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Doc.AG CENTRO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS Relatório de Atividade e Contas

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CENTRO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS

Relatório de Atividade e Contas

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CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 2/31

CENTRO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS

Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016

ÍNDICE

Págs.

1 – INTRODUÇÃO

3

2 – RESENHA DE ATIVIDADES

4

2.1 – 8º Congresso Rodoviário Português

4

2.2 – Participação em grupos de trabalho

10

2.3 – Vida associativa e movimento de associados

10

2.4 – Gestão financeira e patrimonial. Regularização das faturas emitidas e não

pagas

11

3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

14

Anexo CONTAS 2016:

 Balanço em 31 de Dezembro  Demonstração de Resultados  Demonstração dos Fluxos de Caixa

 Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais  Anexo às Demonstrações Financeiras

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CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 3/31

CENTRO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS

Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016

1 – INTRODUÇÃO

No Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016, do Centro Rodoviário Português, a Comissão Executiva apresenta os aspetos relevantes da atividade desenvolvida e os elementos relativos à gestão patrimonial e financeira do Centro. De acordo com os Estatutos do CRP, o Relatório será discutido e votado na Assembleia Geral a realizar em 2017/03/20.

Além desta INTRODUÇÃO, o Relatório reparte-se por mais dois Capítulos e inclui o Anexo

“CONTAS”. No Capítulo 2 – RESENHA DE ATIVIDADES descrevem-se as principais atividades

realizadas, nomeadamente as relativas ao 8º CRP e à participação em grupos de trabalho, referem-se os aspetos relevantes da vida associativa e apresentam-se os dados relativos à gestão financeira e patrimonial. No Capítulo 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS fazem-se alguns comentários sobre a forma como decorreu o ano de 2016, bem como sobre atividades que se consideram necessárias para dinamizar a vida associativa.

O Anexo “Contas” apresenta as contas do exercício: Balanço, Demonstração de Resultados, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração das Alterações no Capital Próprio e Anexo às Demonstrações Financeiras.

Nos termos estatutários, o Relatório de Atividade e Contas foi primeiro apreciado pelo ROC e depois submetido ao Conselho Fiscal para elaboração de parecer.

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CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 4/31

2 – RESENHA DE ATIVIDADES

A realização do 8º Congresso Rodoviário Português (vd. 2.1) constituiu a principal atividade realizada em 2016.

Ao longo do ano os sócios foram atempadamente informados da existência dos diversos eventos, nacionais e internacionais, através de circulares. O sítio do CRP registou os seguintes valores de “visitas” e “páginas” em 2016:

Constata-se um ligeiro aumento no número de “páginas” consultadas em relação aos valores registados nos anos anteriores, tendo-se ultrapassado os valores de 2010, ano do 16º Congresso Mundial. O aumento de consulta de “páginas” registado em 2016 está, por certo, associado à realização do 8º CRP, em Abril de 2016.

Na sequência, apresenta-se um resumo das principais atividades desenvolvidas em 2016.

2.1 - 8º Congresso Rodoviário Português 2.1.1. – Participantes, País Convidado e Temas

O 8º Congresso Rodoviário Português – no qual Moçambique participou como País convidado - levou ao Centro de Congressos do LNEC, entre 12 e 14 de Abril de 2016, cerca de quatro centenas de participantes portugueses e de outros países da CPLP, incluindo os membros das Comissões, oradores, patrocinadores, expositores e delegados.

Na lista dos 353 inscritos estão incluídos 40 delegados dos países da CPLP sendo de Moçambique (24), de Angola (6), de Cabo-Verde (5) e do Brasil (5). A preponderância de delegados Moçambicanos no 8º CRP não é, por certo, estranha ao facto de Moçambique ter tido o estatuto de país convidado, da chefia da sua delegação pelo Senhor Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Engº Carlos Bonete Martinho e ao empenhado apoio local prestado pelo associado do CRP Engº Tiago Mendonça.

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Páginas 50689 49935 55035 101554 96197 115990 116632 Visitas 20054 18659 25057 56503 56773 69212 59934 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 0 20000 40000 60000 80000 100000 120000

(5)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 5/31 A participação dos 40 delegados provenientes de países da CPLP - em número semelhante ao dos participantes no 7ºCRP - mostra o interesse que o Congresso Rodoviário Português tem para os técnicos desses países. Trata-se, com efeito, do único evento do género em língua portuguesa.

Para justificar tal interesse na participação em congressos rodoviários organizados em Portugal, poderão encontrar-se razões culturais e de outras naturezas. Entre estas poderá incluir-se o reconhecimento da inegável qualidade da Rede Rodoviária Nacional construída nos últimos 30 anos em Portugal, e do esforço que o Estado tem vindo a fazer na reforma do sector. Com efeito, nesse período, em paralelo com a construção de uma rede moderna, foi redefinido o papel do Estado, tendo sido dados passos importantes para garantir a participação de entidades privadas no financiamento e na gestão do sistema rodoviário. O 8º CRP realizou-se menos de um ano após a criação da IP- Infraestruturas de Portugal, S.A. Nestas condições, a Comissão Organizadora decidiu incluir temas ferroviários nos trabalhos do Congresso, tradicionalmente rodoviário, com o objetivo de fomentar a discussão de assuntos comuns aos dois modos de transporte, quer no que se refere a questões de carácter estratégico para o sector das infraestruturas de transportes, tais como as relacionadas com o planeamento, a gestão dos ativos e a articulação e operação de redes, por exemplo no que se refere a questões de índole científica e tecnológica, nomeadamente relativas a procedimentos de análise de desempenho e a processos construtivos, incluindo o fomento da inovação, sustentada em projetos de investigação.

