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Dia do Auxiliar de Administração Escolar

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Academic year: 2021

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Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Estado de Minas Gerais • Filiado à CONTEE e à CTB • Nº 46 • Abril de 2014 R. Hermílio Alves, 335 - Santa Tereza - BH/MG - CEP.: 31010-070 • www.saaemg.com.br

Dia do Auxiliar de Administração Escolar

O sindicato parabeniza todos os trabalhadores pelo seu dia e reafirma o seu compromisso de luta pela categoria

No dia 8 de abril de 1981 nascia o SAAEMG. A partir daí, seria comemorado, também, o Dia do Auxiliar de Ad-ministração Escolar. Por isso, essa data é tão especial para a entidade e a categoria. Ao longo desses 33 anos de luta, os trabalhadores conquistaram vitórias importantes. Novos desafios, porém, se impõem. Página 03.

DEJUR completa, em junho, um

ano em nova sede Mais de 600 atendimentos odon-tológicos neste início de ano

O entrevistado desta edição é o Presidente do Sindicato dos Pro-fessores de Minas Gerais (SIN-PRO-MG). Ele fala sobre a im-portância do PNE e destaca os avanços da educação no país ness-es últimos anos. Páginas 09 e 10.

Entrevista - Gilson Reis

Concessão de bolsas começa este mês

Período vai entre os dias 22 de abril a 9 de maio. Já as respos-tas aos pedidos serão entre os dias 16 de junho e 4 de julho. No ultimo ano foram autorizadas 15.296 bolsas. Página 05.

Ganho Real

O SAAEMG segue negociando junto aos sindicatos patronais do Estado com o objetivo de conseguir aumento real para os Auxiliares de Administração Escolar. No interior, trabalhado-res tiveram reajustes. Os núme-ros apresentados pelo SAAEMG partem do princípio do reajuste das mensalidades em torno de 11,06%, somado à perda de rea-juste salarial da categoria nos úl-timos anos. A proposta patronal ainda está longe do ideal. Pág 11 O novo endereço trouxe mais

conforto e agilidade para os asso-ciados. O imóvel está a menos de um quarteirão do SAAEMG. Nesse período, foram realizados 4.858 atendimentos. Página 06.

O serviço odontológico do sindi-cato já atendeu 694 associados até março deste ano. Vários servi-ços são oferecidos. Entre eles, en-dodontia, prótese e clínica geral. Página 05.

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Expediente Ponto de Vista: Publicação - Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Estado de Minas Gerais • Sede Belo Horizonte - Rua Hermílio Alves, nº. 335 - Santa Tereza - CEP 31010-070 Telefax: (31) 3057-8200 - e-mail: saaemg@saaemg.com.br Diretorias Regionais: Barbacena - Rua Primeiro de Maio, nº. 70, sala 6 - Centro - CEP 36200-072 - Telefax: (32) 3333-1120 - e-mail: barbacena@saaemg.com.br • Governador Valadares - Rua Israel Pinheiro, nº. 2.801, sala 604 - Centro - CEP 35010-130 - Telefax:

(33) 3271-1740 - e-mail: valadares@saaemg.com.br • Ipatinga – Rua Juiz de Fora, nº. 60, sala 402 – Centro – CEP 35160-031 – Telefax: (31) 3822-6055 – e-mail: ipatinga@saaemg.com.br • Montes Claros - Rua Doutor Santos, nº. 223, sala 105 - Centro - CEP 39400-001 - Telefax: (38) 3221-0333 - e-mail: montesclaros@saaemg.com.br • Poços de Caldas – Rua Prefeito Chagas – nº. 305, sala 106 – Centro – CEP 37701-010 – Telefax: (35) 3721-2122 – e-mail: pocosdecaldas@saaemg.com.br • Uberaba - Rua Major Eustáquio, nº. 6, sala 813 - Centro - CEP 38010-270 - Telefax: (34) 3332-6500 - e-mail: uberaba@saaaemg.com.br • Uberlândia - Av. Floriano Peixoto, nº. 386, sala 407 - Centro - CEP 38400-100 - Telefax: (34)3214-0033 – e-mail: uberlandia@saaemg.com.br • Varginha – Rua Santa Cruz, nº. 564, sala 705 – Centro – CEP 37002-090 – Telefax: (35) 3222-3303 – e-mail: varginha@saaemg.com.br

Presidente: Carlúcio Kleber Borges Araújo Vice-presidente: Ângelo Lacerda Rocha

Diretores: Amaury Alonso Barbosa - Ana Paula dos Santos - Anderson Pereira da Silva - Antenor José de Paula - Antônio Marcos Caetano - Ari Luis de Paiva Júnior - Armando de Brito Oliveira - Daisy Melo - David Raad - Deyller Moura Silva de Paula - Dileiza

Cândido de Souza - Edson Josino da Conceição - Eliana Miranda - Elizabeth Sobreira Chaves - Ernani Silvio dos Santos - Hugo Dias Macedo - Idílio de Assis Castro - Iracy de Matos Moreira Barbosa - Isa Cristina Peixoto de Souza - Isabela dos Reis Prado - Izabel Rosa dos Santos - João Batista Corsini - João Batista da Silveira - Jorge Eduardo Ferreira Medina - José Aloísio Dias - José Antônio Drigo - José Geraldo Vieira - José Nilson de Oliveira - Kleber Julidori Carneiro - Leandro Carneiro Batista - Marcos Antonio Ferreira Costa - Maria Angélica Rodrigues Sousa - Maria da Aparecida Araújo Martins - Maria da Consolação Silva de Souza - Maria de Lourdes Paiva - Maria Heloísa de Souza Freitas Mônica Geralda Palhares - Nelson José dos Santos - Neumam Paiva Gonçalves Zuza Nivaldo Rodrigues Silva - Notaroberto de Almeida Machado - Onofre Ulisses do Nascimento - Pedro Aurélio Ferreira Coutinho - Regiane Cássia Rodrigues dos Santos - Reginaldo de Figueiredo - Rita de Cássia Herdy Meschine - Roberta Mayrink de Azevedo Rogerlan Augusta de Morais - Ronne Peterson Batista Ruas da Silveira - Salvador Joaquim Quirino - Shirlene Aparecida de Carvalho Batista - Silvana Oliveira Machado Gonçalves - Silvia Maria Duarte Fernandes - Sylvia Noêmia Seraine Gomes - Valdemar Moreira de Carvalho - Valdéres Maria Tereza Veloso Mendes - Wander Wendel Dias

