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Companhia de Saneamento do Tocantins Saneatins Informações Trimestrais ITR para o período findo em 30 de junho de 2016 e relatório sobre a revisão de

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Companhia de Saneamento do

Tocantins – Saneatins

Informações Trimestrais – ITR para o

período findo em 30 de junho de 2016

e relatório sobre a revisão de informações

trimestrais.

(2)
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(4)

Ativo Nota explicativa 30 de junho de 2016 31 de dezembro

de 2015 Passivo e patrimônio líquido

Nota explicativa 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 5 35.259 35.711 Fornecedores 12 35.901 49.557

Contas a receber 6 79.983 67.400 Empréstimos e financiamentos 13.1 20.108 10.171

Adiantamentos a fornecedores 961 2.343 Debêntures 13.2 48.193 43.009

Tributos a recuperar 13.147 13.051 Salários e encargos sociais 12.662 11.854

Estoques 4.051 4.413 Tributos a pagar 14 15.276 18.346

Convênios com orgãos públicos 7 11.769 11.247 Outros passivos 15 6.548 4.827

Outros ativos 8 16.706 15.720

138.688

137.764 161.876

149.885

Não circulante Não circulante

Realizável a longo prazo Empréstimos e financiamentos 13.1 353.556 339.724

Fundos restritos 6.726 6.351 Debêntures 13.2 316.224 267.391

Partes relacionadas 16 (a) 2.656 708 Partes relacionadas 16 (a) 120.619 125.926

Imposto de renda e contribuição social diferidos 17 (a) 67.415 59.473 Tributos a pagar 14 10.676 6.812

Tributos a recuperar 14.093 11.551 Outros passivos 15 112.258 113.524

Convênios com orgãos públicos 7 46.228 50.295

Outros ativos 8 3.272 4.880 913.333 853.377 140.390 133.258 Patrimônio líquido 18 Capital social 14.018 14.018 Reserva de capital 55.000 55.000

Propriedades para investimentos 9 60.527 60.527 Ajustes de avaliação patrimonial 38.765 38.765

Imobilizado 10 10.602 11.041 Ações em tesouraria (53.860) (53.860)

Intangível 11 700.819 674.158 Prejuízos acumulados (31.730) (16.195)

912.338

878.984 22.193 37.728

(5)

Demonstração condensada do resultado Períodos findos em 30 de junho

Em milhares de reais, exceto prejuízo por ação

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias condensadas.

Nota explicativa 2º trimestre de 2016 Acumulado 30 de junho de 2016 2º trimestre de 2015 Acumulado 30 de junho de 2015 Operações continuadas

Receita líquida de serviços 19 (a) 102.846 209.786 134.220 263.966

Custos dos serviços prestados 19 (c) (69.208) (144.933) (105.541) (204.425)

Lucro bruto 33.638 64.853 28.679 59.541

Despesas operacionais

Gerais e administrativas 19 (c) (13.056) (26.951) (26.023) (47.733)

Outras receitas, líquidas 19 (c) 297 1.025 650 2.281

Lucro operacional antes do resultado financeiro 20.879 38.927 3.306 14.089

Resultado financeiro 19 (d)

Receitas financeiras 4.491 10.220 6.831 12.005

Despesas financeiras (36.451) (72.624) (29.462) (52.598)

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (11.081) (23.477) (19.325) (26.504)

Imposto de renda e contribuição social diferidos 17 (b) 3.764 7.942 6.257 8.694

Prejuízo do período (7.317) (15.535) (13.068) (17.810)

Prejuízo por ação básico e diluído de operações continuadas atribuível

(6)

2º trimestre de 2016 Acumulado 30 de junho de 2016 2º trimestre de 2015 Acumulado 30 de junho de 2015 Prejuízo do período (7.317) (15.535) (13.068) (17.810)

(7)

Demonstração condensada das mutações no patrimônio líquido Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias condensadas. Capital social Reserva de capital Reserva legal Reserva de incentivos fiscais Retenção de lucros Ações em tesouraria Prejuízos acumulados Ajustes de avaliação patrimonial Total Em 1º de janeiro de 2015 4.121 55.000 679 3.502 9.897 (53.860) 38.765 58.104 Prejuízo do semestre (17.810) (17.810) Em 30 de junho de 2015 4.121 55.000 679 3.502 9.897 (53.860) (17.810) 38.765 40.294 Em 1º de janeiro de 2016 14.018 55.000 (53.860) (16.195) 38.765 37.728 Prejuízo do semestre (15.535) (15.535) Em 30 junho de 2016 14.018 55.000 (53.860) (31.730) 38.765 22.193 Reservas de lucros

(8)

2016 2015 Fluxos de caixa das atividades operacionais

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (23.477) (26.504)

Ajustes

Depreciação e amortização 21.530 16.750 Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixados 517 565 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 3.658 4.735 Margem de lucro de construção (947) (2.428) Ganho na alienação de imobilizado/intangível (297) (1.168) Juros e variações monetárias, líquidas 54.187 39.082

55.171

31.032 Variações nos ativos e passivos

Contas a receber (16.241) (8.299) Adiantamentos a fornecedores 1.382 19.254 Tributos a recuperar (2.638) 848 Estoques 362 309 Convênios com órgãos públicos 5.282 (9.174) Outros ativos 1.402 (4.188) Fornecedores (21.691) (37.469) Salários e encargos sociais 808 4.268 Tributos a pagar 794 10.218 Outros passivos 488 (23.437)

Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades operacionais 25.119 (16.638)

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Fundos restritos (375) (2.288) Valor em operações com propriedade para investimentos (7.876) 12.652

Adições ao imobilizado (644) (1.827) Adições ao intangível (34.985) (85.883)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (43.880) (77.346)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Ingressos de empréstimos e financiamentos 18.608 84.422 Amortizações de empréstimos e financiamentos (852) (14.334) Juros pagos de empréstimos e financiamentos (12.688) (13.002) Ingressos de debêntures 62.422

Amortizações das debêntures (19.614) (6.361) Juros pagos de debêntures (22.312) (17.512) Partes relacionadas (7.255) 54.090

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 18.309 87.303

Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (452) (6.681)

Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 35.711 37.090

(9)

Demonstração condensada do valor adicionado Semestres findos em 30 de junho

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias condensadas.

