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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ENXAMES ACTA N.º 17

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ENXAMES

ACTA N.º 17

Ao vigésimo dia do mês de Junho de Dois Mil e Nove, reuniu a Assembleia de Freguesia de Enxames, sendo registadas as faltas injustificadas do Sr. Carlos Ramos e do Sr. Isidro Caria, o Sr. Presidente da Assembleia deu inicio à sessão.

Depois de lida e assinada a acta da última sessão passou-se ao primeiro ponto, período antes da ordem de trabalhos na qual o Sr. Presidente da Assembleia deu a palavra à população para colocarem eventuais questões, onde o Sr. José Maceiras abordou o assunto da atribuição de nome à rua onde reside, onde o Sr. Presidente da Assembleia explicou que essa questão iria ser analisada minuciosamente mais à frente.

Sem se registar mais nenhuma intervenção, passou-se ao segunto ponto da ordem da ordem de trabalhos, apresentação da informação escrita do presidente do executivo, (em anexo). Foi dada a palavra aos membros da assembleia, onde o Sr. José Tomé Grilo questiona sobre a limpeza de todos os caminhos, onde expôs que a rua que se serve quando vem aos Enxames, nomeadamente a Rua Nova, não tem sido limpa. Diz que tenta dar o seu melhor aos Enxames, embora não resida cá diariamente, mas gosta de cá vir, e o caminho em questão nunca é limpo, compreende que há outras prioridades mas gostaria de saber quais são.

Em resposta, o Sr. Guilhermino Nogueira justifica que a erva cresce muito rápido e afirma que o caminho não foi abandonado. Deu-se prioridade à escola, ao recinto da Srª do Fastio e às principais ruas.

O Sr. José Tomé Grilo afirma que pelo menos à 4 ou 6 meses que o caminho não é limpo.

O Sr. Guilhermino Nogueira intervém, reafirmando que não há tanto tempo que se procedeu à limpeza da rua. Onde o Sr. José Tomé Grilo afirma que vai registar por fotografia a rua para futuramente não lhe chamarem mentiroso. Porque todos trabalham em boa fé, procurando fazer o melhor, reafirmando que já há muito tempo que o caminho não é limpo.

O Sr. Guilhermino Nogueira, nega novamente justificando que existem caminhos que foram arranjados há 3 semanas que necessitam novamente de arranjo, nomeadamente a rua das Cemadas, a rua do Moinho, a rua da Azenha e o caminho das Portelas.

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O Sr. José Tomé Grilo sugeriu que deveria haver um plano respeitante ao arranjo dos caminhos para evitar que surjam dúvidas.

Esclarecida a questão o Sr. Presidente da Assembleia, passou ao terceiro ponto da ordem de trabalhos, análise de proposta para atribuição de nomes de ruas. Acerca deste assunto, e como foi lido na última acta foi decidido que a Junta de Freguesia iria apresentar uma proposta de nome para a rua que liga a Rua do Moinho até à Estrada Mata da Rainha. No entanto, o Sr. António José Patrício, apresentou uma proposta no dia da realização desta assembleia, que segundo o próprio foi falada entre todos os moradores, contudo ainda não chegaram a um consenso. O Sr. Presidente da Assembleia adiantou que a proposta não está assinada por todos os moradores, ficando a dúvida de que até que ponto a proposta é válida.

Acerca deste assunto, o Sr. Presidente da Assembleia explica os parâmetros da proposta com um mapa (em anexo), em que parte da rua fosse atribuído o nome “Rua Delgado” e a restante rua se designasse “Rua Castanheiro Seco”. Posto isto, o Sr. Presidente da Assembleia leu as propostas elaboradas pelo executivo da Junta (em anexo) para o Caminho do Castanheiro Seco e para a Rua do Cabeço. Foi dada a palavra à assembleia onde o Sr. José Tomé Grilo explica que quando o Sr. António José Patrício refere que há consenso entre os moradores sobre a atribuição do nome de rua, este refere-se apenas aos moradores da “Rua Delgado”, não restantes moradores. O Sr. José Maceiras interveio indignando-se de como é que podia demorar tanto tempo resolver-se a questão da atribuição do nome da rua, questionando-se ainda se a Sra. Odete Delgado ter sido alguma pessoa que se destacou nesta freguesia que justifique a atribuição do seu nome à rua!

Foi dada a permissão aos membros da assembleia para intervirem, onde o Sr. José Tomé Grilo sugere que esta questão deveria ser tomada entre todos os residentes da rua em questão de forma conscienciosa.

O Sr. Luís Crisóstomo intervém, onde diz que atribuir dois nomes diferentes a uma rua virá a criar alguma confusão, uma vez que se parte do pressuposto que uma rua principie e termine com o mesmo nome. Perguntou também, ao Sr. José Maceiras quem estava contra a designação de “ Rua do Castanheiro Seco”. O Sr. José Maceiras explica que contra a nomear a “Rua do Castanheiro Seco”, foi o Sr. António José Patrício e a Sra. Delfina.

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O Sr. António José Patrício respondeu que dias antes foi falar com o Sr. José Maceiras e lhe disse que não queriam que na parte de cima seja designada “Rua do Castanheiro Seco”, mas “Rua Delgado”.

Foi dada a palavra ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia, onde explica que o assunto tem vindo a ser adiado, contudo na última assembleia a Junta comprometeu-se, com aprovação da Assembleia de Freguesia, a elaborarem uma proposta a fim de se resolver o assunto do nome da rua. A proposta foi elaborada e votada por unanimidade pelo executivo da Junta de Freguesia, que atribui o nome “Rua do Castanheiro Seco” desde a Rua do Moinho até à Estrada Mata da Rainha. Acrescentando que resta apenas a à Assembleia de Freguesia votar a favor ou contra. Explica ainda que foi dado tempo suficiente às pessoas para chegarem a um consenso, como tal não aconteceu, o executivo da Junta apresentou uma solução.

