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Cenários de inovação para a educação na cibercultura: do p-learning ao u-learning

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(1)

Cenários de inovação para a

educação na cibercultura: do

p-learning ao u-learning

Bento Duarte da Silva

Prof. Catedrático

Instituto de Educação | Universidade do Minho

(2)

“A história das sociedades humanas

nos últimos dez milênios pode ser

explicada em termos de uma

sucessão de revoluções tecnológicas

e de processos civilizatórios através

dos quais a maioria dos homens

passa de uma condição generalizada

de caçadores e coletores para

diversos modos, mais uniformes do

que diferenciados, de prover a

subsistência, de organizar a vida

social e de explicar as suas próprias

experiências”.

(3)
(4)
(5)
(6)
(7)
(8)
(9)

Impacto das TIC

cada época histórica e cada tipo de

sociedade possui uma determinada

configuração proporcionada:

pelo estado das suas tecnologias

pela reordenação nas relações

espácio-temporais (local,

regional, nacional, global)

(10)

C. Interpessoal

Homo loquens

homo pictor

Escrita

50.000 4.000 1456 / 1837 d.C. C. Elite

Imprensa

Telégrafo

1971 / 1981

Microprocessador

PC (Personal Computer)

C. Massas C. Individual

(45.000 anos)

(5.500 anos)

(500 anos

Imprensa)

1989...

Internet

C. Ambiente Virtual

(18 anos) (23 anos...)

Linha do desenvolvimento das ecologias comunicativas

duração

(11)

1945

– ENIAC (pesava 30 toneladas, dimensões de 24 metros de

comprimento e 5 de altura; tinha mais de 17.000 válvulas)

1981 – Personal Computer (PC da IBM – desktop)

1992 – PC Portátil da IBM (Thinkpad)

2010 – Tablet (IPAD)

2007 – Iphone

(12)

Processo de

aceleração evolutiva

quando as sociedades “experimentam uma revolução

tecnológica com base em sua própria criatividade ou na

adoção de inovações tecnológicas”

(Ribeiro, p. 45/46)

Singularidade tecnológica

denominação dada a um evento histórico, previsto para

o futuro, no qual a humanidade atravessará um estágio

de notável avanço tecnológico num curtíssimo

espaço de tempo

(13)
(14)

As TIC não são apenas meios que possibilitam a

emissão e receção da informação

o seu papel mais importante é contribuir para

estruturar a ecologia comunicacional

das sociedades

Atuando como instrumentos

de mediação sociocultural

(15)

Ecologias da comunicação

e educação

Comunicação Interpessoal

Família

Comunicação de Elite

Escola

Comunicação de Massa

Escola Paralela

Comunicação Individual

Auto - Educação

Comunicação em

Ambiente Virtual

Comunidades

de Aprendizagem

Comunicação em

Redes Ubíquas /

Pós Massivas

Aprendizagem

Ubíqua

(16)

Cenários de inovação

para a educação na

(17)

Interligação

 Comunidades virtuais

 Inteligência colectiva

“o conjunto das técnicas (materiais e

intelectuais), as práticas, as atitudes,

as maneiras de pensar e os valores

que se desenvolvem conjuntamente

com o crescimento do ciberespaço”

(18)

Symmetry magazine, vol. 5, nº 4, Setembro 2008

Imagem de: Chris Harrison, Carnegie Mellon University

(19)

http://news.bbc.co.uk/2/hi/technology/8552410.stm

(20)

População online

Países

1998

2008

Taxa de

crescimento

Portugal

1.000.000

4.475.740

347,57 %

Angola

2.500

550.000

21.900,00 %

Cabo Verde

2.000

102.800

5.040,00 %

Guiné-Bissau

300

37.100

12.266,67 %

Moçambique

3.500

350.000

9.900,00 %

Brasil

2.500.000

72.027.700

2.781,11%

Taxa de infoexclusão (2008)

Países

População Total

População offline

Taxa de

infoexclusão

Portugal

10.700.000

6.224.260

58,17%

Angola

18.900.000

18.350.000

97,09%

Cabo Verde

506.000

403.200

79,68%

Guiné-Bissau

1.600.000

1.562.900

97,68%

Moçambique

23.400.000

23.050.000

98,50%

Brasil

193.700.000

121.672.300

62,81%

População online e taxas de infoexclusão

nos países luso-afro-brasileiro

Fonte: cálculos com base nos dados extraídos de News BBC

(http://news.bbc.co.uk/2/hi/technology/8552410.stm), com ligação aos serviços competentes dos países para obtenção de dados sobre a população total.