Impressão: Gráfica Letras Ltda. Telefax: (31) 3413-1636 • Tiragem: 18 mil exemplares • Revisão: Neumam Paiva (3260-Lv.13 Fls. 086-2) / Jornalista: Anderson Martins (MTB 11.707/MG) • Designer Gráfico: Andson Guimarães

Carlúcio Kleber Borges Araújo Presidente do SAAEMG

Resistir sempre. Retroceder jamais.

No último dia 31 de março, o país lembrou os 50 anos do Golpe Militar de 1964. A partir daquela data, o povo seria submetido a uma ditadura de 21 anos. Direitos civis básicos, como a liberdade de expressão, seriam sufocados com violência e morte. Hoje, os tempos são outros. Reconquis-tamos o nosso direito de votar e de expressarmos nossas opiniões. Mas os trabalhadores devem ficar atentos, pois a luta contra as for-ças conservadoras de uma parce-la da sociedade ainda persiste. Basta ver a iniciativa desses seto-res que reeditaram, recentemen-te, em todo o país, a Marcha da Família com Deus pela Liberda-de. O nome, para os mais desa-percebidos, pode parecer bonito e cheio de boas intenções. Mas em 1964, esse mesmo movimen-to ocupou as ruas da cidade de São Paulo contra as Reformas de Base defendidas pelo então pre-sidente João Goulart, entre elas a reforma agrária e urbana.

Dias depois, viria o golpe contra o presidente e, claro, contra toda a nação e os seus trabalhadores. Me lembro bem de sindicatos

sen-do censurasen-dos, outros foram fe-chados ou sofreram intervenção. Foram tempos difíceis. Na eco-nomia, o Produto Interno Bruto (PIB) crescia, mas os trabalhado-res não tinham melhoria salarial e tampouco condições dignas de trabalho. A política da época privilegiava o arrocho salarial e, conseqüentemente, a desigual-dade social. A repressão contra quem contestava o regime dita-torial era feroz.

Hoje, estima-se que 1.843 presos políticos foram torturados. Cerca de 400 pessoas foram assassina-das por discordar da ditadura. Ainda assim, o espírito de luta por liberdade e igualdade se fez presente naqueles tempos. Traba-lhadores, estudantes, homens e mulheres foram para as ruas pedir por uma pátria livre. O ex-presi-dente Lula, por exemplo, foi preso por liderar as greves dos metalúr-gicos da Região do ABC no final dos anos 70 e início dos anos 80. A própria presidenta Dilma Rousseff também foi presa e levada para os porões da ditadura.

Atualmente os tempos são ou-tros. O país, nos últimos dez anos,

avançou nas políticas públicas e sociais. Na educação, por exem-plo, programas federais têm pro-porcionado o acesso de jovens de baixa renda as universidades. Na economia, a taxa de desemprego em fevereiro divulgada pelo IBGE foi de 5,1% - menor nível para o mês desde 2003.

Sabemos que ainda é preciso mais. Por isso, a luta por melhores condições de salário e trabalho é constante. A nossa democracia nós já reconquistamos. O país ca-minha para a sua sétima eleição presidencial pelo voto popular. O trabalhador precisa continuar atento para não retroceder na história e alcançar um país mais humano, igualitário e fraterno.

Editorial

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Dia do Auxiliar de Administração Escolar

Nesta mesma data, o SAAEMG comemora 33 anos de existência.

Parabéns a todos os profissionais da educação

No dia 8 de abril de 1981 nascia o SAAEMG. A partir daí, seria come-morado, também, o Dia do Auxi-liar de Administração Escolar. Por isso, essa data é tão especial para a entidade e a categoria que pas-sou a ter voz e vez diante do pa-tronato. Ao longo desses 33 anos de luta, os trabalhadores, com o apoio do sindicato, conquistaram vitórias importantes como a con-cessão de bolsas para estudos, complemento beneficiáro e assis-tência jurídica. Novos desafios se impõem, como fim do fator pre-videnciário e redução da jornada de trabalho.

“A história do sindicato e dos tra-balhadores sempre esteve ligada-pelo mesmo interesse: garantir todos os direitos trabalhistas de uma categoria que já alcança cer-ca de 16 mil associados em todo o Estado”, destaca o presidente do SAAEMG, Carlúcio Kléber. Um dos associados mais antigos é João Batista da Silveira, cuja matrí-cula é a de número 35. Atualmen-te, João é diretor-tesoureiro do sindicato. Para ele, “ao longo des-ses anos, o SAAEMG continua fir-me na sua missão que é de repre-sentar os seus trabalhadores em todas as regiões de Minas Gerais”. Foi assim que o sindicato conse-guiu, ao longo de sua existência, inaugurar oito escritórios regio-nais nas cidades de Barbacena,

Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros, Poços de Caldas, Uberaba, Uberlândia e Varginha. Essa presença sindical aliada a dis-posição de luta da categoria vai ao encontro de um novo cenário que se coloca para os trabalhadores em educação. Hoje, sabe-se que o ensino superior tem ampliado a sua presença em todo o Estado. Das 317 instituições privadas lista-das pelo Ministério da Educação em Minas Gerais, 270 estão no in-terior. Em 2000, eram apenas 99. As mensalidades também acom-panharam esse crescimento e o seu custo médio, em Minas Ge-rais, é 18% acima da média nacio-nal. Ainda assim, os patrões insis-tem em dizer que não é possível atender todas as reivindicações dos trabalhadores.