2016 2015

Receitas

Serviços 233.985 284.087 Outras receitas 1.025 2.281 (-) Devoluções e abatimentos (7.158) (5.341) Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa (3.658) (4.735)

224.194

276.292

Insumos adquiridos de terceiros

Custo de construção (46.367) (119.004) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (58.526) (60.517)

(104.893)

(179.521)

Valor adicionado bruto 119.301 96.771

Depreciação e amortização (21.530) (16.750)

Valor adicionado líquido produzido pela entidade 97.771 80.021

Valor adicionado recebido em transferência

Receitas financeiras 10.220 12.005

Valor adicionado total a distribuir 107.991 92.026

Distribuição do valor adicionado

Pessoal 31.297 36.889 Remuneração direta 21.059 25.155 Benefícios 7.704 8.818 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) 2.534 2.916 Impostos, taxas e contribuições 16.129 16.849 Federais 12.473 12.760 Estaduais 875 976 Municipais 2.810 3.114 Outros (29) (1) Remuneração de capitais de terceiros 76.100 56.098

Despesas financeiras 72.624 52.598 Aluguéis 3.476 3.500 Remuneração de capitais próprios (15.535) (17.810)

Prejuízo do semestre (15.535) (17.810)

(10)

1 Informações gerais

A Companhia de Saneamento do Tocantins – Saneatins ("Companhia") tem como principal objetivo a implantação, operação e manutenção dos serviços de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário em determinados municípios dos Estados do Tocantins e do Pará, em conformidade com as concessões, autorizações e permissões outorgadas.

A Companhia possui atualmente contratos de prestação de serviços de longo prazo, que abrangem 52 prefeituras, sendo 47 no Estado do Tocantins e 5 no Estado do Pará, todos com opção de renovação e extensão ao final do contrato e atualizados anualmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”).

A Companhia é controlada pela Odebrecht Ambiental – Centro Norte Participações S.A. (“OA CNP”), e parte integrante do Grupo Odebrecht.

Em 21 de dezembro de 2015, a Companhia obteve o registro inicial de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) para a categoria “B”, que permite a emissão de qualquer valor mobiliário, exceto ações, não havendo pedido de oferta pública de distribuição concomitante.

Esse registro foi motivado pela intenção da Companhia de fortalecer sua imagem institucional perante os seus credores, fornecedores, acionistas, integrantes e o mercado em geral, e acessar e se consolidar no mercado de capitais brasileiro.

Como é de conhecimento público, desde 2014 encontram-se em andamento investigações e outros procedimentos legais conduzidos pelo Ministério Público Federal e outras autoridades públicas, no contexto da chamada Operação Lava Jato, que investiga, principalmente, práticas relacionadas à corrupção e lavagem de dinheiro, e que envolvem empresas, ex-executivos e executivos, ex-empregados e empregados do Grupo Odebrecht, do qual a Companhia faz parte. No contexto dessas investigações, foram executados mandados de busca e apreensão nas dependências de algumas dessas empresas do Grupo Odebrecht, incluindo a controladora indireta Odebrecht Ambiental S.A (“ODB Ambiental”). Embora a Companhia não tenha sido objeto de busca e apreensão, e não haja como determinar se a Companhia será afetada pelos resultados das referidas investigações e por quaisquer de seus desdobramentos e suas consequências futuras, a administração, neste momento, entende que tais efeitos, se existentes, não deverão afetar significativamente a Companhia.

Adicionalmente, em junho de 2016, ainda no âmbito da Operação Lava Jato, foram tornadas públicas declarações de réu em suposto acordo de colaboração com as autoridades públicas, onde o mesmo teria inferido a ocorrência de irregularidades em determinadas operações financeiras do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (“FI-FGTS”), dentre elas a operação de aporte de capital na Companhia pelo Caixa Fundo de Investimento em Participação Saneamento (“FIP Saneamento”), administrado pela Caixa Econômica Federal (“CEF”), ocorrida em dezembro de 2011.

(11)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras intermediárias condensadas em 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

A Administração da Companhia não teve acesso ao teor da mencionada colaboração, mas, em vista dos fatos, publicou, em 01 de julho de 2016, fato relevante para prestar o devido esclarecimento ao mercado sobre as notícias veiculadas, informando que a Odebrecht Ambiental S.A., controladora indireta da Companhia, contratou, em 29 de junho de 2016, escritório de advocacia com vasta experiência em casos similares no Brasil, o qual vem conduzindo uma investigação interna com total independência, com o objetivo de verificar eventuais irregularidades praticadas no âmbito da operação acima referida.

No contexto dessa investigação, foi indicado o Presidente do Conselho de Administração da Companhia para acompanhar e supervisionar o trabalho realizado pelo escritório, sendo que, até o momento, não houve quaisquer descobertas por meio e no âmbito da investigação que possam afetar as Demonstrações Financeiras da Companhia. Tão logo seja finalizada a investigação, deverão ser apresentados os resultados à Companhia, por meio do Presidente do seu Conselho de Administração.

A Companhia está sujeita à lei 12.846/13 de anticorrupção, e tem implementado procedimentos que vem sendo continuamente melhorados. Até o momento a Administração da Companhia não tem como precisar a duração ou o resultado final da Investigação e se a apuração de algum eventual fato concreto poderá impactar suas demonstrações financeiras.

A Administração da Companhia está comprometida em adotar as medidas necessárias para a elucidação dos fatos pertinentes ao caso e manterá o mercado informado sobre a evolução deste assunto.

2 Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras intermediárias condensadas correspondem às políticas contábeis aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras anuais para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015.

As presentes demonstrações financeiras intermediárias condensadas foram aprovadas pela Diretoria da Companhia em 12 de agosto de 2016.

2.1 Demonstrações financeiras intermediárias condensadas

As demonstrações financeiras intermediárias condensadas (para fins de referência neste “relatório “demonstrações financeiras intermediárias”) foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme o CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”), emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”), em vigor em 30 de junho de 2016.

(12)

A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (“DVA”) é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às companhias abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações financeiras.

Não ocorreram mudanças nas práticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras intermediárias condensadas em relação àquelas apresentadas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015.

Essas demonstrações financeiras intermediárias condensadas não incluem todas as informações exigidas para as demonstrações financeiras anuais. A leitura dessas demonstrações financeiras intermediárias condensadas deve ser feita em conjunto das demonstrações financeiras anuais de 31 de dezembro de 2015.

2.2 Normas novas que ainda não estão em vigor

As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB, mas não estão em vigor para o semestre findo em 30 de junho de 2016. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo CPC. A Companhia está avaliando os impactos da adoção dessas normas.

 IFRS 15 - "Receita de Contratos com Clientes" - aplicável a partir de 1° de janeiro de 2018;  IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros" – aplicável a partir de 1° de janeiro de 2018;

 IFRS 16 – “Operações de Arrendamento Mercantil” – aplicável a partir de 1º de janeiro de 2019.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

As estimativas e julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

As estimativas e os julgamentos contábeis aplicados na elaboração destas demonstrações financeiras intermediárias condensadas correspondem às estimativas e aos julgamentos contábeis aplicados na elaboração das demonstrações financeiras anuais para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015.