A Comissão Organizadora, constituída por sócios do CRP e representantes de organismos e associações do sector, selecionou 7 temas para esta edição do Congresso, procurando cobrir a maior parte dos assuntos modernamente considerados na discussão dos sistemas de transporte rodoviário e ferroviário: i) Políticas de Infraestruturas de Transporte em Países da CPLP; ii) Mobilidade, Acessibilidade e Valorização do Território; iii) Segurança Rodoviária; iv) Ambiente e Sustentabilidade; v) Operação e Manutenção de infraestruturas de transporte, incluindo a sua reabilitação; vi) Pontes e Túneis: Operação, Manutenção e Reabilitação; e vii) Veículos e Sistemas de Transporte Inteligentes.

2.1.2 - Trabalhos apresentados e sua divulgação

O interesse da comunidade rodoviária e ferroviária em participar ativamente no Congresso com a apresentação de trabalhos, ultrapassou as melhores expectativas: receberam-se inicialmente 162 resumos; concluído o processo de revisão dos trabalhos pela Comissão de Revisão, foram selecionados 133 para publicação e apresentação nas Sessões Paralelas. Foi a seguinte a distribuição dos trabalhos publicados pelos 7 temas:

(6)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 6/31 1 – Políticas de Infraestruturas de Transportes em Países da CPLP 12

2 – Mobilidade, Acessibilidade e Valorização do Território 16

3 – Segurança Rodoviária 22

4 – Ambiente e Sustentabilidade 13

5 – Operação e Manutenção de Infraestruturas de Transporte,

incluindo a sua Reabilitação 46 (6 CF)

6 A – Pontes: Operação, Manutenção e Reabilitação 11 (5 CF) 6 B – Túneis: Operação, Manutenção e Reabilitação 3 7 – Veículos e Sistemas de Transportes Inteligentes 10 Total 133

O número total de trabalhos relacionados com os países da CPLP ascende a 24, 10 dos quais foram apresentados por elementos da delegação Moçambicana. Observa-se que dos 133 trabalhos aceites 11 tiveram como assunto a infraestrutura ferroviária: seis foram apresentados no tema 5 e cinco no tema 6A.

No total, os 133 trabalhos mobilizaram 272 autores que desenvolvem atividade profissional em 76 entidades, nelas incluindo organismos oficiais com intervenção no sector rodoviário, universidades, laboratórios do estado, concessionárias, empresas de construção, empresas de serviços de engenharia, fornecedores de materiais e de equipamentos, etc.

O QUADRO 2 procura dar uma ideia da participação dos associados do CRP na apresentação dos trabalhos, constatando-se que 86 dos 133 trabalhos (65%) têm pelo menos um autor a exercer atividade numa das entidades associados do CRP.

Nestas condições conclui-se que cerca de 1/3 do total de trabalhos apresentados não teve envolvimento direto de associados do CRP, o que pode ser interpretado como um interesse em participar no Congresso mesmo por entidades não associadas.

QUADRO 2 - 8º CRP – Trabalhos apresentados com

pelo menos uma autoria de associado do CRP

Entidade TRABALHOS AUTORIA PRINCIPAL % TRABALHOS ASCENDI 4 4 3,01% BETAR 4 4 3,01% BRISA 14 9 10,53% CENOR 1 1 0,75% CEPSA 5 5 3,76% COBA 4 4 3,01% GALP 3 1 2,26% IP 10 8 7,52% LNEC 30 23 22,56% MOTA-ENGIL 9 6 6,77% REPSOL 2 2 1,50%

TOTAL

86

67

64,68%

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CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 7/31 Para a revisão e seleção dos trabalhos, os 9 Coordenadores de Tema mobilizaram um grupo de 58 Especialistas. A contribuição da Comissão Científica na definição dos temas, na revisão dos trabalhos e na programação das sessões foi relevante e decisiva para o sucesso do Evento. Constata-se que os trabalhos apresentados nos temas 5 e 3, representam 51% do total de trabalhos aceites, ilustrando que, nas atuais condições de desenvolvimento da Rede Rodoviária Nacional, as principais políticas e atividades se centrarão, predominantemente, na Segurança da Operação e na Manutenção da Rede Rodoviária.

Com efeito, para a fase Operação e Manutenção continuará a ser necessária a observância de requisitos adequados para assegurar a Qualidade e a Sustentabilidade do Transporte

Rodoviário.

A divulgação dos trabalhos selecionados foi feita por duas vias: a edição de um CD contendo a versão digital das comunicações, e a edição, em papel, dos resumos executivos. Esta destina-se também a facilitar, aos participantes no Congresso, a seleção das sessões em que iriam participar.

2.1.3 - Programa do Congresso

A Sessão de Abertura do Congresso foi presidida pelo Ministro do Planeamento e das Infraestruturas de Portugal, Dr. Pedro Marques e contou com a presença do Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos de Moçambique, Eng.º Carlos Bonete Martinho. A intervenção de boas vindas foi feita pelo Presidente da C.E do CRP, Prof. Ricardo Oliveira, tendo também usado da palavra os dois ministros presentes.

Concluída a Sessão de Abertura, procedeu-se à abertura da Exposição Técnica, que contou com 19 stands.

O Congresso foi organizado em 4 Sessões Plenárias (SP1 a SP4) e 15 Sessões Paralelas, que incluíram 2 Sessões Dedicadas, e a Sessão de Encerramento, num total de 20 Sessões.