Consciência de classe

Mas quem faz parte dessa cate-goria? A rigor, o Auxiliar de Admi-nistração Escolar, de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho, “é todo aquele profissional, cuja fun-ção no estabelecimento ou curso não seja a ministração regular de aulas. Incluem-se entre as ativida-des as de direção, planejamento, coordenação, supervisão, orienta-ção, bibliotecário, monitoria, refor-ço escolar, revisão, treinamento, instrução, auxílio docente no seu trabalho em classe, de instrutor e

de técnico ou treinador desporti-vo – o último quanto às atividades não caracterizadas como aulas do currículo de ensino.

Mas o trabalho do Auxiliar de Ad-ministração Escolar vai além. Sim, ele pode ser visto e compreendido sob vários ângulos. E todos são tão importantes quantos os descritos acima. O porteiro quando recebe um aluno ou o zelador responsá-vel pela segurança. Todos estão, de alguma forma, contribuindo para o processo educacional. Seja pelo exemplo de dedicação profis-sional ou pela manutenção de um ambiente saudável de ensino.

Essa consciência de classe não é mera retórica. Ela deve servir para reforçar no cotidiano de todos os Auxiliares de Administração Esco-lar a sua importância na educação. Educação, aqui, compreendida no seu sentido mais amplo que signifi-ca a transferência de comportamen-tos, experiências de vida, cortesia e valores. Elementos que o indivíduo leva consigo durante toda a vida.

Por tudo isso, o sindicato rea-firma a sua postura de luta em defesa dos Auxiliares de Admi-nistração Escolar e parabeniza todos pelo seu dia. Uma data para comemorar, mas, também, para reafirmamos nossa impor-tância no contexto da educação. Afinal, somos trabalhadores, so-mos educadores.

8 de Abril

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Desaposentação

A

posentados sindicalizados

do SAAEMG que conti-nuaram trabalhando após a sua aposentadoria com o ob-jetivo de complementar a renda podem realizar a desaposentação para efeito de uma aposentado-ria mais vantajosa, sem a devolu-ção de valores, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Porém, muito desses apo-sentados trabalhadores não têm ciência desta possibilidade. A inovação concretizada pelo STJ acompanha a realidade social e do mercado corporativo. Isso por-que, ao mesmo tempo em que o brasileiro tem aproveitado a lon-gevidade para empreender, as empresas também tem investido no capital intelectual de pessoas com mais de 50 anos.

Recentemente, o próprio INSS afirmou que cerca de 460.000 (quatrocentos e sessenta mil) aposentados fazem jus a desapo-sentação e caso ela ocorra efeti-vamente causará um rombo nos cofres públicos. Em contra parti-da, estima-se que este número seja pelo menos o dobro do in-formando e esta justificativa não condiz com a realidade, pois a Previdência Social no Brasil pos-sui um superávit financeiro.

Ressalte-se que atualmente não existe uma legislação específica para estabelecer as regras perti-nentes ao tema, entretanto a de-saposentação, segundo o próprio, ocorre “quando o beneficiário nuncia à aposentadoria para

re-querer uma nova. É o caso de pes-soas que aposentam e continuam contribuindo para o Regime Geral de Previdência Social e que agora poderão se reaposentar utilizando este tempo para conseguir benefi-cio mais vantajoso”.

Apesar de algumas pessoas diver-girem acerca do termo “renúncia”, acreditando que o correto seria a dispensa do segurado aos efeitos financeiros de uma aposentado-ria já consumada, fato é que essa expressão vem sendo vista com bons olhos pelos Tribunais Brasil a fora.

Até meados de 1995 existia o fa-moso pecúlio, uma espécie de “indenização” ao aposentado que continuava trabalhando após a sua aposentadoria, o qual foi ex-tinto pela Lei 9.032/95. Hoje em dia a grande maioria dos aposen-tados que seguem trabalhando permanece contribuindo em face ao INSS sem, contudo, receber qualquer benefício, devido às ve-dações legais impostas pelas le-gislações infraconstitucionais. Mas esse atraso legal a que eram submetidos os aposentados foi, de maneira muito feliz, revertido em maio de 2013, quando a 1ª Seção do STJ julgou o Recurso Re-petitivo de relatoria do Ministro Herman Benjamin, confirmando a tese de desaposentação.

Para comprovar se há vantagem em requerer a desaposentação, os sindicalizados interessados do SAAEMG devem se dirigir aos

postos de atendimento do INSS, agendando previamente pelo te-lefone 135, e solicitar os extratos de pagamentos do beneficio vi-gente, bem como o memorial de cálculo das contribuições realiza-das chamado de Carealiza-dastro Nacio-nal de Informações Sociais (CNIS). Com esses documentos, é possível que o escritório conveniado com o SAAEMG, Ivan Mercêdo Moreira Sociedade de Advogados, realize os cálculos e verifique os valores no novo beneficio. Dentro desse novo parâmetro é necessário re-querimento administrativo junto ao INSS. Diante de eventual nega-tiva desta Autarquia, parte-se, en-tão para as vias judiciais.

