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A LEI E O CONTEÚDO SOBRE QUILOMBOS NOS LIVROS DE GEOGRAFIA: PARA UMA ANÁLISE ALÉM DA CRITICA.

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A LEI 10.639 E O CONTEÚDO SOBRE QUILOMBOS NOS LIVROS DE GEOGRAFIA: PARA UMA ANÁLISE ALÉM DA CRITICA.

Autor: Gabriel Siqueira Correa (Graduando em Geografia pela UERJ-FFP) E-mail: gabriels.c@globo.com Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro

INTRODUÇÃO

Na atualidade o currículo se apresenta como um dos elementos centrais nas discussões travadas no mundo da educação, pois nele encontramos uma gama de elementos que nos remete a intensas relações de poder.

Ele caracteriza-se como uma escolha do que “deve” ser ensinado pelos professores, servindo como um dos meios de controle da prática docente. Esse controle está presente nas diversas normas e provões propostos por diferentes esferas governamentais. Ele encontra-se ainda contendo a visão de mundo de quem os engendra. Esse processo tende a unificar a visão de mundo, onde ao construí-la o aluno passa a desacreditar em outras formas de organizações, tornando tudo que não faz parte de sua visão, uma exceção.

Com base nesses elementos que mostram o currículo enquanto relações de poder, pensamos que a lei federal 10.639/03 vem como resposta a uma dessas disputas, referente á participação de um grupo que é normalmente excluído na esfera curricular e principalmente no Livro didático, a população negra.

A lei 10.639 criada em 2003, originária de lutas do Movimento Negro, torna obrigatório o ensino sobre História e cultura Afro-Brasileira tanto na escola pública como na privada. O corpo desta Lei propõe o ensino de temas como ”[...] o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e políticas pertinentes à História do Brasil” . Ainda segundo o texto da Lei, sua aplicação é obrigatória em todo o currículo escolar. Observando os temas apresentados, podemos propor que vários deles sejam tratados no âmbito do ensino de geografia – temas

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que vão desde a formação da população brasileira e de seu território até questões referentes à África.

Com a criação da Lei, esses conteúdos passam a fazer parte de um currículo oficial, que esta determinada no papel, em programas (Kelly 1981). Porém essa inclusão não pode ser caracterizada como mera inserção de mais um tema a lista de conteúdos no currículo escolar (SANTOS, E. 2007). Nem que estes cheguem “vazios” sem uma visão critica ou uma proposta alternativa a eurocêntrica.

Outro problema é a forma de representação estereotipada da questão do negro na sociedade brasileira. É nossa responsabilidade como professores, atentarmos para essas práticas, e buscar uma visão que supere a mera reprodução de informações difundidas pelos veículos midiáticos.

OBJETIVO

Neste artigo dissertaremos sobre o ensino de quilombos, tendo como objetivo central verificar a presença deste nos livros didáticos de geografia no ensino fundamental.

Esse objetivo faz parte da idéia de entendemos que a temática quilombola dialoga perfeitamente com a lei 10.639, quando esta ressalta a luta do negro no Brasil e o negro na

formação da sociedade nacional.

Será englobado a essa discussão, questões referentes à imigração referente ao papel do colono, quando esta envolver implicitamente o branqueamento do território.

O QUE ENTENDEMOS POR QUILOMBO?

A questão quilombola na história brasileira, é frequentemente marcada pela relação fuga-isolamento. Um dos fatores que favoreceu influenciou este fato é a definição atribuída pelo conselho ultramarinho nó século XVIII, onde as autoridades portuguesas definiriam quilombo como “toda habitação de negros fugidos, que passem de cinco, em parte despovoada, ainda que não tenham ranchos levantados e nem se achem pilões nele”.

Porém, muitos desses quilombos apresentavam um amplo campo de relações comerciais e sociais para atingir a autonomia, que vão muito além da fuga, isolamento e subsistência.