Contudo, aparte da proposta da junta de Freguesia se entenderem por bem os signatários, que se divida a rua em dois nomes podem-se atribuir, contando que o assunto seja resolvido e arrumado. Apesar de o caminho ser conhecido há mais de 100 anos como “Castanheiro Seco” ser dividido e nomeado com outro nome, irá gerar confusão.

Foi dada a palavra ao Sr. António José Patrício, que segundo a sua opinião, revela que não há vontade por parte das pessoas que residem na parte de cima se designe “Rua Castanheiro Seco”, uma vez que num futuro próximo irá haver outra rua e será dado outro nome diferente.

O Sr. José Tomé Grilo, diz que uma vez que o executivo da Junta de Freguesia tem plenos poderes para decidir o nome da rua e uma vez que já está aprovado, então que assim seja.

O Sr. Ricardo Moreira diz que não tem nada contra aos nomes das ruas, só lamenta o tempo que se anda a tratar deste assunto, e questiona o porquê de ser o Sr. António José Patrício o representante dos moradores, embora não ponha em causa quem quer que seja o representante, pergunta quem foi que o elegeu como representante e onde estão as assinaturas a justificar tal.

O Sr. António José Patrício explica que já tinha apresentado outra proposta e que estava assinada por todas as pessoas.

O Sr. Presidente da Assembleia, explica que agora a proposta é outra.

Foi dada autorização ao Sr. Presidente da Junta intervir, a fim de esclarecer o Sr. António José Patrício que se houvesse má vontade da Junta de Freguesia para a questão

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de atribuir o nome à rua, não tinha sido dada a possibilidade aos moradores de apresentarem uma proposta, mas simplesmente não se pode alterar uma coisa que é conhecida à tantos anos.

Posto isto passou-se à fase de votação para a “Rua do Castanheiro Seco” onde houve 3 votos a favor e duas abstenções, foi aprovada por maioria.

Foi posta em votação a segunda proposta de atribuição de nome de rua, “Rua do Cabeço”, que foi aprovada por unanimidade.

Encerrada esta questão, passou-se ao próximo ponto, esclarecimento acerca da regularização de utilização de recursos hídricos.

Foi dada a palavra ao executivo da Junta de Freguesia para esclarecimento desta matéria. O Sr. José Afonso Paulino, explicou tudo o que tenha que ver com recursos hídricos, ou seja, furos, poços, barragens, minas, charcas, fossas sépticas tem que ser regularizado até fins de Maio de 2010. Informou quais os documentos necessários, aconselhou, ainda, que todas as pessoas venham a proceder à regularização de todos os recursos hídricos que possuem, uma vez que as multas são muito avultadas.

Informou também, que toda a documentação pode ser enviada por correio ou ser entregue na Junta de Freguesia que dará andamento a todo o processo.

O Sr. António Caldeira explicou relativamente a esta matéria que tem conhecimento de Juntas de Freguesia que contrataram os serviços hídricos do ministério da agricultura, a fim de vir um técnico às freguesias, em dias úteis, para efectuarem localizações em GPS dos locais de captação de água, uma vez que a nossa freguesia se apresenta um processo mais complicado devido à imensidão de furos e poço existentes.

Admitindo ser um processo algo complicado relativamente ao preenchimento da documentação e a localização dos locais. Sugerindo, assim à Junta de Freguesia que solicitasse a colaboração de um técnico para obter a localização global de todos os recursos hídricos em Enxames.

O Sr. Guilhermino Nogueira informou que a Junta de Freguesia está em contacto sempre actualizado com a Eng. Fátima Oliveirinha, que está ligada a esta questão, e que está a ser criado por parte da Câmara Municipal do Fundão, um departamento exclusivamente dirigido à legalização dos recursos hídricos, com um técnico especializado neste assunto, aguardando portanto a celebração de um protocolo com a Câmara Municipal do Fundão e a ARHTEJO.

Esclareceu-se também a questão de não haver saneamento público na freguesia de Enxames, em que neste caso, aquando a legalização das fossas sépticas, tem que se

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obter uma declaração, na Câmara Municipal a comprovar a não existência de saneamento público. O Sr. Presidente da Assembleia comunicou a existência de um site na Internet, da região hidráulica do Tejo, que também esclarece este assunto e permite obter os formulários que as pessoas necessitem de entregar consoante cada caso.

Posto isto, passou-se a outra questão, relativamente à construção do novo Lar. onde o Sr. António Caldeira informou que o projecto foi entregue dentro do prazo oficial e que a rede social classificou o projecto com um índice de percentagem de 94,65% numa escala de 0 a 100. Para que o projecto tivesse viabilidade tiveram que integrar algumas aldeias circundantes dos Enxames, tais como: Fatela, Alcaide, Vale de Água como anexa de Capinha, Quintas da Torre, Póvoa Palhaça e Catrão como anexas de Vale de Prazeres e a Freguesia de Mata da Rainha. Isto porque, só com este número de população é que justificava a infra-estrutura ter hipóteses de ser elegida e construída.

Comunica que está tudo entregue, com pareceres favoráveis, tanto na Protecção Civil como na Segurança Social, como no Centro de Saúde, também a Câmara Municipal aprovou o projecto por unanimidade.

Tendo dado todas as informações, dispôs o projecto de construção a toda a assembleia e público a fim de ser consultado.

Não havendo mais nada a tratar deu-se por encerrada a sessão, onde esta vai ser lida em voz alta e assinada pelos presentes.

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