Até o momento há pendência de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF), apesar das últimas notícias veicularem a possibilidade desta matéria ser colocada em pau-ta de julgamento em breve, mas é possível acreditar que a decisão seja favorável aos segurados, seguindo a linha do STJ, considerando a for-ça dessa tese. Além disso, caso seja consolidada pelo STF a desaposen-tação acompanharia a tendência so-cial e de mercado vivida pelo Brasil, forçando, assim os legisladores a re-gulamentarem a matéria que já vem sendo objeto de projetos de Lei. Em suma, os sindicalizados do SAAEMG devem buscar o planeja-mento previdenciário de qualidade, independentemente de sua idade, para que possa assegurar os seus direitos. Em um país que, em pouco mais de 15 anos terá a sua população idosa, pensar no futuro e nos direitos previdenciários já se faz realidade.

Jeronymo Machado Neto Advogado especialista em Direito Previdenciário saaemg@mercedo.com.br

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Concessão de bolsas

começa este mês

Período de inscrições vai entre os dias 22 de abril a 09 de maio. Basta acessar o site do SAAEMG

O primeiro passo passa conseguir o benefício é acessar o site do SAAEMG (WWW.SAAEMG.COM. BR). No canto superior direito da página, clicar em “Bolsa de Estu-dos”. Lá, o associado encontrará a ficha de inscrição que deverá ser preenchida e depois encaminha-da para o sindicato pessoalmente ou pelos Correios.

O SAAEMG já concedeu 16.485 bolsas até março deste ano. Esse número é 7,77% superior em re-lação ao mesmo período do ano passado, quando foram autoriza-das 15.296 bolsas. Ao longo do último ano, foram 25.286 traba-lhadores beneficiados.

O associado Idílio de Assis conse-guiu uma bolsa de estudos para o O Auxiliar de Administração

Esco-lar que deseja fazer o pedido de bolsas junto ao SAAEMG deve ficar atento para as datas de inscrições. O período compreende os dias 22 deste mês até 09 de maio. Já as res-postas aos pedidos serão entre os dias 16 de junho e 4 de julho. Para garantir esse direito, o inte-grante da categoria deve estar fi-liado ao SAAEMG e ter um período de contratação na instituição de ensino de, no mínimo, seis meses, além de apresentar documentos que comprovem que o associado está apto ao benefício, como a carteira de trabalho. Já para os de-pendentes, é necessário apresen-tar o documento que comprove a dependência legal nos termos das Convenções Coletivas.

seu filho. O jovem, de 26 anos, é aluno do curso de Ciências Con-tábeis na Pontifícia Universidade Católica (PUC) São Gabriel. Para ele, a bolsa é “uma prestação de serviço e, ao mesmo tempo, uma ação social do sindicato”. “Sou sin-dicalizado desde a década de 90 e acredito que essa é uma das for-mas diretas de ajudar a promover o associado e seus familiares”. Para mais esclarecimentos acerca desse benefício, o associado de-verá fazer contato com a Coorde-nadoria de Apoio e Assistência ao Associado (CAAA) pelo telefone (31) 3057-8201 – ligação para BH, pelo e-mail coordena@saaemg. com.br, ou ainda diretamente nos escritórios regionais do SAAEMG ou pelo site do sindicato.

Mais de 600 pessoas já passaram pelo atendimento odontológico do sindicato

Valorizar o associado em todas as áreas é uma política constante do sindicato. Na saúde, por exemplo, o serviço de atendimento bucal se destaca. Até maio deste ano, foram atendidos 694 associados entre crianças e adultos.

O atendimento odontológico oferece vários serviços. São eles: clínica geral, endodontia, prótese, periodontia, dentística (estética), ortodontia e odontopediatria. A equipe de atendimento conta com sete dentistas. Para agendar

uma consulta, o associado pode ligar para o telefone 3057-8202, de segunda a sexta-feira, entre às 8h e 17 h, ou comparecer pes-soalmente à sede do sindicato. O endereço é Rua Hermílio Alves, nº 335, bairro Santa Tereza.

O associado-dependente Cleiton Lucas Silvino, de 47 anos, esteve na sede do sindicato, no dia 20 de março, para ser submetido a um implante dentário. “Gostei do atendimento, do custo-benefício, da agilidade no atendimento e da qualidade do serviço”, disse ele.

Sindicato em Movimento

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DEJUR COMPLETA, EM JUNHO, UM ANO EM NOVA SEDE

Novo endereço trouxe mais conforto e agilidade para os associados

No dia 10 de junho deste ano, o Departamento Jurídico (DEJUR) do sindicato completará um ano em novo endereço (Rua Grafi-to, nº31, bairro Santa Tereza). O imóvel está a menos de um quarteirão do SAAEMG. São cin-co salas de atendimento e duas de homologações, além de re-cepção, sala de reunião, cálculo e arquivo. Nesse período foram feitos 4.858 atendimentos, sen-do 336 ações, 3.483 homologa-ções, 810 atendimentos pelo site e 229 atendimentos presenciais. Antes, a assistência jurídica era na sede do SAAEMG (Rua Hermílio Alves, nº 335). Com o tempo, porém, o espaço ficou pequeno para atender os asso-ciados. Com isso, o sindicato de-cidiu investir numa nova sede. Segundo a Diretora Jurídica do SAAEMG, Rogerlan Augus-ta de Morais, o investimen-to valeu a pena, pois o novo espaço representa o com-promisso do sindicato com a categoria dos Auxiliares de Admi-nistração Escolar de Minas Gerais.

