Roteiro
• O Contexto
– biografia
– a formação de uma escola de pensamento
• A Riqueza das Nações
– sumário
Adam Smith (1723 – 1790)
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Biografia
– 1726: Nasce em Kirkaldy, Escócia
– 1741: Estudou nas universidades de Glasgow (estudando com Hutcheson) e Oxford (pós) – "Na Universidade de Oxford, a maior parte dos professores ... desistiu até da pretensão
de ensinar” (RdN, livro 5, cap. 2) – 1748: palestras na U. de Edinburgo
– 1851: professor de Lógica e Filosofia Moral em Glasgow – 1759: publica a Teoria dos Sentimentos Morais
– 1764: abdica do cargo para ser tutor de Henry Scott, com quem viaja pela Europa, conhece fisiocracia
– 1776: publica Riqueza das Nações
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Obras
– A Riqueza das Nações
– A Teoria dos Sentimentos Morais
– outros livros: História da Astronomia, Palestras sobre Jurisprudência, Palestras sobre Retórica
e Belas Letras, Ensaios sobre Assuntos Filosóficos
•
Sofre influência de
– tradição continental
– Boisguilbert, Cantillon, Fisiocracia: Quesnay e Turgot – tradição insular
Paradigma/programa de pesquisa clássico
• Escola Clássica Britânica
– Início: 1776 – Riqueza das Nações de Smith
• explicação para o crescimento econômico
• teoria do valor trabalho
– Desenvolvimento – Princípios de Economia Política e Tributação de Ricardo
• modelo ricardiano de crescimento
• teoria das vantagens comparativas
– Maturidade – Princípios de Mill
• sistematização e incorporação de alguns elementos da teoria contemporânea
– Declínio
• fracasso das previsões do modelo
• limitações teóricas
– Fim: 1871 – Revolução marginalista
• sobrevivência nas obras de Marshall e Sraffa
• Questão
– Trajetória se encaixa na descrição da evolução do conhecimento de Kuhn ou
Lakatos?
• Clássicos britânicos: ortodoxia ricardiana
• Senior e autores continentais (Cantillon, Turgot, Condillac, Say): semelhança com teoria neoclássica
Modelo de Evolução da Economia
Escola Clássica Escola Neoclássica
Caracterização Plutologia (riqueza) Catalaxia (trocas)
foco na Produção (meio) Relação entre produção (meio) e consumo (fim)
Problema principal geração e distribuição de riqueza material
alocação de recursos escassos a fins alternativos
Teoria do valor objetiva subjetiva
Causa do valor custos de produção, trabalho utilidade marginal Autores principais Smith, Ricardo, Mill Menger, Walras, Jevons
escola clássica escola neoclássica 1871 1776 revolução marginalista 2000 1758 escola fisiocrata Fase pré-paradigmática
Modelo kuhniano: o paradigma clássico
Evolução do paradigma / programa de pesquisa clássico
• Smith
– Aumento da capacidade produtiva
• Ricardo
– Como distribuição afeta crescimento
• Mill
– Separação entre produção e distribuição
• Marx
– Teoria da exploração
Precursores de Smith
• criacionismo intelectual: tudo começou com Adão Smith
• evolucionismo intelectual: desenvolvimento gradual da teoria
• influências continentais
– Boisguilbert: critica ao mercantilismo – riqueza, não dinheiro
– Cantillon: valores intrínseco e de mercado, modelo plutológico: criação e
distribuição de riqueza
– Quesnay e Turgot: capital como adiantamento, como fundo monetário com retornos
em diferentes usos, trabalho produtivo, lei natural, comparação entre instituições
centralizadas e descentralizadas
• influências insulares
– Petty: fatores produtivos, valor dado pelos custos, funções da moeda, divisão do
trabalho e tamanho do mercado
– Mandeville: auto-interesse, auto-organização
– Huchinson: filosofia moral, simpatia (consideração pelo bem-estar alheio)
– Fergurson: perspectiva evolucionária das instituições
Smith e o Método Científico
• Os Princípios que Guiam e Conduzem a Investigação Científica Ilustrados pela
História da Astronomia (1795)
• Smith
– influência de Newton: convencionalismo – utilidade dos princípios para “salvar as
aparências”, não determinar a essência última dos mesmos
– influência de Hume (empirismo inglês): sensações e aquisição de dados empíricos
– Smith: explicação da razão de ser da ciência em termos psicológicos
• divisão do trabalho e surgimento dos filósofos: curiosidade intelectual
• sequencia de sentimentos
– surpresa
• “Ficamos surpresos com aquelas coisas que temos visto com freqüência, mas que de modo algum esperamos encontrar no lugar onde efetivamente as encontramos ...”