As Sessões Plenárias foram preenchidas com conferências realizadas por reputados especialistas - 2 nacionais (SP1 e SP4) e 1 de Moçambique (SP2). Na SP3, apresentaram contribuições responsáveis pelas administrações rodoviárias de Moçambique, Cabo Verde e Rio de Janeiro.

SP 1 - A SEGMENTAÇÃO NA GESTÃO DA INFRAESTRUTURA - OS DESAFIOS DO TOTEX, Dr. António Ramalho, Presidente da Infraestruturas de Portugal

SP 2 - DRENAGEM DE ESTRADAS EM MOÇAMBIQUE – PROBLEMAS E PERSPECTIVAS, Doutor Álvaro Carmo Vaz, Prof. Catedrático jubilado da Faculdade de Engenharia, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo.

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CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 8/31  SP3 - POLÍTICAS DE INFRAESTRUTURAS RODOVIÁRIAS EM PAÍSES DE CPLP,

Apresentações por representantes das autoridades rodoviárias das delegações de: Moçambique, Eng.º Cecílio Grachane, Presidente do Fundo de Estradas; de Cabo Verde, Eng.ª Leontina Ribeiro, Administradora Executiva do IE; e do Brasil, Eng.º Ângelo Pinto, presidente do DER/RJ.

SP4 - INOVAÇÃO EM INFRAESTRUTURAS DE TRANSPORTE: DA INVESTIGAÇÃO À

APLICAÇÃO, Doutora Maria de Lurdes Antunes, Investigadora-Coordenadora e Vogal

do Conselho Diretivo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

Em 13 das 15 Sessões Paralelas, os autores apresentaram e discutiram 133 trabalhos selecionados, tendo as sessões sido programadas de modo a contemplar um intervalo de tempo para discussão dos trabalhos.

Uma das Sessões Dedicadas (SP11) foi promovida pela IP - Infraestruturas de Portugal S.A. em colaboração com o LNEC, e teve como tema os 50 anos da Ponte 25 de Abril. A outra

Sessão Dedica (SP5) promovida pela Galp Energia, teve como tema “ construção e reabilitação

de infraestruturas rodoviárias, a aposta em soluções de baixo custo”.

A Sessão de Encerramento contou com as intervenções do Vice-Presidente da C.E. do CRP, Engº António Pinelo e dos 9 coordenadores de tema. Teve como principal propósito fazer uma síntese dos principais assuntos tratados em cada um dos temas, e perspetivar necessidades de futuros desenvolvimentos em cada um dos temas.

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CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 9/31

2.1.4 - Exposição Técnica, Visita Técnica e Patrocínios

A Exposição Técnica decorreu durante os três dias do Congresso e distribuiu-se por 19 stands. Nela diversas Entidades Oficiais e Empresas mostraram equipamentos e produtos, exemplificando e complementando assuntos discutidos nas sessões do Congresso.

A Visita Técnica à Ponte 25 de Abril permitiu a 67 participantes, distribuídos em dois grupos, visitar a referida obra que completou 50 anos de serviço em 2016.

O Jantar Oficial realizou-se no Hotel Intercontinental e contou com cerca de 160 participantes, incluindo delegados ao Congresso, patrocinadores, expositores e convidados, e foi patrocinado por um associado do CRP.

No que respeita aos encargos com a participação no Congresso, mantiveram-se os valores das inscrições do 7º congresso, e criaram-se descontos para entidades que inscrevessem mais de cinco participantes. Os valores dos patrocínios e da participação na exposição técnica foram revistos em baixa, quando comparados com os valores do congresso anterior.

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CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 10/31 Os custos da organização de um Congresso Nacional são necessariamente elevados, e não podem ser suportados exclusivamente pelas inscrições. Assim, os patrocínios têm como principal objetivo suportar uma parte desses custos, e dessa forma permitir valores de inscrição mais reduzidos, fomentando dessa forma a inscrição de participantes. Decidiu-se assim criar vários tipos de patrocínio, tendo-se obtido os números de respostas positivas a seguir indicadas:

€ 12 500 JANTAR 1

€ 10 000 PLATINA (incluiu 5 inscrições) 3 € 5 000 OURO (incluiu 3 inscrições) 4 € 2 500 PRATA (incluiu 1 inscrições) 3

€ 6 000 APOIO ESPECIAL 1

€ 700 SESSÃO DEDICADA 1

€ 2 000 Sacos 1

€ 750 Fitas 1

2.2 - Participação em grupos de trabalho

Na sequência do convite do Organismo de Normalização Sectorial, ONS – InIR, o CRP indicou vogais efectivos e suplentes para acompanhar os trabalhos das Comissões Técnicas: CT 129 – Materiais para Pavimentação e CT 155 – Equipamentos para Estradas.

2.3 – Vida associativa e movimento de associados

Ao longo do ano foram atempadamente enviadas aos sócios informações sobre ações levadas a cabo pelos Centros de Programa da IRF de Bruxelas e de Genebra, em particular documentos sobre temas atuais, nomeadamente:

 The Voice of the European Road, Newsletter com notícias, iniciativas e actividades, do sector rodoviário, da iniciativa da ERF e outras entidades – Envio mensal / bimestral;  Bi-Weekly EU Monitoring, acompanhamento quinzenal pela ERF de desenvolvimentos,

no sector rodoviário, na União Europeia – Envio quinzenal;

 Anúncio da realização da “Highways Bahrain & Saudi Arabia Conference”, 18 a 20 de Abril, no Bahrain, com o apoio da IFR – Envio a 18 de Fevereiro de 2016;

 Anúncio da realização do “IRF Caribbean Regional Congress”, 16 a 20 de Maio, na Jamaica – Envio a 9 de Maio de 2016;

 Anúncio da realização do “1st European Road Infrastructure Congress (ERIC)”, 18 a 20 de Outubro de 2016 ,no Reino Unido – Envio a 18 de Julho de 2016;

 Anúncio da realização da “18th IRF World Road Meeting”, 14 a 17 de Novembro de 2017, na India – Envio a 16 de Setembro de 2016.

