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Velhos Paradigmas Novas Ambições. Como estamos para Onde Vamos?

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Academic year: 2021

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27-06-2016

Como estamos para Onde Vamos?

(2)

1501 Inaugurado o Hospital Real de Todos os Santos (D. Manuel I) Centralizava 40 pequenas unidades de caráter hospitalar em Lisboa - Ordens religiosas e congregações profissionais 1572 Ordem Hospitaleira de São João de Deus

Inspirado na vida de são João de Deus pioneiro da corrente de humanização dos hospitais 1603 Publicação das Ordenações Filipinas Atribuem responsabilidade s sanitárias às Câmaras municipais 1703 Inauguração do Hospital de Jesus pela Ordem 3ª de Jesus 1948 Rede de Hospitais das Misericórdias (Cardeal D. Henrique) 1ª experiência assistencial pioneira (sistema de financiamento comunitário de saúde (+ de 300 misericórdias entre metrópole e império) 1962 Construção do Hospital Militar 1979 Criação do Serviço Nacional de Saúde

Os nossos antecedentes

(3)

Sistema integrado com foco no cidadão

É isso que temos realmente vindo a fazer? Ou

temos, antes, um sistema que procura ir de

encontro ao cidadão, mas oferecendo-lhe

somente as suas pesadas estruturas?

Sistema e Serviço Nacional de Saúde (SNS)

Uma Visão…

(4)

Existem já implementados bastantes exemplos dos novos modelos de integração de cuidados, com foco nas necessidades dos doentes

Os

novos modelos de integração de cuidados são uma preocupação mundial

(5)

Sistema e Serviço Nacional de Saúde (SNS)

…uma visão futura

Fonte: ACS.ENSP. Análise especializada Cuidados de Saúde Hospitalares. Plano Nacional de Saúde (PNS) 2011-2016 (2010) Imagem: Goodwin, N., 2010 citado por : ACS.ENSP. Análise especializada Cuidados de Saúde Hospitalares. Plano Nacional de Saúde (PNS) 2011-2016 (2010)

Modelo de prestação de cuidados onde impera a centralidade no cidadão

e a garantia de funcionamento em rede, com acesso referenciado

e restrito ao hospital especializado/centro de

(6)

O papel das Tecnologias de Saúde

Fontes: INE, 2014,

27-06-2016 13

A evolução das Tecnologias da Saúde (TS) em Portugal e no plano internacional, têm sido progressivas e abrangendo áreas como a gestão, intervenção diagnóstica, prognóstica, terapêutica e

de promoção da saúde.

As TIC são fundamentais para a tomada de decisão rápida e assertiva,

contribuindo para a redução de custos, para a qualidade dos cuidados e para a sustentabilidade económico-financeira da própria instituição Exemplo da subida registada na proporção de hospitais com processos clínicos eletrónicos: 83% em 2014 face a 42% em 2004.

(7)

Envelhecimento: 10%

Taxa de natalidade: 16

Urbanização: 27%

• 1980

Envelhecimento: 20,1%

Taxa de natalidade: 7

Urbanização: 60%*

(*dados 2010)

• 2014

A atual procura de cuidados de saúde é diferente daquela que justificou a

organização da oferta tempos atrás

27-06-2016 14

(8)

IFH – Hospitals Facing Austerity and Ageing. Eric de Roodenbeke.2015

22 de julho de 2012

15

O modelo preconizado pela OMS, para uma organização de serviços de saúde

integrados e centrados no doente (OMS, 2015), aponta algumas dimensões

chave, designadamente:

Definir e gerir as prioridades Impulsionar a capacitação das pessoas Fomentar o compromisso e responsabilização e; Desenvolver a coordenação dos serviços, definindo o papel e responsabilidade dos hospitais.

