1)

suscetibilidade do aqüífero de que não seja afetado por uma carga de contaminante antrópica imposta, a qual é função das características do meio hidrogeológico;

2)

importância sócio-econômica dos recursos hídricos no presente e futuro, incluindo a possibilidade de ser substituído por outras fontes (HIRATA, 1994 apud HIRATA e FERNANDEZ, 2005);

3)

importância do aqüífero em manter áreas ecologicamente transcendentes e frágeis (CENTER et al., 1987 apud HIRATA e FERNANDEZ, 2005);

Para FOSTER e HIRATA (1988), a vulnerabilidade de um aqüífero pode ser caracterizada em função da interação de duas propriedades das camadas protetoras do aqüífero (zona não-saturada ou aqüitarde):

1)

acessibilidade hidráulica dos contaminantes para infiltrar-se e alcançar a zona saturada do aqüífero (advecção de contaminantes). A acessibilidade hidráulica é função da condutividade hidráulica da zona não-saturada, da profundidade do nível da água subterrânea, e do tipo de aqüífero (livre ou confinado); e

2)

capacidade de atenuação, que resulta dos processos de dispersão, retardação e degradação de contaminantes.

Segundo essa definição, haveria degradação do aqüífero quando o contaminante:

1) tenha a capacidade hidráulica de atravessar as camadas protetoras do aqüífero e capacidade de alcançar a zona saturada e

2) o contaminante seja quimicamente persistente e tenha concentração suficiente para que possa superar a capacidade de atenuação imposta pelas camadas protetoras, chegando até o aqüífero em concentrações que excedam as normas de qualidade de água potável.

FOSTER e HIRATA (1988), definem o conceito de perigo de contaminação das águas subterrâneas, como a interrelação entre a vulnerabilidade do aqüífero e uma carga contaminante potencial que se associa a uma atividade já existente. Portanto, uma atividade apresentará perigo de contaminação quando houver uma elevada carga contaminante que se localize em um aqüífero de alta vulnerabilidade. Em contrapartida, a ausência de atividade geradora de carga contaminante em áreas de baixa vulnerabilidade, caracterizaria a inexistência ou um baixo risco de contaminação.

De acordo com HIRATA e FERNANDES (2005) a complexidade hidrogeológica, que determina que cada ambiente seja único, dificulta a elaboração de mapas de vulnerabilidade absoluta, para os quais cada unidade terá significado próprio. A grande maioria dos métodos existentes classifica os aqüíferos de forma relativa. Apesar de que um índice de vulnerabilidade

(7)

relativo seja mais simples e mais confiável, isto cria dificuldades práticas em sua aplicação. Mapas gerados por diferentes métodos podem apresentar incompatibilidades.

FOSTER (1998, apud HIRATA e FERNANDES, 2005) e FOSTER et al. (2002, apud HIRATA e FERNANDES, 2005) sugeriram uma definição prática de vulnerabilidade absoluta:

2.1 - Processos que controlam o transporte de contaminantes:

Os processos que controlam o transporte de contaminantes em subsuperfície correspondem a advecção e à atenuação (HIRATA e FERNANDEZ, 2005).

A advecção é governada pela Lei de Darcy, que permite quantificar o fluxo através da zona não-saturada e, portanto depende da condutividade hidráulica (que também função da umidade) e do gradiente hidráulico do meio (HIRATA e FERNANDEZ, 2004).

Ainda segundo (HIRATA e FERNANDEZ, 2005) a atenuação de uma pluma contaminante, quando está atravessando a zona não-saturada e / ou aqüitarde, pode em função do tipo de contaminante, ser resultado de um ou mais dos seguintes processos:

Classes de vulnerabilidade absoluta de aqüíferos frente à contaminação

Classes de

Vulnerabilidade Definição prática

Alguns exemplos de compostos contaminantes Extrema Vulnerabilidade a muitos contaminantes, incluindo os rapidamente degradáveis em diferentes cenários de contaminação.

Vulnerável inclusive a pesticidas catiônicos, metais pesados, não associados à elevada carga orgânica

ou em condições de PH e EH extremas.

Alta

Vulnerável a muitos contaminantes, excetos a aqueles muito pouco móveis e

pouco persistentes.

Vulnerável a bactérias e vírus e compostos aromáticos Moderada Vulnerável a alguns contaminantes, e somente quando se introduzem continuamente.

Vulnerável a hidrocarbonetos clorados e não-clorados.

Baixa

Somente vulnerável a contaminantes conservativos a

longo prazo, quando se introduzem de forma contínua e

ampla.

Vulnerável a sais e nitrato.

Desprezível

Camadas confinantes com fluxo vertical descendente

não-significativo.

Vulnerável a sais e nitrato quando hidraulicamente possível. Tabela 1. Divisão das classes de vulnerabilidade modificada por FOSTER (1998) e FOSTER et al

(2002).

(8)

a)

Dispersão/dissolução: fenômeno no qual o soluto que é transportado por advecção sofre dissolução e conseqüência de: mistura devido à heterogeneidades da condutividade hidráulica do meio; mistura produzida com águas de recarga não-contaminadas; e concentração de linhas de fluxo, como ocorre, por exemplo, nas áreas de descarga. Estes mecanismos causam uma redução na concentração, sem alterar a massa. O efeito da dispersão é mais pronunciado na zona saturada. Para contaminantes muito persistentes e móveis é o mecanismo mais eficiente de redução do impacto no aqüífero, sobretudo em áreas de alta recarga.

a)

Retardamento: Fenômeno causado por absorção (interação do contaminante com a superfície dos sólidos) que dá lugar para que a velocidade de transporte seja menor que das águas subterrâneas. Devido a este processo, alguns contaminantes, embora não existam mudanças significativas das condições físico-químicas do meio, podem ser consideradas imóveis e, portanto de baixo impacto ao aqüífero.

b)

Degradação: fenômeno que causa a redução da massa do contaminante por reações bio-químicas. Este processo permite uma eliminação natural de contaminantes, constitui em si, uma via de atenuação muito importante e efetiva do contaminante.