(11)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 11/31 O Vice - Presidente Executivo participou, no Porto, no 15º Congresso Nacional de Geotecnia / 8º Congresso Luso-Brasileiro de Geotecnia, tendo feito uma Palestra Especial com o título: " A

Geotecnia no Ciclo de Vida das Infraestruturas de Transporte".

Relativamente ao movimento de Associados, o Associado OPWAY Engenharia, S.A. enviou uma carta (Fevereiro 2016) com pedido de suspensão da inscrição de sócio para os anos 2016 e 2017, alegando difícil conjuntura do sector e em particular da OPWAY.

2.4. – Gestão financeira e patrimonial. Regularização das faturas emitidas e não pagas

Uma vez que os anos de congresso são anos de faturação importante, começa-se pela apresentação das contas do Congresso, após o que se refere a regularização de faturas emitidas e não pagas.

2.4.1 - 8º Congresso Rodoviário Português

Nos QUADROS 3 e 4 comparam-se as Receitas e Despesas previstas no orçamento para 2016 (Novembro 2015), com os valores realizados no 8º CRP:

QUADRO 3 – 8º CRP: Comparação das receitas Previstas (Nov. 2015) com as Realizadas

Constata-se assim que as receitas excederam em cerca de €6 700 o valor orçamentado.

Observa-se que as maiores diferenças se verificaram nas rúbricas Inscrições e Patrocínios, na primeira das quais se verificou uma redução, tendo esta sido compensada pelo maior valor obtido nos Patrocínios.

No QUADRO 4 comparam-se as despesas Previstas com as Realizadas.

RECEITAS Previsto (Nov. 2015) (€) Realizado (€) Diferença (Realiz-Prev.) Inscrições 105 000 82 490 -22 510 Exposição Técnica 32 000 29 000 -3 000 Patrocínios 43 000 75 200 +32 200 TOTAL 180 000 (1) 186 690 +6 690

(12)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 12/31 QUADRO 4 - 8º CRP: Comparação das despesas Previstas (Nov. 2015) com o Realizado

Observa-se que as despesas realizadas – que não incluíram custos de estrutura do CRP – foram cerca de €72 200, inferiores em cerca de €27 800 ao valor previsto no Orçamento para 2016 (Nov. 2015).

A comparação dos valores Realizados – de receita e de despesa – permite concluir que o 8º CRP teve um resultado positivo de cerca de €114 500, superior em cerca de €6 000 ao registado no 7º CRP (cerca de €108 500).

2.4.2– Faturas regularizadas em 2016

Em Dezembro de 2016 estavam em dívida cerca de €52 320, relativos a 33 faturas emitidas entre 2000 e 2016. O referido valor corresponde essencialmente a quotas em atraso, as quais atingem cerca de € 51 000. Observa-se que cerca desses, € 33 750 dizem respeito a empresas que foram associadas, e que entretanto se desvincularam e/ou estão em processo de revitalização. É a seguinte a repartição dessas faturas pelos anos transatos:

1 - No final de 2015, encontravam-se por cobrar faturas emitidas: - entre 2000 e 2014: € 40 019 (25 faturas) - em 2015: € 17 900 (7 faturas) TOTAL € 57 919 (32 faturas) DESPESAS Previsto (Nov. 2015) (€) Realizado (€) Diferença (Realiz-Prev.)

Instalações, stands, equipamentos, página internet e sua gestão, suportes gráficos, apoio à

gestão durante o evento 46 000 25 937,67 -20 062,33

Refeições (almoços, coffee-break, jantar

Congresso.) 34 000 26 031,43 -7 968,57

Material entregue (livro de resumos, pastas, CD,

ident. lapela) 5 000 4 104,35 -895,65

Colaboradores (antes e durante o congresso) 11 000 14 667,89(*) +3 667,89 Convidados (viagem e alojamento de

Palestrantes) 4 000 1 452,05 -2 547,95

TOTAL 100 000 (2) 72 193,39 -27 806,61

(*) Contratação de apoio externo (Outubro 2015 a Junho 2016)

(13)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 13/31 Em 2016 cobraram-se € 13 850, correspondentes a quatro faturas: duas emitidas entre 2000 e 2014 e duas em 2015. Assim, em 31 de Dezembro de 2016, as faturas em dívida emitidas até 2015 ascendem a cerca de € 44 069 (28 faturas).

2 - No final do ano, das faturas emitidas em 2016 (€ 295 000) estavam em dívida €8 250 (5 faturas), €7 800 relativos a quotas e €450 a uma inscrição no Congresso.

Tem-se assim que no final de 2016 as faturas em dívida ascendem a € 52 320, constatando-se que em relação ao final do ano anterior, 2016 - que foi um ano de Congresso e, por isso, de maior faturação - encerra com uma dívida inferior. Tal se deve, por um lado, à capacidade que houve de receber a maior parte das 211 faturas emitidas em 2016 e, por outro, à cobrança efetuada durante o ano de algumas das faturas em dívida no final de 2015.

A Comissão Executiva agradece a colaboração de todos os sócios na recuperação desta dívida.