“A assistência jurídica é um ser-viço de fundamental impor-tância para qualquer categoria profissional. Por isso, o sindi-cato investiu nessa áea e agora oferece mais conforto e agili-dade no atendimento”, diz ela. Simone Gonçalves, de 24 anos, esteve na nova sede em mar-ço deste ano e elogiou a in-fraestrutura de atendimento. “É a primeira vez que busco assis-tência jurídica do sindicato e vou para casa com uma boa impressão”.

O associado Ivo Francisco, de 26 anos, também aprovou a mu-dança. “É a segunda vez que busco atendimento jurídico. Na primeira, o espaço funcio-nava no prédio do sindicato. Mudou para melhor”, disse ele. Na nova sede estão o Departa-mento Jurídico e o setor de homo-logações trabalhistas. O associa-do que busca por esses serviços tem à sua disposição uma equipe de quatro advogados, um calcu-lista, dois homologadores, duas recepcionistas e um arquivista.

VIII Copa SAAEMG de Futsal segue equilibrada

O título da VIII Copa SAAEMG de Futsal promete ser disputado este ano.

Na chave A, a liderança segue di-vidida entre três equipes: Colégio Magnum, Faculdade Estácio de Sá e Grupo Ânima. Todos com 6 pontos ganhos. O primeiro leva vantagem no saldo de gols (10).

Na chava B, o Colégio Sto.Agosti-nho Contagem lidera com 6 pon-tos. Mesma pontuação do Colé-gio Santo Agostinho BH e e PUC São Gabriel. Na chave C, o Colégio Santo Antônio lidera com 9 pon-tos e é seguido de perto pela PUC Minas, com 6 pontos, e o Instituto Izabela Hendrix, com 3 pontos.

Na chave D, a liderança é do Co-légio Santa Maria, com 6 pontos, mesma pontuação do SAAEMG e Colégio Pitágoras. O artilheiro da competição, até aqui, é Lucas Ale-xander, da Faculdade Estácio de Sá, com 9 gols. Elé é seguido de perto por Breno Bianchini, do Co-légio Santo Antônio, com 7 gols.

Sindicato em Movimento

(7)

Os diretores em destaque desta edição do Ponto de Vista são a Técnica de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica (PUC) São Gabriel, Roberta Mayrink, e o Auxiliar Administrativo da PUC Betim, Anderson Silva. Em comum, além de trabalharem na mesma instituição de ensino, embora em locais diferentes, os dois destacam a importância da participação dos trabalhadores na luta por melhores con-dições de trabalho.

O dia de Roberta Mayrink, de 37 anos, bem que poderia ter mais de 24 horas. Estudante de Psicologia, Técnica de En-fermagem na PUC São Gabriel, vice-presidente da Comissão Interna de Prevenção de Aciden-tes (CIPA) na própria PUC e Di-retora Geral do SAAEMG. Onde ela arruma tanto tempo? A res-posta é simples. “Gosto do que faço e faço o quê gosto”, diz ela. Apesar de tanto trabalho, Rober-ta se mostra atenRober-ta a situação da clas-se trabalhadora. Segundo ela, a saú-de dos profissionais tem tem sido, em grande parte, negligenciada pelos patrões. “Falta um apoio nesse senti-do. Os trabalhadores, de forma geral, são vítimas, cada vez mais, de assédio moral, condições precárias de traba-lho e baixa remuneração. Isso traz uma série de problemas emocionais

Uma história de superação. As-sim pode ser definida a trajetó-ria do diretor Anderson Pereira da Silva, de 37 anos. Ele, que começou como faxineiro na Pontifícia Universidade Católi-ca (PUC) de Betim, há 17 anos, hoje trabalha como Auxiliar Ad-ministrativo vinculado ao Cen-tro de RegisCen-tros Acadêmicos (CRA) da instituição. No segun-do semestre de 2013, Anderson conseguiu alcançar outro ob-jetivo: se formar em Psicologia na própria PUC Betim. Sindicalizado há 17 anos no SAAEMG, atualmente integra a diretoria do sindicato, fun-ção que exerce há três anos e meio. Anderson lembra, com orgulho, de quando começou na PUC Be-tim. “Comecei na faxina dos ba-nheiros, depois passei a Auxiliar

e muitos acabam adoecendo”, diz ela. Roberta constata que falta uma polí-tica de valorização voltada para o tra-balhador. “Ainda existe uma distância muito grande entre empregado e patrão. Isso é ruim. As empresas pre-cisam entender que o bem estar do funcionário é bom para todo mundo. Isso é respeito e amor ao próximo”.

Para ela, a mobilização dos profissionais aliada ao trabalho do sindicato são elementos fundamentais para mudar esse contex-to. “O sindicato tem tido um papel atuante, tanto na busca por melhores salários durante as nego-ciações coletivas quanto na prestação de serviços. Um exemplo é a conces-são de bolsas que ofe-rece oportunidade para o trabalhador crescer profissional-mente, com qualidade de vida”, diz. Roberta está há 12 anos na PUC. Ela foi contratada para trabalhar no atendimento de urgência e emer-gência da instituição, onde também dava apoio à Medicina do Trabalho. Hoje, cursa os 9º e 10º períodos de Psicologia na própria universidade.

de Serviços e Auxiliar de Bibliote-ca até ocupar o Bibliote-cargo que ocupo hoje. Acredito que com humildade e trabalho a gente consegue con-quistar os nossos objetivos”, diz. Foi com essa determinação que ele ingressou, em 2005, no curso de Psicologia da universidade. Para dar continuidade aos estudos, ele se

ins-creveu no programa de concessão de bolsas do sindicato. Para sua alegria, como ele mesmo con-fessa, foi contemplado no segundo semestre do curso. “A bolsa me ajudou a concluir o curso que eu tanto queria fazer. Essa, aliás, é uma das políticas do sindicato que devem ser valorizadas por todos os Auxiliares de Adminis-tração Escolar”, elogia ele. Anderson, porém, acredita que ain-da falta a alguns trabalhadores uma consciência maior sobre a importân-cia do sindicato para a categoria. “O sindicato é a nossa casa, ou seja, é o único órgão que busca defender os trabalhadores. E isso só será possível se nós participarmos da vida sindical”.

