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1/86. 86ª Reunião Ordinária

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---MANDATO 2017-2021 ---

---ATA DA 86ª. REUNIÃO ORDINÁRIA

---DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,

---REALIZADA EM 2021-04-21, POR

---VIDEOCONFERÊNCIA --- --- --- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e trinta e seis minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: --- --- ---- ANTÓNIO MANUEL LOPES MARCELINO --- ---- GONÇALO FILIPE VINTÉM CAROÇO --- ---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES --- ---- JOÃO MANUEL FERREIRA CALADO --- ---- MARIA RITA COLAÇO LEÃO --- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO VASCONCELOS BOTELHO --- ---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS--- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES --- ---- TIAGO FARINHA MATIAS --- --- --- --- RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) --- --- O Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e vinte e um, abril, dezanove, que foi distribuído, por correio eletrónico, a todos os membros do Executivo Municipal, registava um total de disponibilidades para o dia seguinte, no montante de dezassete milhões, duzentos e cinquenta e um mil, setecentos e noventa e cinco euro e trinta e seis cêntimos. --- --- --- Da Ordem do Dia previamente distribuída, constavam os assuntos seguintes: --- PONTO 1. ATA DA 83ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ---LOURES, REALIZADA EM 2021.03.10 ---

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PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 149/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, REFERENTE A PROCESSO ---DISCIPLINAR Nº 11/PDI/2020 --- --- PONTO 3. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 150/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ---RATIFICAÇÃO DO DESPACHO DE 14/04/2021 REFERENTE À ---RECLAMAÇÃO APRESENTADA PELA PROTECNIL - SOCIEDADE ---TÉCNICA DE CONSTRUÇÕES, S.A., NO ÂMBITO DA ---EMPREITADA “VIA DE CINTURA DA ÁREA METROPOLITANA DE ---LISBOA – NORTE – EXECUÇÃO DA ROTUNDA DE A-DAS- ---LEBRES E TROÇO 16-A” --- ---(PROCº Nº 51-U/DOM) --- --- PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 151/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR; - A ---RATIFICAÇÃO DO DESPACHO DE 10.03.2021 RELATIVO AOS ---TRABALHOS COMPLEMENTARES; - O PLANO DE TRABALHOS ---AJUSTADO E RESPETIVO CRONOGRAMA FINANCEIRO; - A ---MINUTA DA PRIMEIRA MODIFICAÇÃO OBJETIVA AO ---CONTRATO; NO ÂMBITO DA EMPREITADA DE REPARAÇÃO E ---BENEFICIAÇÃO DOS EDIFÍCIOS SITUADOS NOS LOTES A, B, C, ---D, DO BAIRRO QUINTA DA VITÓRIA, EM LOURES --- --- PONTO 5. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 152/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA --- A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA DELIBERAR --- A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2021, DAS NOVAS ---COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO-LEI N.º55/2019, DE ---12 DE AGOSTO - AÇÃO SOCIAL --- --- PONTO 6. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 153/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ---HOMOLOGAÇÃO DA PROPOSTA DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO

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---E A ATRIBUIÇÃO DO GALARDÃO DE MÉRITO EMPRESARIAL DO ---ANO 2020 --- --- PONTO 7. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 154/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ---DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DOS ---SIMAR, CONSTANTE DA PROPOSTA N.º 117/2021, REFERENTE ---À “EMPREITADA DE SUBSTITUIÇÃO DAS CONDUTAS DE ---DISTRIBUIÇÃO NA URBANIZAÇÃO CODIVEL - FASE 1” --- --- PONTO 8. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 155/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ---DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DOS ---SIMAR, CONSTANTE DA PROPOSTA N.º 118/2021, REFERENTE ---À “EMPREITADA SUBSTITUIÇÃO DAS CONDUTAS EM FAMÕES --- - FASE 1” --- --- PONTO 9. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 156/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ---DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DOS ---SIMAR, CONSTANTE DA PROPOSTA N.º 119/2021, REFERENTE ---À “EMPREITADA DE REMODELAÇÃO DA REDE DE ---ABASTECIMENTO DE ÁGUA A SANTO ANTÓNIO DOS ---CAVALEIROS” --- --- PONTO 10. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 157/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ---ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº. 01/2016, NO ---BAIRRO DAS COURELAS, EM SANTA IRIA DE AZÓIA --- ---(PROCº. Nº. 66.698/URB – JOSÉ LEITE DIAS) --- --- PONTO 11. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 158/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ---ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº. 02/2002, NO

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---(PROCº. Nº. 67.904/URB – MARIA NATÁLIA PEREIRA DA ---QUINTA) --- --- PONTO 12. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 159/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ---ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº. 09/2002, NO ---BAIRRO DAS FONTAINHAS DE BAIXO, EM SANTA IRIA DE AZÓIA --- (PROCº. Nº. 68.184/URB – CASA RESIDENCIAL AGOSTINIANA) --- PONTO 13. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 160/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ---ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº. 07/2009, NO ---BAIRRO DAS MAROITAS E CACHOEIRAS, EM VALE FIGUEIRA, ---SANTA IRIA DA AZÓIA --- ---(PROCº. Nº. 68.879/URB – TRANSBRITAL – BRITAS E ---EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A.) --- --- PONTO 14. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 161/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - O ---DEFERIMENTO DO PEDIDO DE LICENCIAMENTO; - A EMISSÃO ---DO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO E RESPETIVAS ---CONDIÇÕES; - A DESANEXAÇÃO DOS LOTES 1 E 2;- O VALOR ---DA CAUÇÃO --- --- (PROCº Nº. 67.454/URB – HOVIONE FARMACIÊNCIA, S.A.) --- --- PONTO 15. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 162/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A ---REVOGAÇÃO DA MINUTA DE PROTOCOLO APROVADA ---ATRAVÉS DA DELIBERAÇÃO CAMARÁRIA DATADA DE ---29.07.2020; - A CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE ---COOPERAÇÃO ENTRE OS MUNICÍPIOS DE LOURES, OEIRAS E ---METROPOLITANO DE LISBOA, E.P.E.; - DESIGNAR O GABINETE ---DE PLANEAMENTO PARA EFEITOS DE ACOMPANHAMENTO, ---MONITORIZAÇÃO E EXECUÇÃO FINANCEIRA DO PROTOCOLO; --- - DESIGNAR A COORDENADORA DO GABINETE DE

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---PLANEAMENTO, COMO MEMBRO REPRESENTANTE DO ---MUNICÍPIO DE LOURES, NO GRUPO DE TRABALHO QUE ---GARANTIRÁ O ACOMPANHAMENTO PERMANENTE DO ---DESENVOLVIMENTO DO PROJETO; - AUTORIZAR A ---ALTERAÇÃO DA SUA CONSTITUIÇÃO, A TODO O TEMPO, ---ATRAVÉS DE DESPACHO DO PRESIDENTE DA CÂMARA --- --- PONTO 16. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 163/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - ---ALTERAÇÃO AO POLÍGONO AUGI; - O PROJETO DE ---RECONVERSÃO, NA MODALIDADE DE OPERAÇÃO DE

---LOTEAMENTO, CONDICIONADA A APROVAÇÃO EM

---ASSEMBLEIA DE PROPRIETÁRIOS E À CORREÇÃO DOS ---ELEMENTOS INSTRUTÓRIOS; - AS CONDIÇÕES DO

---LICENCIAMENTO CONDICIONADO DE OPERAÇÕES

---URBANÍSTICAS/OBRAS PARTICULARES; - AS CONDIÇÕES DE ---APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE INFRAESTRUTURAS ---URBANÍSTICAS --- ---(PROCº Nº. 38.115/L/OR – AUGI – ALTO DOS PINHEIROS) --- --- PONTO 17. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 164/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ---CONCESSÃO, A TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE ---FUNCIONAMENTO PARA O ESTABELECIMENTO DESTINADO A ---BEBIDAS, NO BAIRRO VENCESLAU, CATUJAL, UNHOS --- ---(PROC.º Nº. 69.230/URB_AF_TP/2020) --- --- PONTO 18 .PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 165/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR A ---ACEITAÇÃO, DA DOAÇÃO DE QUEIJOS PELA TETÉ, PRODUTOS ---LÁCTEOS, S.A., PARA APOIO ÀS INSTITUIÇÕES COM ---RESPOSTA SOCIAL NO CONCELHO DE LOURES, NO ÂMBITO ---DA PANDEMIA COVID 19 ---