2.4.3– Comentários ao Anexo Contas do Exercício

Os documentos incluídos no Anexo Contas do Exercício, preparados pelo Contabilista Certificado, contêm diversos comentários destinados a facilitar a sua apreciação. Na sequência apresentam-se alguns comentários da C.E. sobre os aspetos mais relevantes das contas, nomeadamente sobre valores que constam do Balanço e da Demonstração de Resultados. No Balanço Individual em 31 de Dezembro de 2016, na rúbrica ACTIVO CORRENTE, regista-se um acréscimo significativo no valor de outros ativos correntes para €152 375, o qual resulta de uma nova penhora efetuada em Fevereiro 2016, na sequência da ação interposta pela Eng.ª Conceição Azevedo. Naturalmente que a redução na rúbrica caixa e depósitos bancários resulta dessa nova penhora.

Observa-se que, do total que estava penhorado em Fevereiro (cerca de €180 000) já foram recebidos cerca de €30 000, estando a Comissão Executiva desde o verão de 2016 a intensificar as diligências para receber as penhoras ainda não devolvidas, uma vez que o acordo extrajudicial com a Engª Conceição Azevedo foi assinado em Março de 2016, e que o valor da indemnização acordada (€20 000) já foi pago, embora tal pagamento não tenha ainda sido refletido na Contabilidade por ainda não nos ter sido entregue o comprovativo da quitação.

Na Demonstração Individual de Resultados por Naturezas do Exercício de 2016, o significativo

acréscimo registado na rúbrica vendas e serviços prestados resulta da faturação associada à realização do 8º CRP, conforme detalhado na nota 13.7 do Anexo: a faturação de 2016 incluiu €108 400 de quotas e € 186 690 do Congresso, ao passo que a de 2015 incluiu quotas no valor de €115 900, e cerca de €3 700 de eventos realizados.

(14)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 14/31 O aumento registado na rúbrica fornecimentos e serviços externos está naturalmente associado ao 8º CRP. O acréscimo registado em Gastos com Pessoal resulta, por um lado, da contratação de uma pessoa para colaborar em tempo integral na organização do Congresso (Outubro de 2015 a Junho de 2016), e por outro, do diferimento feito em 2015 de remunerações da C.E., relacionadas com o 8º CRP.

A rúbrica resultado do exercício antes de impostos foi de € 39 734,88 valor que reduziu para € 39 238,38 após impostos. Para tal contribuiu o resultado líquido de cerca de €115 000 obtido no Congresso.

3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em 2016 a atividade do CRP concentrou-se fundamentalmente na organização do 8º Congresso Rodoviário Português. Mantiveram-se as atividades de participação em grupos de trabalho, e de divulgação sobre aspetos relevantes da Construção da Rede Rodoviária Nacional, no país e no estrangeiro.

O interesse da comunidade rodoviária em participar ativamente no 8º Congresso confirmou as expectativas estabelecidas com base na experiência dos congressos anteriores, em particular os 6º e 7º CRP. Conforme detalhado em 2.1. tal interesse é ilustrado pelo número de trabalhos aceites e discutidos nas sessões paralelas, pelo número de delegados inscritos, pelos patrocinadores do evento e pelo número de entidades presentes na exposição técnica.

A expressiva participação no Congresso 353 delegados inscritos, é também ilustradora do interesse suscitado pelo Congresso. Nos 353 participantes, estão incluídos 40 delegados provenientes de Moçambique (24), de Angola (6), de Cabo-Verde (5) e do Brasil (5).

A preponderância de delegados Moçambicanos no 8º CRP não é, por certo, estranha ao facto de Moçambique ter tido o estatuto de país convidado.

Tendo sido definido como principal objetivo o de ”promover uma ampla reflexão sobre o novo paradigma do sector rodoviário de infraestruturas do transporte rodoviário e ferroviário em Portugal, identificar os desafios que se põem aos diversos intervenientes e as necessidades de inovação daí decorrentes”, pode concluir-se – em particular da forma expressiva como o meio técnico respondeu à solicitação de apresentação de trabalhos e à participação na exposição técnica – que o objectivo visado foi atingido.

Outros dos objectivos do Congresso, foi o de “divulgar as capacidades portuguesas para trabalhar noutros países, em particular nos da CPLP, onde os programas de investimento são muito ambiciosos e para os quais é reconhecida carência de técnicos qualificados em todas as frentes”. Par tal incluiu-se no programa do Congresso uma Sessão Plenária, dedicada à apresentação e discussão dos programas de construção e de reabilitação de estradas em curso em Moçambique, Brasil e Cabo-Verde.

(15)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 15/31 A participação de 40 delegados provenientes de países da CPLP mostra o interesse que o Congresso Rodoviário Português tem para os técnicos desses países. Trata-se, com efeito, do único evento de género em língua portuguesa, que proporciona aos participantes um convívio que estimula uma ampla e aberta troca de conhecimentos e de experiencias, numa área pluridisciplinar de actividade, tão importante para o desenvolvimento económico e para o bem-estar social, como é a do transporte rodoviário.

O resultado líquido de exercício de 2016 foi de € 39 238,38, o qual se propõe seja transferido para resultados transitados.