(13)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras intermediárias condensadas em 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

4 Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiro

Considerações gerais

A Companhia participa em operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa, partes relacionadas, fundos restritos, contas a receber, contas a pagar a fornecedores, empréstimos, financiamentos, debêntures e outros passivos.

Os instrumentos financeiros operados pela Companhia têm como objetivo administrar a disponibilidade financeira de suas operações. A administração dos riscos envolvidos nessas operações é feita através de mecanismos do mercado financeiro que buscam minimizar a exposição dos ativos e passivos da empresa, protegendo a rentabilidade dos contratos e o patrimônio da Companhia.

Adicionalmente, a Companhia não participou de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos (especulativos e não especulativos) durante o semestre findo em 30 de junho de 2016 e o exercício findo em 31 de dezembro de 2015.

(a) Risco de mercado

Risco de fluxo de caixa associado com taxa de juros

O risco de fluxo de caixa associado com taxa de juros da Companhia decorre dos seguintes instrumentos financeiros: (i) aplicações financeiras e fundos restritos cujos rendimentos estão atrelados principalmente a variação do Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”); e (ii) empréstimos, financiamentos e debêntures que estão atrelados, substancialmente, a Taxa Referencial de juros (“TR”) e a Taxa de Juros de Longo Prazo (“TJLP”).

Apresentamos a seguir os impactos nos instrumentos financeiros que seriam gerados por mudanças nas variáveis de riscos relevantes de flutuação nas taxas de juros às quais a Companhia está exposta no final do semestre. A administração entende que o cenário provável é a variação que irá ocorrer segundo as expectativas de mercado, fornecidas por consultoria econômica independente especializada em projeções econômicas. Os cenários de 25% e 50% são extrapolações do cenário provável. Os demais fatores de riscos foram considerados irrelevantes para o resultado de instrumentos financeiros.

(14)

30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015

Ativo Passivo Ativo Passivo Nocional Nocional

Caixa e equivalentes de caixa: Aplicações financeiras

Em CDI 18.517 28.543 18.517 28.543 Fundos restritos Em CDI 6.726 6.351 6.726 6.351 Empréstimos e financiamentos Em TR (373.034) (348.416) (373.034) (348.416) Em TJLP (367) (367) (405) (373.401) (348.416) (373.401) (348.821) Debêntures Em DI-over (166.368) (186.231) (166.368) (186.231) Em IPCA (213.775) (134.425) (213.775) (134.425) (380.143) (320.656) (380.143) (320.656) 2016 Risco Provável +25% +50% -25% -50%

Caixa e equivalentes de caixa: Aplicações financeiras

Em CDI Redução do CDI 87 109 131 65 44 Fundos restritos

Em CDI Redução do CDI 32 40 48 24 16 Empréstimos e financiamentos Em TR Aumento da TR (363) (454) (545) (272) (182) Em TJLP Aumento da TJLP (11) (14) (17) (8) (6) (374) (468) (562) (280) (188) Debêntures

Em DI-over Aumento da DI-over (785) (981) (1.178) (589) (393) Em IPCA Aumento do IPCA 7.121 8.901 10.682 5.341 3.561

6.336

7.920 9.504 4.752 3.168 Impacto no resultado do semestre 6.081 7.601 9.121 4.561 3.041 Impacto total no patrimônio líquido 6.081 7.601 9.121 4.561 3.041

Indicadores de Macroeconomia da Odebrecht S.A. 2016 2015

CDI 13,7% 13,2% TR 1,9% 1,8% TJLP 9,4% 6,4% UMIPCA-M 7,3% 10,7% DI-over 13,7% 13,2% IPCA 7,3% 10,7% IGPM 9,0% 10,5% Saldos patrimoniais

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Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras intermediárias condensadas em 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

(b) Risco de crédito

A política da Companhia considera o nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. Não ocorreram mudanças nas políticas de gestão de risco de crédito em relação àquelas apresentadas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015. (c) Risco de liquidez

Para administrar a liquidez do caixa, premissas de desembolsos e recebimentos futuros foram estabelecidas e são monitoradas diariamente pela área de tesouraria.

A tabela a seguir analisa os passivos financeiros da Companhia por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente entre a data do balanço patrimonial e a data contratual do vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados.

(i) As faixas de vencimento apresentadas não são determinadas pela norma, e sim baseadas em uma opção da administração.

(ii) Como os valores incluídos na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratuais, esses valores são conciliados com os valores divulgados no balanço patrimonial para empréstimos, financiamentos e debêntures, através da coluna valores a incorrer.

4.2 Gestão de capital

O objetivo da Companhia ao administrar seu capital é de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma adequada estrutura de capital para reduzir o respectivo custo.

Não ocorreram mudanças na política de gestão de capital da Companhia em relação àquelas apresentadas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida.

Menos de um ano (i)

Entre um e dois anos (i)

Entre dois e cinco anos (i)

Acima de cinco anos (i)

Total por vencimento Valores a incorrer (ii) Total no balanço patrimonial Em 30 de junho de 2016 Fornecedores 35.901 35.901 35.901 Empréstimos e financiamentos 28.076 160.837 152.213 310.791 651.917 (278.253) 373.664 Debêntures 73.168 278.116 324.579 675.863 (311.446) 364.417 137.145 438.953 476.792 310.791 1.363.681 (589.699) 773.982

(16)

Os índices de alavancagem financeira para 30 de junho de 2016 e de 31 de dezembro de 2015, podem ser assim sumariados:

4.3 Estimativa do valor justo

Os valores contábeis dos instrumentos financeiros se aproximam de seus valores justos.

4.4 Instrumentos financeiros por categoria

Os instrumentos financeiros da Companhia são classificados da seguinte forma:

5 Caixa e equivalentes de caixa

30 de junho de 2016

31 de dezembro de 2015

Total de empréstimos e financiamentos (Nota 13.1) 373.664 349.895 Total de debêntures (Notas 13.2) 364.417 310.400 (-) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) (35.259) (35.711) (-) Fundos restritos (6.726) (6.351) Dívida líquida 696.096 618.233 Total do patrimônio líquido 22.193 37.728 Total do capital 718.289 655.961

Índice de alavancagem financeira - % 97% 94%

30 de junho de 2016

31 de dezembro de 2015

Empréstimos e recebíveis

Caixa e equivalentes de caixa 35.259 35.711

Fundos restritos 6.726 6.351

Contas a receber 79.983 67.400

Partes relacionadas 2.656 708

124.624 110.170 Outros passivos financeiros

Fornecedores (35.901) (49.557) Empréstimos e financiamentos (373.664) (349.895) Debêntures (364.417) (310.400) Partes relacionadas (120.619) (125.926) Outros passivos (118.806) (118.351) (1.013.407) (954.129) 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 Fundo fixo 39 41 Bancos conta movimento 16.703 7.127 Aplicações financeiras (i) 18.517 28.543 35.259 35.711

(17)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras intermediárias condensadas em 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

(i) O saldo de aplicações financeiras em 30 de junho de 2016 está representado, substancialmente, por aplicações financeiras de renda fixa e Certificados de Depósitos Bancários ("CDB”), com liquidez imediata e remuneração correspondente à uma variação média de 102% do CDI (31 de dezembro de 2015 – 102% do CDI).