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PONTO 19. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 166/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR: - O ---INÍCIO, TIPO E AS PEÇAS DO PROCEDIMENTO; - A ---DESIGNAÇÃO DO GESTOR DO CONTRATO - RELATIVO À ---AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE ADAPTAÇÃO AO MEIO ---AQUÁTICO --- --- PONTO 20. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 167/2021 - SUSCRITA PELO ---SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR: - A ---DISPENSA DO DISPOSTO NO N.º 1 DO ARTIGO 73º DA LEI DO ---ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2021; - O INÍCIO, TIPO E AS ---PEÇAS DO PROCEDIMENTO; - A DESIGNAÇÃO DO JÚRI E DO ---GESTOR DO CONTRATO - RELATIVO À AQUISIÇÃO DE ---SERVIÇOS DE TRANSPORTE NO ÂMBITO DO PROJETO AMA - ---ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO --- --- PONTO 21. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 168/2021 - SUBSCRITA PELO ---SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR A ---ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL INTERNO DE ---ACESSO GERAL PARA PROVIMENTO DE 1 (UM) LUGAR DE ---AGENTE GRADUADO, DA CARREIRA DE POLÍCIA MUNICIPAL -- --- ---

I - PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA: ---

--- --- --- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: --- --- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, como tem sido habitual, gostaria de começar por vos dar informação relativamente à situação da Covid 19, ficando, naturalmente, disponível, para alguma questão que queiram colocar. --- Assim, dizer que tivemos vinte e nove novos casos na última semana. Uma média de quatro casos por dia, o que é o valor mais baixo desde que temos registo. ---

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O nosso indicador de catorze dias por cem mil habitantes, está, ao dia de hoje, em trinta e seis casos. Portanto, continua a baixar. Quanto ao RT, está em zero, vírgula, oito, oito, quatro, continuando mais baixo do que o nacional e do que os da Região de Lisboa e Vale do Tejo. Portanto, estamos numa situação favorável nesse sentido. --- Quanto às escolas, dizer que, na última semana, tivemos doze novos casos, que estão, devidamente, controlados e que têm vindo a ser acompanhados. --- Quanto à questão da vacinação, grosso modo, podemos dizer que já foram vacinadas, pelo menos com uma dose, mais de dez por cento da população do Concelho e com a segunda dose, cerca de cinco por cento da população. Isto dados da semana passada. --- A vacinação vai progredindo, apesar dos percalços, da falta de vacinas e tudo o mais, mas tem havido muitos dias de elevado número de vacinas administradas, o que é positivo e é isso que deverá continuar a acontecer. --- É esta a situação, e eu diria que, em resumo, temos uma situação pandémica que se mantém em níveis bastante baixos o que é positivo. No entanto, devemos manter a cautela e todo o cuidado é necessário. --- --- --- PONTO UM --- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de, em nome da bancada do Partido Socialista, apresentar um Voto de Pesar pelo falecimento de Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho que, com a sua permissão, passaria a ler:--- --- VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DE JORGE PAULO SACADURA ALMEIDA COELHO, AO QUAL FOI ATRIBUIDO O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 169/2021 --- ---

“Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho faleceu no passado dia 7 de abril. --- Militante do Partido Socialista desde 1982, Jorge Coelho, cedo se destacou pela sua personalidade, carisma e forte caráter. A todos com quem conviveu ou trabalhou, dentro e fora do seu partido nunca foi indiferente. ---

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Foi uma personalidade politica, que marcou profundamente o seu tempo, sobretudo pela forma como encarava o exercício de funções públicas, nomeadamente enquanto ministro nos dois governos de António Guterres: --- - No XIII Governo Constitucional como ministro da Administração Interna e no XIV, como Ministro da Presidência, Ministro de Estado e Ministro do Equipamento Social. --- Reconhecido por todos, independentemente das opções políticas, como um homem de convicções e apego à causa pública, à democracia e à liberdade, pautou as suas funções governativas pela dignificação dos cargos exercidos tendo esta postura projetado Jorge Coelho para um dos mais elevados patamares no plano da política, sabendo sempre estar à altura das suas responsabilidades e assumindo-as na sua plenitude. --- Todas as referências à sua personalidade, têm sido, além de elogiosas, de profundo respeito pelo seu trabalho, realçando o caráter generoso e de grande empenhamento nas causas que defendia e pelas quais lutava, sabendo como poucos alicerçar o diálogo democrático. --- De notar a referência do Presidente da República, recordou-o como “amigo”, sublinhando a sua “perspicácia analítica” toda ela “feita de intuição” e a forma como “influenciou a vida do país” sublinhando também a sua “afabilidade” e a capacidade de, através disso, fazer pontes para lá do PS. --- Assim os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, têm a honra de propor que a Câmara Municipal reunida a 21 de abril, delibere:--- Guardar um minuto de silêncio em sua memória; --- Apresentar as mais sinceras condolências à família enlutada e ao Partido Socialista.” ---

--- --- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, pedia-lhe que desse a palavra à senhora Vereadora Rita Leão, para a leitura de um outro Voto de Pesar, para que pudéssemos fazer um minuto de silêncio pelos dois Votos de Pesar. --- --- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Muito bem, passo, então, a palavra à senhora Vereadora Rita Leão. ---

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PONTO DOIS --- A VEREADORA, SRª RITA LEÃO: Senhor Presidente, em nome da bancada do Partido Socialista, com a sua permissão, vou proceder, então, à leitura do Voto de Pesar pelo falecimento de Horácio Ribeiro. --- --- VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DE HORÁCIO RIBEIRO, AO QUAL FOI ATRIBUIDO O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 170/2021 --- ---

Horácio Ribeiro natural de Magueija Concelho de Lamego, deixou-nos no dia 9 de abril aos 88 anos. --- Lembrar Horácio Ribeiro mais conhecido pelo “Senhor Horácio da Cooperativa” é o recordar de entrega ao Associativismo, tendo sido um dos Sócios e Dirigentes mais antigos da Cooperativa “A Sacavenense”. --- Uma vida dedicada à causa pública num dos papeis mais nobres da Sociedade. Um cidadão ativo num profundo compromisso cívico, deixou partilhas que marcaram várias gerações da Freguesia de Sacavém. Quem não se lembra do Sr. Horácio no salão de jogos. Quem não sorri ao recordar as emblemáticas festas da Cooperativa “A Sacavenense” onde o Sr. Horácio sempre demonstrava a paciência e empatia fácil para as gerações mais jovens sedentas de viver. ---- Entra na Cooperativa “A Sacavenense” em 1967 como Secretário desta Instituição, em 1990 regressa como Tesoureiro até aos dias de hoje. --- Tendo sempre residido em Sacavém, atualmente na Póvoa de Santo Adrião revelou a importância do Associativismo inseparável da vivência cultural e intelectual, perpetuando uma marca para as gerações do presente e do futuro. - Enquanto figura incontornável do Associativismo do Concelho de Loures, os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista têm a honra de propor que a Câmara Municipal reunida a 21 de abril, delibere: --- Guardar um minuto de silêncio em sua memória; --- Remeter o presente voto de pesar à família enlutada. --- Remeter o presente voto de pesar à Cooperativa “A Sacavenense”” --- --- ---

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, propunha que votássemos estes dois Votos de Pesar, e guardássemos o respetivo minuto de

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e o senhor Horácio Ribeiro, e prosseguiríamos com o Período de Antes da Ordem do Dia. --- --- --- O VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DE JORGE PAULO SACADURA ALMEIDA COELHO, AO QUAL FOI ATRIBUIDO O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 169/2021, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE, TENDO A CÂMARA MUNICIPAL GUARDADO UM MINUTO DE SILÊNCIO, EM MEMÓRIA DO FALECIDO --- --- --- --- O VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DE HORÁCIO RIBEIRO, AO QUAL FOI ATRIBUIDO O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 170/2021, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE, TENDO A CÂMARA MUNICIPAL GUARDADO UM MINUTO DE SILÊNCIO, EM MEMÓRIA DO FALECIDO --- --- --- PONTO TRÊS --- O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, em nome da bancada do Partido Socialista, passo a ler a seguinte saudação. --- --- SAUDAÇÃO, PELO 47º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL, À QUAL FOI ATRIBUIDO O NÚMERO DE PROPOSTA 171/2021 --- ---