– espanto
• “Espantamo-nos com todos os objetos extraordinários e incomuns; com todos os fenômenos raros na natureza, com meteoros, cometas, eclipses; com plantas e animais singulares e com todas as coisas, em suma, sobre as quais tenhamos tido pouca ou nenhuma informação anterior ...”
– admiração
• busca por reestabelecer tranqüilidade mental gera explicação teórica • repouso mental após explicação gera sentimento de admiração
• sucessão de teorias astronômicas explicada em termos da sucessão desses
sentimentos
A Riqueza das Nações (1776)
• Resumo
– Problema principal: o crescimento econômico – Resposta institucional
• Certo conjunto de instituições – o “sistema de liberdades naturais” – permite que ocorram trocas, que viabilizam divisão do trabalho e acúmulo de capital, que aumentam a produtividade •Tal conjunto faz com que o auto-interesse seja canalizado para atividades produtivas
•Outras matrizes institucionais – o mercantilismo e o sistema agrícola – levam à estagnação, na medida em que o auto-interesse é canalizado para atividade de exploração
•Teoria de funcionamento da economia sob o regime de liberdades naturais:
–Teorias de valor, preço, salários, lucros, rendas, mecanismos de ajuste de preços, teoria de comércio, funções do estado
•
Estrutura
– Introdução: plano da obra
– Livro I: causas da melhoria da capacidade produtiva do trabalho e distribuição entre classes – Livro II: natureza, acúmulo e emprego do capital
– Livro III: crescimento econômico de diferentes nações – Livro IV: sistemas de economia política
A Riqueza das Nações (1776)
•
Representação esquemática da teoria smithiana sobre a causa da prosperidade das nações
divisão do
trabalho
aumento de produtividademaior
produto
elevação da renda per captamaior consumo: riqueza dos operários ingleses superior ao de um rei tribal
maior investimento acúmulo de
capital
trocas
sistema de liberdades naturais sistema mercantilista
protecionismo comercial
privilégios monopolísticos
estagnação
Crescimento e Divisão do Trabalho
• livro 1, cap.1: a divisão do trabalho e o crescimento econômico
• A fábrica de alfinetes - 3 fatores que aumentam produtividade: • destreza, economia de tempo, invenções
• metáfora válida para a sociedade
• ESPECIALIZAÇÃO + TROCAS = MAIOR PRODUTIVIDADE
•
livro 1, cap. 3: divisão do trabalho limitada pela extensão do mercado
• população grande ou comércio maior
• cidades costeiras, ribeirinhas mais prósperas – custos de transporte menores • obs: contraste com os argumentos mercantilistas por população grande
•
livro 4: o que permite maior divisão do trabalho? sistemas de economia política
• Introdução: economia é ramo da ciência da administração pública, estuda como obter recursos para a) a população e b) para o estado
• Analisa sistema mercantil e de agricultura, condenados em favor do sistema de ‘liberdades naturais’ • Cap. 1: mercantilismo
• Critica identificação de riqueza com ouro ou prata.
• pais sem moeda adquire-a da mesma forma que adquire outros bens, pelo comércio • Cap. 2: comércio livre
• vantagens absolutas do comércio • metáfora da mão invisível
•
Em que consiste o sistema de liberdades naturais?