Sindicato em Movimento

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Sob o mote “Trabalhadores vão às ruas por direitos e qualidade de vida”, mais de 40 mil trabalha-dores de todo o país se reuniram em São Paulo, no último dia 9 de abril, para reivindicar mais direi-tos – entre eles, fim do fator pre-videnciário, redução da jornada de trabalho e Reforma Agrária. O SAAEMG esteve presente (foto ao lado) com a Diretora Jurídica Ro-gerlan Morais, o Diretor do Vale do Aço, Jorge Medina e, repre-sentando os funcionários, Carlos Duarte, Cristiane Santos, Fernan-da Martins e Penha Viana.

Várias centrais sindicais também marcaram presença, como o Cen-tral dos Trabalhadores e Traba-lhadoras do Brasil (CTB) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB). Todos ocuparam a Praça da Sé, centro da capital, e segui-ram rumo ao Museu de Artes de São Paulo (MASP).

Essa mobilização marca a retoma-da retoma-da luta retoma-da “Agenretoma-da retoma-da Classe Trabalhadora”, que reúne várias propostas para desenvolver o país com soberania e valorização

Trabalhadores se unem por mais direitos

Encontro foi pela 8º Marcha da Classe Trabalhadora, em São Paulo

do trabalho num ano com vários eventos importantes como Copa do Mundo e eleições.

O presidente da CTB, Adilson Araújo, afirmou que os trabalha-dores vão aproveitar esses even-tos para entregar a pauta da clas-se trabalhadora aos candidatos à Presidência, inclusive para a pre-sidenta Dilma Rousseff.

A expectativa é colocar projetos importantes, como a redução da jornada de trabalho e o fim do fa-tor previdenciário, em votação no

primeiro semestre deste ano. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) também marcou presença em defesa da Reforma Agrária. “Os trabalhadores vêm trazendo sua principal reivindica-ção que é a reforma agrária, que está paralisada no nosso país e atualmente assenta cada vez me-nos famílias. Nós precisamos reto-mar isso dando um impulso para que todo esse projeto saia do pa-pel, inclusive com a valorização da agricultura familiar”, destacou Sergio de Miranda, secretário de Política Agrícola e Agrária.

Votação do PNE fica para o próximo mês

A análise da proposta do Plano Na-cional de Educação (PNE), projeto de lei 8035/10, do Executivo, será retomada no dia 6 de maio pela Câmara dos Deputados. O início da Ordem do Dia do Plenário da Câmara impediu a conclusão, nes-ta quarnes-ta-feira, 23/04, da vones-tação

na comissão especial responsável por analisar o projeto.

Na última terça-feira, 22/04, o co-legiado aprovou o texto-base do projeto, que prevê como uma das metas para os próximos dez anos a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no ensino

pú-blico. Após passar pela comissão especial, o texto seguirá para o plenário. A matéria já havia sido aprovada pela Câmara em 2012, mas, como sofreu alterações no Senado, voltou para exame dos deputados. O SAAEMG segue mo-bilizado pela sua aprovação.

Giro Nacional

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Gilson Reis tem a sua trajetória marcada na área da educação. Além de presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (SINPRO -MG), é vereador, em Belo Horizonte, pelo PCdoB. Reis foi eleito em 2012, com 7.010 votos. Ele está no seu 1º mandato e, até aqui, tem se destacado na defesa da classe trabalhadora e dos movimentos sociais. Nesta entrevista ao Ponto de Vista, ele defende o Plano Nacional de Educação (PNE), fala sobre o seu trabalho no Legislativo e destaca os avanços da educação no país nesses últimos anos. Ponto de Vista (PV): Como

você avalia a política de edu-cação no país?

Gilson Reis (GR): Lula e Dilma ti-veram muitos avanços e a edu-cação talvez tenha sido o maior deles. Em 2002, tínhamos 1,5 milhões de jovens no ensino superior. Hoje temos 7 milhões. Houve o avanço na construção de universidades públicas fede-rais. Isso ampliou o número de vagas.

O governo ainda lançou dois programas importantes. O PROUNI e o Pronatec. O primei-ro isenta os alunos de baixa ren-da nos cursos privados superior e proporcionou a entrada de 1 milhão de alunos, todos os anos. O segundo tem como proposta a construção de 8 milhões de vagas no ensino profissionali-zante no país. Milhares de alu-nos já passaram por formação vinculada ao emprego. Precisa-mos avançar. Mas é fato que o governo de Lula e Dilma colo-cou o país em outro patamar.

PV: Qual a importância da aprovação do PNE para a edu-cação?

GR: É uma das principais me-didas em relação a educação. A partir de agora, não teremos uma proposta de educação

vin-culada aos governos e, sim, ao Estado brasileiro. Ou seja, tere-mos um rumo para a educação. Dentre os pontos relevantes do PNE está a questão do financia-mento. A educação só pode al-cançar um patamar de formação plena se tivermos um nível de in-vestimento capaz de reestruturar as escolas tanto do ponto de vista físico, como também na valori-zação dos trabalhadores. Não se trata de uma educação apenas de inclusão, mas de qualidade.

PV: Assédio moral, baixos sa-lários e desvio de função. Essa é, em muitos lugares, a reali-dade do trabalhador brasi-leiro, inclusive na educação. Como esses temas têm sido discutidos na Câmara Munici-pal de Belo Horizonte?