2.2 - Métodos de cartografia de vulnerabilidade

Os métodos de cartografia de vulnerabilidade devem determinar a facilidade com que certos contaminantes alcancem ou terminem dissipando-se na zona saturada do aqüífero.

De acordo com FERREIRA (2005), os mapeamentos de vulnerabilidade têm como finalidade:

Subsídio ao planejamento do uso do solo;

Proteção da água subterrânea;

Subsídio ao desenvolvimento de políticas de gerenciamento dos recursos hídricos subterrâneos.

Ainda de acordo com FERREIRA (2005), os mapas de vulnerabilidade apresentam limitações, tais como:

Disponibilidade de dados e relação com a escala (limitações e incertezas dos dados e dos mapas base utilizados);

Falta de uma metodologia amplamente aceita;

Todo aqüífero é vulnerável a contaminantes persistentes e móveis.

Uma grande vantagem dos mapas de vulnerabilidade é a utilização de dados qualitativos, em oposição aos dados quantitativos que se requer nos modelos numéricos de simulação. Desta forma pode-se entender que a cartografia de vulnerabilidade é mais indicada para grandes áreas, com um nível de informação reduzido, considerando os parâmetros hidráulicos e físico-químico (HIRATA e FERNANDEZ, 2005).

(9)

HIRATA e FERNANDES, (2005

) afirmam que um inventário das atividades contaminantes, acompanhado de uma definição clara dos compostos químicos implicados, processos envolvidos, formas de distribuição das matérias-primas e resíduos, constitui uma informação mais importante que a própria determinação da vulnerabilidade dentro de um estudo de perigo de contaminação de aqüíferos.

Dentre os métodos de cartografia de vulnerabilidade, os mais utilizados são: DRASTIC e

GOD e, em menor escala, aparece o SINTACS, que é uma derivação do DRASTIC.

2.2.1 - DRASTIC

Foi criado por Aller et al. 1987 (in Auge, 2004) para EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), com o objetivo de avaliar a vulnerabilidade intrínseca dos aqüíferos. Este, por sua vez, é um método de uso muito difundido, tanto para a qualificação (avaliação qualitativa), como para o mapeamento. É o método mais popular de cartografia de vulnerabilidade na Europa e nos Estados Unidos.

Este método gera um índice relativo de vulnerabilidade, que é obtido pela soma ponderada de sete parâmetros, representados na tabela a seguir:

Multiplicam-se os índices e, logo se somam os sete resultados, para obter um valor final ou índice de vulnerabilidade, cujos extremos são 23 (mínimo) e 230 (máximo), na prática o índice dominante varia entre 50 e 200. DRASTIC também considera a incidência de atividades agrícolas, em particular dos pesticidas. Este método possui um programa que facilita e viabiliza a sua utilização.

Parâmetros e índices de ponderação do método DRASTIC

Índices Parâmetros ponderaçãoÍndice de Significado

D Profundidade da água subterrânea x5 Quanto menor é a profundidade, maior é a vulnerabilidade R Recarga natural x4 Quanto mais recarga mais vulnerável A Meio do aqüífero x3 Litologia da zona saturada do aqüífero S Solo x2 Textura e composição mineralógica do solo

T Topografia x1 Classes dependentes em %

I Impacto da zona não-saturada x5

Natureza do material geológico que constitui a zona não-saturada. Maior condutividade, maior dispersão do contaminante.

C Condutividade hidráulica da zona saturada x3

Tabela 2. Representação dos parâmetros do método DRASTIC e, seus respectivos índices de ponderação (HIRATA e FERNANDEZ, 2005)

(10)

2.2.2 - SINTACS

É uma derivação do DRASTIC, desenvolvida por Civita et al.,1990 (Hirata e Fernandez, 2004) para adequá-lo às diversas características hidrogeológicas da Itália e ao requerimento de mapeamento de maior detalhe. SINTACS compreende: S (soggiacenza – profundidade da água), I (infiltrazione – infiltração), N (non saturo – seção subsaturada), T (tipologia della copertura – tipo de solo), A (acquifero – características hidrogeológicas do aqüífero), C (conducibilità – condutividade hidráulica), S (superficie topografica – cotas topográficas).

Este método apresenta uma estrutura complexa, tanto para a entrada de dados como para a saída, sua operação se realiza mediante um programa cibernético preparado especialmente para o mesmo. Às variáveis mencionadas, que influem na vulnerabilidade intrínseca, pode-se acrescentar a incidência da água superficial e o uso da terra.

Na Figura 1, retirada de VRBA e ZOPOROZEC, (1994, apud AUGE, 2004), se indicam os pesos relativos em % das variáveis intrínsecas adotadas para a região de La Loggia, Carignano e, como se pode observar, a de maior incidência concernente à vulnerabilidade é S a profundidade da superfície freática (22) e a menor, I a taxa de recarga (8).

Figura 1. Representação dos parâmetros do método SINTACS e, seus pesos relativos.

Peso relativo (%)

Parâmetros

(S)

(I)

(N)

(T)

(A)

(C)

(S)

(11)

2.2.3 - GOD

Por sua simplicidade de conceito e aplicação, converteu-se em uma das técnicas mais utilizadas na América Latina e Caribe em trabalhos de avaliação da vulnerabilidade (Hirata e Fernandez, 2004).

Este método, proposto por FOSTER (1987 apud AUGE, 2004) e FOSTER e HIRATA (1988), se baseia na correspondência de índices entre 0 e 1 a três variáveis que são as que denominam este método:

* G (Goundwater Hydraulic confinement) – grau de confinamento do aqüífero , o qual pode classificar-se como confinado, semi-confinado ou livre;

* O (overall aquifer class) – litologia da cobertura;

* D (depth to grounwater or water table) – profundidade da água ou do aqüífero.