“Em 25 de Abril de 1974 o Movimento das Forças Armadas (MFA) derrubou o regime ditatorial que durante 48 anos oprimiu o Povo Português. --- Esta é a madrugada que eu esperava, o dia inicial inteiro e limpo, onde emergimos da noite e do silêncio e livres habitamos a substância do tempo. Foram estas as palavras escritas por Sophia de Mello Breyner que eternizaram essa madrugada que trouxe ao Povo Português a Liberdade, simbolizada pelo cravo vermelho, que na consequência de um ato inusitado de Celeste Caeiro se tornou não só no símbolo do espírito revolucionário, mas também no” abril que floriu nas armas”, como a ele se referiu Manuel Alegre. --- Lembrar este abril que é de todos nós, é lembrar as conquistas conseguidas que estão nas nossas vidas e que cabe a cada um de nós defende-las. ---

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Defende-las das mais diversas formas no nosso dia a dia, não só desmistificando o perigo das crescentes ondas populistas que tão maus exemplos deixaram em tempos idos, mas também reforçando cada vez mais a democracia como a melhor opção para garantir a paz, a segurança e o desenvolvimento tão necessário para melhor resolver os assuntos que dizem respeito às populações. Não podendo esta data ser comemorada da forma que todos pretendíamos, fruto da situação pandémica que vivemos e que para defesa de todos nós, nos obriga a limitar contato com as pessoas, podemos e devemos aproveitar este momento, junto das nossas famílias, para conversar, para refletir, sobre aquilo que representa o 25 de Abril, sobre o Portugal que tínhamos e o Portugal que hoje temos. --- Assim, os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, propõem à Camara Municipal reunida a 21 de abril de 2021, saudar o 25 de abril, estendendo esta saudação a todas e todos aqueles que contribuíram para a sua construção e consolidação ao longo destes 47 anos.” --- ---

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA SAUDAÇÃO FOI APROVADA POR UNANIMIDADE --- --- --- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de colocar algumas questões. A primeira, se o senhor Presidente tem a informação, que munícipes do nosso concelho, nomeadamente, pessoas que residem em Santo António dos Cavaleiros, estão a ser chamados para vacinação no Pavilhão de Odivelas. Se são situações pontuais, ou se é uma realidade com maior veemência. --- A segunda, tem a ver com a reportagem que, provavelmente, todos vimos, na segunda feira, na TVI, no programa “Acontece”, e, neste caso, aconteceu em Loures, relativamente ao reboque de uma viatura, por parte da Loures Parque. Esta é uma situação que já se arrasta há algum tempo e que, neste momento, temos um munícipe “pseudo” devedor, com uma dívida acima dos cinco mil euros. Naturalmente que ficamos preocupados com esta notícia, por isso, gostaríamos de perceber qual é o ponto de situação e se é verdade que, efetivamente, a situação se arrastou, fruto de um atraso na concretização de um

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A terceira, tem a ver com a celebração de um concerto evocativo do “25 de Abril”, no próximo dia vinte e três, no Pavilhão Paz e Amizade, relativamente ao qual agradeço e convite e que, naturalmente, estarei presente. E a questão que eu queria colocar ao senhor Presidente, é se o Plano de Contingência para a realização do mesmo, já está aprovado pelo Delegado de Saúde. --- --- O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, uma das questões que queria colocar, era, precisamente, a mesma que a senhora Vereadora Sónia Paixão colocou, em relação à situação da Loures Parque. --- Uma situação, de facto, estranha, porque a forma como a reportagem foi apresentada, e pelo que a jurista, que foi ouvida nessa mesma reportagem, disse, todo o próprio procedimento foi incorreto. --- E, portanto, a minha questão, era, também, saber, o que é que a Loures Parque e o senhor Presidente pensam sobre o assunto e se vamos encontrar uma solução para esta caso. Porque pedir-se cinco mil e quatrocentos euros, por um ato que, administrativamente, não é correto, na minha opinião, deve ser corrigido o mais rapidamente possível. --- Senhor Presidente, gostava de saber, também, a sua opinião e se a situação é mesmo com a reportagem transmitiu. --- --- O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, queria colocar duas questões. A primeira, prende-se com descargas que têm vindo a ser efetuadas no Rio Trancão, em Bucelas. Nesta conformidade, o Partido Social Democrata gostava de saber, se existe informação mais detalhada sobre o que é que se está a passar naquela zona do rio, nomeadamente, se a ETAR que está instalada na sua margem, está projetada para dar resposta às necessidades locais e se há dificuldades no seu funcionamento, uma vez que, aparentemente, pelo que nos tem sido reportado, estas descargas têm origem nessa ETAR. ---- Saber, também, se a instrumentação que tem vindo a ser instalada nos cursos de água no Concelho, no sentido de monitorizar a sua qualidade, registou estas descargas. Ou seja, se há registo destas descargas, através do sistema que tem vindo a ser anunciado e que tem vindo a ser implementado, sobre a monotorização da qualidade da água, nos cursos de água do Concelho.--- A segunda questão, prende-se com um assunto que já trouxe a esta câmara, e que tem a ver com o facto de o Município ter integrado a Associação de Limpeza

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Urbana - Parceria para Cidades + Inteligentes e Sustentáveis. Na altura, questionei se haveria alguma justificação, para, à semelhança do que acontece em outros concelhos, os SIMAR não integrarem esta Associação. --- Volto a esta questão, que o Partido Social Democrata considera da maior relevância, dada a atividade e a missão que os SIMAR têm no Concelho de Loures, nomeadamente, sendo esta uma Associação, que visa dinamizar uma rede de cooperação e criar conhecimento nesta matéria tão sensível que é a recolha dos resíduos sólidos urbanos no Concelho de Loures e que grande perturbação tem causado à vida dos nossos munícipes e, também, ao meio ambiente. --- --- A VEREADORA, SRª IVONE GONÇALVES: Senhor Presidente, a minha questão tem a ver com o futuro, pós-pandemia, dos lares do Concelho, que não estão legalizados. --- Como todos sabemos, neste momento, existe uma listagem nas entidades oficiais, dos lares que não estão legalizados. As inspeções realizadas por parte da Segurança Social, não foram, assim, tão coercivas, no sentido do seu encerramento. Apenas foram fechados os lares com as situações mais gravosas. Portanto, neste momento, há um grande número de resposta que não está legalizada. --- E sendo uma resposta social que nem é abundante e, muitas das vezes, financeiramente, é insuportável para certas famílias, a questão que eu coloco, é se já sabemos se, por parte da Tutela ou da Segurança Social, vão espedir processos de regularização mais rápidos, porque eu presumo que os lares que, efetivamente, ficaram abertos, foi durante o período pandémico, mas que teriam condições e que apenas fosse uma questão de burocracia que pudesse ali existir. --- Portanto, a minha questão era no sentido de saber se a Câmara sabe, se, por parte da Tutela ou da Segurança Social, tem alguma novidade em relação a esta questão. --- --- O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, iria dar resposta a algumas das questões que foram colocadas. Primeiro, no que tem que ver com a realização do concerto evocativo do “25 de Abril”, dizer à senhora Vereadora Sónia Paixão,