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Ele também podia representar em determinadas situações um pólo de atração para os escravos, funcionando como um “lócus de resistência” a ordem escravocrata, sob a ótica sociopolítica:

“Não resta duvida de que sob o prisma sociopolítico, numa sociedade escravista, os quilombolas constituíram-se em focos de resistência ameaçadores para os fazendeiros e proprietários de escravos em geral. A existência de inúmeros quilombos podia representar, entre outras coisas, um forte pólo de atração para as fugas em massa de escravos. A despeito dos ódios e tensões, muitas vezes gerados de ambas as partes, o estabelecimento de comunidades quilombolas podia significar, em certa medida, um brado mais forte do que qualquer trombeta para os escravos em busca de autonomia e liberdade.”(GOMES, 2006, pag. 60)

Temos ainda que “[...] no século XVIII o quilombo se redefine, variando conforme a área geográfica, a repreensão oficial e a diversidade étnica [...] “(Nascimento, 1989, pag. 81). Ele também passa a apoiar-se muitas vezes na temporalidade territorial. Este momento é chave para entender a diversidade dos quilombos, que se da a partir das diferentes configurações das relações sociais mediante as utilizações e apropriações do território brasileiro. Essas relações diferem-se pois as economias e das chamadas “ilhas” no padrão arquipélago, terão um funcionamento e configuração interna distintos.

A partir dessas concepções, constatamos que o termo quilombo remete a uma gama de situações, com maioria da população negra, podendo se situar em fazendas abandonadas; compradas por ex-escravos; ou até mesmo doadas e também em florestas, localizando-se ou não em áreas isoladas. A dinâmica de produção vai variar de acordo com as relações comerciais, sociais, econômicas e geográficas, com possibilidades que vão de relativa subsistência, com alguns gêneros sendo plantados para o excedente, a sistemas de controle de rotas fluviais, comercialização de madeira e etc.

DOS QUILOMBOS AOS REMANESCENTES QUILOMBOLAS: COMO SE DEU E SE DA O PROCESSO?

Ao longo do século XX o quilombo passou por um processo de re-significação. Este ocorreu através de apropriações de símbolos, como Zumbi pelo Movimento Negro. Mas esse processo de resgate de memórias não seria limitado ao passado. O território quilombola não acaba com a abolição da escravidão, e a maior comprovação disso é o grande número de remanescentes que reivindicam direito a terra, baseado no artigo 68 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição federal.

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Esse artigo cria a categoria de remanescentes, dando origem a um grande debate, sobre o que viria a ser uma comunidade remanescente de quilombo. Nessa questão ARRUTI (2006) destaca que os legisladores do artigo 68 desconheciam a situação dos quilombos, pensando que talvez poucas comunidades fossem contempladas. Mas o que vemos é que estas estão espalhadas pelo Brasil inteiro. Se antes elas eram invisíveis, estando sob uma ótica de não-existência, agora elas estão passando por um processo de afirmação, demonstrando que a luta é muito maior do que se imagina. Quanto a isso SANZIO (2007) afirma:

“As comunidades descendentes de antigos quilombos emergiram e estão presentes neste momento histórico, apresentando uma visibilidade no movimento do campesinato brasileiro e dentro das demandas das políticas afirmativas e de reparação social do País, e principalmente, nos revelam que não foram poucos os sítios quilombolas formandos durante a escravidão no território brasileiro.” (SANZIO, 2007, pag. 116 – 117)

Devido ao amplo número de territórios reivindicados, o processo de identificação e reconhecimento está cada vez mais em foco. A grande dificuldade encontrada para se achar uma definição vem também da grande diversidade e dos diferentes vetores de valorização que essas comunidades vão utilizar (SANTOS, E. 2009), isso é resultado da própria diversidade dos quilombos na história, já comentados aqui. .

POR UMA TERRITORIALIZAÇÃO QUILOMBOLA

Para ter direito a terra, a primeira manifestação do grupo é se auto-atribuir enquanto quilombola. Esse processo gera uma valorização e uma identificação, e quase sempre é o ponto de partida para a luta pela posse da terra. Mesmo antes desse artigo, ARRUTI (2006) já destacava a sua importância:

“Tais grupos não tem, na maioria das vezes, relação fática com aquilo que a historiografia reconhece como quilombos (grupos de escravos fugidos), mas essa auto-atribuição é atualmente tão efetiva que se tornou impossível não considerá-la um fato relevante, além de socialmente produtivo. As comunidades quilombolas constituem grupos mobilizados em torno de um objetivo, em geral a conquista da terra, e definidos com base em uma designação (etnônimo) que expressa uma identidade coletiva reivindicada com base em fatores pretensamente primordiais, tais como uma origem ou ancestrais em comum, hábitos, rituais ou religiosidade compartilhados, vinculo territorial centenário, parentesco social generalizado, homogeneidade racial entre outros.”( ARRUTI, 2006, pag. 39)

Essa valorização traz uma ligação direta do quilombola com o seu território, o que antes já era a base de sua materialidade, passa a ser de maneira ainda mais forte, sua base