Na figura a seguir (FOSTER e HIRATA, 1991 apud AUGE, 2004) reproduz-se o diagrama para qualificar a vulnerabilidade de um aqüífero à contaminação. Os três índices que se multiplicam entre si, resultam em um resultado final (diagrama de saída – output) que pode variar entre 1 (vulnerabilidade máxima) e 0 (vulnerabilidade mínima)

Segundo AUGE (2004), somente o GOD contempla tangencialmente o tipo de aqüífero, no que se refere a seu comportamento hidráulico e ao seu grau de consolidação.

Figura 2. Metodologia GOD para definição de classes de vulnerabilidade à contaminação.

(12)

2.3.4 - Comparação entre GOD e DRASTIC:

Além de o método GOD, ser o mais utilizado na América Latina, este, por sua vez, possui como maior vantagem, a simplicidade de sua operação e, o escasso número de parâmetros requeridos para sua utilização, parâmetros estes, que podem ser encontrados em órgãos públicos, universidades, empresas privadas, etc (FOSTER e HIRATA 1988). Este número reduzido de parâmetros, resulta, em definições menos claras do que as definições apresentadas pelo DRASTIC. Outra desvantagem do GOD, é não considerar a incidência do solo, que é um fator de grande transcendência como filtro natural para a contaminação (AUGE, 2004).

Ainda que o DRASTIC seja mais robusto que o GOD, visto que emprega maior quantidade de variáveis (7), esse grande número de variáveis pode transformar-se em um inconveniente, quando não dIspõe-se do valor de algumas delas. O DRASTIC também é criticado, devido à reinteração no alcance de alguns parâmetros como R (recarga natural) e C (condutividade hidráulica da zona saturada), ambos vinculados à renovação de água no aqüífero, e a pouca incidência que outros têm à vulnerabilidade, como S (solo) (Auge, 2004).

Tanto o DRASTIC, como o GOD qualificam a vulnerabilidade em forma qualitativa e sua maior utilidade é que permitem fazer comparações relativas dentro de uma mesma região, ou entre regiões distintas (AUGE, 2004). Dentre os métodos que qualificam a vulnerabilidade de forma relativa pode-se citar ainda:

EPIK - criado por DOERFLIGER e ZWAHLEN, (1997) utilizado para aqüíferos cársticos;

EKh – proposto por AUGE (1995) utilizado para aqüíferos livres;

ΔHT’- proposto por AUGE (2004), utilizado para aqüíferos semi-confinados.

De acordo com AUGE (2004) deve-se levar em consideração quatro fatores para escolher o melhor método a ser utilizado:

Conhecimento e difusão da metodologia: existem países, regiões e até continentes,

em que alguns métodos são mais conhecidos e, são mais difundidos que os outros. Na América do Norte usa-se o DRASTIC, já na América Latina, o GOD é o método mais utilizado. Na Espanha e na Inglaterra, também se emprega o GOD.

Informação disponível: a avaliação da vulnerabilidade de uma região , para concluir

sua representação cartográfica, geralmente se realiza, pelo menos, em sua fase preliminar, empregando informação existente. DRASTIC requerem 7 parâmetros para seu desenvolvimento metodológico, enquanto GOD requer apenas 3. Logicamente, ao diminuir o número de parâmetros considerados, simplifica-se a avaliação e, perde-se definição.

Alcance da avaliação: o grau de detalhe da avaliação depende do objetivo que se

deseja alcançar. Em trabalhos semi-regionais (escalas de 1:100.000 a 1:500.000) e regionais (de 1:500.000 e menores), que normalmente têm como finalidade a planificação para a preservação e o uso adequado dos recursos naturais, em regiões

(13)

relativamente extensas (milhares a milhões de Km2), são mais práticos os métodos que

requerem menos valores paramétricos, como o GOD, que requer apenas 3. No entanto, nos estudos com detalhamento (1:25.000 a 1:100.000) e de detalhe (maiores de 1:25.000), consegue-se uma melhor definição da vulnerabilidade com DRASTIC.

Validação de resultados: a representatividade dos estudos de vulnerabilidade, pode ser

colocado à prova naqueles âmbitos onde existe deterioração por contaminação da água subterrânea. Neste caso, deve-se agregar à vulnerabilidade intrínseca a carga e o tipo de contaminante, para obter um mapa de risco. Por tanto, para validar a representatividade das cartas de vulnerabilidade, deve-se aplicar diferentes metodologias, a lugares afetados, a fim de verificar qual delas é a mais adequada, para logo empregar-la com o objetivo de evitar a contaminação.

(14)

2 . MATERIAIS E MÉTODOS

Para a criação do software denominado G3, foram utilizados a metodologia GOD de avaliação de vulnerabilidade de aqüíferos, o software destinado à criação de softwares, o Microsoft Visual Basic 6.0, em conjunto com este, foi utilizado o Microsoft Access 2007 para a criação do banco de dados, que armazenará os dados inseridos pelo usuário e também, os dados gerados no próprio G3, e, foi utilizado ainda, o software Crystal Reports Pro, que terá a função de produzir o relatório gerado pelo G3.

Na primeira etapa, foram definidos os dados de entrada, inseridos pelo usuário e, quais seriam os dados gerados no programa G3. Os dados de entrada são: número do poço, o nome do aqüífero ao qual o poço pertence, as coordenadas UTM (latitude e longitude) do poço, o tipo de aqüífero (grau de confinamento), litologia da zona vadosa e, a profundidade do lençol freático (ou topo do aqüífero).

Já os dados gerados pelo G3 serão: o índice do tipo do aqüífero (ou grau de confinamento), o índice da litologia, o índice da profundidade da água, o índice da vulnerabilidade e, a vulnerabilidade.

Os dados gerados pelo G3 dependem intrinsecamente dos dados inseridos pelo usuário pois, cada tipo de aqüífero, litologia e, cada profundidade do lençol freático, corresponde a índices diferentes, de acordo com a metodologia GOD, como demonstrado na tabela a seguir.