6 Contas a receber

(i) Refere-se à receitas não faturadas, porém incorridas, cujo os serviços foram prestados.

(ii) Refere-se aos numerários recebidos dos clientes, pelas instituições financeiras e comerciais e, ainda não repassados à Companhia, em decorrência do float firmado nos contratos com estas instituições.

Todas as contas a receber de clientes e direitos a faturar da Companhia são denominadas em reais e estão apresentadas líquidas de eventuais perdas por impairment.

O critério para constituição da PCLD são os títulos a receber de usuários particulares vencidos há mais de 180 dias e órgãos públicos vencidos há mais de 720 dias.

30 de junho de 2016

31 de dezembro de 2015

Contas a receber de clientes

Contas a receber 68.597 61.741

Receitas a faturar (i) 14.061 10.662

Agentes arrecadadores (ii) 942 1.804

Outros 14.607 8.691

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ("PCLD") (18.224) (15.498) 79.983 67.400 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 A vencer 20.441 20.119 Até 30 dias 18.112 16.284 De 31 a 60 dias 5.797 6.452 De 61 a 90 dias 4.357 4.452 De 91 a 180 dias 10.036 3.804 De 181 a 720 dias 12.526 9.293 Mais de 720 dias 12.877 11.832 A faturar 14.061 10.662

Contas a receber de clientes 98.207 82.898 PCLD (18.224) (15.498)

(18)

Em 30 de junho de 2016, o contas a receber de clientes possui o valor de R$ 18.224 (31 de dezembro de 2015 – R$ 15.498) que estavam provisionadas. Os vencimentos dessas contas a receber são como seguem:

7 Convênios com órgãos públicos

O montante recebido da ATS até 30 de junho de 2016 é de R$ 14.035 (31 de dezembro de 2015 – R$ 8.151). Adicionalmente, no decorrer do 1º semestre de 2016, foram efetuadas as provisões no montante líquido de R$ 228 e contabilização da atualização financeira no montante R$ 2.043.

8 Outros ativos

(i) No decorrer dos exercícios de 2013 e 2014, a Companhia alienou diversos terrenos que não estavam sendo utilizados na operação, conforme segue:

30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 De 181 a 720 dias (5.347) (3.676) Mais de 720 dias (12.877) (11.822) (18.224) (15.498) 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015

Agência Tocantinense de Saneamento ("ATS") 58.260 61.873 (-) Ajuste a valor presente (263) (331)

57.997 61.542 (-) Circulante (11.769) (11.247) Não Circulante 46.228 50.295 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 ATS 1.948 2.064

D.A.G. Construtora Ltda. ("D.A.G") / Construtora SAGA Ltda. ("SAGA") (i) 12.401 12.494 Hidro Forte Administração e Operação Ltda ("HIDROFORTE") 989 1.210 Espaço Participação e Empreendimento Ltda 1.148 1.221

(-) Ajuste a valor presente (369) (349)

Despesas antecipadas 877 1.387

Outras contas a receber 2.984 2.573

19.978 20.600

(-) Circulante (16.706) (15.720)

(19)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras intermediárias condensadas em 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

 Em 28 de dezembro de 2013, terreno localizado no município de Gurupi pelo valor de R$ 15.500. Foi recebido o valor de R$ 180 no ato da assinatura do contrato, R$ 2.338 durante o exercício de 2014, R$ 9.951 durante o exercício de 2015 e o restante a ser recebido em novembro de 2016, com correção acumulada do saldo devedor, calculada mensalmente pelo IPCA;

 Em 19 de novembro de 2014, terreno localizado no município de Araguaína pelo valor de R$ 12.000. Foi recebida uma entrada no valor de R$ 500, R$ 5.787 durante o exercício de 2015 e o restante a ser recebido em novembro de 2016, com correção acumulada do saldo devedor, calculada mensalmente pelo IPCA;

 Em 28 de novembro de 2014, dois terrenos localizados nos municípios de Tocantinópolis e Xambioá, pelo valor de R$ 4.200. Foi recebida uma entrada no valor de R$ 175 e, no exercício de 2015, foi recebido o montante de R$ 3.500. O saldo remanescente será recebido em uma única parcela em novembro de 2016.

Em 20 de fevereiro de 2015, foi celebrado entre as partes o aditivo que antecipa a forma de pagamento referente às alienações acima mencionadas. O valor total recebido até o semestre findo em 30 de junho de 2016 foi de R$ 22.431.

9 Propriedades para investimentos

Os valores dos imóveis foram embasados em pareceres técnicos de avaliação mercadológica através de empresa independente, contratada para realização dos trabalhos de avaliação de cada um dos imóveis e estão demonstrados abaixo:

Localização Tipo Área (m²)

Custo histórico Valor justo Ajuste a valor justo

Araguaína Terreno Rural 3.453 690 4.089 3.406 Araguaína Terreno Urbano 6.330 237 7.664 7.427 Palmas Terreno Rural 56 1 2.697 2.696 Palmas Terreno Urbano 4.041 306 21.520 21.214 Paraiso Terreno Rural 1.245.575 6 505 499 Porto nacional Terreno Urbano 129.264 10 3.476 3.465 Porto nacional Terreno Rural 368.486 47 3.235 3.188 Paraiso Terreno Urbano 83.510 8 943 935 Gurupi Terreno Rural 2.774.221 351 5.801 5.450 Gurupi Terreno Urbano 4.706 45 5.952 5.907 Colinas Terreno Rural 64.727 3 334 325 Colinas Terreno Urbano 20.808 1.698 1.698 Guaraí Terreno Rural 132.430 33 1.423 1.390 Formoso do Araguaia Terreno Urbano 5.893 391 391 Formoso do Araguaia Terreno Rural 158.231 29 604 574 Araguaçu Terreno Urbano 431.941 26 195 170

1.792

(20)

10 Imobilizado

11 Intangível

(i) O saldo refere-se à construção da infraestrutura para prestação de serviços de água e esgotamento sanitário, com prazo de conclusão até dezembro de 2016.

No decorrer do 1º semestre de 2016, a Companhia capitalizou juros de empréstimos e financiamentos no montante de R$ 3.658 (31 de dezembro de 2015 – R$ 9.236).

