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Módulo 02. Características de Lâmpadas e Luminárias. Substituição Total ou Parcial? Controles de Iluminação. Automação

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Academic year: 2021

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Módulo 02

Características de Lâmpadas e Luminárias

Substituição Total ou Parcial?

Controles de Iluminação

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Características de Lâmpadas e Luminárias

Como vimos na aula passada é possível ter bons resultados apenas trocando as lâmpadas em um projeto e para tal devemos ter em mente qual o trabalho que aquele tipo de lâmpada ou luminária realiza.

Vamos ver algumas características de lâmpadas e luminárias para ter o perfeito entendimento do como proceder para uma substituição mais adequada.

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Lâmpada Incandescente Comum

Em geral estas lâmpadas têm temperatura de cor baixa (2700K), índice de reprodução de cores chega bem próximo aos 100 e podem ser facilmente dimerizadas. A eficiência energética e baixíssima, pois apenas 5% a 10% da energia consumida se transformada em luz e o restante em calor.

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Lâmpada Halógena

Estas lâmpadas possuem gases halógenos no seu interior que, quando combinados com o filamento de tungstênio incandescente, promovem algumas vantagens, em comparação as incandescentes comuns: Luz mais brilhante, uniforme, maior eficiência energética que (entre 15 e 25 lm/W), vida útil mais longa (2000 a 4000 horas) e menores dimensões.

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Lâmpada Halógena Dicróica

O termo “lâmpada dicróica” vem do refletor, ou seja, a lâmpada halógena associada ao refletor dicróico. Com as mesmas vantagens das halógenas normais, as dicróicas possuem um refletor multifacetado que transmite para trás da lâmpada, cerca de 60% da radiação infravermelha (calor) e permite um foco de luz direcionado e mais “frio.

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Lâmpadas de Descarga

A luz de uma lâmpada de descarga não e produzida pelo aquecimento de um filamento, mas pela excitação de um gás (um vapor de metal ou uma mistura de diversos gases e vapores) dentro de um tubo de descarga.

- Lâmpadas Fluorescentes

- Lâmpadas Vapor de Mercúrio - Lâmpadas Vapor Metálico - Lâmpadas Vapor de Sódio - Lâmpadas Mista

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Fluorescentes

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Iluminação com Sódio

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Lâmpadas LED

É a tecnologia LED embarcada em um invólucro com características físicas (aparência e formato) das lâmpadas convencionais.

Por estar “presa” a este formato, as lâmpadas LEDs tem suas limitações quanto ao fluxo x potência.

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Eficiência luminosa é, sem dúvida, um parâmetro de comparação entre tecnologias, mas pode ser que não seja determinante na escolha do equipamento em questão... vamos pensar?

O que eu quero e o que a norma pede é um nível de iluminamento mínimo e uniforme em relação a área de tarefa.

A iluminância (lux) é a quantidade de luz que atinge uma superfície e é disso que estamos falando, não é?

Conforme a característica construtiva da Lâmpada ou Luminária, esta direciona mais ou menos luz para a superfície, assim potencializando o nível de iluminamento.

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Lâmpada A 5W 400lm 80lm/W 3000K 35º 200Lux Lâmpada B 6W 300lm 50lm/W 3000K 35º 280Lux

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Luminárias

As luminárias têm um papel extremamente importante em um sistema de iluminação, pois elas contribuem diretamente para uma distribuição eficiente da luz no ambiente e o conforto visual.

Os requisitos básicos de uma boa luminária são:

- Proporcionar suporte e conexão elétrica das lâmpadas; - Controlar e distribuir a luz e ter um bom rendimento;

- Facilitar a instalação, a conservação e ser esteticamente agradável; - Evitar o desconforto luminoso (ofuscamento);

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Uma luminária eficiente otimiza o desempenho das lâmpadas.

O rendimento é a divisão entre o fluxo luminoso irradiado pela luminária e o fluxo luminoso total da lâmpada.