Tipo de Aqüífero Índice do tipo de aqüífero Litologia Índice da litologia Profundidade do lençol freático Índice da profundidade

Não há 0 Argila 0,3 Maior que 50 m 0,6

Jorrante 0,1 Solos residuais 0,4 Entre 20 e 50 m 0,7 Confinado 0,2 Siltes Aluviais / Loess 0,5 Entre 5 e 20 m 0,8

Semi-confinado 0,4 Areias eólicas 0,6 Menor que 5 metros 0,9 Livre

(coberto) 0,6

Cascalhos e areias

flúvio-glaciais e aluviais 0,7 Menor que 1 metro 1 Livre 1 Cascalhos de colúvio 0,8

Argilitos / Folhelhos 0,5 Siltitos / Tufos vulcânicos 0,6 Arenitos 0,7 Talco / Carbonatos / Calcarenitos 0,8 Rochas ígneas 0,6 Rochas metamórficas 0,6 Vulcânicas antigas 0,6 Lavas Vulcânicas recentes 0,8 Calcretes e outras rochas carbonáticas 1 .

Tabela 3 . Índices baseados na metodologia GOD (FOSTER e HIRATA, 1988).

(15)

Determinados todos os dados de entrada, a segunda etapa foi a de escolha das ferramentas do Microsoft Visual Basic 6.0.que seriam utilizadas.

A parte fundamental para o início do programa é a abertura de um Form, que constitui o plano de fundo do programa. Posteriormente, foram escolhidas as ferramentas: Menu, Frame, Label, TextBox, ComboBox e, CommandButton.

Figura 3 . Demonstração de adição do Form ao projeto.

(16)

Após determinar quais ferramentas utilizar, foi montada a parte visual do programa, distribuindo cada ferramenta mencionada anteriormente, de acordo com o tipo do dado.

A ferramenta Menu foi utilizada para criar um menu que tem por objetivo, oferecer ajuda ao usuário, no caso de alguma dúvida relacionada ao funcionamento do programa.

O Frame foi utilizado para deixar a parte visual do programa mais limpa, separando os dados de maior interesse.

Para a apresentação de textos no form, com o objetivo de demonstrar qual dado deve ser inserido no TextBox, ou qual opção deve ser escolhida no ComboBox, utilizou-se a ferramenta Label.

O TextBox foi utilizado para a entrada de dados, promovida pelo usuário e, para a exibição de dados gerados pelo sistema.

Para o usuário escolher dentre algumas opções, como ocorre por exemplo, com o tipo de aqüífero, foi utilizada a ferramenta ComboBox.

Os CommandButtons foram utilizados para gerar resultados e, para realizar ações, tais como salvar, excluir alterar, sair, consultar, gerar relatório, visualizar o registro anterior e, visualizar o registro posterior.

Após a distribuição de todas as ferramentas, foi feita a parte estética do programa que consiste em escolher as fontes das ferramentas, cor das fontes e, a cor do plano de fundo do programa.

Figura 4 . Representação das ferramentas utilizadas no Microsoft Visual Basic 6.0: Menu, Frame, Label, TextBox, CommandButton e ComboBox no Form.

(17)

A figura abaixo demonstra como ficou a distribuição de cada ferramenta utilizada e, a parte visual do programa.

Antes de começar a programação para dar funcionalidade à parte visual, foi criado um banco de dados com o nome BDG32 com o programa Microsoft Access 2007, para que este armazene todos os dados necessários, tanto os dados inseridos pelo usuário, como também os dados gerados no programa. Neste banco de dados está inserida uma tabela com o nome de G3.

A tabela G3 contém os campos: Poço, Aqüífero, Latitude, Longitude, Tipo de aqüífero, Índice do tipo de aqüífero, Litologia, Índice da Litologia, Profundidade da água, Índice da profundidade, Índice de vulnerabilidade e Vulnerabilidade.

Cada campo mencionado anteriormente, terá correspondência à uma variável do programa, como por exemplo, a variável txtaquifero do programa, corresponde ao campo Aqüífero da tabela G3, para que o sistema e o banco de dados interajam, de forma que o banco de dados consiga armazenar os dados utilizados no programa.

Figura 5. Representação da parte visual do Programa G3.

(18)

Após a criação da tabela, criou-se o Índex, que corresponde ao campo que será referência para a organização do banco de dados. O campo escolhido para ser o índex foi o campo poço e, o Índex foi nomeado como Índexpoço.

Criado o banco de dados e, estabelecendo as relações entre os campos do banco de dados e as variáveis do programa, assim como a relação entre o índex do banco de dados e, o índex do programa, deu-se início a etapa de programação.

A etapa de programação representa a fase de desenvolvimento do algorítimo responsável pela funcionalidade do programa. O seu desenvolvimento iniciou com a criação de uma rotina no programa, que teria como finalidade gerar índices relacionados a alguns dados inseridos pelo usuário. Esses dados inseridos, correspondem ao tipo de aqüífero, litologia e, profundidade da água. Cada um desses dados, possui várias opções, como por exemplo, quando o usuário insere uma informação relacionada ao tipo de aqüífero (grau de confinamento), ele pode optar por: não há, jorrante, confinado, semi-confinado, livre (coberto) e livre. Cada uma dessas opções possui um índice correspondente, baseados ma metodologia GOD.

Posteriormente à fase de correspondência dos índices a suas respectivas variáveis, deu-se o início da criação da rotina que multiplica os índices gerados pelo programa, para obter a vulnerabilidade. Essa rotina é expressa no programa através do botão gerar resultado, que gera o índice da vulnerabilidade e a vulnerabilidade.

Figura 6 . Demonstração da criação do banco de dados BDG32 e, da criação da tabela G3 com seus campos e, o índex.