Lisboa, 10 de Março de 2017 A Comissão Executiva

Ricardo Oliveira António Pinelo José Joaquim Martins

(16)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 16/31

Anexo

Contas:

Balanço e Demonstração

de Resultados

(17)
(18)
(19)
(20)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 20/31

Anexo às Demonstrações

(21)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 21/31

Anexo às Demonstrações

(22)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 22/31 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO DE 2016

(Montantes expressos em Euros)

1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

O C.R.P. – Centro Rodoviário Português é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, com sede na Praça de Alvalade, n.º 6 – 2 FTR sala 3, Lisboa, constituída em 1999 e que tem como actividade principal contribuir para o progresso da rede rodoviária.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1 As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Associação, mantidos de acordo com o regime da Normalização Contabilística para as entidades do sector não lucrativo (ESNL), regulado pelos seguintes diplomas legais:

 Decreto-Lei n.º 36A/2011, de 9 de Março (Regime de Normalização Contabilística para as entidades do sector não lucrativo);

 Aviso n.º 8259/2015, de 29 de Julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro);  Portaria n.º 220/2015, de 24 de Julho (Modelos de Demonstrações Financeiras);  Portaria n.º 218/2015, de 27 de Julho (Código de Contas);

As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Associação ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras a) Activos fixos tangíveis

i. Bases de mensuração:

Os activos fixos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo custo, segundo o qual um item do activo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.

ii. Método de depreciação usado:

A Associação deprecia os seus bens do activo fixo tangível de acordo com o método de quotas constantes e numa base anual.

De acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do activo se o seu valor residual não se alterar.

(23)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 23/31

iii. Vidas úteis e taxas de depreciação usadas:

Vida útil Taxa de Amortização Edifícios e outras construções 5 anos 20% Equipamento administrativo 3 - 8 anos 12,5 % - 33,3% Outros activos fixos tangíveis 8 anos 12,5% b) Instrumentos financeiros

i. Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros Todos os activos e passivos financeiros são mensurados ao custo ii. Dívidas de terceiros

As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal e apresentadas no balanço deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica “Imparidade de dívidas a receber (perdas/ reversões)”, de forma a reflectir o seu valor realizável líquido.

As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a Associação tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.

As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial que, nos casos em que se perspective um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula.

iii. Fornecedores e dívidas a terceiros

As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros que não vencem juros são registadas pelo seu valor nominal

Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica "Caixa e equivalentes do caixa" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor.

c) Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes

As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

Os passivos contingentes são definidos pela Associação como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o controlo da Associação; ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.

(24)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 24/31

Os activos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para a Associação. A Associação não reconhece activos contingentes nas suas demonstrações financeiras mas apenas procede à sua divulgação se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar para a Associação forem prováveis. Quando a realização do proveito for virtualmente certa, então o activo não é contingente e o reconhecimento é apropriado.

d) Especialização de exercícios

Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime de acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outras contas a receber e a pagar” ou “Diferimentos”.

e) Impostos sobre o rendimento do período

Os impostos sobre o rendimento registados em resultados, incluem apenas o efeito dos impostos correntes, e representam a quantia que se espera que seja paga às autoridades fiscais, aplicando as taxas fiscais (e leis fiscais) aprovadas à data do balanço.

f) Rédito

Os serviços prestados são reconhecidos, com referência à fase de acabamento da transacção à data de balanço, quando o seu desfecho puder ser estimado com fiabilidade, o que implica que: (i) o rédito pode ser mensurado com fiabilidade; (ii) for provável que os benefícios económicos associados à transacção fluam para a entidade; (iii) a fase de acabamento da transacção possa ser mensurada com fiabilidade; e (iv) os custos incorridos com a transacção e os custos para a concluir possam ser mensurados com fiabilidade.

A fase de acabamento é, neste contexto, definida como a proporção entre o tempo decorrido desde a emissão da facturação da quotização até à data de relato e o período total abrangido pela quotização facturada.

As prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.

Juros - são reconhecidos utilizando o método do juro efectivo. g) Outros rendimentos e ganhos

Os outros rendimentos e ganhos são reconhecidos quando ocorre um aumento de benefícios económicos futuros relativos a um aumento num activo ou a uma diminuição de um passivo, e são mensurados pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber.

h) Eventos subsequentes

Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre condições que existiam à data do balanço ("acontecimentos que dão lugar a ajustamentos") são reflectidos nas demonstrações financeiras da Associação. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço ("acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos"), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

i) Julgamentos e estimativas

Na preparação das demonstrações financeira, a Comissão Executiva da Associação baseou-se no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros.

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas.

Alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de forma prospectiva, conforme disposto na NCRF 4.

(25)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 25/31

3.2 Principais pressupostos relativos ao futuro

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Associação, mantidos de acordo com os princípios definidos no sistema de normalização contabilística vigente em Portugal.

Os eventos ocorridos após a data do balanço que afectem o valor dos activos e passivos existentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras do período. Esses eventos, se significativos, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

3.3 Principais fontes de incerteza das estimativas

A presente nota faz referência aos principais pressupostos em relação ao futuro adoptados na elaboração das demonstrações financeiras anexas, que possam implicar um risco significativo de ajustamentos materiais à valorização de activos e passivos do próximo período financeiro.

Atendendo que não foram tidos na elaboração das presentes demonstrações financeiras outros pressupostos que não o da continuidade, não estão identificadas fontes de incerteza com um impacto significativo nos activos e passivos escriturados.

4. FLUXOS DE CAIXA

4.1 Comentário da Comissão Executiva sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso:

Em 31.12.2016, estavam penhorados 151 834,83 euros no âmbito do processo a correr termos no tribunal judicial de Lisboa e que têm como exequente a Eng.ª Maria da Conceição Monteiro Azevedo.