12 Fornecedores

O saldo refere-se, substancialmente, a contratos com diversos fornecedores e empreiteiros com prazo médio de pagamento de cerca de 30 dias, os quais prestam serviços e fornecem materiais para operacionalização dos negócios da Companhia de prestação de serviços de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário.

Terrenos Equipamentos de informática Máquinas e equipamentos Edificações Móveis e utensílios Veículos Obras em andamento Total Custo de aquisição

Saldo inicial em 1º janeiro de 2016 352 6.725 4.711 8.245 3.484 2.482 418 26.417 Adições 25 167 49 53 350 644 Baixas (322) (4) (16) (65) (1) (408) Transferências 115 2 375 (727) (235) Saldo final em 30 de junho de 2016 377 6.685 4.758 8.604 3.472 2.481 41 26.418

Depreciação

Saldo inicial em 1º janeiro de 2016 (5.806) (2.299) (2.725) (2.204) (2.342) (15.376) Depreciação (207) (194) (146) (131) (65) (743) Baixas 251 2 50 303 Saldo final em 30 de junho de 2016 (5.762) (2.491) (2.871) (2.285) (2.407) (15.816) Valor contábil líquido 377 923 2.267 5.733 1.187 74 41 10.602

Vida útil (anos) 5 5 a 10 2 a 60 5 a 10 5 a 10

Sistema de água e esgoto

Direito de

concessão Softwares

Intangível em

formação (i) Total

Custo de aquisição

Saldo inicial em 1º janeiro de 2016 735.901 48.019 1.757 99.046 884.723 Adições 1.516 2.027 44.082 47.625 Baixas (695) (695) Transferências 75.733 235 (75.733) 235 Saldo final em 30 de junho de 2016 812.455 50.046 1.992 67.395 931.888

Amortização

Saldo inicial em 1º janeiro de 2016 (203.689) (5.516) (1.360) (210.565) Amortização (19.700) (990) (97) (20.787) Baixas 283 283 Saldo final em 30 de junho de 2016 (223.106) (6.506) (1.457) (231.069) Valor contábil líquido 589.349 43.540 535 67.395 700.819 Vida útil (anos) 5 a 50 5 a 50 5 a 10

(21)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras intermediárias condensadas em 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

13 Empréstimos, financiamentos e debêntures

13.1 Empréstimos e financiamentos (a) Composição (b) Movimentação Modalidade e encargos financeiros anuais Taxa efetiva de

juros anual Vencimentos

Custos de transação incorridos Saldos dos custos a apropriar 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 Estruturado TR + 8,7% a 12,68% 10,86% a 14,92% ago/24 a jan/39 2.727 (2.770) 373.034 348.416 Finame TJLP + 3,5 e 10,70% 13,21% a 21,08% jan/2021 367 405 2,5% a 3% 2,5% a 3,00% jan/2018 3.033 3.844 Custo de transação (2.770) (2.770) Total 2.727 (2.770) 373.664 349.895 Total de empréstimos de curto prazo 20.151 10.171 (-) Custo de transação (43) (-) Circulante 20.108 10.171 Total de empréstimos de longo prazo 356.283 342.494 (-) Custo de transação (2.727) (2.770) Não circulante 353.556 339.724 Total 373.664 349.895 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015

Saldo no início do semestre / exercício 349.895 293.965 (+) Adição de principal 18.608 131.224 (+) Adição de juros 18.701 38.777 (-) Amortização principal (852) (79.115) (-) Amortização juros (12.688) (34.697) (-) Custo de transação (259) Saldo no final do semestre / exercício 373.664 349.895

(22)

(c) Prazo de vencimento

O montante classificado como não circulante tem a seguinte composição por vencimento:

(d) Garantias e outras informações relevantes

Para os contratos de financiamento junto à CEF, foram dados em garantia, a vinculação de 100% dos recebíveis oriundos dos contratos de concessão, nos termos do contrato de vinculação da receita e penhor dos direitos creditórios, o penhor das ações representativas das ações do capital social da Companhia e garantia do suporte dos acionista para o período de obras.

Para os contratos de cédula de crédito bancário junto ao Banestes foi dado em garantia o suporte dos acionistas garantindo as obrigações e compromissos assumidos.

13.2 Debêntures

(a) Composição

(i) A Companhia efetuou o pagamento antecipado das debêntures em 8 de março de 2016.

30 de junho de 2016 2017 11.406 2018 23.324 2019 26.875 2020 26.875 2021 26.803 2022 26.795 2023 26.795 2024 23.563 2025 19.039 2026 19.039 2027 em diante 123.042 353.556

Instituição Série Emissão Vencimentos

Encargos financeiros anuais Taxa efetiva de juros anual Custos de transação incorridos Saldos dos custos a apropriar 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015

Banco Votorantim S.A. ("Votorantim") Única 13/09/2012 27/01/2022 DI-OVER + 3,5% a 4,56% 17,79% a 18,99% 257 (161) 101.572 106.257 Votorantim Única 30/09/2012 27/01/2022 DI-OVER + 3,5% a 4,56% 17,78% a 18,99% 160 (100) 64.796 67.784 XP Investimentos 1º Série 26/06/2015 31/07/2022 IPCA + 10,33% 18,03% 11.672 (11.672) 157.518 81.082 XP Investimentos 2ª Série 26/06/2015 31/07/2022 IPCA + 10,33% 18,03% 3.793 (3.793) 56.257 53.343

Votorantim (i) Única 05/07/2013 30/12/2016 Di Over + 3,5% 12.190

(-) Custo de transação (15.726) (10.256)

15.882 (15.726) 364.417 310.400

Total de debêntures curto prazo 50.777 43.734

(-) Custo de transação (2.584) (725)

(-) Circulante 48.193 43.009

Total de debêntures longo prazo 329.366 276.922

(-) Custo de transação (13.142) (9.531)

Não circulante 316.224 267.391

(23)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras intermediárias condensadas em 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

(b) Movimentação

(c) Prazo de vencimento

13.3 Valor justo dos empréstimos, financiamentos e debêntures

Os valores justos dos empréstimos, financiamentos e debêntures são:

Consideram-se os valores contábeis desses empréstimos, financiamentos e debêntures equivalentes aos valores justos, por se tratarem de instrumentos financeiros com características exclusivas, oriundos de fontes de financiamento específicas para financiamento de investimentos.