(19)

Na etapa seguinte, foram criadas as rotinas que têm por finalidade: inserir, gravar, consultar, excluir e alterar dados, assim como também as rotinas que possibilitam avançar e retroceder nos registros anteriormente gravados , a rotina que possibilita sair do programa e, para finalizar, foi criada a rotina que gera relatório.

Durante a criação da rotina que permite gerar relatórios, foi utilizado além do Microsoft Visual Basic, o programa Crystal Reports Pro, este último tem por finalidade produzir e imprimir relatórios, que serão gerados baseados nos dados gravados no G3, que são armazenados no Banco G3BD2.

Figura 7. Representação da etapa de programação do G3.

(20)

O processo de criação do software G3 durou aproximadamente 36 horas, abrangendo a criação do banco de dados, a criação da parte visual, a criação do algoritmo mais adequado para o programa e, a forma de saída dos dados processados pelo programa.

Figura 8. Criação da rotina “relatório” no Crystal Reports Pro, que tem como finalidade gerar relatório

(21)

3. RESULTADOS

A funcionalidade do programa G3, será abordada através do manual do usuário, que visa não só a explicação das funções desse programa, como também a explicação de termos utilizados na metodologia GOD que, são componentes fundamentais desse programa.

3.1.1 - Manual do Usuário

Em primeiro lugar, serão apresentados conceitos dos termos da metodologia GOD que estão presentes no programa:

Metodologia GOD – Método de mapeamento de vulnerabilidade de aqüíferos.

Vulnerabilidade – maior ou menor grau de disponibilidade que um aqüífero apresenta de

sofrer contaminação.

Aqüífero – unidade geológica, que permite o armazenamento e circulação da água

subterrânea;

Litologia – descrição de uma rocha, em termos de composição, textura e cor;

Rocha – agregado natural formado por um ou mais minerais e/ ou restos orgânicos. As

rochas são divididas em três grupos: ígneas, metamórficas e sedimentares;

Profundidade da água – profundidade do lençol freático ou, também, topo do aqüífero; Lençol freático – nível abaixo do qual o solo encontra-se permanentemente cheio de água.

Funcionamento do programa:

1 – O programa ao ser iniciado, se apresentará da seguinte maneira:

Figura 1 M – Layout do programa

(22)

Note bem que os botões excluir, gravar, alterar, anterior e próximo não estão habilitados e, embora não se veja a diferença os campos de dados também não estão disponíveis, para que o usuário insira seus dados. Essas são medidas para evitar o erro de manipulação do software.

Para iniciar o G3, o usuário terá que optar pelas funções incluir ou consultar.

A função INCLUIR corresponde à inserção de dados no sistema. Para iniciá-la deve-se clicar no botão INCLUIR e, serão habilitados todos os campos de dados. A inclusão iniciará pelo poço, que corresponde ao número do poço, avançando para o Aqüífero que corresponde, ao aqüífero ao qual o poço pertence. Na etapa seguinte, o usuário deverá incluir as coordenadas UTM (latitude e longitude).

O tipo de aqüífero que corresponde ao grau de confinamento do aqüífero, será selecionado pelo usuário, esta seleção ocorrerá entre seis opções: não há, jorrante, confinado, semi-confinado, livre (coberto) e livre. Ao optar por uma dessas opções será gerado automaticamente pelo sistema, um índice correspondente à escolha do usuário.

Escolha do usuário

Índice gerado pelo sistema

Figura 3 M – Representação da opção escolhida e, da geração de seu respectivo índice.

Figura 2 M - Simulação de inclusão de dados e, as opções oferecidas para o tipo de aqüífero

(23)

Após selecionar o tipo de aqüífero o usuário deverá selecionar a litologia. Neste caso, o usuário terá mais opções para escolher: Argila, Solos residuais, Siltes aluviais/ Loess, areias eólicas, cascalho, Areias flúvio-glaciais e aluviais, Cascalhos de colúvio, Argilitos, Folhelhos, Siltitos, Tufos vulcânicos, Arenitos, Talco, Carbonatos, Calcarenitos, Rochas ígneas, Rochas metamórficas, Lavas vulcânicas recentes, Calcretes e outras rochas carbonáticas.

Após selecionar a litologia, o sistema também irá gerar um índice de acordo com a opção escolhida, como ocorre com o tipo de aqüífero, demonstrado anteriormente.

Já para inserir a profundidade da água, que corresponde à profundidade do lençol freático ou topo do aqüífero (em metros), o usuário terá que digitar esse dado. No entanto, o sistema também gerará um índice correspondente à profundidade inserida.

Figura 4 M - Simulação de inclusão de dados e, algumas das opções oferecidas para o tipo de litologia

Figura 5 M – Visualização dos dados inseridos pelo usuário (tipo de aqüífero, litologia e profundidade da água) e, seus respectivos índices.

(24)

Após o processo anteriormente descrito, o usuário deverá clicar no botão GERAR RESULTADO para que o sistema gere o índice de vulnerabilidade e, a vulnerabilidade. O índice de vulnerabilidade é gerado pela multiplicação dos três índices gerados anteriormente pelo sistema (índice do tipo de aqüífero, índice da litologia e, o índice da profundidade da água) e, por sua vez, a vulnerabilidade depende do índice da vulnerabilidade para ser classificada, essa classificação pode ser: desprezível, baixa, moderada, alta e extrema.

Para terminar a etapa inclusão, deve-se clicar no botão GRAVAR, para que o sistema envie todos os dados expostos na tela, para o banco de dados. Neste momento, está encerrada a etapa da inclusão.

Figura 5.1 M – Índice da vulnerabilidade e vulnerabilidade gerados pelo sistema.

(25)

Na função CONSULTAR, o sistema promove uma busca, que é feita pelo número do poço. Quando o usuário clica no botão CONSULTAR, o sistema exibe uma janela na qual o número do poço deverá ser inserido para promover a busca.

Ao inserir o número do poço e, apertar o botão OK, o sistema fará uma busca no banco de dados, se o poço for encontrado, o registro automaticamente aparecerá na parte principal do sistema e, se não for encontrado nenhum poço com o mesmo número inserido na janela, o sistema emitirá uma mensagem de que não foi possível encontrar o poço.

