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01 / 08 / / 08 / 2008 GEPEX

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ÍNDICE 1 FINALIDADE ... 5 2 CAMPO DE APLICAÇÃO ... 5 3 REFERÊNCIAS ... 5 4 DEFINIÇÕES ... 5 4.1 Aterramento... 5 4.2 Cabine de Medição ... 5 4.3 Cabine de Transformação... 5 4.4 Carga Instalada ... 5

4.5 Cargas Elétricas Especiais... 6

4.6 Consumidor ... 6

4.7 Cubículos Blindados... 6

4.8 Demanda Contratada ... 6

4.9 Edificação de Uso Individual ... 6

4.10 Entrada de Serviço... 6 4.11 Ligação Provisória... 6 4.12 Ligação Temporária ... 6 4.13 Malha de Aterramento... 6 4.14 Ponto de Entrega ... 6 4.15 Poste Auxiliar ... 7 4.16 Potência Instalada... 7 4.17 Ramal de Entrada ... 7 4.18 Ramal de Ligação ... 7 4.19 Subestação ... 7 4.20 Subestação Abrigada ... 7 4.21 Subestação ao Tempo ... 7 4.22 Tensão de Fornecimento ... 7 4.23 Tensão Nominal ... 7 4.24 Transformador de Corrente - TC... 7 4.25 Transformador de Potencial - TP ... 7 4.26 Unidade Consumidora... 8 5 DISPOSIÇÕES GERAIS... 8 5.1 Generalidades ... 8 5.2 Limites de Fornecimento ... 9 5.3 Fator de Potência ... 9 5.4 Determinação da Demanda ... 9 5.5 Localização da Subestação ... 10

5.6 Acesso às Instalações Consumidoras ... 10

5.7 Conservação do Padrão de Entrada ... 10

5.8 Pedido de Ligação... 10

5.8.1 Estudo de Viabilidade Técnica ... 11

5.8.2 Aprovação do Projeto da Extensão da Rede ... 11

5.8.3 Aprovação do Projeto da Subestação ... 11

5.8.4 Pedido de Aumento de Carga ... 11

5.9 Pedido de Ligação Provisório... 12

5.9.1 Ligações de Canteiros de Obras ... 12

5.9.2 Ligações de Circos, Parques de Diversões e Similares... 12

5.10 Projeto ... 12

5.10.1 Elaboração e Apresentação do Projeto... 13

(2)

5.10.3 Pedido de Ligação... 15

5.10.4 Prazos ... 15

5.11 Entrada de Serviço... 16

5.11.1 Ramal de Ligação... 16

5.11.2 Ramal de Entrada... 17

5.12 Padrões Construtivos e Características Gerais das Entradas de Serviço ... 18

5.12.1 Subestações ao Tempo: no Solo, em Poste ou Plataforma ... 18

5.12.2 Subestações Abrigadas (Cabines) ... 19

5.12.3 Cubículos Blindados... 21

5.13 Medição... 22

5.13.1 Generalidades ... 22

5.13.2 Medição em Tensão Secundária... 22

5.13.3 Medição em Tensão Primária... 23

5.14 Proteção e Manobra... 23

5.14.1 Generalidades ... 23

5.14.2 Proteção de Sobrecorrente ... 23

5.14.3 Proteção de Sobretensão... 24

5.14.4 Proteção contra Subtensão e/ou Falta de Fase ... 24

5.14.5 Manobras... 24

5.15 Aterramento... 25

5.16 Equipamentos e Acessórios... 26

5.16.1 Transformadores ... 26

5.16.2 Equipamentos de Medição ... 27

5.16.3 Caixas para Equipamentos de Medição e Proteção ... 27

5.16.4 Barramentos ... 27

5.16.5 Geradores... 28

5.16.6 Banco de capacitores ... 28

5.16.7 Especificação Resumida dos Equipamentos Elétricos... 29

5.16.8 Transformador de Corrente e Transformador de Potencial... 30

5.17 Fornecimento de Energia ao Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio... 30

ANEXO I – REQUERIMENTO DO ESTUDO DE VIABILIDADE... 32

ANEXO II – CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO ... 33

ANEXO III – CARTA DE PEDIDO DE INSPEÇÃO E LIGAÇÃO ... 34

ANEXO IV – MODELO DE "PEDIDO DE AUMENTO DE CARGA" – PAC ... 35

ANEXO V – CARTA DE PEDIDO DE DEMANDA E OPÇÃO TARIFÁRIA ... 36

ANEXO VI – CÁLCULO DE DEMANDA DA INSTALAÇÃO CONSUMIDORA... 37

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Ramal de Entrada Aéreo em Tensão de 13.8 kV ... 39

Tabela 2 – Dimensionamento de Elos Fusíveis Primários ... 40

Tabela 3 – Dimensionamento dos Circuitos Secundários ... 41

Tabela 4 – Dimensionamento de Transformadores Particulares... 42

Tabela 5 – Dimensionamento de Barramento em 13,8 kV de Subestações Abrigadas ... 42

Tabela 6 – Aparelho de Ar-Condicionado Tipo Janela ... 43

Tabela 7 – Motores Monofásicos... 43

Tabela 8 – Motores Trifásicos... 44

Tabela 9 – Fator de Demanda de Equipamentos de Utilização Específica ... 45

Tabela 10 – Fatores de Demanda Típicos por Atividade... 46

Tabela 11 – Fatores de Demanda de Aparelhos de Aquecimento e Eletrodomésticos em Geral.. 54

Tabela 12 – Fator de Demanda de Motores ... 55

Tabela 13 – Fator de Demanda de Equipamentos Especiais... 55

Tabela 14 – Fatores de Demanda de Condicionadores de Ar Tipo Janela ... 55

Tabela 15 – Fatores de Demanda para Elevadores ... 56

Tabela 16 – Eletrodos de Terra ... 56

Tabela 17 – Métodos de Partida de Motores Trifásicos de 380 V ... 57

Tabela 18 – Carga Mínima e Fator de Demanda para Iluminação e Tomadas de Uso Geral... 58

Tabela 19 – Potência de Aparelhos Eletrodomésticos ... 59

Tabela 20 – Carga Mínima e Demanda para Iluminação e Tomadas ... 60

Tabela 21 – Dispositivo de Partida de Motores Trifásicos ... 61

Tabela 22 – Dimensionamento de Fusíveis para Motores Trifásicos de 380V... 62

Tabela 23 – Corrente a Plena Carga de Motores CA 60Hz... 63

Tabela 24 – Aparelhos Condicionadores de Ar Tipo janela 220V ... 64

Tabela 25 – Métodos de Instalação... 64

Tabela 26 – Capacidade de Condução de Corrente (A) para Cabos com Revestimento em PVC 68 Tabela 27 – Capacidade de Condução de Corrente (A) para Cabos com Revestimento em EPR/XLPE ... 69

Tabela 28 – Fatores de Correção para Temperaturas Ambiente Diferentes de 30º C para Linhas Não-Subterrâneas Aéreas e de 20º C para Linhas Subterrâneas ... 70

Tabela 29 – Fatores de Correção para Agrupamento de Circuitos ou Cabos Multipolares, Aplicáveis aos Valores de Capacidade de Condução de Corrente... 71

Tabela 30 – Fatores de Agrupamento para mais de um Circuito - Cabos Unipolares ou Cabos Multipolares Diretamente Enterrados (Método de Referência D)... 72

Tabela 31 – Fatores de Agrupamento para mais de um Circuito - Cabos em Eletrodutos Diretamente Enterrados ... 73

Tabela 32 – Fatores de Agrup. de Cabos Multipolares ao Ar Livre (Método de Referência D)... 74

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ÍNDICE DE DESENHO

Desenho 1 – Exemplo de Planta de Situação ... 76

Desenho 2 – Afastamento Mínimo entre Condutores e Edificações ... 77

Desenho 3 – Ponto de Entrega... 78

Desenho 4 – Entrada Subterrânea com Muflas Monofásicas – Cruzeta “T” ou “L” ... 79

Desenho 5 – Travessia Subterrânea / Caixa de Passagem ... 80

Desenho 6 – Subestações ao Tempo no Solo ... 81

Desenho 7 – Bacia de Contenção de Óleo... 82

Desenho 8 – Subestação Tipo Poste Capacidade de Transformação até 225 kVA... 83

Desenho 9 – Subestação em Plataforma Capacidade de Transformação de 225 – 300 kVA ... 84