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concreto, aprovado pelo senhor Delegado de Saúde, desde o dia doze de abril. Para além do mais, a instalação tem, ela própria, neste caso, o Pavilhão Paz e Amizade, o seu próprio Plano de Contingência. Há um Plano de Contingência para o evento e há outro para a instalação Pavilhão Paz e Amizade. --- Relativamente às questões colocadas pelo senhor Vereador João Calado, que têm a ver com as descargas no Rio Trancão, por parte da ETAR de Bucelas, dizer que temos conhecimento dessas mesmas descargas, através de inspeção direta visual no local. Aliás, temos vindo a monitorizar essas ocorrências, com grande atenção, através dos serviços e sempre que elas ocorrem, temos transmitido à ATA – Águas do Tejo e Atlântico, entidade concessionária desta ETAR. Há, aliás, vária correspondência dos serviços relativamente a esta matéria, na qual transmitimos o nosso desagrado por aquilo que tem vindo a acontecer. Essas ocorrências são pontuais. Não são ocorrências diárias, ainda assim, naturalmente, perturbam todo o trabalho que temos vindo a fazer, de recuperação e renaturalização do Trancão e das suas margens e não podem deixar de suscitar viva preocupação e, naturalmente, o nosso protesto sempre que ocorre. --- Recentemente, houve lugar a uma visita técnica àquela infraestrutura, em que a ATA reconhece ter tido, por várias ocasiões, problemas com esta estação de tratamento de águas residuais, que nós esperamos que venham a ser corrigidas. Foram identificadas algumas razões para estas ocorrências, e o que nós transmitimos, é que era da maior urgência, a sua resolução. --- Admite-se mesmo, a necessidade de termos que fazer uma reunião a outro nível, também com a administração da ATA, para clarificar, exatamente, as razões de ordem técnica evocadas e o plano de investimentos que é necessário ter, para que não se repitam no futuro. --- Relativamente à questão que tem que ver com a Associação Limpeza Urbana - Parceria para Cidades + Inteligentes e Sustentáveis, dizer o seguinte: nós tivemos notícia que, de facto, tinha sido colocado num “site”, a adesão do Município a esta entidade, coisa que não corresponde a nenhuma tomada de posição que alguma vez tenhamos tido. --- E não aderimos a esta Associação, porque, em dois mil e dezanove, tivemos a ocasião de participar em iniciativas desta entidade, nomeadamente, num seminário organizado pela Associação, com técnicos nossos. E da análise que fizemos em relação aos objetivos e, também, à atividade da própria Associação,

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naquele momento, não nos pareceu adequada, a respetiva adesão, porque a grande parte da atividade a que esta entidade se propõe levar a cabo, está no domínio da varrição em localidades. E aquilo que acontece, é que, como todos nós, seguramente, sabemos, esta é uma área de atividade que, neste momento, está delegada, pelo Município, através dos Contratos Interadministrativos, nas Juntas de Freguesia. --- Portanto, não nos pareceu adequado, nesta altura, estarmos a aderir à Associação. No entanto, e volto a referir, temos seguido com atenção e participado, até, nalgumas das iniciativas. E continuaremos a fazê-lo, porque tudo o que possa reverter para o melhor conhecimento de novas soluções e partilha de opiniões, obviamente, nos faz sentido. --- Mas tendo em conta que o objeto central da atividade da Associação e da sua preocupação, está, neste momento, delegado nas Juntas de Freguesia, não nos parece adequado a adesão. Mas isso não significa não seguirmos e monitorizarmos o seu trabalho. --- --- O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO. Senhor Presidente, quanto à questão colocada pela senhora Vereadora Ivone Gonçalves, relacionada com os lares, dizer que, até ao momento, a Segurança Social ainda não emitiu qual o procedimento que irá tomar, para resolver a questão desses lares ilegais. Portanto, ainda estamos numa fase de adaptação a esta nova situação e, no nosso entender, há duas coisas que têm que ser feitas. Uma, evidentemente, a legalização, do que for possível, e fazer uma forte aposta no Programa PARES 3.0, de forma a que, quer a resposta social, quer a resposta por parte das IPSS do nosso Concelho, com o apoio da Segurança Social, tenha aqui um incremento decisivo. Isso é que vai permitir, também, a resposta no concelho, porque, de facto, o encerramento dos lares ilegais que não tiverem as condições necessárias, tem que acontecer. E a Segurança Social é que decide sobre essa questão e tem que ter uma alternativa. Porque, sem alternativa, não vamos conseguir dar resposta ao problema social que está criado. --- No nosso entender, deve ser por aqui, mas a Segurança Social ainda não se pronunciou sobre esta matéria. --- O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, foi adjudicado, no dia

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Concelho de Loures. Essa prestação de serviços, para a elaboração desse mesmo Plano, tinha um prazo de cinquenta e cinco dias, e aquilo que gostaríamos de saber, era se o trabalho já foi finalizado, e, se sim, se nos podia ser disponibilizado. Esse mesmo trabalho estava distribuído por fases, que obrigaria a um pagamento, pelo menos, de quarenta por cento, na fase de diagnóstico do mesmo. Já tendo passado o prazo de vinte e um dias, pelo menos, para a elaboração do diagnóstico, o que gostaríamos de saber, era se esse diagnóstico está feito, se já foi efetuado esse mesmo pagamento e se nos podem disponibilizar esse mesmo diagnóstico, caso o trabalho não esteja finalizado. --- --- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, sobre essa questão, naturalmente, que todos os documentos serão disponibilizados aos senhores Vereadores, como não poderia deixar de ser, mas o trabalho ainda não está concluído. Quando ao pagamento, não sei se já foi efetuado algum pagamento, mas, naturalmente, terá que se seguir a calendarização do respetivo contrato. Mas poderei verificar essa situação e depois darei informação mais precisa aos senhores Vereadores. --- Quanto à questão da vacinação, colocada pela senhora Vereadora Sónia Paixão, de facto, ela é muito pertinente. Nós apercebemo-nos disso há algumas semanas, porque nos foram relatadas algumas situações, por munícipes residentes em Santo António dos Cavaleiros, que estavam a ser referenciados para Odivelas. Questionámos o ACES sobre isso, e o que nos foi dito, foi que para um maior equilíbrio na afluência e no trabalho das equipas que estão em Loures e Odivelas, dado que Odivelas tem menos população, que, de facto, alguns utentes de Santo António dos Cavaleiros estavam a ser encaminhados para Odivelas. --- Desde logo manifestámos o nosso mais vivo repúdio sobre essa opção, porque, na nossa opinião, as equipas do ACES é que se têm que organizar em função da população. Não é a população que tem que se organizar em função das equipas do ACES. Mas, até agora, julgo que ainda haverá algumas situações dessas, embora penso que mais mitigadas. --- Foi-nos garantido que o problema seria resolvido definitivamente, quando abrisse o centro de vacinação em Sacavém, o qual permitirá outra repartição dentro do próprio Concelho de Loures. ---

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Quanto à questão da reportagem da TVI, sobre o reboque de uma viatura, dizer que a notícia não refletiu todos os esclarecimentos dados pela Loures Parque. Aliás, a notícia é parte de um pressuposto errado, que é o facto de o carro estar num local onde a sinalização era duvidosa. Mas não é assim. Isso não se verifica, porque, de facto, a sinalização é bastante evidente. --- O facto de a placa de início de zona de parqueamento tarifário estar no local onde está, não significa que todos os locais a partir daí sejam passíveis de estacionamento. Aliás, ela está naquele local, porque do outro lado da rua, inicia-se, também, a zona de parqueamento e, por isso, é que ela está ali e não depois da paragem. --- Como se sabe, naquele local, há uma paragem, designadamente do “Rodinhas”. Todos sabem que ali é a paragem e que é assim já há vários anos, salvo erro, três ou quatro anos, e, portanto, o estacionamento naquela zona é, de facto, um estacionamento abusivo e não há nenhuma razão para que o carro não tivesse sido rebocado. Esta é a origem do problema. --- De resto, o proprietário da viatura em causa, é residente em Moscavide, tem um cartão de estacionamento para residente, e, portanto, é ainda mais inverosímil, que uma pessoa que reside em Moscavide, não tenha constatado que o sítio onde estacionou o carro, era uma paragem de autocarro, quando isso é visível e todos os dias ela funciona. --- Dizer, também, que esta viatura, nos últimos anos, já foi multada pela Loures Parque, oito vezes, sendo que dessas oito, duas, constituíram situações de reboque. Esta de que se falava na notícia e uma anterior, por estacionamento numa zona de carga e descarga. Esta é a questão original. --- Quanto à questão de o carro estar no parqueamento da Loures Parque. Mas a prática da Loures Parque, claro que é evitar essas situações. Não temos nenhum interesse em ter lugares no parque da Estado da Índia, ocupados com viaturas rebocadas. E o que acontece é que as pessoas, no dia a seguir, ou no máximo dois dias depois, vão levantar a sua viatura. Portanto, a Loures Parque não tem responsabilidade, no facto de o munícipe ter decidido deixar lá o carro. --- O munícipe, logo a seguir ao acontecimento, apresentou uma reclamação. Essa reclamação foi respondida no tempo imediato e, portanto, não há nenhuma falta de resposta ao munícipe. Aliás, nem um qualquer pedido de reunião com o Presidente da Câmara, suspende as regras que, devo chamar a atenção, não