30 de junho de 2016

31 de dezembro de 2015

Saldo no início do semestre / exercício 310.400 237.971 Novas emissões 67.913 130.130 Encargos financeiros 33.500 41.380 (-) Amortização principal (19.614) (51.183) (-) Amortização juros (22.312) (38.232) (-) Custo de transação (5.470) (9.666) Saldo no final do semestre / exercício 364.417 310.400

30 de junho de 2016 2017 12.474 2018 30.556 2019 38.025 2020 57.625 2021 93.117 2022 84.427 316.224 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 Empréstimos e financiamentos 373.664 349.895 Debêntures 364.417 310.400 738.081 660.295

(24)

13.4 Cronograma de amortização dos custos de transação de empréstimos, financiamentos e debêntures

O quadro a seguir demonstra o cronograma dos efeitos anuais nas despesas financeiras decorrentes da amortização dos custos de transação:

14 Tributos a pagar

(i) O saldo, substancialmente, refere-se ao diferimento de pagamento decorrente de recebíveis com órgãos públicos nos termos do artigo 7º da Lei 9.718/1998.

(ii) O saldo, substancialmente, refere-se aos parcelamentos de débitos tributários junto à Receita Federal do Brasil e à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Adicionalmente, os parcelamentos foram renegociados em janeiro de 2016, com prazos até 2020.

2016 2017 2018 2019 em diante Total Empréstimos e financiamentos (29) (173) (2.568) (2.770) Debêntures (1.293) (2.584) (2.584) (9.265) (15.726) (1.293) (2.613) (2.757) (11.833) (18.496) 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015

Pis e Cofins a recolher (i) 10.153 14.032

ISS a recolher 926 762

Parcelamentos tributários (ii) 13.959 8.985

Outros 914 1.379

25.952 25.158

(-) Circulante (15.276) (18.346)

(25)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras intermediárias condensadas em 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

15 Outros passivos

(i) Em 2014, a Companhia firmou dois Instrumentos de Promessa de Compra e Venda de Imóvel, objetivando a alienação de imóveis de sua propriedade, não reversíveis ao Poder Concedente, à RB Capital, no valor total R$ 107.452, a serem liquidados em parcelas únicas em março e outubro de 2018, respectivamente. Posteriormente, a Companhia cedeu os créditos imobiliários de sua titularidade para terceiros, sem coobrigação ou direito de regresso, pelo valor de R$ 101.830. A manutenção do saldo de obrigações no passivo vinculadas às operações decorre da existência de indenizações contratuais em caso de inadimplemento dos Instrumentos mencionados. No decorrer do 1º semestre de 2016, a Companhia apropriou juros no valor de R$ 7.843 e custo de transação no valor de R$ 965 e pagou o valor de R$ 7.876.

30 de junho de 2016

31 de dezembro de 2015

Obrigações com poder concedente 8.497 8.937 RB Capital Realty XIX Empreendimentos Imobiliários Ltda ("RB Capital") (i) 107.387 106.455

Outros 2.922 2.959

118.806 118.351

(-) Circulante (6.548) (4.827)

(26)

16 Partes relacionadas

(a) As seguintes transações foram conduzidas com partes relacionadas:

(i) Refere-se, substancialmente, ao rateio de despesas mediante contrato firmado entre as partes, sem incidência de encargos financeiros e com vencimento indeterminado; e contrato de mútuo com remuneração de 100% do CDI acrescido de 3% ao ano, com vencimento em 30 de outubro de 2017.

(ii) Refere-se à prestação de serviço de elaboração de projeto de implantação e ampliação no sistema de abastecimento de água. O aumento do saldo refere-se à devolução do adiantamento de R$ 1.850 no decorrer do 1º semestre de 2016.

(iii) Refere-se ao contrato de mútuo com remuneração de 100% do CDI acrescido de 1,75% ao ano, com vencimento em 31 de outubro de 2017. 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 2016 2015 2016 2015

ODB Ambiental (i) 93 93 120.619 125.410 (10.807) (8.489) (10.018) (6.066) Odebrecht Ambiental - Araguaia Saneamento S.A. ("Araguaia") (ii) 2.247 358 268 26

OA CNP (iii) 316 257 19 7 Outros 248 2.656 708 120.619 125.926 (10.807) (8.489) (9.973) (6.059) Ativo não circulante Passivo não circulante Custos/Despesas operacionais Resultado financeiro

(27)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras intermediárias condensadas em 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

(b) Remuneração do pessoal-chave da administração

O pessoal-chave da administração inclui os membros do Conselho de Administração e diretores estatutários. A remuneração paga ou a pagar ao pessoal-chave da administração, por serviços prestados, está apresentada a seguir, no semestre findo em 30 de junho de 2016:

17 Imposto de renda e contribuição social diferidos

(a) Composição e movimentação de imposto de renda e contribuição social diferido.

A movimentação dos ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social diferidos durante o semestre, sem levar em consideração a compensação dos saldos é a seguinte:

N

o semestre findo em 30 de junho de 2016, não houve fatores relevantes que pudessem modificar a expectativa de realização dos tributos diferidos divulgada nas demonstrações financeiras anuais para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015.

2016 2015

Salários e outros benefícios de curto prazo 1.161 1.622 Benefícios pós-emprego 16 30 Outros benefícios de longo prazo 5 7

1.182

1.659

Composição no balanço patrimonial (não circulante)

30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 Ativo diferido 102.031 94.335 Passivo diferido (34.616) (34.862) 67.415 59.473

Ativo fiscal diferido

31 de dezembro de 2015 Reconhecido na demonstração do resultado 30 de junho de 2016

Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL 52.830 12.621 65.451

Provisão 673 75 748

Ágio (Instrução CVM 319/99) 40.832 (5.000) 35.832

94.335 7.696 102.031

Consolidado

Passivo fiscal diferido

Receita e custo de construção concessões ativo intangível (2.928) 1.494 (1.434)

Capitalização de juros e custo de transação (14.136) (1.367) (15.503)

Valor justo de propriedade para investimento (19.970) (19.970)

Demais diferenças temporárias decorrentes da lei 11.638/07 (Lei 12.973) 2.172 119 2.291

(28)

(b) Reconciliação da alíquota nominal com a taxa efetiva

O imposto de renda e contribuição social sobre o lucro da Companhia, antes do imposto de renda e contribuição social, diferem do valor teórico que seria obtido com o uso da alíquota de imposto de renda e contribuição social nominal, como segue:

18 Patrimônio líquido

(a) Capital social

Em 08 de outubro de 2015, a Companhia aumentou o capital social no montante de R$ 9.897, passando este de R$ 4.121, para R$ 14.018, mediante a capitalização total da reserva de retenção de lucros. A capitalização foi realizada sem emissão de novas ações, conforme autorizado pelo art. 169, §1º da Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976.

