Edição: Setembro de 2020
Sem auxílio emergencial, Brasil pode viver a maior calamidade
social da história.
Entidades lançam Campanha pela valorização dos empregados Caixa
Edição: 01/2021
-CUT, centrais parlamentares e economistas
afirmam que só a luta pela continuidade
de uma política social com programa de
segurança de renda pode combater um
grande problema social.
Fim do auxílio também aumentará
desemprego: a elevação da taxa de
desemprego, que já bateu o recorde de
14,6% nos últimos meses, faz parte do
cenário desastroso em 2021
A redução do auxílio emergencial de
R$ 600,00 para R$ 300,00 em setembro
de 2020 já tinha levado a pouca renda de
cerca de 7 milhões de brasileiros que vivem
abaixo do nível de pobreza. Economistas,
parlamentares e estudos preveem que o fim
do auxílio emergencial, a partir de janeiro de
2021, pode levar o Brasil a viver a maior
calamidade da história.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores
do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Federação
Nacional das Associações do Pessoal da Caixa
Econômica Federal (Fenae), as Associações do
Pessoal da Caixa (Apcefs), a Federação Nacional
das Associações dos Gestores da Caixa (Fenag)
e demais entidades representativas da categoria
se uniram para defender o empregado da Caixa.
CUT e centrais também estão na luta: desde
setembro de 2020, quando o governo de Jair
Bolsonaro já queria cancelar o benefício, a
CUT e as demais centrais sindicais lutaram
para que o auxílio emergencial continuasse.
Os presidentes das entidades foram até o
Congresso Nacional pressionar. Em sua mais
recente resolução, a CUT afirmou que além
de outras pautas, mantem sua luta contra o
desemprego e pela manutenção do benefício.
A campanha mostra para a sociedade a importância dos trabalhadores que atuam
para manter a Caixa forte para todos os brasileiros.
Conquista da Campanha Nacional 2020, Caixa reabre o Saúde
Caixa para todos.
Mais impostos e menos direitos trabalhistas: a saída de Guedes para a crise.
Em plena pandemia, o Banco do Brasil abriu Plano de Demissão Voluntária
(PDV) para cinco mil trabalhadores e trabalhadoras e o fechamento de 361
unidades entre agências e postos de atendimento.
Mesmo depois de garantido na ACT, categoria precisou cobrar celeridade no processo de
abertura.
Governo deve apresentar propostas da Carteira Verde Amarela e novo imposto, em
fevereiro. Para Guedes, contratação com menos direitos e mais impostos são soluções
para fim do auxílio e aumento da crise.
Uma das maiores conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2020 foi concretizada
neste mês. A direção da Caixa reabre o Saúde Caixa para todos os empregados. O
Saúde Caixa
para Todos
está no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e, desde o fim das negociações, as
entidades que representam os empregados e o movimento sindical reivindicam a inclusão dos
trabalhadores que estavam fora do plano. A demanda já era antiga dos trabalhadores, desde 31
de agosto de 2018, quando os novos contratados não foram inseridos no plano de assistência à
saúde. Cerca de 10 mil empregados devem entrar no Saúde Caixa.
A crise econômica do país deve se agravar com o fim do auxílio emergencial para milhões de
pessoas que perderam seus rendimentos por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid 19),
e do Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm), concedido no ano
passado como complemento de renda para os trabalhadores formais que tiveram o salário
reduzido ou o contrato suspenso. A previsão de economistas progressistas e conservadores é
que haverá
aumento do desemprego e da miséria no país.
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Em nove meses foram pagos R$ 292,9 bilhões, a 67,9 milhões de pessoas (quatro em cada 10
brasileiros em idade de trabalhar), o que injetou na economia dos estados R$ 32,4 bilhões por
mês. Mas, como não tem nenhuma proposta de auxílio social para enfrentar a crise aprofundada
pela pandemia, o ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, insiste na implementação
da
Carteira Verde Amarela
que permite aos patrões contratar trabalhadores com menos direitos.