Desenho 10 – Cabine de Proteção e Medição com Entrada Subterrânea ... 86

Desenho 11 – Cabine de Medição... 88

Desenho 12 – Cabine de Proteção com Entrada Aérea ... 90

Desenho 13 – Cabine com Capacidade de Transformação até 225 kVA ... 92

Desenho 14 – Cabine com Capacidade de Transformação maior que 225 kVA ... 95

Desenho 15 – Sugestão Porta do Cubículo e Placa de Advertência... 97

Desenho 16 – Cavalete para Instalação de TC´s e TP´s ... 98

Desenho 17 – Caixa de Medição – Medição Secundária e Primária... 100

Desenho 18 – Ligação de Unidades Consumidoras Rurais ... 101

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1 FINALIDADE

Esta Norma tem por objetivo estabelecer regras e recomendações aos Consumidores, quando da elaboração do projeto e execução de suas instalações, a fim de possibilitar o fornecimento de energia elétrica com tensão nominal de 13,8 kV pela CEMAR.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as Gerências das Diretorias de Engenharia e Distribuição. 3 REFERÊNCIAS

[1] NR 10 - Instalações e Serviços em Eletricidade; [2] NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

[3] NBR 5433 – Rede de Distribuição Aérea Rural de Energia Elétrica; [4] NBR 5434 – Rede de Distribuição Aérea Urbana de Energia Elétrica; [5] NBR 13570 – Instalações Elétricas para Locais de Afluência de Público;

[6] NBR 13534 – Instalações Elétricas em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde – Requisitos para Segurança;

[7] NBR 14039 – Instalações Elétricas de Alta-Tensão; [8] NBR 7414 – Zincagem por Imersão a Quente;

[9] Resolução 456/2000 – Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica – ANEEL; [10] Resolução 058/2004 – Atualiza os arts. 3o e 11 da Resolução no 456, – ANEEL;

[11] Resolução 233/2003 – Condições Gerais para Elaboração dos Planos de Universalização de Energia Elétrica – ANEEL.

4 DEFINIÇÕES 4.1 Aterramento

Ligação a terra, de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação. 4.2 Cabine de Medição

É o local reservado à instalação dos equipamentos e acessórios utilizados na medição de um determinado Consumidor.

4.3 Cabine de Transformação

É o local destinado à instalação dos equipamentos e acessórios destinados a transformar tensão, corrente ou freqüência.

4.4 Carga Instalada

É a soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

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4.5 Cargas Elétricas Especiais

Aparelhos elétricos, cujo regime de funcionamento possa causar perturbações ao suprimento normal de energia dos demais Consumidores tais como: motores, máquinas de Solda, aparelhos de Raios-X; etc.

4.6 Consumidor

Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a CEMAR o fornecimento de energia elétrica e assumir expressamente a responsabilidade pelo pagamento das contas e pelas demais obrigações legais, regulamentares e contratuais.

4.7 Cubículos Blindados

São consideradas conjuntos blindados, as instalações em que os equipamentos são abrigados em cubículos metálicos, individualizados ou não.

4.8 Demanda Contratada

É a demanda prevista em contrato, colocada continuamente à disposição do Consumidor e que será integralmente paga, independentemente de ser ou não utilizada durante o período de faturamento.

4.9 Edificação de Uso Individual

Todo e qualquer imóvel, reconhecido pelos poderes públicos, constituindo uma Unidade Consumidora.

4.10 Entrada de Serviço

É o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados a partir do ponto de conexão na rede da CEMAR até a medição. É constituída pelo ramal de ligação e ramal de entrada.

4.11 Ligação Provisória

É aquela cujo fornecimento se destina à obra que venha posteriormente a dar origem a uma ou mais Unidades Consumidoras definitivas.

Ex: Canteiro de obras. 4.12 Ligação Temporária

É aquela cujo fornecimento é feito por tempo determinado e cessa com o encerramento das atividades desenvolvidas na Unidade Consumidora.

Ex: circo, parque de diversões, obras em vias públicas, etc. 4.13 Malha de Aterramento

É constituída de eletrodos de aterramento interligados por condutores nus, enterrados no solo.

4.14 Ponto de Entrega

Ponto de conexão do sistema elétrico da CEMAR com as instalações elétricas da Unidade Consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.

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4.15 Poste Auxiliar

Poste situado na Unidade Consumidora com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de ligação e o ramal de entrada.

4.16 Potência Instalada

Soma das potências nominais dos transformadores da Unidade Consumidora ligados diretamente à tensão de fornecimento.

4.17 Ramal de Entrada

É o trecho da instalação após o ponto de entregar. 4.18 Ramal de Ligação

É o trecho da instalação entre o ponto de derivação da rede de distribuição da CEMAR e o ponto de entrega.

4.19 Subestação

Parte de uma instalação elétrica, concentrada numa área definida, constituída de equipamentos de manobras, controle, medição e proteção, inclusive transformadores, conversores e/ou outros equipamentos.

4.20 Subestação Abrigada

Subestação cujos equipamentos são instalados inteiramente abrigados das intempéries, situados em edificações.

4.21 Subestação ao Tempo

Subestação cujos equipamentos são instalados ao ar livre, sujeitos à ação das intempéries. 4.22 Tensão de Fornecimento

Tensão fixada pela CEMAR para fornecimento de energia elétrica dentro dos limites definidos pelo poder concedente.

4.23 Tensão Nominal

Valor eficaz da tensão de linha pela qual o sistema é designado. 4.24 Transformador de Corrente - TC

É um transformador para instrumento cujo enrolamento primário é ligado em série em um circuito elétrico e cujo enrolamento secundário se destina a alimentar bobinas de corrente de instrumentos elétricos de medição, controle e proteção.

4.25 Transformador de Potencial - TP

É um transformador para instrumento cujo enrolamento primário é ligado em paralelo (derivação) em um circuito elétrico e cujo enrolamento secundário se destina a alimentar bobinas de potencial de instrumentos elétricos de medição, controle e proteção.

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4.26 Unidade Consumidora

Para efeito de aplicação das taxas, das condições gerais de fornecimento, previstas na Resolução nº 456/ 2000, da ANEEL no item número 1 desta Norma, e das tarifas constantes de portarias específicas, a Unidade Consumidora se caracterizará pelo recebimento de energia em um só ponto, com medição individualizada às instalações de um único Consumidor.

5 DISPOSIÇÕES GERAIS 5.1 Generalidades

a) Esta Norma aplica-se às instalações novas, bem como, às reformas e ampliações das subestações já existentes, ainda que provisórias, quer sejam públicas ou particulares, localizadas nas áreas de concessão da CEMAR;

b) As Edificações de Uso Coletivo atendidas com fornecimento de energia elétrica em tensão primária ou cuja potência instalada seja inferior a 100 kW serão tratadas em norma especifica (NT - 05.003.00 - Fornecimento de E.E. Edificações de Uso Coletivo); c) As prescrições desta Norma, não implicam no direito do Consumidor em imputar CEMAR

quaisquer responsabilidades com relação a qualidade de materiais ou equipamentos por ele adquiridos, e desempenho dos mesmos, incluindo os riscos e danos de propriedade ou segurança de terceiros, decorrentes do uso de tais equipamentos ou materiais;

d) Qualquer aumento ou redução da carga instalada em transformação deverá ser procedida da aprovação do projeto elétrico pela CEMAR, sem o qual a Unidade Consumidora estará sujeita às sanções legais, previstas pela lei, por operar irregularmente;

e) Não será permitido:

• Medição única para mais de um Consumidor;

• Consumidor com mais de um ponto de fornecimento de energia elétrica salvo em casos especiais, para os quais a CEMAR procederá estudos;

• Cruzamento dos condutores do ramal de ligação ou ramal de entrada em imóveis de terceiros;

• Extensão da instalação elétrica de um Consumidor além de seus limites de propriedade ou a propriedade de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito; • A utilização dos transformadores do conjunto de medição para acionamento de

dispositivos de proteção ou para outra finalidade qualquer;

• Acesso às Redes de Distribuição de energia elétrica da CEMAR, em qualquer situação que se encontra.

f) Exigências Técnicas e Legais:

• As instalações elétricas deverão obedecer as normas técnicas brasileiras e se enquadrarem nos padrões da CEMAR;

• A ligação de qualquer instalação nova deverá somente ser efetuada depois de cumpridas as exigências técnicas e legais estabelecidas pela CEMAR;

• Toda ligação de Unidade de Consumo abrangida por esta norma, somente será atendida após a apresentação do “HABITE-SE” fornecido pelo Corpo de Bombeiros, mediante solicitação de inspeção e ligação do interessado;

• Atendido o pedido de ligação, e durante o período em que a Unidade de Consumo permanecer ligada, somente os funcionários da CEMAR terão acesso aos

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equipamentos de medição, sendo vetado ao Consumidor, sob qualquer pretexto a violação dos lacres dos medidores, caixas e cubículos e modificações dos ajustes da proteção geral;

• Constatado o rompimento ou violação de selos e/ou lacres instalados pela CEMAR, com alterações nas características da instalação de entrada de energia originariamente aprovadas, mesmo não provocando redução no faturamento, poderá ser cobrado o custo administrativo adicional correspondente a 10 % (dez por cento) do valor líquido da primeira fatura emitida após a constatação da irregularidade;

• Os equipamentos de medição instalados na propriedade do Consumidor ficarão sob sua inteira responsabilidade, devendo o mesmo assegurar o livre acesso dos funcionários da CEMAR ao local de instalação.

g) Orientação Técnica

Os órgãos técnicos da CEMAR estão à disposição dos interessados para prestar quaisquer esclarecimentos de ordem técnica, julgados necessários para o fornecimento de energia elétrica.

h) Casos Omissos

Os casos omissos nesta Norma Técnica, ou aqueles que pelas características excepcionais exijam estudos especiais serão objeto de análise e decisão por parte da CEMAR, através da sua área de engenharia de distribuição.