GR: Há dois anos fizemos con-ferências sobre essas questões, inclusive com a participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Uma das questões centrais que temos discutido nos últimos tempos é a necessidade de ter-mos delegados e representantes sindicais nas empresas e escolas. Isso garante um enraizamento dos sindicatos nos locais de tra-balho. E esses delegados, com autonomia, podem, de alguma forma, proteger e denunciar qualquer tipo de assédio moral ou ação do patrão que leve ao adoecimento e demissões arbi-trárias do trabalhador.

PV: Até aqui, quais têm sido as prioridades do seu mandato?

GR: Temos, em andamento, duas dezenas de lei. As mais impor-tantes, vinculadas a educação, são três. A primeira trata de uma reforma na estrutura do Con-selho Municipal de Educação. Nossa intenção é incluir no con-selho os trabalhadores do setor privado de educação e também os seus professores. A segunda é priorizar os 10% do pré-sal para a educação e, por último, temos discutido a unificação do piso dos professores da educa-ção infantil comos professores do ensino fundamental.

Por uma educação de qualidade

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muda a estrutura do Brasil.

É importante dizer que não há nenhuma relação nos recursos destinados a Copa e os recursos destinados em áreas como saú-de e educação. Pelo contrário. O Brasil tem aumentado os investi-mentos nessas áreas.

PV: Este ano, o país terá eleições para Presidente, Governador, Senador, Deputado Federal e Estadual. Qual o recado para o eleitor na hora de escolher o seu representante?

GR: Essa será a eleição mais dispu-tada dos últimos anos. Os setores conservadores e neoliberais farão de tudo para retomar o poder central do Brasil. Eles utilizam os grandes meios de comunicação, grupos empresariais e vão tentar trazer um nível de embate que talvez jamais tenhamos visto na história do Brasil.

É uma eleição marcada por uma intensa disputa entre dois jetos antagônicos. Um é o pro-jeto que está em construção no Brasil, cujo objetivo é continuar trabalhando para melhorar a saúde, educação, segurança pú-blica e transporte.

O que nós não podemos é voltar para o modelo anterior, de Estado Mínimo, onde as políticas são se-letivas e a economia está a servi-ço dos interesses internacionais. Para isso, o povo precisa refletir se a nossa situação melhorou nos últimos anos ou queremos retroagir. Isso é que divide es-sas eleições. Espero que os tra-balhadores e os sindicatos no Brasil tenham essa consciência. Não podemos retroceder nessas eleições de 2014.

PV: Como você avalia a atual gestão da prefeitura de BH?

GR: O atual prefeito, Márcio La-cerda, vê a administração públi-ca como se fosse uma empresa. É uma gestão empresarial das questões públicas da cidade. É um governo com pouco diálogo com a sociedade, com os movi-mentos sindicais e sociais. Trata-se de um governo que prioriza as relações com o grande capital, como as empresas de transporte e as grandes construtoras.

É uma administração que avan-çou pouco nas áreas de saúde e educação. Para piorar, não há uma articulação com o poder estadual num processo de melhoria da se-gurança pública. Prova disso tem sido o avanço da criminalidade. Enfim, é um prefeito pouco afeito ao debate político numa gestão totalmente fechada, onde meia dúzia de pessoas mandam na

cidade. Não há diálogo, sequer, com a Câmara dos Vereadores.

PV: Este ano, o país realiza a Copa do Mundo. Alguns têm criticado a realização do evento, enquanto outros apóiam. Qual a sua opinião?

GR: A Copa do Mundo é um dos maiores eventos do mundo. Vá-rios países gostariam de sediá-la, visto que houve uma disputa muito forte entre as nações.

Os números que envolvem a competição são muito importan-tes. Previsão de 600 mil turistas, geração de 3,5 milhões de em-pregos, investimentos de R$ 28 bilhões do setor público e priva-do e entrada de R$ 138 bilhões com entrada de recursos no país. Há várias obras de infraestrutu-ra e mobilidade urbana. São 54 obras entre BRT, VLT, portos e ae-roportos. Essas obras não seriam feitas se não fossem a Copa. Isso

Entrevista

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O SAAEMG segue negociando junto aos sindicatos patronais do Estado com o objetivo de conse-guir aumento real para os Auxilia-res de Administração Escolar. Até o fechamento desta edição, as negociações junto ao SINEP Mi-nas Gerais não tinham avançado. A bancada patronal propôs 5,9% de reajuste salarial e os se-guintes valores para os pisos: R$ 806,00 no ato da contratação, R$ 843,00 após um ano de con-trato e R$ 916,00 para dois anos ou mais de contratação. Núme-ros estes que não atendem os anseios da categoria.

“Os números apresentados pelo SAAEMG partem do princípio do reajuste das mensalidades em tor-no de 11,06%, somado à perda de reajuste salarial da categoria nos últimos anos. Apesar de significar certo avanço, a proposta patronal ainda está muito longe das neces-sidades dos trabalhadores”, expli-ca a Diretora Jurídiexpli-ca do sindiexpli-cato, Rogerlan Augusta de Morais.

Em Poços de Caldas, os trabalha-dores conseguiram reajuste de 6,5% sobre o salário deste ano. Esse percentual deverá ser pago a partir de Fevereiro.