Caso a luminária não disponha de um refletor adequado para a lâmpada ou o refletor não seja de boa qualidade de reflexão, grande parte do fluxo luminoso da lâmpada não será redirecionada para o ambiente e, consequentemente, haverá desperdício da luz e baixo rendimento luminoso.

Quando se avalia a distribuição da luz a partir da luminária, deve-se considerar como ela controla o brilho, assim como a proporção dos lumens da lâmpada que chegam ao plano de trabalho.

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A luminária pode modificar, controlar, distribuir e filtrar o fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas, desviá-lo para certas direções (refletores) ou reduzir a quantidade de luz em certas direções para diminuir o ofuscamento (difusores).

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A fotometria é um fator importantíssimo em uma luminária, pois sem ela fica praticamente impossível inseri-la tecnicamente em um projeto.

Uma luminária que não tem sua curva fotométrica não pode ser considerada uma luminária técnica.

Quando tratamos de luminárias decorativas, não podemos exigir que esse tipo de produto apresente desempenho ou performance adequados ou aferidos.

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Substituição Total ou Parcial

Com já antecipamos na aula 01, tudo vai depender da compatibilidade da lâmpada com a luminária e, obviamente, se a luminária existente se encaixa no novo visual ou no novo conceito do espaço.

Por vezes temos luminárias instaladas que estão obsoletas ou até datadas de uma época que já não mais traduzem o ar de modernização proposto.

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Outras vezes, não há como utilizar a luminária que foi projetada para uma lâmpada omnidirecional com uma lâmpada LED.

Existem por ai algumas tentativas de fazer isso, mas sinceramente não sei se vale a pena, seja pela dupla ineficiência ou por ter a sensação que estamos andando para trás...

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Algumas alternativas um pouco mais inteligentes para sustentar a linha do retrofit imediato ou nível básico.

Neste caso, todos os LEDs estão voltados para baixo e independe do refletor da luminária.

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Substituir quando realmente for vantajoso.

Florescente compacta com 10W de consumo, 8.000 horas de vida útil iluminando uma despensa.

Eu preciso trocar esta lâmpada por uma de 9W de LED com 10.000 horas de vida útil?

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Enquanto buscamos a lâmpada certa para nossas luminárias, empresas pelo mundo se especializam em desenvolver soluções para adequar a tecnologia ao património histórico ou ao estilo marcante e característicos dos projetos urbanos.

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Controles de Iluminação

Controlar a iluminação vai além da simples intervenção no fornecimento de energia para as lâmpadas.

Controlar proporciona conforto, bem estar, segurança, promove a qualidade da luz, equaliza sua quantidade e reduz o consumo de energia.

A tecnologia é uma forte aliada nesta tarefa e com sistemas de controles inteligentes, podemos programar como a luz vai se comportar em um ambiente e assim gerenciar melhor o consumo de forma racional e inteligente.

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O Interruptor é o equipamento mais simples e conhecido dos controles de iluminação.

O acionamento, a rigor é manual e local, promovendo o ligar e desligar os circuitos.

Seu princípio de funcionamento consiste em interromper o fornecimento de energia às lâmpadas “cortando” a fase de alimentação.

Podem ser simples, paralelos ou intermediários os famosos three way e four way.

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A Minuteria é um dispositivo elétrico que, quando acionado, permite manter acesas as lâmpadas de um ambiente, por um período definido de tempo.

Esse sistema pode ser instalado de forma conjunta (todos os andares do prédio) ou individual (andar a andar).

As minuterias ainda têm uma grande utilização, mas foram amplamente aplicadas na década de 80 quando surgiram como um forte diferencial no consumo de energia dos edifícios residenciais.

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O termo Sensor de Presença é um tanto quanto mal empregado no mercado, pois o que se convenciona a chamar de “Sensor de Presença” nada mais é que um sensor de movimento.

Os sensores vieram substituindo em grande escala as minuterias, pois são infinitamente mais baratos quando pensamos em controlar de forma individual e não necessitam de serem acionados para colocá-los em funcionamento.