Os sindicatos tomaram conhecimento no dia
11/01, do comunicado ao mercado feito pelo
Banco do Brasil, que anunciou uma profunda
reestruturação com impactos em todas as
unidades da instituição, como fechamento de
várias agências, certamente gerando ainda
mais transtornos ao atendimento a clientes e
usuários, impactando a prestação de serviços
nos municípios e, por consequência, a retomada
econômica de que o Brasil tanto precisa.
Débora Fonseca é a primeira colocada na eleição: representante
dos funcionários do BB vai disputar o segundo turno.
Estudo do Dieese mostra processo de desmonte do BB
Contraf-CUT completa 15 anos na luta em defesa dos direitos da
categoria bancária.
Em 2020, Sindicato pagou mais de 7 milhões e 377 mil reais de
processos judiciais aos bancários e bancárias do Extremo Sul da Bahia.
Documento foi entregue a parlamentares das frentes de defesa dos bancos públicos.
Débora Fonseca foi a primeira colocada na eleição para representante dos funcionários no
Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref). Ela recebeu 10.907 votos, mas não
alcançou 50% mais um dos votos válidos, para liquidar a eleição no primeiro turno.
Haverá segundo turno com o segundo colocado, Aristides Milton Café, que teve 2.245 votos.
O segundo turno será entre 29 de janeiro e 4 de fevereiro.
O economista Gustavo Cavarzan, do Dieese, acompanhou a elaboração do estudo e destaca o
processo de desmonte do banco realizado nos últimos anos. “É possível observar que no Banco
do Brasil há 20 mil empregos a menos desde 2013 e 17 mil a menos desde janeiro de 2016.
Além disso, desde 2016, o banco fechou 1.072 agências bancárias e apresentou uma redução real
de sua carteira de crédito da ordem de 29%. Esse cenário aponta para o esvaziamento do BB e
mais amplamente do papel dos bancos públicos na economia brasileira que cumprem função
essencial”, ressaltou o economista do Dieese.
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores
do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) completou
15 anos nesta terça-feira (26). Com oito
federações e 108 sindicatos associados, a
entidade coordena o Comando Nacional dos
Bancários e representa 94% da categoria em
todo o Brasil.
#NaLutaComVocê
Apesar do ano difícil que tivemos em função da crise sanitária e também econômica, o jurídico
do SINDIBANCÁRIOS obteve bons resultados com as ações coletivas e graças ao esforço coletivo
e competência da EQUIPE DE ADVOGADOS, que contam com uma articulação nacional dos
melhores advogados de causas bancárias, conseguimos conquistar para os bancários da base o
valor líquido de R$ 7.377.168,58. Esse valou foi distribuído entre os bancários das agências dos
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Nº PROCESSO OBJETO BANCO VALOR PAGO
P/PROCESSO 0002321-91.2012.5.05.0561 DIFERENÇA DE HORAS EXTRAS E ADICIONAL
DECORRENTE DO RECÁLCULO DAS HORAS CONSIDERANDO OS DIVISORES 150 E 200. AGÊNCIA PORTO SEGURO.
CAIXA 122.385,18
0156300-78.2009.5.05.0561 AÇÃO DIFERENÇAS SALARIAIS DECORRENTES DO RECONHECIMENTO DA NATUREZA
SALARIAL DA VERBA CTVA. AGÊNCIA PORTO SEGURO.
CAIXA 33.646,47
0158400-59.2009.5.05.0511 AÇÃO DIFERENÇAS SALARIAIS DECORRENTES DO RECONHECIMENTO DA NATUREZA
SALARIAL DA VERBA CTVA. AGÊNCIA EUNÁPOLIS.
CAIXA 85.994,47
0001384-71.2011.5.05.0511 1/3 FÉRIAS - ABONO PECUNIÁRIO CEF AGÊNCIA EUNÁPOLIS.
CAIXA 246.511,25
0001227-79.2010.5.05.0561 00:15 MINUTOS EXTRAS, POR DIA, QUANDO EXTRAPOLADA A JORNADA DIÁRIA LEGAL, POR MULHERES, NA FORMA DO ART. 384 DA CLT
AGÊNCIA PORTO SEGURO.