Após a função consultar, pode-se optar por exemplo, pela função ALTERAR. Essa função tem por objetivo modificar algum dado sobre o poço em questão. Para alterar algum registro, o usuário deve clicar no botão ALTERAR.

Ao clicar no botão alterar, o sistema deixará todos os dados do poço de interesse, vulneráveis à qualquer mudança que o usuário desejar.

Figura 6 M – Tela de busca, onde deverá ser inserido o número do poço que se deseja verificar

.

Figura 7 M- Mensagem emitida após a busca realizada e, o poço não foi encontrado

(26)

Depois de feitas todas as modificações desejadas, o usuário deverá gravar essas modificações com o botão GRAVAR. O botão GRAVAR, tem função de finalização nas funções INCLUIR e ALTERAR.

A função EXCLUIR tem como objetivo a eliminação de algum registro que não precisa ficar gravado no banco de dados. Para realizar essa ação, o sistema terá primeiro que realizar uma consulta, para verificar a existência do arquivo que se deseja apagar, se for verificada a presença desse registro no banco de dados ele aparecerá na parte principal do programa, exibindo todos os seus dados então, a partir desse momento será permitido excluir esse registro. Antes de excluir o registro o sistema emite uma mensagem para que o usuário confirme, ou não, a exclusão daquele registro.

O botão ANTERIOR tem a função de retornar ao registro anterior ao que o usuário está verificando na tela, no entanto, essa função é validada, depois que se faz uma consulta.

Figura 8 M – Exibição da mensagem de confirmação de exclusão do arquivo.

(27)

O botão PRÓXIMO tem a função de retornar ao registro anterior ao que o usuário está verificando na tela, no entanto, essa função é validada, depois que se faz uma consulta.

A função RELATÓRIO tem como objetivo, gerar um relatório de todos os dados armazenados no banco de dados. Esse relatório será gerado pelo Crystal Reports Pro.

O botão SAIR tem como objetivo encerrar o G3. Ao clicar no botão SAIR, o usuário estará encerrando o programa G3.

O programa G3 também oferece algumas dicas sobre o funcionamento do programa. Ao usuário selecionar o menu, no lado superior esquerdo AJUDA, logo aparecerá um submenu SABER MAIS SOBRE O G3. Ao selecionar essa opção, uma nova janela será aberta com 10 dicas sobre o programa.

Figura 9 M – Representação da estrutura do relatório gerado pelo Crystal Reports.

(28)

Figura 10 M – Visualização do Menu Ajuda e do submenu Saber sobre G3.

Figura 11 M – Demonstração da janela de ajuda do G3.

(29)

4. DISCUSSÃO

A forma como o G3 se apresenta, possibilita a inserção dos dados de uma forma mais rápida do que no Excel, por exemplo. O G3 também possui explicação em ao lado de cada TextBox e ComboBox (local onde o usuário insere ou escolhe o dado) esclarecendo qualquer dúvida que possa surgir.

Foi feito um teste de comparação entre a entrada e gravação de dados no Excel e no G3. Foi constatado que o programa que promoveu mais rápido a entrada e gravação de dados foi o G3 e, também devido a sua distribuição de campos de dados, ele diminui a possibilidade de o usuário inserir um dado no campo errado.

Para e inserção de dados de 40 poços, o usuário no Excel, demorou 23 minutos enquanto no G3, foram 19 minutos.

O usuário também poderá fazer uma programação no Excel, para que este gere dados, como o G3 faz. Contudo, sua capacidade de incluir rotinas mais elaboradas é limitada.

O G3 é um programa limitado, ele é programado para determinadas tarefas, ele não fará nenhuma outra tarefa além daquelas para as quais ele foi programado, no entanto, o usuário não terá nenhum meio de interferir na sua programação (algoritmo), ao contrário do que acontece no Excel, que é um programa que o usuário pode interferir na programação, podendo alterá-la de forma incorreta.

Figura 9 . Visualização dos erros no Excel.

(30)

A manipulação do G3 por um leigo é extremamente facilitada pela sua organização e, a apresentação dos textos ao lado das caixas de dados. Esses textos possuem uma linguagem mais acessível, com o intuito de facilitar o entendimento do método GOD e, do G3.

(31)

5 .CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

As águas subterrâneas constituem reservas importantes de água doce, geralmente essas águas são de boa qualidade e, devido ao seu baixo custo, elas são amplamente utilizadas, com finalidade doméstica ou industrial.

No entanto, a urbanização e a industrialização promovem efeitos danosos à qualidade das águas subterrâneas.

Tentar controlar todas as atividades potencialmente poluentes, estudar em detalhe os casos de contaminação ou mesmo remediar todas as áreas degradadas, é prática e economicamente impossível. Após a publicação do Comprehensive Environmental Response, Compensation and Liability Act (Superfund), na década de 1980, os Estados Unidos da América investiram muito dinheiro na limpeza de aqüíferos fortemente contaminados em seu território. Seus resultados foram pouco efetivos.

Com base em uma análise crítica, é possível deduzir que (HIRATA, 2004):

a) as áreas de estudo dos aqüíferos contaminados não eram as mais importantes para o abastecimento de água potável no país;

b) as tentativas para remediar o dano, atingindo os níveis de potabilidade da água, não tiveram êxito;

c) as novas tecnologias para limpeza de aqüíferos contribuíram pouco para a redução de custos na reparação do dano;

d) os custos dos estudos tanto para a remediação, como para sua própria prática, foram elevados e

e) a legislação tem exigido a perfuração de milhões de poços de monitoramento em milhares de indústrias por todo o país.

Com o intuito de proteger as reservas de águas subterrâneas, países em todo mundo têm feito o estudo de vulnerabilidade de aqüíferos com o intuito de prevenir a degradação dessas águas.