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legislação nacional, que determina, não só os mecanismos, como os valores que devem ser cobrados em caso de reboque e de parqueamento, em parque da empresa que gere o estacionamento. E aí nem sequer há qualquer margem de flexibilidade ou alteração, porque são regras previstas na legislação. --- Portanto, a situação foi apresentada de uma forma pouco correta, porque, primeiro, partia de um princípio, de que o carro tinha sido incorretamente rebocado e de que havia uma situação de desconhecimento que, manifestamente, não pode existir e, depois, de uma situação, que é a permanência do carro, como se ela fosse responsabilidade da empresa. E não é. --- Devo, também, dizer, que há uma altura na reportagem, em que uma das juristas diz, que, mesmo que retirado o carro ou enviado para abate, a dívida permanece. Mas a prática da Loures Parque, e eu penso que deve manter-se, incluindo neste caso, é que, se a viatura for enviada para abate, a dívida não permanece. Portanto, não se vai exigir a dívida ao proprietário do carro. Essa tem sido a prática da Loures Parque, desde há vários anos e não se vai alterar nesta situação. --- A situação, de facto, é um pouco estranha, mas eu penso que há aqui uma outra explicação para esta situação, que não tem a ver, exatamente, com os procedimentos da Loures Parque. É esta a explicação que tenho para dar. --- --- O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, agradeço os esclarecimentos em relação ao contrato. No entanto, queria dar uma nota que me parece, também, importante, para que possamos, também, fazer uma reflexão conjunta naquilo que a Câmara adjudique e da forma como são cumpridos os prazos, nomeadamente, neste tipo de documentos que se querem estratégicos, pelo menos, pelo título do documento que se quer produzir nesta adjudicação, parece-me ser esse o caso. --- Senhor Presidente, já estamos com este procedimento adjudicado, há mais de cem dias, quando o prazo de contratação, era de cinquenta e cinco. E se o senhor Presidente me diz, e eu acredito, que o trabalho ainda não está executado, dizer que havia uma fase de diagnóstico, uma fase prévia para a elaboração, que estava incluído nesses cinquenta e cinco dias, de vinte e um dias para a fase de diagnóstico. E estes vinte e um dias para a fase de diagnóstico, pelo menos esta fase, deveria de ficar fechada, ainda em dois mil e

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vinte. Não me parece crível nem aceitável, por parte do Município, e é a minha opinião pessoal, que dentro destes prazos que foram contratualizados com uma entidade para fazer determinado projeto, determinada empreitada, seja o que for, que o não cumprimento tão gritante destes prazos, possa ser levado com alguma leveza pelo município, porque aquilo que nós estamos a dizer, é que queremos que, pelo menos, sejam cumpridos os prazos com que se comprometeram, de boa fé, ambas as partes, quando assinaram este contrato e aceitaram a elaboração deste trabalho. --- O que é facto, é que já estamos com mais de cem dias, após a adjudicação do mesmo, ainda não há resultados, e o senhor Presidente ainda não me consegue identificar se, pelos menos, a fase de diagnóstico, que também é uma fase importante, se não a mais importante de todo este procedimento, já está concluída ou não, ou se já foi paga esta parte, ou não, à entidade, porque no contrato estava gizada a forma como o pagamento desta contraprestação de serviços iria ser feita. Ainda mais, sabendo que já ultrapassamos, em muito, o prazo, para a globalidade da apresentação deste trabalho. --- Não quero querer que o Município também não tenha interesse em ver este trabalho concluído, mas o que é facto, é que já ultrapassámos, e muito, o prazo espectável para a entrega deste documento. --- --- O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, queria agradecer os esclarecimentos prestados pelo senhor Vice-Presidente, mas não posso deixar de referir e apelar, em nome do Partido Social Democrata, para aquilo que nos parece a existência de alguma importância na participação do Município na Associação de Limpeza Urbana - Parceria para Cidades + Inteligentes e Sustentáveis. --- Não estou a colocar em causa os esclarecimentos dados pelo senhor Vice-Presidente, relativamente ao que se passou nas reuniões em que participaram, nomeadamente no que se refere às temáticas abordadas, como sendo essencialmente, a varrição. Mas, aparentemente, a Associação já terá evoluído nas temáticas que vem tratando, uma vez que perspetiva a realização de um encontro nacional, no próximo mês de junho, em que se perspetiva a existência de um espaço dedicado à inovação tecnológica no setor da limpeza urbana e de recolha de resíduos, com exposição dos mais recentes equipamentos, produtos

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Ora, esta é uma matéria, em relação ao Concelho de Loures, que muitas vezes se tem falado na reunião de Câmara. Muitas têm sido as críticas, relativamente ao seu funcionamento, pela generalidade dos munícipes e, portanto, aquilo que nós apelamos, é que, de facto, haja alguma atenção às novidades que vão sendo divulgadas e que elas, de alguma forma, venham a ser refletidas no funcionamento destes serviços, no Concelho de Loures, nomeadamente, os serviços prestados pelos SIMAR, visando dar uma resposta, a custos mais baixos e com maior qualidade, na prestação deste serviço público, aos munícipes do Concelho de Loures. --- --- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, queria, naturalmente, agradecer os esclarecimentos que foram prestados às questões que coloquei. E, relativamente à questão da reportagem da TVI, vulgo, episódio da Loures Parque, aquilo que me resta, naturalmente, solicitar ao senhor Presidente e a quem dirige esta empresa, é bom senso. --- Não conheço, de maneira nenhuma, nem o senhor, nem ninguém que participou na entrevista. E o histórico que o senhor Presidente evocou ao assunto e a abordagem ao mesmo, não sei se é o que devemos mais valorizar. Acho que o que devemos valorizar, é alguém que deu a cara e que disse que, a meio do mês, não tinha capacidade financeira para pagar uma multa de mais de cem euros, protelando o pagamento para mais tarde. --- Em relação ao pedido de audiência ao senhor Presidente da Câmara, naturalmente, que o pensamento do munícipe - e apesar do desconhecimento da Lei não favorecer ninguém -, foi de que, efetivamente, dessa reunião, poderia advir a resolução do assunto, tendo em conta que o Presidente da Câmara, preside ou administra, diretamente, as empresas municipais. É o que o comum dos mortais que houve a declaração da pessoa, intui. --- Portanto, a minha conclusão final, é, naturalmente, apelar ao bom senso no tratamento desta situação, ao quadro pandémico que vivemos, no decurso do qual, já se passa esta situação e à fragilidade social que, eventualmente, este casal tem e à perca que pode representar do seu veículo automóvel, independentemente do valor comercial que o mesmo possa ter. --- Portanto, senhor Presidente, resta-me este apelo. ---

