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Atenção às Condições Crônicas em Saúde. Avaliação dos cuidados crônicos

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(1)

Manejo em Condições Crônicas

Maceió, 2013

Simone Tetu Moysés, PhD

Atenção às Condições Crônicas em Saúde

(2)

Tópicos

Laboratório de Inovações na Atenção às Condições

Crônicas em Curitiba (LIACC)

A pesquisa avaliativa do LIACC

Validação transcultural do ACIC

(3)

Laboratório de Inovações em Atenção

as Condições Crônicas de Curitiba

desafios

Aumento da expectativa de vida – crescimento da população idosa

Tripla carga de doenças com predomínio das não transmissíveis na

mortalidade e internações

Necessidade de avaliar o impacto das doenças na qualidade de vida

(incapacidades)

Estilo de vida dos indivíduos como determinantes proximais do

processo saúde-doença

Necessidade de mudanças no modelo de atenção à saúde,

especialmente na atenção às condições crônicas

(4)

Modelo de Atenção às

Condições Crônicas (MACC)

Gestão de Caso Gestão da Condição de Saúde Autocuidado Apoiado Nível 1 70-80% de pessoas com condições simples Nível 2 20-30% de pessoas com condições complexas Nível 3 1- 5% de pessoas com condições altamente complexas

FONTE: MENDES (2011)

(5)

Pesquisa Avaliativa

Tomada de

decisão

Pesquisa

Avaliação

Contandriopoulos, 2006

(6)

Avaliação de

efetividade da

intervenção

Enfoque qualitativo

Sistematização da

experiência

Enfoque quantitativo

Registros-Levantamentos

Significado e importância

das mudanças

Evidência

Associação

Contribuição

Atribuição

de Salazar, 2011

Pesquisa Avaliativa

Abordagem metodológica

(7)

Desenho de estudo: Quasi-experimental

Unidade amostral: NAAPS

Boqueirão

CIC

NAAPS 1

US Moradias Belém

US W. Monastier

US Ir. Tereza Araújo

US Sabará

US Barigui

US Caiuá

NAAPS 2

NAAPS 2

NAAPS 3

US Thaís Viviane

US Vitória Régia

US Vila Verde

US Érico Veríssimo

US J.Paranaense

US Pantanal

6 US

experimentais

6 US controle

Pesquisa Avaliativa

Abordagem metodológica

(8)

Pesquisa avaliativa

Análise de

processos

Indicadores

quantitativos de

processos por

condição

Percepção das

equipes e pessoas

usuárias sobre

processo de

implementação do

modelo

Análise de

resultados

intermediários

Significância e

importância das

mudanças nos

indicadores de

resultados

intermediários por

condição

Qualidade do

desenho

Fundamentação

teórica

Suficiência/

Viabilidade do

desenho

Atividades e

Recursos

Definição de

indicadores de

sucesso

SISTEMATIZAÇÃO

Análise de

contexto/

estrutura

Contexto:

perfil das

equipes, US, territórios,

usuários (educação, renda,

ocupação, sexo, idade)

Indicadores

quantitativos por

condição

Avaliação do Cuidado

à Condições Crônicas:

ACIC

(percepção

profissional sobre

capacidade institucional)

PACIC

(percepção dos

usuários sobre o processo

de atenção)

Associação

Contribuição

Atribuição

(9)

Indicadores quantitativos DM

RESULTADOS

Indicador

Perfil de

risco

Hemoglobina glicada

% de pessoas com resultado <=7

Média hemoglobina glicada na população vinculada ao programa

Pressão arterial

% de pessoas com PA <=130-80

LDL

% de pessoas com LDL <=100

PROCESSO

Processo de

trabalho e

ações sobre

fatores

comuns de

risco

Exame dental

% de pessoas com exames realizados anualmente

Exame do pé diabético

% de pessoas com exames realizados anualmente

Exame oftalmológico

% pessoas encaminhadas para consulta oftalmológica anualmente

% de pessoas agendadas para consulta

Tabagismo

% de fumantes diabéticos que concluíram tratamento intensivo para cessação do

tabagismo

Depressão

% de diabéticos cadastrados no Programa de Saúde Mental com depressão

% de diabéticos que realizaram PHQ anual

Excesso de peso

% de diabéticos com excesso de peso (IMC acima de 25)