CAIXA 18.667,44
0000033-23.2017.5.05.0521 QUEBRA DE CAIXA - CAIXA AGÊNCIAS ITAMARAJU / PRADO
CAIXA 332.799,54
0002320-09-2012.5.05.0561 DIFERENÇA DE HORAS EXTRAS E ADICIONAL DECORRENTE DO RECÁLCULO DAS MESMAS CONSIDERANDO OS DIVISORES 150 E 200. AGÊNCIA P. SEGURO. BB 39.566,47 0000467-28-2013.5.05.0561 PROCESSO 7ª E 8ª HORAS - AGÊNCIA P. SEGURO. BB 873.237,12
0001111-58.2012.5.05.0511 00:15 MINUTOS EXTRAS, POR DIA, QUANDO EXTRAPOLADA A JORNADA DIÁRIA LEGAL, POR MULHERES, NA FORMA DO ART. 384 DA CLT.
AGÊNCIA GUARATINGA.
BB 27.491,32
0002206-36.2013.5.05.0561 PAGAMENTO REFERENTE A DANOS MORAIS DURANTE A GREVE DOS VIGILANTES EM 2013, DEVIDO AOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO ITAÚ-UNIBANCO S/A,
AGÊNCIA DE PORTO SEGURO
ITAÚ 37.454,47
0000219-57.2016.5.05.0561 00:15 MINUTOS EXTRAS, POR DIA, QUANDO EXTRAPOLADA A JORNADA DIÁRIA LEGAL, POR MULHERES, NA FORMA DO ART. 384 DA CLT.
AGÊNCIA PORTO SEGURO.
ITAÚ 44.322,89
0001326-34.2012.5.05.0511 DIFERENÇAS DOS AVANÇOS SALARIAIS PREVISTOS NO PCCS FUNCIONÁRIOS DO BANEB AGÊNCIAS EUNÁPOLIS/ITAGIMIRIM.
BRA/BANEB 225.113,28
0107800-47.2004.5.05.0531 PAGAMENTO DE SALDO REMANESCENTE DA DIFERENÇA DA MULTA DOS 40% SOBRE OS DEPÓSITOS CORRIGIDOS DO FGTS,
RECONHECIDO PELA LEI 110/01.
BRA/BANEB 29.370,65
0002205-51.2013.5.05.0561 DANOS MORAIS - GREVE DOS VIGILANTES AGÊNCIA PORTO SEGURO.
BRADESCO 222.228,68
0015600-52.2009.5.05.0561 DIFERENÇA 13º SALÁRIO EM RAZÃO DA
INTEGRAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL - AGÊNCIA PORTO SEGURO
BRADESCO 10.421,95
0096500-51.2004.5.05.0511 DIFERENÇA 13º SALÁRIO EM RAZÃO DA
INTEGRAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL - AGÊNCIA EUNÁPOLIS, ITABELA, ITAGIMIRIM E PORTO SEGURO.
BRADESCO 274.286,77
0002207-55.2012.5.05.0561 DANOS MORAIS - TRANSPORTE DE VALORES AGÊNCIA PORTO SEGURO.
BRADESCO 2.191.215,56
0076000-89.2008.5.05.0521 DIFERENÇA DOS REFLEXOS NA
GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL E PLR DEVIDO A INTEGRAÇÃO DA VERBA "AJUDA DE CUSTO ESPECIAL" - AGÊNCIA ITAMARAJU.
BRADESCO 53.979,95
00198000-58.2009.5.05.0511 DIFERENÇA DOS REFLEXOS NA
GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL E PLR DEVIDO A INTEGRAÇÃO DA VERBA "AJUDA DE CUSTO ESPECIAL", ALÉM DA INCORPORAÇÃO DA VERBA AOS QUE PASSARAM A RECEBER GRATIFICAÇÃO FUNÇÃO CHEFIA - AGÊNCIA EUNÁPOLIS, ITAGIMIRIM E ITABELA.
BRADESCO 2.508.475,12