O capital social subscrito e integralizado em 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, é de R$ 14.018 dividido em 963.351 ações ordinárias, 5.907 ações preferenciais classe B e 5 ações preferenciais de classe especial - Golden Share, conforme demonstrado abaixo:

2016 2015

Resultado antes de imposto de renda e contribuição social (23.477) (26.504)

Alíquota nominal 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal 7.982 9.011 Efeito das adições permanentes (40) (317) Receita de imposto de renda e contribuição social 7.942 8.694

30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 Estado do Tocantins 5 5 OA CNP 100,00 100,00 14.018 14.018 963.319 963.319 Companhia 5.939 5.939 14.018 14.018 969.263 969.263

% de participação Capital social Quantidade de ações

Tipo de ações

Quantidade de ações

Estado do Tocantins Golden Share 5

OA CNP ON 963.319

Companhia PN 5.907

(29)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras intermediárias condensadas em 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

As ações preferenciais de classe especial – Golden Share conferem determinadas prerrogativas, eminentemente políticas, conforme previstas no Estatuto Social da Companhia. Dentre elas, destacam-se: direito de indicação de 1 membro titular do Conselho de Administração, direito de indicação do Diretor de Planejamento, direito de indicação de 1 membro titular do Conselho Fiscal e direito de veto, justificado, em algumas matérias de proteção.

(b) Ações em tesouraria

Em 10 de outubro de 2013, a Companhia assinou contrato para recompra de 23,48% de suas ações. Em junho de 2014, as ações detidas pelo Estado do Tocantins foram transferidas para a Companhia. O valor de aquisição das ações foi de R$ 53.860, o que resultou no valor de R$ 9.068,87 (nove mil, sessenta e oito reais e oitenta e sete centavos) por ação.

(c) Reserva de capital

A reserva de capital é constituída pela reserva de ágio na emissão de ações pela alienação das concessões da ATS para o Estado do Tocantins, ocorrida em julho de 2010.

(d) Reserva legal

A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante de reserva de capital, exceda a 30% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo ou aumentar o capital.

(e) Reserva de incentivos fiscais

A reserva de incentivos fiscais é proveniente do benefício fiscal de redução do imposto de renda, instituído pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia não apurou lucro fiscal, não gerando base para cálculo do referido benefício.

(f) Reserva de retenção de lucros

A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, conforme faculta o artigo 202, parágrafo 3° da Lei 6.404/76.

(30)

(g) Ajuste de avaliação patrimonial

Em 2013 e 2014, a Companhia registrou imóveis que não serão utilizados para fins operacionais como propriedades para investimentos (Nota 9).

(h) Prejuízo básico por ação

O prejuízo básico por ação é calculado mediante a divisão do prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o semestre.

A Companhia não possui ações ordinárias em circulação que possam causar diluição ou dívida conversível em ações ordinárias. Assim, o prejuízo básico e o diluído por ação são iguais.

19 Resultado do semestre

(a) Receita

As reconciliações entre a receita bruta e a receita líquida é como segue:

A receita líquida apresenta a seguinte composição:

2016 2015

Prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia (15.535) (17.810) Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 969 969 Prejuízo básico por ação (16,03) (18,38)

2016 2015 Operações Receita de serviços 186.671 162.655 Receita de construção 47.314 121.432 233.985 284.087 Impostos e contribuições sobre serviços (17.041) (14.780) Outras deduções (7.158) (5.341) 209.786 263.966 2016 2015 Receita de serviços 162.472 142.534 Receita de construção 47.314 121.432 209.786 263.966

(31)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras intermediárias condensadas em 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

(b) Receita de construção

A receita de construção e o custo de construção estão relacionados ao contrato de longo prazo, na modalidade de ativo intangível, e assim apresentado:

(c) Despesas por natureza

Natureza do contrato 2016 2015 2016 2015 2016 2015

Concessão - ativo intangivel 47.314 121.432 (46.367) (119.004) 947 2.428

Receita de construção Custo de construção Margem de lucro

Nota

explicativa 2016 2015 Classificadas por natureza:

Custo de construção 19 (b) (46.367) (119.004)

Pessoal

Remunerações (21.059) (25.155)

Encargos sociais e trabalhistas (8.333) (10.180)

Programa de alimentação (5.530) (5.768) Programa de saúde (1.909) (2.606) Outros benefícios (265) (444) (37.096) (44.153) Materiais (9.509) (9.061) Serviços

Aluguéis e condomínios pessoa jurídica, comunicação e energia elétrica (16.842) (15.185)

Serviços pessoa jurídica (10.070) (11.460)

Manutenções (2.260) (1.826)

Auditorias, consultorias e assessorias (7.007) (5.275)

Outros (414) (412)

(36.593)

(34.158)

Tributos, taxas e contribuições (3.519) (4.017)

Partes relacionadas 16 (10.807) (8.489)

Seguros (295) (319)

Depreciação e amortização (21.530) (16.750)

(+) Crédito Pis/Cofins dos custos operacionais 2.289 517

Comercial (243) (836)

Viagens (852) (1.092)

Outras (i) (6.337) (12.515)

(170.859)

(249.877)

Classificadas por função:

Custo dos serviços prestados (144.933) (204.425)

Gerais e administrativas (26.951) (47.733)

Outras receitas, líquidas 1.025 2.281

(170.859)

(32)

(i) No decorrer do 1º semestre de 2015, foi reconhecido como custo o montante de R$ 5.192, referente aos convenios com órgãos públicos (Nota 7). Esses custos estão relacionados ao “Termo de Colaboração” de caráter temporário para regular a transição das operações para a ATS, de forma a evitar a descontinuidade da prestação do serviço público em benefício da população. O referido termo prevê que a Companhia não será remunerada pela operação provisória das atividades nestes municípios, cabendo, tão somente, ser reembolsada pelos custos incorridos na prestação dos serviços de água e esgoto referentes às concessões transferidas à ATS e, portanto, sem apuração de qualquer margem, de modo que fará jus aos efeitos financeiros, fiscais, contábeis e patrimoniais em tal período, não sendo de responsabilidade da Companhia, qualquer tipo de investimento nestes municípios.

(d) Resultado financeiro

(i) O saldo refere-se, substancialmente, às despesas de juros de financiamentos e debêntures (Nota 13).