Dentre os métodos de cartografia de vulnerabilidade, os mais utilizados são: DRASTIC e GOD e, em menor escala, aparece o SINTACS, que é uma derivação do DRASTIC.

O DRASTIC Foi criado por Aller et al. 1987 (in Auge, 2004) para EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), com o objetivo de avaliar a vulnerabilidade intrínseca dos aqüíferos. Este método considera sete parâmetros para a avaliação da vulnerabilidade: D (profundidade dad água subterrânea), R (recarga natural), A (meio do aqüífero), S (solo), T (topografia), I (impacto da zona não-saturada) e C (condutividade hidráulica da zona saturada). Este, por sua vez, é um método de uso muito difundido, tanto para a qualificação (avaliação qualitativa), como para o mapeamento. É o método mais popular de cartografia de vulnerabilidade na Europa e nos Estados Unidos.

O SINTACS é uma derivação do DRASTIC, desenvolvida por Civita et al.,1990 (Hirata e Fernandez, 2004) para adequá-lo às diversas características hidrogeológicas da Itália e ao

(32)

requerimento de mapeamento de maior detalhe. SINTACS compreende: S (soggiacenza – profundidade da água), I (infiltrazione – infiltração), N (non saturo – seção subsaturada), T (tipologia della copertura – tipo de solo), A (acquifero – características hidrogeológicas do aqüífero), C (conducibilità – condutividade hidráulica), S (superficie topografica – cotas topográficas). Este método apresenta uma estrutura complexa, tanto para a entrada de dados como para a saída, sua operação se realiza mediante um programa cibernético preparado especialmente para o mesmo. Às variáveis mencionadas, que influem na vulnerabilidade intrínseca, pode-se acrescentar a incidência da água superficial e o uso da terra.

O GOD por sua simplicidade de conceito e aplicação, converteu-se em uma das técnicas mais utilizadas na América Latina e Caribe em trabalhos de avaliação da vulnerabilidade (Hirata e Fernandez, 2004).

Este método, proposto por FOSTER (1987 apud AUGE, 2004) e FOSTER e HIRATA (1988), se baseia na correspondência de índices entre 0 e 1 a três variáveis que são as que denominam este método:

* G (Goundwater Hydraulic confinement) – grau de confinamento do aqüífero , o qual pode classificar-se como confinado, semi-confinado ou livre;

* O (overall aquifer class) – litologia da cobertura;

* D (depth to grounwater or water table) – profundidade da água ou do aqüífero.

Além de o método GOD, ser o mais utilizado na América Latina, este, por sua vez, possui como maior vantagem, a simplicidade de sua operação e, o escasso número de parâmetros requeridos para sua utilização, parâmetros estes, que podem ser encontrados em órgãos públicos, universidades, empresas privadas, etc (FOSTER e HIRATA 1988). Este número reduzido de parâmetros, resulta, em definições menos claras do que as definições apresentadas pelo DRASTIC. Outra desvantagem do GOD, é não considerar a incidência do solo, que é um fator de grande transcendência como filtro natural para a contaminação (AUGE, 2004).

Ainda que o DRASTIC seja mais robusto que o GOD, visto que emprega maior quantidade de variáveis (7), esse grande número de variáveis pode transformar-se em um inconveniente, quando não dIspõe-se do valor de algumas delas. O DRASTIC também é criticado, devido à reinteração no alcance de alguns parâmetros como R (recarga natural) e C (condutividade hidráulica da zona saturada), ambos vinculados à renovação de água no aqüífero, e a pouca incidência que outros têm à vulnerabilidade, como S (solo) (Auge, 2004).

De acordo com AUGE (2004) deve-se levar em consideração quatro fatores para escolher o melhor método a ser utilizado:

Conhecimento e difusão da metodologia: existem países, regiões e até continentes,

em que alguns métodos são mais conhecidos e, são mais difundidos que os outros. Na América do Norte usa-se o DRASTIC, já na América Latina, o GOD é o método mais utilizado. Na Espanha e na Inglaterra, também se emprega o GOD.

(33)

Informação disponível: a avaliação da vulnerabilidade de uma região , para concluir

sua representação cartográfica, geralmente se realiza, pelo menos, em sua fase preliminar, empregando informação existente. DRASTIC requerem 7 parâmetros para seu desenvolvimento metodológico, enquanto GOD requer apenas 3. Logicamente, ao diminuir o número de parâmetros considerados, simplifica-se a avaliação e, perde-se definição.

Alcance da avaliação: o grau de detalhe da avaliação depende do objetivo que se

deseja alcançar. Em trabalhos semi-regionais (escalas de 1:100.000 a 1:500.000) e regionais (de 1:500.000 e menores), que normalmente têm como finalidade a planificação para a preservação e o uso adequado dos recursos naturais, em regiões relativamente extensas (milhares a milhões de Km2), são mais práticos os métodos que

requerem menos valores paramétricos, como o GOD, que requer apenas 3. No entanto, nos estudos com detalhamento (1:25.000 a 1:100.000) e de detalhe (maiores de 1:25.000), consegue-se uma melhor definição da vulnerabilidade com DRASTIC.

Validação de resultados: a representatividade dos estudos de vulnerabilidade, pode ser

colocado à prova naqueles âmbitos onde existe deterioração por contaminação da água subterrânea. Neste caso, deve-se agregar à vulnerabilidade intrínseca a carga e o tipo de contaminante, para obter um mapa de risco. Por tanto, para validar a representatividade das cartas de vulnerabilidade, deve-se aplicar diferentes metodologias, a lugares afetados, a fim de verificar qual delas é a mais adequada, para logo empregar-la com o objetivo de evitar a contaminação.

Visando o preenchimento de uma lacuna existente, visto que o DRASTIC e o SINTACS possuem programas específicos para cada um deles, foi criado o software G3, baseado na metodologia GOD.