Existem sensores verdadeiramente de presença que trabalham com sistemas térmicos, identificando a presença de um indivíduo pela sua temperatura corpórea.

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A Célula Fotoelétrica é um equipamento é muito utilizado em áreas externas para o acendimento da iluminação de uso comum em condomínios e em iluminação pública, sendo ativado pela de luz natural.

Normalmente estes equipamentos têm ajuste de intensidade para calibrar a quantidade de luz natural necessária para o seu arme e desarme.

As fotocélulas são bem conhecidas, de fácil instalação e baixo custo.

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Dimmers são equipamentos que permitem variar a

intensidade do fluxo luminoso de uma lâmpada ou conjunto de lâmpadas.

Com o dimmer, podemos excursionar de 0 a 100% a intensidade da iluminação, ajustando-a para cada finalidade e com isso reduzindo o consumo de energia e aumentando a vida útil das lâmpadas.

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Os Controles Remotos para iluminação funcionam com os outros controles que utilizamos nas TVs, DVDs, etc.

Podemos acionar a iluminação à distância e em alguns caso se torna interessante por dispensar a estrutura física do cabeamento elétrico.

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Automação

A Automação tem um grande objetivo que é trazer conforto, praticidade e bem estar.

Se um sistema de automação não oferecer estas premissas ao usuário, em um curto espaço de tempo, o mesmo irá ser “abandonado”, pois se é para dificultar, não precisamos dele.

Os componentes de uma automação devem unificar os controles e processos tornando tudo mais simples.

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Outro fator muito importante que é esperado com a adoção da automação é a economia. Economia está em: energia elétrica e tempo em tarefas que o usuário não mais fará, pois elas se tornaram automáticas.

Cada tipo de sistema tem sua estrutura, topologia ou infraestrutura necessária, pois cada fabricante vai por um partido tecnológico diferente.

Uns são centralizados, outros independentes, com ou sem fios, expansíveis ou não, enfim, uma gama enorme e preços para todos os bolsos, mas em regra geral, a automação tem como função ajudar nas tarefas diárias que tomam muito tempo ou evitar preocupações do tipo:

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Os controles automatizados de iluminação proporcionam ao usuário ligar ou desligar as luzes de toda a residência a partir de um ponto na parede, por exemplo, ou definir diferentes configurações de acendimento (cenários) além de regular a intensidade de luz para determinado ambiente.

Automatizar a iluminação pode trazer alguns benefícios, como:

Economia:

A separação de circuitos e dimerização de lâmpadas garantem este objetivo. Outra forma de economia é a monitoria de ambientes, garantindo que não há luzes acesas em locais sem atividade ou poder sair de casa coma certeza que todas as luzes foram desligadas.

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Conforto:

Pode se criar cenas de iluminação para diversas ocasiões, como: festa, romance, jantar, ver tv, etc...ajustando as luzes de acordo com cada uma delas ao toque de um botão físico, nos tablets e smartphones.

Imagine um ambiente com 10 circuitos e com 6 configurações diferentes para cada atividades. Como ajustar todos estes pontos de iluminação de forma manual?

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Segurança:

Como sempre a segurança é fundamental e podemos tirar partido da automação, programando acendimento de áreas externas com a aproximação dos carros cadastrados e somente permitindo a abertura do portão de garagem se o controle remoto for habilitado depois do reconhecimento ótico da placa do carro, por exemplo.

Ainda podemos programar o acendimento de iluminação de ambientes da residência, bem como alguns aparelhos (som e tv) simulando a presença e afastando intrusos.

Alarmes podem estar conectados, fazendo chamadas telefônicas para os moradores ou até mesmo para a central de segurança ou polícia.

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Praticidade:

Além dos cenários de iluminação serem chamados de forma prática, imagine poder desligar do seu quarto, a iluminação que você deixou acesa na sala?

E se pudesse fazer isso do seu escritório?

Alguns sistemas de automação também podem lhe avisar sobre lâmpadas queimadas e suas devidas posições, consumo (instantâneo e cumulativo), análises de economia em função de horários e muito mais...

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Referências

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