% diabéticos com excesso de peso que participou de 3 ou + encontros do programa

de reeducação alimentar (considerar parâmetros de sobrepeso por idade)

Análise albuminuria

% de diabéticos que realizaram análise de albuminuria nos últimos 12 meses

Plano de autocuidado

% de pessoas com plano de autocuidado apoiado registrado, monitorado, realizado

nos últimos 12 meses

Encaminhamento para serviços

especializados de endocrinologia

% de diabéticos de médio risco encaminhados para serviços especializados de

endocrinologia conforme critérios definidos pelo Protocolo

(10)

O contexto das UBS do LIACC

Diversidade:

Estrutura física

Capacidade de mobilização das

(11)

Modelo de Atenção Crônica

COMUNIDADE

Recursos da

Comunidade

SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE

Organização da Atenção à Saúde

Autocuidado

apoiado

Desenho do

sistema de

prestação de

serviços

Apoio às

decisões

Sistema de

informação

clínica

Pessoas usuárias

ativas e informadas

Equipe de saúde

proativa e

preparada

Resultados Clínicos e Funcionais

Interações

produtivas

(12)

Monitoramento do Chronic Care Model

MacColl Institue for Health Care Innovation

ACIC

Assessment of Chronic Illness Care

Avaliação da Capacidade Institucional para a Atenção às

Condições Crônicas

PACIC

Patient Assessment of Care for Chronic Conditions

Avaliação do Cuidado às Condições Crônicas

(13)

ACIC

Avaliação da Capacidade Institucional para a Atenção às Condições Crônicas

percepção profissional

Componentes avaliados

Organização da Atenção à Saúde

Articulação com a comunidade

Suporte à decisão

Autocuidado apoiado

Desenho do sistema de prestação de serviços

Sistema de Informação Clínica

Integração dos Componentes do MACC

A pontuação mais alta (11) em qualquer item, seção ou avaliação final,

indica um local com recursos e estrutura ótima para a atenção às condições

crônicas. Por outro lado, a menor pontuação possível (0), corresponde a um

local com recursos e estrutura muito limitados para a atenção às condições

crônicas.

(14)

PACIC

Avaliação do Cuidado às Condições Crônicas

percepção das pessoas usuárias

Componentes avaliados

Adesão ao tratamento

Modelo de atenção/tomada de decisão

Definição de metas

Resolução de problemas/ contextualização do aconselhamento

Coordenação da atenção/ acompanhamento

A pontuação varia de 1 a 5, com escores mais altos indicando a percepção

das pessoas usuárias de maior envolvimento no autocuidado e suporte ao

cuidado de suas condições crônicas.

(15)

utilização como ferramenta de suporte para o

diagnóstico, adequação, monitoramento e

avaliação de modelos de atenção às

condições crônicas

ACIC

(16)

Validação transcultural

A validação de um instrumento construído em outro

idioma possibilita sua adequação ao contexto cultural

onde se pretende aplicá-lo, tornando sua linguagem

simples, clara e com equivalência no que diz respeito a

seus conceitos culturais.

Ciconelli et al. 1999

análise das equivalências idiomática, semântica,

(17)

Validação transcultural

Tradução

Retrotradução

Adaptação

cultural

Validação de

face

Teste piloto

Avaliação e

refinamento do

instrumento

Aplicação do

instrumento

n = 34 equipes

Análise de

resultados

WHO, 2012

(18)

Avaliação da Capacidade Institucional para a

Atenção às Condições Crônicas - ACIC

Versão final

Avaliação da Atenção às Condições Crônicas

Parte 1: Organização da Atenção à Saúde: O manejo de políticas/ programas de condições crônicas pode ser mais efetivos se todo o sistema (organização,

instituição ou unidade) no qual a atenção é prestada esteja orientada e permita maior ênfase no cuidado às condições crônicas.