5.2 Limites de Fornecimento

O fornecimento de energia elétrica deve ser feito em tensão primária de distribuição (13,8 kV) quando:

a) A carga instalada da Unidade Consumidora for superior a 75 kW e a demanda contratada (ou estimada pelo interessado), para fornecimento, for igual ou inferior a 2500 kW;

b) A Unidade Consumidora possuir cargas ou equipamentos cujo funcionamento cause perturbações na rede secundária.

5.3 Fator de Potência

O Consumidor deverá manter o fator de potência médio de suas instalações o mais próximo possível de 1 (um). Caso seja constatado fator de potência, indutivo ou capacitivo, inferior a 0,92 (noventa e dois centésimos), será efetuado o faturamento da energia e da demanda de potência reativa excedente conforme Resolução 465/2000 da ANEEL.

5.4 Determinação da Demanda

A determinação da demanda deve ser feita para o dimensionamento dos condutores, transformadores e equipamentos da entrada de serviço da instalação Consumidora.

Para o cálculo da demanda há a necessidade do conhecimento prévio da carga instalada, do regime de funcionamento, do fator de potência e do ramo de atividade a que se destina a instalação. O ramo de atividade pode ser enquadrado como sendo de prestação de serviços ou de transformação.

O cálculo da demanda deve ser próprio para cada caso e de inteira responsabilidade do projetista.

Na ausência de informações por parte do Consumidor, podem ser utilizados como orientação, os coeficientes adotados nesta Norma. Contudo, o projetista responsável deve verificar se estes se aplicam ao seu caso particular.

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5.5 Localização da Subestação

Deverá ser localizado junto ao alinhamento da propriedade particular com a via pública, salvo recuo estabelecido por posturas governamentais.

Mediante acordo entre a CEMAR e o Consumidor, poderá ser aceita localização diferente, para o conjunto Proteção/Medição/Transformação até o limite de 100m. Caso seja ultrapassado este limite deverá ser construída subestação, posto ou cabine intermediária para instalação da proteção e medição, a no máximo 5m do limite de propriedade.

5.6 Acesso às Instalações Consumidoras

O Consumidor deverá permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da CEMAR, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade e lhes fornecerá os dados e informações solicitadas, referentes ao funcionamento dos equipamentos e instalações ligados à rede elétrica.

5.7 Conservação do Padrão de Entrada

a) Os Consumidores ficam obrigados a manter em bom estado de conservação os componentes de seu Padrão de Entrada;

b) Caso contrário, a CEMAR pode vir a exigir os reparos necessários ou até mesmo a substituição dos materiais inadequados ou danificados;

c) Os Consumidores são responsáveis pela conservação dos equipamentos de medição da CEMAR instalados no Padrão de Entrada da edificação e responderão pelos eventuais danos a eles causados por sua ação ou omissão;

d) O local do Padrão de Entrada, bem como o acesso ao mesmo, devem ser mantidos limpos e desimpedidos pelos Consumidores, de modo a agilizar as leituras dos medidores e inspeção das instalações pela CEMAR.

5.8 Pedido de Ligação

a) Os prazos para a aprovação do pedido de ligação da CEMAR são regidos pelos prazos regulamentados pela ANEEL (Vide Item 5.10.4 - Prazos).

b) Só serão analisados os projetos em que as cópias estejam assinadas pelo proprietário, e pelo projetista responsável com o respectivo registro do CREA.

c) A ligação de uma instalação ao sistema da CEMAR, quando viável, processar-se-á somente após terem sido tomadas pelo interessado, sucessivamente, todas as providências e apresentação dos documentos necessários.

d) A CEMAR disponibilizará ao interessado as normas e os padrões técnicos respectivos, além de:

• Orientar quanto ao cumprimento de exigências obrigatórias; • Fornecer as especificações técnicas de equipamentos; • Informar os requisitos de segurança e proteção;

• Informar que será procedida a fiscalização antes do recebimento;

• Alertar que a não-conformidade com o definido deverá ser explicitada, implicando o não recebimento das instalações e a recusa de ligação da Unidade Consumidora até que sejam atendidos os requisitos estabelecidos no projeto aprovado.

Para solicitação de nova ligação em Média Tensão o Consumidor, ou Representante Legal munido de procuração assinada e reconhecida em cartório, deve dirigir-se à Gerência de

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Relacionamento com o Cliente na SEDE da CEMAR ou em uma das Agencia de Negócios da mesma portando os seguintes documentos para o respectivo pedido:

5.8.1 Estudo de Viabilidade Técnica

Será praticado para todas as cargas maiores que 50 kW Trifásica ou maiores que 15 kW Monofásico, alimentado a partir do sistema MRT.

1. Apresentar anteprojeto conforme item 5.10.1 - Elaboração e Apresentação do Projeto - Estudo de Viabilidade Técnica;

2. Apresentar Carta de Apresentação de Projeto. 5.8.2 Aprovação do Projeto da Extensão da Rede

1. Apresentar Projeto Planialtimétrico;

2. Apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA (Projeto);

3. Apresentar Termo de Autorização de Passagem – documento assinado pelo proprietário de área, permitindo a passagem sobre a mesma do ramal para atendimento a um pretendente em área não urbana;

4. Apresentar Licença Ambiental. 5.8.3 Aprovação do Projeto da Subestação

1. Apresentar Projeto da Subestação conforme item 5.10.1 - Elaboração e Apresentação do Projeto - Projeto da Subestação;

2. Apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA (Projeto); 3. Apresentar autorizações e licenças previstas;

3.1 Cópia da liberação pela prefeitura local para o projeto do loteamento;

3.2 Se na Unidade Consumidora houver irrigação, deve ser apresentado documento de outorga de água;

3.3 Se a atividade for considerada poluente, deve ser apresentado documento do Órgão de Recursos Ambientais.

3.4 Se a atividade implicar em desmatamento, deve ser apresentada autorização do IBAMA ou órgão estadual equivalente;

4. Apresentar carta que manifeste o pedido da demanda a ser contratada junto a CEMAR e opção tarifária (convencional, horo-sazonal verde ou horo-sazonal azul) conforme ANEXO V – CARTA DE PEDIDO DE DEMANDA E OPÇÃO TARIFÁRIA;

5. Apresentar Termo de Utilização de Grupo Gerador – Documento assinado pelo pretendente à ligação no qual o mesmo se responsabiliza por acidente causado pelo uso de sistema de geração própria.

5.8.4 Pedido de Aumento de Carga

1. Apresentar Pedido de Aumento de Carga conforme ANEXO IV – MODELO DE "PEDIDO DE AUMENTO DE CARGA" – PAC;

2. Apresentar Documentos conforme o caso: 2.1 Caso exista modificação na subestação:

O Consumidor deve apresentar documentos conforme 5.8.1 - Estudo de Viabilidade Técnica e 5.8.3 - Aprovação do Projeto da Subestação;

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2.2 Caso não exista modificação na subestação:

O Consumidor deve apresentar documentos conforme 5.8.1 - Estudo de Viabilidade Técnica.

5.9 Pedido de Ligação Provisório

A CEMAR poderá considerar como fornecimento provisório o que se destinar ao atendimento de eventos temporários, tais como: festividades, circos, parques de diversões, exposições, obras ou similares, estando o atendimento condicionado à disponibilidade de energia elétrica. a) Correrão por conta do consumidor as despesas com instalação e retirada de rede e

ramais de caráter provisório, bem como as relativas aos respectivos serviços de ligação e desligamento, podendo a CEMAR exigir, a título de garantia, o pagamento antecipado desses serviços e do consumo de energia elétrica e/ou da demanda de potência prevista, em até 3 (três) ciclos completos de faturamento.

b) Serão consideradas como despesas os custos dos materiais aplicados e não reaproveitáveis, bem assim os demais custos, tais como: mão-de-obra para instalação, retirada, ligação e transporte.