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, não vou acrescentar muito mais ao que já tinha dito anteriormente. Apenas que não é possível, de nenhuma maneira, e não há qualquer indicação nesse sentido, pelo facto de ter pedido uma reunião ao Presidente da Câmara, entender que isso significa a suspensão das regras legais em vigor. Isso não é justificação de nenhuma forma. --- O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, eu, em parte, concordo com quase tudo o que a senhora Vereadora Sónia Paixão disse. No entanto, também tenho que concordar com o que o senhor disse. Eu percebo a explicação que deu. Já não entendo muito bem, é porque é que essa explicação não é dada publicamente. Penso que seria necessária e útil, que essa explicação tivesse sido dada. E pelo que eu vi da reportagem, isso não foi feito. --- Senhor Presidente, já aqui em Reunião de Câmara, por várias vezes, nos últimos anos, temos votado a isenção de pagamento deste tipo de taxas, a pessoas que tenham alguma dificuldade económica comprovada. Portanto, não sei se não será possível, independentemente do historial do automóvel deste cliente da Loures Parque, de Moscavide, que teve um estacionamento indevido, mas mais que o historial, era tentarmos encontrar uma solução. Porque se o veículo vale pouco mais do que mil euros e a dívida já vai em cinco mil e quatrocentos euros, de facto, se calhar, mais vale o carro ir para abate. --- O senhor Presidente disse, que não é hábito estas dívidas continuarem a crescer depois do abate do veículo. No entanto, a Lei permite que continuem. Aliás, a Lei diz que devem continuar. Ou seja, a dívida não se extingue por si própria, a não ser passado os seis anos que a Lei prevê da prescrição das dívidas. --- Portanto, senhor Presidente, o que eu propunha, era que a Loures Parque isentasse o pagamento desta taxa, ou, pelo menos, que o munícipe pagasse, apenas, o parqueamento, até ao dia da apresentação da reclamação. Penso que isso seria o mais adequado para uma situação, se se confirmar que o senhor, de facto, não tem meios económicos para resolver o problema. --- Penso que é uma posição que o Município pode assumir junto da Loures Parque, de modo a que, a mesma, faça uma proposta no sentido de ajudar esta pessoa, face às suas dificuldades económicas, se, de facto, se vierem a confirmar. Portanto, senhor Presidente deixava esta sugestão em cima da mesa. ---

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, a Loures Parque enviou para a televisão em causa, mais informação do que aquela que foi utilizada na peça. Portanto, houve informação. Aliás, eu já dei indicações à Loures Parque, para publicar um esclarecimento sobre esta situação. Não para retomar o assunto, mas para que todos o possam consultar, se assim o entenderem. Mas houve mais informação enviada que não foi utilizada pela peça televisiva, porque, provavelmente, não encaixava naquela narrativa que foi construída. Estas já são palavras minhas, não da Loures Parque. --- Quanto à questão da insuficiência económica, acredito que haja possibilidade legal de o fazer, penso que será por deliberação em Reunião de Câmara, tem é que ser solicitado. E nunca foi. Portanto, também não podemos encetar esse caminho, sem que o próprio visado o desencadeie. --- Quanto à questão da dívida, o que o senhor Vereador diz, é verdade. Se a Câmara ou a Loures Parque, entendessem, podiam prosseguir com a exigência da dívida, mesmo depois do carro abatido. Mas não é essa a prática da Loures Parque e eu julgo que isso é razoável. Não vamos agora avançar para uma execução fiscal ou outra coisa qualquer do género, a propósito desta situação. Parece-me desproporcionado. A Loures Parque não tem nenhum interesse nisso. O Município também não. Portanto, é preciso resolver as coisas com a máxima razoabilidade possível. --- Se houver um pedido de insuficiência económica, cá o analisaremos e, se for caso disso, se se enquadrar nos critérios legais, não teremos nenhuma dificuldade em poder propô-lo. Nada nos impele a dificultar o exercício desse mecanismo, se ele tiver cabimento legal e, se o carro for para abate, como julgo que daqui a algum tempo irá, de acordo com as regras legais, o compromisso que temos, é que manteremos a prática da Loures Parque, que é, a partir daí, não exigir a dívida ao utente proprietário do carro. --- Quanto às outras questões, elas já são mais subjetivas, em relação às quais não queria voltar a pronunciar-me. --- --- --- II - PERÍODO DA ORDEM DO DIA --- --- PONTO QUATRO - ATA DA 83ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2021.03.10 ---

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE --- --- --- PONTO CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 149/2021 - SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, REFERENTE A PROCESSO DISCIPLINAR Nº 11/PDI/2020 --- ---

--- POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTADE DELIBERAÇÃO

FOI APROVADA COM SEIS VOTOS A FAVOR, QUATRO VOTOS CONTRA E UM VOTO EM BRANCO ---

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PONTO SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 150/2021 - SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A RATIFICAÇÃO DO DESPACHO DE 14/04/2021, REFERENTE À RECLAMAÇÃO APRESENTADA PELA PROTECNIL - SOCIEDADE TÉCNICA DE CONSTRUÇÕES, S.A., NO ÂMBITO DA EMPREITADA “VIA DE CINTURA DA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA – NORTE – EXECUÇÃO DA ROTUNDA DE Á-DAS-LEBRES E TROÇO 16-A” --- (PROCº Nº 51-U/DOM) --- ---

“Considerando que: --- A. No âmbito da execução da empreitada na Via de Cintura da Área Metropolitana de Lisboa Norte – Execução da Rotunda de A-das-Lebres e Troço 16-A – Santo Antão do Tojal, consignada a 1 de março de 2021, veio o empreiteiro PROTECNIL – Sociedade Técnica de Construções, S.A. apresentar reclamação através da qual dá conta de diversos constrangimentos encontrados no terreno impeditivos do normal desenvolvimento dos trabalhos, conforme cartas em anexo, e que aqui se dão para os devidos e legais efeitos por integralmente reproduzidas; --- Após análise técnica da reclamação, considerou-se não estarem reunidos os pressupostos para a verificação do reequilíbrio financeiro requerido, nos termos e pelos fundamentos constantes do Ofício S/15382/2021, de

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13.04.2021, para o qual se remete, e que aqui se dá para os devidos e legais efeitos por integralmente reproduzido; --- B. O prazo legal de resposta à reclamação não foi compatível com o agendamento de Reunião de Câmara para o efeito, motivo pelo qual, atendendo à urgência da resposta, a reclamação foi decidida pelo Presidente; C. De acordo com o disposto no nº 3 do artigo 35º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, e, não sendo possível reunir extraordinariamente a Câmara Municipal, foi por mim efetuado despacho em 14 de abril de 2021. --- Tenho a honra de propor: --- Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do nº 3 do artigo 35º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, e do disposto no artigo 354º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro (CCP), na sua redação atual, a ratificação da improcedência da reclamação apresentada, bem como do pedido de reposição do equilíbrio financeiro, nos termos do meu despacho de 14 de abril de 2021. --- (…)” --- --- ---

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções: --- O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, existem aqui um conjunto de problemas que foram identificados pela empresa, os quais, aliás, foram enviados para o Município, e muito bem, como a questão da desmatação, etc..--- Mas a minha questão, é que, infelizmente, a conclusão a que nós chegamos, é que, mais uma vez, verificamos que o processo vem mal preparado. Digamos assim. --- E começa a ser, deveras, estranho, que o Município tenha, constantemente, a dificuldade, em ter todos os procedimentos concursais bem preparados, bem fundamentados e com o devido Programa de Trabalhos bem definido, etc.--- Face a este preâmbulo, faço uma pergunta concreta. Esta consignação parcial dos trabalhos, não deverá obrigar a uma alteração do programa de trabalhos e toda a questão que depois irá implicar, nomeadamente, as questões do tempo da obra, do resumo do trabalho, os custos, ou seja, na prática, o programa de trabalhos não terá sido alterado, face a esta consignação parcial. ---

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O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, estamos a avaliar essa circunstância e, mais à frente, teremos respostas mais concretas sobre essa questão. --- --- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO SENHOR VICE-PRESIDENTE, DOS SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ABSTIVERAM-SE A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA --- --- --- ---DECLARAÇÃO DE VOTO --- O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: O Partido Social Democrata, evidentemente, que nada tem contra este projeto. Aliás, fomos dos partidos que mais reivindicou esta obra. Não é isso que está em causa. É por constatarmos o facto, de, constantemente, este tipo de situações, estarem a acontecer nas várias obras que o Município lança. --- Portanto, a nossa abstenção, é no sentido de demonstrar, um pouco, a nossa indignação, por, consecutivamente, estes processos serem remetidos à Câmara, de forma deficiente. --- --- --- PONTO SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 151/2021 - SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR; - A RATIFICAÇÃO DO DESPACHO DE 10.03.2021, RELATIVO AOS TRABALHOS COMPLEMENTARES; - O PLANO DE TRABALHOS AJUSTADO E RESPETIVO CRONOGRAMA FINANCEIRO; - A MINUTA DA PRIMEIRA MODIFICAÇÃO OBJETIVA AO CONTRATO; NO ÂMBITO DA EMPREITADA DE REPARAÇÃO E BENEFICIAÇÃO DOS EDIFÍCIOS SITUADOS NOS LOTES A, B, C, D, DO BAIRRO QUINTA DA VITÓRIA, EM LOURES --- ---