• limitação do poder dos governantes por leis (rule of law)
• estabilidade de regras e garantia de propriedade privada
Auto-interesse
• Riqueza das Nações, livro 1, cap. 2: pressupostos comportamentais
– divisão do trabalho é relacionada a uma propensão à troca
– O pressuposto de auto-interesse
“Não é da bondade do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que podemos esperar o nosso jantar, mas da consideração em que eles têm o seu próprio interesse. Apelamos, não para a sua humanidade, mas para o seu amor próprio (self-love), e nunca lhes falamos das nossas necessidades, mas das vantagens deles.”
–Edição de G. Garnier (p. 19) traduz self-love por egoísmo (Nous ne nous adressons pas à leur humanite, mais à leur
égoïsme...)
• Teoria dos Sentimentos Morais
– simpatia – moral derivada do ato de se colocar na situação do outro
“Vamos supor que o grande império da China, com toda sua miríade de habitantes, foi subitamente engolido por um terremoto, e vamos considerar como um humanista europeu, que não tinha nenhum tipo de conexão com essa parte do mundo, seria afetado ao receber informações sobre essa terrível calamidade. Imagino que ele expressaria, em primeiro lugar, seu pesar pelo infortúnio daquele povo infeliz; faria muitas reflexões melancólicas sobre a precariedade da vida humana e a vaidade de todos os esforços do homem, que poderiam ser aniquilados em um instante. Talvez ele também, se fosse um intelectual, entrasse em muitos argumentos a respeito dos efeitos que esse desastre poderia produzir sobre o comércio da Europa e do mundo em geral.E quando toda essa boa filosofia acabar, quando todos esses sentimentos humanos tivessem sido expressos, ele perseguia seus negócios ou seu prazer, retomava seu repouso ou diversão, com a mesma facilidade e tranquilidade, como se nenhum acidente tivesse acontecido. O desastre mais frívolo que poderia acontecer a si próprio ocasionaria uma perturbação mais real. Se perdesse o dedo mindinho amanhã, não dormiria esta noite; mas, desde que ele nunca os tenha visto, ele roncará com a segurança mais profunda sobre a ruína de cem milhões de seus irmãos, e a destruição dessa imensa multidão parece claramente um objeto menos interessante para ele do que esse infeliz infortúnio próprio.Para evitar, portanto, esse infeliz infortúnio para si mesmo, um humanista estaria disposto a sacrificar a vida de cem milhões de seus irmãos, desde que nunca os tivesse visto? A natureza humana se assusta horrorizada com tal pensamento, e o mundo, em sua maior depravação e corrupção, nunca produziu um vilão capaz de entretê-lo. Mas o que faz essa diferença? Quando nossos sentimentos passivos são quase sempre tão sórdidos e egoístas, como é que nossos princípios ativos costumam ser tão generosos e tão nobres? Quando somos sempre muito mais profundamente afetados por tudo o que nos interessa, do que por qualquer outro homem; o que leva o generoso, em todas as ocasiões, e o malvado em muitos casos, a sacrificar seus próprios interesses aos interesses maiores de outros? Não é o poder suave do humanismo, não é a fraca centelha de benevolência que a Natureza acendeu no coração humano, que é, portanto, capaz de neutralizar os impulsos mais fortes do amor próprio. É um poder mais forte, um motivo mais intenso, que se exerce nessas ocasiões.É a razão, princípio, consciência, o sentimento, o homem interior, o grande juiz e árbitro de nossa conduta.”