Perante os desafios do envelhecimento e das doenças crónicas, a maior parte das

organizações de saúde não estão preparadas para dar resposta os reptos que estas

problemáticas representam para os sistemas de saúde e para a sociedade

(9)

Recomendações da Federação Internacional dos Hospitais

Baseado em: IFH – Hospitals Facing Austerity and Ageing. Eric de Roodenbeke.2015 16

Responsabilidades para os Decisores Políticos

• Os cuidados integrados centrados no doente deverão ser uma prioridade do sistema de saúde;

• Globalmente existem grandes lacunas entre os sistemas de pagamento e os mecanismos de cobertura, os quais não são incentivadores para um sistema de prestação eficiente; • Para que os prestadores atinjam melhores resultados devem ser detentores de adequados

níveis de autonomia;

• A descentralização da governação conduzirá a uma melhor liderança e responsabilização. • Qualquer discussão deverá ter sempre por base dados, factos e evidência;

• As boas práticas necessitam de ser compensadas, o progresso ser celebrado e, em lugar de indicar culpados, é necessário comunicar e promover os bons resultados alcançados no setor da saúde como parte integrante das responsabilidades dos governantes;

• Devem ser criadas as condições para capacitar totalmente o cidadão na sua saúde. O debate sobre as doenças crónicas deverá incluir cada um de nós como um potencial doente, que deverá saber lidar com a sua própria saúde;

• Esta transformação requer uma mobilização de fundos de investimento, que deverão incluir a investigação e a disseminação de novas tecnologias efetivas.

(10)

Baseado em: IFH – Hospitals Facing Austerity and Ageing. Eric de Roodenbeke.2015 17

Responsabilidades para os Prestadores de Saúde

• Devem ser mobilizados esforços para definir percursos das pessoas com

condições de multicronicidade, uma vez que os prestadores não estão bem

organizados para lidar com a carga que estas representam

• Adotar uma abordagem holística para os doentes. As condições do doente

necessitam de ser geridas, não considerando apenas os sintomas ou causa

de uma doença específica. Esta alteração representa uma mudança de

paradigma e uma reorganização dos hospitais;

• Torna-se necessário reforçar a responsabilização e a transparência.

(11)

Reflexões

Desenvolver melhores sistemas de informação

Partilhados entre diferentes unidades de saúde, que promovam a articulação entre níveis de cuidados e dentro destes; que permitam, assim, uma análise detalhada sobre as necessidades específicas dos doentes , transformando rapidamente dados em informação e esta em conhecimento

Dar resposta às falhas importantes na cobertura de cuidados

Admitir novas formas de contacto das unidades de saúde com as pessoas, indo até elas, de forma adequada às suas reais necessidades, como, por ex, internamento domiciliário. O hospital pode

oferecer-se de outra forma, abrindo portas

“virtuais” mais perto do local onde as pessoas estão

Fortalecer a política de financiamento da saúde

Que se torne capaz de acompanhar

verdadeiramente os processos de tratamento, modelando os comportamentos dos prestadores e dos doentes no sentido da obtenção máxima de ganhos em saúde

Investir em medidas que promovam a eficiência

Com um maior recurso à articulação entre hospitais e entre níveis de cuidados

Promover uma forte governação e liderança

E que reconheça na governação por

áreas/departamentos e nos níveis intermédios de gestão um grande potencial no

cumprimento dos objetivos contratualizados externamente, implementando processos de contratualização interna forte

Identificar grupos de necessidades na utilização dos recursos

O envelhecimento da população força-nos a analisar informação sobre a utilização, por via da categorização e acompanhamento dos doentes e da gestão de percursos (em

particular, nas urgências e na doença crónica), incluindo os doentes na definição desses caminhos (literacia em saúde)

(12)

Porque as pessoas devem estar no centro do sistema…

SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. www.spms.pt

(13)

Bibliografia

ACS.ENSP. Análise especializada Cuidados de Saúde Hospitalares. Plano Nacional

de Saúde (PNS) 2011-2016 (2010)

ACSS (2015) Relatório Grupo de Trabalho para a Avaliação da Situação da

Prestação de Cuidados de Saúde Mental e das Necessidades na Área de Saúde

Mental, Lisboa, Ministério da Saúde

ERS (2015) Acesso e qualidade nos cuidados de saúde mental. Entidade

Reguladora da Saúde. Setembro 2015.

Goodwin, N., 2010 citado por: ACS.ENSP. Análise especializada Cuidados de Saúde

Hospitalares. Plano Nacional de Saúde (PNS) 2011-2016 (2010)

INE.

Estatísticas

da

Saúde

2014.

Available

at

https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes&PUBLICACO

ESpub_boui=257402707&PUBLICACOESmodo=2

INE - Sociedade de informação. Inquérito à Utilização das Tecnologias de

Informação e da Comunicação nos Hospitais 2014. 16 de dezembro de 2014

Kings funds - Integrated care map: examples of new models of care in practice.

Disponível em

(14)

Obrigada

Referências

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