5.9.1 Ligações de Canteiros de Obras

a) O projeto e documentos obrigatórios para a ligação são os mesmos do item 5.8 - Pedido de Ligação;

b) Mesmo sendo uma ligação provisória, o Consumidor deve prever o inicio das construções e se ater aos prazos citados no item 5.10.4 - Prazos para a energização do canteiro;

c) A participação financeira do consumidor em obras na rede da CEMAR necessárias para sua ligação, obedece a legislação em vigor e a prática de atendimento de mercado da Companhia.

5.9.2 Ligações de Circos, Parques de Diversões e Similares

a) A CEMAR pode fazer este tipo de ligação provisória em baixa tensão, até o limite estipulado no item 5.2 - Limites de Fornecimento. Neste caso deve ser obedecida a norma específica para fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição e o pagamento dos serviços necessários na rede da CEMAR deve obedecer às normas e procedimentos comerciais em vigor para ligações provisórias em baixa tensão.

b) Caso o interessado possua subestação móvel, deve ser apresentado para liberação da ligação, projeto assinado por engenheiro eletricista, havendo, ainda, uma inspeção antes da ligação.

c) Os prazos para vistoria e ligação será conforme item 5.10.4 - Prazos (Vistoria e Ligação de Unidade Consumidora)

5.10 Projeto

Todo projeto elétrico deve atender as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas e ser assinado por profissional legalmente habilitado.

Deve atender também ao que dispõem a Norma Regulamentadora N°10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade (NR-10), no que segue:

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b) Segurança em Projetos;

c) Segurança na Construção, Montagem, Operação e Manutenção; d) Segurança em Instalações Elétricas Desenergizadas;

e) Segurança em Instalações Elétricas Energizadas; f) Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT);

g) Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização dos Trabalhadores; h) Proteção Contra Incêndio e Explosão;

i) Sinalização de Segurança; j) Procedimentos de Trabalho; k) Situação de Emergência.

5.10.1 Elaboração e Apresentação do Projeto 1) Estudo de Viabilidade Técnica (3 vias)

O Consumidor deverá apresentar um anteprojeto à CEMAR para Estudo de Viabilidade Técnica e Orientações que se fizerem necessárias, contendo os seguintes elementos:

a) Requerimento preenchido conforme ANEXO I – REQUERIMENTO DO ESTUDO DE VIABILIDADE;

b) Planta da situação conforme Desenho 1 – Exemplo de Planta de Situação).

Deverá ser desenhada na escala 1:2000, identificando a localização da obra e o ponto de entrega pretendido, incluindo:

- Nome das ruas adjacentes; - Ponto de referência significativo;

- Identificação do Poste (número pintado no mesmo). 2) Projeto da Extensão da Rede (2 vias)

a) Memorial Descritivo:

b) Planta da situação (Vide Desenho 1 – Exemplo de Planta de Situação).

Deverá ser desenhada na escala 1.5000, identificando a localização da obra e o ponto de entrega pretendido, incluindo:

- Nome das ruas adjacentes; - Ponto de referência significativo;

- Identificação do Poste (número pintado no mesmo). c) Lista de Materiais.

3) Projeto da Subestação (2 vias)

O Projeto da Subestação deverá ser apresentado contendo os seguintes itens: a) Memorial Descritivo:

• Finalidade; • Referências;

• Calculo de Carga Instalada e Demanda Máxima; • Descrição Geral:

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o Tipo de subestação (Poste, Plataforma, Subestação Abrigada, Cubículo Abrigado, etc);

o Potência;

o Tensão Primária (Valores Máximos, Intermediários e Mínimos / Tipo de Ligação);

o Tensão Secundária (Valores Fase/Fase – Neutro e Tipo de Ligação); o Entrada de serviço (Aéreo/Subterrâneo, Estruturas, Condutores, etc); o Alimentador do Quadro Geral (Tipo da Instalação, Condutores, etc);

o Aterramento (Descrever arranjo, quantidades e tipos de hastes, tipos de conexões e condutores de terra);

o Proteção (Descrever os tipos e características principais dos equipamentos de proteção da MT e BT bem como os estudos de proteção).

Nota:

1. Antes da elaboração do projeto, o projetista precisará consultar a CEMAR para obtenção dos valores das potências de curto-circuito monofásico e trifásico e os ajustes da proteção de retaguarda do alimentador que suprirá o Consumidor para dimensionamento e cálculos dos ajustes de proteção.

b) Anexos:

1. Diagrama Unifilar

Deverá constar de todos o equipamento e dispositivo e materiais essenciais desde o ponto de ligação até a proteção geral de baixa tensão, contendo, ainda, os seus principais valores elétricos nominais, faixas de ajuste e ponto de regulação. Caso exista geração própria, indicar o ponto de reversão com a instalação ligada à rede de suprimento da CEMAR, detalhando o sistema de reversão adotado.

2. Diagramas Funcionais (Para instalação com disjuntor de média tensão) 3. Arranjo Físico das estruturas e equipamentos:

a) Planta da Entrada de Serviço ou linhas: (tipo de estruturas e poste, condutor, tensão, proteção, etc);

b) Planta de situação em escala mínima 1:100;

c) Plantas da Subestação com cortes na escala 1:50 ou 1:25, contendo: • Posto de medição, indicando a posição do quadro de medição; • Posto de proteção e seccionamento;

• Posto de transformação;

• Barramento primário e secundário principal;

• Indicação da seção e do tipo de isolamento dos condutores; • Detalhe das aberturas da ventilação;

• Planta detalhada da malha da terra.

d) Relação de material: (especificação e quantificação de todos os materiais necessários à execução do projeto).

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5.10.2 Execução do Projeto

a) Recomenda-se que a aquisição de materiais e a execução da instalação elétrica somente sejam iniciadas após a aceitação do projeto elétrico pela concessionária;

b) Caso a aquisição e a execução da instalação se antecipem à aceitação do projeto elétrico, serão de inteira responsabilidade do interessado os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações na obra ou substituição de equipamentos;

c) Caso durante a execução da obra haja necessidade de modificações no projeto elétrico aceito, deverão ser previamente encaminhadas às concessionárias as pranchas modificadas, em duas vias para análise e aceitação.

5.10.3 Pedido de Ligação

Deverá ser feito através de correspondência conforme ANEXO III – CARTA DE PEDIDO DE INSPEÇÃO E LIGAÇÃO, acompanhado da Guia da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica - referente a execução da obra, devidamente preenchida e autenticada mecanicamente, com o visto do CREA. E os seguintes dados:

• Razão Social da Unidade Consumidora ou nome completo do cliente; • Nº CNPJ ou CPF;

• Endereço completo da Unidade Consumidora e do cliente; • Atividade desenvolvida pela Unidade Consumidora;

• Local onde está o ponto de conexão entre o sistema elétrico da Distribuidora e a rede de responsabilidade do cliente;

• Contrato Social se pessoa jurídica; • Última alteração cadastral;

• Se houver sócios, documento de identidade e CPF do(s) sócio(s); • Cópia da Carta de liberação do Projeto;

Carta informando demanda a contratar, modalidade tarifária, período de demandas escalonadas (se houver).

Nota:

1. O fornecimento somente será efetuado após aprovação do pedido de ligação. 5.10.4 Prazos

a) Estudos, Orçamentos e Projetos

A concessionária terá o prazo de 30 (trinta) ou 45 (quarenta e cinco) dias, contados da data do pedido de fornecimento ou de alteração de carga, respectivamente, para elaborar os estudos, orçamentos e projetos e informar ao interessado, por escrito, o prazo para a conclusão das obras de distribuição destinadas ao seu atendimento, bem como a eventual necessidade de participação financeira (Art. 28 da Res. 456 da ANEEL).

b) Prazo de Validade:

• Estudo de Viabilidade: 3 meses; • Projeto da Rede: 3 meses;

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c) Opção do Consumidor em Executar a Obra

Após a entrega do orçamento o interessado deverá optar, no prazo máximo de 30 dias, entre executar a obra ou financiar a execução pela concessionária. (Art. 11. § 1o Res. 58 da ANEEL).

d) Execução da obra • CEMAR

Satisfeitas, pelo interessado, as condições estabelecidas na legislação e normas aplicáveis, a CEMAR terá o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias para iniciar as obras (Art. 28, Parágrafo Único da Res. 456 da ANEEL).