4.2 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários Em 31 de Dezembro de 2016, o saldo de caixa e de depósitos bancários era o seguinte:

2016 2015 Caixa

Caixa euros 500,00 500,00

Total 500,00 500,00 Depósitos bancários à ordem

Banco Comercial Português 4 312,13 3 132,47

Novo Banco 101 165,51 98,88

Total 105 477,64 3 231,35 Outros Depósitos bancários

Banco Comercial Português 7 500,00 157 500,00

Novo Banco 100 000,00 94 365,90

Total 107 500,00 251 865,90 Total de caixa e de depósitos bancários 213 477,64 255 597,25

(26)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 26/31

5. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

5.1 Divulgação sobre activos fixos tangíveis

a). Quantia escriturada bruta e a depreciação acumulada no início e no fim do período

2016 2015

Activo Bruto Amortização e perdas por imparidade acumuladas

Activo

líquido Activo Bruto Amortização e perdas por imparidade acumuladas

Activo líquido

Edifícios e outras construções 2 711,20 2 168,96 542,24 2 711,20 1 626,72 1 084,48 Equipamento administrativo 34 897,27 34 722,98 174,29 34 897,27 34 548,75 348,52 Outros activos fixos tangíveis 1 401,11 1 389,12 11,99 1 401,11 1 377,12 23,99 Total 39 009,58 38 281,06 728,52 39 009,58 37 552,59 1 456,99 b). Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período

Activo Bruto Saldo Inicial Aumentos Reversões Transf. e abates Saldo Final Edifícios e outras construções 2 711,20 0,00 0,00 0,00 2 711,20 Equipamento administrativo 34 897,27 0,00 0,00 0,00 34 897,27 Outros activos fixos tangíveis 1 401,11 0,00 0,00 0,00 1 401,11 Total 39 009,58 0,00 0,00 0,00 39 009,58 Depreciações Saldo Inicial Aumentos Reversões Transf. e

abates Saldo Final Edifícios e outras construções 1 626,72 542,24 0,00 0,00 2 168,96 Equipamento administrativo 34 548,75 174,23 0,00 0,00 34 722,98 Outros activos fixos tangíveis 1 377,12 12,00 0,00 0,00 1 389,12 Total 37 552,59 728,47 0,00 0,00 38 281,06

Activo líquido 2016 2015

Edifícios e outras construções 542,24 1 084,48 Equipamento administrativo 174,29 348,52 Outros activos fixos tangíveis 11,99 23,99 Total 728,52 1 456,99

A quantia reconhecida em edifícios e outras construções refere-se a obras efectuadas em propriedade alheia, sendo a depreciação reconhecida durante o período do contrato de arrendamento.

6. IMPARIDADE DE ACTIVOS

6.1 Decomposição dos movimentos relativos ao reconhecimento de perdas por imparidade e reversões de perdas por imparidade durante o período:

a) Quantia de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados durante o período;

2016 2015

Imparidade em

Dividas a receber Dividas a receber Imparidade em

Clientes 51 668,75 55 218,75

(27)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 27/31

6.2 Perdas por imparidade agregadas e reversões agregadas de perdas por imparidade reconhecidas durante o período:

Saldo inicial Reforço Utilização Reversão Saldo final Imparidade em dívidas a receber 55 218,75 200,00 0,00 3750,00 51 668,75

Total 55 218,75 200,00 0,00 3750,00 51 668,75

7. RÉDITOS

7.1 Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período:

2016 2015

Vendas 9,43 0,00

Prestação de serviços 295 090,00 119 650,00 Juros Obtidos 1 859,91 3 743,40 Total 296 959,34 123 393,40

8. PROVISÕES, PASSIVOS, PASSIVOS CONTIGENTES E ACTIVOS CONTIGENTES

2015 Aumentos Utilização Reversão 2016 Processos judiciais em curso 16 210,93 0,00 16 210,93 0,00 0,00

Total 16 210,93 0,00 16 210,93 0,00 0,00

10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

10.1 Principais componentes de gasto (rendimento) de impostos: 2016 2015 Impostos correntes 496,50 881,16

Total 496,50 881,16

10.2 Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico:

2016 2015

% Valor % Valor

Resultado antes de impostos 1859,91 3 743,40 Imposto calculado à taxa de imposto

aplicável em Portugal

21 390,58 21,5 804,83

Efeito fiscal gerado por:

Resultados sujeitos a tributação autónoma 10 105,92 10 76,63 Imposto sobre o rendimento do período 496,50 881,46

(28)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 28/31

11. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

11.1 Quantia escriturada de cada uma das categorias de activos financeiros e passivos financeiros:

2016 2015

Activos financeiros Valor Imparidade Valor líquido Valor Imparidade Valor líquido Clientes 52 318,75 51 668,75 650,00 57 918,75 55 218,75 2 700,00 Outros activos correntes

Devedores por acréscimos

de rendimentos 203,62 0,00 203,62 707,74 0,00 707,74

Outros devedores 152 171,83 0,00 15 2171,83 35 754,81 0,00 35 754,81 Total 152 375,45 51 668,75 15 2375,45 36 462,55 0,00 36 462,55 Total 204 694,20 51 668,75 15 3025,45 94 381,30 55 218,75 39 162,55 Passivos financeiros Valor Imparidade Valor líquido Valor Imparidade Valor líquido

Fornecedores 338,43 0,00 338,43 183,00 0,00 183,00

Adiantamentos de clientes 0,00 0,00 0,00 850,00 0,00 850,00 Outras passivos correntes

Adiantamentos de clientes 850,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Pessoal 5 396,30 0,00 5 396,30 541,55 0,00 541,55

Credores por acréscimos

de gastos 4 415,44 0,00 4 415,44 4 350,10 0,00 4 350,10 Outros credores 20 850,62 0,00 20 850,62 516,64 0,00 516,64 Total 31 512,36 0,00 31 512,36 5 408,29 0,00 5 408,29 Total 31 850,79 0,00 31 850,79 6 441,29 0,00 6 441,29

11.2 Antiguidade das dívidas de clientes:

2016 2015 2002 399,04 0,76% 399,04 0,69% 2005 119,71 0,23% 119,71 0,21% 2008 100,00 0,19% 100,00 0,17% 2009 200,00 0,38% 200,00 0,35% 2010 300,00 0,57% 450,00 0,78% 2011 400,00 0,77% 500,00 0,86% 2012 200,00 0,38% 150,00 0,26% 2013 4350,00 8,32% 7 900,00 13,64% 2014 22700,00 43,39% 30 200,00 52,14% 2015 15300,00 29,24% 17 900,00 30,90% 2016 8250,00 15,77% -- -- Total 52318,75 57 918,75

12. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

O número médio de empregados ao serviço da associação no exercício de 2016 foi de 2 pessoas.