Em Uberlândia, o reajuste para os Auxiliares de Administração Escolar foi de 6%. O pagamen-to deve ser aplicado a partir de Fevereiro de 2014, sendo que o retroativo deverá ser pago até a folha de Julho deste ano sob a forma de abono. A convenção coletiva vigorará a partir de Fe-vereiro de 2014 por 24 meses, ex-ceto para as cláusulas de reajus-tamento salarial e piso salarial, cuja vigência será de 12 meses. Segundo o presidente do SAAEMG, Carlúcio Kleber, “o sin-dicato continua intransigente na manutenção dos benefícios já convencionados e na busca de mais conquistas para a categoria”. As negociações seguem emper-radas nas regiões dos SINEPEs Su-deste, Norte e Nordeste.

Luta por ganho real continua

Patrões insistem em não atender as reivindicações dos trabalhadores

Acordo com SINDILIVRE

IDIO-MAS ASSINADO

Os Auxiliares de Administração que trabalham em escolas de idiomas tiveram um reajuste sa-larial de 5,5% este ano. E no piso salarial da categoria, o aumento foi de 10,11%. Esses reajustes fo-ram possíveis graças a um acor-do firmaacor-do entre o SAAEMG e o SINDILIVRE (Sindicato dos Cursos Livres de Idioma do Estado de Mi-nas Gerais) no dia 31 de março. Esses reajustes estão em vigor desde o dia 1º de abril e corres-ponde a uma carga horária de 44 horas semanais e, em caso de jor-nada menor, proporcionalmente.

Você precisa saber...

Abono de Faltas:

As Convenções do SAAEMG am-pliam o direito ao abono de faltas previsto na CLT para os casos de casamento e de falecimento de entes queridos. Assim determi-nam as Convenções Coletivas : O auxiliar de administração es-colar tem direito, além dos casos previstos em lei, ao abono das se-guintes faltas:

I - 9 (nove) dias consecutivos, in-cluída a data do evento, em razão de casamento civil ou religioso devidamente comprovado;

II - 6 (seis) dias consecutivos, in-cluída a data do evento, em razão de falecimento do cônjuge, do pai, da mãe ou de filho;

Se a instituição de ensino onde você trabalha não esta cumprin-do as determinações das Con-venções Coletivas, denuncie. Faça valer o seu direito.

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Parceria amplia atendimento jurídico

Saúde Bucal

Dra. Márica Gonçalves de Paula. Especialista em Periodontia

SAAEMG e IMM se unem e garantem, para o associado, acesso a 9 áreas do Direito

Com o objetivo de ampliar o atendimento jurídico oferecido ao associado, o SAAEMG firmou uma parceria com o escritório de advocacia Ivan Mercêdo Moreira Sociedade de Advogados (IMM). A partir de agora, além do atendi-mento na área do Direito do Tra-balho oferecido pelo sindicato, o trabalhador terá acesso a nove áreas do direito. São elas: Direito Empresarial, Direito Civil, Direito do Consumidor, Advocacia Re-cursal e Previdenciário, Direito Securitário, Direito do Idoso, Di-reito Tributário e DiDi-reito Adminis-trativo.

A parceria contempla os

asso-ciados da capital e do interior. O atendimento é gratuito e o tra-balhador só paga se for ajuizar uma ação. Para conseguir aten-dimento, basta acessar o site do SAAEMG a partir de maio.

De acordo com a Diretora Jurí-dica do sinJurí-dicato, Rogerlan Au-gusta de Morais, essa é mais uma opção de atendimento jurídico ao associado. “Estamos amplian-do as possibilidades de aten-dimento e mantendo a mesma qualidade de serviço”.

Segundo ela, a ideia de parceria partiu do próprio sindicato ao perceber que a demanda por outros serviços era constante. “O

foco do sindicato é o atendimen-to na área trabalhista. No entanatendimen-to, outras demandas, como Direito Tributário e Direito do Consumi-dor, por exemplo, sempre apa-recem. Então, essa união entre o sindicato e a IMM vai proporcio-nar uma assessoria mais ampla”. A IMM foi fundada em 1993 e é, atualmente, a maior sociedade de advogados de Minas Gerais com atuações em todo o Brasil. No Estado, possui filiais em Ipa-tinga e Uberlândia. Fora de Mi-nas, nas cidades do Rio de Janeiro e Vitória. Sua equipe é composta por mais de 350 colaboradores, dos quais 150 são advogados.

Essa edição do Ponto de Vista fala sobre a Gengivite – uma inflamação gengival cau-sada pela placa bacteriana.

Como saber se tenho gengivite?

• Gengiva vermelha, intumescida ou in-chada, ou flácida.

• Gengiva que sangra durante a esco-vação ou o uso do fio dental.

• Dentes que parecem mais longos devi-do à retração da gengiva.

• Gengiva que se separa ou se afasta dos dentes, criando uma bolsa.

• Mudanças na forma como seus dentes se encaixam quando você morde. • Secreção de pus ao redor dos dentes e na bolsa gengival.

• Mau hálito constante ou gosto ruim na boca.

Como é tratada a gengivite?

Nos casos iniciais, podemos tratá-la com medidas relativamente simples, ou seja, uma correta escovação dental associ-ada ao uso de fio dental promoverá a eliminação das bactérias. Uma limpeza profissional é a única forma de remover a placa que se formou.

Nos casos mais graves, uma maior in-vestigação deve ser feita para identificar outros possíveis fatores causais asso-ciados à presença das bactérias. A gen-givite, uma vez tratada e sempre com a orientação e supervisão do profissional, irá desaparecer sem deixar, na maioria das vezes, qualquer sequela.

Remetente:

PARA USO DOS CORREIOS

MUDOU-SE ENDEREÇO INSUFICIENTE

NÃO EXISTE O Nº INDICADO RECUSADO AUSENTE INFORMAÇÃO DETERCEIRO S Assinatura / Matrícula: REINTEGRADO EM: ______/______/______

Referências

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