• TERCEIRO

A CEMAR deverá disponibilizar as informações de que trata o item 5.10 - Projeto desta norma no prazo máximo de 15 (quinze) dias, sempre que o interessado optar pela execução da obra por terceiro, contados da data do exercício da opção do Cliente (Art. 11. § 2o Res. 58 da ANEEL).

e) Vistoria

A vistoria de Unidade Consumidora será efetuada no prazo de 3 (três) dias úteis, contados da data do pedido de fornecimento (Art. 26 Res. 58 da ANEEL).

f) Ligação de Unidade Consumidora • 3 dias úteis - Grupo B, Área Urbana; • 5 dias úteis - Grupo B, Área Rural;

• 10 dias úteis - Grupo A, Área Urbana ou Rural. 5.11 Entrada de Serviço

5.11.1 Ramal de Ligação

a) O ramal de ligação aéreo é instalado e mantido pela CEMAR;

b) Os condutores do ramal de ligação serão nus, de cobre ou de alumínio. Em área litorânea os condutores deverão ser de cobre;

c) A bitola mínima deverá ser de 16 mm² para condutor de cobre e 2 CA/CAA em condutor de alumínio;

d) Em condições normais, o vão livre do ramal de ligação não deverá exceder a 40 metros; e) Os condutores do ramal de ligação não deverão passar sobre áreas construídas nem

sobre terrenos de terceiros;

f) O ramal de ligação não deverá ser acessível de janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas adjacentes, etc., devendo seus condutores distar, horizontalmente, no mínimo, dois metros de qualquer destes elementos (Vide Desenho 2 – Afastamento Mínimo entre Condutores e Edificações);

g) Os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas em relação ao solo (a 50 graus Celsius), medidas na vertical, observadas as exigências dos poderes públicos, para travessias sobre:

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Natureza do logradouro Circuito de comunicação e cabos aterrados 600 V < Tensão nominal < 15000 V Rodovias 6000 7000 Ruas e avenidas 5000 6000 Entradas de prédios 4000 6000

Ruas e vias exclusivas a pedestre 3000 5500

Ferrovias 6000 9000

Nota:

1. As dimensões estão em milímetros.

h) Não serão admitidas emendas nos condutores do ramal de ligação, somente por ocasião de manutenção e quando absolutamente necessário, as emendas poderão ser feitas, desde que os condutores não estejam submetidos a esforços mecânicos.

5.11.2 Ramal de Entrada

Será sempre dimensionado e instalado pelo interessado, com condutores e acessórios de sua propriedade.

a) Ramal de Entrada Aéreo;

Os condutores e acessórios para o ramal de entrada aéreo serão dimensionados de acordo com a Tabela 1 – Ramal de Entrada Aéreo em Tensão de 13.8 kV e baseados nos cálculos de demanda.

b) Ramal de Entrada Subterrâneo;

Os condutores do ramal de entrada subterrâneo deverão ser de cobre ou alumínio, singelos, com tensão de isolamento de 12/20 kV para 13,8 kV, próprios para instalação em locais não abrigados e sujeitos a umidade. Deverão ter isolação de EPR ou XLPE. O ramal de entrada deverá ser instalado conforme as características construtivas indicada no Desenho 4 – Entrada Subterrânea com Muflas Monofásicas – Cruzeta “T” ou “L”.

• A bitola do condutor do ramal de entrada deverá ser dimensionada em função da corrente nominal, da corrente de curto circuito (10kA) e das características da proteção a ser utilizada. A bitola mínima do condutor aceitável será função do tipo de condutor empregado;

• Somente nos casos de manutenção, serão permitidas emendas nos condutores, as quais deverão localizar-se em caixas de passagem;

• Deverá ser previsto um condutor de reserva, para os casos de avaria em um dos condutores do ramal de entrada. Em todos os casos os condutores deverão estar energizados (sob tensão);

• No interior de subestações abrigadas, os condutores do ramal de entrada deverão ser fixados com suportes (Vide Desenho 10 – Cabine de Proteção e Medição com Entrada Subterrânea);

• Deverá ser prevista para os condutores, uma reserva instalada mínima de 2 metros no interior das caixas de passagem situadas junto ao poste de derivação da rede e próxima à subestação abrigada;

• Os condutores deverão ser protegidos ao longo de paredes, postes, etc., por meio de eletrodutos rígidos metálicos com zincagem por imersão a quente. No poste da

(18)

derivação a altura mínima deverá ser de 5 metros. Os eletrodutos deverão ter diâmetro interno mínimo de 100 mm;

Notas:

1. Nas instalação em eletrodutos rígidos metálicos, todos os condutores deveram ser instalados em um único eletroduto por medidas de segurança;

2. Deverão ser atendidas as recomendações da ABNT de Taxa de Ocupação do Eletroduto (40% da área).

• Na aplicação dos cabos, deverá ser observado o raio de curvatura recomendado pelo fabricante. Curvas maiores do que 45 graus, somente deverão ser realizadas dentro de caixas de passagem com dimensões mínimas de 0,80 x 0,80 x 0,80 metros, com uma camada de brita de 0,10 metros no fundo da mesma (Vide Desenho 5 – Travessia Subterrânea / Caixa de Passagem);

• Nos trechos subterrâneos, os condutores deverão ser:

o Instalados a uma profundidade de 0,50 metros, em eletrodutos de PVC rígidos, PEAD corrugados ou diretamente enterrado no solo. Neste último caso, apenas com cabos especiais;

o Identificados e protegidos para que não sejam danificados por ocasião de escavações e passagem de carga sobre a superfície do terreno.

Nota:

1. Os dutos devem apresentar o fundo em desnível de modo a permitir o escoamento de água para as caixas de passagem contíguas.

c) Ramal de Entrada Misto

É aquele constituído de uma parte aérea e outra subterrânea. Seu projeto e construção deverão obedecer às prescrições pertinentes dos ramais de entrada aéreo e subterrâneo.

5.12 Padrões Construtivos e Características Gerais das Entradas de Serviço

a) As subestações deverão ser construídas com base nos padrões apresentados nesta Norma;

b) Deverão ser localizados de forma a permitir o fácil acesso por pessoas e veículos e, em condições normais, no alinhamento do terreno;

c) Os circuitos de comando e de iluminação das subestações abrigadas poderão ser alimentados através dos secundários do transformador de potência instalado na subestação abrigada (ou até a 300 metros de distancia). Outra maneira seria a partir de TP específico para esta função;

d) O padrão de cores adotado pela CEMAR para pintura do barramento é o mesmo determinado pela NBR-14039:

• Fase A: vermelha; • Fase B: branca; • Fase C: marrom.

5.12.1 Subestações ao Tempo: no Solo, em Poste ou Plataforma

(19)

• Os portões de acesso das subestações deverão ser metálicos, com dobradiças e abrir para dentro;

• Nos portões de acesso e nas cercas de proteção, deverão ser afixadas placas com a indicação: “PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO“. Em instalações com geração própria, os portões de acesso deverão ter, também, placas com os dizeres: “CUIDADO - GERAÇÃO PRÓPRIA”;

• As subestações deverão possuir sistema de drenagem adequado a fim de evitar o acúmulo de águas pluviais;

• As instalações que contenham 100 L ou mais de líquido isolante devem ser providas de tanque de contenção conforme Desenho 7 – Bacia de Contenção de Óleo. Poderão ser construídas caixas de captação de óleo individuais para cada transformador existente na instalação, com capacidade mínima igual ao volume de óleo do transformador a que se destina, ou ainda, uma única caixa para todos os transformadores. Neste caso, a capacidade da caixa de captação de óleo, deverá ser compatível com o volume de óleo do maior dos transformadores;

• Colocar uma camada mínima de 0,10 metros de pedra britada nº. 2, dentro da área demarcada pela cerca, caso o piso não seja inteiramente concretado;

• Deve ser delimitado um espaço ao redor dos transformadores, por meio de cerca com tela de arame zincado 12 BWG e malha de 50 mm ou muro de proteção. No caso de cubículo blindado, sempre que possível, deve ser instalada cerca ou muro. b) Subestação em Poste ou Plataforma

A subestação obrigatoriamente deve ser provida, para efeito de medição e inspeção, de recuo de no mínimo 1 metro e porta externa para acesso a medição conforme Desenho 8 – Subestação Tipo Poste Capacidade de Transformação até 225 kVA, Desenho 9 – Subestação em Plataforma Capacidade de Transformação de 225 – 300 kVA e Desenho 10 – Cabine de Proteção e Medição com Entrada Subterrânea.