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também de identidade. Ao tentar explicar essa territorialização, utilizando-se do conceito de João Pacheco de Oliveira, ARRUTI (2006) estabelece que:

“A noção de territorialização indicaria, portanto, o movimento pelo qual um objeto político-administrativo se transforma em um coletividade organizada, implicando: a criação de uma nova unidade sociocultural mediante o estabelecimento de uma identidade étnica diferenciadora, a constituição de mecanismos políticos especializados, a redefinição do controle social sobre os recursos ambientais e a reelaboração da cultura e da relação com o passado (Oliveira, 98, p 55)” (ARRUTI, 2006, pag. 41)

O que esta sendo posto em destaque nesse é o momento da identificação enquanto quilombola, onde surge o processo de territorialização. Ele diz ainda que esse processo pode vir antes da territorialização em si, ou seja sem participação do Estado, regulando o agente político-administrativo.

A questão da organização interna também é citada, porém, essas transformações, de ordem político-administrativa, junto ao processo de revalorização cultural, constituem um processo que na geografia pode ser entendido como multiterritorialização, a sobreposição dos territórios.

A multiterritorialização será determinada ao ponto que, ao reivindicar o território, a comunidade remanescente de quilombo será envolvida em um processo de reconhecimento junto ao Estado, onde o objetivo é obter a posse política desse território. Esse reconhecimento passará pela questão cultural, onde símbolos serão valorizados, como as festas, o uso da terra entre outros. A dimensão econômica estará presente na medida em que esses territórios representam tanto a sobrevivência das comunidades, quanto a reprodução do seu modo de vida, com a presença de recursos naturais, como lagos e a terra para plantar.

Outro assunto que vai estar presente nessa discussão é referente à desterritorialização e as suas possíveis conseqüências, já que aos remanescentes de quilombo, esta em jogo a luta por território. A perda relativa ou absoluta deste vai gerar um processo de desterritorialização.

QUILOMBOS E LIVRO DIDÁTICO: UMA ANALISE A PARTIR DA LEI 10.639

A partir dessas discussões, sobre o que vem a ser quilombo e remanescentes de quilombos, será discutido aqui, o atendimento a lei 10.639 e a presença desses conteúdos nos livro didáticos. A escolha dos livros a serem analisados, foi feita devido à utilização destes

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pelos professores que participam do grupo de pesquisa o qual o artigo faz parte. As coleções analisadas aqui são a Construindo Consciências, O Projeto Araribá da editora Moderna e Geografia Temas também da editora Moderna. Os parâmetros para a análise serão: se ele está presente, o conteúdo em si (pois muitas vezes ele aborda apenas um modelo de quilombo como universal), como ele aparece no livro (integrado a outros conteúdos ou como um ponto especifico de conteúdo), em que contexto ele está inserido (no eixo populacional, na parte de construção do território brasileiro ou outros), presença de figuras ou mapas, com fontes e/ou informações sobre eles e se existem atividades propostas ao final da leitura.

PROJETO ARARIBÁ

O projeto Araribá é uma coleção de 2007, com aprovação no PNLD nos anos de 2008, 2009 e 2010. Ele foi escrito por diversos autores, e sua organização e produção foi pela editora Moderna. Buscando em sua coleção, achamos informações pertinentes para exposição aqui, apenas no livro do 7º ano, voltado para explicação do Brasil. Nele verificamos que:

I. Existe conteúdo sobre quilombos;

II. Ele está inserido no eixo de população, dentro do tópico “Povos Africanos” na pagina 56;

III. No segmento existe um ponto especifico de conteúdo onde se encontra um mapa (fig. I) de comunidades remanescentes de quilombo. A fonte é de uma revista online, e não possui autor;

IV. Junto é inserido um pequeno texto, falando da existência de comunidades remanescentes de quilombos no Brasil, A fonte do texto é o Projeto de Manejo dos territórios quilombolas, contido no site www.quilombos.org.br;

V. Apesar da inserção do tema – mesmo que em poucas linhas – em nenhum momento é explicado com clareza o que vem a ser quilombo ou remanescentes de quilombo; VI. Não existem atividades ao final da unidade, relacionadas ao tema.