13. OUTRAS INFORMAÇÕES

13.1 Apuramento do resultado fiscal

Nos termos dos Estatutos o C.R.P. – Centro Rodoviário Português é uma Associação sem fins lucrativos. Todavia, praticando actos que entram em concorrência directa com sujeitos passivos de imposto, é considerada a Associação, um sujeito passivo misto em sede de IVA e de IRC.

(29)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 29/31

O C.R.P. – Centro Rodoviário Português apesar de não exercer a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola é tributado em sede de IRC à taxa de 21,0% sobre o rendimento global que entra em concorrência com sujeitos passivos de imposto, deduzidos os custos indispensáveis à obtenção de ditos rendimentos. Apuramento do resultado fiscal:

Rendimentos 2016 2015 Actividade associativa Juros bancários 1 859,91 3 743,40 Total 1 859,91 3 743,40 Total de rendimentos 1 859,91 3 743,40 Resultado fiscal 1 859,91 3 743,40

13.2 Estado e outros entes públicos

2016 2015

Saldo

devedor credor Saldo devedor Saldo credor Saldo

Imposto sobre o rendimento 298,92 0,00 1 742,85 0,00 Retenção de impostos sobre rendimentos 0,00 2 374,00 0,00 2 932,00 Contribuições para a segurança social 0,00 2 176,73 0,00 2 751,51 Total 298,92 4 550,73 1 742,85 5 683,51 13.3 Diferimentos 2016 2015 Gastos a reconhecer Seguros 283,98 615,47 Rendas e alugueres 730,21 850,92 Conservação e reparação 171,75 164,93 Gastos condomínio 173,97 173,97 Electricidade 31,51 48,36 Gastos 8º CRP 0,00 21 975,45

Outros gastos a reconhecer 125,89 0,05 Total 1 517,31 23 829,15

13.4 Fundos Patrimoniais

2015 Aumentos Diminuições Transferências 2016

Fundos 890 596,58 0,00 0,00 (75 000,00) 815 596,58

Reservas 1 447 433,04 0,00 0,00 75 000,00 1 522 433,04

Resultados transitados (1 990 836,59) 0,00 0,00 (53 728,68) (2 044 565,27) Resultado líquido do exercício (53 728,68) 39 238,38 0,00 (53 728,68) 39 238,38 Total 293 464,35 39 238,38 0,00 0,00 332 702,73

A transferência de 75 000,00 euros da rubrica “Fundos” para a Rubrica “Reservas”, refere-se à jóia paga pelo associado Fundador Opway e que desistiu de associado no exercício de 2016.

(30)

CRP – Relatório de Atividade e Contas relativo a 2016 30/31

13.5 Fornecimentos e serviços externos

2016 2015 Trabalhos especializados 28 701,80 9 951,58 Honorários 3 200,00 2 600,00 Conservação e reparação 5 447,97 4 098,48 Serviços bancários 671,18 469,92 Ferramentas e utensílios 3 278,29 241,77 Material de escritório 963,69 157,61 Outros 1 384,00 0,00 Electricidade 358,00 689,99 Combustíveis 1 588,70 1 703,79 Água 32,99 37,09 Deslocações e estadas 2 273,86 3 288,19 Transportes de pessoal 210,60 228,20 Rendas e alugueres 25 477,26 18 896,01 Comunicação 1 625,77 1 625,08 Seguros 700,42 869,56 Contencioso e notariado 783,96 873,69 Despesas de representação 1 059,15 763,30 Limpeza higiene e conforto 135,64 43,69 Outros serviços 28 567,06 2 909,56 Total 106 460,34 49 447,51

13.6 Gastos com o pessoal

2016 2015

Remunerações dos orgãos sociais

Vencimentos 58 188,22 59 031,49 Subsídio de alimentação 1 033,34 1 033,34 Senhas de presença 19 500,00 22 000,00 Especialização vencimentos 17 436,50 0,00 Total 96 158,06 82 064,83 Remunerações do pessoal Vencimentos 19 217,07 14 390,18 Subsídio de férias 2 024,27 1 025,00 Subsídio de Natal 1 597,50 1 239,75 Subsídio de alimentação 2 256,32 1 897,36 Especialização férias e subsídio férias 3 190,92 0,08

Indemnizações 507,92 0,00

Total 28 794,00 18 552,37 Encargos sobre remunerações

Órgãos sociais 12 845,23 13 506,53

Pessoal 5 260,17 3 853,03

Fundo de compensação 4,12 0,92

Pessoal especialização férias e subsídio férias 0,05 0,05 Total 18 109,57 17 360,53 Seguros de acidentes no trabalho

Seguro de acidentes no trabalho 651,02 883,89 Total 651,02 883,89 Outros gastos com o pessoal

Outros gastos com o pessoal 0,00 74,15

Total 0,00 74,15

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