5.12.2 Subestações Abrigadas (Cabines)

a) Os equipamentos devem ser instalados em compartimento ou edificação tipo cabine, para qualquer potência de transformação até o limite previsto por esta Norma;

b) A cabine deve ser construída em alvenaria ou concreto armado, apresentar características definitivas de construção e ser de materiais não inflamáveis, oferecendo condições de bem estar e segurança aos operadores;

c) A área ocupada pela subestação não deve ser inundável e deve conter dreno para escoamento de água e óleo nos casos exigíveis;

d) Se a atividade da Unidade Consumidora for caracterizada por grande fluxo de pessoas, tais como lojas, cinemas, bancos, restaurantes, estádios, clubes, supermercados e outros, a subestação deverá ser construída observando-se os aspectos de segurança contra incêndio e explosão;

e) As subestações deverão possuir abertura de ventilação conforme indicado nos desenhos construtivos. O compartimento de cada transformador deverá possuir janelas para ventilação com características conforme Desenho 10 – Cabine de Proteção e Medição com Entrada Subterrânea, Desenho 11 – Cabine de Medição e Desenho 12 – Cabine de Proteção com Entrada Aérea;

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f) As subestações deverão possuir sistemas de iluminação natural e artificial. As janelas e vidraças utilizadas para esta finalidade deverão ser fixas e protegidas por telas metálicas, resistentes com malhas de, no máximo, 13 mm. As telas poderão ser dispensadas nos casos de utilização de vidro aramado;

g) Sugere-se a instalação de iluminação de emergência no caso de falta de energia;

h) As portas das subestações deverão ser metálicas ou inteiramente revestida de chapa metálica, com duas folhas abrindo para fora e com dimensões mínimas de 2,10 x 0,80 metros por folha, ou de acordo com a maior medida de equipamento. Deverá possuir cadeado ou fechadura, dotada de chave mestra, e ter afixadas placas com a indicação : “PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO “ (veja Desenho 15 – Sugestão Porta do Cubículo e Placa de Advertência), bem como nas grades de proteção do interior da subestação, não sendo permitido o uso de adesivo;

i) Quando a subestação for parte integrante da edificação, as portas mesmo se voltadas para fora desta edificação – devem ser construídas de acordo com a Norma NBR 11742 da ABNT. Em instalações com geração própria, as portas deverão ter, também, placas com os dizeres: “CUIDADO - GERAÇÃO PRÓPRIA”;

j) Para separar as áreas de circulação das áreas com pontos energizados em Média Tensão, devem-se colocar telas de proteção com malha máxima de 25 mm de arame de aço zincado 12 BWG. Tais telas devem ser instaladas a uma altura máxima de 0,10 metros em relação ao piso da cabine e ter a altura mínima de 2,00 metros. As grades de proteção das subestações deverão ser construídas conforme o Desenho 10 – Cabine de Proteção e Medição com Entrada Subterrânea, Desenho 11 – Cabine de Medição e Desenho 12 – Cabine de Proteção com Entrada Aérea;

k) No cubículo de medição esta tela deverá ir até o teto, com porta de acesso também telada nas dimensões de 2,10 x 0,80 metros. A porta de acesso ao cubículo de medição, deverá possuir cadeado ou fechadura tipo mestra e dispositiva para lacre localizado a 1,60 metros do piso da subestação e deverá abrir para fora do compartimento;

l) As subestações deverão ser providas com bacia de contenção de óleo conforme Desenho 7 – Bacia de Contenção de Óleo. Poderão ser construídas caixas de captação de óleo individuais para cada transformador e/ou gerador existente na instalação, com capacidade mínima igual ao volume de óleo do transformador a que se destina, ou ainda, uma única caixa para todos os transformadores. Neste caso, a capacidade da caixa de captação de óleo, deverá ser compatível com o volume de óleo do maior dos transformadores;

m) Será obrigatória a instalação de proteção contra incêndio, constante de extintor de incêndio – 12 kg, instalado do lado de fora da subestação, junto à porta e com proteção contra intempéries, e ser adequado para uso em eletricidade (CO2 ou pó químico);

n) As subestações abrigadas devem ter área livre interna mínima de 3,50 x 3,00 metros e pé direito mínimo de 3,0 metros quando a entrada for subterrânea. Quando a entrada for aérea, a altura do encabeçamento deve ser tal que permita uma distância mínima de

(21)

direito é mínima e o projetista deve verificar a facilidade para a operação da chave a ser instalada (Desenho 10 – Cabine de Proteção e Medição com Entrada Subterrânea e Desenho 12 – Cabine de Proteção com Entrada Aérea);

o) As paredes, o teto e o piso das subestações deverão ser construídos com materiais incombustíveis;

p) As paredes internas e externas deverão ter espessuras mínimas de 100 e 200 mm respectivamente;

q) Deverá existir impermeabilidade total contra infiltração de água no prédio da subestação;

r) A subestação não deverá estar situada em lugares sujeitos a inundação ou infiltração de água;

s) Não poderão passar pela subestação tubulações expostas de água, esgotos, gás, vapor, etc;

t) Os equipamentos de proteção a serem utilizados pelos trabalhadores são no mínimo os seguintes: capacetes, óculos de segurança, luvas, detector de tensão, botas e estrado ou tapete isolante (exigência da NR 10 e NBR 14039).

5.12.3 Cubículos Blindados.

a) Os materiais de blindagens, estruturas e bases, devem ser tratados contra corrosão; b) Ao redor dos cubículos blindados, deve ser mantido espaço livre suficiente para facilitar

a operação, manutenção e remoção dos equipamentos;

c) O local onde tiver instalado o conjunto blindado deve ter aberturas com dimensões suficientes para iluminação e ventilação natural adequada;

d) Quando forem utilizados equipamentos com líquidos isolantes inflamáveis, em cubículos blindados, estes devem ser instalados em recinto isolado por paredes de alvenaria; e) A disposição dos equipamentos deve, obrigatoriamente, obedecer aos diagramas

unifilares adotados por padrões da CEMAR (Vide Desenho 6 – Subestações ao Tempo no Solo);

f) As características técnicas exigidas para os equipamentos são as mesmas estabelecidas para subestações abrigadas;

g) O cubículo blindado deve ser sempre instalado sobre base de concreto;

h) Os cubículos, quando instalados em locais de manobra de veículos, devem ser protegidos mecanicamente contra eventuais colisões;

i) A bitola mínima de chapa de aço utilizada deve ser 12 USG (2,6 mm);

j) Todas as partes metálicas do cubículo blindado, bem como suportes e carcaças dos equipamentos, devem ser interligados e devidamente aterrados;

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l) Todos os cubículos blindados devem possuir paredes ou telas internas de proteção devidamente aterradas;

m) É necessário, para aprovação do conjunto blindado, a apresentação de detalhes de montagem, cortes, especificações dos materiais e acabamento;

n) A porta de acesso ao compartimento dos equipamentos, deve possuir cadeado ou fechadura tipo mestra e dispositivo tipo lacre para os TC’s e TP’s.

5.13 Medição

5.13.1 Generalidades

a) A medição é única e individual para cada Unidade de Consumo e devem ser obedecidos os tipos de medição estabelecidos nesta Norma;

b) A medição em mais de um ponto poderá ser viabilizada se as condições mínimas apresentadas no Desenho 18 – Ligação de Unidades Consumidoras Rurais sejam cumpridas;

c) O tipo de medição a ser empregado, será definido em função da tarifa aplicável e das características do atendimento;

d) Os medidores e equipamentos para medição na baixa ou média tensão são fornecidos e instalados pela CEMAR;

e) O quadro de medição deve ser adquirido e montado pelo Consumidor;

f) Quando a medição for feita em tensão secundária, o quadro de medição deverá ser localizado conforme Desenho 8 – Subestação Tipo Poste Capacidade de Transformação até 225 kVA e Desenho 9 – Subestação em Plataforma Capacidade de Transformação de 225 – 300 kVA;

g) Quando a medição for feita em tensão primária, os TC´s, TP´s e quadro de medição devem ser instalados conforme Desenho 6, Desenho 10, Desenho 11, Desenho 12 e Desenho 14;

h) Quando a medição for feita em tensão primária, os condutores do secundário dos TC’s e TP’s devem ter comprimento de no máximo, 15 metros;

i) As medidas básicas das caixas de medição estão representadas no Desenho 17 – Caixa de Medição – Medição Secundária e Primária.

5.13.2 Medição em Tensão Secundária

a) No caso de medição em tensão secundária, os condutores secundários deverão ficar inacessíveis, desde os terminais do transformador até a saída da caixa dos transformadores de corrente;

b) No caso de instalação com um único transformador com potência de até 112,5 kVA, e tensão secundária 380/220V, a medição deverá ser feita na tensão secundária.

Nota:

1. Somente será permitida a medição em tensão primária para transformador com potência de até 112,5 kVA caso aprovado pela CEMAR.

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5.13.3 Medição em Tensão Primária

a) Em instalações com potência igual ou superior a 150 kVA (um ou mais transformadores), a medição deve ser feita em tensão primária, exceto quando o poste for montado em plataforma (até 300kVA);

b) Toda medição em tensão primária será em subestações abrigadas (Cabines);

c) Para fixação dos transformadores de instrumentos, o Consumidor deverá confeccionar suporte apropriado (cavalete), conforme Desenho 16 – Cavalete para Instalação de TC´s e TP´s;

d) O eletroduto deverá ser de metálico tipo pesado, com zincagem por imersão a quente. 5.14 Proteção e Manobra

5.14.1 Generalidades

a) Todas as instalações Consumidoras deverão ter sistema de proteção coordenado com a proteção do sistema da CEMAR. Tal sistema de proteção deverá ser dimensionado e ajustado, de modo a permitir adequada seletividade entre os dispositivos de proteção da instalação;

b) Quando aplicável, as instalações devem ser protegidas contra inversão de fase;

c) Para acionamento dos dispositivos de proteção, não será permitida a utilização dos transformadores de medição;

d) Para proteção de Grupo Moto-Gerador, consultar norma especifica da CEMAR. 5.14.2 Proteção de Sobrecorrente

De acordo com a potência instalada na Unidade Consumidora, assumem-se os seguintes tipos de proteção:

Potência Instalada Características de Fornecimento Tipo de Proteção Fornecimento a partir de rede

aérea

Chave fusível 100 A, no poste.