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A. Foi aprovada na 58.ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal, de 25 de março de 2020, a proposta de deliberação n.º 135/2020, que aprovou o procedimento de Concurso Público, em conformidade com o previsto no artigo 19.º, alínea b) e artigos 17.º e 18.º do Código dos Contratos Públicos, desenvolvido sob o número de processo 07.02.D.34, para execução da “Empreitada de Reparação e Beneficiação dos Edifícios Situados nos Lotes A, B, C e D do Bairro Quinta da Vitória, Loures”; --- B. Foi aprovada na 66.ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal, de 15 de julho de 2020, a adjudicação da Empreitada de Reparação e Beneficiação dos Edifícios Situados nos Lotes A, B, C e D do Bairro Quinta da Vitória, Loures, à sociedade “TOSVEC – Sociedade de Empreitadas e Construções, Lda.”, pelo valor de 415.765,98 € (quatrocentos e quinze mil, setecentos e sessenta e cinco Euro e noventa e oito cêntimos), a que acresce o IVA à taxa legal em vigor, pelo prazo de execução de 300 dias seguidos; --- C. Foi celebrado o contrato de Empreitada de Obras Públicas, n.º 296/2020, entre o Município de Loures e a Sociedade “TOSVEC – Sociedade de Empreitadas e Construções, Lda.”, a 27 de outubro de 2020; --- D. Foram reclamados pelo Empreiteiro Trabalhos Complementares, a 19 de fevereiro de 2021, no montante de 103.313,92 Euros (centro e três mil, trezentos e treze euros e noventa e dois cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor; --- E. Foram considerados válidos, após análise, os Trabalhos Complementares no montante de 67.724,40 Euros (sessenta e sete mil, setecentos e vinte e quatro euros e quarenta cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, distribuídos por Trabalhos Complementares Não Previstos no montante de 31.479,33 Euros (trinta e um mil, quatrocentos e setenta e nove euros e trinta e três cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, e Trabalhos Complementares Imprevistos no montante de 36.245, 07 Euros (trinta e seis mil, duzentos e quarenta e cinco euros e sete cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor; --- F. A necessidade urgente de cumprimentos dos prazos de comunicação ao Tribunal de Contas, e a impossibilidade de reunir o órgão competente – Câmara Municipal, foi por mim proferido despacho, datado de 10 de março de 2021. --- Tenho a honra de propor: ---

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Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na alínea i) do n.º 2 do artigo 23.º, na alínea f) do n.º 1 do artigo 33.º e do n.º 3 do artigo 35.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na redação em vigor, nos artigos 36.º, n.º 1, 98.º e 370.º do Código dos Contratos Públicos, bem como, na alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho: --- 1. Ratificar o meu despacho, de 10 de março de 2021, que aprova os Trabalhos Complementares da Empreitada, no valor de 67.724,40 € (sessenta e sete mil, setecentos e quatro euros e quarenta cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor; --- 2. Aprovar o Plano de Trabalhos Ajustado e respetivo Cronograma Financeiro, sem alteração ao prazo contratual; ---

3. Aprovar a minuta da Primeira Modificação Objetiva ao Contrato n.º 296/2020.

(…)” ---

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--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções: --- O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, gostaria de dizer que este processo, quase que cruza com o que o senhor Vereador Nuno Botelho disse, em relação ao ponto anterior. É porque aquilo que estamos aqui a aprovar, nomeadamente, nos trabalhos não previstos, é um conjunto de situações que, facilmente, em fase de caracterização efetiva da obra, nomeadamente, na execução do seu projeto e da sua necessidade de intervenção, poderiam e deveriam, de ter sido revistos e deviam de estar considerados. --- Mesmo a nível de medições, aquilo que nós estamos a fazer, é que as medições que aqui estão presentes, não são, efetivamente, pequenos acertos. Ainda são alguns e grandes acertos, que não me parecem que pudessem ser desconsiderados, aquando da execução do projeto inicial, para esta empreitada. Nós estamos a falar, que começamos já numa fase muito preliminar, com uma Proposta, que, só em trabalhos complementares não previstos, foram trinta e um mil euros. Sete por cento dos trabalhos. E muitos dos trabalhos imprevistos, que não daria para verificar a olho nu, pelo menos, antes de uma primeira fase de intervenção, de mais oito por cento do valor contratualizado. --- E pegando naquilo que o senhor Vereador Nuno Botelho disse no ponto anterior,

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incrementando, cada vez mais, este volume de trabalhos imprevistos e não previstos, porque parece-me, que há aqui uma falta de cuidado, quando se está a elaborar este tipo de projetos e procedimentos. E poderia dar alguns exemplos. Mas parece-me que alguns destes trabalhos não previstos, com algum cuidado, poderiam estar incluídos na empreitada inicial. --- --- O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, em relação a este processo, reitero o que disse no ponto anterior e o que disse agora o senhor Vereador Nuno Dias. --- --- O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhores Vereadores, queria referir que o levantamento feito, à data, foi um levantamento rigoroso. Portanto, aquilo que se passa quanto aos trabalhos imprevistos, só, apenas, após a limpeza com a água de pressão, é que foi possível detetar muitas situações, nomeadamente, microfissuras. --- Aliás, tanto eu como o senhor Presidente, visitámos o bairro esta semana, e apercebemo-nos dessas situações. Depois, existem situações de deterioração que não existiam, quando foi feito o trabalho inicial de medição da obra e que depois vieram a acontecer ao longo dos meses, entre a medição inicial, as telas finais aprovadas e o início da obra, para além de que há algumas medições que não são possíveis de fazer com os meios e que depois são utilizados na obra, em particular, medições em alguns espaços superiores. --- Era este o esclarecimento que queria deixar, para que toda a Câmara tivesse conhecimento da razão desta Proposta vir à Reunião de Câmara. --- --- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO SENHOR VICE-PRESIDENTE E DOS SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. ABSTIVERAM-SE AS SENHORAS VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---

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PONTO OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 152/2021 - SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA DELIBERAR A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2021, DAS NOVAS COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO-LEI N.º 55/2019, DE 12 DE AGOSTO - AÇÃO SOCIAL --- ---

“Considerando que: --- A. Foi publicada, a 16 de agosto de 2018, a Lei n.º 50/2018, Lei-Quadro da

transferência de competências para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais, tendo entrado em vigor no dia seguinte ao da sua publicação; B. A Lei-Quadro admitia que as competências pudessem ser transferidas de forma gradual, dando a possibilidade de as autarquias optarem por adiar o exercício das novas competências, através de deliberação dos seus órgãos deliberativos, comunicando a sua opção à Direção-Geral das Autarquias Locais; --- C. Os diplomas setoriais começaram a ser publicados a partir de novembro de 2018, tendo para a concretização da transferência de competências no domínio ação social, ao abrigo do disposto nos artigos 12º e 32º da Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, sido publicado em 12 de agosto de 2020 o Decreto-Lei n.º 55/2020;--- D. O artigo 24º do referido decreto-lei, estabelece que, relativamente ao ano de 2021, os municípios e entidades intermunicipais que não pretendam assumir as competências previstas no presente decreto-lei, podem fazê-lo mediante comunicação à Direção Geral das Autarquias Locais (DGAL), após previas deliberações dos órgãos deliberativos, até 60 dias após a publicação em Diário da República, do despacho previsto no n.º 3 do art.º 16º e das portarias referidas nos artigos 10º e 11º; --- No passado dia 17 de março foram publicadas as Portarias n.ºs 63/2021, 64/2021, 65/2021 e 66/2021, que regulamentam as transferências de competências no âmbito da ação social, respetivamente, em matéria do serviço de atendimento e de acompanhamento social, do exercício de competências de coordenação administrativa e financeira do programa de contratos locais de desenvolvimento social, dos termos de operacionalização