Componentes Nível D Nível C Nível B Nível A

O interesse da lide-rança organizacional em relação às mudanças na atenção às condições crônicas...

…não existe ou há pouco interesse.

…está refletido na visão, na missão e no plano estratégico, mas não há recursos comprometidos para a execução do trabalho.

…está incorporado na organização e na sua liderança superior, com recursos específicos

comprometidos (financeiros e humanos).

…é parte de planos estratégicos de longo prazo, e há recursos humanos e financeiros comprometidos. Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Metas organizacionais para a atenção às condições crônicas...

…não existem ou se limitam a uma condição crônica.

…existem, mas não são revistas regularmente.

…são monitoradas e revistas. …são monitoradas e revistas periodicamente, sendo incorporadas em planos de melhoria de qualidade. Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Estratégias para a melhoria da atenção às condições crônicas...

…não são organizadas ou apoiadas de forma consistente.

…utilizam soluções emergenciais para resolver pontualmente os problemas que se apresentam.

…utilizam estratégias efetivas quando surgem problemas.

…utilizam estratégias efetivas, usadas pró-ativamente na definição dos objetivos organizacionais.

Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Regulação e incentivos

para a atenção às condições crônicas...

…não são utilizados para definir as metas de desempenho clínico.

…são usados para controlar a utilização de serviços e custos na atenção às condições crônicas.

…são usados para apoiar as metas terapêuticas de atenção às pessoas usuárias.

…são usados para motivar e empoderar os profissionais da saúde e apoiar as metas de desempenho clínico. Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Liderança superior da

organização...

…desencorajam o cadastramento dos portadores de condições crônicas.

…não dão prioridade à melhoria da atenção às condições crônicas.

…encorajam esforços para a melhoria da atenção às condições crônicas.

…participam visivelmente dos esforços para a melhoria da atenção às condições crônicas. Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Benefícios e incentivos

(econômicos e morais)...

…desencorajam o autocuidado pelos pacientes ou as mudanças sistêmicas.

…nem encorajam nem

desencorajam o autocuidado pelos pacientes e as mudanças

sistêmicas.

…encorajam o autocuidado pelos pacientes ou as mudanças sistêmicas.

…são especificamente

desenhados para promover uma melhor atenção às condições crônicas.

(19)

A percepção dos profissionais - ACIC

dados de linha de base

Organização

da atenção

Articulação

com a

comunidade

Autocuidado

apoiado

Suporte à decisão

Desenho do

sistema de

prestação de

serviços

Sistema de

informação clínica

Integração dos

componentes do

modelo

Média de

Pontuação total

UBS 1

9.6

7.0

7.5

8.5

9.8

6.5

5.8

7.8

UBS 3

8.8

8.0

7.5

9.0

8.6

8.6

6.6

8.1

UBS 4

6.2

4.4

7.4

5.1

6.1

5.4

5.4

5.7

UBS 5

5.5

6.3

6.9

5.6

6.0

5.0

5.9

5.9

UBS 6

7.5

5.3

5.8

6.4

8.0

7.0

5.5

6.6

UBS 7

6.5

3.9

4.2

3.9

5.8

4.3

2.7

4.4

UBS 8

7.3

6.2

8.9

6.2

9.1

5.2

5.2

6.8

UBS 9

6,5

3,9

4,2

3,9

5,8

4,3

2,7

4,4

UBS 10

9.1

10.0

9.6

9.9

10.5

11.0

10.1

10.0

UBS 11

6.6

6.9

7.4

6.5

7.9

7.2

5.9

6.9

UBS 12

5.5

5.8

6.0

4.4

7.3

5.8

5.3

5.7

UBS 13

8.3

7.0

9.7

8.7

9.8

9.4

7.8

8.6

Interpretação dos resultados

Pontuações entre “0” e “2” = capacidade limitada para a atenção às condições crônicas Pontuações entre “3” e “5” = capacidade básica para a atenção às condições crônicas Pontuações entre “6” e “8” = razoável capacidade para a atenção às condições crônicas Pontuações entre “9” e “11” = capacidade ótima para a atenção às condições crônicas