(21)

Marcas da nova ecologia da comunicação

CONECTIVIDADE

MOBILIDADE

(22)
(23)
(24)

Redes de

Aprendizagem

Sua “aula” de aprendizagem

em rede é em qualquer parte

onde tenha um computador

pessoal, um modem e uma

linha telefónica, antena

parabólica ou estação de

rádio.

Ligar-se à rede

converte o seu ecrã de

computador numa janela ao

mundo da aprendizagem

(25)

(Moore & Kearsley, 2007)

Gerações de tecnologias de EaD

correspondência Transmissão Rádio e televisão Universidades Abertas Teleconferências Internet/web

Intera

ção

pro

f.

al

un

o

Interação aluno - aluno

(desde 1880 …)

(desde 1921 / 1934…)

(desde 1970…)

(desde 1980…)

(26)

“a utilização das novas tecnologias multimédia

e da internet para melhorar a qualidade da

aprendizagem, facilitando o acesso a recursos

e a serviços, bem como a intercâmbios e

colaboração a distância”

Programa Europeu e-learning:

http://www.europa.eu.int/comm/elearning

(27)

E-Learning

Auto-estudo com

base em

documentos

digitais

Ensino

presencial com

recurso a

tecnologias

Educação a

Distância

Educação Online

Extensão virtual da

sala de aula

presencial

(Gomes, 2005)

(28)

E

-learning

E

mpatia

de uso

E

letrónica

E

xploração

E

xperiência

E

mpreendedorismo

E

nvolvimento

(29)

Evolução do número de matrículas por

modalidade de ensino – Brasil – 2001

‐2010

(30)

IES

: 25 em 2002; 115 em 2008 (4 vezes mais)

Cursos

: 46 em 2002; 647 em 2008 (14 vezes mais)

Vagas

: 24.389 em 2002; 1.699.489 em 2008 (70 vezes mais)

Inscritos

: 29.702 em 2002; 708.784 em 2008 (24 vezes mais)

IES em EaD – Brasil

(2002 – 2008)

(31)

Novo paradigma para a escola

COMUNIDADES DE

APRENDIZAGEM

(32)

Pensar a escola …

 na partilha de motivações comuns

 de afinidades de interesses, de conhecimentos,

atividades, de projetos

 num processo de cooperação e interações sociais

o entre escolas

o outras instituições comunitárias

o entre autores e leitores

Independentemente das proximidades geográficas e

domínios institucionais

(33)

A tecnologia mudou a medida da

escala espacial

o longe e o próximo não existem

em termos virtuais

a medida faz-se pela implicação dos atores em

projetos de interesses e motivações comuns

(34)

E-learning

(1990)

B-learning

(blended learning)

M-learning

(Mobile learning)

P-learning

(4.000 a.c.)

D-learning

(séc. XIX)

C-learning

(Connective-learning)

U-learning

(Ubiquitous-learning)

Cenários de inovação

Sintese…

(35)
(36)
(37)

o grande desafio consiste em

compreender a chegada do

tempo de tecnologias que dão

oportunidade de

redesenhar as

fronteiras de uma escola

aberta aos contextos sociais e

culturais, à diversidade dos

alunos, aos seus

conhecimentos,

experimentações e interesses,

enfim, em instituir-se como

uma verdadeira

comunidade

de aprendizagem.

Janus: deus romano,

(38)

“A educação assumiu muitas formas no

passado e demonstrou ser capaz de adaptar-se à mudança das circunstâncias, de definir novos

objetivos e elaborar novas estratégias. Mas,

permitam-me repetir: a mudança atual não é igual as que se verificaram no passado.

Em nenhum momento crucial da história da humanidade os educadores enfrentaram

desafios comparável ao divisor de águas que hoje nos é apresentado. A verdade é que nós

nunca estivemos antes nessa situação.

Ainda

é preciso aprender a arte de viver num

mundo saturado de informações.

E

também a arte mais difícil e

fascinante

de preparar seres

humanos para essa vida.”

(39)

Referencias

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Distância: oferta, características e tendências dos cursos de Licenciatura em Pedagogia. Brasil: Fundação Victor Civita. Disponível em: http://www.fvc.org.br/estudos-e- pesquisas/2011/educacao-distancia-oferta-caracteristicas-tendencias-cursos-licenciatura-pedagogia-694022.shtml

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Referências

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