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dos contratos de inserção dos beneficiários do RSI, e dos termos da criação das cartas sociais municipais e supramunicipais; --- E. Em cumprimento do estabelecido no n.º 1 e 2 do artigo 16º do referido

decreto-lei, a Secretária de Estado da Ação Social, através de ofício 1491 de 25-03-2021 e rececionado a 30-03-25-03-2021, veio remeter o projeto de mapa que contem os elementos financeiros, os recursos humanos, os acordos e protocolos vigentes e o número de processos familiares em acompanhamento no município; --- F. Sobre as competências a transferir e o projeto de mapa referido no considerando anterior, se pronunciou desfavoravelmente a Divisão de Intervenção Social (DIS) através da informação técnica n.º 15/2021, subscrita pela Srª Chefe de Divisão (…); --- G. A acrescer a toda a análise efetuada pelo serviço, importa salientar que vivenciamos uma situação pandémica, ainda sem perspetivas de terminar, que tem exigido do município um acompanhamento de proximidade, através da afetação de recursos humanos, logísticos e financeiros significativos, e da adequação constante de metodologias de intervenção social, centrando grande parte do trabalho da DIS, no apoio ao combate e mitigação dos efeitos da COVID 19. --- Tenho a honra de propor: --- Que a Câmara Municipal aprove, nos termos das disposições conjugadas do artigo 33.º, n.º 1, al. ccc) da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na redação atual e do artigo 24º do Decreto-Lei n.º 55/2020, de 12 de agosto, submeter à Assembleia Municipal, para que esta delibere a não assunção, durante o ano de 2021, das competências no domínio da ação social, previstas no Decreto-Lei 55/2020, de 12 de agosto. --- (…)” ---

--- --- --- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções: --- O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhores Vereadores, relativamente a esta Proposta, importa referir duas questões. A primeira, é sobre a situação concreta do contexto que vivemos. Portanto, neste momento, o que precisamos, é de concertar e de unir esforços, no combate à pandemia. ---

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Foi isso que conseguimos fazer no último ano, em particular, com a Segurança Social e com os seus técnicos, que aproveito aqui para enaltecer, e que é preciso continuar, porque ainda estamos muito longe de ter os problemas de saúde e, agora, também, as questões sociais que se vão acumular nos próximos meses, resolvidas. Por isso, precisamos que todos estejam no terreno e não é este o momento para sair da Segurança Social e deixar de estar no terreno. --- Depois, evidentemente, que precisamos de concentrar os esforços do Município na resposta social, absolutamente, urgente, que é preciso dar e não podemos, agora, perder tempo, em assunção de competências e mudança de procedimentos. Isso é, completamente, desaconselhado, que seja feito nos próximos tempos. --- São estas as questões de contexto que, evidentemente, fazem com que seja proposto a não assunção das competências na área social. --- Depois, há uma outra questão que, evidentemente, tem a ver com a Proposta concreta. E a Proposta concreta, levanta-nos, infelizmente, aqui, muitas dúvidas e faz com que não possamos estar de acordo com aquilo que está a ser proposto, como, aliás, diz na informação. Mas eu queria sublinhar que, neste momento, no ano de dois mil e vinte, houve dez mil, quinhentos e oitenta e um atendimentos, no âmbito do atendimento integrado e que os recursos não mudaram, face a dois mil e dezanove, em que o número foi aproximadamente metade. --- Portanto, não é possível haver uma Proposta onde se mantenham o número de recursos humanos, como se não estivéssemos a viver numa situação, completamente, diferente e uma situação que não vai mudar proximamente. Para além disto, existe, também, a necessidade de regularizar os técnicos municipais que estão a trabalhar na área do atendimento integrado e nas Juntas de Freguesia e que a Segurança Social deve suportar. --- Foi sempre isto que entendemos e não mudamos a nossa opinião, porque a competência é da Segurança Social e, portanto, nem o Município, nem as Juntas de Freguesia, devem manter este recurso, porque, em termos financeiros, ele deve ser suportado pela Segurança Social. O que não acontece na Proposta que está apresentada. Aliás, com as IPSS do Concelho, os acórdãos preveem, exatamente, o pagamento dos recursos humanos e bem, e assim é que deve de ser. --- Depois, uma outra questão, está relacionada com os subsídios eventuais, onde

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tempo e não o que vivemos agora, nem o que iremos viver. O valor proposto é de cento e quatro mil euros e, só o ano passado, nos subsídios eventuais, chegámos aos duzentos e cinquenta e dois mil euros, num trabalho de grande integração dos técnicos da Câmara e da Segurança Social, que permitiu que chegássemos a muita gente e que lhes dessemos resposta, que, aliás, terá que continuar. --- Portanto, neste momento, não faz nenhum sentido, que passe para o Município e que deixe de haver aqui a contribuição decisiva da Segurança Social, para as pessoas que dela necessitem, que, aliás, tem a competência do apoio financeiro à população. --- Por último, os Acordos de Inserção, relativamente aos quais, o mapa refere mil quinhentos e oitenta e um acompanhamentos, o que está previsto nos protocolos com as diversas instituições, são seiscentos e quarenta e seis acompanhamentos e existem vinte e cinco trabalhadores para fazer esse acompanhamento, sobrando mais de novecentos. --- O Núcleo Local de Inserção da Segurança Social tem cinco técnicos, o que, manifestamente, não permite fazer qualquer tipo de acompanhamento destas mais novecentas situações. Mas o que, de facto, precisamos, é de um reforço deste número de técnicos, para que haja o devido acompanhamento das situações dos Acordos de Inserção. --- Portanto, tendo em conta todos estes fatores, propõe-se a não assunção das competências e o seu adiamento. --- --- O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Vereador, agradeço os esclarecimentos que prestou, mas acho que temos que refletir, aqui, sobre a situação. E nesta proposta em concreto, temos que analisar duas situações. O pré-Covid 19, chamemos-lhe assim, e o pós-Covid 19. E a questão aqui, é que o Município teve quatro anos para preparar a assunção destas responsabilidades. E nós, Município, não podemos estar sempre a usar a desculpa do Covid 19 para tudo, até porque os senhores nunca valorizaram, devidamente, a questão do Covid 19, principalmente, na primeira fase da pandemia. Como tal, parece-me que não é uma justificação política que seja sustentável e em consonância com o que têm dito ao longo do último ano e das atitudes que o Partido Comunista tem tomado ao longo do último ano. ---

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Outra questão é o pós-Covid 19, que é essa que o senhor Vereador Gonçalo Caroço mete em cima da mesa, para não assumir esta questão. Mesmo apesar das explicações do senhor Vereador, não entendo esta disparidade que existe em relação às famílias que são abrangidas por este Protocolo. A Segurança Social diz que são seiscentas e quarenta e seis e o Município, juntamente, deduzo, que com as Instituições, diz que são mil quinhentas e oitenta. Portanto, há aqui uma disparidade de cerca de novecentas e vinte famílias a serem abrangidas por esta possível assunção destas competências.--- Portanto, senhor Vereador, se fosse possível, gostaria que nos desse alguma explicação sobre esta discrepância, porque, apesar de eu saber que, provavelmente, o diferencial está a utilizar os dados baseados em dois mil e dezanove, para nós, era importante que esta questão ficasse clara, porque é com esses dados que devemos mesmo trabalhar. Se todos colaborarmos e cumprirmos, e com o apoio da vacinação, a pandemia do Covid 19 há de ser controlada e travada e, evidentemente, as famílias, poderão, aos poucos, voltar à normalidade, com o apoio de todos nós e, naturalmente, diretamente do Município, com o apoio às rendas, à fatura da água, que foi aprovado na última reunião e com outros apoios que podem e devem ser dados às famílias e não estarmos, sempre, à espera do Governo, até porque ele promete muito, mas, depois, na prática, é difícil vermos o fruto das promessas que faz, às famílias e às empresas, em relação ao combate ao Covid 19. --- É importante percebermos que a Lei já tem quatro anos e, portanto, é evidente que a Segurança Social tem que usar como base de trabalho, dois mil e dezanove e não dois mil e vinte. Mas parece-me que não é motivo suficiente para o Município, numa primeira fase, não assumir as competências. Devia fazê-lo e, depois, então, negociar com a Segurança Social, esta questão da referenciação de mais famílias do que aquelas que são referenciadas pela Segurança Social. --- São duas questões diferentes, relativamente às quais, eu gostava de ter aqui algum comentário por parte dos senhores. Esta questão da disparidade, entre o número de famílias afetadas, é importante perceber se é posterior ou anterior ao Covid 19. --- --- O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, relativamente às

Referências

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