Auto-interesse
• “Das Adam Smith Problem”
– controvérsia entre autores alemães (Feder, Müller, Roscher, Hildrebrand, Knies, ...) sobre possível incompatibilidade entre
• Riqueza das Nações: auto-interesse • Teoria dos Sentimentos Morais: simpatia
– escola histórica alemã: rejeição do caráter universal da teoria econômica – o materialismo inerente ao “manchesterismo”
• Interpretação (na verdade, “reconstrução racional”) mais interessante:
– James Buchanann: clássicos propõem teste de robustez institucional
– economia institucional: contexto constitucional (discussão de regras) e pós-constitucional (operação sob as regras)
• no primeiro contexto, supomos agentes com características indesejáveis • um contrato contém cláusulas sobre eventualidades indesejáveis
• mas isso não supõe busca por parceiro incompetente ou mal intencionado
– questão real: sob as regras propostas, as instituições são robustas à invasão de um agente com características indesejáveis?
– análogo ao conceito de equilíbrio de Nash evolutivamente estável (EEE) de J. M. Smith – análise institucional smithiana supõe natureza humana e investiga quais instituições são
compatíveis com a mesma
– controvérsia atual entre biólogos e cientistas sociais: nature x nurture
• Pinker, Ridley: o modelo padrão das ciências sociais requer 100% nurture • o modelo institucional smithiano é compatível com interacionismo
Auto-organização
• A mão invisível nos textos de Smith
• História da Astronomia
O fogo queima e a água refresca; corpos pesados descem e substâncias mais leves sobem, pela necessidade de sua própria natureza; nem foi a mão invisível de Júpiter jamais apreendida para ser empregada nessas questões.
• Teoria dos Sentimentos Morais (parte IV, cap. 1)
“O orgulhoso e insensível proprietário vê seus extensos campos, e sem pensar nas necessidades de seus irmãos, na imaginação consome toda a colheita ... [No entanto] a capacidade de seu estômago não é proporcional à imensidão de seus desejos... o restante será obrigado a distribuir entre aqueles que preparam, da maneira mais agradável, o pouco de que ele próprio faz uso, ... Os ricos ... são guiados por uma mão invisível a gerar a mesma distribuição das necessidades da vida, que teria sido feita se a Terra fosse dividida em partes iguais entre todos os seus habitantes e, portanto, sem que saiba ou intencione, promovem o interesse da sociedade e fornecer meios para a multiplicação das espécies. “
• Riqueza das Nações (livro IV, cap. 2)
“Cada indivíduo necessariamente trabalha de forma a tornar a renda anual da sociedade a maior possível. De fato, ele geralmente nem intenciona promover o interesse público nem sabe quanto ele o está promovendo. ... ele busca apenas seu próprio ganho, e nisso ele é, como em muitos outros casos, levado por uma mão invisível a promover um fim que não era parte de suas intenções. ... Ao buscar o seu próprio interesse ele freqüentemente promove o da sociedade mais efetivamente do que quando ele realmente intenciona promovê-lo.”
Auto-organização
• Smith como pioneiro do estudo da auto-organização
– os fenômenos econômicos obedecem a leis, assim como Newton mostrou ser o caso no que se refere à natureza
– fenômenos econômicos não são derivados unicamente da vontade, da moral
• Smith se encaixa na tradição evolucionária do iluminismo escocês
– Mandeville: vícios privados, benefícios públicos
– A. Ferguson: gramática, leis, instituições são resultados da ação humana, mas não da intenção humana
• Tradição de auto-organização é desenvolvida, por exemplo, pela tradição austríaca
de economia
– Carl Menger: teoria da evolução da moeda
– F. A. Hayek: conceito de ordem espontânea, superando falsa dicotomia natural x artificial
• Abordagem de sistemas complexos – modelos computacionais baseados em
agentes
• Conceitos
– complexidade do problema de coordenação – interação entre agentes – conhecimento limitado dos agentes
– ação baseada em regras, não em maximização de funções conhecidas – aprendizado por tentativas e erros
Auto-organização e sistemas econômicos
• repare nos pressupostos sobre conhecimento dos agentes e