Nesse livro, observamos que não basta à presença sobre quilombos e remanescentes de quilombo, é preciso – e necessário – ter antes de mais nada, uma explicação do que este vem a ser. Além disso, podemos destacar que essa temática envolve diversos assuntos da disciplina em questão, contribuindo tanto na explicação do conceito de território, que por sua vez é de extrema importância na compreensão de diversos assuntos geográficos. É também

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importante na própria formação do território brasileiro, onde é possível desmistificar diversas visões e representações sobre o negro como por exemplo, sua adaptabilidade a escravidão, ou até mesmo enquanto número e diversidade de quilombos pelo Brasil, quando normalmente só é – quando é – apresentado o modelo Palmariano, que se coloca como universal e único.

COLEÇÃO CONSTRUINDO CONSCIÊNCIA

Esta coleção tem como autores: Valquíria Pires e Beluce Bellucci, a editora responsável pela publicação foi a Scipipione em 2007, ele teve aprovação do PNLD para 2008. Após a análise de toda a coleção verificamos que:

I) A Coleção não contempla o tema; Na parte populacional, existe uma ênfase na imigração, diz-se que os escravos – citados apenas nesse momento - morrem em grande escala, por maus tratos e não são um fator para o crescimento populacional. Ainda no eixo populacional, a emigração japonesa recebe grande destaque em duas páginas;

II) Diz-se que a população brasileira é formada através da pluralidade cultural; III) No tópico sobre conflitos fundiários, leva-se em conta apenas as lutas do MST; IV) Não existem imagens ou mapas relacionados a quilombo.

O primeiro ponto que chama a atenção nessa coleção é o II, onde é diminuída a participação do negro na formação da população brasileira. A mão de obra imigrante é explicada como substituta natural do trabalho escravo, já que em 1988 ocorre à abolição da escravidão, dando a entender que, esses trabalhadores agora livre, não existem mais.

No ponto IV mostra-se o Brasil como um país multicultural, sem preconceito. Essa identidade nacional, junto à união das etnias, tem sua base no mito da Democracia Racial, onde “[...] A partir dos anos de 1930, a concepção do mestiço como símbolo da identidade nacional passou a ser dominante [...] idéias sobre a harmonia entre grupos raciais foram gestadas e difundidas. (SILVA, 2008. Pag. 72). Hoje o discurso é que não existe preconceito e que a desigualdade se assenta sobre bases sociais e não raciais.

COLEÇÃO: CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A última coleção analisada foi a do autor Melhem Adas, produzido pela editora moderna, no ano de 2006, aprovada no PNLD de 2008. O livro tem em seu ponto principal a regionalização brasileira. Na analise constatamos que:

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II) Na parte de formação da população brasileira, referente ao sudeste, destaca-se a atuação do imigrante europeu, que veio trabalhar nas fazendas, já que segundo o conteúdo do livro didático, a mão de obra escrava não se caracterizava como livre. Fica claro então, que o autor esta trabalhando sob uma ótica, onde, a migração foi impulsionada, devido a três fatores:

i. A mão de obra escrava estava se rebelando contra o sistema;

ii. Devido a isso, era mais interessante para os fazendeiros procurar mão de obra livre para o trabalho;

iii. Não havia essa mão de obra livre no Brasil.

É fácil perceber a contradição nessas hipóteses, já que, para haver mão de obra livre, seria necessária, a total abolição da escravidão. Porém mesmo com essa a abolição, os ex-escravos parecem ainda não ser mão de obra assalariada, pois o Brasil continuaria recebendo um grande contingente desses trabalhadores até 1930, 42 anos depois da Lei Áurea, significando então que não era a falta de mão de obra o motivo da migração de europeus:

“Concentrando-se na imigração, há quem a justifique por necessidades de mão-de-obra exclusivamente, razão que não se sustenta quando se observa que havia uma bacia de força de trabalho no território, composta pelos negros escravizados que, na transição da escravidão para o trabalho livre, foram desqualificados e excluídos do processo. (SANTOS, E. 2009, pag.56)

Esta na verdade foi uma estratégia de branqueamento, sendo a imigração de brancos fundamental para a sua realização, baseada na teoria da superioridade racial. Temos ainda que a falta de referências ao povo negro, em relação à presença de quilombos, reforça essa estratégia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a leitura das três coleções, verifica-se a ausência da temática quilombola nos livro didático. A única abordagem encontrada, não trazia uma explicação contundente sobre o assunto. Essa pequena amostra comprova que ainda temos um longo percurso até chegar ao atendimento da Lei. Mesmo assim, ela já é um ponto de partida de grande importância, cabendo aos professores, a disseminação da sua prática.

BIBLIOGRAFIA

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Referências

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