(20)

Estudo de caso na UBS Alvorada

análise em profundidade do contexto, de

processos, interações, mobilização e

participação na implementação da experiência

em Curitiba

(21)

Organização

da atenção

Articulação

com a

comunidade

Autocuidado

apoiado

Suporte à decisão Desenho do

sistema de

prestação de

serviços

Sistema de

informação

clínica

Integração dos

componentes do

modelo

Média de

Pontuação total

UBS 13_1

8.3

7.0

9.7

8.7

9.8

9.4

7.8

8.6

UBS 13_2

10,4

7,8

9,5

6,2

9,7

9,5

8,2

8,9

A percepção dos profissionais - ACIC

(22)

A percepção

dos usuários

“Eu senti (mudanças). Eu tinha

sido muito bem atendida em outra

unidade. Quando cheguei aqui,

eu estranhei muito. Era pra cima

e pra baixo, diziam o que fazer e

a gente obedecia. Era isso só.

Porque a senhora é obesa, eu sei

que sou...tá com colesterol alto...

Tem que fazer exame todo

dia....Agora, de uns meses pra

cá, depois que mudou a médica,

ela escuta... o tipo de reunião

mudou. Até a moça da

alimentação perguntou de um por

um como é que tinha que se

(23)

A percepção dos

profissionais

“...a gente já fazia...só que não tinha essa

visão de deixar eles discutir também...

entre eles, trocar informações, trocar

conhecimentos, experiências.”

“Quando eles conseguem estabelecer

aquele objetivo... há uma melhora na

autoestima, há uma diminuição da

demanda da Unidade em relação a

remédios...à consulta médica...nas

queixas em geral”.

“Na verdade é assim...existe toda uma

mudança cultural, não só dos

profissionais envolvidos, dos pacientes,

de toda a equipe e dos pacientes, da

população que a gente participa”.

(24)

Lições aprendidas e descobertas

Elementos chave

do MACC em Curitiba: cuidado compartilhado,

autocuidado apoiado, aproximação da equipe local, do médico

generalista com o especialista – vinculo e longitudinalidade na APS.

Enfrentamento das

relações de poder

entre profissionais e destes

com a população por meio da corresponsabilidade e confiança.

A

diversidade

das equipes e as

resistências

a mudanças são

processos normais na introdução de inovações.

Abordagens de

educação continuada e capacitação participativas

e

problematizadoras podem favorecer o compromisso e mobilização

para mudanças.

(25)

Lições aprendidas e descobertas

O perfil da

gestão local

tem papel importante no

desencadeamento de processos e implementação de

ações inovadoras.

Os

NAAPS

tiveram ação indutiva e catalizadora de

processos locais na ação multidisciplinar.

Qualificação das

relações pessoais e institucionais

,

ampliação da rede de suporte para apoiar os processos

de avaliação das ações e reconhecimento dos

aprendizados com a experiência. Apoio da

OPAS,CONASS, PUCPR.

(26)

Lições aprendidas e descobertas

Necessário mais

tempo

para consolidação das

mudanças e amadurecimento das equipes.

As perspectivas de

continuidade

dos processos

induzidos pelo LIACC a partir do novo contexto

institucional dependem das equipes, de sua capacidade

de mobilização, bem como das opções da gestão.

Entretanto, a instituição teve um momento para pensar

e tem muito

aprendizado

importante para ser

coletivizado. Muita coisa para ensinar e muita coisa

ainda para aprender.

(27)
(28)

simone.moyses@pucpr.br

Referências

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