governantes na análise de Smith
Policentrismo Hierarquia
“Cada indivíduo necessariamente trabalha de forma a tornar a renda anual da sociedade a maior possível. De fato, ele geralmente nem intenciona promover o interesse público nem sabe quanto ele o está promovendo. ... ele busca apenas seu próprio ganho, e nisso ele é, como em muitos outros casos, levado por uma mão invisível a promover um fim que não era parte de suas intenções. ... Ao buscar o seu próprio interesse ele freqüentemente promove o da sociedade mais efetivamente do que quando ele realmente intenciona promovê-lo.” (RdN)
“O homem de sistema ... é freqüentemente tão
enamorado com a suposta beleza do seu próprio plano ideal de governo, que ele não pode sofrer o menor desvio de qualquer parte dele. Ele age no sentido de implementá-lo completamente, e em todas as suas partes, sem qualquer consideração seja aos grandes interesses ou aos fortes preconceitos que possam se opor a ele. Ele imagina que pode arranjar os diferentes membros de uma grande sociedade com tanta facilidade quanto a mão que arranja as diferentes peças em um tabuleiro de xadrez. Ele não considera que tais peças não têm outro princípio de movimento além daquele que a mão impõe sobre elas; mas que, no grande tabuleiro da sociedade humana, cada peça individual tem um princípio de movimento próprio, inteiramente diferente daquele que a legislação possa escolher impor sobre ela.” (TSM)
Valor
• Dois usos da teoria do valor
• Auto-organização: funcionamento do sistema de preços em sociedade
descentralizada
• preço natural e de mercado
• Medida de valor
• operacionalização de medida de produto anual
• Paradoxo do valor: diamante e água
“As coisas com têm o maior valor de uso frequentemente têm pouco
ou nenhum valor de troca; e ao contrário, aquelas que têm o maior
valor de troca têm pouco ou nenhum valor de uso. Nada é mais útil do
que água: mas esta não irá poder comprar nada; quase nada pode ser
obtido em troca dela. Um diamante, pelo contrário, tem quase
nenhum valor de uso, mas uma verdadeiramente grande quantidade
de outros bens pode ser frequentemente trocada por ele.”
• Consequência do paradoxo: distinção entre valor de uso e valor
de troca
• Valor de uso: deixado de lado
• Valor de troca (preço relativo): explicado pela quantidade de trabalho
necessário para a produção dos bens
Valor
• divisão do trabalho → trocas → dinheiro (livro 1, cap. 4)
• livro 1, cap. 5: valores nominais e reais
– busca por medida invariante (régua) de valor
– livro 1, cap. 6: teoria do valor em “sociedade primitiva” (sem uso de capital)
• modelo do cervo e do castor
“Se, em uma nação de caçadores matar um castor geralmente custa o dobre o
trabalho de matar um cervo, é natural que um castor deva ser trocado por ou
ter o valor de dois cervos.”
8 horas de trabalho para caçar:
1
2
• P
castor
= 2. P
cervo
• o que acontece se o preço relativo for Pcastor = Pcervo?
• teoria do valor trabalho
• no modelo do cervo e do castor, preço revela custo de oportunidade
• o trabalho empregado na obtenção de um castor “comanda” dois cervos ou
qualquer coisa que requeira o mesmo esforço em termos de horas de trabalho,
que pode ser visto como desutilidade do esforço
Valor
•
livro 1, cap. 6: teoria do valor em sociedade avançada, com divisão do trabalho e uso de
capital
– teoria do valor dada pelos custos de produção – p = renda + salários + lucro
•
capítulos sobre os componentes dos custos: ausência de explicação consistente
– Cap. 8: salários
• gravita em torno do valor de subsistência • mas aumenta com acúmulo de capital – Caps. 9: lucros
• tendência à queda nos lucros
• livro 1, cap. 7: preço natural e preço de mercado - análise igual a Cantillon
– mecanismo de ajuste via sistema de preços: auto-interesse e competição
– sob competição, preços de mercado gravitam em torno do valor natural
– sob monopólio, preços permanecem acima dos custos
tempo
Valor de mercado
Valor natural
– Cap. 10: alocações de capital e trabalho
• tendência à equalização de retornos em vários usos sob competição;
• barreiras monopolistas – Cap. 11: renda da terra