Até 300 kVA

Fornecimento a partir de rede subterrânea

Para carga concentrada ou cubículo blindado em SF6

Fusíveis de alta capacidade de ruptura (tipo HH)

Acima de 300 kVA até 600 kVA

Com derivação aérea interna Acima de 600 kVA Todos os casos

Disjuntor com relé secundário

a) O disjuntor deverá ser equipado com relés de sobrecorrente de ação indireta (fase/terra) conforme Desenho 19 – Diagrama de Proteção com Relés Secundários;

b) Não será permitido o uso de religamento automático no disjuntor geral do Consumidor; c) Nas subestações ao tempo os transformadores deverão ser protegidos no lado de alta

tensão por chaves fusíveis unipolares equipadas com elos dimensionados de acordo com a Tabela 2 – Dimensionamento de Elos Fusíveis Primários;

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d) Para proteção contra sobrecorrente, em transformadores em paralelo, exige-se que se faça proteção única, isto é, que se instale um único tipo de equipamento para proteção geral em alta tensão;

e) Os circuitos secundários dos transformadores deverão ser protegidos por disjuntores termomagnéticos tripolares ou chaves tripolares para abertura sob carga, com fusíveis do tipo NH.

5.14.3 Proteção de Sobretensão

a) Para proteção contra descargas atmosféricas e sobretensões, serão utilizados pára-raios que deverão atender às especificações e padronização da CEMAR, conforme indicado abaixo:

• Quando a subestação for ao tempo, os pára-raios serão instalados em sua estrutura;

• Sendo a subestação abrigada com entrada aérea, eles serão instalados na parte externa da subestação, junto às buchas de passagem, de média tensão;

• Quando a entrada for subterrânea, deverão ser instalados pára-raios no ponto de derivação do ramal, sendo também recomendável à instalação de pára-raios as muflas no interior da subestação;

• Quando após a subestação de medição ou transformação, existir linha aérea, haverá necessidade da instalação de pára-raios nas suas extremidades.

b) Deverá ser previsto um jogo de pára-raios em todos os pontos de transição de rede aérea para subterrânea e vice-versa (conforme Desenho 4 – Entrada Subterrânea com Muflas Monofásicas – Cruzeta “T” ou “L” e Desenho 5 – Travessia Subterrânea / Caixa de Passagem).

5.14.4 Proteção contra Subtensão e/ou Falta de Fase

a) É aconselhável o uso de relé de mínima tensão ou falta de fase quando o dispositivo de disparo do disjuntor geral for de acionamento retardado;

b) Motores elétricos devem ser protegidos por dispositivos de proteção contra subtensão e falta de fase, instalados junto aos mesmos.

5.14.5 Manobras

a) Em subestações abrigadas, deverão ser utilizadas chaves seccionadoras tripolares, de uso interno, com ou sem fusíveis, de operação manual, com ações simultâneas, dotadas de alavanca de manobra;

b) As chaves seccionadoras que não possuam características adequadas para manobra em carga deverão ser dotadas de dispositivos para cadeados e ser instaladas com a seguinte indicação, colocada de maneira bem visível e próxima dos dispositivos de operação: “ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA SOB CARGA”. Para maior segurança, poderá ser feito, a critério do projeto, intertravamento entre a chave seccionadora e o equipamento de proteção do ramal secundário do transformador. Toda chave seccionadora deve ter dispositivo que impeça a sua abertura ou fechamento acidental (travamento mecânico);

c) Quando houver mais de um transformador, devem ser instaladas chaves seccionadoras tripolares com fusíveis, antes dos mesmos;

d) Havendo capacitores no circuito primário, deverão ser utilizadas chaves seccionadoras tripolares em ambos os lados do disjuntor;

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e) No caso de paralelismo de transformadores, as chaves seccionadoras tripolares com fusíveis, devem ser dotadas de dispositivos de abertura simultânea por queima de fusível de qualquer uma das fases, e intertravadas eletricamente com os disjuntores de baixa tensão.

5.15 Aterramento

a) A resistência de aterramento não deverá ser superior a 10 Ohms, em qualquer época do ano, para o sistema de tensão nominal 13,8 kV;

b) O condutor de aterramento deverá ser, de cabo de cobre nú de seção mínima 25 mm² ou fio de aço cobreado de seção mínima 33,62 mm², tanto para os equipamentos conectados diretamente à tensão primária (transformadores, pára-raios, chaves seccionadoras e disjuntores), como para as partes sem tensão;

c) O condutor de aterramento deverá ser contínuo, isto é, não deve ter em série nenhuma parte metálica da instalação;

d) Deverão ser ligadas ao sistema de aterramento, todas as partes metálicas normalmente sem tensão, das subestações ao tempo e abrigadas, cubículos, e de equipamentos, tais como portas, janelas metálicas, suportes de equipamentos, carcaças de equipamentos e disjuntores de alta tensão, portões, cercas de proteção, caixas de medição, eletrodutos metálicos e outros;

e) Os secundários dos transformadores para instrumentos deverão ser ligados ao sistema de aterramento;

f) Nas subestações ao tempo, deverão ser conectados ao condutor de aterramento dos pára-raios, o tanque do transformador e as demais partes metálicas da estrutura;

g) Nos casos de medição em baixa tensão, o aterramento do neutro do transformador, deverá ser feito juntamente com o aterramento das caixas da entrada de serviço. O dimensionamento do condutor de aterramento deverá ser feito de acordo com a Tabela 3 – Dimensionamento dos Circuitos Secundários;

h) Nas transições de linha aérea para subterrânea, as blindagens dos condutores subterrâneos também deverão ser aterradas, sendo ligadas ao condutor de aterramento dos pára-raios;

i) Os condutores de aterramento deverão ser protegidos, em sua descida ao longo das paredes por eletrodutos de PVC rígido, nunca por dutos metálicos;

j) O condutor de aterramento deverá ser firmemente ligado ao sistema de aterramento por meio de conectores de aperto, ou por processo de solda exotérmica (não será permitido o uso de solda mole). As conexões dos equipamentos ao condutor de aterramento deverão ser feitas com conectores adequados;

k) A extremidade superior dos eletrodos deverá ficar aproximadamente a 0,10 metros abaixo da superfície do solo e protegida com caixa de alvenaria ou concreto com dimensões mínimas de 0,30 x 0,30 x 0,30 metros e com drenagem e tampa adequada, permitindo o acesso para fins de inspeção e de medição do valor da resistência de aterramento;

l) Nos casos em que o ramal cruzar cerca de arame, estas deverão ser seccionadas e aterradas;

m) Poderão ser usados produtos químicos, para diminuir a resistência de aterramento, desde que não venham causar corrosão na malha de aterramento;

n) Nos casos em que a infra-estrutura de aterramento da edificação for constituída pelas próprias armaduras embutidas no concreto das fundações (armaduras de aço das estacas, dos blocos de fundação e vigas baldrames), pode-se considerar que as

(26)

interligações naturalmente existentes entre estes elementos são suficientes para se obter um eletrodo de aterramento com características elétricas adequadas, sendo dispensável qualquer medida suplementar;

Nota:

1. É considerado como eletrodo de aterramento as próprias armaduras do concreto das fundações, caso preparadas para esse fim. Nessas condições, o eletrodo de aterramento assim constituído apresenta uma resistência de aterramento de valor bastante baixo. Por outro lado, a abrangência de sua zona de influência torna impossível, na prática, utilizar outro eletrodo de aterramento eletricamente independente para qualquer sistema da edificação. Por essa razão, a medição da resistência de aterramento não deve, no caso, ser efetuada pelos métodos tradicionais, e sim, através da injeção de corrente no terminal de aterramento principal.

o) Nas fundações em alvenaria, a infra-estrutura de aterramento pode ser constituída por fita, barra ou cabo de aço galvanizado imerso no concreto das fundações, formando um anel em todo o perímetro da edificação. A fita, barra ou cabo deve ser envolvido por uma camada de concreto de no mínimo 5 cm de espessura, a uma profundidade de no mínimo 0,5 metros;

p) Para subestação com potência superior a 1000 kVA, deverá ser apresentada memória de cálculo referente à malha de terra;

q) Nos casos de subestações com transformadores instalados em poste e medição secundária o sistema de aterramento deve ser feito conforme indicado no Desenho 8 – Subestação Tipo Poste Capacidade de Transformação até 225 kVA.