(ii) O saldo refere-se, substancialmente, à apropriação de juros junto a RB Capital (Nota 15). Nota

explicativa 2016 2015

Receitas financeiras

Rendimentos de aplicações financeiras 1.586 1.466

Partes relacionadas 16 45 12

Variações monetárias 2.525 4.973

Juros sobre atraso de pagamentos 2.564 32

Multas por atraso de pagamento 3.037 2.567

Ajuste a valor presente 399 2.574

Outras 457 381

(-) Tributos sobre receitas financeiras (PIS e COFINS) (393)

10.220

12.005 Despesas financeiras

Comissões bancárias (1.963) (2.113)

Juros e variações monetárias (i) (48.543) (31.904)

Operações estruturadas (ii) (7.843) (8.156)

Partes relacionadas 16 (10.018) (6.071)

Juros e multa sobre atraso de pagamento (3.674) (2.565)

Outras (583) (1.789)

(72.624)

(52.598)

(33)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras intermediárias condensadas em 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

20 Segmentos

(a) Reconciliação do resultado do segmento com o resultado contábil

(b) Divulgação de outros ganhos e perdas

(c) Ativos

Água e esgoto

2016 2015

Receita líquida de serviços 209.786 263.966 Custos dos serviços prestados (144.933) (204.425)

Lucro bruto 64.853 59.541

Despesas operacionais gerais e administrativas (26.951) (47.733) Outras receitas operacionais, líquidas 1.025 2.281

Lucro operacional 38.927 14.089

Depreciação e amortização 21.530 16.750

EBITDA 60.457 30.839

Receita de construção de ativos intangíveis (47.314) (121.432) Custo de construção de ativos intangíveis 46.367 119.004

EBITDA AJUSTADO 59.510 28.411

Receita de construção de ativos intangíveis 47.314 121.432 Custo de construção de ativos intangíveis (46.367) (119.004) Depreciação e amortização (21.530) (16.750) Receitas financeiras 10.220 12.005 Despesas financeiras (72.624) (52.598) Imposto de renda e contribuição social diferidos 7.942 8.694

Prejuízo do semestre (operações continuadas) (15.535) (17.810)

Água e esgoto

2016 2015

Depreciação e amortização (21.530) (16.750) Receitas financeiras 10.220 12.005 Despesas financeiras (72.624) (52.598) Imposto de renda e contribuição social diferidos 7.942 8.694

Água e esgoto 30 de junho de 2016 31 de dezembro de 2015 Total de ativos 1.074.214 1.028.869 Adição de ativos não circulantes 54.884 220.636

(34)

21 Seguros

A identificação, mitigação, gerenciamento de riscos e contratação de seguros são tratados na Companhia obedecendo a parâmetros estabelecidos em política específica do Grupo Odebrecht e contando com o apoio da OCS – Odebrecht Administradora e Corretora de Seguros Ltda., seus consultores, corretores e seguradoras parceiras nacionais e internacionais de primeira linha, para assegurar a contratação, o preço certo, das coberturas adequadas a cada contrato ou empreendimento, em montantes suficientes para fazer face à indenização de eventuais sinistros. Em 30 de junho de 2016, o montante de cobertura de seguros da Companhia é considerado suficiente pela Administração, para fazer face a eventuais sinistros.

Em 30 de junho de 2016, a Companhia possuía seguros contratados, substancialmente, para a cobertura de edificações, garantias dos contratos assinados referente a prestação de serviços aos clientes, além de cobertura de responsabilidade civil para riscos de operações e ambiental, resumidos como segue:

* * * Tipo de cobertura Importâncias seguradas Riscos operacionais 600.000 Responsabilidade civil 60.000 Risco de engenharia 376.801 Garantia de contrato 300 Veículos 1.000 Equipamentos 535 Riscos diversos 7.700

(35)

Comentário de Desempenho do 1° Semestre de 2016

Senhoras e Senhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras da Companhia de

Saneamento do Tocantins - SANEATINS (“Companhia”), relativas ao primeiro semestre

de 2016, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas e do Parecer dos Auditores

Independentes.

Demonstrações de Resultado

A tabela abaixo apresenta as demonstrações de resultado de forma resumida, que são analisados pela nossa administração na condução de nossos negócios:

1°S / 2016 1°S / 2015 Var (%)

Operações continuadas

Receita líquida de serviços 209.786 263.966 -20,53% Custos dos serviços prestados -144.933 -204.425 -29,10%

Lucro bruto 64.853 59.541 8,92%

Despesas operacionais -25.926 -45.452 -42,96%

Lucro (prejuízo) operacional antes do

resultado financeiro

38.927 14.089 176,29%

Resultado financeiro -62.404 -40.593 53,73%

Prejuízo antes do imposto de renda e da

contribuição social

-23.477 -26.504 -11,42%

Imposto de renda e contribuição social

diferidos

7.942 8.694 -8,65%

Prejuízo do semestre -15.535 -17.810 -12,77%

Receita líquida de prestação de serviços

Nossa receita líquida de prestação de serviços totalizou R$209,8 milhões no 1°S/2016, representando uma queda de R$54,2 milhões, ou -20,53%, quando comparado com o 1°S/2015, que totalizou R$263,9 milhões, em razão da redução no valor de R$74,1 milhões na nossa receita de construção. Importante ressaltar, que a receita oriunda da prestação de serviço, excluindo a receita de construção aumentou de R$ 162,7 milhões no 1°S/2015 para R$ 186,7 milhões no 1°

(36)

Custos dos serviços prestados

Nossos custos relativos aos serviços prestados totalizaram R$144,9 milhões no 1°S/2016, representando uma queda de R$59,5 milhões, ou -29,10%, quando comparado ao 1S/2015, no qual totalizaram R$204,4 milhões, em razão da queda de R$72,6 milhões no custo de construção. Excluindo o custo de construção, nossos custos aumentaram R$ 13,1 milhões, em razão, principalmente (i) do aumento dos custos variáveis, como energia elétrica, relacionados em grande medida ao aumento do número de ligações de água e esgoto; e (ii) da inflação acumulada no período, que influencia diretamente no valor dos custos relativos aos serviços prestados

Despesas operacionais

Nossas despesas operacionais totalizaram R$25,9 milhões no 1°S/2016, representando uma redução de R$19,5 milhões, ou -42,96%, quando comparado ao 1°S/2015, no qual totalizaram R$ R$45,5 milhões, em razão, principalmente, da otimização com serviços de terceiros e redução das despesas administrativas.

Resultado financeiro

Nosso resultado financeiro ficou negativo em R$62,4 milhões no 1°S/2016, representando um aumento de R$21,8 milhões, ou 53,73%, se comparado ao 1°S/2015, quando ficou negativo em R$40,6 milhões, em razão, principalmente do aumento do nosso endividamento para expansão das obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário, decorrentes dos desembolsos dos contratos de financiamento de longo prazo com a Caixa Econômica Federal;

Imposto de renda e contribuição social diferidos

No 1°S/2016, houve uma nova constituição de R$7,9 milhões devido ao resultado financeiro negativo, e com isso o nosso Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido também ficou negativo gerando essa nova constituição.

Prejuízo do exercício

Em razão do exposto acima, registramos um prejuízo de R$15,5 milhões no 1°S/2016, comparado com um prejuízo de R$17,8 milhões no 1°S/2015.

(37)

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