Para a criação do software denominado G3, foram utilizados a metodologia GOD de avaliação de vulnerabilidade de aqüíferos, o software destinado à criação de softwares, o Microsoft Visual Basic 6.0, em conjunto com este, foi utilizado o Microsoft Access 2007 para a criação do banco de dados, que armazenará os dados inseridos pelo usuário e também, os dados gerados no próprio G3, e, foi utilizado ainda, o software Crystal Reports Pro, que terá a função de produzir o relatório gerado pelo G3.

A forma como o G3 se apresenta, possibilita a inserção dos dados de uma forma mais rápida do que no Excel, por exemplo.

Para e inserção de dados de 40 poços, o usuário no Excel, demorou 23 minutos enquanto no G3, foram 19 minutos.

O usuário também poderá fazer uma programação no Excel, para que este gere dados, como o G3 faz. Contudo, sua capacidade de incluir rotinas mais elaboradas é limitada.

O G3 é um programa limitado, ele é programado para determinadas tarefas, ele não fará nenhuma outra tarefa além daquelas para as quais ele foi programado, no entanto, o usuário não

(34)

terá nenhum meio de interferir na sua programação (algoritmo), ao contrário do que acontece no Excel, que é um programa que o usuário pode interferir na programação, podendo alterá-la de forma incorreta.

A manipulação do G3 por um leigo é extremamente facilitada pela sua organização e, a apresentação dos textos ao lado das caixas de dados. Esses textos possuem uma linguagem mais acessível, com o intuito de facilitar o entendimento do método GOD e, do G3.

Recomenda-se o uso do G3 e, a manipulação desse software principalmente por leigos, com o intuito de difundir a prática de cartografia de vulnerabilidade e, difundir também, a metodologia GOD.

(35)

6 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- AUGE M.. Vulnerabilidad de acuíferos conceptos y métodos. Buenos Aires, 2004, p 35. - BARBOZA A. E.; ROCHA S. F.; GUIMARÃES W. D.; Estudo preliminar da vulnerabilidade do aqüífero livre localizado na região de Ponta da Fruta, Vila Velha – Espírito Santo. In: XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2007, Florianópolis. Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2007, INPE, p. 3279-3286.

- BOVOLATO, L. E. . Estudo de vulnerabilidade à contaminação de águas subterrâneas utilizando a metodologia "GOD" para a área urbana de Araguaína. In: Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2005, João Pessoa. Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2005. v. 1. p. 393-393.

- COELHO, A. M. ; ALVES, M. G. ; OLIVEIRA, O.. O uso de técnicas de geoprocessamento e mapeamento geológico-geotécnico na elaboração do mapa de potencial de uso e ocupação do solo do município de Itaperuna/RJ. In: XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2007, Florianopolis. Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2007.

- DUARTE OSVALDO de OLIVEIRA. Dicionário Enciclopédico inglês – português de Geofísica e Geologia. ED: Sociedade Brasileira de Geofísica.

- FERREIRA L. M. R. – Vulnerabilidade de aqüíferos. In: IV Seminário Seminário Estadual Áreas Contaminadas Saúde: Contaminação do Solo e Recursos Hídricos, 2005.

- FOSTER, Stephen; HIRATA, R.. Determinación del Riesgo de Contaminación de Águas subterrâneas: uma metodología basada en datos existentes, 1991. São Paulo. Brasil.

- FOSTER, Stephen; HIRATA, R.; ROCHA, Gerôncio. Riscos de Poluição de águas subterrâneas: uma proposta metodológica de avaliação regional. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, SÃO PAULO, SP: ABAS, 1988. P. 175-185.

- HARTER T. e WALKER L. G.. Assessing Vulnerability of Goundwater. Ed. LARRY ROLLINS, DAVIS e CALLIF. California Departament of Health Services. 2000 Disponível em: www.dhs.ca.gov/ps/ddwem/dwsap/DWSAPindex.htm

(36)

- HIRATA R.. Gestão da qualidade dos recursos hídricos subterrâneos. In: Simpósio Nacional sobre o uso da Água na Agricultura, 2004, Passo Fundo.

- HIRATA, R.; FERNANDES, A.. Vulnerabilidad de acuíferos a la contaminación antrópica.. In: Carlos Diaz-Delgado; Maria Vicenta Esteller; Fernando Lopez-Vera. (Org.). Recursos hídricos - Conceptos básicos y estudios de caso en Iberoamérica. 1 ed. Uruguay: Piriguazú Ediciones, 2005, v. 1, p. 443-454.

- OLIVEIRA M. J.; SOUTO F. A. F.; ROSÁRIO J. M. L.; SACASA R. J. V.; MOURA H. P.. Vulnerabilidade natural e sazonalidade do aqüífero livre no loteamento Marabaixo III – Macapá – AP. In: Simpósio de hidrogeofísica, 2004.

- REYNOSO, L.; SASAL, C.; PORTELA, S.; ANDRIULO, A. Vulnerabilidad Del acuífero Pampeano a la contaminación em El Norte de la Provincia de Buenos Aires. Aplicación de la metodologia Drastic, 2005.

Referências

Documentos relacionados

forficata recém-colhidas foram tratadas com escarificação mecânica, imersão em ácido sulfúrico concentrado durante 5 e 10 minutos, sementes armazenadas na geladeira (3 ± 1

Foram analisados a relação peso-comprimento e o fator de condição de Brycon opalinus, em três rios do Parque Estadual da Serra do Mar-Núcleo Santa Virgínia, Estado de São

[r]

Ressalta-se que mesmo que haja uma padronização (determinada por lei) e unidades com estrutura física ideal (física, material e humana), com base nos resultados da

A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação

Operações nas classes (que implementam as construções) Muito fácil Difícil (depende do número de classes) Duplicado (várias vezes). 0 (todas as operações nas

Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Direito da PUC-Rio.. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo

Além das espécies selvagens, existem também algumas variedades de tomate da espécie Solanum lycopersicum que podem ser utilizadas como fontes de resistência a algumas pragas, entre