5.16 Equipamentos e Acessórios 5.16.1 Transformadores

a) Transformador de Subestação Instalada em Edificação Industriais

Quando a subestação de transformação fizer parte integrante da Edificação Industrial, somente é permitido o emprego de Transformadores com Líquidos não inflamáveis ou Transformadores a seco.

b) Transformador de Subestação Instalada em Edificação Residencial e/ou Comercial Os transformadores a óleo só poderão ser instalados no pavimento térreo ou subsolo das edificações.

c) Dimensionamento do Transformador

Para demandas calculadas conforme ANEXO VI – CÁLCULO DE DEMANDA DA INSTALAÇÃO CONSUMIDORA de até 500 kVA, pode ser aplicada a Tabela 4 – Dimensionamento de Transformadores Particulares, arredondando-se a demanda calculada para a unidade imediatamente superior.

Para demanda calculada acima de 500 kVA, a capacidade do transformador a ser instalado deve estar próximo da demanda calculada ou ligeiramente superior, recomendando-se não ultrapassar em 20% da demanda prevista.

d) Paralelismo de Transformadores

É admitido o paralelismo de transformadores desde que observadas as seguintes condições:

(27)

• Os transformadores devem possuir o mesmo grupo de defasamento;

• Os transformadores possuam a impedância percentual (ou tensão de curto-circuito), a mais próxima possível, sendo que a relação entre o maior e o menor valor não exceda a 1,075;

• Os transformadores possuam a relação entre resistência ôhmica e reatância série, a mais próxima possível.

Se um sistema opera em uma determinada condição de carga e posteriormente é estudada a possibilidade de uma ampliação, com o acréscimo de transformadores em paralelo, deve ser verificado se os equipamentos, cabos, barramentos, etc., estão dimensionados para este aumento de potência e para suportar as novas condições de curto-circuito.

5.16.2 Equipamentos de Medição

Os equipamentos destinados à medição para fins de faturamento serão fornecidos pela CEMAR. Caberá ao Consumidor preparar o local de instalação dos mesmos, conforme especificado nos padrões construtivos estabelecidas pela CEMAR.

5.16.3 Caixas para Equipamentos de Medição e Proteção

As caixas para instalação dos equipamentos de medição e proteção deverão obedecer aos padrões construtivos adotados pela CEMAR e devem ser fabricadas por empresa cadastrada, conforme Desenho 17 – Caixa de Medição – Medição Secundária e Primária. 5.16.4 Barramentos

• O barramento de Média Tensão das subestações abrigadas é dimensionado conforme a Tabela 5 – Dimensionamento de Barramento em 13,8 kV de Subestações Abrigadas; • O barramento de média tensão das subestações abrigadas pode ser constituído de

cobre nú ou alumínio, nas formas de vergalhão, fio, tubo ou barra retangular, não sendo admitido o uso de cabos;

• Os condutores devem ser contínuos, sem emendas e ter comprimento suficiente, de modo a permitir sua conexão aos equipamentos de medição e proteção. O condutor neutro deve ser perfeitamente identificado, sendo que no caso de identificação pela cor, esta deve ser azul claro;

• O padrão de cores de cores adotados pela CEMAR para pintura de barramento é o mesmo determinado pela NBR-14039:

o Fase A: vermelha; o Fase B: branca; o Fase C: marrom.

• Em subestações ao tempo é admitido o emprego de barramentos, em cabos ou fios, de cobre ou alumínio, devidamente tracionados com isoladores de disco ou pino duplos; • Todas as emendas, derivações e ligações de equipamentos aos barramentos, devem

ser feitas através de conectores apropriados, não sendo permitido o uso de solda; • Nas Subestações dos bornes secundários do transformador ao quadro de medidores

deve ser feito em cabos isolados para 1000 V, conforme a Tabela 3 – Dimensionamento dos Circuitos Secundários. Os cabos devem ser protegidos por eletrodutos metálicos;

(28)

• A Tabela 3 – Dimensionamento dos Circuitos Secundários deve ser aplicada para a demanda ou a capacidade nominal do transformador, adotando-se o maior valor;

• Dentro da caixa de proteção dos TC’s é obrigatório o uso de cabos isolados, para permitir a ligação dos transformadores de corrente.

5.16.5 Geradores

a) Não é permitido o paralelismo de geradores particulares com o sistema elétrico da CEMAR;

b) Para evitar tal paralelismo, nos projetos das instalações elétricas de Unidades Consumidoras contendo geradores, deve constar a instalação de uma chave reversível de acionamento manual ou elétrico, com intertravamento mecânico e/ou elétrico entre as lâminas e com o disjuntor geral, separando os circuitos do gerador particular da rede de distribuição da CEMAR;

c) Este equipamento deve ser previamente aprovado pela CEMAR e deve ser lacrado por ocasião da ligação definitiva da Unidade Consumidora;

d) Ao Consumidor somente será permitido o acesso ao dispositivo de acionamento do mesmo;

e) Os grupos geradores devem ser operados apenas por pessoal qualificado;

f) É de total responsabilidade do proprietário do grupo gerador qualquer problema que venha a ocorrer e que possa ocasionar danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema elétrico da CEMAR;

g) Eventuais pedidos de paralelismo ou casos relativos a cogeração deverão ser objeto de análise pela CEMAR;

h) No caso de circuitos de emergência (suprimento de iluminação de balizamento, alimentação de bombas de sistema antiincêndio, etc.) supridos por geradores particulares ou banco de baterias, os mesmos devem ser instalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos, passíveis de serem vistoriados pela CEMAR.

5.16.6 Banco de capacitores

a) O Consumidor deverá manter o fator de potência indutivo médio de sua instalação o mais próximo possível da unidade (1), instalando, se for necessário, capacitores para a correção de fator de potência.

b) Constatando-se, nas instalações um fator de potência indutivo médio, inferior ao estabelecido pela legislação em vigor (0,92), o Consumidor estará sujeito ao pagamento de multa.

c) Se houver banco de capacitores no circuito primário, é instalada chave seccionadora tripolar de abertura em carga para manobra do mesmo.

d) Do ponto de vista técnico a melhor solução é de instalar capacitores de baixa tensão junto aos motores e outras cargas de fator de potência baixo. Instalados neste ponto os capacitores proporcionarão um melhor nível de tensão para as cargas e reduzirão as perdas de energia no sistema de distribuição interno do Consumidor, melhorando o funcionamento das cargas e reduzindo o custo de energia.

e) Quando forem escolhidos outros pontos da instalação elétrica de baixa tensão para a instalação de capacitores, tais como centros de carga da rede de distribuição interna a indústria ou um ponto próximo ao transformador ou à entrada de energia (sempre após

(29)

a medição) os capacitores deverão ser protegidos por chaves porta - fusíveis de abertura sob carga, adequadas à interrupção de correntes capacitivas.

f) A instalação de bancos de capacitores deverá obedecer às normas brasileiras e, quando omissas, às normas IEC, bem como às recomendações dos fabricantes.

5.16.7 Especificação Resumida dos Equipamentos Elétricos

Zona de Corrosão Equipamentos Desprezível ou

Moderada

Severa ou Muito Severa Chave Fusível Unipolar (uso exterior)

Classe de Tensão 15 kV 24.2 kV

Corrente Nominal 300 A 300 A

Capacidade de Ruptura Simétrica 10 kA 8 kA

Tipo de Base Tipo C Tipo C

Nível Básico de Isolamento (NBI) 95 kV 125 kV

Chave Seccionadora Unipolar (uso exterior)

Classe de Tensão 15 kV 24.2 kV

Corrente Nominal 400 A 400 A

Corrente Suportável - Valor de Crista 20 kA 20 kA

Nível Básico de Isolamento (NBI) 110 kV 150 kV

Chave Seccionadora Tripolar (uso interior)

Classe de Tensão 15 kV 15 kV

Corrente Nominal Mínima 400 A 400 A

Nível Básico de Isolamento (NBI) 95 kV 110 kV

Chave Seccionadora Fusível Tripolar (uso interior)

Classe de Tensão 15 kV 15 kV

Corrente Nominal 100 A 100 A

Nível Básico de Isolamento (NBI) 95 kV 110 kV

Disjuntor de Média Tensão

Classe de Tensão 15 kV 15 kV

Corrente Nominal Mínima 400 A 400 A

Capacidade de Ruptura mínima 350 MVA 350 MVA

Nível Básico de Isolamento (NBI) 95 kV 110 kV

Pára-Raios

Classe de Tensão 15 kV 15 kV

Capacidade Mínima de Ruptura 10 kA 10 kA

Nível Básico de Isolamento (NBI) 95 kV 110 kV

Referências

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